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NOTA IMPORTANTE: Este Informativo de Elevadores e seus anexos podem conter informações privilegiadas e/ou de caráter confidencial,
não podendo ser retransmitidos sem autorização do Mundo do Elevador. Se você não é o destinatário ou pessoa autorizada a recebê-los,
informamos que o uso, divulgação, cópia ou arquivamento dos mesmos são proibidos. Estão autorizados a receber cópias deste Informativo
de Elevadores as empresas associadas do SECIESP em 31/07/2014.
Anexo a esta edição encontram-se as respostas que foram formuladas por telefone e
por e-mails ao MUNDO DO ELEVADOR sobre o novo livro do engº Francisco Thürler
Valente “ENSAIOS DE COMPONENTES DE ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES
E EQUIPAMENTOS AFINS”. Este livro trata dos ensaios a serem providos pela Insta-
ladora/Fornecedora/Conservadora do elevador por exigência das normas técnicas da
ABNT, lembrando que o cumprimento das normas da ABNT é obrigatório por lei muni-
cipal como, por exemplo, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
USO EXCLUSIVO DO SECIESP MEDIANTE CONTRATO
Estágio atual:
A Secretaria do CB-04 solicitou ao Sr. Carlos Bigatan (ABNT, Rio) acelerar o processo de publicação
da revisão da norma técnica dos elevadores sem casa de máquinas para corrigir os erros de chamada
que passaram pelo processo de revisão.
A comissão de elevadores decidiu em comum acordo com a Secretaria do CB-04/ABNT que não será
feita a revisão da NBR NM 207:1999, mas sim a da NBR 16042:2012, que incluirá todos os tipos de
elevadores que transportam pessoas. Assim sendo, após a publicação da nova norma NBR 16042,
todas as outras normas para elevadores de passageiros serão canceladas, quais sejam, a NBR NM
207:1999, a NBR 16042:2012, a NBR NM 267:2002, a NBR 12892:2009.
A comissão de elevadores decidiu também que os requisitos aprovados pela CE durante o desenvol-
vimento de tais normas permanecerão na versão com as normas reunidas.
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INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014
Estágio atual:
O engº Francisco está traduzindo a norma europeia EN 81-31:2010.
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INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014
NOVO
Elevadores - Artigos Técnicos Publicados na Revista Elevador Brasil – 2ª Edi-
ção (2013)
Este manual contém artigos técnicos do autor publicados na revista Elevador Brasil, como: Pilar
sólido, Tração entre polia motriz e cabos, Seleção e cálculo de guias, Dossiê técnico, Condenação
do sistema de cabos, Formato das ranhuras da polia motriz, Preparação da obra para instalação
de elevadores, Avaliação da conformidade, e outros. 274 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
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INFORMATIVO DE ELEVADORES
AGOSTO/2014
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No Informativo de Elevadores do mês de Julho/2014 apresentei o meu novo livro que lançarei
na ExpoElevador 2014: ENSAIOS DE COMPONENTES DE ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES E
AFINS.
Conforme deixei claro, este livro apresenta todos os passos que o Construtor ou Instalador ou
Conservador de elevadores deve seguir para fazer os ensaios dos elevadores na obra, conforme
é exigido pelas normas técnicas de elevadores da ABNT.
Escrevi esse livro com base na minha experiência profissional de cerca de 45 anos de vivência na
área de elevadores e 20 anos fazendo inspeções e ensaios de elevadores na obra para confor-
midade com as normas técnicas da ABNT.
Alguns colegas mais curiosos e ansiosos, perguntaram-me, entre outras questões:
Como são esses passos dos procedimentos?
Resposta: Veja, como exemplo, o procedimento a seguir.
Quais são esses ensaios?
Resposta: Todos aqueles requeridos pelas normas técnicas da ABNT.
São realmente obrigatórios de serem executados na obra?
Resposta: Alguns ensaios devem ser realizados na obra para demonstrar conformidade
com as normas técnicas da ABNT. Sob o espírito da lei SIM, pois exige o cumprimento
das normas da ABNT. Ensaios de tipo só podem ser realizados em laboratórios de en-
saios autorizados pelo Governo.
Quais a ferramentas e EPI’s necessários em cada caso?
A ferramenta específica para cada tipo de ensaio e os EPI’s necessários estão declarados
no procedimento do ensaio e devem ser providos pelo instalador do elevador.
Quem deve fazer os ensaios?
Quem instala deve prover os ensaios e eles devem ser testemunhados por uma pessoa
ou órgão competente, segundo exigência da norma técnica e para ter valor legal.
As Prefeituras vão exigir?
Vamos ver abaixo.
Não existem procedimentos de ensaios de elevadores nas normas técnicas da ABNT e não há
pelos órgãos de governo nenhum procedimento oficial a ser seguido, portanto, esse meu livro
pode servir de guia para aqueles que desejam entregar os seus equipamentos em conformidade
com as normas técnicas da ABNT. Deve ser lembrado, contudo, que algumas prefeituras exigem
a conformidade dos equipamentos com as normas técnicas da ABNT e, nesse caso, os procedi-
mentos apresentados no meu livro podem ser úteis e servirem como um bom guia para aqueles
que não têm os seus próprios procedimentos de ensaios.
As Prefeituras não vão exigir que os procedimentos apresentados no meu livro sejam seguidos,
mas para o atendimento das normas técnicas da ABNT, que em algumas cidades brasileiras são
de aplicação obrigatória (por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro), é muito conveniente que
você tenha o livro em mãos para mostrar a conformidade de seu equipamento com as normas
técnicas ou então para que você possa preparar os seus próprios procedimentos. Todos devem
ser alertados que as normas técnicas da ABNT são documentos juridicamente vinculativos devi-
damente constituídos por referência de leis municipais, estaduais e federais e que o não cum-
primento dos requisitos das normas técnicas da ABNT pode sujeitá-los a sanções penais ou civis
sob a lei.
A convite do meu amigo Edilberto Cardoso de Almeida, responsável pela Feira ExpoElevador,
estarei lançando o meu livro no Estande da Revista Elevador Brasil.
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1.2.4 ENSAIO DA VELOCIDADE DE DESARME MECÂNICO E DA
VELOCIDADE DE ATUAÇÃO DO CONTATO DE SOBREVE-
LOCIDADE DO LIMITADOR DE VELOCIDADE
Local do ensaio: Dentro da casa de máquinas.
Objetivo: Este ensaio é exigido para demonstrar a conformidade da velocidade de desarme me-
cânico (9.8.1) e velocidade de atuação do contato de sobrevelocidade (9.8.11.1) com a norma
ABNT NBR NM 207:1999.
Requisito da norma:
ABNT NBR NM 207:1999: 9.8; 15.6
Tipo de ensaio: Paramétrico
Equipamento(s) necessário(s):
Furadeira de velocidade variável adaptada com uma roda de borracha no mandril;
Tacômetro, regulado para a faixa de velocidade correspondente àquela de desarme do
limitador de velocidade;
Nota: Para dar mais estabilidade de leitura da velocidade, a roldana do tacômetro deve
ser posicionada dentro da ranhura da polia, mas para que seja obtida precisão sufici-
ente, ela deve tocar o meio do lado onde estaria o cabo do limitador de velocidade.
Dimmer digital para variação da velocidade da furadeira;
Alicate de pressão mordente reto de 10” para suspensão do cabo do limitador de velo-
cidade;
Tomada de força nas imediações ou um cabo de extensão de comprimento adequado
(geralmente 5 m são suficientes);
Pré-requisito(s) do ensaio:
i. Constatar que a placa de características do limitador de velocidade está afixada indi-
cando o nome do fabricante e o modelo do limitador de velocidade; o número de série
ou a data de fabricação e suas características (ver 15.6). Anotar o seguinte:
Nome do fabricante: __________;
Modelo do limitador de velocidade: __________;
Número de série: __________; Data de fabricação: __________;
Nota: As características do limitador de velocidade que devem constar na placa de
características são as seguintes:
velocidade nominal: __________m/s;
velocidade de desarme mecânico: __________m/s (ver 9.8.2);
força de deslize do cabo: __________N (ver 9.8.4);
força de tensão no cabo induzida pela polia tensora: __________m/s (ver
9.8.6.5);
diâmetro do cabo: __________mm (ver 9.8.6);
identificação do laboratório de ensaio: __________;
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número do ensaio de tipo:__________;
ii. Constatar que o limitador de velocidade está instalado em um local acessível para ins-
peção e manutenção (ver 9.8.8.1);
iii. Constatar que o sentido de rotação marcado no limitador de velocidade corresponde
àquele de descida do carro do elevador (ver 9.8.5);
iv. Anotar as velocidades de desarme (máxima, mínima e recomendada) da tabela a seguir;
máxima: __________ m/s mínima: __________ m/s recomendada: __________m/s
Nota: Esta tabela foi construída com base no requisito 9.8.1 da norma
ABNT NBR NM 207:1999.
v. Comparar o valor da velocidade de desarme mecânico estampado na placa de caracte-
rísticas do limitador de velocidade com os valores anotados da tabela; valor anotado na
placa: __________m/s
Nota: Para elevadores cuja velocidade nominal supera 1 m/s, convém que a velocidade
de desarme esteja mais próxima do valor máximo indicado na tabela a seguir (ver
9.8.2.1); para elevadores com carga nominais muito pesadas e velocidades muito pe-
quenas, o limitador de velocidade deve ter sido projetado especialmente para essas
condições é, nesse caso, convém que a velocidade de desarme esteja mais próxima pos-
sível do limite inferior indicado na tabela (ver 9.8.2.2).
Ações no momento do ensaio:
1. Estacionar o carro do elevador ligeiramente abaixo (cerca de meio metro) do pavimento
extremo superior;
2. Desligar o interruptor principal do elevador;
3. Com a ajuda do alicate de pressão, levantar o cabo do limitador de velocidade o sufici-
ente para provocar frouxidão e deixar livre a polia do limitador de velocidade (ver Figura
1.2.4);
4. Instalar uma abraçadeira de cabo no cabo do limi-
tador de velocidade no ramo que conduz à polia
tensora;
Nota: A abraçadeira pode apoiar-se na armação
do limitador de velocidade ou no chão. Em qual-
quer dos casos, assegurar-se de que a abraçadeira
de cabo está firme e não pode atravessar pelo
furo de passagem do cabo.
5. Empurrar a roldana de borracha da furadeira con-
tra o fundo da ranhura da polia do limitador de
velocidade e acionar o “dimmer” digital para girar
a furadeira e ir aumentando gradativamente a ve-
locidade do limitador de velocidade até que ele
desarme. Fazer isso por três vezes anotando sem-
pre a velocidade de disparo mostrada pelo tacô- Figura 1.2.4 – Foto mostrando ensaio da veloci-
metro e calcular a média dos três valores; dade de desarme do limitador de velocidade.
1ª:__________m/s 2ª:__________m/s
3ª:__________m/s Média: __________m/s
6. Se a velocidade de desarme não está em conformidade com a tabela, ajustar a calibra-
gem da mola, reapertar as contraporcas e fazer novos ensaios repetindo o processo des-
crito acima até que a conformidade seja alcançada;
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7. Colocar o lacre com uma ferramenta de lacração;
8. Recolocar o cabo na polia do limitador de velocidade e mover o elevador cuidadosa-
mente em descida para liberar a abraçadeira de cabo;
9. Remover a abraçadeira e inspecionar o cabo quanto a danos ou dobras;
10. Recolocar as proteções da polia e interruptores;
11. Verificar a garra (ou o dispositivo de desengate) e assegurar-se de que ela está adequa-
damente armada;
Nota: Se por qualquer razão, a velocidade do elevador está abaixo da velocidade nomi-
nal contratada, a ajustagem da velocidade de desarme deve ser baseada na velocidade
nominal contratada.
12. Religar o interruptor principal do elevador;
13. Anotar na Declaração de Ensaios os campos que forem requeridos.