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SUMÁRIO

1 Introdução .......................................................................................................................................................... 4
2 O trabalho remoto ..................................................................................................................................................... 5
3 Cultura organizacional ....................................................................................................................................... 8
4 Estruturação do trabalho remoto .............................................................................................................. 11
5 Conclusão ................................................................................................................................................................. 15
1.INTRODUÇÃO
Home office, trabalho remoto, teletrabalho. Os nomes podem variar, mas a tendência é
a mesma: permitir que o funcionário realize suas funções de qualquer lugar do mundo,
utilizando recursos tecnológicos para a comunicação.

Apesar de ser um movimento global, algumas empresas ainda se sentem inseguras


de seguir esse modelo. Afinal, como ter certeza de que o funcionário está produzindo
quando ele trabalha em casa? Como saber se o dinheiro investido está valendo a pena?

Para responder essas e outras perguntas, reunimos neste e-book algumas considerações
importantes sobre o trabalho remoto, além de algumas estratégias para tornar essa
opção mais segura para as instituições. Confira!
2.
O TRABALHO REMOTO
A tendência do trabalho remoto surgiu da união entre dois desejos das empresas e funcionários. O primeiro e
mais comum diz respeito à maior facilidade em equilibrar a vida profissional e pessoal trabalhando de casa. O
segundo é a possibilidade de redução de custos para a instituição.

Isso quer dizer que, em teoria, sempre que um colaborador prefere ter essa liberdade para executar suas
tarefas de outros lugares, a empresa economiza com a infraestrutura básica, como computadores, mobiliário e
até mesmo em serviços como energia e água.

O problema, no entanto, é que algumas empresas não conseguem se adaptar a esse modelo. Um bom
exemplo aconteceu no Yahoo, em 2013. A CEO da empresa de tecnologia teve que cancelar o programa de
trabalho em home office porque os funcionários não estavam apresentando um rendimento adequado, e
sobrecarregavam os colaboradores que ficavam na empresa.

Porém, a experiência do Yahoo está na contramão do movimento do mercado. Segundo a Pesquisa Home
Office 2016, realizada pela SAP Consultoria, 68% das empresas entrevistadas adotam alguma modalidade de
teletrabalho. Quando o home office entra em questão, 38% afirmam contar com colaboradores que atuam
dessa forma, e 14% estudam implantá-la.
2.1. Benefícios da política para funcionários

Já citamos as duas ideias que servem como base para uma política de trabalho remoto, mas os
desdobramentos dessa possibilidade nas empresas são bastante interessantes. Um bom exemplo é que, ao
permitir que o trabalho seja feito fora da sede, a empresa está oferecendo mais um benefício aos funcionários:
a flexibilidade no horário.

Outra vantagem clara do home office é evitar o tempo perdido em trânsito durante o deslocamento para o
escritório. Esse ganho pode trazer muito mais qualidade de vida para o trabalhador, que passa a utilizar esses
preciosos minutos para descansar ou curtir sua família e ainda economiza o dinheiro do transporte.
A produtividade também tem muito a ganhar com essa modalidade. Afinal, quando o colaborador conta com
um ambiente adequado de home office em casa, se livra das distrações comuns do escritório, como longas
conversas e intervalos de café e produz mais.
2.2. Benefícios para a empresa

Do ponto de vista do negócio, o home office pode até parecer uma estratégia que vai contra os princípios
de trabalho em equipe - mas não é. Com toda a tecnologia existente, é possível criar ambientes de conversa,
monitorar as ações dos seus funcionários e criar metas para o trabalho, mesmo à distância.

Tendo isso em vista, o trabalho remoto oferece um grande leque de possibilidades para a empresa economizar.
Por exemplo, com menos funcionários na sede, o negócio pode se expandir sem a necessidade de mudança
para um local maior e compra de novos mobiliários, o que impacta positivamente nos resultados.

Ou então, conforme os funcionários forem aderindo, é possível até mesmo reduzir a infraestrutura utilizada
pela companhia. Mudar para um escritório menor com certeza é uma possibilidade que vai agradar o
orçamento.

Outra vertente é a flexibilização da origem dos funcionários. Com o local de trabalho fixo, a empresa fica à
mercê da demanda de trabalhadores de uma região. Em grandes cidades, isso pode resultar em salários mais
altos. Por outro lado, o home office permite que o RH recrute talentos de todo o Brasil, o que ajuda a reduzir
os custos da folha de pagamento.

Os múltiplos benefícios do trabalho remoto com certeza são bastante sedutores, tanto para a empresa
quanto para funcionários. Porém, para que esse esquema funcione, é preciso tomar cuidados na cultura
organizacional. Saiba mais sobre isso no próximo tópico!
3. CULTURA
ORGANIZACIONAL
O primeiro passo para conseguir efetivar um
trabalho remoto que funcione na empresa é criar
uma cultura organizacional de produtividade.
Para isso, a gerência deve se esforçar para passar
a ideia de que o importante não é trabalhar mais,
mas trabalhar melhor.

Para isso, é preciso valorizar a eficiência. É claro


que um funcionário que dá tudo de si e faz horas
extras para finalizar um trabalho no prazo é
importante. Ainda assim, mais valioso ainda é
aquele que dá conta de todas as tarefas sem horas
extras. Essa conquista é possível, se ele focar em
executar as suas funções, perdendo menos tempo
com procrastinação.

No caso do home office, essa cultura precisa


estar ainda mais enraizada. Deixe claro que casos
de ineficiência serão avaliados e punidos. Por
mais que tenham mais flexibilidade nos horários
de trabalho, os colaboradores que atuarem
remotamente também devem ser avaliados pela
obtenção de metas e cumprimento de datas.
3.1. Estilo da empresa

O modelo do empreendimento também pesa muito quando avaliamos o tipo de instituição que pode contar
com o trabalho remoto. Apesar de ser um estilo em voga no mercado, fica bastante claro que essa forma de
operação não combina com todos os negócios.

Entre os principais setores que operam nesse esquema estão o de comunicação digital, o setor de tecnologia
e o de vendas. Além disso, mesmo nos casos em que o trabalho remoto é possível, sempre existem áreas de
uma empresa que não conseguem aproveitar esse benefício, como a administração e o financeiro do negócio.

Por isso, antes de aplicar esse sistema de trabalho, é necessário fazer um estudo para avaliar se o tipo de
empreendimento pode se desenvolver dessa forma sem prejudicar suas atividades.
3.2. Formas de pensamento

A cultura organizacional da produtividade é fácil de se encaixar em qualquer empresa, mas o desapego do


controle do profissional pode ser um obstáculo bem mais difícil de superar. O estilo de trabalho remoto é
indicado para empresas modernas, que tenham a mente aberta e consigam se sentir satisfeitas quando o
funcionário entrega o serviço - independentemente de quanto tempo ele usou para fazê-lo.

Existem formas de gerenciar a quantidade de horas dedicadas pelo colaborador à empresa, mas mesmo
assim é difícil ter controle absoluto de que esse período está sendo usado efetivamente para o trabalho.

Então, para seguir esse modelo, é preciso perder um pouco a necessidade de acompanhar o funcionário. O
ideal é seguir o andamento das tarefas, mesmo quando a quantidade de horas trabalhadas é menor do que a
convencional.

Nas empresas antigas, com gestão familiar e pensamentos de administração tradicional, aceitar essa
liberdade pode ser um grande desafio. Nesses casos, o trabalho remoto pode até ser desaconselhável.
4. ESTRUTURAÇÃO DO
TRABALHO REMOTO
Uma vez que a empresa fez a análise
e descobriu que o trabalho remoto
pode ser uma situação viável para
fazer a equipe crescer, chega a hora
de criar o programa e colocá-lo
em prática. Para isso, é necessário
seguir algumas etapas para não ter
problemas no futuro.

Quer saber quais?

Descubra nos tópicos a seguir:


4.1. Análise de viabilidade com RH, jurídico e sindicatos

A primeira etapa diz respeito à análise da legalidade do trabalho.


A reforma trabalhista diz que a atuação em home office é permitida
quando consta no contrato de trabalho. Para fazer a mudança dos
funcionários que já atuam na sede, é necessário criar um adendo
contratual.

Além disso, esses colaboradores não são mais passíveis de controle de


jornada, mesmo quando isso for possível. Um ponto positivo dessa
mudança, no entanto, é que eles também não podem receber horas
extras.

Esses tópicos dão uma base de por que é tão importante consultar
essas áreas antes de criar um programa de home office. Com efeito,
seguir a lei nesses casos é essencial para as empresas não sofrerem
custosos processos trabalhistas no futuro.
4.2. Crie as políticas e metas

Embora o controle de horas trabalhadas não seja mais previsto em lei, a


empresa não só pode como deve estabelecer critérios para esse tipo de
programa. Primeiramente, nele deve constar tudo que se espera do
funcionário e da empresa. Além disso, deve especificar os recursos
necessários para que as tarefas sejam executadas (softwares, computadores,
internet, etc.).

Também pode ser necessário utilizar um sistema de controle de trabalho que


permita avaliar se as funções do funcionário estão sendo cumpridas.
Algumas opções são softwares de gestão de projetos com avaliação do
andamento das tarefas de cada um, controle de log no sistema e até mesmo
acesso remoto ao computador utilizado.
4.3. Defina como será o relacionamento em equipes

O home office não deve isolar o colaborador do restante da empresa, até porque com uma comunicação
ineficiente, nenhum projeto sai do papel. Estratégias específicas para atuação remota podem ajudar a
melhorar esse aspecto:

• utilize aplicativos de gestão virtual de documentos, como o Google Drive e Office 365;
• tenha uma ferramenta de comunicação instantânea. Se não puder contar com uma personalizada, o
WhatsApp e Google Hangouts podem executar essa função;
• é necessário reunir a equipe? A videoconferência traz os funcionários distantes para dentro da sala de
reuniões;
• não abandone tecnologias mais antigas mas extremamente úteis, como o telefone;
• de vez em quando, agende uma reunião presencial para fortalecer o espírito de equipe e alinhar os
projetos.
4.4. Faça um teste

Antes de estender o trabalho remoto para toda a empresa, é indicado fazer


um programa piloto com uma equipe menor. Isso ajuda a estruturar a
infraestrutura tecnológica necessária para a operação, além de dar mais
clareza sobre as necessidades reais de gestão de pessoas nesse estilo de
atuação.

Então, a melhor maneira de colocar esse projeto em prática é selecionar uma


equipe pequena e acompanhar como as tarefas fluem. Outra opção menos
danosa para o desenvolvimento de projetos é pinçar os profissionais que já
tenham interesse em trabalhar remotamente e deixar que eles guiem as
melhores práticas nesse sentido.
4.5. Busque o perfil profissional adequado

Mesmo em setores mais suscetíveis para o trabalho remoto, pode ser que
alguns tipos de funcionários tenham dificuldades para se adaptar. Nesses
casos, a empresa conta com duas opções: ou recruta novos colaboradores
já pensando na atuação em home office ou oferece a possibilidade de
alguns membros continuarem frequentando a empresa.

A segunda opção é bastante viável na maioria dos negócios, mas deve-se


tomar cuidado para não sobrecarregar esse profissional, aproveitando que
ele está no local de trabalho para delegar mais tarefas.
4.5. Oriente sobre as melhores práticas de home office

Toda mudança de forma de trabalho exige treinamento. Logo, a empresa terá


que orientar os funcionários escolhidos para atuar remotamente não só para
operar os sistemas de trabalho, mas também para evitar distrações e conse-
guir atuar com produtividade.

Uma sugestão clássica para o home office é que o colaborador tenha um


espaço próprio para se concentrar dentro de casa, como um escritório.
Móveis adequados para garantir o conforto também são imprescindíveis.

Orientar a pessoa a pedir colaboração da família, evitando interrupções, é


uma forma de garantir que as tarefas vão sair do papel. Por último, não se
esqueça de explicar como funcionará o controle de produção, feedback e
outras questões relacionadas a recursos humanos e gestão de conflitos.
5. CONCLUSÃO
O trabalho remoto não é uma tendência do mercado por
um acaso. Essa forma de atuação abre um enorme leque
de oportunidades, tanto para as companhias quanto
para funcionários, que reduzem custos e ganham muita
qualidade de vida.
No entanto, para que o home office dê certo, algumas
estratégias precisam ser colocadas em prática. Só assim
a empresa tem a segurança de que os projetos serão
executados e não corram o risco de um mau profissional
prejudicar a sua imagem no mercado.
Com as dicas que trouxemos neste e-book, você consegue
estruturar o processo de trabalho remoto na empresa
de maneira escalonada e protegida. Assim, aproveita
os benefícios dessa forma de atuação sem colocar a
operação do negócio em risco!
SOBRE A PROJECT BUILDER

A Project Builder existe para ajudar empresas a acelerar seu crescimento empregando
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mais de uma década de atuação no mercado de gestão de projetos, a PB é reconhecida
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