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-art. 145 a 162, CF
Espera:
-Alínea “b”: sempre existiu, refere-se à anterioridade ANUAL
ANUAL: $ em 1º de janeiro do ano seguinte (adiamento da eficácia da
lei para o primeiro dia do ano do exercício seguinte).
-Alínea “c”: Emenda constitucional 42/2003, refere-se à anterioridade
NONAGESIMAL.
NONAGESIMAL: $ depois de 90 dias.
REGRA GERAL: caso o tributo seja criado ou majorado de JANEIRO a
SETEMBRO (02 de outubro), a incidência da lei será em JANEIRO do ano seguinte
Se isso ocorrer entre OUTUBRO e DEZEMBRO, a data da incidência será
posterior (depois) a 1º de JANEIRO, levando-se em conta os 90 dias (conta 90 dias depois da
data estipulada).
EXECEÇÕES: Art. 150, §1º, da CF (exigência imediata).
Há duas listas de exceções (DECORAR)
Conclusões:
1) Tributos que fogem às duas regras:
-importação
-exportação
-IOF
-imposto extraordinário (de guerra)
-empréstimo compulsório para calamidade publica e para a guerra
externa.
2) IPI majorado no Brasil- pagamento será feito 90 dias depois
3) O IR, majorado em QUALQUER data do ano, incluído as ultimas, vai
incidir SEMPRE em 1º de janeiro do ano seguinte, ou seja, o aumento do IR será incidido
SEMPRE em 1º DE JANEIRO.
Veja algumas REGRAS:
-taxa
-contribuição de melhoria
-ISS
-ITR...
02/04/11
Alexandre Mazza
www.sitemazza.com.br
5º Princípio da isonomia tributária (art. 150, II, CF)- o fisco NÃO pode
dar tratamento desigual a contribuintes em situação equivalente.
Na pratica, o princípio tem sido usado para AMPLIAR benefícios
tributários para certas categorias de portadores de deficiência.
Conseqüências:
a) a incapacidade civil é IRRELEVANTE para o direito tributário (mesmo
sendo civilmente incapaz tem que recolher da mesma forma)
EX: menor de idade também paga tributo (EX: tem uma criança com 10
meses, o ascendente falece e a propriedade é transmitida para a criança. Esta criança torna-se
dona da propriedade, sendo assim tem que pagar IPTU).
EX: empresa SEM registro na Junta Comercial (empresa irregularmente
constituída) TAMBÉM paga.
6º. Princípio da capacidade contributiva (art. 145, §1º, CF)- sempre que
possível os IMPOSTOS terão caráter pessoal e serão graduados conforme a capacidade
econômica do contribuinte.
“Rico tem que pagar muito e pobre tem que pagar pouco”
ATENÇÃO: na prática o ideal da capacidade contributiva é atendido por
meio de uma técnica chamada de sistema das alíquotas progressivas.
Alíquotas progressivas- expande em função da capacidade econômica.
-Na CF de 88 SÓ 03 impostos são progressivos:
a) Imposto de renda (IR);
b) Imposto territorial rural (ITR);
c) IPTU.
“Cha la la la la o IPVA NÃO é progressivo mais TEM alíquotas
diferenciadas pelo USO e TIPO do carro”
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
São normas constitucionais que afastam a incidência de IMPOSTOS
sobre certos bens ou determinadas pessoas.
IMUNIDADE é DIFERENTE de ISENÇÃO (na prática em ambos os casos
os contribuintes ficam sem pagar, porém
IMUNIDADE- “tá” na CF
ISENÇÃO- mora na lei
2. Religiosa (art. 150, VI, “b”, CF)- “templos de QUALQUER culto” são imunes a
IMPOSTOS (na verdade instituições religiosas NÃO pagam NENHUM imposto).
A MESMA imunidade se aplica as áreas contiguas ao templo, ainda que com
exploração econômica, como casas sacerdotais, quadras esportivas, lojas, creche e
estacionamentos (tem que estar na mesma matrícula).
Se a igreja for LOCADORA o imóvel PERMENECE imune, mas se a igreja for
LOCATÁRIA (funciona no imóvel de terceiro) NÃO tem imunidade.
4. Imunidade de imprensa (art. 150, VI, “d”, CF)- livros, jornais, periódicos e o
papel para sua impressão são imunes a IMPOSTOS.
Segundo o STF, filmes e papéis fotográficos para FAZER LIVRO também SÃO
imunes.
CUIDADO: está é uma imunidade dos PRODUTOS e NÃO das livrarias e editoras,
elas PAGAM imposto de renda, IPVA e IPTU.
17/04/11
Alessandro Spilborghs
TRIBUTO
Art. 146, III, CF
O conceito de tributo deve ser definido por LEI COMPLEMENTAR (neste caso o
Código Tributário Nacional supre essa necessidade, porém o CTN NÃO é lei complementar. O
CTN tem FORÇA de lei complementar, porém ele é FORMALMENTE lei ORDINÁRIA)
A ESTRUTURA do CTN é de lei COMPLEMENTAR, porém FORMALMENTE é lei
ORDINÁRIA.
Para alterar o CTN tem que utilizar-se de LEI COMPLEMENTAR.
Art. 3ª, CTN- define tributo.
-CARACTERÍSTICAS DE TRIBUTO
1º. Prestação PECUNIÁRIA (se dá através em pagamento em DINHEIRO, ou seja,
em moeda corrente nacional);
NÃO pode ser prestação “in natura” em nem “in labore” (em trabalho)
REGRA: pagamento em DINHEIRO
EXCEÇÃO: dação em pagamento de bens imóveis
Após o advento da Lei Complementar 104/01, entendeu-se que o tributo pode
ser EXTINTO um tributo através da DAÇÃO EM PAGAMENTO DE BENS IMÓVEIS (pois representa
um montante em dinheiro).
5º. Que o tributo, prestação pecuniária, NÃO constitua sanção a ato ilícito.
NÃO pode confundir tributo com MULTA/penalidade.
Tributo: decorre de atos LÍCITOS, ou seja, o fato gerador do tributo são atos
lícitos.
Multa: decorre de atos ILÍCITOS.
“pecunia non olete”
Tributo é o GÊNERO.
-ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS:
Para a CF, tributo é:
*Impostos
*Taxas
*Contribuições de melhoria
*Empréstimos compulsório
*Contribuições especiais
1º. IMPOSTOS
Em sede constitucional:
-Impostos federais (art. 153, CF)
-Impostos estaduais (art. 155, CF)
-Impostos municipais (art. 156, CF)
3. ISS
SÓ as alíquotas do ISS são definidas por LEI COMPLEMENTAR (a lei
complementar fixa os LIMITES).
A lei complementar fixa uma alíquota MÁXIMA e MÍNIMA.
3. IPVA
Pode ter alíquotas SELETIVAS (em razão do USO ou do TIPO/MODELO do
veículo)
2. Exportação (IE)
Alíquotas AD VALOREM (usa uma porcentagem) ou ESPECÍFICAS (usa uma
unidade de medida- EX: importação/exportação de petróleo)
-MODALIDADES DE TAXAS:
1. Taxa de polícia: tem por objetivo custear o exercício regular do poder de
polícia.
*Poder de polícia:
a. Poder de Polícia de Segurança Pública
b. Poder de Polícia Investigativa (judiciária)
c. Poder de Polícia Administrativa (atividade fiscalizatória/fiscalização)
Para-se a taxa só porque existe um departamento de fiscalização em EFETIVO
funcionamento.
Mesmo que o fiscal não vá ao estabelecimento, e TENDO um departamento de
fiscalização em EFETIVO funcionamento, paga-se a taxa.
EX: taxa de fiscalização sanitária, taxa de fiscalização de anúncio (TFA).
11/06/11
Alessandro Spilborghs
QUEM PAGA?
O CONTRIBUINTE é quem paga, ou seja, o contribuinte é o PROPRIETÁRIO.
O locatário NÃO é contribuinte da CM (MESMO que esteja fixado no contrato
de locação- para o fisco este contrato não vale NADA).
QUANDO?
A contribuição só pode ser exigida no FINAL da obra pública.
OBS: a obra pública PODE ser realizada por etapa, sendo assim a CM PODE ser
cobrada ao final de cada etapa.
CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS
Profissionais/econômica
São contribuições arrecadas no interesse das categorias profissionais e
econômicas.
Lembrar dos conselhos profissionais de fiscalização (EX: CRM-medicina; CRC-
contador; CRES...). Os conselhos profissionais de fiscalização são AUTARQUIAS.
A OAB cobrança da ANUIDADE. A ANUIDADE cobrada pela OAB NÃO é
considerada contribuição corporativa, pois a anuidade da OAB NÃO tem natureza de tributo.
SESC, SENAC, SESI, SEBRAE- serviços sociais autônomos (a maioria da doutrina
entende como contribuição corporativa)
Os serviços sócias autônomos são entidades PARAESTATAIS.
OBS: segundo o STF os SERVIÇOS SÓCIAS AUTÔNOMOS são exemplos de
CONTRIBUIÇÕES SÓCIAS e não de contribuições corporativas.
As contribuições corporativas estão sujeitas a legalidade e as 02 regras do
princípio da anterioridade.
18/06/11
Alessandro Spilborghs
-Analogia
A analogia NÃO cria tributo (apenas a LEI que cria tributos).
-Equidade
A equidade NÃO pode chegar ao ponto de DISPENSAR o pagamento do tributo
(a equidade JAMAIS dispensa o pagamento do tributo).
A dispensa de tributo só pode ocorrer por LEI.
*Nascimento do tributo
O tributo nasce de LEI.
A lei deve que observar o princípio da ISONOMIA (art. 5º, CF).
Para que a lei observe o princípio da isonomia ela deve ser HIPOTÉTICA (a lei
descreve hipóteses).
Se a hipótese acontecer estamos falando em FATO. Este fato será praticado
pelo CONTRIBUINTE.
Se o fato praticado pelo contribuinte for IGUAL ao previsto em lei, este fato vai
gerar um tributo.
Hipótese de incidência é DIFERENTE de fato gerador
-Lei: hipótese de incidência (algo previsto em lei- encontra-se no plano
ABSTRATO)
-Fato: fato gerador (algo praticado pelo contribuinte - encontra-se no plano
CONCRETO).
Se a hipótese de incidência encontrar-se com o fato gerador gerará o
SUBSUNÇÃO.
SUBSUNÇÃO: é o encontro do fato gerador com hipótese de incidência (é
enquadrar o fato gerador no “tipo” legal).
Quando ocorrer o fato gerador surge à obrigação tributária.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
-A obrigação tributária ocorre da prática do fato gerador;
-A obrigação tributária é dividida em 02 modalidades:
1. Obrigação tributária principal
2.OT acessória
-No direito tributário a obrigação acessória INDEPENDE da obrigação principal
(DIFERENTE do direito civil, onde a obrigação principal segue o acessório).
EX: imposto de renda, mesmo que eu não tenha que pagá-lo eu TENHO que
declarar.
Para o CTN:
-CREDOR: sujeito ATIVO (quem tem o DIREITO de receber)- é a pessoa jurídica
de direito público titular de competência tributária (art. 119, CTN)- União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
-DEVEDOR: sujeito PASSIVO (quem tem o DEVER de pagar)
2. Transferência
Responsabilidade por transferência, a rigor cobra-se o tributo do:
1º. Contribuinte (caso ele não pague cobra-se do responsável);
2º. Responsável
-Transmissão de bens IMÓVEIS (Art. 130, CTN)-EX: O dono do imóvel deixa de
pagar o IPTU (contribuinte). O dono vende o imóvel para um terceiro (adquirente). Sendo assim
o fisco cobra o IPTU do adquirente/terceiro (responsável).
-Transmissão de bem MÓVEL (art. 130, CTN)- as dívidas do bem móvel serão
transmitidas ao ADQUIRENTE de forma pessoal.
O adquirente NÃO responde pela dívida quando:
- exigindo a apresentação de uma CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO.
RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO EMPRESARIAL (art. 133, CTN)
-O ADQUIRENTE responde pelas dívidas (responsabilidade INTEGRAL do
adquirente) (EX: “A” tem uma empresa e deve ICMS. “A” vende a empresa para “B” e “A” se
APOSENTA- o fisco cobrará a dívida do ADQUIRENTE).
O fisco exigirá as dívidas do ANTIGO DONO desde que ele volte a explorar uma
(qualquer) atividade empresarial DENTRO 06 MESES contados da ALIENAÇÃO (caso o antigo
dono não pague a dívida toda, o fisco cobrará do ADQUIRENTE) – Responsabilidade
SUBSIDIÁRIA, o adquirente poderá alegar o BENEFÍCIO DE ORDEM. (EX: “A” tem uma empresa e
deve ICMS. “A” vende a empresa para “B” e “A” compra OUTRA empresa, sendo assim, “A”
continua a EXPLORAR atividade empresarial- o fisco cobrará a dívida PRIMEIRO do EX-dono,
depois, caso remanesça dívida, o fisco cobrará do ADQUIRENTE).
OBS: o ADQUIRENTE tem que continuar a exercer a MESMA atividade exercida
pelo ex-dono.
Art. 132, CTN
3. Substituição
Responsabilidade por substituição EXISTE um contribuinte (aquele que deu
origem ao fato gerador), porém o fisco cobra DIRETAMENTE do RESPONSÁVEL (visa ajudar na
atividade arrecadatória).
Art. 128, CTN: na responsabilidade por SUBSTITUIÇÃO o contribuinte é
EXCLUIDO do pólo passivo cobrando-se o tributo DIRETO do RESPONSÁVEL.
EX: art. 45, § único, CTN- Imposto de renda retido na fonte (fonte pagadora)
É mais fácil para o fisco cobrar o imposto de renda (dos funcionários) da
empresa, do que cobrar individualmente de cada funcionário. Ou seja, na hora de pagar o
salário a empresa desconta automaticamente o imposto de renda.
O imposto de renda é descontado do salário do empregado.
09/07/11
Alessandro
-Conceito:
*Art. 142, CTN
*É o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador.
-Modalidades:
Depende da participação do CONTRIBUINTE
1. Direto ou de ofício (art. 149, CTN)- 0% de participação do contribuinte
EX: IPTU, IPVA, taxas, contribuição de melhoria
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SUSPENSÃO:
-SUSPENDER (suspensão) a exigibilidade do crédito (art. 151, CTN)
*Impede a execução fiscal;
*NÃO impede a inscrição em dívida ativa;
*Suspende a prescrição;
*Certidão positiva com efeitos de negativa (IPC)
LEMBRAR:
Certidão positiva com efeitos de negativa (IPC) – Art. 206, CTN
Situações que eu consigo esta certidão:
-Suspendendo a exigibilidade do crédito
-Penhora na execução fiscal
-Tributos lançados e ainda não vencidos
- Modalidades de suspensão
*Tutela antecipada- tem que haver a CONCESSÃO da tutela
*Liminar- tem que haver a CONCESSÃO da liminar
*Parcelamento- previsto em lei
Há o parcelamento do tributo e da multa, ou seja, parcela-se a multa.
*Depósito- deve ser INTEGRAL e em DINHEIRO
*Moratória- é a dilatação legal do prazo de pagamento do tributo
*Recurso administrativo- desde que seja TEMPESTIVO (a rigor prazo de 30 dias)
EXTINÇÃO do crédito:
-Art. 156, CTN
*Pagamento
*Compensação (depende de lei)
*Transação (depende de lei)- é uma concessão de ambas as partes, visando o
fim de um litígio.
*Decadência
-Prazo: 05 anos
-Lei complementar
-Prazo para LANÇAR
-NÃO se suspende NEM se interrompe
-Art. 173, CTN
*Prescrição
-Prazo: 05 anos
-Lei complementar
-Prazo para EXECUTAR
-O prazo PODE ser suspenso e interrompido
-Art. 174, CTN
*Remissão (perdão da DÍVIDA)
Dívida= tributo + multa
REMISSÃO é DIFERENTE de ANISTIA
ANISTIA: perdoa apenas a MULTA
A remissão é uma forma de EXTINÇÃO do crédito tributário.
A anistia é modalidade de EXCLUSÃO.
-Isenção
*depende de lei
*dispensa o cumprimento da obrigação PRINCIPAL
*Dispensa o pagamento do TRIBUTO
*Por REGRA: pode ser CONCEDIDA ou REVOGADA a QUALQUER tempo.
Salvo se estiver sido concedida por prazo CERTO E DETERMINADAS
CONDIÇÕES, NÃO poderá ser revogada (pois oferece ao contribuinte direito ADQUIRIDO).
Art. 178, CTN.
PRIVILÉGIOS E GARANTIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (art. 183 a 193, CTN):
1. Crédito tributário e as cláusulas de impenhorabilidade e inalienabilidade
REGRA: estas regras NÃO podem ser opostas á Fazenda Pública
EXCEÇÃO: SALVO os bens considerados ABSOLUAMENTE impenhorável
Art. 184, CTN
EXECUÇÃO FISCAL
Lei 6830/80- Lei ordinária federal
Estabelece as regras para a cobrança de dívidas tributárias e NÃO tributárias
(EX: infração de trânsito).