Execução de Estacas Escavadas de

Grande Diâmetro
Araquari Campo Experimental

SEFE 8 – Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia

Autor: Marcio Antonio Costanzi

INTRODUÇÃO

Estacas Escavadas são utilizadas em obras com ocorrência de

cargas elevadas com perfuração mecânica a rotação com emprego
de lama bentonítica ou polímero sintético. Podem ser executadas
junto a construções existentes devido a ausência de vibrações
podendo atingir profundidades acima de 100m.
METODOLOGIA EXECUTIVA

Visão geral

O serviço conta essencialmente de uma perfuratriz hidráulica, haste telescópica e a ferramenta de

escavação (caçamba, trato, etc...).
METODOLOGIA EXECUTIVA

1)  Locação das estacas / Colocação da camisa

•  Locação das estacas com piquete de acordo com a locação da estaca;

•  Limpeza e escavação manual no diâmetro da camisa para facilitar a colocação da
camisa;
•  Locação do equipamento, nivelamento e checagem de prumo da haste;
•  Escavação com uso da caçamba com alargador até a profundidade da camisa
metálica (2 a 3m);

•  Descida da camisa e verificação da locação da mesma com topografia ou pontos

ortogonais fora da seção da escavação.
METODOLOGIA EXECUTIVA
METODOLOGIA EXECUTIVA

2) Escavação

•  Inicia-se a escavação sempre com substituição do solo por lama bentonítica/

polímero;

•  Verificação sistemática do nível do fluído de escavação e verticalidade da haste;

•  Escavação até profundidade final com checagem através de cabo de medição;

•  Se por força de projeto for necessário penetrar em rocha alterada, substitui-se a

caçamba por trado com bits especiais e escava-se até a profundidade de projeto
ou limite do equipamento.
METODOLOGIA EXECUTIVA
METODOLOGIA EXECUTIVA

3) Colocação da armação

•  Verificação prévia da armadura montada e soldada de acordo com o projeto;

•  Checagem da rigidez e qualidade das armações e alças para içamento;
•  Utilização de espaçadores de acordo com projeto ou mínimo de norma;
•  Içamento da armadura com auxílio de cabos, ganchos, eslingas, patesca ou outros;
•  Instalação da armadura cuidando da centralização e das cotas de projeto.
METODOLOGIA EXECUTIVA
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4) Desarenação e/ou troca de lama

a) Caso de uso de lama bentonítica

•  Descida do tubo tremie até o fundo da escavação;
•  Montagem do sistema de bomba de sucção, que puxa a lama do fundo da escavação e
leva até o desarenador (hidrociclone ou mecânico, com peneiras);
•  Atenção na reposição da lama durante este processo;
•  Operação deverá ser efetuada até que a lama esteja dentro dos parâmetros NBR 6122;
•  Se necessário deve-se proceder a troca parcial ou total por lama nova.

b) Caso de uso de polímero

•  A “desarenação química” se dá através da decantação do material pelo uso de polímeros;
•  Dependendo do material escavado usa-se diferentes tipo de polímeros;
•  A limpeza acontece durante a própria escavação ou através do bombeamento pelo tubo
tremie.
METODOLOGIA EXECUTIVA

4.1) Verificação dos parâmetros de qualidade da lama bentonítica

ou polímero

a)  Caso de uso de lama bentonítica

b) Caso de uso de polímero

METODOLOGIA EXECUTIVA

5) Concretagem

•  Após a a verificação e atendimento dos parâmetros inicia-se o processo de

concretagem;
•  É colocado uma bola de plástico do diâmetro do tubo tremie antes do início da
concretagem;
•  O concreto é lançado com o auxílio de um funil de concretagem;
•  A escavação é preenchida de baixo para cima sempre mantendo o tubo imerso, no
mínimo 1,5m, dentro do concreto;
•  A lama vai sendo bombeado para os reservatórios;
•  Após o lançamento do concreto de cada caminhão, é aferida a subida do concreto
para elaboração do relatório final;
•  A concretagem deve ser no mínimo 50cm acima da cota de arrasamento;
•  Quando necessário pode-se fazer o “apiloamento” do tubo para facilitar a descida e
espalhamento do concreto;
•  Após o término da concretagem retira-se a camisa guia.
METODOLOGIA EXECUTIVA
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO
Muito obrigado! Thank you!

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