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Para que tenhamos uma ideia das voltagens dos diferentes pinos de um CRT(Cinescópio ou
Tubo de Raios Catódicos) de um televisor a cores, funcionando em condições normais, estas
voltagens são exemplificativas, podem variar do desenho de cada chassis marca e modelo, mas
são muito próximas dos valores apresentados. O TRC na presença de circuitos de fontes
magnéticas externas pode sofrer magnetização da máscara. O funcionamento normal vai
reduzindo a capacidade do cinescópio de reproduzir uma imagem correcta, em alguns casos
pode-se utilizar um rejuvenescedor cinescópios . Os cinescópios estão neste momento a ser
substituídos por écrans(telas) com tecnologia LCD
M.A.T.
a MUITO ALTA TENSÃO, produz-se no transformador de linhas e está ligado ao CRT através de
um cabo e uma ventosa (chupeta) a voltagem situa-se entre os 12.000 e os 23.000 Volts.
Filamentos
Os filamentos necessitam de uma voltagem de 6 a 12 volts de corrente alterna, normalmente
esta tensão sai de um pino do transformador de linhas. Nos televisores a cores temos 3
filamentos uma para cada cor, a voltagem é igual para cada uma das cores, esta voltagem
chega a partir do transformador de linhas através de uma resistência de baixo valor (0,33 – 6
Ohm).
Acelerador G2
Esta voltagem é que regula o brilho do écran(tela), tem origem no transformador de linhas e é
regulada através de um potenciómetro. Se enviarmos muita voltagem para o cinescópio
colocando o potenciómetro no mínimo, a imagem apresenta um brilho muito elevado com
linhas de retorno, se colocarmos pouca tensão a imagem fica escura ou negra.
TENSÃO DE G2: Quanto maior a tensão da G2 maior o brilho, (Se a tensão da G2 for muito alta
teremos excesso de MAT e o monitor entrará em protecção desligando-se).
ex: Com uma tensão de 320V teremos uma saída clara, com uma tensão de 150V uma saída
escura ou sem brilho.
Foco
também um pino que liga o CRT e o transformador de linhas, é regulado por um
potenciómetro, com este ajuste podemos focar a imagem de modo a conseguirmos uma
imagem o mais nítida possível.
Tensão entre 4500V A 6000V.
Cátodos
Em cada TRC temos três cátodos diferentes,um para cada cor RGB,normalmente deve de haver
uma voltagem positiva nos pinos de entrada do trc, as voltagens podem variar dependendo do
chassis e marca, as mais normais oscilam entre os 60 volts e os 85 volts. As tensões ente os
três cátodos devem ser muito semelhantes se o televisor estiver sem nenhuma avaria, se
existirem tensões muito diferentes nos cátodos é porque temos algum problema. Esta Tensão
Varia de 60V a 85V dependendo da marca.Esta tensão é inversamente proporcional ao brilho
do écran(tela), ou seja, quanto maior a tensão menor o brilho. Um monitor com uma tensão
de 110V terá uma sáida escura, com uma tensão de 10V teremos um ecrân completamente
branco.
Croma - Crominância
Tuner - Encontra-se numa caixa blindada. Recebe o sinal das emissões na antena em radio
frequência, selecciona um canal e transforma em sinais de freqüência intermédia (FI);
1° FI - Amplifica o sinal do selector para o filtro SAW;
SAW - É um filtro de 5 terminais, podendo ser redondo metálico ou retangular de epóxi. Deixa
passar os sinais de FI e bloqueia as interferências vindas do seletor;
Trap e filtro de som - São normalmente dois filtros de cerâmica para separar o som do resto
do sinal. O trap de som é um filtro cerâmico ligado em paralelo com uma bobina. Fica no
caminho do vídeo separando o sinal de som, evitando que este vá para o tubo e interfira na
imagem. O filtro de som é um filtro cerâmico sem bobina na entrada do circuito de som.
Separa o sinal para os circuitos de som do TV;
Circuito de luminância (Y) - Amplifica o sinal Y e o envia para a matriz com as cores. No circuito
Y encontraremos a DL (linha de retardo ou atraso) que impede a chegada deste sinal à matriz
antes das cores. A DL de luminância pode ser externa ou interna ao CI. Se for externa é uma
bobina de três terminais com o meio no terra e encapsulada com cerâmica;
Matriz - Mistura cada uma das cores com a luminância, resultando novamente nos sinais RGB
que serão amplificados pelos saídas e aplicados nos catodos do cinescópio para produzirem
imagem. A matriz pode ser feita dentro CI (TVs modernos) ou nos próprios saídas RGB (TVs
antigos). Neste caso, a luminância entra nos emissores e as cores nas bases dos transistores.
RGB - Vídeo
Em televisão existem várias normas tv , existem alguma diferenças técnicas entre cada uma
delas, no entanto, todas elas tem um objectivo comum, colocar as cores vermelho, verde e
azul de forma correcta no ecrão da televisão.
Na TV a cores, a imagem é formada a partir de três cores primárias: vermelho - R, verde - G e
azul - B. Na origem os sinais de vídeo (RGB) são captados anexando-se a informação de brilho e
contraste. Os sinais são processados até se tornarem luminância (Y) e cor (U e V) e
posteriormente transmitidos.
Sinais de croma - Devido à limitação na largura do canal de televisão, apenas dois sinais de cor
podem ser transmitidos. A escolha ficou para os sinais do vermelho e do azul, porém estes
sinais são transmitidos de tal forma que misturando uma parte de cada podemos obter o sinal
do verde.
Obtenção dos sinais de cor - Consiste na mistura do sinais R e B com o sinal Y invertido,
obtendo assim as duas cores sem a luminância: R-Y e B-Y. Estes sinais também podem ser
chamados de diferença de cor.
Modulação e correção - Os sinais R-Y e B-Y têm freqüência baixa (0 a 1 MHz) e para serem
transmitidos sem interferirem no sinal Y, devem ser modulados. A modulação é feita com um
sinal de cerca de 3,58 MHz. O azul é modulado (misturado) com um sinal de 3,58 MHz em fase
e o vermelho com outro sinal de 3,58 MHz defasado em 90°. Portanto os dois sinais são
transmitidos em 3,58 MHz e defasados entre si em 90°. Deste defasamento dependem as
cores correctas da imagem a transmitir. Após a modulação os sinais de cor são um pouco
reduzidos para não ultrapassarem o tamanho do sinal Y. Assim o sinal R-Y corrigido pode ser
chamado de V (vermelho) e o B-Y corrigido pode ser chamado de U (azul).
Circuito Horizontal TV
Driver - É um pequeno transformador usado para levar o sinal do pré ao saída horizontal e
bloquear o +B do coletor do pré à base do saída horizontal.
Para se analisar avarias neste circuito, desliga-se o zener do pino do faz tudo e verifica-se se
existe anomalia neste circuito
Proteção de Aumento de MAT ou Brilho no Micro
No Micro existe um pino de PROT (Protection), quando activado o micro desliga a alimentação
do tv. Quando o MAT é muito elevado, sai tensão de um dos pinos do transformador de
linhas(flyback) activando a protecção e desligando a fonte de alimentação do TV
Quando o transístor de saída do horizontal entra em curto a causa pode ser externa, excesso
ou não limitação do +B, circuitos de protecção deficientes, transformador de linhas (flyback)
deficiente, componentes de apoio no circuito de potência de saída horizontal danificados.
Proteção com Tiristor
Utilizando SCR- Quando o transístor de saída está em curto, o +B de 100V aparece no emissor
polarizando o zener e actuando sobre o tiristor fazendo com que o CI da fonte entre em
proteção.
Transístor Horizontal
No exemplo acima, os pinos 1,2,3 e 5 devem conduzir entre si, mas não podem conduzir com
4,6,7,8 e 9. Se não tiver o esquema do TV, usando a escala de 10K separe os pinos do fly-back
em grupos. Se algum dos pinos onde passa o +B para o colector do saída horizontal conduzir
para algum pino que vai para a massa(terra), o trafo está em curto. Se sobrar algum pino que
não conduz com nenhum outro, veja se há alguma pista na placa do TV. Se não existir, é
normal. Se houver trilha neste pino, o fly está aberto.
Teste de curto circuito no condensador interno
Usando o multímetro na escala de 10K, coloque uma ponta no terminal de saída de MAT e a
outra em cada pino do fly-back. Se o ponteiro mexer em algum deles, o transformador de
linhas está em curto.
Não é invulgar, a linha do +B ficar interrompida, criando carvão junto ao pino do trafo, nesse
caso existe continuidade mas com uma resistência elevada, o que inviabiliza o funcionamento.
Testar Flyback no Circuito
Traduzido e adaptado do original de Bob Parker - http://members.ozemail.com.au/~bobpar/
O circuito:
Componentes
Para mais pormenores acerca deste circuito visite a página do Bob Parker, LOPT / FBT Tester
Page!
Um agradecimento ao Bob Parker pela autorização de tradução e publicação.