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Sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para nos dar a graça
santificante e as graças de cada Sacramento, e realizado durante uma cerimônia da Igreja
Católica.
Quando gosta de uma pessoa, demonstra este amor através de sinais: um abraço, um beijo,
um presente, um aperto de mão, uma ajuda. O presente, o abraço, o aperto de mão e a ajuda,
não são o amor que você tem por ela; são, isto sim, SINAIS. E a pessoa que recebe estes
sinais sabe que escondido neles está todo o amor que você tem por ela.
OS 7 SACRAMENTOS SÃO:
1) Batismo
2) Reconciliação ou Confissão e Penitência
3) Eucaristia
4) Confirmação ou crisma
5) Matrimônio
6) Ordem
7) Unção dos enfermos
Em João 7, 37 lemos que Jesus é a fonte da Água Viva: “Quem tem sede, venha a mim e
beba.”
É através dos sacramentos que a “Água Viva”, a graça, o amor de Deus, chega até nós.
Para que este amor fosse uma realidade em nossa vida, Deus Pai enviou Seu Filho, Jesus
Cristo, para reconquistar o coração do homem, criado a sua imagem e semelhança e que tinha
se afastado de sua presença pelo pecado.
Para que nós nos aproximemos sempre mais de Deus e experimentemos Seu amor, e para
que cresça em nós a fé, Jesus Cristo presenteou-nos com os SACRAMENTOS. Cada
sacramento possui gestos, palavras e material próprio. Por trás dos gestos, sinais e palavras
existe o amor de Deus que quer nos redimir.
BATISMO: Jesus institui o Batismo quando ELE mesmo foi batizado por João, no rio Jordão
(Mt 3, 13-17). Depois, antes de subir aos céus, deu a ordem: “Ide, pois, ensinai todas as
nações, batizai-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito santo” (Mt 28, 19).
EUCARISTIA: Durante a Ceia Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e o deu aos
discípulos, dizendo: “Tomai, isto é meu corpo”. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e
apresentou-o aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu sangue” (Mc 14, 22-24).
MATRIMÔNIO: O casamento existe desde a criação do homem, mas foi Jesus quem fez do
casamento um sacramento e chamando-o de Matrimônio. Jesus ensinou às multidões e
respondeu às perguntas que os fariseus lhe faziam, dizendo: “Não separe o homem o que
Deus uniu” (Mc 10, 9)
ORDEM: Tomando o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: “Isto é meu
corpo que é dado por vós! Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19).
UNÇÃO DOS ENFERMOS: “Alguém dentre Vós está triste? Reze! Está alegre? Cante! Está
enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo
em Nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá” (Tg 5, 13-
15).
graça santificante e graça do Sacramento – é o que, no Sacramento, não pode ser percebido
pelos sentidos. É a sua parte invisível, espiritual, é a parte mais importante. É a presença de
Deus na nossa alma: sua presença santificante e sua ajuda especial ligada a cada
Sacramento. Não se pode ver que uma alma fica limpa do pecado original, mas nós sabemos
que aquele sinal sensível que nós vemos (a água e as palavras do Batismo) mostra que a alma
ficou limpa do pecado original (graça do Batismo).
Na Crisma, a unção do óleo (sensível) representa a força da Fé, seu aperfeiçoamento (a graça
invisível), mas é essa unção que realiza esse fortalecimento da Fé.
- O sacramento realiza aquilo que ele significa. Esta é a mais impressionante característica dos
sacramentos. Eles são cerimônias eficazes, eles conferem a graça pela força própria que eles
têm. Não é um sinal que dependa da nossa convicção, da nossa fé, como acontece com a
água benta e os demais sacramentais. É um sinal que realiza, que faz aquilo que ele exprime.
Se o rito do batismo é sinal da alma limpa do pecado original, nós sabemos com certeza de fé
que, de fato, a alma batizada foi limpa do pecado original. Que a alma crismada tornou-se
Soldado de Cristo, que a alma que morreu recebendo a extrema-unção foi para o juízo final
preparada pela Igreja, que os nossos pecados foram verdadeiramente perdoados. E assim
para todos os sacramentos.
Assim, todos os Sacramentos, com uma cerimônia percebida pelos sentidos, significam uma
graça invisível, dada por Deus. Eles têm essa força porque foi Jesus Cristo quem os instituiu.
Jesus realizou cada um deles pela primeira vez e deu aos Apóstolos o poder de continuar a
realizá-los. Devemos respeitar os Sacramentos, a graça e o poder de Jesus Cristo que está
neles, e recebê-los sempre dignamente. Na Missa, na Comunhão, na Confissão e em todas as
cerimônias na Igreja, devemos ficar sérios, compenetrados, sem brincadeiras. Dentro da Igreja,
andar devagar, mãos postas, em sinal de oração, bem vestidos por respeito às coisas
sagradas que vivemos naqueles momentos. Peçamos ao Espírito Santo o dom de Piedade,
para receber sempre dignamente os Sacramentos.