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QUESTÕES:

PERSONALIDADE JURÍDICA:

1. Defina e diferencie os elementos de cada um dos pares:


a. Personalidade e Capacidade Jurídicas;
A personalidade constitui-se no conjunto de atributos de cunho físico, psíquico e moral inerente a
cada pessoa. Segundo o art. 2º do CC "A personalidade civil da pessoa começa do nascimento
com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro". Assim, basta respirar
uma única vez e já se adquire a personalidade passa-se a ter existência.

Já a capacidade jurídica, segundo Maria Helena Diniz, convém relembrar ser esta capacidade
diferente da Capacidade de Direito ou de Gozo, a qual é mera decorrência direta da Personalidade
jurídica, ou, se quisermos: a aptidão, oriunda da personalidade, para adquirir direitos e contrair
deveres na vida civil. A capacidade de direito não pode ser recusada ao indivíduo, sob pena de se
negar sua qualidade de pessoa, despindo-o dos atributos da personalidade. A capacidade, dessa
forma, é a medida jurídica da personalidade, a manifestação do poder de ação implícito no
conceito de personalidade. Portanto, para ser pessoa basta que o homem exista, e, para ser capaz,
o ser humano precisa preencher os requisitos necessários para agir por si, como sujeito ativo ou
sujeito passivo de uma relação jurídica, exercendo diretamente os atos de sua vida civil.

b. Capacidade de Direito e Capacidade de Fato;


Capacidade de Direito - A capacidade de adquirir e exercer por si ou por terceiros todos os atos
da vida civil.
Capacidade de Fato - É a aptidão para exercer por si só, sem intermédio de ninguém, os atos da
vida civil. Quando um indivíduo possui a capacidade de direito e de Fato, se diz que ele tem
capacidade plena.

A incapacidade civil é o estado no qual se limita legal ou judicialmente o exercício da vida civil a
um indivíduo. Segundo a capacidade de Fato a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil,
deve ser sempre encarada como exceção. Podemos somente afirmar a incapacidade do Fato,
nunca do direito. A incapacidade se diferencia da falta de legitimação, por a primeira ser genérica
(para todos), e a falta de legitimação ser específica a um caso. (ex.: falta de ortoga de um dos filhos
na venda de um terreno pelo pai para um filho implica na falta de legitimação do pai).

c. Personalidade Jurídica Natural e Personalidade Jurídica Jurídica;


Personalidade jurídica conecta-se a ideia de personalidade, que exprime a aptidão genérica para
adquirir direitos e contrair obrigações sendo: (a) pessoa natural (ser humano) ou (b) jurídica
(agrupamentos humanos) sujeito das relações jurídicas e a personalidade a possibilidade de ser
sujeito. Falamos em DUAS diferentes espécies de PERSONALIDADE JURÍDICA (a personalidade,
aqui, é dita jurídica tão somente porque assume uma significação técnica e é atribuída
normativamente):

I. Personalidade Jurídica NATURAL (Pessoas Físicas - a atribuição da personalidade ocorreria em


razão da própria natureza humana);

II. Personalidade Jurídica JURÍDICA (Pessoas Jurídicas - a atribuição da personalidade ocorreria


exclusivamente por um imperativo de ordem prática ou uma ficção normativa. Nesse sentido a
personalidade jurídica dever-se-ia exclusivamente à atribuição normativa - Direito - e, por isso,
adiciona-se o segundo jurídica ).
Segundo a professora Maria Helena Diniz Pessoa Natural ou Pessoa Física refere-se ao ser humano
considerado como sujeito de direitos e obrigações. A denominação pessoa natural, ressalvadas as
dissensões doutrinárias de praxe, designa o ser humano tal como ele é. Ou seja: é o ser humano
considerado como sujeito de deveres e obrigações. E a pessoa jurídica é a unidade de pessoas
naturais ou de patrimônios, que visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica
como sujeito de direitos e obrigações.

d. Morte Real e Morte Presumida (com e sem decretação de ausência);


A morte real: é preciso examinar quando ela ocorre, qual é a sua prova e os seus efeitos jurídicos.
A morte real tem como consequência imediata a extinção da personalidade jurídica, apontando
que esta é uma das diferenças substanciais entre a morte real e a presumida, que não destrói a
capacidade.
A morte presumida sem decretação de ausência pode ocorrer se for considerada extremamente
provável, como em casos de acidentes aéreos nos quais não se encontra o cadáver, ou na hipótese
de desaparecimento da pessoa em situação de guerra, após dois anos de seu término.

2. Explique (mencionando também os seus efeitos) os seguintes conceitos:


a. Início da Personalidade Jurídica Natural;
a.1. Nascituro;
a.2. Natimorto.
Conforme o art. 2º do CC. a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a
lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro ainda que o mesmo venha a falecer
instantes depois (natimorto);

b. Fim da Personalidade Jurídica Natural;


b.1. Morte;
b.2. Comoriência.
Como consta no art. 6° do Código Civil, o marco do fim da personalidade é a morte, sob uma das
seguintes formas:
Morte presumida, sem declaração de ausência, nos termos do art. 7º do Código Civil brasileiro, nas
seguintes hipóteses: I- se for extremamente provável a morte de quem estava com a vida em
perigo;
II- se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos
após o termino da guerra;
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida
depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do
falecimento.
Caso em que, nos termos do art. 8º do Código Civil, se dois ou mais indivíduos falecerem na
mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros,
presumir-se-ão simultaneamente todos mortos.

CAPACIDADE DE FATO E PROTEÇÃO AOS INCAPAZES:

3. Defina e diferencie os elementos de cada um dos pares:


a. (Personalidade e Capacidade Jurídicas);

Personalidade jurídica é a ideia de personalidade que exprime a aptidão genérica para adquirir
direitos e contrair obrigações sendo: pessoa natural (ser humano) ou jurídica a grupamentos
humanos) sujeitos das relações jurídicas e a personalidade a possibilidade de ser sujeito.

Capacidade jurídica é apontada pela mesma autora como a medida jurídica de personalidade a
manifestação do poder de ação implícito no conceito de personalidade. Portanto para ser pessoa
basta que o homem exista e par ser capaz, o ser humano precisa preencher os requisitos
necessários para agir por si.

b. (Capacidade de Direito e Capacidade de Fato);


Capacidade de direito é a capacidade de adquirir e exercer por si ou por terceiros todos os atos
da vida civil.
Capacidade de fato é a aptidão para exercer por si só, sem intermédio de ninguém os atos da
vida civil.
c. Capacidade de fato e Legitimidade (exemplifique);
Capacidade de fato - refere-se a aptidão de poder ser sujeito de direitos e deveres.

Legitimidade - refere-se a específica competência de pessoas para a prática de determinado


negócio jurídico (pressuposto subjetivo, objetivo do negócio jurídico. nesse ponto, convém
ressaltar que a capacidade de fato não se confunde com a legitimidade, está um requisito
subjetivo/objetivo da validade de atos certos e determinados conforme prescrição normativa.na
questão da legitimidade não há dificuldades na composição do consentimento, mas um
impedimento legal á pratica de certos atos (ou a subordinação dela a requisitos especiais em razão
de uma especial forma de relação entre o sujeito e o objeto direto.
d. Incapacidade absoluta e Incapacidade relativa;
Incapacidade absoluta - quando houver proibição total do exercício do direito pelo incapaz,
acarretando a nulidade. Exemplo: menores de 16 anos, dos que por enfermidade ou deficiência
mental não tiverem o necessário discernimento para a prática de atos da prática da vida civil e
daqueles que mesmo por motivo transitório não puderem exprimir sua vontade.

Incapacidade relativa - quando se refere aqueles que podem praticar por si, os atos da vida civil
desde que assistidos por quem de direitos os represente sob pena de anulabilidade do ato
jurídico. Ex. maiores de 16 anos, menores de 18 anos: ébrios habituais, toxicômanos e deficientes
mentais.

e. Maioridade e Emancipação;
Emancipação - é um mecanismo legal através do qual uma pessoa abaixo da idade, da
maioridade adquiri certos direitos civis, geralmente
idênticos aqueles dos adultos. Maioridade refere-se à idade em que a pessoa física passa a ser
considerada capaz para os atos da vida pública (ou seja, para exercer direitos próprios de adultos.

4. Por que a incapacidade absoluta resulta na nulidade do ato praticado? O que é um ato
nulo?
Porque segundo o artigo 104, I do Código Civil Brasileiro indica que um ato só é considerado
válido quando houver agente capaz. E o artigo 166, I do então Código Civil Brasileiro confirma que
o negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoas absolutamente incapazes.
O ato nulo é um ato que mesmo com elementos necessários, há a falta de solenidades exigidas
pela lei, como o caso de um ato praticado por um incapaz absoluto, este ato não é reconhecido
judicialmente.

5. Por que a incapacidade relativa resulta na anulabilidade do ato praticado? O que é um ato
anulável?
Usando o mesmo artigo e inciso da questão anterior (104.I do CCB), observamos que o ato só é
considerado válido quando há agente capaz, e no artigo 171, I, do CCB, também, está descrito que
o negócio jurídico é anulável devido a incapacidade relativa do agente.
Um ato anulável tende mais à proteção dos interesses do agente. Ele só poderá ser anulado a
partir de uma ação iniciada por quem é prejudicado, por exemplo: quando um relativamente
incapaz decide vender seus bens, seus herdeiros podem entrar com uma ação judicial visando
impedir a venda, por proteção ao patrimônio.
6. Explique (mencionando também os seus efeitos) os seguintes conceitos:
a. Emancipação;
Emancipação é a aquisição da capacidade civil, antes da idade legal. Essa antecipação da
maioridade pode decorrer tanto da concessão dos pais, por decisão judicial, ou ainda, em virtude
de alguns atos praticados pelo indivíduo, e dependendo de sua causa ou origem poderá ser
classificada como voluntária, judicial ou legal.

a.1. Voluntária;
é aquela concedida pelos pais, ao menor que já tiver completado os dezesseis anos de idade
(artigo 5º CC). De acordo com o que determina a lei, ambos os pais devem conjuntamente
conceder a emancipação ao filho, só podendo um deles isoladamente fazê-lo, excepcionalmente,
na falta, ausência ou impossibilidade do outro progenitor, situação está que deve ser devidamente
justificada. A emancipação possui importantes efeitos patrimoniais, com reflexos diretos não só na
vida do menor como em toda estrutura familiar.

a.2. Judicial;
a única hipótese de emancipação judicial, ou seja, que depende de decisão do juiz, é a do menor
sob tutela que já completou 16 anos de idade. Ajuizado o pedido de emancipação, o juiz analisará
a conveniência do deferimento do pedido, ouvindo o tutor, o Ministério Público e o menor, e
somente autorizará a emancipação se for para o bem do relativamente incapaz, bem como, se ele
verificar que o menor possui discernimento para gerir sua pessoa e seus bens.

a.3. Legal.
decorre de determinados acontecimentos que a lei atribui esse efeito. O primeiro deles é o
casamento, a união estável, configurada pela convivência pública, contínua e duradoura entre
homem e mulher e estabelecida com o objetivo de constituição de família. A segunda das
hipóteses de emancipação legal é o "exercício de emprego público efetivo". A terceira hipótese é a
colação de grau em curso de ensino superior. O último caso é o de emancipação por mantença de
estabelecimento civil ou comercial ou a existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

DIREITOS DA PERSONALIDADE

7. O que são Direitos da Personalidade? Como eles diferenciam-se dos Direitos ditos
patrimoniais?
Os Direitos da Personalidade são inatos, derivam da sua própria natureza e independem de um
fato ou ocorrência para que sejam válidos. Os direitos patrimoniais são vistos diante das relações
jurídicas nas quais está envolvido, ativa ou passivamente.

8. Em que consiste a sua dupla dimensão?


Axiológica e Objetiva. Representam um caráter valorativo fundamental e coincidem com a Teoria
dos Direitos Naturais.

9. Quais os Direitos da Personalidade? Explique-os suscintamente considerando os seguintes


grupos:
a) Do direito à vida;
Afirma-se a Constituição Federal ao se debruçar sobre o Direito à vida; É um Direito inato,
adquirido na concepção do ato sexual, o feto enquanto nascituro, já possui Direito à Vida, sendo
inviolável a não ser em casos citados ou pronunciados, na Carta Magna da Constituição Federal, é
um Direito intransmissível, irrenunciável, e indisponível. O Direito à vida é um direito subjetivo de
defesa; Ex: artigo 5º da Constituição Federal.

b) Do direito à integridade física;


O conceito é amplo, o direito à Integridade Física, engloba vários outros direitos, ou conjunto de
direitos, direito à vida, alimentos, próprio corpo vivo ou morto, corpo alheio vivo ou morto, partes
separadas do corpo vivo ou morto; alguns exemplos a integridade física são cárcere privado,
tortura, estupro, prisão indevida, etc..

c) Do direito à integridade psíquica; e


Falar sobre integridade psíquica, basta nos lembrarmos da época da ditadura, direta já, onde os
cidadãos eram oprimidos em seus princípios políticos, modo de pensar, e proibidos de expor seus
pensamentos e opiniões, direitos que englobam a integridade física são os direitos á liberdade de
expressão, de pensamento, autoria cientifica artística e literária.

d) Do direito à integridade moral.


A integridade moral, difunde-se em alguns casos com a integridade psíquica e física, se formos
citar por exemplo: assédio moral, difamação, calúnia, negativação do nome ao órgão de Sistema
de Proteção ao Crédito etc..; a integridade moral, engloba os direitos de honra, recato, segredo
pessoal, profissional e doméstico, imagem, identidade pessoal, familiar, e social.

BENS

10. Estabeleça o conceito de Bens. Quais as suas características fundamentais?


Bens são as coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem servir de objeto
a uma relação jurídica; para que o bem seja objeto de uma relação jurídica é preciso que ele
apresente os seguintes caracteres, idoneidade para satisfazer um interesse econômico, gestão
econômica autônoma e subordinação jurídica ao seu titular.

11. Qual o propósito de uma classificação dos bens? Quais os critérios utilizados por nosso
legislador para esse particular? Descreva-os sucintamente.
Devido a sua existência limitada, despertam o interesse humano pelo seu domínio, obrigando o
Direito a criar normas jurídicas que disciplinem as relações entre os homens no tocante à disputa
por sua apropriação. Por exemplo, a água do mar, por existir em quantidade extremamente
satisfatória, não desperta o interesse do homem por sua apropriação; já o automóvel, devido à sua
limitação em quantidade, é objeto de interesse humano, possuindo valor pecuniário,
determinando a existência de normas de direito que regulem as relações em torno dele
desenvolvidas. No que diz respeito aos bens, quatro foram os critérios utilizados pelo Código Civil
para classificá-los. Primeiramente, examinou-os, de modo objetivo, considerando-os em si
mesmos, sem qualquer relação com outros bens ou com o seu titular, atendo-se à sua mobilidade,
fungibilidade, consumibilidade etc. Ao classificar os bens em principais e acessórios passou a
examiná-los em relação aos outros. Verificando sua relação com o titular do domínio, distinguiu-
os em públicos e privados.

12. Quanto aos bens imóveis, explique:


a. Imóveis por natureza e por acessão natural;
O solo e tudo quanto a ele se incorporar; A superfície, o espaço aéreo, o solo; Em sentido stricto
somente o solo seria considerado imóvel por sua natureza porque para que se tornasse móvel
haveria a modificação de sua substância. Exemplos: as árvores, as plantas rasteiras, as reservas
minerais existentes no subsolo imóveis por natureza: (solo, subsolo e espaço aéreo; por acessão
natural :por acessão natural (árvores, fontes e cursos de água).

b. Imóveis por acessão artificial;


Acessão artificial: é produzida pela ação humana, ou seja, tudo o que o homem incorporar de
forma artificial e permanente ao solo. Exemplos: as construções, as pontes, viadutos, edifícios,
barragens e as sementes lançadas ao solo.

c. Imóveis por destinação do proprietário; e


O conceito de imóvel por acessão intelectual foi abrangido pelas PERTENÇAS no novo Código Civil
(CC, art.93); São as coisas móveis que o proprietário mantiver, duradoura e intencionalmente,
empregadas em sua exploração industrial, aformoseamento ou comodidade; O locatário e o
usufrutuário não estão aí excluídos, porém, se, como possuidores, colocarem tais objetos, em
nome e por conta do proprietário, tem-se a acessão intelectual sob a modalidade de pertença. São
qualificados como "pertenças" (CC, art.93): tratores ou máquinas agrícolas, ornamentos (vasos,
estátuas nos jardins, cortinas nos prédios etc.), instalações, animais ou materiais empregados no
cultivo da terra, geradores, equipamentos de incêndio, aparelhos de ar condicionado etc.; A
imobilização da coisa móvel por acessão intelectual se dá quando: ela for colocada a serviço do
imóvel e não da pessoa. Obs.: Contudo, a imobilização da coisa móvel por acessão intelectual não
é definitiva, já que a qualquer tempo mobilizada, por mera declaração de vontade, retornando a
sua anterior condição de coisa móvel (CC, art.94).

d. Imóveis por determinação legal.


Por determinação legal (Nos termos do art.80, são bens imóveis): (a) Os direitos reais sobre
imóveis e as ações que os assegurem. Onde - direito reais sobre imóveis a propriedade; a
superfície; as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; o direito do promitente; comprador do
imóvel; o penhor agrícola; a hipoteca; a anticrese(CC, art.1.255, caput e incisos, com exceção do
penhor, pois apenas o penhor agrícola pode incidir sobre bem imóvel).(b) O direito à sucessão
aberta. Onde - direito de sucessão aberta tem o sentido de direito a um determinado patrimônio,
transmitido em decorrência da morte do titular. É o mesmo que direito à herança (CC, art. 1.784).

13. Quanto aos bens móveis, explique:


a) Móveis por natureza;
Bens móveis por natureza, são as coisas corpóreas que se podem remover sem danos, por força
própria ou alheia, com exceção das que acedem aos imóveis, logo, os materiais de construção,
enquanto não forem nela empregados, são bens móveis
b) Móveis por antecipação;
Bens móveis por antecipação, são bens imóveis que a vontade humana mobiliza em função da
finalidade econômica; ex: árvores, frutos, pedras e metais, aderentes ao imóvel, são imóveis;
separados, para fins humanos, tornam-se móveis; ex: são móveis por antecipação árvores
convertidas em lenha
c) Móveis por determinação legal.
Bens imóveis por determinação legal, são direitos reais sobre imóveis (usufruto, uso, habitação,
enfiteuse, anticrese, servidão predial), inclusive o penhor agrícola e as ações que o asseguram;
apólices da dívida pública oneradas com a cláusula de inaliebilidade, decorrente de doação ou de
testamento; o direito à sucessão aberta, ainda que a herança só seja formada de bens móveis.

14. Explique:
a. Bens fungíveis e bens infungíveis;
fungíveis são os bens móveis que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade
e quantidade; infungíveis são os insubstituíveis, por existirem somente se respeitada sua
individualidade.

b. Bens consumíveis e bens inconsumíveis;


consumíveis são os que se destroem assim que vão sendo usados (alimentos em geral);
inconsumíveis são os de natureza durável, como um livro.
c. Bens singulares e bens coletivos.
as coisas singulares são as que, embora reunidas, se consideram de per si, independentemente das
demais; são consideradas em sua individualidade; coletivas são as constituídas por várias coisas
singulares, consideradas em conjunto, formando um todo único, que passa a ter individualidade
própria, distinta de seus objetos componentes, que conservam sua autonomia funcional.

15. Quanto aos bens reciprocamente considerados, diferencie:


a) Bens principais de bens acessórios;
Bens principais são bens que existem em si e por si. Bens Acessórios são aqueles que supõem a
existência do principal

b) Pertenças de Benfeitorias;
Pertenças, são bens que não fazem parte integrantes ao bem, são destinados ao uso, serviço ou
aformoseamento do bem. Benfeitorias, é toda obra realizada na estrutura de um bem, com
propósito de conserva-lo, melhora-lo ou proporcionar prazer ao proprietário.

c) Frutos de produtos;
Frutos naturais. A rigor, dizem-se naturais os frutos que são produzidos pela coisa, sem qualquer
intervenção ou trabalho do homem. São os que geram pela própria força da natureza, provenham
das árvores, das plantas ou dos animais, periodicamente, sem que se altere a substância da coisa
ou a diminua.
Industriais são aqueles decorrentes da intervenção do homem sobre a natureza, como a produção
de uma fábrica. Civis são as rendas provenientes do capital, da utilização de uma coisa frugífera
pelo homem, como juros, alugueres e dividendos.

d) Frutos naturais de frutos industriais e frutos civis;


são frutos naturais aqueles produzidos pela força orgânica (ex: bezerro, carneiro, maçã, laranja);
frutos industriais os produzidos pela arte humana (ex: tecido produzido pelo tear); frutos civis
aqueles produzidos pela coisa em razão da cessão remunerada da posse (ex: rendimentos, juros,
aluguel).

e) Frutos colhidos de frutos pendentes, percipiendos, estantes e consumidos;


a) frutos pendentes (não atingiram o ponto de colheita)
b) frutos percebidos (industriais e civis já aproveitados)
c) frutos colhidos (naturais retirados)
d) frutos percepiendos (frutos prontos para serem colhidos ou até percebidos, mas ainda não o
foram);
e) frutos estantes (frutos armazenados para venda ou consumo)
f) frutos consumidos (foram utilizados)

f) Benfeitorias úteis de benfeitorias necessárias e benfeitorias voluptuárias.


Benfeitorias uteis de benfeitorias necessárias, como diz o nome, são aqueles bens acessórios
acrescentados ao imóvel pela necessidade ou utilidade. enquanto as benfeitorias voluptuárias são
aquelas escolhidas somente pela beleza, prazer em tê-las.

16. Considerados os Bens quanto ao titular de seu domínio, conceitue:


a) Bens Públicos e Bens Particulares;
Bens Públicos: Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração
Pública direta e indireta (à União, aos Estados a aos Municípios) e Bens Particulares: os que
pertencem a pessoas naturais ou jurídicas de direito privado.

b) Bens Públicos de uso comum do povo;


Bens Públicos de uso comum do povo: são todos aqueles bens usados livremente pela população,
o que não significa de graça e sim, que não dependem de prévia autorização do Poder Público
para sua utilização, como por exemplo, rios, mares, ruas, praças.

c) Bens Públicos de uso especial;


Bens Públicos de uso especial: são aqueles destinados ao cumprimento das funções públicas. Têm
utilização restrita, não podem ser utilizados livremente pela população, sejam eles bens móveis ou
imóveis, tais como repartições públicas, veículos oficiais, museus, cemitérios, entre outros.

d) Bens Públicos dominicais.


Bens Públicos dominicais: são aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública
(federal, estadual, distrital ou municipal). Patrimônio esse utilizado com fins econômicos, como
imóveis desocupados, que não possuem destinação pública. São bens que a Administração Pública
utiliza como se fosse o seu senhorio, inclusive obtendo renda sobre eles. Por exclusão, bens
dominicais são aqueles que não se enquadram nem sob o título de uso especial do povo nem sob
uso especial.

INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL:

17. Em que consiste a individualização da pessoa natural? Explique.


Consiste em estado, domicilio e nome
domicilio - coloca-se com essencial tanto para as pessoas físicas (detentoras de personalidade
jurídica) e o nome pode mesmo ter um caráter patrimonial em se tratando de pessoas jurídicas(o
que não se pode dizer quantos as pessoas naturais).
estado-que define a sua posição na sociedade política e na família.

18. O que é estado? Por que se divide em estado individual, estado familiar e estado
político? Explique a importância das qualificações fundamentais atribuídas à pessoa natural
em cada um desses planos.
Estado corresponde a três características: 1° uma comunidade humana, 2° fixada num território e
3° exercendo o poder político, ou seja, o estado está ligado diretamente ao estado individual,
familiar e político. Ele se divide em três opções ,porque cada um tem sua posição jurídica no meio
da sociedade
-Estado individual: é o modo de ser da pessoa sob o aspecto de sua constituição orgânica
-Estado familiar: é a posição ocupado pela pessoa no seio família
-Estado político :é a qualidade jurídica que advém da posição do indivíduo como parcela de uma
sociedade politicamente organizada e chamada nação.
O Estado é formado pelo exemplo de cada um seja na política ,na família e no individual esses
planos se resumem ao estado em que vivemos.

19. O que é domicílio? Quais os elementos essenciais de seu conceito?


O domicílio é a sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito e
onde exerce ou prática, habitualmente, seus atos e negócios jurídicos. É um conceito jurídico por
ser o local onde a pessoa responde, permanentemente, por seus negócios e atos jurídicos, sendo
importantíssimo para determinação do lugar onde se deve celebrar tais atos, exercer direitos,
propor ação judicial e responder por suas obrigações. Entretanto convém distingui-lo da
residência e da habitação. Há dois elementos:
O objetivo, que é a fixação da pessoa em um dado lugar.
O subjetivo, que é a intenção ali permanecer com ânimo definitivo

20. Explique o “animus manendi” e a forma pela qual ele deve ser aferido.
Intenção de fixar residência definitiva. Intenção de permanecer. Isso explica o animus manendi é
como o exemplo citado em aula quando o sr ° alugou uma casa em um determinado valor de
aluguel e o dono lhe deu total liberdade em fazer o que quisesse dentro da residência, logo
depois construíram uma escola e ele fez uma papelaria e essa papelaria começou a dar muito
lucro o dono não podendo tomar seu imóvel de volta fez a proposta de aumentar o aluguel mas
não poderia tomar o imóvel de volta porque ele já residia ali e a lei animus manendi defende
todos disso é onde você cria residência fixa onde você tem intensão de permanecer.
21. Quais as repercussões da pluralidade domiciliar?
art. 32; "Se porém, a pessoa natural tiver diversas residências onde alternadamente viva, ou vários
centros de ocupações habituais, considerar-se-á domicílio seu qualquer destes ou daquelas."
Duas situações diferentes estão aí previstas: a) - a pessoa natural tem diversas residências onde
alternadamente vive; b) - tem ela vários centros de ocupações habituais. O indivíduo que assim se
desdobra dispersa a sua personalidade. Em matéria de competência judiciária poderá ser acionado
em qualquer dos lugares. A lei considera domicílio todos eles.

22. Quais as espécies de domicílio? Explique-as.


DOMICÍLIO VOLUNTÁRIO - é determinado (escolhido) pela vontade da pessoa. Exemplo: eu
estabeleci, como meu domicílio, uma das 3 casas que possuo.
DOMICÍLIO NECESSÁRIO (LEGAL) - é determinado pela lei. Exemplo: o domicílio do preso é o local
onde ele cumpre a sentença.

23. Qual o domicílio das pessoas jurídicas?


A luz do artigo 75 do Código Civil, com exceção da União, Estados, Territórios e Municípios
(pessoas jurídicas de direito público) as pessoas jurídicas possuem domicílio no lugar onde
funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegeram domicílio especial no
seu estatuto ou ato constitutivo.

24. Quais os elementos essenciais do nome? Explique-os.


Nome é a individualização da pessoa. É direito da personalidade, o sistema jurídico garante que
todos escolham o próprio nome, ainda que tacitamente, qualquer pessoa após complementar a
maioridade civil, no prazo decadencial de um ano, poderá livremente escolher o nome que
preferir, ou seja, o nome constante no registro de nascimento escolhido pelos pais, na realidade, é
provisório, devendo este ser ratificado pelo seu titular, ainda que tacitamente. (artigos 56 e 57 da
Lei de Registros Públicos). O nome civil possui dois elementos essenciais; o prenome, que
identifica a pessoa, podendo ser simples ou composto; e o sobrenome, que identifica a origem
familiar.

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