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TRIBUTÁRIO

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-art. 145 a 162, CF

-PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS:


Art. 150 a 152, CF.
O princípio é uma limitação constitucional ao poder de tributar.
Poder de tributar= poder de invasão patrimonial
O poder de tributar é aquele que marca a invasão patrimonial realizada por
União, Estados, Municípios e DF na esfera particular do contribuinte.
Veja que o princípio é um balizamento ao poder de tributar, separando o
fenômeno constitucional daquele inconstitucional.
1. Princípio da legalidade tributária
Art. 150, I, CF
Art. 97, CTN
O tributo para ser CRIADO ou MAJORADO dependerá de lei.
A lei existe porque ela é um produto do poder LEGISLATIVO.
LEI- poder legislativo “o povo se tributando”.
REGRA: Em regra, a lei que cria ou aumenta o tributo é ORDINÁRIA.
EXCEÇÃO: Há quatro tributos FEDERAIS que depende de LEI COMPLEMENTAR:
1) Imposto sobre grandes fortunas
2) Empréstimo compulsório
3) Imposto residual
4) Contribuição social-previdenciária residual
Este princípio pode ser atenuado (poder executivo atuando), ou seja, existe
exceção ao princípio da legalidade tributária?
R: Sim, conforme o art. 153, §1º, da CF.
Quatro impostos federais que podem ter as alíquotas alteradas por ato do
poder EXECUTIVO FEDERAL (Presidente da República):
-importação (II)
-exportação (IE)
-IPI
-IOF
+
- CIDE- COMBUSTÍVEL -contribuição de intervenção do domínio econômico-é
um tributo federal (EC 33/2001)
Art.177, §4, I, “b”, CF
-ICMS-COMBUSTÍVEL- Tributo ESTADUAL
Art. 155, §4º, IV, “c”, CF.

Por quê podem ser mexidos pelo poder Executivo?


R: Eles são extrafiscais (vai além do meio tráfico de dinheiro, ou seja, eles são
reguladores de mercado).
1.1. O princípio da legalidade e a medida provisória (emenda constitucional
32/2001)
A medida provisória é elaborada pelo Presidente da República, em caso de
RELEVÂNCIA e URGÊNCIA através de decreto.
A medida provisória PODE criar e aumentar o imposto no Brasil.
STF- tributos
CF- imposto
Ex: aumento de IR, ITR (Imposto territorial rural)...
“Onde há lei complementar versar a medida provisória não irá apitar” (art.
62,§1, I, CF)
EX: não pode ter imposto compulsório por MP.
OBS: Tributo é gênero
Imposto é espécie

2. Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, “b” e “c”, CF).


Este princípio indica que a lei tributária deverá ter um adiamento de
sua eficácia.
Publicação----------vigência (Epera-vacatio legis)--------eficácia

Espera:
-Alínea “b”: sempre existiu, refere-se à anterioridade ANUAL
ANUAL: $ em 1º de janeiro do ano seguinte (adiamento da eficácia da
lei para o primeiro dia do ano do exercício seguinte).
-Alínea “c”: Emenda constitucional 42/2003, refere-se à anterioridade
NONAGESIMAL.
NONAGESIMAL: $ depois de 90 dias.
REGRA GERAL: caso o tributo seja criado ou majorado de JANEIRO a
SETEMBRO (02 de outubro), a incidência da lei será em JANEIRO do ano seguinte
Se isso ocorrer entre OUTUBRO e DEZEMBRO, a data da incidência será
posterior (depois) a 1º de JANEIRO, levando-se em conta os 90 dias (conta 90 dias depois da
data estipulada).
EXECEÇÕES: Art. 150, §1º, da CF (exigência imediata).
Há duas listas de exceções (DECORAR)
Conclusões:
1) Tributos que fogem às duas regras:
-importação
-exportação
-IOF
-imposto extraordinário (de guerra)
-empréstimo compulsório para calamidade publica e para a guerra
externa.
2) IPI majorado no Brasil- pagamento será feito 90 dias depois
3) O IR, majorado em QUALQUER data do ano, incluído as ultimas, vai
incidir SEMPRE em 1º de janeiro do ano seguinte, ou seja, o aumento do IR será incidido
SEMPRE em 1º DE JANEIRO.
Veja algumas REGRAS:
-taxa
-contribuição de melhoria
-ISS
-ITR...

02/04/11
Alexandre Mazza
www.sitemazza.com.br

3º Princípio da anualidade- NÃO existe no Brasil

4º Princípio da vedação do confisco (art. 150, IV, CF)- proíbe que o


tributo seja usado para retirar todos os bens do contribuinte ou inviabilizar o exercício de
atividade econômica (proíbe exageros).
Segundo o STF a vedação também se aplica às multas tributárias.

5º Princípio da isonomia tributária (art. 150, II, CF)- o fisco NÃO pode
dar tratamento desigual a contribuintes em situação equivalente.
Na pratica, o princípio tem sido usado para AMPLIAR benefícios
tributários para certas categorias de portadores de deficiência.

Conseqüências:
a) a incapacidade civil é IRRELEVANTE para o direito tributário (mesmo
sendo civilmente incapaz tem que recolher da mesma forma)
EX: menor de idade também paga tributo (EX: tem uma criança com 10
meses, o ascendente falece e a propriedade é transmitida para a criança. Esta criança torna-se
dona da propriedade, sendo assim tem que pagar IPTU).
EX: empresa SEM registro na Junta Comercial (empresa irregularmente
constituída) TAMBÉM paga.

b) Regra do “non olet” (o dinheiro não tem cheiro)- para o direito


tributário NÃO importa a origem do dinheiro do contribuinte e nem se a atividade tributada é
licita ou não (aconteceu o fato gerador ele tem que pagar).
EX: casa de prostituição também paga IPTU.
***EX: traficante de drogas também paga imposto de renda
(precedentes do STF)- o fato de ser traficante NÃO muda NADA para o direito tributário.

6º. Princípio da capacidade contributiva (art. 145, §1º, CF)- sempre que
possível os IMPOSTOS terão caráter pessoal e serão graduados conforme a capacidade
econômica do contribuinte.
“Rico tem que pagar muito e pobre tem que pagar pouco”
ATENÇÃO: na prática o ideal da capacidade contributiva é atendido por
meio de uma técnica chamada de sistema das alíquotas progressivas.
Alíquotas progressivas- expande em função da capacidade econômica.
-Na CF de 88 SÓ 03 impostos são progressivos:
a) Imposto de renda (IR);
b) Imposto territorial rural (ITR);
c) IPTU.
“Cha la la la la o IPVA NÃO é progressivo mais TEM alíquotas
diferenciadas pelo USO e TIPO do carro”

7º. Princípio da irretroatividade- a lei tributária não se aplica a fatos


geradores ANTERIORES a data de sua publicação.

EXCEÇÃO: a lei tributária retroage em 02 casos:


a) quando for interpretativas (são aquelas publicadas para explicar uma
lei anterior);
b) quando for MAIS BENÉFICA em matéria de INFRAÇÃO desde que o
caso NÃO tenha sido definitivamente julgado.

8º Princípio da seletividade- as alíquotas do ICMS e do IPI devem ser


graduadas segundo a essencialidade do produto ou do serviço.
Graduação quanto à essencialidade do produto, ou seja, quanto mais
necessários/mais básico menor é a tributação (EX: os produtos da cesta básica são pouco
tributado em contrapartida as bebidas são muito tributada).

9º Princípio da NÃO limitação- os tributos NÃO podem ser usados para


restringir o trânsito de pessoas e bens no território nacional.
EX: é inconstitucional a taxa de estacionamento cobrada para impedir
o acesso dos turistas populares (farofeiros) em Município litorâneo.
EXCEÇÃO: admite-se a cobrança de pedágios conservada pelo poder
público.

10º Princípio da uniformidade geográfica- os tributos da União devem


ter a mesma alíquota em todo território nacional.
É inconstitucional o decreto que aumenta o IPI somente sobre os
calçados fabricados no Rio Grande do Sul.
EXCEÇÃO: Admite-se a concessão de incentivos fiscais para estimular
certas regiões.
EX: Zona Franca de Manaus (art. 40, ADCT)

11º Princípio da NÃO comutatividade- serve para EVITAR a tributação


em cascata.

IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
São normas constitucionais que afastam a incidência de IMPOSTOS
sobre certos bens ou determinadas pessoas.
IMUNIDADE é DIFERENTE de ISENÇÃO (na prática em ambos os casos
os contribuintes ficam sem pagar, porém
IMUNIDADE- “tá” na CF
ISENÇÃO- mora na lei

IPC- A imunidade e a isenção afastam SOMENTE a obrigação tributária


PRINCIPAL NÃO atingindo as obrigações acessórias.

IMUNIDADES EM ESPÉCIE (art. 150, VI, CF)


Afastam SOMENTE IMPOSTOS.
1. Imunidade recíproca (art. 150, VI, “a”, CF)- União, Estados, Distrito Federal e
Municípios NÃO pagam NENHUM IMPOSTO (outros tributos SÃO devidos).
Esta regra valem TAMBÉM para Autarquias e Fundações Públicas.
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista SÓ terão imunidade
quando prestam SERVIÇOS PÚBLICOS (EX: correios), mas as exploradoras de atividade
econômica NÃO têm imunidade (EX: Banco do Brasil, Petrobrás, Caixa Econômica).

2. Religiosa (art. 150, VI, “b”, CF)- “templos de QUALQUER culto” são imunes a
IMPOSTOS (na verdade instituições religiosas NÃO pagam NENHUM imposto).
A MESMA imunidade se aplica as áreas contiguas ao templo, ainda que com
exploração econômica, como casas sacerdotais, quadras esportivas, lojas, creche e
estacionamentos (tem que estar na mesma matrícula).
Se a igreja for LOCADORA o imóvel PERMENECE imune, mas se a igreja for
LOCATÁRIA (funciona no imóvel de terceiro) NÃO tem imunidade.

3. Imunidade dos partidos político- é conhecida como imunidade dos partidos,


mais valem para 04 tipo de pessoas jurídicas:
a) partidos e fundações
b) sindicatos
c) entidades assistenciais (são imunes a IMPOSTOS e a CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS –art. 195, §7- DUPLA imunidade)
d) entidades educacionais SEM fim lucrativo

4. Imunidade de imprensa (art. 150, VI, “d”, CF)- livros, jornais, periódicos e o
papel para sua impressão são imunes a IMPOSTOS.
Segundo o STF, filmes e papéis fotográficos para FAZER LIVRO também SÃO
imunes.
CUIDADO: está é uma imunidade dos PRODUTOS e NÃO das livrarias e editoras,
elas PAGAM imposto de renda, IPVA e IPTU.

17/04/11
Alessandro Spilborghs

TRIBUTO
Art. 146, III, CF
O conceito de tributo deve ser definido por LEI COMPLEMENTAR (neste caso o
Código Tributário Nacional supre essa necessidade, porém o CTN NÃO é lei complementar. O
CTN tem FORÇA de lei complementar, porém ele é FORMALMENTE lei ORDINÁRIA)
A ESTRUTURA do CTN é de lei COMPLEMENTAR, porém FORMALMENTE é lei
ORDINÁRIA.
Para alterar o CTN tem que utilizar-se de LEI COMPLEMENTAR.
Art. 3ª, CTN- define tributo.

-CARACTERÍSTICAS DE TRIBUTO
1º. Prestação PECUNIÁRIA (se dá através em pagamento em DINHEIRO, ou seja,
em moeda corrente nacional);
NÃO pode ser prestação “in natura” em nem “in labore” (em trabalho)
REGRA: pagamento em DINHEIRO
EXCEÇÃO: dação em pagamento de bens imóveis
Após o advento da Lei Complementar 104/01, entendeu-se que o tributo pode
ser EXTINTO um tributo através da DAÇÃO EM PAGAMENTO DE BENS IMÓVEIS (pois representa
um montante em dinheiro).

2º. COMPULSÓRIA (TODO e qualquer tributo é de pagamento OBRIGATÓRIO);

3º. Instituída em LEI;


Instituir ou criar tributos é SEMPRE através de LEI.

4º. É cobrado mediante ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, plenamente VINCULADA.


ATIVIDADE ADMINISTRATIVA: é o lançamento
O lançamento NÃO se sujeita aos critérios de conveniência e oportunidade.

5º. Que o tributo, prestação pecuniária, NÃO constitua sanção a ato ilícito.
NÃO pode confundir tributo com MULTA/penalidade.
Tributo: decorre de atos LÍCITOS, ou seja, o fato gerador do tributo são atos
lícitos.
Multa: decorre de atos ILÍCITOS.
“pecunia non olete”
Tributo é o GÊNERO.

-ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS:
Para a CF, tributo é:
*Impostos
*Taxas
*Contribuições de melhoria
*Empréstimos compulsório
*Contribuições especiais

Para o CTN tributo é:


*Impostos
*Taxas
*Contribuições de melhoria

1º. IMPOSTOS
Em sede constitucional:
-Impostos federais (art. 153, CF)
-Impostos estaduais (art. 155, CF)
-Impostos municipais (art. 156, CF)

-Impostos municipais (art. 156, CF)


São de competências dos Municípios
1. IPTU (imposto predial, territorial urbano)
Pode ter 02 tipos de alíquotas:
-Progressivas (podem aumenta/progredir em razão do VALOR VENAL do imóvel
ou por conta da FUNÇÃO SOCIAL a propriedade)
-Seletivas (em razão do USO ou LOCALIZAÇÃO do imóvel)

2. ITBI (imposto sob transmissão de bens imóveis)


Desde que esta transmissão seja:
-INTER VIVO e ONEROSA.
EX: contrato de compra e venda

3. ISS
SÓ as alíquotas do ISS são definidas por LEI COMPLEMENTAR (a lei
complementar fixa os LIMITES).
A lei complementar fixa uma alíquota MÁXIMA e MÍNIMA.

-Impostos estaduais (art. 155, CF)


São de competências dos Estados e do Distrito Federal
1. ITCMD (Imposto sobre transmissão causa mortis e doações)
Incide sobre a transmissão de bens MÓVEIS e IMÓVEIS.
O ITCMD PODE incidir sobre transmissão INTER VIVOS de bens IMÓVEIS NÃO
ONEROSAS, pois caracteriza uma doação.
2. ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços)
Incida sobre serviços de:
-Transporte interestadual
-Transporte intermunicipal
-comunicação

3. IPVA
Pode ter alíquotas SELETIVAS (em razão do USO ou do TIPO/MODELO do
veículo)

-Impostos federais (art. 153, CF)


1. Importação (II)
Alíquotas AD VALOREM (usa uma porcentagem) ou ESPECÍFICAS (usa uma
unidade de medida- EX: importação/exportação de petróleo)

2. Exportação (IE)
Alíquotas AD VALOREM (usa uma porcentagem) ou ESPECÍFICAS (usa uma
unidade de medida- EX: importação/exportação de petróleo)

3. Imposto de renda (IR)


Deve atender aos princípios da PROGRESSIVIDADE, GENERALIDADE e
UNIVERSALIDADE.
- Princípio da PROGRESSIVIDADE (diz respeito as alíquotas)
- Princípio da GENERALIDADE (diz respeito as pessoas, ou seja, quem paga)
-Princípio da UNIVERSALIDADE (diz respeito a renda)

4. IPI (imposto sobre produtos industrializados)


Alíquotas SELETIVAS, em razão da ESSENCIALIDADE DO PRODUTO.
O IPI OBRIGATÓRIAMENTE tem que ter alíquotas seletivas.
Ao ICMS é FACULTATIVA a seletividade das alíquotas

5. IOF (imposto sobre operações financeiras)


É o ÚNICO imposto que incide sobre o OURO, desde que o ouro seja tratado
como ATIVO FINANCEIRO ou então como INSTRUMENTO CAMBIAL.
Quando o ouro tiver característica de MERCADORIA (EX: matéria prima para o
designer de jóias) incide o ICMS.

6. ITR (Imposto territorial rural)


Alíquotas PROGESSIVAS.
As alíquotas progressiva servem para desestimular a manutenção de
propriedades improdutivas.

7. IGF (Imposto sobre grandes fortunas)


É um imposto que deve ser NECESSARIAMENTE veiculado por LEI
COMPLEMENTAR.

-Impostos no CTN (Código Tributário Nacional):


*Os impostos são tributos NÃO vinculados (art. 16, CTN), tendo em vista que
seu fato gerador NÃO depende de contraprestação estatal (significa que os impostos devem ser
pagos INDEPENDENTEMENTE de uma atividade/contraprestação do Estado/Município, basta a
existência do fato gerador).

*REGRA: A arrecadação dos impostos NÃO tem DESTINAÇÃO ESPECÍFICA (art.


167, IV, CF).
EXCEÇÃO: a não ser que a Constituição AUTORIZE (Salvo se parte da
arrecadação for encaminhada a SAÚDE, ENSINO, ADNINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA).
As arrecadações dos impostos servem para abastecer os cofres públicos do
ente político.

2º. TAXAS (arts. 145, II, CF e 77 ao 80, CTN)


*São tributos VINCULADOS, pois seu fato gerador DEPENDE de
CONTRAPRESTAÇÃO estatal.
*A arrecadação das taxas PODE ter destinação ESPECÍFICA (NÃO é obrigatório).

-MODALIDADES DE TAXAS:
1. Taxa de polícia: tem por objetivo custear o exercício regular do poder de
polícia.
*Poder de polícia:
a. Poder de Polícia de Segurança Pública
b. Poder de Polícia Investigativa (judiciária)
c. Poder de Polícia Administrativa (atividade fiscalizatória/fiscalização)
Para-se a taxa só porque existe um departamento de fiscalização em EFETIVO
funcionamento.
Mesmo que o fiscal não vá ao estabelecimento, e TENDO um departamento de
fiscalização em EFETIVO funcionamento, paga-se a taxa.
EX: taxa de fiscalização sanitária, taxa de fiscalização de anúncio (TFA).

2. Taxa de serviço: tem por objetivo custear a utilização EFETIVA ou POTENCIAL


de um serviço público ESPECÍFICO e DIVISÍVEL prestado ao contribuinte, ou então COLOCADO
A SUA DISPOSIÇÃO.
Serviço PRESTADO ou COLOCADO A SUA DISPOSIÇÃO.
Art. 79, CTN
ESPECÍFICO + DIVISÍVEL
Específico: é possível identificar o contribuinte que utilizou do serviço
(identidade do contribuinte)
Divisível: é aquele que o ente político consegue QUANTIFICAR o serviço
(quantidade do serviço)
EX: taxa do lixo
Súmula vinculante 19, STF- taxa do lixo é CONSTITUCIONAL.
TAXA DO LIXO (custear a coleta do lixo residencial) é DIFERENTE de TAXA DE
LIMPEZA PÚBLICA (custear a limpeza de logradouros públicos- EX: limpeza das ruas, praças...)
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA e TAXA DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA é INCONSTITUCIONAL (não pode existir, pois é um serviço INDIVISÍVEL).

11/06/11
Alessandro Spilborghs

3º. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA


-artigo 145, III, CF c/c artigos 81 e 82 do CTN
*São tributos VINCULADOS, tendo em vista que o seu fato gerador depende de
uma CONTRIBUIÇÃO ESTATAL (pois, o contribuinte paga e o Estado faz algo em troca).
- A valorização tem que decorrer de OBRA PÚBLICA.
FATO GERADOR: a contribuição de melhoria, na essência, é um tributo
INDIRETAMENTE vinculado, pois depende NÃO basta à obra pública, deve haver a
VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL decorrente da obra pública.
A contribuição de melhoria só pode ser cobrada ao FINAL da obra ou quando
ela estiver PRESTES a terminar (pois, apenas ao FINAL da obra pode verificar se houve ou não a
valorização do imóvel).
Quanto à arrecadação a Contribuição de melhoria NÃO tem destinação
específica (a CM NÃO serve para custear as obra públicas, pois este tributo é pago ao FINAL da
obra).
OBJETIVO da CM: é um tributo arrecadado para EVITAR o enriquecimento SEM
causa.

*COMPETÊNCIA (quem poderá cobrar?):


-União
-Estados
-Distrito Federal
-Municípios
Depende qual dos entes federativos que estará custeando as obras.

QUEM PAGA?
O CONTRIBUINTE é quem paga, ou seja, o contribuinte é o PROPRIETÁRIO.
O locatário NÃO é contribuinte da CM (MESMO que esteja fixado no contrato
de locação- para o fisco este contrato não vale NADA).

QUANDO?
A contribuição só pode ser exigida no FINAL da obra pública.
OBS: a obra pública PODE ser realizada por etapa, sendo assim a CM PODE ser
cobrada ao final de cada etapa.

QUANTO SERÁ PAGO?


-Limite INDIVIDUAL: a CM NÃO pode ser superior ao MONTANTE DA
VALORIZAÇÃO do imóvel.
-Limite TOTAL: a somatória da contribuições de melhoria NÃO pode ser
superior ao CUSTO TOTAL DA OBRA.
OBS: PODE ser cobrado em valor INFERIOR ao valor gasto na obra.
AMBOS os limites devem ser observados CONCOMITANTEMENTE.
A perspectiva de valorização será publicada em edital e deverá ser confirmada
pelo ente político.

COMO COBRAR ESTE TRIBUTO?


O montante a ser pago deverá ser PROPORCIONAL à valorização do imóvel.
-art. 82, CTN
OBS: segundo o STF NÃO basta uma lei GENÉRICA para se exigir uma
contribuição de melhoria é preciso uma lei POR OBRA pública (ou seja, caso o Município queira
cobrar a CM de 03 obras públicas, ele terá que fazer 03 leis, ou seja, uma para CADA obra).
Tem que haver um EDITAL.
Caso o contribuinte não concorde com o descrito no edital ele terá 30 dias
(contado da publicação) para IMPUGNAR o edital.
OBS: se houver DESVALORIZAÇÃO do imóvel, deve o contribuinte entrar com
uma AÇÃO de natureza INDENIZATÓRIA.

4º. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (IPC)


*artigo 148, CF
*Trata-se de um tributo FEDERAL (SÓ a UNIÃO pode arrecadar).
*SÓ através de LEI COMPLEMENTAR.
JAMAIS poderá ser instituído por MEDIDA PROVISÓRIA, mesmo no caso de
relevância e urgência.

QUANDO A UNIÃO PODE COBRAR O EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO?


1. Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública e guerra
externa ou sua eminência;
2. Quando a União tiver necessidade de investimento público de caráter
urgente e relevante interesse nacional;

QUAL É O FATO GERADOR DO EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO?


A Constituição NÃO define o fato gerador do empréstimo compulsório.
O que a CF determina são APENAS as hipóteses/casos que autorizam a União a
instituir o tributo.
OBS: o EC pode ter o fato gerador QUALQUER, mesmo que seja IGUAL ao de
outros impostos.

QUANDO PODE SER COBRADO O EC?


3. Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública e guerra
externa ou sua eminência- a cobrança pode ser IMEDIATA
4. Quando a União tiver necessidade de investimento público de caráter
urgente e relevante interesse nacional- está sujeita às 02 regras do
princípio da anterioridade (exercício seguinte e dos 90 dias).

Tributação na guerra EXTERNA


Pode ser instituído o:
-Empréstimo compulsório (TEM que ser devolvido- a União TEM que
devolver)- SÓ pode ser instituído por lei COMPLEMENTAR, não ADMITE
MEDIDA PROVISÓRIA
OU
- Imposto extraordinário de guerra (NÃO é restituível- a União NÃO tem
que devolver)- é instituído por lei ORDINÁRIA, ADMITE medida provisória.
OBS: a União deve preferir o IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA.
OBS: DEPOIS de celebrada a paz PODE continuar cobrando o IMPOSTO
EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA por um período 05 anos, desde que esta cobrança seja
REDUZIDA GRADATIVAMENTE (art. 76, CTN). Pois, pode ser usado para a reconstrução do País.

*Prazo e forma de devolução do valor


Cabe a LEI COMPLEMENTAR fixar o prazo e a forma de devolução do valor.

5º. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (art. 149, CF)


-contribuições sociais*;
-CIDE*;
-Contribuições corporativas*;
-Cosip (contribuição de iluminação pública).

*É a UNIÃO que pode instituir as CIDE, contribuições corporativas e


contribuições especiais. São tributos FEDERAIS.
A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL é instituída pela UNIÃO, porém os Estados, Distrito
Federal e Municípios podem cobrar este tributo dos seus SERVIDORES PÚBLICOS (art. 149,
§1º).
Estados, Distrito Federal e Municípios podem cobrar a contribuição dos
SERVIDORES PÚBLICOS, para custear o seu próprio regime previdenciário.

A COSIP é instituída pelo DISTRITO FEDERAL e pelos MUNICÍPIOS.

COSIP (art. 149, a, CF)


-Competência:
Distrito Federal e Município
-A COSIP PODERÁ ser cobrada através da TARIFA DO CONSUMO DE ENERGIA
ELÉTRICA (art. 149, § único)- conta de luz.
Observa o princípio da legalidade e está sujeita às 02 regras do princípio da
anterioridade.

CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS
Profissionais/econômica
São contribuições arrecadas no interesse das categorias profissionais e
econômicas.
Lembrar dos conselhos profissionais de fiscalização (EX: CRM-medicina; CRC-
contador; CRES...). Os conselhos profissionais de fiscalização são AUTARQUIAS.
A OAB cobrança da ANUIDADE. A ANUIDADE cobrada pela OAB NÃO é
considerada contribuição corporativa, pois a anuidade da OAB NÃO tem natureza de tributo.
SESC, SENAC, SESI, SEBRAE- serviços sociais autônomos (a maioria da doutrina
entende como contribuição corporativa)
Os serviços sócias autônomos são entidades PARAESTATAIS.
OBS: segundo o STF os SERVIÇOS SÓCIAS AUTÔNOMOS são exemplos de
CONTRIBUIÇÕES SÓCIAS e não de contribuições corporativas.
As contribuições corporativas estão sujeitas a legalidade e as 02 regras do
princípio da anterioridade.

CIDE (Contribuição de intervenção no domínio econômico)


-É um tributo FEDERAL.
-É instituída por LEI ORDINÁRIA.
-Intervenção EXTRAFISCAL
- Contribuição de intervenção no domínio econômico

CIDE- petróleo/CIDE- combustível


Recai sobre do mínimo econômico do:
-petróleo e derivados
-gás natural e derivados
-álcool combustível
*é EXCEÇÃO ao princípio da legalidade, pois suas alíquotas PODEM ser
alteradas por DECRETO;
*é EXCEÇÃO ao princípio da anterioridade (pois NÃO precisa aguardar o
exercício seguinte, APENAS tem que respeitar o período de 90 dias).

18/06/11
Alessandro Spilborghs

PROCEDIMENTO DE COBRANÇA TRIBUTÁRIA

Para o CTN LEGISLAÇÃO (art. 96): é Lei, tratados e convenções internacionais,


decretos e normas complementares.
Para que um veículo normativo integre a legislação tributária, basta que ele
fale, no todo ou em parte, de tributo (ou seja, caso uma lei tenha apenas um inciso falando de
tributo, esta lei será considerada legislação tributária).

*Normas complementares (Art. 100, CTN): são atos normativos


AS normas complementares buscam complementam o que está previsto em
lei, tratados e decretos.
NORMAS COMPLEMENTARES são DIFERENTES de LEIS COMPLEMENTARES.
São normas complementares:
-instruções normativas
-decreto administrativo
-convênios
-práticas reiteradas da autoridade administrativa (costumes)

*Modalidades/formas de integração da legislação tributária (art. 108, CTN)


Utiliza-se do artigo 108 quando FALTAR de legislação expressa.
1. Analogia
2. Princípios gerais de direito tributário
3. Princípios gerais de direito público
4. Equidade (equilíbrio da lei/ bom senso)

***Estas formas de integração são aplicadas SUCESSIVAMENTE, ou seja, esta


ordem TEM que ser respeitada/seguida.

-Analogia
A analogia NÃO cria tributo (apenas a LEI que cria tributos).

-Equidade
A equidade NÃO pode chegar ao ponto de DISPENSAR o pagamento do tributo
(a equidade JAMAIS dispensa o pagamento do tributo).
A dispensa de tributo só pode ocorrer por LEI.

*Formas de interpretação da legislação tributária (art. 111 e 112, CTN)


Depende do ASSUNTO.

-Artigo 111, CTN:


Devem ser interpretados LITERALMENTE, os casos de:
-Suspensão/exclusão
-Outorga de isenção
-Dispensa de cumprimento/ou acesso
EX: se a lei diz que eu estou ISENTA do pagamento do IPVA, sendo assim é SÓ
do IPVA.

-Artigo 112, CTN:


Deve ser interpretada de maneira mais BENÉFICA para o contribuinte.
Infrações + dúvidas (na dúvida favorável ao contribuinte)

*Nascimento do tributo
O tributo nasce de LEI.
A lei deve que observar o princípio da ISONOMIA (art. 5º, CF).
Para que a lei observe o princípio da isonomia ela deve ser HIPOTÉTICA (a lei
descreve hipóteses).
Se a hipótese acontecer estamos falando em FATO. Este fato será praticado
pelo CONTRIBUINTE.
Se o fato praticado pelo contribuinte for IGUAL ao previsto em lei, este fato vai
gerar um tributo.
Hipótese de incidência é DIFERENTE de fato gerador
-Lei: hipótese de incidência (algo previsto em lei- encontra-se no plano
ABSTRATO)
-Fato: fato gerador (algo praticado pelo contribuinte - encontra-se no plano
CONCRETO).
Se a hipótese de incidência encontrar-se com o fato gerador gerará o
SUBSUNÇÃO.
SUBSUNÇÃO: é o encontro do fato gerador com hipótese de incidência (é
enquadrar o fato gerador no “tipo” legal).
Quando ocorrer o fato gerador surge à obrigação tributária.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
-A obrigação tributária ocorre da prática do fato gerador;
-A obrigação tributária é dividida em 02 modalidades:
1. Obrigação tributária principal
2.OT acessória
-No direito tributário a obrigação acessória INDEPENDE da obrigação principal
(DIFERENTE do direito civil, onde a obrigação principal segue o acessório).
EX: imposto de renda, mesmo que eu não tenha que pagá-lo eu TENHO que
declarar.

OBRIGAÇÃO PRINCIPAL OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA


Corresponde a uma obrigação de DAR; Corresponde a uma obrigação de FAZER ou
NÃO;
Visa/objetiva o PAGAMENTO (sempre Tem por objetivo a FISCALIZAÇÃO e
aparecerá o verbo PAGAR- pagar é SEMPRE ARRECADAÇÃO;
obrigação principal, seja, pagar o tributo ou a
multa);
EX: pagar o tributo EX: declaração do imposto de renda, emissão
de nota fiscal
-Caso em descumpra uma obrigação acessória
eu serei autuado.
OBS: de acordo com o artigo 113, §3º, do
CTN, uma vez DESCUMPRIDA a obrigação
acessória esta será CONVERTIDA em principal,
no que tange a penalidade pecuniária (ou
seja, se eu descumprir uma obrigação
acessória, a única forma de liquidar a
obrigação é pagando, por exemplo, pagar a
multa).
Precisa estar prevista em LEI (sentido estrito) INFRALEGAL (EX: decreto)

OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA: é um vínculo jurídico decorrente de lei envolvendo


um credor e um devedor.

Para o CTN:
-CREDOR: sujeito ATIVO (quem tem o DIREITO de receber)- é a pessoa jurídica
de direito público titular de competência tributária (art. 119, CTN)- União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
-DEVEDOR: sujeito PASSIVO (quem tem o DEVER de pagar)

*SUJEITO PASSIVO (art. 121, CTN):


Duas pessoas podem integra o pólo passivo da obrigação tributária:
-contribuinte
-responsável

Tanto o CONTRIBUINTE quanto o RESPONSÁVEL SEMPRE estarão ligados ao


FATO GERADOR.
Contribuinte: DIRETAMENTE ligado ao fato gerador
Responsável: INDIRETAMENTE ligado ao fato gerador.
OBS: para ser sujeito passivo basta estar ligado, direta ou indiretamente, ao
fato gerador.
Ligado de forma DIRETA: PRATICA o fato gerador
Ligado de forma INDIRETA: a LEI determina (NÃO pratica o fato gerador, mais a
LEI determina).

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA (responsável) – art. 128 ao 138, CTN


-Tipos de responsabilidade:
*Responsabilidade pelo PAGAMENTO (quem tem que pagar os TRIBUTOS)
*Responsabilidade por INFRAÇÕES (quem tem que pagar as MULTAS)

*Responsabilidade pelo PAGAMENTO


A responsabilidade pelo PAGAMENTO pode se:
1. Solidária (art. 124 e 125, CTN)
A solidariedade ou decorre de LEI ou em razão de interesse comum.
Tributos sobre o PATRIMÔNIO implicam sobre responsabilidade solidária.
EX: tem um imóvel, com 02 donos. Este imóvel tem uma dívida de IPTU de
R$3.000, 00. Sendo assim o fisco pode cobrar o valor total de apenas UM do sócio. Depois
pode haver ação de regresso contra o devedor que NÃO pagou.
Conforme o artigo 124, § único do CTN, a solidariedade NÃO comporta o
benefício de ordem.

2. Transferência
Responsabilidade por transferência, a rigor cobra-se o tributo do:
1º. Contribuinte (caso ele não pague cobra-se do responsável);
2º. Responsável
-Transmissão de bens IMÓVEIS (Art. 130, CTN)-EX: O dono do imóvel deixa de
pagar o IPTU (contribuinte). O dono vende o imóvel para um terceiro (adquirente). Sendo assim
o fisco cobra o IPTU do adquirente/terceiro (responsável).

O adquirente NÃO responde pela dívida quando:


-O adquirente exigir do vendedor uma CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (o
adquirente fica livre da dívida. O fisco deve cobrar do antigo dono);
-Imóvel ADQUIRIDO EM HASTA PÚBLICA (leilão judicial): o
arrematante/adquirente recebe o imóvel LIBRE de QUAISQUER ÔNUS.
OBS: recebe o imóvel LIBRE de quaisquer ônus ainda que o valor do lance seja
inferior ao valor da dívida tributária.

-Transmissão de bem MÓVEL (art. 130, CTN)- as dívidas do bem móvel serão
transmitidas ao ADQUIRENTE de forma pessoal.
O adquirente NÃO responde pela dívida quando:
- exigindo a apresentação de uma CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO.
RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO EMPRESARIAL (art. 133, CTN)
-O ADQUIRENTE responde pelas dívidas (responsabilidade INTEGRAL do
adquirente) (EX: “A” tem uma empresa e deve ICMS. “A” vende a empresa para “B” e “A” se
APOSENTA- o fisco cobrará a dívida do ADQUIRENTE).
O fisco exigirá as dívidas do ANTIGO DONO desde que ele volte a explorar uma
(qualquer) atividade empresarial DENTRO 06 MESES contados da ALIENAÇÃO (caso o antigo
dono não pague a dívida toda, o fisco cobrará do ADQUIRENTE) – Responsabilidade
SUBSIDIÁRIA, o adquirente poderá alegar o BENEFÍCIO DE ORDEM. (EX: “A” tem uma empresa e
deve ICMS. “A” vende a empresa para “B” e “A” compra OUTRA empresa, sendo assim, “A”
continua a EXPLORAR atividade empresarial- o fisco cobrará a dívida PRIMEIRO do EX-dono,
depois, caso remanesça dívida, o fisco cobrará do ADQUIRENTE).
OBS: o ADQUIRENTE tem que continuar a exercer a MESMA atividade exercida
pelo ex-dono.
Art. 132, CTN

3. Substituição
Responsabilidade por substituição EXISTE um contribuinte (aquele que deu
origem ao fato gerador), porém o fisco cobra DIRETAMENTE do RESPONSÁVEL (visa ajudar na
atividade arrecadatória).
Art. 128, CTN: na responsabilidade por SUBSTITUIÇÃO o contribuinte é
EXCLUIDO do pólo passivo cobrando-se o tributo DIRETO do RESPONSÁVEL.
EX: art. 45, § único, CTN- Imposto de renda retido na fonte (fonte pagadora)
É mais fácil para o fisco cobrar o imposto de renda (dos funcionários) da
empresa, do que cobrar individualmente de cada funcionário. Ou seja, na hora de pagar o
salário a empresa desconta automaticamente o imposto de renda.
O imposto de renda é descontado do salário do empregado.

09/07/11
Alessandro

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES


REGRA: art. 136, CTN- por regra a responsabilidade por infrações INDEPENDE
da intenção do agente, pouco importa se ele agiu com dolo ou culpa.
No direito tributário a responsabilidade é OBJETIVA.
EXCEÇÃO: art. 137, CTN- se a infração foi cometida por uma PESSOA JURÍDICA,
a responsabilidade pela infração (multa) pode recair sobre o funcionário/gerente... (pessoa
FÍSICA) quando comprovado o DOLO específico do funcionário (agente que praticou o ato).
IPCCCC DENÚNCIA ESPONTÂNEA (Art. 138, CTN)
-É uma forma de FASTAR a responsabilidade pelas infrações.
-Tem por objetivo afastar o pagamento das MULTAS (QUALQUER TIPO de
multa, ou seja, multa PUNITIVA e MORATÓRIA).
-Paga-se o TRIBUTO + JUROS + CORREÇÃO MONETÁRIA
-Até quando a denúncia é considerada espontânea?
R: art. 138, § único, CTN- a denúncia só é espontânea desde que praticada
ANTES do início do procedimento fiscalizatório.

RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES


LANÇAMENTO
-O LANÇAMENTO constitui (formaliza) o crédito tributário.
-O lançamento tem que ocorrer dentro do prazo máximo de 05 anos.

-Conceito:
*Art. 142, CTN
*É o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador.

-Funções do lançamento (para que serve):


*O lançamento possui DUPLA função. Ele é CONSTITUTIVO DO CRÉDITO e
DECLARATÓRIO DA OBRIGAÇÃO.

-Legislação aplicável ao lançamento:


*Aspecto MATERIAL: a legislação aplicável ao tributo que está sendo cobrado,
ou seja, usa a legislação em vigor na data do FATO GERADOR e NÃO da data do lançamento,
mesmo que a alíquota atual seja mais barata (CTN, 144, caput).
A MULTA será aquela mais BENÉFICA.
A ALIQUOTA é a da época do fato gerador.

*Aspecto FORMAL: diz respeito à ESTRUTURA.


Observa-se a legislação em vigor na data do LANÇAMENTO (CTN, art. 144, §
1º).

-Modalidades:
Depende da participação do CONTRIBUINTE
1. Direto ou de ofício (art. 149, CTN)- 0% de participação do contribuinte
EX: IPTU, IPVA, taxas, contribuição de melhoria

2. Misto ou por declaração (art. 147, CTN)- 50% de participação do contribuinte


EX: Imposto de importação através da declaração de bagagem
IPC 3. Autolançamento ou lançamento por homologação (art. 150, CTN)- 100%
de participação do contribuinte
O contribuinte deve prestar informações para o fisco, bem como cabe a ele
calcular o valor do tributo e antecipar o pagamento.
Cabe ao FISCO confirmar as informações e HOMOLOGAR (esta homologação
pode ser EXPRESSA ou TÁCITA).
EXPRESSA: o fisco emite um recibo
TÁCITA: quando decorrer um prazo de 05 anos, contados da data do fato
gerador, SEM o fisco se pronunciar.
EX: ISS, ICMS, IR
Para incidir nesta modalidade deve haver o PAGAMENTO ANTECIPADO (o
contribuinte recolhe o tributo ANTECIPANDO-SE a qualquer prévia análise por parte do fisco).
OBS: caso o pagamento seja INDEVIDO ou MAIOR do que o devido cabe a ação
de REPETIÇÃO DO INDÉBITO, no prazo de 05 anos, contado da data da extinção do crédito (art.
165, CTN).
No caso de tributo a HOMOLOGAÇÃO o prazo começa a ser contado da data do
PAGAMENTO, e NÃO da homologação.

Abre-se 30 dias para pagar ou apresentar defesa.


Caso isso não ocorrer será necessário a execução fiscal pela Fazenda Pública.
Para tanto o crédito tributário é inscrito em DÍVIDA ATIVA, a fim de gerar um
título EXECUTIVO.
Para ocorrer a execução do crédito deve ocorrer a execução.
CDA (certidão de dívida ativa)- é o TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
imprescindível para a propositura da execução judicial.

CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SUSPENSÃO:
-SUSPENDER (suspensão) a exigibilidade do crédito (art. 151, CTN)
*Impede a execução fiscal;
*NÃO impede a inscrição em dívida ativa;
*Suspende a prescrição;
*Certidão positiva com efeitos de negativa (IPC)

LEMBRAR:
Certidão positiva com efeitos de negativa (IPC) – Art. 206, CTN
Situações que eu consigo esta certidão:
-Suspendendo a exigibilidade do crédito
-Penhora na execução fiscal
-Tributos lançados e ainda não vencidos
- Modalidades de suspensão
*Tutela antecipada- tem que haver a CONCESSÃO da tutela
*Liminar- tem que haver a CONCESSÃO da liminar
*Parcelamento- previsto em lei
Há o parcelamento do tributo e da multa, ou seja, parcela-se a multa.
*Depósito- deve ser INTEGRAL e em DINHEIRO
*Moratória- é a dilatação legal do prazo de pagamento do tributo
*Recurso administrativo- desde que seja TEMPESTIVO (a rigor prazo de 30 dias)

EXTINÇÃO do crédito:
-Art. 156, CTN
*Pagamento
*Compensação (depende de lei)
*Transação (depende de lei)- é uma concessão de ambas as partes, visando o
fim de um litígio.
*Decadência
-Prazo: 05 anos
-Lei complementar
-Prazo para LANÇAR
-NÃO se suspende NEM se interrompe
-Art. 173, CTN

*Prescrição
-Prazo: 05 anos
-Lei complementar
-Prazo para EXECUTAR
-O prazo PODE ser suspenso e interrompido
-Art. 174, CTN
*Remissão (perdão da DÍVIDA)
Dívida= tributo + multa
REMISSÃO é DIFERENTE de ANISTIA
ANISTIA: perdoa apenas a MULTA
A remissão é uma forma de EXTINÇÃO do crédito tributário.
A anistia é modalidade de EXCLUSÃO.

EXCLUSÃO do crédito (art. 175, CTN):


-Anistia
*depende de lei
*dispensa o cumprimento da obrigação PRINCIPAL
*Dispensa-se a MULTA

-Isenção
*depende de lei
*dispensa o cumprimento da obrigação PRINCIPAL
*Dispensa o pagamento do TRIBUTO
*Por REGRA: pode ser CONCEDIDA ou REVOGADA a QUALQUER tempo.
Salvo se estiver sido concedida por prazo CERTO E DETERMINADAS
CONDIÇÕES, NÃO poderá ser revogada (pois oferece ao contribuinte direito ADQUIRIDO).
Art. 178, CTN.
PRIVILÉGIOS E GARANTIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (art. 183 a 193, CTN):
1. Crédito tributário e as cláusulas de impenhorabilidade e inalienabilidade
REGRA: estas regras NÃO podem ser opostas á Fazenda Pública
EXCEÇÃO: SALVO os bens considerados ABSOLUAMENTE impenhorável
Art. 184, CTN

2. Crédito tributário e presunção de fraude


Art. 185, CTN
REGRA: se A PARTIR DE INSCRIÇÃO EM DIVIDA ATIVA o contribuinte ALIENAR
BENS ou ONERAR RENDAS será considerada fraude a execução.
EXCEÇÃO: Salvo se o contribuinte tiver bens ou rendas ou rendas suficiente
para o pagamento da dívida.

3. Crédito tributário e suas preferências


Art. 186, CTN
REGRA: o crédito tributário PREFERE a qualquer outro.
EXCEÇÃO: salvo os créditos decorrentes da legislação trabalhista (os primeiros
a serem liquidados são os trabalhistas).

EXECUÇÃO FISCAL
Lei 6830/80- Lei ordinária federal
Estabelece as regras para a cobrança de dívidas tributárias e NÃO tributárias
(EX: infração de trânsito).

Defesa na execução fiscal:


REGRA: embargos (TEM que garantir o juízo)
EXCEÇÃO: exceção de pré executividade (NÃO precisa garantir o juízo)

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