Sie sind auf Seite 1von 3

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR

A pedagogia liberal prepara os indivíduos para que aprendem a se adaptar aos valores e
às normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento da cultura
individual. A educação liberal iniciou-se com a pedagogia tradicional e, por razões de
recomposição da hegemonia da burguesia, evoluiu para a pedagogia renovada.

Na tendência tradicional, o aluno é educado para atingir seu próprio esforço, buscando
sua realização como pessoa. Os conteúdos, os procedimentos didáticos, a relação
professor-aluno não tem nenhuma relação com o cotidiano do aluno e muito menos com
as realidades sociais. E a predominância da palavra do professor, das regras impostas, do
cultivo exclusivamente intelectual. A atividade de ensinar é centrada no professor, onde
suponha-se que ouvindo e fazendo exercícios repetitivos os alunos gravam a matéria para
depois reproduzi-la. O aluno é um recebedor da matéria e sua tarefa é decorá-la. Professor
acham que partir do “concreto” é a chave do ensino atualizado. O professor tende a
encaixar os alunos num modelo idealizado de homem que nada tem a ver com a vida
presente e futura.

A tendência liberal renovada acentua o sentido da cultura como desenvolvimento das


aptidões individuais. A educação parte das necessidades e interesses individuais
necessários para a adaptação ao meio. A escola renovada propõe um ensino que valorize
o aluno como sujeito do conhecimento. A tendência liberal renovada apresenta-se, entre
nós, em duas versões distintas: a renovada progressivista e a renovada não-diretiva,
orientada para os objetivos de desenvolvimento pessoal e para as relações interpessoais.

Acentua-se nesta tendência o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual
deve estar mais preocupada com os problemas psicológicos do que com os pedagógicos
ou sociais. Os métodos de ensino valorizam a experimentação pragmática e o aprender
fazendo, os métodos de ensinos são: a pesquisa o trabalho em grupo, a descoberta o estudo
do meio natural e social e o método ou solução de problemas.

A tendência liberal tecnicista tem como interesse central da educação, a formação de


indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Esta tendência a educação treina nos
alunos os comportamentos de ajustamento para o mercado de trabalho, visando a mão de
obra. A tecnologia tecnicista é encarada como um instrumento capaz de promover, sem
contradição, o desenvolvimento econômico pela qualificação da mão-de-obra, pela
redistribuição da renda, pela maximização da produção. Nos métodos de ensino desta
tendência, os conteúdos são transmitidos de uma forma objetiva, assim são utilizadas
abordagens metodológicas sistêmicas e abrangentes colocando o aluno em contato com
sistemas técnicos. O professor é um administrador e executor do planejamento, o meio de
previsão das ações a serem executadas e dos meios necessários para se atingir os
objetivos. Livros didáticos usados nessas escolas são elaborados com base na tecnologia
da instrução.

Tendência progressista libertadora se difere das linhas liberais onde ela considera a
educação tradicional como "bancária" que apenas deposita informações sobre o aluno, e
quanto a educação renovada, busca uma libertação psicológica individual. A educação
libertadora, ao contrário, questiona concretamente a realidade das relações do homem
com a natureza e com os outros homens, visando a uma transformação do homem de
maneira geral.

Para LUCKESI, os conteúdos tradicionais são recusados porque cada pessoa, cada grupo
envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio. O importante não é a transmissão de
conteúdo específico, mas despertar uma nova forma da relação com a experiência vivida.
A transmissão de conteúdos não é da característica libertadora, pois é considerada como
depósito de informação. Se forem necessários textos de leitura deverão estar sobe a
orientação do educador.

No método de ensino, a forma de trabalho educativo é o grupo de discussão, a quem cabe


autogerir a aprendizagem, definindo o conteúdo e a dinâmica das atividades. O professor
é um animador que deve descer ao nível dos alunos, adaptando-se às suas características
e ao desenvolvimento dos alunos.

A relação professor-aluno é horizontal, onde educador e educandos se posicionam como


sujeitos do ato de conhecimento. O critério de bom relacionamento é a total identificação
com o povo, sem o que a relação pedagógica perde consistência, eliminando por
pressuposto, toda relação de autoridade do educando.

Tendência Progressista crítico social dos conteúdos: nesta tendência os conteúdos são
reavaliados de uma forma crítica. Esta tendência visa preparar o aluno para o mundo
adulto buscando transformação social que toma por instrumento a lógica educacional.
Dentro desta tendência não basta apenas transmitir os conteúdos, eles devem ser ligados
à realidade social buscando transformações de modo geral.

A forma de abordar o conteúdo, é considerar um conteúdo relativamente objetivo, mas ao


mesmo tempo, introduz a possibilidade de uma reavaliação critica frente a esse conteúdo.

A relação entre professor-aluno vem do conhecimento que resulta de trocas que se


estabelecem na interação entre o meio social/cultural e o sujeito, sendo o professor o
intercessor, então a relação pedagógica consiste em que professores e alunos possam
colaborar para fazer progredir trocas de conhecimento.

Os métodos de uma pedagogia critico-social dos conteúdos não partem de um saber


artificial, depositado a partir de fora, nem do saber espontâneo, mas de uma relação direta
com a experiência do aluno, confrontada com o saber trazido de fora.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo. Cortez. 1990.


LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Das könnte Ihnen auch gefallen