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Informativo de Elevadores

Publicação Mensal do Mundo do Elevador – Agosto/2014

NOTA IMPORTANTE: Este Informativo de Elevadores e seus anexos podem conter informações privilegiadas e/ou de caráter confidencial,
não podendo ser retransmitidos sem autorização do Mundo do Elevador. Se você não é o destinatário ou pessoa autorizada a recebê-los,
informamos que o uso, divulgação, cópia ou arquivamento dos mesmos são proibidos. Estão autorizados a receber cópias deste Informativo
de Elevadores as empresas associadas do SECIESP em 31/07/2014.

Anexo a esta edição encontram-se as respostas que foram formuladas por telefone e


por e-mails ao MUNDO DO ELEVADOR sobre o novo livro do engº Francisco Thürler
Valente “ENSAIOS DE COMPONENTES DE ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES
E EQUIPAMENTOS AFINS”. Este livro trata dos ensaios a serem providos pela Insta-
ladora/Fornecedora/Conservadora do elevador por exigência das normas técnicas da
ABNT, lembrando que o cumprimento das normas da ABNT é obrigatório por lei muni-
cipal como, por exemplo, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
USO EXCLUSIVO DO SECIESP MEDIANTE CONTRATO

1. O que aconteceu na reunião mensal de especialistas de eleva-


dores da ABNT
Status quo da última reunião da ABNT/CB-04/CE-04:010.13 Elevadores, realizada na ABIMAQ (São
Paulo) e no CREA-MG (Belo Horizonte).

GT Revisão da norma ABNT NBR 16042:2012


Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação de ele-
vadores sem casa de máquinas

Estágio atual:

A Secretaria do CB-04 solicitou ao Sr. Carlos Bigatan (ABNT, Rio) acelerar o processo de publicação
da revisão da norma técnica dos elevadores sem casa de máquinas para corrigir os erros de chamada
que passaram pelo processo de revisão.

GT Revisão da norma ABNT NBR NM 207:1999


Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação
Coordenador de GT: engº Carlos Augusto
Estágio atual:

A comissão de elevadores decidiu em comum acordo com a Secretaria do CB-04/ABNT que não será
feita a revisão da NBR NM 207:1999, mas sim a da NBR 16042:2012, que incluirá todos os tipos de
elevadores que transportam pessoas. Assim sendo, após a publicação da nova norma NBR 16042,
todas as outras normas para elevadores de passageiros serão canceladas, quais sejam, a NBR NM
207:1999, a NBR 16042:2012, a NBR NM 267:2002, a NBR 12892:2009.

A comissão de elevadores decidiu também que os requisitos aprovados pela CE durante o desenvol-
vimento de tais normas permanecerão na versão com as normas reunidas.

Atenção: As normas do Mercosul NM 207:1999 e NM 267:2002 continuam válidas no âmbito do Mer-


cosul até que um novo acordo seja estabelecido entre os países do Mercosul. A pretensão do Brasil é
mostrar e tentar convencer os países do Mercosul a adotar a nova versão da norma brasileira, a ser
lançada brevemente, que é muito mais atual e segura do que as atuais normas do Mercosul.
INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014

GT Inspeções e Ensaios de Elevadores - Projeto de norma 04:010.13-006


O projeto de norma está sendo desenvolvido pelo CREA-MG, em Belo Horizonte.
Relator do GT: engº Ronaldo Chartuni Bandeira
Estágio atual:
O engº Ronaldo Bandeira fez sua apresentação do texto do projeto de norma à comissão de elevadores
e apresentou o andamento dos trabalhos realizados no CREA-MG.
O projeto de norma de inspeção de rotina será concluído com a introdução dos check-lists.

GT Revisão da norma ABNT NBR NM 195:1999


Escadas rolantes e esteiras rolantes - Requisitos de segurança para construção e instalação
Relator do GT: O engº Guilherme Kariya
Textos base:
 ABNT NBR NM 195:1999
 BS EN 115-1:2008+A1:2010, Safety rules for the construction and installation of escalators and pas-
senger conveyors
Estágio atual:
Continuam os estudos para análise e comentários à proposta entregue pelo engº Guilherme Kariya.

GT Projeto de norma ISO 14798:2009


Lift (elevators) escalators and moving walks – Risk assessment and reduction methodology
Relator do GT: engº Aldo da Silva Leal
Estágio atual:
O projeto de norma NBR/ISO preparado pelo relator está sendo analisado pela CE levando em conta
as sugestões apresentados pelo engº Mário Sineta.

GT Revisão da norma NBR 10982:1990


Elevadores – Dispositivos de operação e sinalização.
Relator do GT: engº Bernt Eriksson
Estágio atual:
O engº Bernt está desenvolvendo o trabalho.
A CE decidiu que usará a norma ISO 4190-5:2006, Lift (elevator) installation – Part 5: Control devices,
signals and additional fittings como texto base.

GT Elevadores para transporte exclusivo de cargas


Elevadores acessíveis para transporte exclusivo de cargas – Requisitos de segurança para construção
e instalação
Este novo GT foi criado para atender à solicitação do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego (engª
Aida Cristina Becker) em sua “observação de forma” na primeira Consulta Nacional referida com a
revisão da norma NBR 14712:2001.
Em complementação, o engº Sérgio Aguiar Corrêa informou que o mercado está exigindo este tipo de
elevador para o transporte exclusivo de cargas.
Relator do GT: engº Francisco Thurler Valente
A CE decidiu usar como texto base a norma EN 81-31:2010, Safety rules for the construction and
installation of lifts – Lifts for the transport of goods only – Part 31: Accessible goods only lifts.

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INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014

Estágio atual:
O engº Francisco está traduzindo a norma europeia EN 81-31:2010.

Novo plano de normalização para o ano de 2014 e seguintes


A Comissão de Estudos de Elevadores atualizou o plano de normalização para o ano de 2014 e se-
guintes conforme tabela a seguir:

Norma de referên- Priori-


Descrição Relator do GT Status
cia dade
NBR NM 207:1999 Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de se-
Carlos Augusto 1 Texto em preparação
EN 81-1+A3:1998 gurança para construção e instalação.
Elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes – meto-
ISO 14798:2009 Aldo da Silva Leal 2 Em análise pela CE
dologia da determinação do risco e da redução do risco.
NBR NM 195:1999 Escadas rolantes e esteiras rolantes Guilherme Kariya 2 Projeto concluído
MB-129 / MB-130 Inspeções e Ensaios de Elevadores Elétricos Ronaldo Bandeira 2 Em andamento
NBR 10982:1990
Elevadores – Dispositivos de operação e sinalização Bernt Eriksson 2 Em andamento
ISO 4190-5:2006
Requisitos de segurança para construção e instalação de
EN 81-31:2010 elevadores – Elevadores para transporte exclusivo de Francisco Valente 2 Em tradução
cargas
ISO 25745 / VDI
Conservação de energia Mario Sineta 3 Texto em preparação
4707:2009
EN 12015:2004 Compatibilidade Eletromagnética - Emissão Carlos Augusto 3 Não iniciado
EN 12016:2004 Compatibilidade Eletromagnética - Imunidade Carlos Augusto 3 Não iniciado
ISO/TS 22559:2004 Requisitos de segurança essenciais globais (GESR). Aldo da Silva Leal 4 Não iniciado

Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança


para construção e instalação – Requisitos particulares
NBR NM 313 Ver Nota 1
para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas
com deficiência
Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de Será incluída junto
NBR NM 267 1
segurança para construção e instalação. com a NBR NM 207
Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com
Será incluída junto
NBR 12892:2009 mobilidade reduzida – Requisitos de segurança para 1
com a NBR NM 207
construção e instalação
Os elevadores que
Elevadores elétricos e hidráulicos – Elevadores de carga, transportam passa-
NBR 14712:2013 monta-cargas e elevadores de maca – Requisitos de se- 1 geiros e cargas serão
gurança para construção e instalação incluídos na NBR NM
207
Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de se-
Será incluída junto
NBR 16042:2012 gurança para construção e instalação de elevadores sem 1
com a NBR NM 207
casa de máquinas
Nota 1: Possivelmente será integrada com futura revisão da NBR NM 207. A CE está estudando essa possibilidade.

Outros assuntos da reunião da CE-04:010.13


Na reunião de 06/08/2014 (quarta feira) entre 9 h e 11:40 h, o engº Gustavo Binotti da ZIEHL-ABEGG
fará uma palestra para os membros da CE de elevadores sobre novas tecnologias de cabos de aço.
Estarão também presentes os representantes da CIMAF e DRAKO.
Quem estiver interessado em participar desta reunião, por favor, entrem em contato do Dª Cida do CB-
04/ABNT, fone: (11) 5582-6330 ou e-mail cida.formicola@abimaq.org.br, manifestando esse interesse.
A reunião será realizada na ABIMAQ, à Av. Jabaquara 2925, São Paulo, sala 406.

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INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014

2. Interpretação de requisitos de normas técnicas de elevadores


da ABNT
Orientações gerais
Os pedidos de interpretação só podem ser feitos por Contratante através de um e-mail enviado ao Mundo do Elevador
( valente@mundoelevador.com.br ).
Citar a norma e a edição para a qual o pedido de interpretação é feito. Citar a subseção da norma e uma descrição concisa.
O pedido de interpretação deve ser claro e sem ambiguidade. Faça uma pergunta para um requisito específico adequada ao entendimento
e uso geral e não como pedido de aprovação de uma situação particular ou projeto patenteado. A questão deve ser formulada de modo a
permitir "sim" ou "não" como resposta. O consulente pode incluir quaisquer esquemas ou desenhos que sejam necessários para explicar a
questão.
Para evitar que o entendimento da questão seja diferente do pretendido, pedidos de interpretação que não estejam neste formato não serão
atendidos.

PEDIDOS DE INTERPRETAÇÃO DE REQUISITOS DE NORMAS TÉCNICAS

Norma: ABNT NBR 14712:2013


Requisitos: 4.11; B.1.1.5.3; B.1.6
1) O requisito da alínea b) da norma técnica ABNT NBR 14712:2013, Seção 4 ELEVADORES DE
CARGA, refere-se ao requisito B.1.1.5.3 que não existe. Por acaso não seria o requisito B.1.6?
2) O requisito 4.11 da mesma norma refere-se ao requisito B.1.1.6 que também não existe. Não
seria o B.1.7?
Estou certo em minhas interpretações?
Resposta: A sua interpretação está correta e a norma ABNT NBR 14712:2013 será corrigida para fazer
os acertos nesse sentido.

3. Manuais do Mundo do Elevador


São os seguintes os manuais à venda pelo Mundo do Elevador
Capa Título, Autor, Conteúdo
Novo Glossário Ilustrado – Elevadores, escadas rolantes e equipamentos
afins + New Illustrated Glossary – Elevators, escalators and relatives – 5ª
Edição (2003)
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
Juntos no mesmo CD-ROM: Português-Inglês – English-Portuguese

Ensaios de componentes de elevadores, escadas rolantes e


afins – 1ª Edição (2014)
Este manual ensina todos os passos que o Construtor/Instalador/Conservador de ele-
vadores, escadas rolantes e equipamentos afins deve seguir para fazer na obra os en-
saios exigidos para conformidade com as normas técnicas da ABNT.
Autor: Engº Francisco Thürler Valente

NOVO
Elevadores - Artigos Técnicos Publicados na Revista Elevador Brasil – 2ª Edi-
ção (2013)
Este manual contém artigos técnicos do autor publicados na revista Elevador Brasil, como: Pilar
sólido, Tração entre polia motriz e cabos, Seleção e cálculo de guias, Dossiê técnico, Condenação
do sistema de cabos, Formato das ranhuras da polia motriz, Preparação da obra para instalação
de elevadores, Avaliação da conformidade, e outros. 274 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente

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INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014

Capa Título, Autor, Conteúdo


Modernização legal de elevadores de passageiros – 4ª Edição (2010)
Como deve ser realizada a modernização de elevadores para atendimento às normas da ABNT e à Lei
Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). 72 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente

Elevadores novos em edifícios existentes – 2ª Edição (2013)


O condomínio decidiu-se por instalar um elevador novo em um edifício existente. Certamente,
você vai encontrar algumas dificuldades de adaptação. O que seria adequado fazer para continuar
mantendo a segurança exigida pelas normas de elevadores? 33 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente

Comparações entre as exigências das normas NBR 7192 da ABNT e NM 207 do


Mercosul – 1ª Edição (1999)
Tabela mostrando item a item todas as diferenças entre as duas normas de elevadores.
Ideal para quem estava acostumado a usar a norma de construção e instalação de elevadores da
ABNT NBR 7192 e, de repente, viu-se obrigado a ter que usar a nova norma ABNT NBR NM 207
que a substituiu. 140 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
Elevadores – Manual de Socorro da NBR NM 207 – 4ª Edição (2007)
Este é um manual de interpretações dos requisitos da norma ABNT NBR NM 207. Explica a razão
de certas exigências, torna fácil a aplicação de alguns requisitos, apresenta exemplos esclarece-
dores, há muitas ilustrações através de figuras que facilitam o entendimento, analisa o grau de
segurança pretendido, faz comparações com outras normas de elevadores, dá muitos conselhos.
284 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente

Dossiê Técnico de Elevadores Elétricos – 3ª Edição (2007)


Documentação técnica exigida pela norma NBR NM 207 a ser apresentada pelo vendedor/fornece-
dor para instalações novas ou modernizadas com memorial de cálculo. Este dossiê técnico é exi-
gido pela subseção 16.1.1 da norma ABNT NBR NM 207 e mostra que documentos e certificados
devem ser fornecidos aos compradores de uma instalação elevadora para comprovar que a insta-
lação está bem construída, bem montada e está de conformidade com os requisitos da norma. 33
páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
Elevadores Sem Casa de Máquinas – Manual de Socorro da ABNT NBR 16042 –
1ª Edição (2012)
Este manual apresenta os conceitos do elevador sem casa de máquinas das grandes empresas de
elevadores. É também um manual de interpretações dos requisitos da norma ABNT NBR 16042.
Explica a razão de certas exigências, torna fácil a aplicação de alguns requisitos, apresenta exem-
plos esclarecedores, há muitas ilustrações através de figuras que facilitam o entendimento, ana-
lisa o grau de segurança pretendido, faz comparações com outras normas de elevadores, dá mui-
tos conselhos. 320 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
Manuais em Acidentes com elevadores e escadas rolantes e como evitá-los
preparação São analisados os principais acidentes ocorridos e você ficará sabendo como eles aconteceram e
como poderiam ter sido evitados e, consequentemente, poderá se prevenir para que o mesmo não
aconteça em suas instalações.
BREVEMENTE Autor: Engº Francisco Thürler Valente

Faça sua encomenda ao MUNDO DO ELEVADOR: valente@mundoelevador.com.br


Enviamos a sua encomenda pelos Correios por Sedex ou por e-mail no mesmo dia.

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No Informativo de Elevadores do mês de Julho/2014 apresentei o meu novo livro que lançarei
na ExpoElevador 2014: ENSAIOS DE COMPONENTES DE ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES E
AFINS.
Conforme deixei claro, este livro apresenta todos os passos que o Construtor ou Instalador ou
Conservador de elevadores deve seguir para fazer os ensaios dos elevadores na obra, conforme
é exigido pelas normas técnicas de elevadores da ABNT.
Escrevi esse livro com base na minha experiência profissional de cerca de 45 anos de vivência na
área de elevadores e 20 anos fazendo inspeções e ensaios de elevadores na obra para confor-
midade com as normas técnicas da ABNT.
Alguns colegas mais curiosos e ansiosos, perguntaram-me, entre outras questões:
 Como são esses passos dos procedimentos?
Resposta: Veja, como exemplo, o procedimento a seguir.
 Quais são esses ensaios?
Resposta: Todos aqueles requeridos pelas normas técnicas da ABNT.
 São realmente obrigatórios de serem executados na obra?
Resposta: Alguns ensaios devem ser realizados na obra para demonstrar conformidade
com as normas técnicas da ABNT. Sob o espírito da lei SIM, pois exige o cumprimento
das normas da ABNT. Ensaios de tipo só podem ser realizados em laboratórios de en-
saios autorizados pelo Governo.
 Quais a ferramentas e EPI’s necessários em cada caso?
A ferramenta específica para cada tipo de ensaio e os EPI’s necessários estão declarados
no procedimento do ensaio e devem ser providos pelo instalador do elevador.
 Quem deve fazer os ensaios?
Quem instala deve prover os ensaios e eles devem ser testemunhados por uma pessoa
ou órgão competente, segundo exigência da norma técnica e para ter valor legal.
 As Prefeituras vão exigir?
Vamos ver abaixo.
Não existem procedimentos de ensaios de elevadores nas normas técnicas da ABNT e não há
pelos órgãos de governo nenhum procedimento oficial a ser seguido, portanto, esse meu livro
pode servir de guia para aqueles que desejam entregar os seus equipamentos em conformidade
com as normas técnicas da ABNT. Deve ser lembrado, contudo, que algumas prefeituras exigem
a conformidade dos equipamentos com as normas técnicas da ABNT e, nesse caso, os procedi-
mentos apresentados no meu livro podem ser úteis e servirem como um bom guia para aqueles
que não têm os seus próprios procedimentos de ensaios.
As Prefeituras não vão exigir que os procedimentos apresentados no meu livro sejam seguidos,
mas para o atendimento das normas técnicas da ABNT, que em algumas cidades brasileiras são
de aplicação obrigatória (por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro), é muito conveniente que
você tenha o livro em mãos para mostrar a conformidade de seu equipamento com as normas
técnicas ou então para que você possa preparar os seus próprios procedimentos. Todos devem
ser alertados que as normas técnicas da ABNT são documentos juridicamente vinculativos devi-
damente constituídos por referência de leis municipais, estaduais e federais e que o não cum-
primento dos requisitos das normas técnicas da ABNT pode sujeitá-los a sanções penais ou civis
sob a lei.
A convite do meu amigo Edilberto Cardoso de Almeida, responsável pela Feira ExpoElevador,
estarei lançando o meu livro no Estande da Revista Elevador Brasil.
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1.2.4 ENSAIO DA VELOCIDADE DE DESARME MECÂNICO E DA
VELOCIDADE DE ATUAÇÃO DO CONTATO DE SOBREVE-
LOCIDADE DO LIMITADOR DE VELOCIDADE
Local do ensaio: Dentro da casa de máquinas.
Objetivo: Este ensaio é exigido para demonstrar a conformidade da velocidade de desarme me-
cânico (9.8.1) e velocidade de atuação do contato de sobrevelocidade (9.8.11.1) com a norma
ABNT NBR NM 207:1999.
Requisito da norma:
ABNT NBR NM 207:1999: 9.8; 15.6
Tipo de ensaio: Paramétrico
Equipamento(s) necessário(s):
 Furadeira de velocidade variável adaptada com uma roda de borracha no mandril;
 Tacômetro, regulado para a faixa de velocidade correspondente àquela de desarme do
limitador de velocidade;
Nota: Para dar mais estabilidade de leitura da velocidade, a roldana do tacômetro deve
ser posicionada dentro da ranhura da polia, mas para que seja obtida precisão sufici-
ente, ela deve tocar o meio do lado onde estaria o cabo do limitador de velocidade.
 Dimmer digital para variação da velocidade da furadeira;
 Alicate de pressão mordente reto de 10” para suspensão do cabo do limitador de velo-
cidade;
 Tomada de força nas imediações ou um cabo de extensão de comprimento adequado
(geralmente 5 m são suficientes);
Pré-requisito(s) do ensaio:
i. Constatar que a placa de características do limitador de velocidade está afixada indi-
cando o nome do fabricante e o modelo do limitador de velocidade; o número de série
ou a data de fabricação e suas características (ver 15.6). Anotar o seguinte:
 Nome do fabricante: __________;
 Modelo do limitador de velocidade: __________;
 Número de série: __________; Data de fabricação: __________;
Nota: As características do limitador de velocidade que devem constar na placa de
características são as seguintes:
 velocidade nominal: __________m/s;
 velocidade de desarme mecânico: __________m/s (ver 9.8.2);
 força de deslize do cabo: __________N (ver 9.8.4);
 força de tensão no cabo induzida pela polia tensora: __________m/s (ver
9.8.6.5);
 diâmetro do cabo: __________mm (ver 9.8.6);
 identificação do laboratório de ensaio: __________;

2
 número do ensaio de tipo:__________;
ii. Constatar que o limitador de velocidade está instalado em um local acessível para ins-
peção e manutenção (ver 9.8.8.1);
iii. Constatar que o sentido de rotação marcado no limitador de velocidade corresponde
àquele de descida do carro do elevador (ver 9.8.5);
iv. Anotar as velocidades de desarme (máxima, mínima e recomendada) da tabela a seguir;
máxima: __________ m/s mínima: __________ m/s recomendada: __________m/s
Nota: Esta tabela foi construída com base no requisito 9.8.1 da norma
ABNT NBR NM 207:1999.
v. Comparar o valor da velocidade de desarme mecânico estampado na placa de caracte-
rísticas do limitador de velocidade com os valores anotados da tabela; valor anotado na
placa: __________m/s
Nota: Para elevadores cuja velocidade nominal supera 1 m/s, convém que a velocidade
de desarme esteja mais próxima do valor máximo indicado na tabela a seguir (ver
9.8.2.1); para elevadores com carga nominais muito pesadas e velocidades muito pe-
quenas, o limitador de velocidade deve ter sido projetado especialmente para essas
condições é, nesse caso, convém que a velocidade de desarme esteja mais próxima pos-
sível do limite inferior indicado na tabela (ver 9.8.2.2).
Ações no momento do ensaio:
1. Estacionar o carro do elevador ligeiramente abaixo (cerca de meio metro) do pavimento
extremo superior;
2. Desligar o interruptor principal do elevador;
3. Com a ajuda do alicate de pressão, levantar o cabo do limitador de velocidade o sufici-
ente para provocar frouxidão e deixar livre a polia do limitador de velocidade (ver Figura
1.2.4);
4. Instalar uma abraçadeira de cabo no cabo do limi-
tador de velocidade no ramo que conduz à polia
tensora;
Nota: A abraçadeira pode apoiar-se na armação
do limitador de velocidade ou no chão. Em qual-
quer dos casos, assegurar-se de que a abraçadeira
de cabo está firme e não pode atravessar pelo
furo de passagem do cabo.
5. Empurrar a roldana de borracha da furadeira con-
tra o fundo da ranhura da polia do limitador de
velocidade e acionar o “dimmer” digital para girar
a furadeira e ir aumentando gradativamente a ve-
locidade do limitador de velocidade até que ele
desarme. Fazer isso por três vezes anotando sem-
pre a velocidade de disparo mostrada pelo tacô- Figura 1.2.4 – Foto mostrando ensaio da veloci-
metro e calcular a média dos três valores; dade de desarme do limitador de velocidade.
1ª:__________m/s 2ª:__________m/s
3ª:__________m/s Média: __________m/s
6. Se a velocidade de desarme não está em conformidade com a tabela, ajustar a calibra-
gem da mola, reapertar as contraporcas e fazer novos ensaios repetindo o processo des-
crito acima até que a conformidade seja alcançada;

3
7. Colocar o lacre com uma ferramenta de lacração;
8. Recolocar o cabo na polia do limitador de velocidade e mover o elevador cuidadosa-
mente em descida para liberar a abraçadeira de cabo;
9. Remover a abraçadeira e inspecionar o cabo quanto a danos ou dobras;
10. Recolocar as proteções da polia e interruptores;
11. Verificar a garra (ou o dispositivo de desengate) e assegurar-se de que ela está adequa-
damente armada;
Nota: Se por qualquer razão, a velocidade do elevador está abaixo da velocidade nomi-
nal contratada, a ajustagem da velocidade de desarme deve ser baseada na velocidade
nominal contratada.
12. Religar o interruptor principal do elevador;
13. Anotar na Declaração de Ensaios os campos que forem requeridos.

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