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PARTE I
PARTE II-
ANDANDO NO ESPÍRITO
PARTE III-
TRANSFORMAÇÃO DA ALMA
PARTE IV-
O PLANO DE REDENÇÃO
PARTE V-
DISCIPLINAS DO ESPÍRITO
PARTE VI –
PARTE VII-
GUERRA ESPIRITUAL
PARTE VIII-
A PLENITUDE DO ESPÍRITO
PARTE IX-
APRESENTAÇÃO
1
É comCristã.
Maturidade muitaEste
alegria que na
material lheverdade
apresentamos
em umaesta apostiladodoCurso
compilação Curso
de de
Maturidade no Espírito da Igreja Videira de Goinia que ! a igreja na qual temos
como re"er#ncia em termos de visão celular.
$ di"erença% entretanto est& no resumo da mat!ria que "i'emos para um
melhor aproveitamento e algumas correç(es doutrin&rias dentro daquilo que n)s
cremos como uma igreja "iliada a Convenção *atista +acional al!m de alguns
coment&rios e,tras que acrescentamos no intuito de melhorar ainda mais o
material que j& era de e,celente qualidade.
Esperamos que de "ato voc# possa "a'er um -om uso deste material e ao
termin&lo seja de "ato um líder aprovado.
2
*em vindo 3 "amília de 4eus voc# agora "a' parte de um povo vencedor% de
uma igreja com prop)sito e com uma visão.
Vejamos a seguir em consiste a nossa visão5
pratica
lares regular
são de oração
aquecidos e leitura
pelo amor da /alavra
Aueremos ser de
uma4eus. Aueremos
comunidade serserve
que um povo cujos
a 4eus de
acordo com seus dons na "amília% na escola% no tra-alho% na igreja. Em outras
palavras n)s desejamos ser ministros.
E,iste uma di"erença entre ter a visão e a visão. 1er uma visão não ! algo di"ícil
-asta mudar nossa terminologia. 1odavia ser conquistado por uma visão !
completamente di"erente implica numa mudança de mentalidade. Auando um crente
compreende que ele deve produ'ir% e não simplesmente consumir% uma verdadeira
revolução acontece em sua postura em relação 3 igreja local. P Ele não se preocupa
4
mais em sa-er o que aquela igreja pode lhe o"erecer% antes% preocupase em sa-er
como ele pode ser Otil ali. P Ele não responsa-ili'a mais o pastor ou algum líder pelo
seu crescimento espiritual% porque sa-e que pode e deve ter intimidade com 4eus
sem interm!dio algum. P Ele encara suas pr)prias guerras e ainda tem disposição
para dar apoio aos novos convertidos nas deles. P e tiver que se mudar para outra
cidade% ele sa-e que a igreja vai junto com ele. Ele sa-e que mesmo distante do
pr!dio% a igreja acontece onde ele est&. $lgu!m conquistado pela visão esta
consciente
mem-ros. Essade seus
visão dons
apesare de
deser
que deve us&losnão
revolucion&ria% para a edi"icação
! nova dos outros
desde os tempos da
0e"orma /rotestante j& se "alava em sacerd)cio universal dos crentes. Estamos
apenas retornando 3s srcens e procurando viver segundo o padrão de 4eus.
Mas e,iste um grande impedimento 3 visão de que cada crente ! um ministro !
o clericalismo. L clericalismo ! o sistema que surgiu dentro da igreja depois do quarto
s!culo que esta-elece que na igreja. 8& dois tipos de pessoas5 os cl!rigos e os leigos.
$quelas que são chamadas cl!rigos <são os sacerdotes% os reverendos% os doutores
em divindades% etc.@. $ outra classe% a dos ignorantes e incapa'es% ! chamada de
leigos. L sistema de cl!rigos e leigos ! totalmente maligno ! uma grande ameaça%
pois ele anula completamente o conceito -&sico do sacerd)cio universal dos crentes%
ou seja%predomina
igrejas a verdade odeclericalismo%
que cada crente ! um ministro
os mem-ros in"eli'mente%
não "uncionam% na maioria
tornamse das L
let&rgicos.
inimigo tem conseguido anestesiar os mem-ros para que não "uncionem. Em nossos
dias h& dois tipos de clericalismo9 L primeiro ! aquele em que os pr)prios cl!rigos se
colocam acima dos leigos a"irmando que são eles os que sa-em os que conhecem e%
portanto são incontest&veis. Chegam mesmo a proi-ir os mem-ros de pregar% ensinar
ou "a'er qualquer outra coisa. +esse am-iente% a Onica "unção dos mem-ros ! ir 3
igreja e se assentar no -anco olhando para "rente a "im de ouvir o pregador.
Certo artista pl&stico "oi convidado a pintar um quadro% que "osse o retrato da
Igreja. urpreendentemente% ele pintou um monte de n°as com dois olhos
enormes por cima. $quela tela% in"eli'mente% tradu'iu a realidade de muitas igrejas5
umemonte
se de n°as
olhar para com mais.
"rente nada dois olhos es-ugalhados. Ls mem-ros s) sa-em sentar
L segundo tipo de clericalismo ! conseqJ#ncia do primeiro. +ele o povo est&
tão acostumado 3 situação que contrata um pregador pro"issional Q um "uncion&rio do
pOlpito Q e,ige que ele "aça a o-ra de 4eus% enquanto os mem-ros apenas dão
dinheiro. +o primeiro caso o clero proí-e o povo de "alar% no segundo% o povo se cala%
deli-eradamente% e contrata um pro"issional para e,pressarse em seu lugar.
5
• =C*1* C*!* "m E'e+!0 1* I8$e9*>3
+)s somos uma igreja em c!lulas
+os reunimos em pequenos grupos nas casas durante a semana e uma reunião
geral no "inal de semana no pr!dio da igreja.
- +ossa Igreja não ! representada pelo /r!dio e sim pelos santos
<irmãos@ reunidos nas diversas c!lulas. $ igreja ! algo muito maior do que
uma
Construção de tijolos que não se move% amanhã pode crescer e
mudar de pr!dio% mas a Igreja ser& a mesma.
6
obviamente de multiplicação.
+ma célula nova com 0) 4sete5 membros- se cada membro-
Crente- C:eio do ;sp,rito <anto (an:ar uma =nica alma para >esus
durante o ano inteiro – essa célula c:e(ar& quantia de 1 'embros e
se a req?3ncia estiver alta 4se os membros orem constantes5.... ;la
estar& apta a se multiplicar em duas novas células de 0) membros.
A visão unciona – basta empen:o e dedicação ao C:amado do
'estre@
6/ortanto ide% "a'ei discípulos de todas as naç(es% -ati'andoos
em nome do /ai% e do Silho% e do Espírito anto9 ensinandoos a
guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado9 e eis que eu
estarei convosco todos os dias% at! a consumação dos s!culos.7
<Mateus =5:N e T@
7
8
PARTE I
PRINCÍPIOS DE
REVELAÇAO NA PALAVRA
1odo! homem
o homem apenas ! espírito%
corpo alma
e alma. e corpo.! $importante
1odavia% concepçãoressaltarmos
geral das pessoas ! de que
que o homem !
um ser triOno5 corpo% alma e espírito. Em I 1essalonicenses H57> lemos75
UL mesmo 7eus da paz vos santiique em tudo e o vosso esp,r ito- alma e
corpo- se6am conservados ,nte(ros e irrepreens,veis na vinda de Bosso <en:or >esus
Cristo. .
Espírito e alma não são a mesma coisa. Caso "ossem% qual seria a necessidade
de separ&IosB /ois% em 8e-reus R5:% /aulo nos di' que a /alavra de 4eus ! viva e
e"ica' e penetra a ponto de dividir alma e espírito. $lma e espírito% portanto% não !
mesma coisa.
Mas qual a necessidade de estudarmos so-re esse assuntoB /or que precisamos
sa-er que o homem ! espírito% alma e corpoB Isso ! "undamental so- muitos
aspectos. Essa ! a -ase para a compreensão de todo o "undamento da "!. Vejamos
algumas ra'(es pelas quais nos ! imprescindível aprender não apenas que o homem
possui uma dimensão tríplice% mas tam-!m a necessidade de sa-ermos discernir o
nosso pr)prio espírito humano.
• Em primeiro lugar, Deus : esprito! Em J0 K34K7 (em!3 "#orque
Deus : esprito!!!" Lra% para que possamos ter contato com a mat!ria% precisamos
ser mat!ria. 4o mesmo modo% para que possamos ter contato com 4eus% que !
Espírito% precisamos ser um espírito.
• Em segundo lugar, pr$prio con%ecimento espiritual : adquirido
+ esprito! 6Em I Coríntios 5 :R% lemos5 9Lra% o homem natural não aceita as
coisas do Espírito de 4eus% porque lhe são loucura% e não pode entend#las% porque
elas se discernem espiritualmente7. Veja -em que todo conhecimento que tem valor
na vida cristã ! adquirido espiritualmente.
• Em terceiro lugar novo nascimento : algo que ocorre
inteiramente em +!! esprito! UL que ! nascido da carne% ! carne9 e o que !
nascido do Espírito ! espíritoU <Do.>5;@. Auando $dão pecou% ele morreu% e -em assim
toda a sua descend#ncia. $ morte de $dão não "oi de imediato uma morte "ísica% mas
espiritual. L seu espírito morreu para 4eus. +ão que o homem natural não tenha
espírito% mas o seu espírito est& morto% incapa' de manter contato com 4eus. L novo
nascimento ! o renascer deste espírito para 4eus.
9
• Em quarto lugar! A adoração : algo qu e : &eito + esprito! e
"alharmos em perce-er o nosso espírito% a nossa adoração ser& comprometida. L
m&,imo que iremos alcançar ser& um louvor no nível da mente e da alma. 4eus !
espírito e deve% portanto% ser adorado em espírito <Do.R5R@. .
• Em quinto lugar, em '1 'ovo (estamento, !m! e)ortados *
andar + esprito!
6+este ponto algu!m pode questionar57 É% mas aí não se re"ere ao
Espírito de 4eusB71odavia% entendemos que aquele que se une ao enhor ! um s)
espírito com 4eus% "omos unidos a Ele% amalgamados% ligados indissoluvelmente <I
Cor. ;5 :?@7. L Espírito anto não ha-ita na alma% e sim em nosso espírito humano
recriado. 1oda direção que o Espírito nos d&% vem atrav!s do nosso espírito. L nosso
espírito ! a parte do nosso ser que tem a "unção de contactar a 4eus.
• Em se)to lugar * palavra 1e Deus diz que !m! seres espirituais!
Eu sou um ser espiritual. Eu sou da nature'a de 4eus% "ui "eito 3 sua imagem e
semelhança. +ão devemos pensar que somos o nosso corpo. +)s somos espíritos% e !
por isso que estamos aptos para ter comunhão com Ele para ouvir e "alar com Ele.
• Em D Cor,ntios :R5:R% 8aulo diz@ Ue eu orar em outra língua% então meu
espírito ora...U Ee6a a orma como ele diz@ Use eu orar.. Então meu espírito oraU 9 ve6a
que o UE2U e o UespíritoU são a mesma coisa- mostrando que 8aulo se via como um
ser espiritual.
Evidentemente n)s não somos apenas espíritos% somos tam-!m alma e corpo.
Em 0omanos ?5 :=% /aulo tam-!m di'5 U/orque eu sei que em mim% isto ! na minha
carne...U Veja que ele tam-!m di' que ele ! mat!ria. +)s somos um ser triOno. $
divisão que ora "a'emos ! apenas visando "acilitar a aprendi'agem.
E,iste um tipo de oração que ! "eita no nível do espírito. Como poderei "a'er
esse tipo de oração% se eu nem mesmo sei que possuo um espíritoB $ adoração ! no
espírito e a oração tam-!m. Vemos que a pr&tica normal da vida cristã implica numa
compreensão clara de que somos um ser espiritual% que possui uma alma e ha-ita em
um corpo.
8& uma grande di"erença entre o conhecimento mental e o conhecimento
espiritual. 1alve' nunca tenhamos questionado por que h& tantos "ilhos de 4eus que
conhecem a *í-lia e esse conhecimento não os a"eta de "orma alguma. Esse
pro-lema acontece porque conhecem a *í-lia apenas intelectualmente% ou seja% não
t#m revelação.
/or todo o +ovo 1estamento% n)s podemos ver que a maior preocupação de
/aulo era a de que os crentes tivessem revelação de 4eus. e o-servarmos
atentamente as oraç(es de /aulo% mencionadas nas epístolas% constataremos que o
seu alvo de oração era Onico5 Re,e(*;0. /aulo não orava pelo crescimento da
Igreja. /aulo não orava por novos líderes% nem por algo semelhante. Como seria
mudada a nossa pr&tica de igreja se tom&ssemos como nossas as oraç(es de /aulo
implesmente porque quando houver revelação% as pessoas serão trans"ormadas pela
10
ação da /alavra. $ "! se mani"estar& espontaneamente% e a unção e a vida de 4eus
irão trans-ordar.
/ela /alavra de 4eus e pela e,peri#ncia% podemos ver que o homem possui tr#s
partes% e que cada uma delas possui a sua "unção especí"ica. L corpo ! a parte
material onde estão os nossos sentidos "ísicos. $ sua "unção -&sica ! manter contato
com o mundo material atrav!s dos cinc o sentidos. $ alma% por sua ve'% ! a parte que
nos permite contatar a n)s mesmos. 4iríamos que ! a parte que nos permite ter
autoconsci#ncia% ou seja% consci#ncia de n)s mesmos. $ alma ! o UeuU e% portanto% o
centro da personalidade. L espírito ! aquela parte pela qual temos comunhão com
4eus. É o elemento que nos d& consci#ncia de 4eus. $ alma ! o centro da
personalidade% mas o espírito ! a parte mais importante ! o centro do nosso ser. É
pelo espírito que podemos adorar a 4eus e rece-er revelação. 4eus ha-ita em nosso
espírito.
6 FUNÇES DO ESPÍRITO
L espírito humano possui tr#s "unç(es -&sicas5 &+'"&;07 +! &+&* e
m"+0.
• A /"+;0 1* &+'"&;0
UE v*s possu,s a unção que vem do <anto- e todos tendes con:ecimento- D
>o.l@20.
UAuanto a v)s outros% a unção que dele rece-estes permanece em v)s e não
tendes
respeitonecessidade
de todas asde que algu!m
coisas% vos ensine%
e ! verdadeira% mas
e não ! como a sua unção nele%
"alsa. /ermanecei vos ensina
como a
tam-!m ela vos ensinouU%I Do.5?.
$ intuição ! a capacidade do espírito humano de conhecer e sa-er
independentemente de qualquer in"lu#ncia e,terior. É o conhecimento que chega at!
n)s% sem qualquer ajuda da mente ou da emoção% ele chega intuitivamente. $s
revelaç(es de 4eus e todas as aç(es do Espírito anto se tornam conhecidas por n)s
pela intuição do espírito. $ nossa mente simplesmente ajuda a entender aquilo que o
Espírito anto revela ao nosso espírito.
Muitas ve'es% surge um sentimento no nosso íntimo nos impelindo a "a'er algo
ou nos constrangendo para que não o "açamos. Essa sensação interior ! a intuição do
espírito. Auantas ve'es% depois de "a'ermos alguma coisa. Con"essamos5 U-em que
11
dentro de mim algo me di'ia para eu não "a'erU . 1odos podemos testemunhar que
em muitas circunstncias passamos por e,peri#ncias semelhantes & essa. L nosso
espírito est& "uncionando% n)s ! que não damos cr!dito. $ maioria de n)s estamos
con"inados a uma vida e,terior% e quase nunca damos cr!dito 3 vo' interior no
espírito.
$s coisas do espírito t#m de ser discernidas pelo nosso espírito <I Co. 5 :R@.
Desus sa-ia no seu espírito o que os outros arra'oavam. /aulo "oi constrangido no
espírito. Em todas essas re"er#nc ias% temos a "orma como se mani"esta a intuição do
espírito. $lgu!m pode me perguntar a esta altura5 Ucomo vou sa-er que ! intuição do
espírito ?U Eu não sei como voc# vai sa-er% mas voc# vai sa-er. $lgu!m poder& lhe
perguntar5 como voc# sa-e disso ? E voc# simplesmente dir&5 6Eu sei que sei7. É
desta "orma que perce- emos a intuição. É um sa-er que não tem srcem na mente e
nem no mundo "ísico.
Bão ensinar& 6amais cada um ao seu pr*ximo- nem cada um ao seu irmão
dizendo@ con:ece ao <en:or- porque todos me con:ecerão- desde o menor até o
maior deles. 7iz o <en:or- >r.!l@!.
+)s vivemos hoje de-ai,o desta aliança. 1odos são ensinados do enhor. Voc#
não sa-e como chegou a sa-er disso% mas h& algo em seu interior que di' que certas
coisas não são verdadeiras. Certa ve'% uma irmã con"idenciou que sentiu uma grande
angOstia enquanto certo pastor estava pregando. Ela não sa-ia o motivo daquela
angOstia no espírito. L irmão mais maduro mostroulhe que aquele pastor estava
ensinando heresia% pois di'ia que Desus não havia ressuscitado dos mortos. $ intuição
daquela irmã havia rejeitado o ensino% ainda que a sua mente não entendesse -em a
mensagem.
$ intuição se mani"esta pela restrição e pelo constrangimento. /or e,emplo%
podemos estar pensando em "a'er determinada coisa que parece muito ra'o&vel%
gostamos da id!ia e resolvemos ir em "rente. Mas algo dentro de n)s% uma sensação
pesada% opressiva% parece oporse ao que a nossa mente pensou% nossa emoção
aceitou e a nossa vontade decidiu. /arece di'ernos que tal coisa não deve ser "eita.
Este ! o impedimento% ou a restrição da intuição.
1omemos agora um e,emplo oposto. 4eterminada coisa parece irracional%
contr&ria ao nosso deleite% e muito contra a nossa vontade. Mas% por algum motivo
desconhecido% h& dentro de n)s um tipo de constrangimento% um impulso% um
estímulo para que a "açamos. Este ! o constrangimento da intuição.
É importante ainda "risarmos que h& uma di"erença entre o conhecer e o
entender. L conhecer est& no espírito% enquanto o entender est& na mente.
Conhecemos uma coisa atrav!s da intuição do espírito% a nossa mente ! iluminada
12
para entender o que a intuição conheceu. +a intuição do espírito% conhecemos a
persuasão do Espírito anto. +a mente entendemos a orientação do Espírito anto.
L conhecimento da intuição% na *í-lia% ! chamado de revelação. 0evelação ! o
desvendar% pelo Espírito anto% da verdadeira realidade de alguma coisa. Esse tipo de
conhecimento ! muito mais pro"undo que o conhecimento da mente. $ unção do
enhor nos ensina a respeito de todas as coisas pelo espírito de revelação e de
entendimento.
• A F"+;0 1* +!&+&*
É "&cil entender a consci#ncia. 1odos n)s estamos "amiliari'ados com ela. É a
capacidade de discernir entre o certo e o errado% não segundo os crit!rios da mente%
mas segundo uma sensação do espírito. <0m@.N5:$t.:?5:;. .W
Auando comparamos 0omanos N5 : e $tos.:?5 :;% vemos que a consci#ncia
est& locali'ada no espírito humano. 1esti"icar% con"irmar% recusar% acusar são "unç(es
da consci#ncia. Em I Coríntios H5>% /aulo di' que em seu espírito julgou uma pessoa
pecaminosa. Dulgar signi"ica condenar ou justi"icar% estas são aç(es da consci#ncia.
Muito "reqJentemente% a consci#ncia condena coisas que a nossa mente
aprova. L julgamento da consci#ncia não ! segundo o conhecimento mental% mas
segundo a direção do pr)prio Espírito anto.
+a *í-lia e,istem dois caminhos5 o caminho tipi"icado pela &rvore da vida e o do
conhecimento do -em e do mal. +ão somos e,ortados na /alavra a andarmos
segundo% o padrão de certo e errado% mas sim a sermos guiados pelo espírito. Auando
voc# p&ra diante de um cinema% qual ! a sua ponderaçãoB U+ão ! pornogr&"ico% não !
errado% não "a' mal% portanto% eu posso assistirU. 1ais ponderaç(es não são da
consci#ncia. É a mente decidindo% independentemente. $ consci#ncia não "a'
ponderaç(es% apenas decide. 8& muitas coisas que a nossa consci#ncia recusa% mas a
nossa mente aprova. 4evemos rejeitar de uma ve' por todas o caminhar segundo a
mente e segundo
princípio a 4eus
da vida de &rvoreem
don)s%
conhecimento% devemos
perce-ido em ser guiados pelo espírito% pelo
nossa consci#ncia.
/recisamos ser a-solutos com aquilo que 4eus condena em nossa consci#ncia.
+unca devemos tentar e,plicar o pecado% justi"icandoo. empre que houver uma
recusa em nossa consci#ncia% devemos parar imediatamente. $lguns tentam se
justi"icar di'endo que não t#m muita convicção se determinada coisa ! errada ou não.
0omanos :R5> nos di' que tudo o que não vem da plena certe'a e da "!% ! pecado.
) podemos servir a 4eus estando com a nossa consci#ncia limpa. 1odos n)s
podemos testi"icar que a ação da nossa consci#ncia não depende de nosso
conhecimento da *í-lia. Muitas ve'es% sentíamos que algo era errado e s) depois
desco-ríamos aquela proi-iç ão na *í-lia. em que ningu!m nos ensinasse% sa-íamos
que o nosso namoro estava errado% que as nossas "inanças estavam desajustadas.
13
$quele que ! nascido de 4eus tem no seu espírito a vo' do Espírito anto a "alar pela
sua consci#ncia. +ingu!m jamais poder& di'er que não sa-ia. $ nossa consci#ncia
tem a "unção de testi"icar conosco a vontade de 4eus.
• A F"+;0 1* m"+0
UMeu esp,rito exulta em 7eus meu salvadorF- c1@ ?.
9 que se une ao <en:or é um s* esp,rito com ;le. D Cor. #@ 1).
Comunhão ! adorar a 4eus. 1oda comunhão genuína com 4eus ! "eita no nível
do nosso espírito. 4eus não ! perce-ido pelos nossos pensamentos% sentimentos e
intenç(es% pois Ele s) pode ser conhecido diretamente em nosso espírito. $queles que
não conseguem perce-er o seu pr)prio espírito% não conseguem tam-!m adorar a
4eus em espírito. É no nosso espírito que nos unimos ao enhor e mantemos
comunhão com Ele. 1udo o que 4eus "a'% Ele "a' a partir do nosso espírito% sempre de
dentro para "ora. Esta ! uma maneira -em pr&tica de sa-ermos o que vem de 4eus e
o que vem do dia-o. L dia-o sempre começa a agir de "ora% pelo corpo% tentando
atingir nossa alma. 4eus% por sua ve'% age de dentro para "ora.
empre que "ormos adorar a 4eus% devemos nos voltar para o nosso coração%
pois ! nele que perce-emos o nosso espírito. +ão procure e,ercitar a mente na hora
de adorar% e,ercite o espírito atrav!s do coração. É por isso que a adoração com
cnticos em línguas ! mais e"iciente%pois a nossa mente "ica in"rutí"era e podemos
e,ercitar o espírito livremente. Auando o "ogo vier queimando no coração% a-sorvao
completamente. Auando vier como um rio trans-ordante% -e-ao completamente. $
comunhão ! sempre perce-ida no coração.
46 FUNÇES DA ALMA
$ /alavra de 4eus nos mostra clara e inequivocamente que a alma humana !
composta por tr#s partes5 a mente% a vontade e a emoção. $ alma ! a sede da nossa
personalidade% ! o nosso 6E27. É por esse motivo que% em muitos lugares% a /alavra
de 4eus chama o homem de UalmaU. $s principais características do homem estão na
sua alma% tais como id!ias% pensamentos% amor% etc. L que constitui a personalidade
do homem são as tr#s "aculdades5 mente% vontade e emoç(es.
• A /"+;0 1* ,+'*1e
7ispon:a a(ora o vosso coração e a vossa alma para buscardes o <en:or
7eus D Cr. 5 :N. *uscar ! uma "unção da vontade9 vemos que a vontade est& na
alma. Em Do ;5 ?% lemos... Aquilo que min:a alma recusava em tocarF... 0ecusar !
uma "unção da vontade escolheria% antes ser. Escolher tam-!m ! uma "unção da
vontade. Vemos então% por esses trechos% que a vontade ! uma "unção da alma.
$ vontade ! o instrumento para nossas decis(es e indisposiç(es5 queremos ou
não queremos. em ela o homem seria redu'ido a um ser autXmato. É a vontade do
homem que tam-!m resolve pecar ou servir a 4eus. É na nossa alma que est& o
nosso poder de escolha.
A /"+;0 1* me+'e
/rov!r-ios 5:T9:N5 e R5 :R sugerem que a alma necessita de conhecimento.
L conhecimento ! uma "unção da mente9 logo% a mente ! uma "unção da alma.
15
As suas o-ras são admir&veis e a min:a alma o sabe muito bem. <l.1!H@ :R.
a-er ! uma "unção da mente% e% portanto% tam-!m da alma. Famentaç(es >5 T di'
que a alma pode se lem-rar e sa-emos que a lem-rança ! "unção da mente. /or isso
podemos a"irmar que a mente ! uma "unção da nossa alma.
$ mente ! a "unção mais importante da alma. e a nossa mente "or
o-scurecida% nunca poderemos chegar ao pleno conhecimento da verdade. $ nossa
mente ! renovada para poder e,perimentar e entender a vontade de 4eus% que !
revelada em nosso espírito.
• A F"+;0 1* Em;0
$ emoção ! uma parte importante da e,peri#ncia humana. $s emoç(es dão cor
3 nossa vida9 todavia% jamais podemos nos dei,ar ser guiados por elas. Isso porque a
emoção ! uma parte da alma. $s emoç(es se mani"estam de muitas "ormas5 amor%
)dio% alegria% triste'a% pesar% saudade% desejo% etc.
Em I m.I=5 :% Ct.l5? e :.R5 :% perce-emos que o amor ! alguma coisa que
surge em nossa alma. /rovando% portanto% que dentro da alma% e,iste uma "unção
como a emoção.
Auanto ao )dio% podemos ver em II m.H5=% EY.>;5H e :.::?5 := e,press(es
tais como5 menospre'o% a-orrecimento e despre'o. Essas são e,press(es de )dio e
todas elas procedem da alma. $ alma% portanto% tem a "unção de ter emoç(es tais
como o )dio.
/oderíamos citar ainda a alegria em Is.;:5 :T e :.=;5R como uma emoção da
alma e ainda a angOstia ou o desejo% I m.>T5; e T5R% E'.R5H e Dr.RR5IR.
1odos os trechos que lemos at! agora j& servem de -ase para constatarmos
que a alma de "ato tem tr#s "unç(es5 a mente% a vontade e a emoção. /erce-emos
tam-!m que o espírito do homem tem tam-!m tr#s "unç(es ou partes distintas5 a
consci#ncia% a comunhão e a intuição.
A TANFORMAÇÃO DA ALMA.
2ma das verdades mais importantes da vida cristã ! o "ato de que% agora% 4eus
ha-ita em n)s% na pessoa do Espírito anto. Como j& dissemos% Cristo agora ! a nossa
vida. e "alharmos em entrar em contato constante com o Espírito anto que ha-ita
em nosso espírito% a nossa vida% e% conseqJentemente% o nosso car&ter serão
seriamente prejudicados. É realmente muito importante sermos capa'es de distinguir
aquilo que vem do espírito. 4eus "ala ! no nosso espírito. e não sou-ermos a
di"erença entre alma e espírito% como podemos discernir a vo' e a vontade de 4eus
para n)sB
$ /alavra de 4eus nos mostra que aqueles que andam segundo o padrão da
16
alma são chamados carnais. Carnal não ! e,atamente aquele que anda na pr&tica do
pecado. Auem anda na pr&tica do pecado% possivelmente nem tenha nascido de
novo% pois aquele que ! nascido de 7eus não vive na pr&tica do pecado 4>o.! @H5. L
carnal ! aquele que sinceramente tenta "a'er a vontade de 4eus e conhecer a sua
vontade% todavia% ele o "a' e,ercitando a alma.
+esse sentido% os cristãos que vivem segundo o padrão da alma tendem a
seguir aquela "unção da alma que lhes ! mais peculiar. /or e,emplo% pessoas mais
emotivas
*(*/$&! tendem
e /$'e!a em;e!
usar as emoç(es como/*He$
+!e8"em crit!rio de vida
* <$* m*!Se
espiritual.
1e De"!7 !e !e+'em
e!'*!
em;e! !e ,07 '*m<:m !e" +&m !e e!,*& . 8& outros% por!m% que recusam
esta emotividade da alma e andam segundo o padrão da mente. Estes chegam
mesmo a criticar os emotivos como sendo carnais. O )"e e(e! +0 #e$e<em :
)"e *+1*$ !e8"+1 * me+'e '*m<:m : 1* *(m*. Estes irmãos tendem a ser
e,tremamente críticos e naturais na o-ra de 4eus. Geralmente% não aceitam o
so-renatural e querem colocar o Espírito anto nos seus padr(es de mente. *&+1*
"m 'e$e&$ '&# 1e $&!'0 1* *(m*7 !0 *)"e(e! )"e *+1*m !e8"+1 *
em#(8*;0 1* ,+'*1e. /oderíamos cham&los de crentes Uo-ao-aU. empre
estão empolgados para reali'ar alguma atividade% entretanto% o "ogo se apaga logo.
+ão
nomepossuem perseverança
de sua pretensa alguma .UEstes
sinceridade5 Se crentes
e" +0chegam mesmo
e!'" m a argumentar
,+'*1e7 e" +0em
#$e&! $*$ +em (e$ * BQ<(&*7 #&!7 */&+*(7 De"! +0 )"e$ !*$&/Q& U. /arece
muito piedoso% mas se tratam apenas de desculpas da carne para não servir a 4eus.
e andamos segundo a alma% invariavelmente cairemos em um destes tr#s pontos% ou
em todos eles. Ls que andam na carne não podem agradar a 4eus. <0m.=5=@.
+ão devemos pensar que a nossa alma ! ruim% isto não ! verdade. L erro !
caminharmos con"iados na sua capacidade de pensar% entender e sentir. e andamos
pela alma j& não andamos por "!. E,iste algo% entretanto% que devemos "a'er com a
alma5 devemos trans"orm&la. Veja que o nosso espírito j& "oi recriado% regenerado.
1oda a o-ra de 4eus em nosso espírito j& "oi completada. L nosso espírito ! como
uma lmpada que se acendeu dentro de n)s. Ela est& acesa e nunca mais se
apagar&. L novo nascimento aconteceu num instante% mas a nossa alma agora deve
ser trans"ormada. L processo de trans"ormação da alma ! algo que dura a vida
inteira.
Como a nossa alma deve ser trans"ormadaB /ela renovação da mente. $ mente
! a primeira "unção da alma. e mudamos a mente% estaremos mudando toda a nossa
vida. $ Onica maneira de mudarmos a nossa mente ! con"ormandoa com a /alavra
de 4eus.
; não vos conormeis com este século- mas transorma ivos pela renovação
da vossa mente.... Im.12@2
6 FUNÇES DO CORPO
$ /alavra de 4eus nos di' que o nosso corpo ! apenas a nossa casa terrestre. É
o lugar onde moramos neste mundo. $ "unção -&sica do corpo ! ter contato com o
mundo "ísico. /aulo nos di' em II Coríntios H5 :R que o nosso corpo ! a nossa casa
terrestre% mas haver& um dia em que seremos revestidos da nossa ha-itação
celestial. L nosso corpo não tem conserto e nem salvação. /recis amos rece-er outro
corpo. +o c!u não teremos uma nova alma% mas teremos um novo corpo. L nosso
espírito "oi regenerado% a nossa alma est& sendo trans"ormada e o nosso corpo ser&
glori"icado. Vemos aqui os aspectos passados% presentes e "uturos da nossa salvação.
• F"+;0 1* !e+!*;0
$ "unção da sensação ! a porta do nosso ser. Ela se constitui nos cinco sentidos
do corpo. 1udo o que entra em nossa alma% entra atrav!s dos cinco sentidos. e
desejarmos o-ter vit)ria so-re o pecado% precisamos disciplinar o nosso corpo para
que atrav!s dele não entre nada sujo ou pecaminoso.
A F"+;0 1* (m;0
Evidentemente% ! "unção do nosso corpo se locomover. L nosso corpo ! a parte
mais in"erior% pois ! ele que tem contato com o mundo "ísico% e para o nosso corpo !
impossível perce-er as coisas espirituais.
• F"+;0 1e &+!'&+'
Ls instintos são reaç(es do organismo que não dependem do comando da
nossa alma. ão reaç(es autom&ticas e em si mesmas não são pecaminosas.
Entretanto% elas são a -ase da concupisc#ncia da carne. 4eus criou os instintos -ons%
mas por causa do pecado% eles "oram degenerados e hoje precisamos e,ercer
domínio so-re eles.
8& tr#s grupos de instintos -&sicos5 de so-reviv#ncia% de de"esa e se,ual. L
instinto de so-reviv#ncia inclui o comer% o -e-er e as necessidades "isiol)gicas. ão
inatos% ningu!m precisa ensinar a criança a mamar% ela j& nasce sa-endo. L pecado
trans"ormou esse instinto natural em glutonaria e -e-edices. L instinto de de"esa
inclui os atos re"le,os de proteção% como esquivarse% esconderse% protegerse. L
pecado o trans"ormou em -rigas% "acç(es% iras e todo tipo de viol#ncia. E o instinto
se,ual "oi corrompido para se trans"ormar em adult!rio% "ornicação% prostituição%
sodomia e coisas parecidas. +ão devemos permitir que esses instintos naturais% que
18
permanecem em n)s% mesmo depois que somos convertidos% nos controlem. L corpo
deve ser um servo e não um enhor.
A 1&!&#(&+* 1 $#
/recisamos estudar as "unç(es do corpo para compreendermos que o dia-o
est& de "ora% e 4eus est& dentro de nosso espírito. endo assim% tudo o que ! do
dia-o vem de "ora para dentro e tudo o que ! de 4eus vem de dentro <do nosso
espírito@ para
Veja "ora. como o inimigo age5 Ele primeiro procura entrar pelas portas da
a maneira
alma que são os sentidos do corpo. L processo sempre começa com o inimigo
tentando chamar a nossa atenção.
2ma ve' que ele tem a nossa atenção% ele tentar& despertar algum instinto
-&sico do nosso corpo. Como j& vimos% os nossos instintos "oram corrompidos pelo
pecado e tomaramse aliados do dia-o. Auando ele desperta um instinto% n)s
di'emos que estamos sendo tentados. .
2ma ve' que o instinto ! despertado% o pr),imo passo ! produ'ir um desejo. L
desejo ainda não ! pecado se ele "or apenas uma "orte tentação e ser tentado ainda
não ! pecado.
L pecado acontece quando o nosso desejo se trans"orma em intenção. Desus
disse que qualquer um que olhar com &+'e+;0 impura para uma mulher% j&
adulterou com ela <Mt. H5=@. Auando compreendemos a "orma como o dia-o age%
"ica mais simples alcançar vit)ria so-re ele.
$l!m disso% h& algo que a /alavra de 4eus di' que devemos "a'er com o nosso
corpo5
U0ogovos% pois% irmãos% pelas miseric)rdias de 4eus% que apresenteis os vossos
corpos por sacri"ício vivo% santo e agrad&vel a 4eus% que ! o vosso culto racionalU.
Im% :5:
4evemos o"ertar o nosso corpo a 4eus e tra'#lo de-ai,o de disciplina.
4isciplinar não ! usar de ascetismo% mas ! simplesmente não "a'er a vontade do
corpo. L nosso corpo e a nossa alma são a parte do nosso ser natural que ! chamada
de carne% no +ovo 1estamento. L carnal% então% ! aquele que vive no nível do natural9
ou seja% no nível da alma e do corpo.
"m* *'&'"1e )"e 1e,em! 'e$ em $e(*;0 * *1* #*$'e 1 +!! !e$3
onde oa@pecado
L corpoha-ita
apontae%para o Egito
portanto% do
não ponto
tem de vista
rem!dio. de 4eus orece-er
4everemos corpo !um
o lugar
corpo
glori"icado.
<6 $ alma aponta para o deserto - depois de termos sido salvos% precisamos nos
perguntar se estamos vivendo no nível da alma ou do espírito.
$ vida da alma ! lugar de aride' e "alta de "ruto. Viver pela alma ! viver no
deserto. .
6 L espírito aponta para Canaã. $ -oa terra aponta para Cristo. 4eus queria
que. Israel des"rutasse da -oa terra assim como deseja que hoje des"rutemos do
enhor Desus. a-emos que o enhor ha-ita em nosso espírito% daí entendemos que !
no espírito que devemos des"rutar dele.
A REVELAÇÃO NO ESPÍRITO
3 tona para que todos vejam. L que signi"ica istoB Eu simplesmente não vou ter
21
revelação alguma se a /alavra de 4eus estiver oculta para mim. /recisamos conhecer
a /alavra de 4eus antes de rece-ermos revelação.
Evidentemente% o mero conhecimento mental da *í-lia não tem valor algum. e
tudo o que voc# tem ! mero conhecimento mental% então voc# não tem coisa alguma.
É do conhecimento de todos que os espíritas e os cat)licos l#em a *í-lia e% no entanto
permanecem no erro. É assim por que o mero conhecimento mental não muda a vida
de ningu!m.
/or outro lado h& um princípio espiritual em I Coríntios :H5R;5
UMas não ! primeiro o espiritual e% sim o natural9 depois o espiritual.U
O !e8"+1 /*'$ : 'e$ (! #*$* ,e$. E &!' *+'ee *'$*,:! 1 +,
+*!&me+'.
Vamos tomar o e,emplo de um -aO. e queremos ver o que est& dentro de -aO%
a primeira coisa que temos de "a'er ! a-rilo e retirar o que queremos ver. É isto que
dissemos quando "alamos so-re a-rir a palavra de 4eus. Mas suponhamos que depois
de a-rir o -aO desco-ríssemos que não podemos ver% somos cegos. +esse caso% não
poderíamos ver o que est& sendo revelado. L mesmo acontece conosco. +ão -asta
a-rir a *í-lia% precisamos de olhos para ver.
Em D Cor,ntios 5 :R lemos que@ Uo homem natural não aceita as coisas do
Espírito de 4eus% porque lhe são loucura% e não pode entend#las porque elas se
discernem espiritualmente.7
e ainda não "ui regenerado não vou ter condiç(es de ter revelação. $quele que
não nasceu de novo ! cego para 4eus% não pode ver as coisas do Espírito.
uponhamos que j& tenhamos a-erto o -aO% temos condiç(es de en,ergar% mas
não h& lu'. $inda assim não vamos ver coisa alguma. 4ei,ar de ser cego ! uma
questão de novo nascimento% mas ter lu' aponta para a e,peri#ncia do -atismo no
Espírito anto. L crente que ainda não "oi -ati'ado no Espírito% ! "ilho de 4eus% mas
vive como homem natural% não discerne as coisas do Espírito. Ele at! pode louvar%
mas não pode adorar. /ode at! conhecer a *í-lia% mas não tem revelação. $ terceira
condição% então% ! ser -ati'ado no Espírito anto.
22
Auero lem-rar ainda mais uma ve' que ter revelação não ! ver algo que
ningu!m nunca tenha visto% antes% ! ver as mesmas coisas com a lu' do espírito. É
quando as letras da *í-lia parecem saltar aos nossos olhos% e aquilo que j& sa-íamos
com a mente adquire agora uma intensidade e uma realidade antes desconhecida.
/or e,emplo% voc# j& sa-ia que era templo do Espírito anto% mas depois que vem a
revelação do enhor so-re esta verdade% tudo parece ser di"erente e% uma nova
atitude de santidade -rota de dentro de n)s% a"inal% voc# agora sa-e que algu!m
tremendamente santo !0
O )"*$' /*'$ ha-ita
! dentro
(! de voc#.
*<e$'!.
uponhamos que j& tenhamos a-erto o -aO% j& podemos ver% h& lu'% mas
inesperadamente os olhos estão "echados.
+ão podemos ver algo que est& oculto% não podemos ver se não en,ergamos%
tam-!m não podemos ver se não houver lu'% mas mesmo que tenhamos tudo isso%
ainda não ver& coisa alguma se estivermos com os olhos "echados.
+a *í-lia% os olhos são o nosso coração. 1er os olhos "echados ! ter o coração
"echado. Muitos de n)s t#m "echado o coração para aprender com certos irmãos% por
isso mesmo 4eus os tem resistido e não possuem revelaçã o do enhor. 4evemos ser
muito cuidadosos com o nosso coração% pois ! por ele que vem todas as coisas de
4eus. 1udo passa pelo coração.
Em $pocalipse >5T% o enhor Desus di' para os crentes de Faodic!ia que ele
est& 3 porta -atendo. Esta palavra "oi dita para crentes e não para incr!dulos. Eles
estavam com o coração "echado e o enhor di'ia querer entrar. 4o mesmo modo%
4eus hoje tem -atido a porta do nosso coração para que n)s a-ramos para Ele% para
que tenhamos sede 4ele% "ome de ua palavra e anseio por ua presença. +ão
adianta termos todos os ingredientes se nos "altam os olhos a-ertos% o coração
escancarado para o enhor.
O )"&+' /*'$ : 'e$ "m $*;0 +!*8$*1 * De"!
$ principal
coração que a lu'questão
de 4euspara se alcançar
resplandece <lI revelação
Co.R5;@. e! otratar
nossocom o coração.
coração estiverÉ com
no
pro-lemas% não perce-eremos a lu' de 4eus.
Em Dui'es :;5T:% lemos que ansão "oi derrotado pelos "ilisteus e estes lhe
cegaram os olhos. /or que ansão "oi derrotadoB /orque ele era na'ireu consagrado
ao enhor% e o sinal da sua consagração era o seu ca-elo. Auando o seu ca-elo "oi
cortado% então% a sua consagração tam-!m "oi cortada. 1odas as ve'es que a nossa
consagração e o-edi#ncia a 4eus são que-radas% uma nuvem escura vem so-re n)s.
1omamonos como cegos para as coisas espirituais.
L pecado ! algo terrível que produ' insensi-ilidade em nosso coração e nos
incapacita a ouvir e a rece-er de 4eus. L alvo do dia-o% como j& dissemos. ! impedir
que vejamos. Ele quer que sejamos cegos so-re 4eus e eu prop)sito. Auando o
23
pecado entra em nossas vidas% o dia-o tem espaço para nos cegar e% assim% somos
impedidos de o-ter revelação de 4eus. $ revelação do enhor ! para aqueles que L
o-edecem%que t#m um coração consagrado% dado e o"ertado a 4eus.
E,istem muitos servos de 4eus que não conseguem entender as coisas do
espírito como se "ossem homens não convertidos. /or que acontece issoB /orque são
servos que erram no coração. +ão t#m um coração consagrado ao enhor. /or causa
disso% os seus olhos espirituais% os olhos do coração% estão cegados e eles não podem
ver as coisas espirituais. Esse não ! o Onico% mas talve' seja o principal motivo da
cegueira no meio do povo de 4eus.
/or outro lado% aqueles que andam em o-edi#ncia se tomam cada ve' maisW
sensíveis e aptos para rece-erem de 4eus em seus espíritos.
CARACTERÍSTICAS DA REVELAÇÃO.
L. homem
e aprender ! umde
as coisas ser4eus
triOno5 nossoespri
possui
pelo to, alma e $#. 1emos de avançar
espírito e não apenas pela mente. Mas 3s
ve'es% quando "alamos de sa-er algo no espírito. Isso parece ter outro sentido para
alguns irmãos. $ palavra de 4eus nos di' claramente so-re o que devemos ter
revelação. $lguns irmãos querem ter revelação de coisas sem importn cia e chegam
a ensinar que revelação ! desco-rir algo que jamais algu!m viu ou perce-eu.
$ /alavra de 4eus tem um ponto central. 1odo prop)sito de 4eus na hist)ria
tem um ponto central e esse ponto central ! uma pessoa5 *esus Cristo! Mas não
apenas Cristo9 Cristo dentro 1e n*s. É so-re isto que devemos ter revelação. L
pro-lema da Igreja ! que ela se disp(e a conhecer muitas coisas que "ogem do ponto
central de 4eus5 Cristo!
Mas pode ser que muitos conheçam essas verdades e ainda assim não
perce-am nada di"erente em suas vidas. Como podemos sa-er se temos ou não
revelaçãoB /odemos di'er que e,istem quatro sinais ou evid#ncias5 quando temos
revelação de uma verdade esta revelação vai gera r em n)s5 <:@ vida. <@ é- <>@
mudança de vida e <R@ a6uda na :ora da tentação.
6 Re,e(*;0 8e$* ,&1*
Em Doão ;5;>% Desus disse5 6Estas palavras que vos digo são Espírito e vida .F
Auando o enhor "ala conosco na /alavra% isso vai gerar vida dentro do nosso ser. $
primeira característica de algu!m que rece-eu revelação do enhor ! que ela vai
e,pressar vida.
$ letra ! morte% mas a palavra que sai da -oca de Desus vem acompanhada do
26
seu sopro e este ! o Espírito. Auando o enhor "ala% então h& lu'% porque a lu' est& na
vida <Doão :5R@. empre que o enhor "ala% h& vida e nos enchemos dela. $ revelação
da /alavra nos enche de vida. 4evemos ter a vida a jorrar em n)s como uma "onte
para saciar os outros. L que todos procuram ! vida.
+a *í-lia% e,iste um sím-olo de vida que ! o vinho. /orque o vinho ! sím-olo de
vidaB /orque os seus e"eitos são semelhantes. Auando algu!m se enche de vinho% ele
vai se sentir mais corajoso% mais audacioso% "icar& mais sorridente% cheio de alegria%
se tomar&mais
tomando "alante% com
rosada muito
e os nimo
olhos maise-rilhantes.
disposição.1udo
$t! isso
a sua
! apele
vidavai
se mudar se
mani"estando.
É verdade que tudo isso ! passageiro% pois o vinho ! apenas uma "igura e não a
realidade% uma mera "alsi"icação da suprema realidade de vida que ! a pessoa do
enhor Desus.
Auando nos enchemos do enhor% n)s temos todas essas e,press(es de vida%
s) que com realidade. +os sentimos mais alegres% ousados. capa'es de "alar e cheios
de disposição. É muito estranho conviver com irmãos que não e,pressam vida de
"orma alguma. empre que a /alavra de 4eus queimar em nossos coraç(es% então a
vida se mani"estar&. Isto ! assim porque Desus ! a palavra viva. $ vontade de 4eus !
que trans-ordemos da vida a-undante que Desus ! em n)s.
É a vida de 4eus "luindo em n)s que ser& autoridade em nossa -oca. É a vida
"luindo em nossas palavras que vai gerar vida nos outros. É a vida que tem o poder
de destruir a morte. +ão podemos e,plicar a vida% adequadamente% mas podemos
perce-#la onde quer que ela se mani"este. L que todos procuram ! vida. +ão
devemos aceitar reuni(es sem vida% aconselhamento sem vida% pregação sem vida.
Lnde a vida não estiver se mani"estando deve haver algum pro-lema espiritual. $
letra so'inha mata% mas a /alavra revelada gera vida.
46 Re,e(*;0 8e$* /:
$ segunda característica de algu!m que alcançou alguma revelação ! que ele
vai crescer em "!. É como se uma nova lu' -rilhasse so-re um te,to -í-lico j&
conhecido por n)s. Auando isso acontece% nosso coração ! despertado numa "!
empolgante. 0omanos :T5 :? di' que Ua é vem pelo ouvir a 8alavra de 7eus. e não
houver despertar da "!% ! porque não houve revelação.
$ "! ! gerada pela palavra de 4eus e a revelação nada mais ! que a /alavra
viva de 4eus em nosso espírito. e algum conhecimento não gera em n)s uma nova
medida de "! então esse conhecimento ! da mente% ! puramente intelectual.
Auando a revelação de 4eus vem% o nosso coração se aquece numa "! e
disposição nova. Crescer em "!% ! crescer em revelação. $ revelação ! como a lu'.
8oje% en,ergamos como uma vela% amanhã como uma lmpada de cinqJenta [atts%
depois de cem% de mil% at! ser como um holo"ote. +ão devemos nos conten tar com o
nível de revelação e "! que j& alcançamos% antes devemos avançar para níveis novos.
27
6 Re,e(*;0 8e$* m"1*+;*
4epois de rece-ermos revelação do enhor% nunca mais seremos os mesmos%
pois a revelação nos trans"orma.
Em Mateus :;5 :; n)s vemos /edro "a'endo uma grande declaração a Desus5
Ku !s o Cristo- o Lil:o do 7eus vivo. 6o-re esta a"irmação de /edro Desus disse57
Mem aventurado !s imão Mar6onas- porque não oi carne e s an(ue quem to revelou-
mas meu 8ai que est& no céu. 66. E o enhor depois acrescenta5 Kambém di(o que tu
!s 8edra... $leluia /edro antes era imão. imão quer di'er "r&gil% mas agora "oi
trans"ormado em /edro% rocha. /edra ! da mesma nature'a de Desus. L que
trans"ormou /edroB Desus disse que "oi a revelação que ele rece-eu do /ai. $ cada
nova revelação que rece-emos somos trans"ormados de gl)ria em gl)ria at!
alcançarmos a semelhança de Desus.
+ão precisamos nos es"orçar para nos mudar% nos trans"ormar% precisamos
apenas conhecer o enhor por revelação no espírito. Auando isso ocorre%
naturalmente somos trans"ormados. Auando algu!m di' ter revelação de alguma
verdade% mas esta revelação não o trans"ormou de "orma alguma% então a sua
revelação ! question&vel.
e em sua vida não 0evelação
tem havidogera mudança
mudanças% de vida.
est& altando luz sobre a 8alavra.
$lguns reclamam di'endo que estou sempre mudando. Graças a 4eus% mudo e
continuarei sempre mudando. +ão sou o mesmo do ano passado e não serei o mesmo
no ano que vem. e tenho uma /alavra queimando em meu coração% a minha vida
tem de estar constantemente em crescimento e trans"ormação.
28
O L8! e Rem*
Fendo nossas *í-lias em /ortugu#s% não conseguimos distinguir dois termos
usados no srcinal que são igualmente tradu'idos como U/alavraU em nosso idioma.
Esses dois termos são logos e rhema. Esses termos são tradu'ido s unicamente como
U/alavraU porque são vistos como sinXnimos% por!m% o Espírito anto escolheu tais
termos para nos mostrar a tremenda di"erença que e,iste entre a 8alavra escrita e a
8alavra viva. Vejamos alguns e,emplos -í-licos onde encontramos os termos logos e
rhema5
*6 O L8!
Fogos ! a /alavra escrita. É aquilo que 4eus "alou e que "oi registrado para
nossa orientação. Ela cont!m o que 4eus "alou anteriormente pelos pro"etas e por
meio do Silho <*.:5 :@. E esta a /alavra que n)s ministramos9 não ministramos
palavra de homens. /recisamos estar "amiliari'ados com esta /alavra% pois o
conhecimento da letra da *í-lia ! e,tremamente importante. Vejamos alguns te,tos
em que no srcinal se usa o termo o(os- e qual deve ser a nossa atitude para com a
palavra escrita.
6$ é
0omanos :T5vem pe lo novamente
:?. $qui% ouvir <literal@ e o ouvir
a /alavra pelae palavra
! 0hema <0hema@ de CristaF.
não Fogos.
Isso nos mostra que o que gera "! não ! simplesmente ler a *í-lia% mas ! ter a
palavra queimando em nosso coração pelo Espírito anto.
1odos conhecemos muitos trechos da *í-lia. Certo dia% por!m% um te,to que j&
antes conhecíamos e at! sa-íamos de cor% assume um "rescor% uma vida% uma cor
di"erente. $quela verdade começa a nos aquecer. o coração% gerando "!. 4eus est&
"alando conosco. $ntes% sa-íamos genericamente% mas agora 4eus "alou
individualmente conosco. Kodo I:ema ! baseado no o(os. +ão podemos ter o Fogos
sem o 0hema.
As palavras <0hema@ que eu vos di(o sã o espírito e são vida. Doão ;5;>.
omente o 0hema ! espírito e vida% na verdade% o Fogos so'inho não pode dar vida%
30
pode at! mesmo matar% porque a letra mata.
Em Fucas :5>=% Maria disse5 6 Aqui est& a serva do <en:or que se cumpra em
mim conorme a tua palavra 4r:ema5. Antes- Maria tin:a as palavras do proeta
Qsa,as ?5 :R5 ;is que a vir(em conceber& e dar& luz um il:o- mas agora ela tem a
/alavra &alada especi"icamente a ela5 Eoc3 conceber& e dar& 3 luz um il:oFl. Soi
por ter rece-ido esta /alavra que Maria conce-eu e tudo se cumpriu. 4eus "alou com
ela o mesmo te,to que estava escrito, mas quando 4eus "alou% a *í-lia usa a
e,pressão 0hema %indicando que ! a palavra viva.
Em Fucas 5N %ime ão disse5 A(ora- <en:or despedes em paz o teu servo-
se(undo a tua palavra. $ /alavra aqui ! 0hema. $ntes de o enhor Desus vir% 4eus
"alou a imeão que ele não morreria antes de ver o Cristo do enhor. Mas% no dia em
que imeão viu o enhor Desus% ele disse5 A(ora- <en:or despedes em paz o teu
servo conorme a tua palavra. imeão tinha o 0hema do enhor.
*i-liogra"ia
Cm#&(*1 1e3
P$&+Q#&! 1e Re,e(*;0 /r. $luí'io $. ilva. Videira Igreja em C!lulas
31
PARTE II
ANDANDO NO ESPÍRITO
L nosso espírito j& "oi regenerado. Auando $dão pecou% ele morreu para 4eus e
junto toda a raça humana. endo assim% a primeira coisa que 4eus precisa e"etuar no
homem ! o novo nascimento ou a regeneração.
2ma ve' que "omos regenerados% a vontade de 4eus ! nos dirigir atrav!s do
Espírito anto que ha-ita em nosso espírito. imultaneamente% 4eus espera que
cooperemos com Ele e,ercitando o nosso espírito para o-edec#lo. /recisamos então5
ser guiados por 4eus no espírito e e,ercitar o nosso espírito para ouvir de 4eus.
L Espírito anto ha-ita dentro de n)s. L poder de 4eus est& em n)s. $ saOde
de 4eus est& em n)s. $ nature'a de 4eus est& em n)s. $ -ondade% a justiça% o amor
de 4eus% tudo isso reside dentro do nosso espírito recriado. +ão precisamos -uscar
estas coisas% precisamos ! ter revelação de que elas j& estão dentro de n)s. +)s
temos a mente
vida santa de Cristo%
e plena a unção dentro
j& "oi colocado do santo
deen)s%
tudopela
aquilo que do
pessoa ! necess&rio para 2ma
Espírito anto. uma
ve' que andamos no espírito% todas as realidades do Espírito anto de 4eus que
ha-ita em nosso pr)prio espírito se tomarão realidades em n)s.
1odos n)s !ramos como um en"ermo portador de v&rios tipos de doenças.
4epois que o m!dico "e' o diagn)stico% deulhe a receita para que tomasse v&rios
tipos de rem!dios5 cada um para uma doença. a "armac#utico% então. colocou todos
os medicamentos dentro de uma Onica seringa. Esse conjunto de medicamentos "oi a
dose que resolveu todas as suas en"ermidades. $ mesma coisa 4eus "e' em n)s. Ele
injetou em n)s uma dose que resolve todas nossas necessidades% essa dose ! o
Espírito anto. /recisamos entender no Espírito que tudo o de que necessitamos para
uma vida com 4eus j& nos "oi dado por meio do Espírito anto que em n)s ha-ita. e
32
precisamos de poder% Ele ! o poder. e precisamos de amor% Ele ! o amor que "oi
derramado em nossos coraç(es. e precisamos de entendimento% todos os tesouros
da sa-edoria estão ocultos +ele. /ortanto% todas as coisas j& estão completadas em
nosso espírito.
L que precisamos aprender hoje ! como sermos guiado pelo Espírito e
dependermos dele em todas as nossas necessidades. $ vida cristã ! constituída de
duas su-stituiç(es5 a primeira "oi na Cru' onde L enhor Desus morreu em nosso
lugar% e a segunda ! no nosso diaadia onde o Espírito anto quer viver em nosso
lugar sendo a nossa pr)pria vida.
/ara melhor entendermos a vida no Espírito% vamos dividir o nosso estudo em
tr#s princípios -em simples5 $ vida no Espírito implica em tr#s coisas5 andar por "!%
andar pela cru' e andar no so-renatural.
PRIMEIRO PRINCÍPIO DO
ANDAR NO ESPÍRITO3 ANDAR EM F?
de serCerta
o queve'% pregando a um homosse,ual% ele me disse5 U! imposs,vel eu deixar
sou. E eu lhe respondi5 UIsso ! o que o dia-o di'% mas 4eus di' que se
voc# crer% voc# se tornar& uma nova pessoa% uma nova criatura. L mundo di'5 6voc#
nunca pode mudar% pra voc# não h& li-ertação% voc# nasceu assim e vai morrer
assim7. /ode at! virar crente% mas vai continuar sendo o que era% pode at! nunca
"alar so-re isso% mas continuar& sendoU Isso ! o que o mundo e o dia-o di'em. Mas
4eus di' que se voc# crer% ser& nova criatura ! uma questão de ser e não
simplesmente de "a'er. Voc# ! nova criatura. E eu disse 3quele homosse,ual5 Udiante
de voc# t#m duas a"irmaç(es5 a de 4eus e a do dia-o. Aual voc# escolheBU $ -ase
dessa escolha ! uma questão de Uem quem vou crerJ 4evemos sempre colocar para
o homem essa mesma escolha% pois "oi nesse ponto que o pecado surgiu5 quando
$dão e Evatodo
mentiroso pre"eriram
:omem. con"iar
4eus no
nãodia-o
podeamentir%
con"iar Ele
em !4eus. <e6a 7eus
completamente "ielverdadeiro
3quilo quee
di'.
Eva duvidou da /alavra de 4eus e aqui começou o pro-lema da carne. E para
entrarmos agora na dimensão do espírito% devemos cumprir a primeira condição5
U$ndar em espírito implica em andar em "!U. e não andamos em "!% então não
estamos andando no espírito Uandar no espírito ! andar em S!.
$ndar no Espírito e andar em "! se misturam na *í-lia. Em 8- ::5;% lemos que
sem é ! imposs,vel a(radar a 4eusU9 e% em 0m.=5 =% lemos que os que estão na
carne não podem a(radar a 7eus. L-serve estas duas colocaç(es5 em 8e-reus% os
incr!dulos não podem agradar a 4eus e% em 0omanos% os carnais tam-!m não
podem agrad&lo.
incr!dulos Fogo% por
são a mesma associação%
coisa. Carnalidadedi'emos que de
! sinXnimo osincredulidade.
carnais são $queles
tam-!m
que estão na carne são "acilmente perce-idos% pois eles são incr!dulos% indi"erentes e
insensíveis.
S! ! sinXnimo de vida no espírito. e algu!m anda no espírito% invariavelmente
"icar& cheio do Espírito. 2ma pessoa que anda no espírito% pode "acilmente ser
reconhecida% pois naturalmente e,pressar& a vida. Auando "alo de vida% não estou me
re"erindo 3 vida pr&tica retidão% integridade tudo isso um cristão deve ter9 estou
"alando de algo mais t#nue% su-jetivo. 0e"irome a algo que não sa-emos de onde
vem% nem para onde vai. Auando olhamos a pessoa% sentimos algo di"erente nela.
35
pregar o EvangelhoB U+ão somos n)s quem pregamos% somente a -oca ! nossa% o
resto ! tra-alho do enhor. Muitos "icam se co-rando o tempo todo5 Utenho de
pregar9 preciso pregarU. É como uma paran)ia% uma o-sessão. 4eus me livre de di'er
que não devemos pregar% não "alo disso. Luçame% se andarmos no espírito%
passaremos vida. $ vida ! algo que sai de n)s% sem que perce-amos% ou sem que nos
es"orcemos. e tivermos vida% os outros perce-erão. É aquele princípio que di' Ua
boca ala do qu e o coração est& c:eio. e o nosso coração est& cheio da vida de
4eus%
dentro.como umtra-alho
+ão h& rio de &gua viva% nisso%
nenhum naturalmente% a -ocade
! uma questão vaiser
mani"estar o que
espontneo est&
e de terl&
vida "luindo do espírito. Auando voc# se enche do enhor no descanso% naturalmente
voc# vai "a'er a o-ra de 4eus. $ o-ra do enhor tem de ser espontnea em sua vida.
1em de ser gostosa de se "a'er. 1em de ser empolgante ser líder5 a id!ia de ser
pastor tem de ser agrad&vel 3 mente. É -om tra-alhar para o enhor. /orque o nosso
tra-alho ! descansar +ele.
Vemos que o primeiro aspecto de andar em "! ! a-rir mão do es"orço pr)prio% e
entrar no descanso de 4eus. e andamos em espírito% andamos tam-!m em
descanso.
andamos. $prenda tudo aquilo que 4eus di' que :7 e con"esse constantemente% voc#
39
vai perce-er que a sua "! gradualmente vai se "orti"icar = crescer.
+o nome
serpentes9 de alguma
se -e-er Desus% coisa
eu e,pulso demXnios%
mortí"era "alo novas
não me causar& dano9línguas%
imponhopego em
as mãos
so-re os en"ermos e eles são curados <Mc.:;5 :?@. Eu venço o dia-o pelo sangue do
Cordeiro e pela palavra do meu testemunho <$p.:5:@.
! convidado
vai para pregar
sentir angOstia e at! na
terreunião principal por
uma desinteria% da Igreja%
medo noda domingo. Ele certamente
responsa-ilidade. Essa !
uma reação interessante% por!m ! apenas uma e,pressão da carne por medo do
ve,ame. Como o irmão est& inseguro% ele vai orar -astante% jejuar e meditar na
/alavra. Chega o domingo e a sua pregação ! impactante. Ls líderes "icam admirados
e convidamno para o pr),imo domingo tam-!m. +o segundo domingo% ele j& não
"ica tão inseguro% mas ainda assim precisa gastar um tempo em oração% -uscando a
4eus. Mais uma ve' ! uma -#nção% e a liderança e,tasiada o convida para mais um
outro domingo. 4essa ve'% o nosso irmão j& est& tão seguro que pensa ser capa' de
pregar para um est&dio inteiro. D& não ora e nem medita na /alavra como antes. Ele
agora pensa que pode con"iar em si mesmo. Ele so-e no pOlpito e prega todo o seu
sermão% mas quando olha no rel)gio não se passaram mais do que de' minutos9
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então% ele começa a suar copiosamente% sente cala"rios% tonturas% uma pontada no
estXmago e o seu desejo ! sair correndo dali. L terceiro domingo "oi um completo
ve,ame. Veja a maneira como 4eus "e'. Ele levou aquele irmão a perce-er que ele
não era tão dependente e humilde quanto pensava% mas "oi s) no terceiro domingo
que ele perce-eu isso. +ão ! "&cil perce-er em n)s erro nenhum% mas quando vem o
ve,ame% eles se tomam mani"estos.
O )"e : +e8*$ * !& me!m
$ntes de avançarmos no entendimento do princípio da Cru' na vida de Desus%
necess&rio se "a' clarear melhor o entendimento do negarse a si mesmo.
O +e8*$-!e * !& me!m +0 : * m#(e'* *+"(*;0 1* ,+'*1e . Isso
evidentemente ! impossível. 1ratase antes de uma renOncia de"inida quando
UminhaU vontade quer seguir outra direção di"erente da vontade de 4eus. igni"ica
que a vontade de 4eus deve ser priori'ada% e não a minha pr)pria.
Ne8*$-!e * !& me!m +0 : '$+*$-!e "m *(&e+*1 . Muitos en"iam as suas
ca-eças dentro de um -uraco pensando que dessa "orma estão se negando. Isso%
al!m de ser perigoso% se constitui num sintoma de "uga neur)tica. E Desus nunca quis
di'er tal coisa.
Ne8*$-!e * !& me!m +0 : ,&1* 1e *!e'&!m . +a antiguidade muitos
monges dei,aram suas vidas e pai,(es. Essa posição coloca% no entanto% a vida cristã
como uma dor constante. $ vida seria um peso e dura de ser suportada. Desus veio
para que o homem tivesse vida a-undante. +ão queremos retirar a dor da vida
normal% do crescimento sadio% mas não podemos "a'er da vida uma apologia 3 dor.
o"rer gratuitamente% para merecer o "avor de 4eus% ! uma teologia errada e não
est& coerente com o tipo de vida que Desus viveu e ensinou.
F&+*(me+'e7 +e8*$-!e * !& me!m +0 : * #e$1* 1 1e!e9 . Auando o
desejo se toma concupisc#ncia% ele passa a ser pecado. E n)s j& estamos mortos para
o pecado e% portanto% livres do seu domínio. E,istem% no entanto% desejos legítimos e
-í-licos como o desejo de se casar% ter "ilhos% pregar o evangelho% salvar vidas% e
coisas assim. Vemos% portanto% que a autonegação proposta por Desus !% antes de
tudo% uma renOncia ao domínio da pr)pria vida. E isso% sem dOvida% em algumas
situaç(es% vai implicar em todos os aspectos que mencionamos acima. 8aver&
momentos de aparente perda da vontade. 4a aparente alienação% de um tam-!m
aparente ascetismo% -em como de uma renOncia de um desejo legítimo. E,% /aulo
optou por não se casar. Mas era uma questão de consci#ncia particular. Isso acontece
em "unção de que a vida cristã !% em ess#ncia% uma contracultura do sistema
vigente. +unca devemos nos esquecer que a cru' ! loucura para o mundo% mas para
n)s ! o poder de 4eus mani"esto.
Em Fucas :R5H>>% Desus prop(e aos seus seguidores o padrão para a vida
cristã para o discípulo. Esse padrão nada mais ! do que a aplicação da cru' em cada
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parte do nosso ser. +esse te,to% Desus d& tr#s #n"ases -&sicas quando por tr#s ve'es
Ele e,pressamente disse5 Unão podem ser meus discípulosU% nos versos ;%? e >>. $s
tr#s coisas que Ele mencionou "oram os relacionamentos% o eu e os -ens.
$ vontade do enhor ! de que a cru' possa tocar em cada uma dessas &reas .
1odas as ve'es que Desus "alou de tomar a cru'% Ele "alou tam-!m so-re negar a si
mesmo. +a verdade% os dois conceitos caminham juntos5 negar a si mesmo ! tomar a
cru'. $ cru' nada mais ! do que a vontade de 4eus. e não h& como "a'e a vontade
de 4eus sem negar a nossa pr)pria vontade.
6 A C$"H '* ! +!!! $e(*&+*me+'!. 2V,. 46
<e al(uém vem a mim% e não aborrece a seu pai e mãe- e mul:er- e il:os- e
irmãos- e irmãs a ainda a sua pr*pria vida- não pode ser meu disc,pulo ucas:R5;.
L primeiro ponto di' respeito 3 minha necessidade de ser aceito sempre pelos
outros% de ser honrado% ser respeitado% ser amado. E pelo lado negativo se relaciona
com o medo de ser rejeitado ou esquecido. +egar a si mesmo implica então numa
renOncia ao amor e 3 aceitação incondicional dos outros. +ão que eu não queira mais
ser amado% mas que não -uscarei ser amado a qualquer preço. e para ser amado eu
tiver que rejeitar Desus% colocar em segundo plano a "!% ou mesmo a-rir mão da
verdade. Então eu pre"iro não ser amado.
1odos n)s temos uma grande preocupação com a nossa reputação% com a
maneira como os outros nos v#m. Auando tomamos a cru' n)s temos de esquecer a
opinião do mundo a nosso respeito. Mesmo que nos chamem de louco% "an&tico ou
estOpido% isto não mais nos "erir&.
Mesmo na vida da Igreja n)s precisamos amar mais a 4eus do que -uscar ser
aceito pelos irmãos. $ssim como 4eus requereu de Maria gerar Desus sendo virgem%
Ele pode requerer de n)s algo que pode nos tra'er constrangimentos e lutas.
/ense em como "oi di"ícil para Maria aceitar ser usada por 4eus desta "orma% ela
poderia ser at! apedrejada como adOltera. Mas ela ignorou a aceitação do mundo.
8oje 4eus pode nos pedir que "açamos coisas na vida da Igreja que serão mal
interpretadas e at! rejeitadas por muitos.
/recisamos ser livres de todos. +ão -uscar a aprovação% nem o elogio% o
reconhecimento ou a aceitação mesmo de irmãos. L"erecemos nosso amor% nossos
elogios e nossa aceitação Wincondicional% mas não esperamos ser retri-uídos. É
necess&rio que cada um de n)s dei,e a cru' ser aplicada em nossos relacionamentos.
cru'
virampara
comoo nosso irmão.morreB
uma ovelha Mas porque
+ão sesempre eu !um
ouve nem quegemido.
tenho de tomar
Mas a cru'B D& um
j& o-servaram
porco sendo imoladoB
1emos visto esse tipo de coisa mesmo na vida de pastores. Muitas ve'es% tenho
passado por irmãos pela rua e% por uma terrível distração% não os vejo nem os
cumprimento. +aturalmente% esses irmãos "icam o"endidos e v#m ter comigo. +uma
situação dessas eu poderia di'er ao irmão5 Utoma a cru'% pare de pensar que o mundo
gira em torno de voc#. Em ve' de -uscar ser amado procure amar% se não o
cumprimento cumprimente voc# a mim. U 1al resposta parece ser l)gica% mas ! uma
repugnante descida da cru'.
$ minha atitude deve ser pedir perdão ao irmão e sarar as suas "eridas. Eu devo
tomar a minha cru' e nunca o"erec#la ao meu irmão. $ cru' ! um tipo de principio
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que não podemos ensinar por preceito% apenas por demonstração.
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$ cru' est& intimamente relacionada com o nosso estilo de vida. $ prosperidade
! deveras parte do evangelho% mas ! apenas uma parte. $ #n"ase principal est& sem
dOvida em um modo de vida generoso e sacri"icial. $ cru' nos torna sensíveis 3s
necessidades do mundo ao nosso redor.
Muitos cr#em no versículo que di' que Cristo se "e' po-re para que pela sua
po-re'a nos torn&ssemos ricos <II Cor. N@% mas se esquecem da ordem de Desus para
que não acumulemos para n)s tesouros so-re a terra. /arece contradit)rio% mas o
parado,o desaparece quando entendemos que 4eus nos d& para que demos de volta
aUEle. /rosperidade ! ter um pouco mais que o necess&rio.
4ei,emos que a cru' trate com a maneira como lidamos com o nosso dinheiro.
L enhor precisa ter controle completo so-re a nossa conta corrente. +ão podemos
permitir sermos arrastados pela corrente do pensamento materialista que prende a
nossa geração. omos um povo pr)spero mas um povo generoso. omos um povo
pr)spero que teve os -ens tratados pela cru'.
A $"H +* P$'&*
Auando Desus "oi pra cru'% Ele não "oi porque queria ter uma e,peri#ncia
di"erente. +ão -uscava um #,tase espiritual e nem estava -uscando elogios. +a
verdade% Desus não queria ir pra Cru'. Ele "oi para o-edecer a vontade do /ai.
1odavia% o /ai não o o-rigou% Ele "oi espontaneamente. +)s precisamos agradar o
nosso irmão mesmo que isso implique em desagradarnos.
Muitos hoje pensam que ser crente ! -uscar uma nova e,peri#ncia% ter um
seguro contra calamidades ou ter uma vida de "elicidade. +ão% cristianismo tem como
centro a Cru'. /or isso% a pergunta chave não ! se ! pecado ou não% se sou o-rigado
ou não% mas sim5 qual ! a vontade de 4eus.
/erce-e por que muitos casamentos nunca prosperamB /orque não querem
agradar o outro ao preço do descon"orto pessoal. Auando de "orma de"inida nos
dispomos a não nos agradar% n)s vemos a vida de 4eus "luindo% a igreja de "ato sendo
edi"icada e as portas do in"erno sendo aniquiladas. 8& um caminho de vit)ria. +ão !
um caminho "&cil e nem agrad&vel% mas a vit)ria ao "inal ! certa.
dano% ! não agradar a n)s mesmos% ! considerar o outro como superior a n)s
49
mesmos.
/ara cada situação que nos so-revir e,istem dois caminhos5 o caminho largo e
o estreito. Em um pro-lema de casamento% por e,emplo% o div)rcio e a separação são
caminhos largos. 1odos n)s sa-emos onde vai desem-ocar o caminho largo. $ cru'
por outro lado ! o caminho estreito. +uma situaçã o de crise sempre tome o caminho
estreito da cru'.. /ois somente neste caminho h& vit)ria completa
O eem#( 1e De"!
a-emos que na cru' 4eus resolveu todo o pro-lema do homem5 o pro-lema da
condenação% do poder do pecado e do poder para se viver a sua vontade. E
impossível que se "ale de maturidade sem se re"erir 3 Cru' de Cristo. Aueremos nos
deter no momento% apenas no aspecto que est& relacionado 3 renOncia de si mesmo
no diaadia.
Desus não apenas morreu numa Cru'% ele viveu uma vida de Cru'. 1oda a vida
de Desus "oi caracteri'ada por uma renOncia completa do pr)prio Eu. Ele viveu a sua
vida pelo princípio da Cru'. L princípio da Cru' ! uma completa depend#ncia de
4eus. +ão interessa mais se algo ! -om ou se ! mau% se ! correto ou pecaminoso. L
que interessa sa-er ! se trata da vontade de 4eus. L princípio da Cru' ! o processo
da
commaturidade.
o nosso Ego/erce-ese% pela vida
segue um certo de Desus%
padrão% que o e
uma ordem. processo de 4eus
"alharmos para
em um tratar
aspecto%
4eus vai repetilo at! que sejamos aprovados. +a escola de 4eus ningu!m pula
cartilha ou compra nota.
Em Doão H5 :N%H5>T%=5=% vemos Desus testi"icando claramente a sua posição de
completa depend#ncia do /ai. Isso ! o princípio da Cru' em operação.
. A#$e+1e" * !"<me'e$-!e
$ primeira grande tensão na vida do discípulo ! a autoridade. em dOvida% essa
"oi tam-!m a primeira lição de Desus. eria ingenuidade pensar que Desus não
precisou aprender coisa alguma. Em 8-. H5=% vemos que Desus aprendeu a o-edi#ncia.
E a primeira lição "oi su-missão. Fucas nos di' <Fc. 5R:H:@ que Desus não apenas
o-edecia a seus pais% mas se su-metia a Dos! e a Maria de coração. Ele sa-ia quem
era e de onde tinha vindo% mas ainda se su-metia a seus pais que eram muito
limitados no entendimento. Desus% aos do'e anos% j& discutia com doutores% mas
mesmo assim% não se e,altou so-re seus pais% antes lhes era su-misso. /arecenos
que Maria% ainda que "osse uma santa mulher de 4eus% não era uma pessoa de
grande entendimento. Maria e Dos! eram e,tremamente po-res e sem certos
privil!gios e oportunidades. Em muitas situaç(es a encontramos incomodando
I Desus. É muito "&cil nos su-metermos a quem sa-e mais do que n)s% mas
como ! di"ícil ser su-misso a quem sa-e menos. Isso e,ige renOncia do nosso
orgulho% do desejo de ser reconhecido e do desejo de se achar alguma coisa. +o
processo do discipulado essa ! a primeira lição que se deve aprender. L discipulador
50
deve con"rontar o discípulo para que este aprenda a su-missão.
51
. A<$$ee" * 8(%$&* "m*+*
Desus poderia ter sido coroado 0ei de Israel <Do :5 :=@% mas ele pre"eriu a
vergonha da Cru' porque esta era a vontade de 4eus. +ão pensemos que não "oi
tentador para Desus aquela posição. Certamente o "oi. Ele% no entanto% por conhecer a
vontade de 4eus% não se dei,ou levar pela aparente gl)ria humana. $ grande questão
da vida di' respeito ao desejo de ser reconhecid o% visto e admirado. e não a-rirmos
mão
pelosdisso% seremos
homensU. 4aí acomo os "ariseus
reprimenda quede"a'iam
severa o-ras com
Desus contra eles.o "im de Userem vistos
52
L-serve que a palavra de 4eus di' que o amor não se ressente% ou seja% não se
melindra ou "ica o"endido. L padrão de 4eus não ! o perdão. ! não "icar o"endido. L
perdão ! a nossa segunda chance.
$ questão do "i car oendido ! um grande pro-lema que a"lige a igreja do
enhor. L "icar o"endido ! a maior expressão do e(o em ação. Auando "icamos
o"endidos ! que surge a ira% o )dio% a disc)rdia% a divisão% a "acção% a gritaria% as
-rigas e coisas semelhantes. $lguns podem di'er% ser& que não temos nem o direito
de "icar o"endidoB Mas eu digo% "icar o"endido ! "icar com o orgulho "erido% e orgulho
"erido ! ego machucado.
L-serve ainda que /aulo di' que o amor tudo cr#. Aue signi"ica issoB empre
que o meu irmão pecar contra mim e se arrepender %eu vou crer nele. 4i' ainda que o
amor tudo espera. Lu seja% quem ama sempre espera o melhor e não premedita o
mau.
Mas o mais di"ícil ! di'er que o amor tudo so"re e tudo suporta. $s implicaç(es
disso podem ser vistas na cru'. /or amor o enhor suportou tudo% at! a vergonha da
cru' e% no "inal% pediu que o /ai perdoasse porque não sa-iam o que "a'iam. L amor !
a e,pressão da cru'.
Eendo a mul:er que a &rvore era boa para se comer% a(rad&vel aos ol:os e
&rvore dese6&vel para dar entendimento- tomou l:e do ruto e comeu e deu também
ao marido- e ele comeu. Gn. >5;
L-serve que Eva "oi primeiramente tentada a comer porque a &rvore era -oa
para se comer <Gn >5;@. 1udo começou no corpo. +a verdade% esse ! um crit!rio para
sa-ermos se algo vem de 4eus ou não. $s coisas de 4eus sempre procedem do
espírito para atingir a alma. $s coisas do 4ia-o sempre começam no corpo e na
carne% para depois atingir a alma. 1udo começou no corpo% por isso di'emos que para
se andar no Espírito% precisamos andar no nível do so-renatural em disciplina do
corpo. $s coisas do mundo do Espírito somente podem ser e,perimentadas pelo
espírito humano recriado. L homem ! um ser triOno5 espírito% alma e corpo. L pecado
de Eva começou e,atamente no corpo. /or ela ter a-andonado o nível do espírito% o
pecado teve espaço. e desejamos servir a 4eus. devemos "a'#l a pelo Espírito% pela
53
vida de 4eus. E para que o Espírito "lua precisamos disciplinar o nosso corpo.
L nosso espírito "oi regenerado% a nossa alma est& sendo trans"ormada e o
nosso corpo deve ser disciplinado.
+ão h& possi-ilidade de haver vida cristã sem renovação da mente% e da alma.
Mas igualmente verdadeiro ! di'ermos que ! impossível haver vida cristã sem
disciplina do corpo. É importante sermos radicais neste ponto5 ! impossível vida no
espírito sem disciplina do corpo.
Mas antes de "alarmos so-re esse ponto ! -om "a'ermos uma distinção5
disciplina não ! igual a lei. +)s j& "omos li-ertos da lei. Em 0omanos ;5 :R%
desco-rimos que não temos mais de ser li-ertos da lei% n)s j& "omos li-ertos dela.
68orque o pecado não ter& dom,nio sobre v*s porque não estais debaixo da lei e sim
da (raça- É importante "risarmos esse entendiment o para que não trans"ormemos a
disciplina do corpo em legalismo e nem tampouco em ascetismo. $ disciplina não !
para comprarmos -#nção de 4eus e muito menos para sermos aceitos diante dele.
omos aceitos por causa do sangue do Cordeiro. $leluia $ disciplina ! para n)s
mesmos. não para 4eus.
É lament&vel que muitos irmãos trans"ormem em leis a oração. a leitura da
/alavra e o jejum. Auando não oram se sentem distantes de 4eus9 quando não l#em
a /alavra% imaginam que 4eus agora est& longe deles% que 4eus os rejeitou. +ada
pode ser mais lament&vel do que isso. L amor de 4eus por n)s ! o mesmo nos dias
em que oramos% -em como nos dias em que não oramos. $ oração não ! uma lei% !
uma necessidade- uma disciplina. +ão muda a nossa herança e os nossos privil!gios
em Cristo% mas nos ajuda a perce-er as coisas do espírito com mais clare'a. $
disciplina ! para +%! mesmos e não para sermos aceitos diante de 4eus. L acesso
diante de 4eus ! e,clusivamente pelo sangue de Desus.
O que ! a lei- ei ! tudo aquilo que eu ten:o de azer para 7eus com o im de
ser aceito por ele. Eu j& "ui li-erto da lei. +ão tenho mais de "a'er coisa alguma com o
"im de ser aceito% pois% por meio da o-ra da cru'% tenho livre e per"eito acesso. Sui
justi"icado%
me separar perdoado%
do amor e puri"icado.
da presença reconciliado% santi"icado%
de 4eus% o caminho li-erto eLsalvo.
"oi a-erto. +ada! pode
legalismo uma
das piores heresias de nosso tempo. 8& muitos que querem ser salvos mediante
algum m!rito pr)prio% somos realmente contra eles. 8&% por!m% muitos em nosso
meio que -uscam a santi"icação por es"orço pr)prio . 1oda a o-ra ! reali'ada por
4eus5 desde a regeneração at! a glori"icação na volta do enhor.
Mas que ! a graça JGraça ! aquilo que 7eus az por mim. ei ! o que eu
aço- (raça ! o que ;le az. Estamos de-ai,o da graça% ou seja% estou de-ai,o daquilo
que 4eus "a' por mim. Isso signi"ica que eu não vou viver na pr&tica do pecado
porque o que est& nele ! a divina semente% o Espírito anto. L legalismo ! tão terrível
porque ele anula a graça de Cristo. Auando eu digo que sou eu que tenho de "a'er%
estou anulando aquilo que Ele j& reali'ou por mim. Auando eu começo de novo a criar
54
leis% estou escravi'ando algu!m que ! livre em Cristo. +esse ponto% volto a "risar que
1&!&#(&+* +0 : (e&. D&!&#(&+* : (e,*$ $# e a me+'e * /*He$em * ,+'*1e
1 E!#Q$&' . Eu sou um ser espiritual% a minha vontade real est& no meu espírito. L
meu espírito sempre quer ter comunhão com 4eus% o corpo ! que procura impedir. Eu
devo disciplinar meu corpo para que o que est& no meu espírito possa ser reali'ado.
Com essa verdade em mente% vamos avançar no nosso estudo.
depois de algum erro% 4eus nos a-andonar& e não vai mais nos usar.
6 Pe(* P*H 1 E!#Q$&'
l1<e6a a paz de Cristo o &rbitro nos coraç/es... :: 4CD. >5 :H@. $ pa'
! o &r-itro em nosso coração. L &r-itro ! o jui'% aquele que decide. Com o
coração podemos entender o nosso espírito. +)s perce-emos o nosso espírito no
coração. E,iste uma pa' que e,cede todo entendimento. L testi"icar muitas ve'es
vem como um "ogo que queima no coração9 a pa'% por!m% ! como manancial de
&guas tranqJilas. É como se o mundo estivesse desa-ando% mas dentro do coração as
&guas estão tranqJilas.
56
+ão devemos "a'er nada que constran6a essa vida dentro de n]s% ainda que
pelos crit!rios da mente seja algo -om e at! recomend&vel. e a vida rejeitou% não
devemos "a'er. E,iste m muitas coisas que não são pecaminosas em si mesmas% mas
que 4eus rejeita e outras ve'es podemos pecar contra 4eus at! mesmo pregando%
louvando ou "a'endo miss(es. L crit!rio para a vida no Espírito não ! o certo ou o
errado% mas a vontade de 4eus.
Creio que não deveríamos ensinar leis de certo e errado para os novos
convertidos% mas estimul&los a perce-erem a direção de 4eus pela vida no nosso
espírito. e somos r&pidos em di'er aos outros o que ! certo e o que ! errado%
estamos tirando preciosas oportunidades de eles mesmos entrarem em contato com
o enhor.
er cristão não ! ser guiado por um c)digo de conduta% nem por um conjunto
de normas e !ticas sociais. er cristão ! ser guiado pelo Espírito de 4eus.
• S+!
É indiscutível que 4eus "ala conosco por meio de sonhos. Soi assim com Dos!%
com 4aniel% com Dos! marido de Maria e com /aulo. 4eus ! o mesmo e Ele quer
continuar a nos orientar e edi"icar atrav!s dos sonhos. Entretanto% alguns princípios
devem "icar claros. L primeiro ! que se voc# não sa-e o signi"icado do seu sonho% não
saia por ai procurando algu!m para interpret&l a. e 4eus quer "alar com voc#% Ele o
"ar& por meios claros e compreensíveis. e voc# não sa-e o signi"icado de um sonho%
esqueçao.
• P$/e&*
Auando "alarmos so-re como checar as direç(es do Espírito% entraremos em
maiores detalhes so-re pro"ecia% por hora -asta di'er que não devemos rejeitar
pro"ecias. É uma "orma claramente -í-lica de 4eus "alar conosco.
$s pro"ecias são con"irmaç(es e não direç(es novas de 4el.ls. e 4eus nunca
"alou no seu espírito so-re ser mission&rio na ^ndia% não v& pra l& porque um pro"eta
disse.5
Damais v& consultar um pro"eta. 4eus sa-e o seu nome% o seu endereço e o seu
tele"one. e um pro"eta tiver algo realmente de 4eus pra voc#% 4eus o mandar& onde
voc# est&. $ pr&tica de consultar pro"etas ! um herança mundana do h&-ito de
57
consultar cartomantes. Muitos pro"etas t#m sido instrumentos de espíritos de
adivinhação por causa da pressão de terem de dar uma palavra para algu!m que vem
consult&los.
• VH *"1Q,e( 1e De"!
+ão -usque e,peri#ncias espirituais. +ão peça para ver ou ouvir coisa alguma.
Essa nsia por e,peri#ncias novas e di"erentes pode ser uma -recha para espíritos de
engano. .
•
M&+&!':$& 1! *+9!
G&latas :5= di' que% Uainda que um anjo vindo do c!u vos pregue o evangelho
que v& al!m do que vos temos pregado% seja an&tema.U 4eus pode enviar um anjo
para "alar com voc#% mas esse anjo deve con"irmar a /alavra de 4eus e o evangelho%
caso contr&rio% tratase de um demXnio dis"arçado de anjo de lu'.
. A P*H 1e De"!
UE a paz de 7eus- para a qual também ostes c:amados em um corpo- dom ine
em vossos coraç/es 4CD!@1$5.
$ palavra tradu'ida por UdomineU neste versículo ! a palavra Ujui'U ou U&r-itroU
no srcinal. /aulo est& então di'endo5 U4ei,e que a pa' de 4eus seja o &r-itro em seu
coração.U Imagine um jogo de "ute-ol. Enquanto tudo est& indo de acordo com as
regras e não h& nenhuma "alta ou in"ração% o apito do &r-itro est& em sil#ncio.
Entretanto% quando h& uma in"ração das regras% ouvese o apito% e ! preciso que o
jogo pare imediatamente. Ls jogadores% então% olham para o &r-itro para desco-rirem
o que aconteceu de errado e qual !a sua decisão na situação. $ssim que ele
esclarecer as coisas% o jogo pode prosseguir novamente. É assim tam-!m com a pa'
de 4eus em nossos coraç(es. Auando as coisas estão "luindo suavemente no
prop)sito de 4eus% h& uma pa' interior pro"unda em nosso] coraç(es. Esta pa'
59
+ão somente devemos possuir uma pa' pessoal interior como uma indicação de
que tudo est& -em% mas tam-!m podemos% se necess&rio% su-meter as nossas
impress(es ao discernimento de outros mem-ros do Corpo. Isto pode ser "eito dentre
crentes nascidos de novo% aos quais voc# se uniu numa comunidade cristã. Coloque o
assunto diante do grupo% e se houver uma resposta de pa' unnime% então voc# pode
"icar certo de que 4eus est& con"irmando a direção que voc# rece-eu.
$ M,blia diz@ U... na multidão de consel:eiros :& se(urança 48v:: 5R@.
9nde não :& consel:os os pro6etos saem vãos- mas com a multidão de
consel:eiros se conirmarão48v:H5@.
Eu gostaria de en"ati'ar o ponto de que ! um aconselhamento maduro que
devemos -uscar. /rocure um aconselhamento de pessoas espiritualmente maduras
que tenham uma credi-ilidade provada com relação 3 sa-edoria. /edir conselhos a
pessoas espiritualmente imaturas somente lhe trar& mais con"usão e incerte'a. V& a
pessoas cujas vidas prov#m que elas acharam a vontade de 4eus% pessoas que
o-viamente estão tendo #,ito na vida cristã porque elas "oram capa'es de ouvir a vo'
de 4eus dirigindoas nas circunstncias de suas pr)prias vidas.
. C+/&$m*;0 P$/:'&*
Zs ve'es5 uma declaração pro"!tica pode ser dada a algu!m para con"irmar algo
60
que j& "oi rece-ido do Espírito. 2sei a palavraU con"irmaçãoU % deli-eradamente%
porque isto ! e,atamente o que as declaraç(es pro"!ticas deveriam "a'er. Elas
deveriam servir para con"irmar algo que algu!m j& rece-eu de 4eus em seu espírito.
4everíamos sempre ser cautelosos com relação a pro"ecias aparentes que
tendem a iniciar alguma coisa% ao inv!s de simplesmente con"irm&la. e 4eus quiser
"alarlhe algo% Ele "alar& com voc# primeiramente. dentro do seu pr)prio espírito. Mas
tarde ele poder& con"irmarlo atrav!s de uma declaração pro"!tica% qual servir& para
con"irmar e esta-elecer
+unca o que Ele j& lhe
"aça nada simplesmente disse. algu!m 6pro"eti'ou7 que voc# deveria
porque
"a'er. L-tenha a sua pr)pria direção pessoal de 4eus e depois% se uma pro"ecia
su-stanciar aquilo que voc# j& rece-eu% então tudo -em.
$s declaraç(es pro"!ticas certamente não são in"alíveis o elemento humano
envolvido na declaração das pro"ecias "a' com que elas sejam "alíveis L Espírito% o
qual as srcina% ! per"eito% mas as pessoas que as declaram são imper"eitas.
Muitos cristãos reverenciam as pro"ecias como se o /r)prio 4eus estivesse
"alando do c!u. Entretanto% não ! 4eus quem est& "alando diretamente. ão os
homens "alando em nome de 4eus. e estas pessoas estiverem realmente no
Espírito% então tudo -em. uas palavras edi"icarão% e,ortarão e consolarão a igreja <:
Co :R5>@.das
coração Zs pr)prias
ve'es% in"eli'mente% as e,press(es
pessoas ou talve'% estejam pro"!ticas podeme estar
sendo coloridas vindo dopela
in"luenciadas
inserção de alguns de seus pr)prios pensamentos.
/or causa disto% toda declaração pro"!tica deveria ser julgada para se sa-er se
ela ! realmente uma palavra do enhor antes que ela seja rece-ida% e% certamente%
antes que ela seja praticada <: Co :R5N@.
6 4everia ser julgada% em primeiro lugar% pela /alavra de 4eus. $ *í-lia !
in"alível e% portanto% um jui' per"eitamente o-jetivo. e uma declaração pro"!tica não
estiver em per"eita harmonia com os princípios e,pressos na *í-lia% ela ser&
imediatamente duvidosa. +ão importa quão religiosa ou espiritual uma declaração
pro"!tica pareça. Ela deve concordar inteiramente com a /alavra. $inda que a
pro"ecia possanão
com certe'a% estar cheia de garantia
! nenhuma "rases como UEu% o enhor%
de precisão digo a ti%$meu
ou veracidade. servo%U
*í-lia isto%
! o nosso
guia "inal% totalmente preciso e in"alível. empre con"ie mais na *í-lia do que em
qualquer pro"ecia.
46 $s pro"ecias deveriam ser julgadas pelo que 4eus j& lhe mostrou em seu
pr)prio espírito. e elas não testi"icam e não con"irmam o que voc# j& rece-eu do
enhor% então% não aceite nenhuma pro"ecia pessoal. Certamente% a princípio voc#
não deveria agir -aseado nelas. 1alve' voc# possa orar intensamente com relação a
elas% su-metendoas a 4eus e -uscando a ua sa-edoria e direção na questão.
6 e um grupo de crentes estiver presente.quando a pro"ecia "or dada% então
um julgamento da comunidade poder& s!5 dado a respeito da pro"ecia. Aual ! a
opinião geral a respeito delaB Ls c]rentes do grupo concordam que esta !
61
verdadeiramente uma palavra de 4eusB Lu eles estão unidos em seu julgamento de.
que esta palavra não vem do enhor e deveria% portanto% ser tratada com muito
cuidadoB
Muitas vidas inocentes t#m sido arruinadas por terem agido muito prontamente
com relação a Upro"ecias pessoais.U
B&<(&8$*/&*
A+1*+1 + E!#Q$&' /r. $luí'io $. ilva. Videira Igreja em C!lulas.
Re,&!'* A'! /u-licação de [orld Map. Edição de :NNT.
62
PARTE III
TRANSFORMAÇAO DA ALMA
campo4e deacordo
-atalhacom a *í-lia%
onde satan&s a emente do homem
seus maus ! incomum
espíritos or se
contendem constituir
contra um e
a verdade
contra o crente. $ mente e o espírito do homem são como uma cidadela que os maus
espíritos anseiam por capturar. L campo a-erto onde a -atalha se trava para a
conquista da cidadela ! a mente do homem.
Em Co.:T5>H% o $p)stolo /aulo compara os argumentos e raciocínios do
homem a uma "ortale'a do inimigo. Ele descreve a mente como que possuída pelo
inimigo que deve ser que-rada então pela -atalha travada. Muitos pensamentos
re-eldes estão arma'enados nestas "ortale'as e precisam ser levados cativos 3
o-edi#ncia de Cristo. 1udo isso mostra claramente que a mente do homem ! o
cen&rio da -atalha onde os maus espíritos entram em con"lito com 7eus. /odemos
satnicos"ornecem
injustos para uso-ases
deles.de
1odos os pensamentos
atividades impuros% orgulhosos% sem -ondade e
a esses espíritos.
6 I+'e$#$e'*$ m*( * ,e$1*1e 1e De"!
e os seguidores de 4eus compreendem ou interpretam erradamente como
sendo natural ou causado por eles mesmos% aquilo que os maus espíritos causaram
em seus corpos% circunstncias ou tra-alhos% eles estão cedendo terreno precioso a
eles para suas a-omin&veis reali'aç(es. 2ma mentira a-raçada "oi o terreno para
mais atividades pelos elementos satnicos. /or outro lado% muitos cristãos
interpretam mal as verdades de 4eus. Ls maus espíritos planejam de acordo com o
entendimento errado do crente% e este julga que essas coisas são de 4eus% ignorando
que elas são apenas uma imitação dos maus espíritos e "undamentadas no seu mal
entendimento.
16 Ae&'*;0 1e !"8e!'e!.
Ls espíritos malignos colocam seu pensamento na "orma de pro"ecia% depois a
plantam na mente do crente para ver se ele vai aceit&la ou rejeit&la e a mente dele
não o"erecer o-jeção e% pelo contr&rio% at! mesmo aprovar esta pro"ecia% os espíritos
da impiedade conquistaram um lugar para reali'ar o que propuseram. L cumprimento
das palavras dos advinhos ! -aseada inteiramente nesse princípio. Ls demXnios
injetam palavras com respeito ao corpo do cristão% tais como predi'er sua "raque'a ou
doença. e o crente a-sorve este pensamento% "icar& de "ato doente e "raco.
e6 Um* me+'e ,*H&*
4eus criou o homem com uma mente para ser usada. 2ma mente vívida ! um
65
o-st&culo 3 o-ra dos demXnios. 2m dos seus maiores alvos% ! condu'ir a mente da
pessoa a um estado va'io% pois enquanto a ca-eça estiver va'ia% ele não pode pensar.
L cristão deve e,ercitar sua mente% pois assim -arra a ação maligna.
/6 Um* me+'e #*!!&,*
$ di"erença entre uma mente passiva e uma va'ia ! que a mente va'ia não !
usada% e a passiva "ica 3 espera de alguma "orça e,terior para ativ&lo. /assividade !
se a-ster de mover por si mesmo e dei,ar que elementos e,teriores "açam isso. $
passividade redu' o homem a uma m&quina. $ passividade o"erece aos espíritos
malignos oportunidade de ocupar tam-!m a vontade e o corpo do crente. e algu!m
permitir que a sua ca-eça pare de pensar% pesquisar% decidir e de e,aminar sua
e,peri#ncia e ação 3 lu' da *í-lia% ele est& praticamente convidando atan&s a
invadir sua mente e engan&lo. Em seu desejo de seguir a direção do Espírito anto%
muitos dos "ilhos de 4eus sentem que não precisam de medir% investigar e julgar 3 lu'
da *í-lia todos os pensamentos que aparentemente v#m de 4eus.
P*!!&,&1*1e
$ causa da passividade ! a ignorncia do cristão. L caminho normal da
condução de 4eus ! na intuição do espírito e não na mente. L crente deve seguir a
revelação da
chegamos sua intuição%
a conhecer e não de
a vontade o pensamento em sua mente.
4eus% mas tam-!m É pela
precisamos daintuição que
mente para
inspecionar nosso sentimento interior a "im de determinar se ele vem da intuição ou
se ! uma imitação das nossas emoç(es. a-emos pela intuição% mas tiramos a prova
pela mente. $ ca-eça não deve nunca guiar ou condu'ir% mas inquestionavelmente%
ela precisa testar a autenticidade da direção. 1al ensinamento concorda com as
Escrituras <E". H5 :?%:T@.
2m crente pode escorregar para a passividade% quando espera que 4eus
coloque ua vontade em seu pensamento e cegamente segue toda condução
so-renatural sem empregar sua intelig#ncia para e,aminar se ela vem de 4eus. $
conseqJ#ncia de tal ignorncia ! a invasão do inimigo. Ls adivinhadores% os
agoureiros% os m!diuns%
aquilo que chamam os necromantes
de UdeusesU <que na di'em que são
realidade a "im de "icarema possessos
demXnios@% por
vontade deles
não deve o"erecer qualquer resist#ncia% a mente deve ser redu'ida a um -ranco total
Ls maus espíritos "icam vi-rando quando encontram. $ distinção -&sica entre as
condiç(es de operação do Espírito anto e dos maus espíritos podem ser resumidas
desse modo5
*6 1odas as revelaç(es e vis(es so-renaturais que e,igem a suspensão total da
"unção da mente ou que s) são o-tidas pelo cessar do seu "uncionamento não são de
4eus.
<6 1odas as vis(es que t#m sua srcem no Espírito anto são concedidas
quando a mente do crente est& plenamente ativa a ação de demXnio segue um
66
caminho oposto
6 1udo o que "lui de 4eus concorda com a nature'a de 4eus e a *í-lia.
Vamos apresentar agora mais tr#s di"erenças entre a ação de 4eus e a dos
demXnios. .
4epois que
pensamentos a mente
injetados pelodelado
algu!m a"unda
de "ora% na passividade%
noç(es ele rece-er&
impuras% -las"emas muitos
e con"usas.
1udo isso passa por sua mente em sucessão. Em-ora ela decida rejeit&las% não tem
poder para "a'#la cessar ou para alterar a inclinação do seu pensamento. $lgumas
ve'es% essas id!ias relu'em no c!re-ro de algu!m como um relmpago.
Im*8e+!
L advers&rio tam-!m pode projetar imagens -oas ou impuras na mente do
crente. Isso acontece porque seu poder de imaginação declinou para a passividade.
Ele não pode controlar seus poderes imaginativos% mas permitiu o controle deles
pelos maus espíritos.
S+!
Ls sonhos podem ser naturais e so-renaturais. $lguns são inspirados por 4eus
e ainda outros por atan&s. Ls poderes malignos podem criar imagens durante o dia%
e sonhos durante a noite. Z noite o c!re-ro não ! tão ativo como de dia% sendo desse
modo% mais passivo e mais propenso a ser manipulado pelo dia-o. 1ais sonhos "a'em
com que se levante pela manhã seguinte com a ca-eça pesada e um espírito
melanc)lico. Ls sonhos e as vis(es de 4eus capacitam o homem a ser normal%
tranqJilo% cheio de raciocínio e consciente. Ls sonhos inspirados por atan&s são
grotescos% impetuosos% "ant&sticos% tolos e tomam a pessoa arrogante% atordoada%
con"usa e irracional.
I+!+&*
Este ! um mal comum dos santos. $o deitarem 3 noite% muitos e,perimentam
67
pensamentos sem "im -rotando em suas mentes. Continuam pensando no seu dia de
tra-alho ou relem-rando e,peri#ncias passadas% ou mesmo enchendo suas mentes
com uma mistura de assuntos. Eles pensam de antemão nas o-rigaç(es da manhã
seguinte% tais como o que devem "a'er e qual seria o melhor plano. eus c!re-ros
giram incessantemente. Essas pessoas querem realmente dormir% mas não
conseguem parar de pensar. +o curso normal dos acontecimentos% o sono renova o
espírito das pessoas% Mas quando se passa noites e noites de insXnia% o crente
chegar& a ter pavor do sono% da cama e da noite.
E!)"e&me+'
4evido ao ataque do dia-o% muitos santos são destituídos do seu poder de
mem)ria e so"rem de esquecimento. Eles esquecem at! mesmo o que disseram e
"i'eram. +ão podem locali'ar o-jetos que guardaram naquele mesmo dia. Lutro
"enXmeno pode ser o-servado5 o crente pode normalmente possuir uma -oa
mem)ria% mas em v&rios momentos críticos ela "alha sem e,plicação. 1udo isso !
ação de demXnios.
F*('* 1e +e+'$*;0
$lguns% por ação de espíritos malignos% parecem não ter qualquer poder de
concentração quando tentam pensar enquanto outros são melhores. mas seus
pensamentos voam para qualquer lugar depois de uns poucos momentos de
concentração num determinado assunto% princip almente durante a oração e a leitura
da *í-lia. 8& irmãos que não t#m consci#ncia do que estão lendo e não conseguem
prestar atenção aos cultos. Espíritos malignos tentam evitar que ouçam o que seria
Otil% não "a'endo cessar a operação de suas mentes% mas "orçandoos a pensar em
outras coisas. /or essa ra'ão% muitos cristãos não conseguem ouvir o que os outros
lhes di'em. $ntes que o outro termine% ele j& est& interrompendo impacientemente%
pois os maus espíritos o inspiraram com inOmeros pensamentos.
I+*'&,&1*1e
V*&(*;0
ão cristãos que não t#m "irme'a de car&ter e que trocam de posição
interminavelmente. 1odavia% na realidade% são os espíritos iníquos que mudam seus
68
pensamentos e alteram suas opini(es. 4e manhã decidem "a'er algo% e 3 tarde j&
mudaram de id!ia.
T*8*$e(&e
Geralmente% crentes assaltados por atan&s são muito tagarelas% visto que suas
ca-eças estão e,plodindo com pensamentos% suas -ocas não podem estar sem
grande a-undncia de palavras. $ mente que não pode ouvir os outros% mas e,ige
que os outros a ouçam ! uma mente doente. Muitos cristãos são como m&quinas
"alantes operadas por "orças e,ternas. Auantos não podem re"rear suas línguas da
"o"oca% dos gracejos e da di"amação /arece que as id!ias tão logo surgem em suas
mentes e antes que haja oportunidade para consider&las% j& se trans"ormaram em
palavras a língua "ica "ora do controle da mente e da vontade. 1udo isso ! causa da
passividade da mente. L cristão deve compreender que todas as suas declaraç(es
devem ser o resultado do seu pr)prio pensar.
O<!'&+*;0
2ma pessoa passiva se recusa categoricamente a ouvir qualquer raciocínio ou
evid#ncia% ap)s ter tomado uma decisão. +ão est& disposto a ouvir os outros% pois
julga que nunca podem sa-er o que ele sa-e Esse tipo de pessoa aceita todas as
vo'es so-renaturais como sendo de 4eus e uma ve' que ele cr# que a direção ! de
4eus% sua mente ! selada contra qualquer mudança.
-ai,o% voando
outro. Ls olhosem todastam-!m
podem as direç(es ou então%
se "i,ar em umaeladireção
não consegue olhar
sem nem no rosto
mesmo do
piscar%
como se estivesse paralisado.
F&+*(me+'e
0ecapitulando5 os "enXmenos da mente de um cristão so- o ataque dos maus
espíritos são mOltiplos e variados. 2m princípio% entretanto% ! a -ase de todos eles5 a
pessoa perde seu controle. Inatividade em lugar de atividade% inquietação em lugar
de calma% agitação devido 3 inundação de pensamentos% incapacidade de
concentração% ou para distinguir ou lem-rar% con"usão "ora de controle% tra-alhos sem
"ruto% aus#ncia de tra-alho durante o dia e sonhos e vis(es 3 noite% insXnia% dOvidas%
"alta de vigilncia% medo sem ra'ão% pertur-ação a ponto de agonia% todas estas
69
coisas são inspiradas pelos maus espíritos.
O CAMINO DO LIVRAMENTO
e voc# perce-eu que ainda h& passividade em sua mente% não se desespere%
h& um caminho para o livramento5 -asta -usc&Fo com dilig#ncia.
Ls que vão -uscar o livramento. devem sa-er que os maus espíritos não
permitirão que seus cativos saiam livres sem luta. É importante que voc# realmente
sai-a e tenha clare'a de que cedeu espaço a demXnios e decida "irmemente
reconquistar o espaço cedido. L dia-o vai usar v&rias t&ticas para impedilo e% caso
não consigam% tentarão uma luta "inal para ganh&lo% empregando sua costumeira
t&tica mentirosa% apontandolhe que não poder& reconquistar sua li-erdade por ter se
a"undado demasiadamente na passividade% ou então que 4eus não est& disposto a
lhe conceder graça novamente% ou mesmo que ser& melhor que ele não resista% ou
que de qualquer "orma ele não poder& ver o dia do livramento9 por isso% por que se
a-orrecer com es"orço e so"rimentoB +essa luta% o crente deve aprender que a as
armas de guerra devem ser espirituais% pois as carnais de nada lhe valem.
A me+'e $e+,*1*
4eus não deseja uma mudança na mente de eus "ilhos apenas na ocasião da
conversão.
qualquer $ mente
resíduo deve
da sua ser renovada
carnalidade ! hostilconstante e =5?%
a 4eus. 0m completamente%
Co.:T5H9 0m.visto quee
;5::%:
E"!siosR% são versículos que nos advertem quanto ao domínio de atan&s em algumas
&reas de nossas vidas e introdu'em a cru' como o instrumento para a renovação da
mente. $ salvação que 4eus comunica atrav!s da cru' inclui não apenas uma nova
vida% mas a renovação de cada "unção da nossa alma tam-!m. $ salvação que est&
pro"undamente arraigada em nosso ser deve ser gradualmenteU desenvolvidaU .
/recisa "icar claro para n)s que a renovação ! o-ra de 4eus% mas o despojar o
negar% o a-andonar o seu velho pensamento ! o que voc# deve "a'er.
4epois de reconhecer a velhice da sua mente e desejar despoj&la pela cru'% o
cristão deve agora praticar a negação di&ria de todos os pensamentos carnais. 4e
outro modo% a renovação ser& impossível. Em Co.:T.H% aprendemos que devemos
70
tra'er todos os pensamentos cativos 3 o-edi#ncia de Cristo. 4evemos e,aminar o
pensamento para determinar se5 <:@ ele vem da sua mente velha% ou <@ se ele
emana do terreno cedido% e se <>@ o"erecer& novo terreno aos maus espíritos% ou se
<R@ ele -rota de uma mente normal e renovada.
Me+'&$*! $e+"+&*1*!
Auando o salvo se coloca de-ai,o da lu' de 4eus% ele desco-re que "reqJentem
ente no passado as mentiras dos maus espíritos "oram por ele aceitas% levando a uma
situação de passividade. E,ercitandose% o "ilho de 4eus desco-rir& que muitas
a"liç(es% "raque'as% doenças e outros "enXmenos em sua vida hoje% aconteceram
porque ele aceitou direta ou indiretamente as mentiras nele plantadas pelos
demXnios no passado. /ara se assegurar a li-erdade% o cristão deve e,perimentar a
lu' de 4eus% que ! a verdade de 4eus. Visto que ele anteriormente perdeu terreno
por crer nas mentiras% agora deve recuperar este terreno negando todas as mentiras.
4eve orar -uscando lu' de 4eus para conhecer toda a verdade. /ela oração e pela
escolha da vontade% ele deve resistir a toda mentira satnica.
A #*!!&,&1*1e 1e!'$"Q1*
/recisamos entender uma lei -&sica no reino espiritual5 nada que pertença ao
homem pode ser reali'ado sem o consentimento da sua vontade. É devido 3
ignorncia que o "ilho de 4eus aceita o engano dos maus espíritos e d& permissão a
eles para operarem em sua vida. $gora% para retomar o terreno% deve retirar o
consentimento dado aos demXnios% insistindo no "ato de que ele ! seu pr)prio senhor
e não vai tolerar que o inimigo manipule qualquer parte do seu ser.
+esse processo de retomada% o crente deve tomar a iniciativa em cada ação e
não depender de ningu!m mais. Ele deve tomar sua pr)pria decisão sem esperar
passivamente pelo outros ou por circunstncias. Lrando e vigiando deve avançar
passo a passo. 4eve e,ercitar sua mente e pensar no que deve "a'er% "alar ou se
tornar. L crente deve entender que este processo pode demorar. Cada sugestão do
inimigo dada ao crente deve ser en"rentada com a verdade da *í-lia. 0esponda 3s
dOvidas com os te,tos da "!% reaja ao desespero com as palavras de esperança%
responda ao temor com palavras de pa'. $ vit)ria ! o-tida pelo manejo da Espada do
Espírito.
71
conhecimento do princípio da vida espiritual.
A (e& 1* *"!* e e/e&'
/ara cada uma das coisas que 4eus criou e,iste uma lei. Ls maus espíritos
tam-!m operam segundo leis de"inidas. Lra% se algu!m o"erecer as condiç(es para a
operação dos maus espíritos% então% certamente o terreno "oi cedido para que eles
operem nele. Esta ! a lei da causa e e"eito aquele que preenche os requisitos para a
operação dos maus espíritos ser& prejudicado por eles. L "ogo queima tudo o que "or
colocado nele9 a &gua a"oga todos os que "orem imersos nela% e os maus espíritos
atacam todos <at! mesmo os "ilhos de 4eus@ que concedem terreno a eles. Ls
demXnios começam a penetrar em qualquer homem% tão logo o-tenham uma -ase de
apoio nele.
Salando de modo simples% o terreno que o crente "ornece aos demXnios ! o
pecado. 1odo pecado "ornece territ)rio a eles. E,istem dois tipos de pecado5 o
positivo e o negativo. L positivo são aqueles que a pessoa comete5 suas mãos
reali'am m&s aç(es% seus olhos contemplam cenas malignas% seus ouvidos ouvem
notícias ímpias e sua -oca pronuncia palavras impuras. Mas a /alavra de 4eus di'
que tam-!m a omissão <leiase pecado negativo@ tam-!m ! pecado <1g. R5 :?@.
L pecado de omissão que concede terreno aos demXnios ! a passividade do
crente. $ não utili'ação e a m& utili'ação de qualquer parte do nosso ser ! um pecado
aos olhos de 4eus. 1odas as nossas ha-ilidades e dons devem ser devidamente
utili'ados. Auando isto não acontece% est& sendo o"erecido ao dia-o ocasião para que
elas sejam e,ercitadas por ele.
O! Pe$&8!.
Eis a ordem do processo que muitos crente cumprem at! caírem nas mãos dos
demXnios5
de <:@ ignorncia%
seguir todos <@ engano%
estes passos% o engano<>@ passividade%
apro"unda mais%<R@ entrincheiramento.
resultando num cerco4epois
de
proporç(es alarmantes. $ pessoa nesse estado pre"ere ser guiada pela circunstncia
do que ser livre para escolher uma outra% porque "a'er uma escolha ! muito cansativo
para ele. Em tal condição de in!rcia% decidir uma questão pequena se torna uma
tare"a tremenda. $ vítima -usca ajuda em toda parte. entese -astante atrapalhado
por não sa-er como lidar com seus neg)cios di&rios. /arece ter grande di"iculdade em
compreender o que as pessoas lhe di'em. Fem-rar de algo lhe ! e,tremamente
doloroso. Este crente "ica 3 espera de uma ajuda% um impulsionar e,terior. Estamos
sugerindo que tal crente passivo não gosta de tra-alharB 4e modo nenhum /orque
quando ! impulsionado por uma "orça e,terna% ele ! capa' de tra-alhar% mas tão logo
termina a compulsão% ele p&ra -em no meio de seu tra-alho% sentindose sem "orças
72
pra prosseguir. Este crente não conclui suas tare"as.
/orque sua vontade j& ! passiva e sem capacidade de operar% os maus espíritos
geralmente o condu'irão a uma situação em que o e,ercício da vontade ! necess&rio%
a "im de em-araç&lo e sujeit&lo ao esc&rnio. Eles instigam muitas di"iculd ades para
que o santo "ique esgotado . Auão lament&vel que ele não tenha "orça para protestar
e resistir. $s potestades levaram vantagem porque sua vítima caiu da ignorncia para
o engano% do engano para a passividade %e da passividade para os so"rimentos de um
pro"undo cerco. Mesmo assim% ele ainda não discerniu que tal situação não "oi dada
por 4eus e por isso continua em sua aceitação passiva. U+ão sa-eis que daquele a
quem vos apresentais como servos para lhe o-edecer% sois servos desse mesmo a
quem o-edeceis...U <0m. ;5;@ e n)s o"erecemos a 4eus apenas de -oca% e na pr&tica
real estamos nos sujeitando aos maus espíritos% não podemos escapar de sermos
seus escravos.
73
O ENGANO DO CRENTE
Ls crentes que caem nas garras dos maus espíritos não são apenas os mais
pro"anos% degenerados e pecaminosos% pelo contr&rio% muitas ve'es são cristãos
totalmente entregues e espiritualmente mais avançados do que os crentes comuns.
Eles caem na passividade por não conhecerem como cooperar com 4eus. Estão
cheios
e sim% odeconhecimento.
-oas intenç(es% mas ele
Como honestidade não !que
pode esperar a condição para não
4eus o proteja porser enganado
suas -oas
intenç(es quando ele est& cumprindo os pr!requisitos para a operação dos maus
espíritosB
Consideraremos alguns detalhes e conceitos errXneos que os cristãos
geralmente aceitam.
2ma noção errada com respeito 3 morte juntamente com Cristo Gl. 5T "ala da
nossa morte com Cristo. $lguns interpretam tais palavras como que indicando auto
anulação. L que eles consideram ser o &pice da vida espiritual ! uma perda de
personalidade% aus#ncia de vontade e de autocontrole. L argumento deles !5 UVisto
que "ui cruci"icado com Cristo% então o eu não mais e,iste. D& que o Eu morreu% então%
eu devo praticar
sentimento. a morte%
/orque Cristo isto
est&!%vivo
nãodentro
devo a-rigar
de mim%qualquer pensamento%
Ele pensar& ou sentir&desejo ou
em meu
lugarU. In"eli'mente% estas pessoas ignoram o restante do versículo5 U...a vida que
agora Eu vivo na carneU .
/aulo% depois de ter passado pela cru'% ainda declara de si mesmo5 U...agora
NE2@ vivo7
$ cru' não aniquila o nosso UEuU. L verdadeiro sentido da nossa aceitação da
morte juntamente com Cristo ! que estamos mortos para o pecado e que entregamos
nossa vida da alma 3 morte. 4eus nos convida a negar o desejo de viver pelo nosso
poder natural e a viver por Ele% dependendo de ua vitalidade momento a momento.
1al andar com 4eus requer o e,ercício di&rio da nossa vontade% de uma maneira
ativa% consciente
apropriação e em "!%divina.
da energia para a $s
negação da nossa pr)pria
conseqJ#ncias do mau energia natural e adessa
entendimento
verdade são5 <:@ o crente p&ra de ser ativo% <@ 4eus não pode us&lo porque violou
eu princípio de operação e <>@ os maus espíritos agarram a oportunidade para
invadilo% visto que% involuntariamente% preencheu os requisitos para sua operação.
Auando di'emos que algu!m deve estar Usem egoU% queremos di'er sem qualquer
atividade do ego% e não sem a e,ist#ncia do ego.
E,istem v&rios conceitos errados relacionados com a vida espiritual. Eis alguns.
- /*(*$ Mt.: T5T U/orque não sois v)s quem haveis de "alar% mas o Espírito
de vosso /ai ! quem "ala atrav!s de v)sU. $lguns imaginam que enquanto estiverem
entregando uma mensagem numa reunião% não devem empregar sua mente e
74
vontade% mas devem apenas o"erecer suas -ocas passivamente a 4eus% dei,ando que
Ele "ale atrav!s deles. Este te,to não quer di'er isto.
4 - D&$e;0 UE vossos ouvidos ouvirão uma vo' atr&s de v)s% di'endo5 Este ! o
caminho9 andai neleU. <ls. >T5:@. Ls santos não perce-em que este versículo se
re"ere especi"icamente 3 e,peri#ncia do povo terreno de 4eus% os judeus% durante o
reino milenar% quando não haver& imitação satnica. 4esconhecendo isso% eles
entendem que a direção so-renatural numa vo' ! a mais elevada "orma de direção.
+ão escutam sua consci#ncia nem seguem sua intuição. Esperam simplesmente de
uma "orma passiva pela vo' so-renatural. +este momento% os demXnios acham um
terreno "!rtil para agir.
- Mem%$&* UMas o Consolador% o Espírito anto% que o /ai enviar& em meu
nome% ele vos ensinar& todas as coisas% e vos "ar& lem-rar de tudo o que vos tenho
ditoU <Do.:R5;@. Ls cristãos não entendem que este versículo signi"ica que o
Consolador iluminar& suas mentes a "im de que possam lem-rar aqui lo que o enhor
"alou. Eles% pelo contr&rio% pensam que a instrução ! para que não usem sua
mem)ria% porque 4eus trar& todas as coisas 3 sua mente. .
K - Am$ UL amor de 4eus "oi derramado em nossos coraç(es pelo Espírito
anto que
devem nosmas
amar% "oi dadoU. <0m.que
sim dei,ar H5H@.o Ls crentes
Espírito entendem
anto dispenseque eles mesmos
o amor de 4eus não
a eles.
Lram pedindo a 4eus que ame atrav!s deles. /or isso% param de e,ercitar sua
"aculdade da a"eição% permitindo que sua "unção a"unde numa paralisia total. Ls
maus espíritos% então% su-stituem o homem. E% uma ve' que a-andonou o uso da sua
vontade para controlar sua a"eição% eles colocam no homem o amor "alsi"icado deles.
4aí em diante% este homem se comporta como madeira ou pedra% "rio e morto para
todas as a"eiç(es. Isso e,plica porque muitos cristãos são di"icilmente acessíveis. Mc.
:5>T di' que devemos amar com todo o nosso ser. +)s <o Eu@ devemos amar.
- "m&(1*1e U/orque não ousamos classi"icarnos% ou compararnos com
alguns% que se louvam a si mesmosU. < Co. :T5 :@. Ls crentes entendem mal este
te,to e pensam que ! um convite para se ocultarem at! serem dei,ados sem auto
estima% coisa que 4eus% inquestionavelmente% nos permite ter. Muitos e,emplos de
autohumilhação são um dis"arce para a passividade. Em conseqJ#ncia disso% <a@ o
crente apaga a si mesmo9 <-@ 4eus não o enche9 e <c@ os maus espíritos utili'am sua
passividade para tom&lo inOtil.
- S/$&me+'! e /$*)"eH*!
L cristão entende que deve andar no caminho da cru' e so"rer por causa de
Cristo. Ele tam-!m est& disposto a ser "raco e ser "ortalecido pelo poder de 4eus.
Estas são atitudes louv&veis% mas que podem ser utili'adas pelo inimigo se não "orem
-em compreendidas. o"rer na mão do inimigo e ao mesmo tempo crer que seu
so"rimento procede de 4eus% apenas concede ao inimigo o direito de prolongar o
75
ataque. Ele pensa ser um m&rtir por so"rer pela Igreja mas na verdade ! uma
vítima. 4evemos checar a "onte do so"rimento. +ão devemos aceitar
automaticamente todos os so"rimentos como sendo de 4eus.
Auanto 3 "raque'a% /aulo estava apenas re_atando para n)s a sua e,peri#ncia
de como a graça de 4eus o "ortaleceu em sua "ragilidade% visando a reali'ação do
prop)sito de 4eus. +ão devemos entender que /aulo estivesse persuadindo um
crente "orte a escolher propositadamente a "raque'a% a "im de que 4eus possa
"ortalec#lo depois. Ele est& simplesmente mostrando ao crente "raco o caminho para
a "orça.
Escolher a "raque'a e o so"rimento% sem os crit!rios necess&rios% ! preencher as
condiç(es para a operação dos maus espíritos.
O #+' ,&'*(
L princípio envolvido em todos os casos que citamos ou não% ! que o dia-o não
"alha em agir sempre que houver passividade da vontade ou o preenchimento das
suas condiç(es de operação. /ara se livrar dessa situaç ão% todos os que tenham sido
vítimas dos maus espíritos devem se perguntar5 Upreenchi as condiç(es para a
operação dos maus espíritosBU. Isto o livrar& de muitos acontecimentos "alsos e
so"rimentos desnecess&rios.
espíritos se utili'am Lutrapor
da verdade% coisa que
isso% precisamos
devemos entender
entender ! que os
o princípio mausde
-&sico
qualquer ensinamento -í-lico% para que o dia-o não se utili'e da pr)pria palavra%
distorcendoa% para nos con"undir e aprisionar.
passividade.
O +e&me+' 1* ,e$1*1e
L primeiro passo para a li-erdade ! conhecer a verdade de todas as coisas5 a
verdade com respeito 3 cooperação com 4eus% a operação dos maus espíritos%
consagração e mani"estaç(es so-renaturais. L "ilho de 4eus deve conhecer a
verdade quanto 3 "onte e 3 nature'a das e,peri#ncias que possa ter estado provando.
$dvertimos nossos leitores so-re o perigo da e,peri#ncia so-renatural. +ão
estamos di'endo que todas estas e,peri#ncias são ruins e devem ser a-andonadas
nada disso% pois a *í-lia est& cheia de e,peri#ncias so-renaturais. +osso prop)sit o !
lem-rar que pode haver mais de uma "onte por detr&s dos "enXmenos so-renaturais.
er& "acilmente enganado% especialmente aquele crente que não morreu para sua
76
vida emocional% mas -usca ansiosamente acontecimentos sensacionais.
/reste atenção Auando a e,peri#ncia so-renatural tem como autor o Espírito
anto% suas mentes ainda estão em condiç(es de tomarem parte. +ão ! e,igido que
sejam total ou parcialmente passivos% antes de o-terem ta e,peri#ncia. Mas% se a
e,peri#ncia tem como autor demXnios% então% as vítimas devem ser levadas 3
passividade% suas mentes esva'iadas e suas aç(es reali'adas so- compulsão e,terna.
4evemos sempre lem-rar que o espírito dos pro"etas estão sujeitos aos pro"etas. <I
Co. :R5>@. Aualquer espírito que e,ige que o pro"eta se su-meta a ele não ! de
4eus.
$ aceitação da verdade ! o primeiro passo para a li-erdade. /ode ser
vergonhoso para o crente reconhecer que "oi usado e enganado pelos maus espíritos%
mas ! necess&rio reconhecer a verdade. $ dOvida ! o prelOdio para a verdade. Isso
não quer di'er duvidar do Espírito anto% de 4eus ou da ua /alavra% mas sim da
e,peri#ncia passada de algu!m. 1al dOvida ! tanto necess&ria quanto -í-lica% pois
4eus nos mandar Uprovar os espíritosU <I Do. R5 :@.
77
PARTE IV
O PLANO
DE REDENÇAO
A NOVA ALIANÇA
OS ANTECEDENTES 4$ NOVA ALIANÇA
4eus planejou colocar o homem na terra% a "im de que este "osse o seu re"le,o%
mani"estando sua vida% sua nature'a de sua gl)ria. 4eus desejava que o homem L
rece-esse como sua vida dentro de seu espírito. 4eus di' em G#nesis : 5; Laçamos
o :omem a nossa ima(em- conorme a nossa semel:ança. E assim% o homem criado
por 4eus andava na terra e,pressando a nature'a de quem o criara para isto.
In"eli'mente% este homem traiu o prop)sito de 4eus% não o rece-eu em seu espírito e
deu ao 4ia-o a posse daquilo que lhe havia sido entregue. 4eu a terra e a si mesmo.
Vendeuse 3 escravidão do pecado e tornouse escravo do 4ia-o. 4eus% entretanto%
não se deu por vencido% e esta-eleceu um plano. Este plano divino ! e,presso em
G#nesis >5 :H% neste sentido5
Ku izeste uma aliança com o :omem- diz
7eus ao 7iabo- e pelo en(ano entraste na terra. 'as Eu te di(o que usarei a
mul:eres colocarei dentro dela a min:a semente- não a semente do :omem-
porquanto a semente do :omem oi corrompida. Colocarei a min:a semente dentro
da mul:er e esta semente me ar& vir 3 luz um :omem- porque eu dei a terra aos
il:os dos :omens. ;ssa semente ar& uma aliança de san(ue com o :omem e
quebrar& o teu poder.
/assamse dois mil anos% 4eus começa a por em andamento seu /lano que vir&
atrav!s de uma aliança de sangue Vir& por um pacto% um testamento.
L primeiro sangue derramado na *í-lia "oi no Éden. Soi 4eus mesmo quem
imolou o primeiro cordeiro e derramou o seu sangue so-re a terra. Esse
derramamento de sangue "e'se necess&rio porque entre 4eus e $dão havia uma
aliança e% quando uma aliança ! que-rada% a morte deve vir so-re a parte in"iel. L
cordeiro morreu no lugar do homem e a sua pele co-riu a nude' deste. /or toda a
*í-lia% vemos este sangue. ) no livro de $pocalipse% por vinte e oito ve'es Desus !
chamado de Cordeiro de 4eus% o cordeiro que verteu sangue.
O @"e : Um* A(&*+;* 1e S*+8"e
$ vida est& no sangue e este ! vida. 9nde :& derramamento de san(ue- :ouve
morte- :ouve derramamento de vida. $ aliança de sangue cele-rada h& muito tempo
78
pelos povos antigos nasceu no coração de 4eus. É um contrato entre duas pessoas%
tão sagrado% tão s!rio. que jamais poder& ser que-rado% so- pena de morte. /or este
contrato% togas as coisas se tornam em comum. L que ! seu% tornase meu% e o que !
me..u% tornase seu. Meus -ens são seus% seus -ens são meus% minhas dívidas são
suas% suas dívidas são minhas. Eu não tenho mais que pedir% posso lançar mão de tua
o que ! seu como se "osse meu e voc# pode lançar mão de tudo que ! meu como
sendo seu. 1odos os povos antigos conhecem a a"iança de sangue. $inda hoje% entre
os
quea"ricanos
h& atr&sede
os uma
orientais% a aliança
aliança de sangue
de sangue e% porest&
isso presente.
mesmo aLusa
4ia-o sa-e do
tam-!m. L poder
ocultismo% a maçonaria e toda sorte de cultos satnicos a conhecem e a praticam.
Entretanto% a aliança de sangue nasceu de 4eus. V&rias eram as cerimXnias em que
os he-reus seguiam quando "a'iam uma aliança de sangue com algu!m. 2ma delas
era a troca de tOnica5 $ roupa sim-oli'ava a vida e quando se tirava a tOnicaeWa dava
a algu!m% isso signi"ic ava que se estava dando a pr)pria Vida. Lutra cerimo nia era a
troca do cinto que servia para ajustar a arma. L cinto sim-oli'a% nesse conte,to%
segurança. Auando se trocavam os cintos. Aueria di'er @ doute a min:a se(urança e
a min:a deesa. Nuem luta contra mim.
Lutro cerimXnia era cortar o cordeiro em partes. Morto era o animal e uma
metade era colocada de"ronte da outra e am-os caminhavam por entre as partes
"ormando a "igura de um oito deitado% que signi"ica o in"inito. L signi"icado ! este5 Eu
morri% tu morreste% começamos uma nova vida como parceiros de aliança. Lutra
cerimXnia era o corte da mão ou do pulso. $p)s os cortes% juntavamse estes
signi"icando5 +ossas vidas misturamse% porque a vida est& no sangue.
$inda outra era o partir do pão juntos e o -e-er do c&lice. Isso acontece at! o
dia de hoje. Auando duas pessoas comem juntas% isto signi"ica5 Minha vida est&
entretanto na tua% tua vida est& entr etanto na minha . omos irmãos de alian ça.
Lutro cerimonial era a troca de nomes. Eu passo a rece-er seu nome e voc# rece-e o
meu% signi"icando5 1enho agora direito a tudo quanto seu nome tem direito e voc#
tem direito a tudo quanto o meu nome tem direito. $s ve'es% plantavam uma &rvore
como memorial ou trocavam ovelhas para gerarem "rutos com esse "im. +a presença
do memorial% os termos da aliança eram escritos. Em todas elas havia -#nçãos
decorrentes da "idelidade 3 aliança% ou então maldiç(es decorrentes da que-ra da
aliança.
4eus tinha o plano de tra'er a sua semente 3 terra% com o "im de retomar a
79
terra das mãos do 4ia-o e derrot&lo. 4eus deu a terra aos "ilhos dos homens%
con"orme o almo ::H. Mas esse homem que-ra a alianç a e "a' toda a terra e toda a
sua descend#ncia culpada. Mas% por a terra ! dos homens% somente um homem
poderia ser instrumento legitimo de redenção. Entretanto todos os homens so-re a
terra estavam desquali "icados para se tornarem esse instrumento. e um homem "oi
instrumento de queda% um homem deveria ser instrumento a9redenção. +ão da
descend#ncia de $-rão% porque a semente desta est& contaminada pelo pecado e%
como
$dão !cada semente produ' de acordo com a sua esp!cie% toda a descend#ncia de
contaminada.
4eus% então% sem violar ua palavra e sua aliança% conce-e% então% um plano
para entrar legalmente na terra. e a terra era dos homens% s) um homem na terra
poderia. ser instrumento e canal da ação de 4eus no planeta. 4eus% então% "a'se
homem e sem violar nada% entra pela porta. $ porta ! o nascimento de mulher. Em
Doão% capítulo de'% Desus "ala de duas "ormas de se agir na terra5 como o ladrão de
ovelhas que pula a cerca ou como pastor que entra pela porta. L aprisco ! a terra% as
ovelhas são os "ilhos dos homens e a porta de entrada na terra% ! o nascimento de
mulher. atan&s não nasceu aqui% ele não ! homem% nem "ilho do homem% su-iu ile
galmente% tomou emprestado o corpo da serpente.
$ aliança do +ovo 1estamento começa com $-raão% e 4eus% atrav!s dessa
aliança% a-re uma "orma legal de agir na terra. 4eus tem em vista sua semente9 tudo
quanto "i'er ter& em mente essa sua semente5 L Cristo.
U <ai da tua terra e da tua parentela e vai para a terra que eu te mostrarei.
$-ençoarteei e t u ser&s uma b3nção. Em ti serão benditas todas as am,lias da
terra-
Auando 4eus chama $-rão% Ele não tem em vista a descend#ncia "ísica deste%
mas tem em vista a sua pr)pria semente que viria atrav!s da descend#ncia de $-rão.
É o que di' G&latas >5 :H e :;5
U... 2ma aliança- uma vez conirmada- ainda que humana% nin(uém l:e revo(a
ou acrescenta coisa al(uma- ora- as promessas oram eitas a $-rão e ao seu
descendente. +ão di'5 e aos descendentes- como se alando de muitos- por!m como
de um s*@ e o teu descendente% que ! Cristo U.
Auando 4eus v# $-rão% Ele v# a sua semente. Ele v# o homem que esmagar& a
ca-eça da serpente. E% ao entrar em aliança com $-rão% Ele pratica todos os rituais
que mencionei acima. +ão d& a $-rão uma tOnica% mas um escudo. L enhor chega a
$-rão e di'5 U Eu sou o teu escudo <Gn. :H5 :@. Auem luta contra ti% luta contra mim%
80
tu est&s oculto em mim. Auando chega a hora de partir os animais% 4eus lhe pede
que tome tr#s animais da terra e duas aves do c!u <Gn. :H5N@. $-rão não espera
nenhum detalhe porque sa-e que ! uma aliança. /arte os animais ao meio e coloca
as suas metades% uma de"ronte da outra% mas as aves não as parte. +ão as parte
porque são sím-olos da 1rindade do c!u e 4eus não pode morrer. /or que são
somente duas avesB /orque a terceira% que ! Desus% desceria do c!u% tomaria o lugar
do homem e morreria. $-rão então aguarda que 4eus venha caminhar por entre as
partes.
carnes. mas
É umaves de rapina
sím-olo v#m so-re
de atan&s os animais
que quer imolados%
destruir a aliançatentando rou-arlhes
antes que as
ela aconteça.
Entretanto% 4eus "e' cair pesado sono so-re $-rão <Gn. :H5 : @ querendo di'er com
isto que a aliança nada tinha a ver diretamente com o homem $-rão% e que este não
conseguiria en,otar as aves de rapina. Enquanto $-rão dormia% 4eus mesmo estava
esta-elecendo a aliança e quando acorda% v# que caminhando por entre as partes
estavam duas pessoas% um "ogareiro "umegan te e uma tocha de "ogo. L primeiro era
4eus /ai. Era assim que se apresentava no inai. L segundo ! Desus. Este toma o
lugar de $-rão para "a'er uma aliança com 4eus /ai. 4eus não podia caminhar por
entre as partes com $-rão% porque numa aliança de san(ue tudo se torna comum a
am-os% e $-rão era pecador e 4eus não pode misturarse com o pecado. Entretanto%
o
o plano
Cristo de
de 4eus
4eus era
tomatra'er suade
o lugar semente%
$-rão e que
"a' seria um esta
com que homem. $ssim%
aliança sej aesta semente%
entre 4eus e
o homem% ao mesmo tempo que ! entre 4eus e 4eus. L enhor determina que $-rão
circuncidese na carne do seu prepOcio como sinal perp!tuo de aliança entre 4eus e
suas geraç(es. $ marca da aliança "icava no `)rgão reprodutor porque a aliança era
com $-rão e a sua descend#ncia% at!5negar a semente a quem as promessas "oram
"eitas e em quem todas as "amíliasd.a terra seriam a-ençoadas.
L nome de $-rão "oi mudado por 4eus% que retirou parte do seu pr)prio nome%
colocandoo no meio do nome de $-rão. +o he-raico% o nome de 4eus ! composto
por quatro letras% ! o impronunci&vel b8V8. U8U correspondente ao U 8 U do nosso
al"a-eto. tem um som "orte e aspirado sem vo' que equivale mais ou menos a um
sopro.
mesmo4i' respeito
criando 3 vidaeterno
o espírito que 4eus tem em$gora
do homem. si mesmo. +o Éden%
na aliança comEle soprou
$-rão de sopra
4eus si
novamente a si mesmo para dentro do nome de $-rão. +o meio do nome de $-rão%
4eus coloca o seu sopro% eu Espírito% sua vida e seu pr)prio nome. 4eus tam-!m
acrescenta o nome de $-r8ão ao eu pr)prio nome passando a chamarse U4eus de
$-r8ãoU. Este ! seu so-renome% que pela aliança% signi"ica5 Kudo o que ! de AbrOão
! meuU. E $-r8ão signi"ica5 Kudo o que ! d e 7eus ! meuU. Esta ! a aliança de
sangue. +a nossa tradução do he-raico a letra <$le" @ que tem som de U8U ! tradu'ida
como A. $ssim% $-rão tornase $-raão.
+ada agora 4eus pode negar a $-raão. $m-os são ca-eça de aliança. L
enhor% "inalmente% tem na terra uma -oca e um corpo. Ele entra por legalidade na
terra via aliança de sangue. Ls "ilhos de $-raão serão "ilhos de 4eus e% ! a partir
81
disto que os prop)sitos dele se desenrolaram so-re a terra. 4eus tem homens no
planeta. É por isso que 4eus% quando planeja destruir odoma% pergunta a si mesmo5
U posso ocultar o que vou "a'er a $-raãoB 4e modo algum +ada "aço na terra sem
"alar com meu parceiro de aliança. E "oi $-raão quem traçou os limites% não "oi 4eus5
1u não destruir&s o justo com o ímpio. e houver cinqJenta justosB
e houver cinqJenta justos% não destruirei a cidade.
Mas se "altar cincoB e houver quarenta e cinco justosB
L% nãoquarenta
1alve' destruirei.
ou trintaB
+ão destruirei.
) mais uma ve'...de'
L% por amor dos de' não destruirei odoma.
Auem esta-eleceu os limites "oi $-raão. Auando entendermos a realidade da
aliança que 4eus tem conosco e a nossa autoridade decorrente dela% não haver&
limites para a intercessão.
Auando o enhor decretou o juí'o so-re odoma e Gomorra% a *í-lia di'5
embrouse de Abraão e tirou a &. lR +ão "oi por causa de F)% "oi por causa do
homem da aliança. 4eus ! "iel 3 sua .aliança.
$-raão ter& tudo o que quiser de 4eus% mas perantB as cortes celestiais%
perante atan&s% seus príncipes e potestades poderia levantarse uma dOvida.
atan&s poderia questionar a validade da aliança5 er& que 4eus teria tudo de
$-raãoB e 4eus não tivesse tudo do parceiro% essa aliança seria unilateral. $í ! que
vem a tremenda prova da aliança em G#nesis . 4eus vem a $-raão e "a' um
pedido. Ele dera ao seu servo um "ilho gerado de uma promessa% gerado pela palavra.
$ palavra ! Espírito% ! semente% ! vida% a palavra produ' e,atamente o que di'.
Auando ara% esposa de $-raão tinha =N anos% e ele NN anos%o Otero dela estava
amortecido e envelhecido% veio o anjo com a palavra que ! semente e disse5
7entro de um ano- tu dar&s 3 luz um il:o. Essa palavra enviada por 4eus
penetrou no Otero morto de ara% e "#lo reviver. $ promessa cria vida e o "ilho vem5 É
o "ilho Onico% amado. 1udo o que 4eus "a' tem em vista ua semente. 2m dia% ele
mandar& um anjo a uma "ilha de $-raão. eu Otero ser& virgem% mas o anjo trar&
uma palavra e dir&5 7ar&s 3 luz um il:o. Esta palavra entrar& no Otero da virgem e
vai "a'#lo conce-er tra'endo 3 terra o "ilho da promessa. $ promessa se
materiali'ar&. $ palavra "arse& carne e ha-itar& entre n)s. er& a semente de 4eus
na terra% não de $-raão% porque a sua semente est& corrompida. $ aliança permitir& a
4eus "a'er isto de acordo com suas regras. 1udo ser& legal. 4eus então di'5 U $-raão%
d&me 1E2 SIF8L% 1E2 +ICL SIF8L% a quem amas% em sacri"ício. Ele não hesita
porque ! homem de aliança e% por este pacto% seu parceiro 4eus% não precisa pedir%
Ele ordena e est& "eito. 8& uma e,pectativa na terra% nas regi(es celestiais. $njos e
demXnios "icam em suspense% aguardam... er& a rati"icação da aliança. 1er& 4eus do
8omem tudo o que quiserB
82
$-raão não hesita e toma seu "ilho% seu Onico "ilho e por 10 4I$ vai rumo ao
monte do sacri"ício. /or aqueles tr#s dias Isaque% que ! um tipo de Cristo% estava
como morto% estava de-ai,o de um decreto de morte. Cada ve' que $-raão o via% o
via morto no altar% imolado. $o chegar ao p! do monte% $-raão di' aos seus servos5
"icai aqui enquanto eu e o rapa' vamos adorar% e depois de adorarmos voltaremos
para v)s.Eu poderia perguntar a $-raão5
1u est&s delirandoB Est&s mentindoB Vais imolar o teu "ilhoB Vou
Como Voltar& com eleB
+ão sei% mas vou voltar. 4eus disse5 U ;m Qs aque ser& c:amada a tua
descend3ncia. Morto não gera e 4eus não pode mentir. L que Ele vai "a'er não
tenho id!ia% mas que volto com meu "ilho vivo% volto Eu "arei ) que 4eus ordenou e
Ele "ar& o que me prometeu.
L autor dos 8e-reus declara que quando $-raão "oi posto 3 prova% não hesitou
em dar o seu Onico "ilho% porque sa-ia que 4eus era poderoso at! para ressuscit&lo
dentre os mortos% de onde o reco-rou% em-ora não tivesse um Onico testemunho na
hist)ria de que um morto houvesse ressuscitado. $ palavra di' so-re $-raão5 Creu
$-raão em 4eus e isso l:e oi imputado para justiçaU. a sentido no srcinal disso !5
$-raão entregouse a 4eus com tudo o que era e que viesse a ser.
+o monte do sacri"ício% ergueu a mão para imolar o "ilho e naquele momento de
morte- doloroso e desesperador% antes de descer a "aca no peito do seu Onico "ilho%
este lhe "e' uma pergunta5 U Lnde est& o cordeiroJ .. $-raão ergue os olhos ao c!u e%
como pro"eta% como ca-eça de aliança% pode di'er agora o que ele quer de 4eus.
$ssim% ele 1e$e'*7 1e(*$ *7 #e1e. e #$/e'&H*3 7eus prover& para si mesmo o
cordeiro% meu il:o U. Ao di'er esta "rase% estava tanto respondendo a pergunta de
Isaque% pro"eticamente% quanto di'endo que o cordeiro que 4eus proveria para si%
seria tam-!m seu "ilho5 C$&!' Je!"!.
<oou a vo' da terra at! o trono de 4eus. a homem da aliança decreta5 Chegar&
o momento em que 4eus prover& seu pr)prio cordeiro% Silho de mulher% gerado pela
semente de 4eus% pela palavra de 4eus. a "ilho de 4eus ser& o seu cordeiro. Estou
dando o meuo "ilho%
Deov& Dir!h% enhor4eus dar& o/rover&
prover&. seu. $-raão%
o qu#Bentão coloca oSilho
a cordeiro% nome dedaquele
$-raão monte5
e Silho de
4eus. $o descer a mão sobre o menino% -rada a vo' do c!u5 $-raão% não "aça mal ao
menino% porque agora sei que temes a 4eus. +o tri-unal eterno% nas cortes celestiais%
no reino do espírito% est& comprovado5 4eus tem tudo o que quiser de $-raão. 4eus
tem tudo do :omem@ est& consumado $ aliança est& rati"icada para sempre e nela
os prop)sitos de 4eus estarão esta-elecidos e os de atan&s irremediavelmente
"rustrados.
$-raão olha e v# um carneiro. +ão con"unda este carneiro com o cordeiro.
$-raão teve um su-stituto para o seu "ilho% mas 4eus não ter& para o eu. *radou
segunda ve' a vo' do enhor e disse5 >urei por mim mesmo % diz o <en:or... Aue !
"unção doUque
quisesse. Vou"i'era $-raão%multiplicarei
te a-ençoar% 4eus agora atinha o caminho livre
tua descend#ncia paraas"a'er
como o que
estrelas do c!u
e a areia do mar e o 1E2 4ECE+4E+1E possuir& a portado seu advers&rioU <Gn :>5:R
a :=9 :?5;= e R5;T@.
4eus tem em vista o Cristo e quando di' a tua descend#ncia% a tua semente%
est& vendo Cristo sendo gerado atrav!s da descend#ncia de $-raao.
UVou tra'er a terra o meu "ilho% amado% teu descendente% gerado das tuas
entranhas atrav!s de uma virgem que sair& dos teus lom-os. Este meu "ilho
esmagar& atan&s e se colocar& 3 porta do in"erno como enhor da vida e da morte e
nEle todas as "amílias da terra serão a-ençoadas porquanto tu% $-raão%ouviste a
minha vo'.
+o decorrer da hist)ria dos "ilhos de $-raão% os pro"etas começam a anunciar5
h& um "ilho que vem. 4eus usa os pro"etas paraU alar a palavra- porque nada o
enhor "a' na terra sem que antes seja ordenado por um homem.
Isaías declara5 UEste ser& o sinal5 a virgem conce-er& e dar& 3 lu' um "ilho e o
seu nome ser& Emanuel% que signi"icaU 4eus conosco- o governo% o principado estar&
so-re os seus om-ros. Ele vai reinar so-re a terra. 2m "ilho nos nasceu% um menino
se nos deu. 2m homem h& de vir. Ls dias se passam% os pro"etas silenciamse e% por
cerca de RTT anos% não vemos mais ningu!m. Entretanto% todos os anos% "ielmente% os
judeus se reuniam para comemorar o cordeiro. Essa ! a comemoração. do que
chamamos p&scoa.
Auando o"inalmente
meu san(ue- Desus cumpre sua missão% ao levantar o c&lice%di'5 .;ste ! o
san(ue da Bova Aliança. $leluia Ele veio para estender a todos os
homens a possi-ilidade de entrarem em aliança de sangue com 4eus. $ +ova aliança
a-re esta oportunidade para voc# e para mim.
A PLENA SALVAÇÃO DE DEUS : L P(*+ 1e De"!
+esta seção a-ordaremos so-re a plena salvação de 4eus. Aual ! o seu
signi"icadoB /or que precisamos ser salvosB alvos de qu# e para qu#B /or que deseja
4eus salvarnos e comoB L que devemos "a'er para sermos salvosB 8& uma longa
lista de quest(es a considerar. /rocuraremos respond#las aqui de "orma sucinta para
que voc# possa conhecer mais so-re a salvação de 4eus.
O I+&m&8 1e De"!
$ntes% por!m% que
o eu inimigo% 4eus
entrou empudesse reali'ar oseu
cena% enganou prop)sito%
homem atan&s%
e injetou nele a sua pr)pria
nature'a pecaminosa. Com isso% o homem caiu em uma situação lament&vel%
praticando atos pecaminosos e ainda possuindo uma nature'a pecaminosa que o
arruinou para o grande prop)sito de 4eus.
A S*(,*;0 1e De"!
1odavia% 4eus não pode ser derrotado $pesar da queda do homem e do eu
plano ter sido "rustrado% ele ainda o amava e não podia ser demovido do eu
prop)sito. 4aí% 4eus agiu para salvar o homem a "im de reali'ar o eu prop)sito
eterno. 1al ação ! a ua plena salvação.
A F&(&*;0
L alvo de 4eus ! a U"iliaçãoU. +a *í-lia% esta palavra signi"ica duas coisas
principais5 maturidade em 4eus e a posição para herdar tudo o que 4eus ! e tem.
+ão signi"ica somente ser "ilho. 2ma criança tem a vida de seu pai% mas por não estar
totalmente crescida% não pode herdar tudo o que seu pai tem para lhe dar. Ela estar&
apta para rece-er a herança quando crescer e estiver madura. 4e semelhante modo%
4eus nos escolheu para sermos eus. "ilhos% cheios de sua vida% crescidos e maduros.
Voc# pode possuir a vida do /ai% que o toma eu "ilho. Mas a vontade de 4eus não !
para ser apenas eu "ilho% mas para ser eu "ilho totalmente maduro. omente
nessas condiç(es estar& quali"icado para herdar tudo que Ele ! e "e' por voc#.
$p)s a queda do homem% toda a raça humana se tomou pecadora% "ilhos do
dia-o <Doão =5RR@. Mas 4eus nos escolheu para sermos eus "ilhos. Aue maravilhoso
$pesar de não parecermos tanto com Ele% a ua escolha nos d& a con"iança de que
um dia seremos os muitos "ilhos de 4eus totalmente crescidos% cheios da ua vida
para e,press&Fo e cheios do eu domínio para represent&Fo. Isto ! a igreja hoje% o
Corpo de Cristo% e ser& . a +ova Derusal!m no "uturo.
86
A J"!'&;* 1e C$&!'
4eus estava num dilema. Ele amava o homem% mas não podia dei,ar de
conden&lo. Como poderia perdoar o homem que Ele amava% sem violar a ua justiçaB
$ resposta est& na dupla justiça de 4eus. Esta ! a sa-edoria de
4eus mostrada pela ua salvação. .
/ara que 4eus pudesse perdoarnos% Cristo% o Silho de 4eus% tornouse carne.
Con"orme registrado em 0omanos =5>% 4eus enviou o eu pr)prio "ilho em
semelhança da carne pecaminosa. /or meio da encarnação% o enhor UvestiueU da
semelhança da carne do pecado e% na carne% identi"icoue com os pecadores. ) que
+ele não havia pecado% somente a semelhança da carne do pecado. /or causa da
justiça de 4eus% o enhor Desus morreu na cru'. $li na cru'% Ele "oi "eito pecado por
n)s < Co H5:@ e 4eus condenou% na carne% o pecado <0m =5>@. Ele morreu em nosso
"avor para reali'ar a redenção e satis"a'er todas as e,ig#ncias da justiça de 4eus.
$gora 4eus tem a posição justa para perdoarnos. +a verdade% Ele não somente nos
pode perdoar% mas por causa da ua justiça% Ele deve perdoarnos. $ntes de qualquer
coisa% 4eus nos perdoa não porque nos ama% mas por causa da ua justiça.
$ justiça de 4eus nos condena% mas por causa da justiça de Cristo reali'ada na
ua morte%
4eus somos
! mantida e ajusti"icados. Isso ! !maravilhoso
-oca de atan&s $o4eus
calada. $gora mesmo tempo% aatan&s@
<tampouco justiça de
não
pode condenar aqueles que creram na morte justa de Cristo. Fouvamos a 4eus pela
-ase s)lida da salvação. /ela ua justiça dupla% vemos o eu amor% a ua justiça e a
ua sa-edoria.
K . A Re1e+;0
+este ponto começaremos a a-ordar os cinco aspectos o-jetivos da plena
salvação de 4eus que solucionou nossos pro-lemas perante Ele. L primeiro item ! a
redenção reali'ada por Cristo pela ua morte na cru'.
eiamos ;ésios :5 ?5 Uno qual temos a redenção pelo seu sangue% a remissão
dos pecados% segundo a rique'a da sua graçaU.
L que ! a redençãoB $ redenção ! a "orma nominal da palavra UredimirU.
U0edimirU signi"ica comprar de volta aquilo que srcinalmente era seu% mas que por
qualquer motivo voc# havia perdido.
+)s srcinalmente pertencíamos ã 4eus. Éramos a ua propriedade. 1odavia%
"omos perdidos. 4eus% por!m% não desistiu de n)s. Ele pagou um alto preço para nos
o-ter de volta% retomando a nossa posse a um grande custo <: Co ;5T9 : /e :5:=:N9
: 1m 5;@. Isso ! a redenção. 1odavia% isso não era "&cil para 4eus% pois o homem se
envolvera com pecado e muitas outras coisas que eram contra a ua justiça%
santidade e gl)ria. $ nossa volta a 4eus "icou condicionada so- tríplice e,ig#ncia5 a
e,ig#ncia da justiça de 4eus% da santidade de 4eus e da gl)ria de 4eus. Era
impossível ao homem satis"a'er todas essas e,ig#ncias.]A5preço era alto.
O PREÇO DE SANGUE.
87
Mas 4eus pagou o preço por n)s% possuindonos a um custo altíssimo. Cristo
morreu na cru' para reali'ar a eterna redenção por n)s <GI>5 :>9 : /e 5R9 >5 :=9
Co H5:9 8- :T5 :9 N5=@. Com o eu precioso sangue Ele cumpriu a maravilhosa
redenção <8- N5 :%:R9 : /e :5 :=:N@. Ele nos redimiu de volta a 4eus e ao eu
prop)sito. L eu sangue precioso "oi o preço. +)s não podíamos pagar tal preço% Ele
pagou por n)s% L nosso destino era morrer em pecado% mas agora podemos voltar a
4eus. rece-er eIf perdão% a ua vida e ser enchidos por ele para e,press&Fo. Aue
preciosa
redenção
- O Pe$10 e * P"$&/&*;0 1! Pe*1!
Pe$1*$ : E!)"ee$
4e acordo com Deremias >:5>R% para 4eus% perdoar os nossos pecados !
esquec#los tam-!m. Auando perdoamos algu!m que nos o"endeu% di"icilmente%
esquecemos daquilo que ele nos "e'. 1odavia% 4eus ! di"erente. Auando Ele perdoa os
nossos pecados% deles jamais se lem-rar&. $leluia /or causa da morte de Cristo e da
nossa "! +ele% podemos ser perdoados por 4eus. /ara Ele ! como se jamais
tiv!ssemos cometido pecado ) pelo crer% somos perdoados
A P"$&/&*;0
Aual ! primeiro
precisamos a di"erença entre o a
conhecer perdão e a puri"icaçãoB
di"erença /ara sa-er
entre pecados a resposta%
e injustiça. /ecados
re"eremse a o"ensas% e injustiça ! a mancha% a m&cula na nossa conduta causada
pela o"ensa. /or e,emplo% suponha que voc# e"etuou uma compra de duas
mercadorias% mas s) pagou uma. Com relação 3 pessoa de quem voc# comprou% voc#
cometeu uma o"ensa. Mas com relação a voc# mesmo% na sua conduta h& uma
mancha de injustiça. /or isso% voc# não ser& chamado de pecaminoso% mas de injusto.
4e semelhante modo% quando cometemos pecado diante de 4eus% com relação
a Ele% aqueles pecados são o"ensas. Mas para n)s são manchas de injustiça.
/recisamos con"essar os nossos pecados. 4aí% por um lado% 4eus perdoa os nossos
pecados% as nossas o"ensas9 por outro lado% 4eus lava toda a mancha da nossa
injustiça.
88
<e conessarmos T nossos pecados- ;le ! iel e 6usto para nos perdoar os
pecados e nos puriicar de toda in6ustiça < Do :5 N@. Ve r também Sacarias :>5:9
Oebreus :5>9 N5:R.
$ J"!'&/&*;0
8ois todos pecaram e carecem da (l*ria de 7eus- sendo 6ustiicados
(ratuitamente- por sua (raça- mediante a redenção que :& em Cristo >esus@ a quem
7eus propTs- no seu san(ue- como propiciarão- mediante a é- para maniestar a sua
6ustiça- por ter 7eus-na sua tolerUncia- deixado impunes os pecados anteriormente
cometidos@ tendo em vista a maniestação da sua 6ustiça no tempo presente- para ele
mesmo ser 6usto e o 6ustiicador daquele que tem é em >esus 4Iomanos >5>;@.
Pe(* F:
$ justi"icação ! o ato de 4eus aprovar as pessoas de acordo com o eu padrão
de justiça. $ sua justiça ! o padrão% não a nossa. +ão o-stante quão justos nos
julgamos ser% a nossa justiça est& muito longe do padrão da justiça de 4eus. $ ua
justiça ! ilimitada Voc# pode ter vivido todos estes anos sendo correto com todos
pais% "ilhos e amigos por!m% a sua justiça jamais lhe justi"icar& perante 4eus. $
Onica "orma de 4eus nos justi"icar ! pela "!.
4eus. $ justi"icação pela "! signi"ica sermos aprovados segundo o padrão da justiça de
/or qu#B /orque esta justi"icação ! -aseada na redenção de Cristo. em a
redenção de Cristo% 4eus jamais poderia nos justi"icar. $ -ase da justi"icação ! a
redenção. /or isso% a *í-lia nos di' que somos justi"icados pela "! em Cristo% e não por
o-ras <0m >5=9 H5 :@.
5 $ Re+&(&*;0
Chegamos ao Oltimo ponto o-jetivo da plena salvação de 4eus
reconciliação. $ reconciliação ! a ação de tra'er de volta duas partes 3 unidade ou
harmonia.
>ustiicados- pois% mediante a é- temos paz com 7eus- por meio de nosso
<en:or >esus. Cristo... 8orque se n*s- quando inimi(os- omos reconciliados com 7eus
mediante a morte do seu Lil:o- muito mais- estando 6& reconciliados- seremos salvos
pela sua vida e não isto apenas- mas também nos (lori amos em 7eus por nosso
<en:or >esus Cristo- por intermédio de quem acabamos a(ora de receber a
reconciliação4Im$@1- :T::@.
89
4essa "orma% a-riusenos um caminho para entrarmos na es"era da graça para o
go'o de 4eus.
+a queda% o homem não s) pecou contra 4eus% mas tam-!m tornouse inimigo
4ele. /ara o pro-lema de pecados% o perdão ! su"iciente9 todavia% para solucionar a
inimi'ade% precisamos ser reconciliados com 4eus. $ reconciliação ! -aseada na
redenção de Cristo <0m H5 :T::@ e "oi reali'ada por meio da justi"icação de 4eus <
Co H5 :=:N9 0m H5 :% ::9 Cl: 5Ta% @. $ssim% a reconciliação ! o resultado da
redenção com a justi"icação%
O Re!"('*1
Como resultado da reconciliação% hoje temos pa' com 4eus <0m H5 :@% podemos
nos gloriar em 4eus <0m H5 ::@ e podemos ser salvos pela vida do Silho de 4eus <0m
H5 :T@.
4eus nos reconciliou Consigo mesmo por meio de Cristo. Ele nos deu o
minist!rio da reconciliação% con"iandonos a palavra da reconciliação < Co H5 :=]:N@.
$gora que "omos reconciliados% devemos ser "i!is ao nosso minist!rio con"iado por
4eus e devemos anunciar esta -oa nova aos outros5 que 4eus reconciliou Consigo o
mundo% não imputando aos homens as suas transgress(es% e que ainda temos pa'
com 4eus
- Re8e+e$*;0
$ plena salvação de 4eus tem cinco aspectos su-jetivos. +esta lição% veremos o
primeiro5 a regeneração. 0egeneração signi"ica que al!m
. da vida rece-ida ao nascer% rece-emos outra Tda5 a vida de 4eus. Isto ! o que
a *í-lia <Do >5H?@ quer di'er quando "ala de nascer de novo. Dmportavos nascer de
novo. $ regeneração ! o centro da nossa e,peri#ncia de salvação. É o ponto de
partida de nossa relação devida com 4eus <: /e : 5>@.
A I+'e+;0 1e De"!
.$ intenção de 4eus ! ter um grupo de pessoas que L rece-am como sua vida%
a "im de que possaFo em em sua imagem e representalo com ua autoridade < Gn
: 5;@. $ deso-edi#ncia de $dão "e' com que ele caísse em pecado e perdesse tal
direito de primogenitura. $ morte de Cristo resolveu todos os pro-lemas do homem
diante de 4eus. Somos tra'idos de volta a 4eus de maneira a-soluta. Enquanto o
homem não cont!m 4eus como vida para e,press&Fo% nem 4eus nem o homemW
podem estar satis"eitos.
L passo seguinte de 4eus na ua plena salvação ! entrar no homem
0ara colocar ua VI a nele. s e e o passo mais crucial. Mesmo se o homem "or
completamente perdoado e reconciliado% ele ainda não poder& e,pressar a 4eus sem
rece-er ua vida.
90
N*!&1 1e De"!
er um cristão não ! uma questão de ser aper"eiçoado. er um aper"eiçoado.
er um cristão ! nascer de 4eus <Do 5 :>@% o que signi"ica que% al!m de nossa vida
humana% rece-emos a vida de 4eus. /orque todos nascemos do pecado% somos todos
pecadores. Como um pecador pode parar de pecarB Isso não ! possível. Como di'er
para um cachorro parar de latir e começar a miarB L que voc# "a' ! regido pela sua
vida.
pecarEm-ora 4eus Voc#
novamente. tenhaprecisa
perdoado
de seus
uma pecados% sua
outra vida% nature'a
uma pecaminosa
vida sem pecado. $"ar& voc#
Onica
vida que ! sem pecado ! a vida de 4eus. $ regeneração leva esta vida para dentro de
voc#. Esta ! a vida que $dão despre'ou quando voltouse da &rvore da vida para a
&rvore do conhecime nto. 8oje% ao crer em Cristo% podemos nascer de 4eus e rece-#
Fo como vida Fouvado seja o enhor
ap)s rece-er a vida de 4eus% a nature'a maligna dentro do homem ! e,pulsa
gradativamente. 8omens in"eriores e pecaminosos como n)s% agora podem crescer
na vida de 4eus para tornarse os "ilhos de 4eus a "im de e,press&lo <Co >5:=@.
Y $ S*+'&/&*;0
/or meio da regeneração% rece-emos uma nova vida% um novo coração e um
novo espírito. Isto !% o nosso espírito amortecido por causa da queda do homem% "oi
agora vivi"icado
e,peri#ncia pelo Espírito
su-jetiva da plenaque d& vida
salvação de<: Co :H5RH@.
4eus. 2m novoEsse "oi o início
começo da nossa
maravilhoso
1odavia% h& mais coisas para e,perienciarmos na plena salvação de 4eus. +esta
lição% "alaremos so-re a santi"icação. $ santi"icação ! o sorver da nossa nature'a
pecaminosa pelo tra-alhar da nature'a santa de 4eus em n)s9
T$*+!/$m*;0
Um* M"1*+;* I+'e$&$
1rans"ormação ! o resultado da santi"icação e est& relacionada com a alma do
homem. 1rans"ormação signi"ica que uma su-stncia ! mudada em sua nature'a e
"orma. E uma mudança na nature'a interior que causa uma mudança na "orma. .
Um P$e!! 1e Me'*<(&!m
Este tipo de mudança ! uma mudança a meta-)lic a. +ão ! simples mente uma
alteração e,terior% mas uma mudança tanto na constituição interior quanto na "orma
e,terna. Essa mudança se d& atrav!s do processo de m]o% um elemento orgnico
cheio de vitaminas entra no nosso corpo e produ' uma mudança química em nosso
organismo. Essa reação química muda a constituição do nosso ser. Isso !
trans"ormação.
uponha que uma pessoa seja muito p&lida e que algu!m% desejando mudar
seu aspecto% lhe aplique alguma maquilagem. Isso produ' uma mudança e,terior%
92
mas não ! uma mudança orgnica em sua vida. Como% então% tal pessoa poderia ter
uma "ace coradaB $limentandose diariamente de comida saud&vel com os elementos
orgnicos necess&rios. endo seu corpo um organismo vivo% quando uma su-stncia
orgnica entra nele% um composto químico ! "ormado organicamente pelo processo
de meta-olismo. Gradualmente% este processo interior ir& mudar a coloração de sua
"ace. Esta mudança não ! e,terior9 ! algo que vem de dentro% o resultado de um
processo meta-)lico.
- C+/$m*;0
8orquanto aos que de antemão con:eceu- também os predestinou para serem
conormes 3 ima(em de seu Lil:o- aim de que ele se6a o primo(3nito entre muitos
irmãos 4Im =5N@.
Somos predestinados por 4eus para sermos con"ormados 3 imagem de Cristo. C
isto ! o nosso moI e e devemos ser con"ormados ale. Silipenses >5:T "ala de sermos
con"ormados com le na ua morte. $ morte de Cristo ! como um molde ao qual somos
con"ormados% assim como um -olo ! con"ormado 3 "Xrma. Isso signi"ica vivermos pela
vida de Cristo% e esta vida ! uma vida de cruci"icação% e,atamente como a que Ele
viveu aqui na terra. /or meio da ua vida dentro de n)s% o nosso viver ! con"ormado
ao padrão do viver humano de Desus. omente por meio de tal vida o pode de
ressurreição ! e,perienciado e e,pressado.
93
a sua "orma plena. omos "ilhos de 4eus% temos a ua vida. /ortanto% pelo
crescimento de vida e trans"ormação% somos con"ormados 3 imagem de Cristo. L
poder da vida de 4eus est& no nosso interior nos moldando 3 imagem do Silho de
4eus. +ão ! pelo imitar e,terior que tomamos a "orma de Cristo% mas ! pelo viver
pela vida interior% pelo crescimento de vida e trans"ormação.
O P*1$0
L Silho primog#nito de 4eus ! o prot)tipo ! o nosso molde e o nosso padrão.
/ara que sejamos reprodu'i os de acordo com tal molde e% a necessidade de pressão
e,terior. $s ve'es% o enho r nos permite passar por so"rimento e provaç(es como
que pelo "ogo <: /e :5;9 ?5 R5 :% :>@% para tomarmos mais a "orma de Cristo.
/ortanto% h& necessidade do tra-alho interno do Espírito e tam-!m da pressão e
temperatura e,ternas.
De G(%$&* em G(%$&*
UE todos n*s com o rosto desvendado% contemplando- como por espel:o- a
(l*ria do <en:or- somos transormados de (l*ria em (l*ria- na sua pr)pria ima(em-
como pelo <en:or- o ;sp,rito < Co >5 :=@.
Auanto mais somos trans"ormados% mais somos con"ormados% e isso acontece
de um nível de gl)ria para outro nível de gl)ria% porque o o-jetivo de 4eus ! nos
glori"icar <0m =5>T@. Auando todo o processo terminar% o nosso corpo de humilhação
ser& con"ormado ao corpo da gl)ria de Cristo <Sp >5:@.
4- G($&/&*;0
O P$#%!&' 1e De"!
9ra- o 4eus de toda a (raça- que em Cristo vos chamou 3 sua eterna (l*ria...
41 /e H5: L@.
$qui% vemos que o prop)sito do chamamento de 4eus em Cristo ! de darnos
toda a graça% ! que des"rutemos a ua gl)ria eterna. +a eternidad e passada% Ele nos
predestinou segundo eu pr!conhecimento e% no tempo% nos chamou e justi"icou
para que Tssemos glori"icados <0m =5N%>T@. Isso ocorrer& na segunda vinda de
Cristo% quando seremos Umani"estados com ele% em gl)riaU <CI>5R@ e des"rutaremos a
Ugl)ria dos "ilhos de 4eusU <0m =5:@. Ls nossos so"rimentos :o6e não são dignos de
serem comparados com Ua gl)ria por vir a ser revelada em n)sU <0m =5 :=@% a qual ! a
pr)pria gl)ria de
94
4eus <: 1s 5 :@. 1udo o que nos acontece ! devidamente arranjado por 4eus
<0m =5=>T@% com o "im de condu'ir eus muitos "ilhos 3 gl)ria <8- 5 : L@.
A E!#e$*+;* 1* G(%$&*
N!! De!/$"'e
Nuando Cristo- que ! a nossa vida- se maniestar- então v*s também sereis
maniestados com ele- em (l*ria 4CD!@5.
Auando Cristo "or mani"estado% seremos mani"estados com Ele em ua gl)ria
para a des"rutarmos. +a volta do enhor% teremos% por um lado% 4eus nos condu'indo
3 ua gl)ria e% por outro% teremos Cristo sendo mani"estado a partir de n)s% sendo Ele
mesmo a gl)ria na qual entraremos. Isso ser& Cristo glori"icado e admirado em eus
santos < 1s :5 :T@. +o "uturo% nosso corpo ser& saturado da gl)ria de Cristo%
mani"estandoa e sendo con"ormado ao eu corpo glorios;9Heremos% então% li-ertos
do cativeiro ao qual estamos sujeitos% -em como toda i criação para entrarmos na
li-erdade da gl)ria dos "ilhos de 4eus. Aue maravilhoso ! o "ato de que n)s% atrav!s
da salvação de 4eus% tomamonos eus "ilhos% cheios de ua vida e gl)ria a "im de
e,press&Fo para eternidade
– C+("!0
N* E'e$+&1*1e P*!!*1*
+a eternidade passada% 4eus esta-eleceu um prop)sito de acordo com o -om
pra'er de ua vontade. Este prop)sito ! o de ter um grupo de pessoas que tivesse
95
ua vida% que L e,pressasse e que e,ercesse ua autoridade so-re atan&s.
N Tem#
+o tempo% 4eus criou o homem% que deveria rece-#Fo como vida. Mas atan&s
enganou o homem% levandoo a deso-edecer a 4eus% tomandose um pecador so- a
condenação de 4eus. Com isso% aparentemente% o prop)sito de 4eus "ora "rustrado.
Mas Ele tomouse um homem per"eito% Desus Cristo "oi 3 cru' como o Cordeiro de
4eus <Do :5N@%morrer
que precisava como apara
serpente
gerar de -ron'e
muitos <Do >5
grãos com:R@aeua
como o grão
vida. Comde trigo
ua <Do :5R@
morte% todos
os pro-lemas o-jetivos entre o homem e 4eus "oram resolvidos. Em ua ressurreição%
o enhor Desus tomouse o Espírito que d& vida <: Co :H5RH9 Co >5 :?@ para
regenerarnos em nosso espírito <o primeiro est&gio da nossa salvação@. 4urante
nossa vida cristã% Ele est& salvando nossa alma por meio de ua vida <0m :59 Sp
5:9 : /e :5N@% santi"icandonos e trans"ormandonos <o segundo est&gio da plena
salvação de 4eus@. /or "im% em ua volta% nossos corpos serão redimidos e serão
con"ormados ao eu corpo glorioso <0m =5 N@. Esta ! a glori"icação% o Oltimo est&gio
da salvação de 4eus.
N* E'e$+&1*1e F"'"$*
+a eternidade "utura% todos os escolhidos e redimidos de 4eus% ao longo de
todas as eras% serão a +ova Derusal!m. $li% 4eus ha-itar& no homem e o homem em
4eus para sempre. Este ! o o-jetivo "inal e m&,imo de 4eus% o cumprimento de eu
prop)sito% e Ele terminar& toda a ua o-ra% estar& satis"eito e descansar& pela
eternidade <c". Gn 5% >@
/odemos assim resumir todo o plano da redenção por meio destes pontos
a-ordados. 2ma outra "orma de compreendermos o plano de 4eus ! entendermos o
que ! a +ova $liança. Vamos "a'er então um -reve es-oço do plano de 4eus e da
+ova $liança.
B&<(&8$*/&*
96
97
PARTE V
DISCIPLINAS DO ESPÍRITO
99
INIMIGOS DA ORAÇÃO
8ara que não se interrompam as vossas oraç/es 4D 8e >5 )b5.
..'as as vossas iniquidade azem separação entre v*s e o vosso 7eus e os
vossos pecados encobrem o seu rosto de v*s para que não vos ouça 4DsHN5@.
8orque os ol:os do <en:or repousam sobre os R6ustos e os seus ouvidos estão
abertos 3s suas s=plicas mas o rosto do <en:or est& contra aqueles que praticam
males 48e >5 :@.
<e eu no coração contem piara a vaidade- o <en:or não me teria ouvido 4<D
;;5 :=@.
L prop)sito de 4eus ! ouvir todas as oraç(es. Desus disse5 UGraças te dou
porque sempre me ouvesU <Do 5R@. Mas h& o-st&culos% pro-lemas% inimigos que se
in"iltram na vida de oração e impedem a mani"estação do poder de 4eus. Veremos
alguns deles.
"or errado% não haver& resposta. L prop)sito primeiro da oração deve ser a gl)ria de
100
4eus.
. T1* * /$m* 1e 1e!<e1&+&* * De"! 2I! Y3746.
2ma atitude de re-eldia ou de deso-edi#ncia 3 palavra de 4eus "echa os c!us
para n)s. Aualquer pecado incon"essado tomase inimigo da oração. 2ma vida de
o-edi#ncia ao c!u a-re o caminho 3 resposta de 4eus UE aquilo que pedimos% dele
rece-emos% porque guardamos os seus mandamentos% e "a'emos diante dele o que
lhe ! agrad&velU <Do >5@.
TIPOS DE ORAÇAO
102
NÓS MESMOS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇES
$qui% vamos a 4eus para apresentar necessidades pessoais. Em-ora "alando
com 4eus% o "oco da atenção ! a satis"ação de nossas necessidades. Vamos a 4eus
em -usca de uma resposta para a alteração de alguma circunstncia em nossa vida.
+esse nível temos tam-!m tr#s tipos de oração5
K - Pe'&;0- É Uum pedido "ormal a um poder maiorU. É a apresentação a 4eus
de um pedido% visando satis"a'er uma necessidade pessoal% tendo como -ase uma
promessa de 4eus. +esse tipo de oração j& temos o conhecimento de qual ! a
vontade de 4eus% pelo que o pedido ser& "eito em "!% com a certe'a da reposta% antes
mesmo da sua mani"estação% de acordo com Marcos ::5 R.
- C+!*8$*;0 " De1&*;0 É uma atitude de su-missão 3 vontade de
4eus. Essa oração ! para as ocasi(es em que a vontade de 4eus ! desconhecida.
E,ige espera% consagração e inteira disposição de conhecer e seguir a vontade do /ai.
E+'$e8* É a trans"er#ncia de um cuidado ou inquietação para 4eus. É
lançar o cuidado so-re o enhor com um conseqJente descanso. Essa oração ! "eita
quando um cuidado% um pro-lema ou inquietação nos -atem 3 porta.
Uede agradecidosU <CI.>5 :H@ ! um conselho a ser a-raçado com alegria% pois a
gratidão tanto alegra o coração do /ai% como enriquece a nossa vida. $ç(es de graça
! -asicamente o ato de e,pressar gratidão a 4eus por -#nção que Ele tem derramado
so-re n)s. /ode ser mental ou vocal. $ç(es de graça di"ere de louvor porque no
louvor ! "ocali'ado o que 4eus "a'% suas o-ras e reali'aç(es% enquanto as aç(es de
graça "ocali'am o que 4eus nos d& ou "a' por n)s. /oderíamos chamar de uma
103
con"issão de -#nçãos.
Essa atitude estava presente na vida de Desus <Do ::5R pela resposta 3 oração9
Mc =5;% pelo pão9 Mt :: 5H pela revelação@.
L primeiro princípio podemos ver em I Coríntios :T5 :T. $s aç(es de graças nos
protegem do destruidor. $ *í-lia menciona o nome de muitos demXnios como Fegião%
$poliom% 4evorador% etc. Mas aqui se menciona um demXnio chamado destruidor que
est& relacionado com a ingratidão e a murmuração. Muitos temem o demXnio
devorador e% por isso% dão os seus dí'imos% mas ainda se esquecem que um coração
descontente ! uma porta para o destruidor.
Em segundo lugar% podemos ver o poder das aç(es de Graças para nos proteger
de in"lu#ncias malignas. /aulo 4i' que a comida ! santi"icada se comermos com
aç(es de graças. Veja% não h& necessidade de repreendermos demXnio algum% -asta
termos um coração grato e assim seremos protegidos. D& pensou quanta doença
poderíamos evitar se apenas d!ssemos aç(es de graças pela comida
apropriadamenteB
Em terceiro lugar% as aç(es de graças t#m o poder de multiplicar as -#nçãos.
Auando Desus "oi multiplicar os pães em Doão ;5 ::% Ele não "e' uma oração de petição
ou de "!% Ele apenas deu graças ao /ai. Muitos não prosperam porque não
aprenderam a agradecer a 4eus pelos míseros cinco pães e os dois pei,inhos. e
"ormos contentes com o pouco% o enhor o multiplicar& e veremos a a-undncia de
4eus.
4. ORAÇÃO DE LOUVOR
ouvarei ao <en:or em todo o tempo o <eu louvor estar& continuamente na
min:a boca 4$P!@ :@.
Fouvar ! reunir todos os "eitos que conhecemos de 4eus e e,press&los em
palavras% numa atitude de e,altação e glori"icação ao eu nome% que ! digno de ser
louvado. E isso deve ser "eito como um modo de vida <I :RH5 :?@.
L louvor ! o sacri"ício espiritual ordenado aos cristãos <8- :>5 :H@. $ Igreja
primitiva estava sempre louvando <Fc R5H>@% pois sa-ia que 4eus ha-ita nos louvores
do eu povo <I 5>@.
. ORAÇÃO DE ADORAÇÃO
L reconhecimento do que 4eus ! <$p R5=%::@.
$ adoração ! um dos principais temas da *í-lia. 8& ?T re"er#ncias 3 adoração.
$ adoração "ala do nosso amor respondendo ao amor de 4eus. +ão ! um imperativo%
pois o amor não pode se impor% mas uma resposta volunt&ria a um estímulo
espiritual. E Desus nos garante que esse amor que sentimos e o "luir do Espírito que
e,perimentamos encontrarão sua e,pressão e satis"ação quando os li-eramos de
volta para 4eus em adoração <Do R5>@.
104
+ão h& uma de"inição de adoração na *í-lia% pois amor não se de"ine. $ palavra
mais comum no he-raico ! UshachahU <:?@% tradu'ida por UadoraçãoU% UcurvarseU%
UprostrarseU. +o grego% a mais comum ! UproeneoU <HN ve'es@. É composição de
duas palavras5 UprosU% que signi"ica UparaU% Uem direção aU% e UheneoU% que signi"ica
-eijar. $lguns eruditos dão o signi"icado de U-eijar a mão com admiraçãoU% outros%
U-eijar os p!s em homenagemU.
Etimologicamente adoração ! curvarse% prostrarse% -eijar as mãos% p!s ou
l&-ios% com um sentimento de temor e devoção% enquanto serve ao enhor com todo
o coração. É uma atitude e,pressa em ação. In"ere pro"undamente de sentimento e
pro,imidade dos parceiros e um relacionamento de aliança. Envolve moção e
emoção% mas a verdadeira adoração ! mais pro"unda que tudo isso e usa
simplesmente esses canais para li-erar o amor pro"undo e devoção que impele o
crente para a presença de um 4eus de amor.
A'&'"1e! 1e *1$*;0
Fc ?5 >? %>= revela a atitude de uma adoradora% atitude de um espectador e a
de Desus. Vejamos a da adoradora.
/uebrantamento a contraste entre a presença santa e per"eita de 4eus e a
nossa pequene' que-ranta o coração. acri"ícios agrad&veis a 4eus são o espírito
que-rantado <Usha-orU@9 coração compungido e contrito <UdaahU@ não despre'ar&s% )
4eus. <I H:5 :?@. Uha-otU signi"ica Utemer% que-rar% em pedaços% ou redu'irU.
U4aahU quer di'er UesmagarU% que-rar% machucar% "erir% esmagar e humilhar.
UContritoU 2sado para descrever o processo de "a'er p) <talco@. $ adoração requer
que-rantamento. Muitos constroem em volta de si paredes de proteção e não dei,am
que sejam li-erados o amor% a ternura e a adoração.
0umildade Ela soltou os ca-elos em lugar indevido% segundo o costume <I Co
::5 :H@. 4ei,ou sua reputação de lado para adorar do modo que ela sentia que Desus
devia ser adorado. 2sou os ca-elos para en,ugar seus p!s empoeirados. 1omou sua
gl)ria <o ca-elo@ para lavar a lama <Fer Is H?5 :H9 I /e H5H@. $doração sem humildade !
como Amor
o amor sem compromisso.
ua atitude estava repassada de amor. UEla muito amouU.
D1diva Ela não se limitou 3 e,pressão de suas emoç(es9 ela tam !m deu uma
evid#ncia tangível do seu amor% devoção e adoração. $ d&diva est& associada 3
adoração <E, >5 :R9 >R5T9 4t :;5 :;9 I N;5 :N@.
$ atitude de Desus em resposta a essa adoração !5 U$ tua é te salvou vaite em
paz <Fc ? 5RN@ "!% li-ertação e pa'.a o-jeto da adoração 4eus mesmo <Do R5T%:@
) pelo Espírito anto se pode adorar <0m =5 :;@.
L lugar da adoração +o espírito do homem% onde o Espírito de
4eus ha-ita.
$ verdadeira adoração UEm esp,rito e em verdade.
$ verdadeira adoração deve "luir de um relacionamento genuíno com
105
4eus. 2m -om relacionamento com uma igreja pode produ'ir um -om
tra-alhador% mas somente um relacionamento caloroso com 4eus produ' o
verdadeiro adorado r. Espíritos calorosos produ'em coraç(es adoradores. $s
motivaç(es tam-!m devem ser corretas na adoração verdadeira. L o-jetivo ! dar ao
enhor e não adquirir dWEle. $ motivação pura para a adoração ! o amor que
trans-orda do espírito do homem como correntes de &gua viva.
K - PETIÇÃO E S\PLICA
8or isso vos di(o que tudo quanto em oração pedirdes- crede que recebestes-e
ser& a assim convosco. 4't21@22Me ::5R@.
Bão andeis ansiosos de cousa al(uma em tudo- por!m se6am con:ecidas
diante de 7eus as vossas petiç/es- pela oração e pela s=plica- com aç/es de (raça.
4LD R5;@.
4eus ! a "onte de toda a -#nção e Ele tem a solução para todos os nossos
pro-lemas. Ele tem recursos inesgot&veis para satis"a'er cada uma das nossas
necessidades. UL meu 4eus% segundo a ua rique'a em gl)ria% h& de suprir em Cristo
Desus% cada uma de vossas necessidadesU <SI R5 :N@.
$ /alavra de 4eus nos encoraja a apresentar nossas petiç(es ao enhor%
sa-endo que Ele est& pronto a nos atender. eguemse alguns princípios que devem
governar nossa oração% especialmente a de petição% para que alcancemos uma
resposta "avor&vel.
convenientemente
modo que alcancepara a apresentar sua petição%
resposta especí"ica. assistido
Isso poder&pelo Espírito ser
tam-!m anto% de tal
"eito em
concordncia com outra ou outras pessoas. L registro das petiç(es especí"icas a 4eus
e das respostas ajuda a desenvolver a "! e a crescer na vida de oração -em sucedida.
16 *usque na *í-lia te,tos que se re"erem ao que voc# deseja% quer em
promessas ou em princípios. 2ma ve' identi"icada a necessidade% pesquise a /alavra
e selecione te,tos que se re"erem ao assunto.
dOvidaÉ "ora
sua do caminho.na+ossa
segurança "! !de"irmada
/alavra naquilo
4eus que que 4eus
garantir& ! <0m.R5
a vit)ria :N:@.
contra os ataques
das dOvidas
- CONSAGRAÇÃO
urgem ocasi(es em nossa vida% quando temos de tomar algumas decis(es% e
seguir por um determinado caminho sem que a vontade de 4eus% naquela &rea%
esteja claramente revelada em ua /alavra. É aí quando% em ve' de começar a pedir%
devemos -uscar ua "ace e esperar em ua presença a "im de conhecermos o desejo
do eu coração para aquela situação especí"ica. Esse tipo de oração ! mais uma
atitude de su-missão% dedicação% entrega e o-edi#ncia a 4eus do que petição. 2ma
ve' conhecida ua vontade% ! s) seguiIa.
+esse tipo de oração h& uma disposição de "a'er ou aceitar qualquer que seja a
vontade de 4eus naquela circunstncia.
Este ! o Onico tipo de oração onde se emprega o Use "or da 1ua vontadeU. Ela !
"eita numa situação em que se -usca o conhecimento da vontade de 4eus ainda não
revelada. Isso ! "eito com a mais pro"unda atitude de su-missão a 4eus.
$ oração de dedicação ! harmoni'ar nossa vontade com a vontade de 4eus% a
"im de tra'er sucesso numa determinada situaç ão. $ vontade de 4eus ! sempre para
nosso -ene"ício. Esse tipo de oração colocanos direcionados para o mesmo alvo.
Desus "e' esta oração no Gets#mane <Fc 5R@5 U/ai% se queres a"asta de mim
este c&lice9 todavia não se "aça a minha vontade% mas a 1uaU.É mais uma atitude de
su-missão e o-edi#ncia do que palavras.E,ige um tempo maior de -usca% repetidas
ve'es% at! a convicção do plano divino.
111
0equer a renOncia da vontade pr)pria. $ mente deve ser esva'iada das
pre"er#ncias pessoais para aceitar o plano de 4eus% não importando qual seja.
2ma ve' conhecido o plano de 4eus% não se trata de rece-er alguma coisa% mas
"a'ela de acordo com a direção rece-ida.
; ENTREGA
<I /e H5 ?9 Mt ;5H?@.
$ oração de entrega "ala tam-!m de uma atitude do coração.
Auando os cuidados% inquietaç(es e pesos nos -atem 3 porta% trans"erimolos
para o enhor% que tem condiç(es de lev&los e% então% devemos entrar no descanso
da "!.
/odemos entregar nossos cuidados% preocupaç(es e a n)s mesmos
a 4eus e go'ar ua pa' divina <I > ?5 H@.
4eus ! contra a preocupação. Ela nada produ' senão stress% esgotamento e
morte. Desus pregou contra ela. /aulo pregou contra ela. $ *í-lia ! contra a
preocupação porque ela "oi gerada por atan&s.
1odo e qualquer cuidado deve ser erradicado de nossas vidas
<SI R5;% ?@.
L /oder de 4eus começa a operar quando lançamos nossos
cuidados so-re Ele. $s preocupaç(es apenas -loqueiam essa operação.
$ entrega dos "ardos a 4eus tra' o descanso <I >?5 ?@.
? INTERCESSAO
4eus chamou o Corpo de Cristo para o minist!rio da intercessão por todos os
homens <I 1m 5 :R@.
4eus est& para tra'er um grande derramamento do eu Espírito nestes Oltimos
dias% com grande demonstração de poder. $ oração intercess)ria ! o instrumento que
o Espírito de 4eus usar& para tra'er esse derramamento.
omos chamados a interceder porque 4eus nada "a' na 1erra sem a
cooperação do homem. 4eus revela eus prop)sitos e eus servos "alam na terra em
linha com eles e se tornam o instrumento para gerar e dar 3 lu'% pela intercessão%
cada um deles. L homem ainda tem autoridade na terra. 4eus o colocou nessa
posição. 4eus -usca intercessores5 Is HN9 :;% :?9 Do N5>%>>9 +m :;5R=9 Is ;R5?.
Desus% o Intercessor provido por 4eus5 8- ?5H9 0m =5>R. Ele intercede no c!u.
L Espírito anto como Intercessor5 0m =5;. Ele intercede% na 1erra%
de dentro de santu&rios humanos% redimidos pelo sangue do Cordeiro.
4eus precisa hoje de servos na U-rechaU <E' 5>T%>:@.
Intercessão e as Udores de partoU <Dr >T5;9 Is ;;5=9 C:R5 :N@.
ORAÇAO E JEJUM
. P$ )"e 9e9"*$ e $*$
/or que motivo os cristãos devem algumas ve'es dei,ar a comida% dormida%
-oas roupas% a vida em "amília ou outros con"ortos para se dedicarem somente 3
oraçãoB
8omens e mulheres usados por 4eus em toda a *í-lia% jejuaram5 Mois!s% 4avi%
Esdras% +eemias% 4aniel% /aulo...
Desus iniciou seu minist!rio com RT dias de jejum.
+ão h& uma ordem na *í-lia para se jejuar% mas Desus dei,a claro que jejum !
parte da vida do cristão% ao di'er5UAuando jejuardes...U <Mt ;5 :;@ U...naqueles dias
jejuarãoU <Fc H5>R%>H@.
$ Igreja primitiva conhecia a pr&tica do jejum <$t :>5%>@.
B&<(&8$*/&*
Compilado 1e3V*(+&e M&(me+! Ce( Minist!rio /alavra da S!.
PARTE VI
O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS
DEFINIÇÃO DE CARÁTER
L car&ter re"letir& os traços da nature'a pecaminosa <sendo in"luenciado pelo
mundo@% ou os traços da nature'a divina <sendo in"luenciado pela /alavra de 4eus@.
Car&ter ! a soma total de todas as inlu3ncias positivas ou ne(ativas- aprendidas na
vida de uma pessoa. e mani"estar& atrav!s dos seus valores% motivaç(es% atitude s%
sentimentos e aç(es.
Em 8-.: 5>% o escritor a"irma que Cristo ! o pr)prio car&ter de 4eus. Car&ter !
como uma marca impressa que distin(ue a pessoa.
impresso em Desus Cristo precisa ser impresso na Igreja%Lpara
car&ter
que de 4eus
desta que o"oi
"orma
mundo creia em 4eus. +ossa primeira decisão ! crer. 4evemos ter uma decisão de
seguir a Desus tomandonos seus discípulos e9 por "im% sermos "eitos con"orme ua
pr)pria imagem <0om.=5N e I Cor. :H5RN@9 identi"icados% desta "orma como cristãos.
Car&ter no grego signi"ica D'AG;'. U8e-.: 5>% $"irma que Cristo ! o pr)prio
Car&ter de 4eus% a pr)pria estampa da nature'a de 4eus% aquele em que 4eus
estampou ou imprimiu eu ser.
Car&ter ! o sinal identiicador da natureza de qualquer ser ou coisa <dicion&rio
de /sicologia Ca-ral e +ic@.É o con6unto de aspectos que caracterizam o ;(o. L
car&ter ! "ormado pela aprendi'agem. 1odo ser humano a partir do seu nascimento
começa a rece-er inlu3ncias do meio ambiente onde se encontra. Estas in"lu#ncias
116
são assimiladas e com o tempo passam a "a'er parte do car&ter. Esse processo de
aprendi'agem ! "eito por identi"icação% imitação% punição% e recompensa. L prop)sito
! que o homem se tome 3 imagem do seu "ilho% o enhor Desus Cristo% 4eushomem.
Este prop)sito não mudou. $ queda do homem não mudou este plano e o prop)sito
não mudou. 4esde $dão% passado por Desus e pela Igreja o plano de 4eus ser&
sempre o mesmo.
Oeb.2@ :T 8orque convin:a que aquele- por cu6a causa e por quem todas as
cousas existem- conduzindo muitos il:os 3 Gl*ria- apereiçoasse por meio de
sorimentos o Autor da salvação deles. U
e a igreja deve atingir esta meta% seus líderes devem mostrar o caminho e
devem ir na "rente. L car&ter e a personalidade do enhor Desus Cristo devem ser
desenvolvidos nos líderes da Igreja antes de ser "ormado no eu povo.
F$m* 1e Pe+!*$
$ "orma de pensar de uma pessoa ! perce-ida pela maneira como ela constr)i a
sua escala de valores. L meu car&ter ! determinado em primeiro lugar pelo aspecto
moral% ou seja% aquilo que eu considero correto% errado% permitido% proi-ido e assim
por diante. e eu aprovo aquilo que de"initivamente ! errado% então se pode di'er que
o meu car&ter ! de"eituoso% um UMa Car&terU .
Auando nos convertemos% a primeira coisa que devemos "a'er ! renovar a
nossa mente. 0enovar% nesse caso% signi"ica mudar a minha maneira de perce-er as
coisas e tam-!m a minha escala de valores. $ vontade de 4eus ! que tenhamos o
car&ter de Cristo% a sua mente <I Cor.5 :;@.
E!'&( 1e V&1*
L estilo de vida de uma pessoa ! determinado pelos seus alvos% h&-itos e
costumes. e o meu grande alvo na vida ! ganhar dinheiro% eu devo desenvolver um
estilo de vida compatível com esse alvo. 4evo desenvolver os h&-itos e costumes
coerentes com o que quero alcançar. e eu quero ser atleta e não treino% algo est&
errado. e eu quero me desenvolver nos estudos% mas não me aplico a ler em casa
tam-!m h& algo errado. L estilo de vida "a' parte do nosso car&ter. $ prova disso !
que% normalmente% pessoas de uma mesma pro"issão apresentam características de
car&ter semelhantes. +ão ! di"ícil perce-ermos isso em empres&rios% caminhoneiros%
programadores%etc.
C+1"'*
$ conduta ! o con6unto de comportamentos que aprendemos e que se irmam
dentro de n*s. Conduta ! tudo aquilo que azemos- alamos- sentimos- esperamos e
117
dese6amos. $ conduta se mani"esta na minha relação com outras pessoas. L meu
comportamento diante de outras pessoas mani"esta o meu car&ter% ou seja% a minha
"orma de pensar e os motivos que vão dentro do coração.
Estes são os tr#s elementos que comp(em o nosso car&ter. Com certe'a% eles
não podem ser o-servados separadamente. Em tudo aquilo que "a'emos%
mani"estamos estes tr#s aspectos ao mesmo tempo.1odos n)s ao nos convertermos
j& possuímos um car&ter "ormado. Esse car&ter "oi "ormado por tudo aquilo que
rece-emos do nosso meio am-iente. Muito daquilo queW aprendemos est& correto%
mas e,istem partes da nossa "orma de pensar% do nosso estilo de vida% e da nossa
conduta que devem ser transormados.
1odo o nosso crescimento espiritual ! demonstrado pelo nosso car&ter. e com
o passar do tempo acumulamos muito conhecimento% mas não demonstramos
nenhuma mudança no car&ter% isso mostra que o conhecimento "oi em vão. 4eus est&
pro"undamente interessado em nossa conduta. Desus e os $p)stolos gastaram muito
espaço para tratar de "rutos% de comportamento% de conduta% de coração% como
vemos5
't. H5R= portanto- sede v*s pereitos como pereito ! o vosso 8ai celeste.
DD Cor :>5 N porque nos re(ozi6amos quando n*s estamos racos- e v*s. ortes.
e isto ! o que pedimos- o vosso apereiçoamento.
GD. R5 :N 'eus il:os- por quem de novo soro as dores de parto- até ser Cristo
ormado em v*s
;. :5R $ssim como nos escol:eu nele antes da undação do mundo- para
sermos santos irrepreens,veis perante ;le
DDKm >9:? Aim de que o :omem de 7eus se6a pereito e pereitamente
:abilitado para toda boa obra.
11 8e. :9> Eisto como pelo seu 7ivino poder nos tem sido doadas todas as
cousas que conduzem 3 vida e 3 piedade- pelo con:ecimento completo daquele que
nos c:amou para sua pr*pria (l*riae virtude.
Em 0om. =9N vemos que o prop)sito eterno de 4eus ! ter muitos "ilhos% mas
não apenas isso. Estes "ilhos devem ser semelhantes a Desus. 4eus quer "ilhos que
mani"estem o car&ter de Desus. Auando o homem caiu% o prop)sito de 4eus "oi
apenas adiado% não "oi mudado. $ Igreja do enhor deve atingir esta meta e os seus
líderes devem mostrar o caminho% devem ir 3 "rente do re-anho. L car&ter de enhor
Desus deve ser desenvolvido nos. líderes da Igreja antes de ser "ormado no seu povo.
+ão são poucos os escndalos que t#m surgido entre lideres investidos de
autoridade sem antes rece-erem aprovação no car&ter. 2m líder que apresenta
de"ici#ncias s!rias em seu car&ter constituise em um grande o-st&culo para que
4eus possa atuar.
118
$s de"ici#ncias de car&ter nas vidas dos mem-ros da igreja se devem% em
grande parte aos pr)prios líderes. Em certo sentido% a igreja ! o retrato da sua
liderança. Fíderes relapsos geram um povo relapso. Fíderes preguiçosos geram um
povo igualmente preguiçoso. e a liderança ! imatura inevitavelmente tam-!m o
povoW o ser&. +unca ser& demais en"ati'armos o car&ter do o-reiro% pois isto
determina o sucesso no minist!rio. omente um car&ter "ormado e aprovado pode
suportar as press(es da o-ra e as di"iculdades do minist!rio.
CARÁTER E DONS
E,iste uma distorção que tem assolado a Igreja do enhor durante os s!culos5 a
valori'ação dos dons em detrimento do car&ter. 2m dom ! uma d&diva de 7eus. 4eus
concede a todos indistintamente. Ls dons podem ser5 naturais ou espirituais. Ls dons
naturais são aqueles com os quais nascemos como5 intelig#ncia% astOcia% mem)ria%
capacidade de tocar% cantar% praticar determinados esportes% etc. Ls dons espirituais
nos são concedidos pelo Espírito anto como instrumentos na sua o-ra5 I Cor. :5?
:T. Ls dons são muito Oteis mas são secund&rios. 4eus coloca em primeiro lugar a
vida e o car&ter. 1odos podem achar que um determinado irmão que possui uma
grande intelig#ncia e capacidade e,traordin&ria de memori'ação dever& se tomar um
grande
mundana.pregador. Isto4eus
$ Igreja de ! um
não tremendo
! edi"icadaequívoco
com essase coisas.
não passa
e tal de mentalidade
irmão possuir
vida de 4eus e ainda não passou pelo processo da Cru' não ser& Otil para 4eus%
apesar do seu dom.
Lutra pessoa pode ainda pensar que um irmão% por ter um dom de cura e
discernimento de espíritos% venha a ser uma coluna na casa de 4eus. Isto tam-!m !
um engano. Ls dons são Oteis% mas nunca podem ser a -ase da o-ra de edi"icação da
Igreja.
Este ! o motivo por que e,istem tantos escndalos5 priori'amos mais o dom
que o car&ter. Ls dons% sejam espirituais% ou naturais devem passar pela Cru' antes
de serem Oteis. L minist!rio ! edi"icado so-re o car&ter e não so-re os dons. 4eus
8orque ! 7eus quem eetua em v*s tanto o querer como o realizar... U 4ver LD.
5 :>@.
1odos n)s desejamos ter um car&ter aprovado por 4eus. 1odos n)s queremos
agradar a 4eus e% por isso "icamos apenas esperando sa-er as normas para
começarmos a pratic&las.
$ vida
estamos maiscristã
de-ai,onãode
! um meroda
domínio cumprimento de normas
lei. $ vida cristã e preceitos%
se resume pois não
simplesmente em5
Cristo em v*sF ou seja% a vida cristã consiste% em poucas palavras% na depend#ncia
completa do Espírito anto que ha-ita em n)s. É Ele quem muda o nosso querer e
tam-!m ! Ele quem nos capacit a a "a'er a sua vontade. Ele ! tudo em todos. Desus !
a nossa -ondade% a nossa mansidão% a nossa justiça% Ele na verdade ! tudo o de que
necessitamos. 1udo o de que precisamos j& est& em n)s na pessoa do Espírito anto.
eria muito "&cil começarmos a nos es"orçar para cumprir um conjunto de qualidades%
não ! essa. por!m% a nossa proposta. 4esejamos que os irmãos tenham revelação do
pleno suprimento de 4eus para nossas vidas% pois% 3 medida que entendermos isso%
!f qualidades de car&ter naturalmente irão tomando "orma. L pleno suprimento de
4eus para
Ele an)s ! Cristo
nossa vida. Desus quetudo
eja Ele ha-ita
em em n)s. eja
todos..
+ão adianta "alarmos de car&ter e conduta% se n)s ainda não nos apropriamos
do pleno suprimento de 4eus para n)s5 $ li-ertação do velho homem do poder do
pecado% da nossa justi"icação e regeneração em Cristo% da depend#ncia complet a do
Espírito e o andar no Espírito. /recisamos nos apropriar destas grandes realidades
espirituais% mas não apenas isto% precisam os aprender a perce-er a direção de 4eus
em nosso espírito% "a'ermos separação entre alma e espírito% e conhecermos a pr&tica
da renOncia di&ria do E2 no princípio da Cru'. 1odas essas e,peri#ncias devem ser
compreendidas no espírito.
Auando en"ati'amos muito as qualidades recomend&veis corremos o risco de
esta-elecermos
cinco um
passos para amontoado
vencer de passos
a ira% dez regrinhas que
para não estão
vencer na *í-lia.
a lasc,via. etc. 1ais como5
120
Estas coisas não "uncionam e nos desviam do centro da vida cristã. Cristo ! a
nossa vida < ver CD. >5R@. $ vida do cristão ! Cristo. Muitos pensam que podem ser
santos se tão somente conseguirem vencer certos tipos de pecados. Lutros pensam
que sendo humildes e gentis são vitoriosos. $inda alguns imaginam que orando mais
e lendo a *í-lia %tendo cuidado para jejuar e vigiar% então alcançarão um car&ter
anto. Lutros conce-em a id!ia de que somente matando o Ego terão vit)ria. 1odas
estas ")rmulas t#m a apar#ncia de piedade e sinceridade% mas tudo isso ! vão. +ão
podemos
pro-lemas.viver a vida não
+a pr&tica cristã usando Lmil
"unciona. quee uma
4eus ")rmulas
deseja ! para os mais variados
que entendamos que Cristo
! a nossa vida. L per"eito suprimento de 4eus para todas as nossas necessidades.
Com este entendimento em vista vamos estudar alguns princípios "undamentais
que aumentarão a compreensão de que Cristo ! de "ato a nossa vida.
II /e.:5 ::: É a (raça de 7eus que me capacita a azer as coisas certas diante
de 7eus. $ leitura deste te,to nos ajuda na compreensão do processo que 4eus usa
para desenvolver o car&ter de um cristão. 4eus% atrav!s de Desus Cristo% nos prov# a
ua pr)pria
o poder de nature'a.
4eus ! a $s promessas
nossa garantia4ivinas
de quenos
Ele"oram outorgadas
reali'ar& em n)s<ver :: /e.:5R @% e
as mudanças
necess&rias. <ver :: /e.:5>@.
omente atrav!s de uma atitude diligente podemos alcançar o aper"eiçoamento
do nosso car&ter% precisamos ter a decisão de sermos semelhantes a Cristo% termos
em n)s a nature'a 4ivina amadurecida <ver II /e.:5:Te ::@.
$ vida cristã ! um processo. /recisamos venc#la passo a passo% cada degrau
corresponde a um novo nível alcançado e nova vit)ria em determinada &rea% at!
alcançarmos o topo da escada.
$ responsa-ilidade de 4eus ! prover a todo crente a pr)pria nature'a 4ivina
atrav!s do arrependimento do pecado e da "! em Desus Cristo.
$ responsa-ilidade do homem ! aplicar e cumprir esta realidade em sua vida.
4eus tem dado por direito aos crentes tudo o que ! necess&rio para uma vida
santa5 autoridade e poder. L cristão tem o que precisa para desenvolver um car&ter
maduro% seguindo o enhor Desus.
DESCREVENDO O PROCESSO
1odo líder precisa lem-rar que o prop)sito dos tratamentos de 4eus ! revelar
seu coração para que ele não caia. $lguns e,emplos *í-licos de homens que
começaram -em e terminaram em trag!dias% por não entenderem os prop)sitos do
tratamento de 4eus em suas vidas.
material pudesse
neg)cio perto se tornar
de riachos um lindo
e% depois traje. SreqJentemente%
de lav&los ele esta-elecia
v&rias ve'es% os estendia seu
so- pedras
123
achatadas. 4epois ele -atia os panos crus com um -astão de pisoeiro. Este -astão
era enorme e tinha dentes de "erro que serviam para e,trair sujeira dos panos.
Con"orme ele -atia nos panos crus% todos os "ragmentos e sujeira su-iam a super"ície%
e a &gua os varria. /or este processo% o material era limpo. $p)s a limpe'a% o material
estava pronto para o artí"ice trans"orm&lo em um magní"ico traje.
Malaquias >5 :> di' que Desus ! como Uo o(o do ourives e como a potassa dos
lavandeiros...F e Ele sa-e como nos -ater sem machucar. 4eus tem um -astão que
usa para e,trair toda a sujeira da vida dos cristãos. 4eus não usa seu -ast ão
simplesmente para ostentar o poder% mas usao para limpar as vestes dos seus "ilhos.
• Lração<1g.H5:>@. .
• Contrição </e.R5 :N@W
• 0e"le,ão <8-.:5>@
• Fouvor<I.?R9:
• uportar as Circunstncias <Mt.:T5 e ICo.:T5 :>@
• Go'o <Mt.H5 : e 0m.H5> @
• 4isposição para Mudança <II m.:5 :>@
0esistir Em
tratamentosU. geralmente quer
Dac) vemos umadi'er Use certa
atitude segurar
em ou ser indi"erente
resposta durante
aos tratamentos de os
4eus.
$trav!s das Escrituras 4eus se identi"ica com tr#s homens. Muitas ve'es 4eus
disse5 U Eu sou o 7eus de Abraão- de Qsaque e de >ac* U. endo o 4eus de $-raão% nos
"ala que ! um 4eus que guarda o concerto. endo o 4eus de Isaque "ala do 4eus dos
milagres% mas quando a Escritura proclama que Ele ! o 4eus de Dac)% "ala de 4eus
como sendo 4eus de mudanças% pois mudou o nome de Dac)% e a sua nature'a de
suplantado r para Israel.
4iante do tratamento de 4eus podemos ter duas atitudes5
• $ de verme Con"orme o pr)prio jac) "oi comprado < ver Is.R:5 :R:;@ e
at! mesmo Desus <ver I.5;@.
126
•$ de serpente 0epresentando atan&s.
Estas duas atitudes se contradi'em. $lguns líderes respondem a 4eus como um
verme% outros como uma serpente.
A. B+;0! I+'e$+*!
. $mor ser amoroso no interior
4. $legria ser alegre no interior
. /a' ser tranqJilo no interior
B. B+;0! E'e$+*!
. /aci#ncia ser paciente com os outros
4. *ondade ser -om para com os outros
. *enignidade ser -enigno para com os outros
C. B+;0! Ve$'&*&!
. Sidelidade ser "iel a 4eus
127
4. Mansidão ser humilde diante de 4eus
. $utocontrole ser controlado por 4eus
/odemos ver "acilmente que estas U-#nçãosU se entrelaçam entre si. e "ormos
cheios de amor em nosso interior% seremos amorosos para com os outros e para com
o enhor. L "ruto do Espírito geralmente se estende a todas as tr#s direç(es%
tra'endo grandes -#nçãos.
$ lista acima inclui muitas das características importantes da vida de Cristo%
mas h& outras tam-!m. /aulo nos d& estes nove "rutos como e,emplo para
estudarmos. L-serve estas outras passagens -í-licas que se re"erem a "rutos
espirituais5 0omanos H5>H% Colossenses >5 ::H9 : 1im)teo ;5 ::9 /edro :5H?.
9s que pertencem a Cristo >esus cruciicaram a carne com suas paix/es e
dese6os. >& que estamos vivendo pelo poder do ;sp,rito de Cristo- si(amos a direção
do <eu ;sp,rito em todos os aspectos das nossas vidas. .
8orque o que semeia 3 carne- da carne ceiar& a morte e a deterioração- mas o
que semeia ao ;sp,rito- do ;sp,rito ceiar& a vida eterna 4GD$@2- H9
#@"simpliicado5.
*i-liogra"ia
Compilado de5 0o-ert Srost
0evista $tos. [orld Map
PARTE VII
GUERRA ESPIRITUAL
128
A EXISTZNCIA DE DEMWNIOS
$ e,ist#ncia de demXnios amplamente ! con"irmada na *í-lia. Sa' parte da
e,peri#ncia de todos os povos% e ! uma ineg&vel realidade.
Auando atan&s caiu% levou consigo partes das hostes angelicais% e hoje ele
possui um verdadeiro e,!rcito organi'ado com os mais diversos escal(es.
Grande parte do minist!rio de Desus "oi devotada a e,pulsão de demXnios
<M:.:5%N9 :H9=9 Mc.H5 ::;@. Ele deu autoridade aos discípulos para "a'erem
a mesma coisa <M:.lT5 :@ e viu a vit)ria deles so-re atan&s <Fc. :T5 :?:=@. Ele "alou
em privado com eus discípulos so-re o poder e a realidade de demXnios <M:.:?5 :R
T@. Est& claro que sua e,ist#ncia ! um "ato e precisamos sa-er como lidar com eles.
N Ve( Te!'*me+'
8& cinco palavras no he-raico que são tradu'i das no grego para demXnio
<daimXnion@.
: ídolos
Sala de hedhim
como < :.:T;5>?@ /alavra
senhores% uma plural%
ve' que dia de governadores
os he-reus consideravamouassenhores.
imagens
como sím-olos visíveis de demXnios invisíveis.
eirim <Fv.:?5?9 Cr.ll5lH9 0s.5=@
> Elilim <I. N;5H@ Essa passagem identi"ica os demXnios com ídolos.
R Gad <Is ;H.::@. $ deusa "ortuna era um demXnio adorado na *a-ilXnia. Essa
idolatria era chamada de o culto a *aal ou -el.
H Aeter <:N: 5;@ $ UmortandadeU <qeter@ que assola ao meio dia era tida
como um mau espírito.
N N, Te!'*me+'
: 4aimon
UdemXnioU. +o +ovo 1estamento%
<Mt =5>:@% desta
todospalavra ! derivado
os demXnios o nome
são maus em portugu#s
e tra-alham como
agentes de atan&s.
4aimXnion aparece sessenta e tr#s ve'es% sendo tradu'ido para demXnio.
> /neumata R> ve'es os demXnios são identi"icados como UpneumaU ou
UpneumataU <espírito@. L conte,to mostra que esses espíritos são demXnios.
R$njos <Mt H5R:9 Mt :5R@
8& uma di"erença entre demXnios e anjos. Ls demXnios não t#m mais seus
corpos angelicais% pois em Dd. ; a *í-lia di' que eles dei,aram suas ha-itação pr)pria
<no srcinal seu corpo pr)prio@ e assim se tornaram espíritos sem corpos% por isto eles
estão sempre procurando corpos para entrar e possuir enquanto que os anjos t#m
corpo pr)prio.
129
A ORIGEM DOS DEMWNIOS
1odos os anjos "oram criados per"eitos% como o "oi FOci"er <Do.>=5?9 EY.=5 :H@.
+a re-elião srcinal de atan&s% ele arrastou um grande nOmero de anjos consigo
<E'.=5 :=9 $p.:5R@. É assim que lemos do Udia-o e seus anjosU <Mt.H5R:@.
8& duas classes de anjos que seguiam a atan&s5 livres e presos.
Auanto aos presos% h& dois lugares de con"irmação5
: 6+o \1artarus7 palavra grega que ! tradu'ida por Uin"ernoU em /e.5R. 8&
um grupo de anjos dotados de e,trema maldade e poder que estão con"i nados at! o
dia do julgamento "inal dos anjos caídos.
+o a-ismo <Fc.=5>l5 $p.N5 : >9 :T@. $lguns e,pulsos por Cristo pediram para
não irem para l&. Estes demXnios serão soltos durante a grande tri-ulação e ainda de
acordo com $p. T5> este ser& o lugar onde o dia-o "icar& preso durante o mil#nio.
$
:personalidade dos demXnios
/ronomes pessoais <Fc.=5?>T@.
1#m nome <Fc.=5>T@.
> Salam <Fc.R5>>>H%R:9=5=%>T@
R 1#m intelig#ncia <Mc.:5>%R9 Fc.R5>R9 =.=9 $tos :;5 :;:?@.
C*$*'e$Q!'&*! 1! Dem+&!
: eres espirituais
4emXnios e anjos são chamados espíritos <Mt.=5 :;9 Fc :T5 :?% T9E" ;5 :@ não
cessarão de e,istir <Fc T5>;@.
Moralmente pervertidos
a@ Em sua pessoa. ão pervertidos e operam em trevas imorais
<E".;5:@ são chamados Uespíritos imundosU <Mt :T5 :9 Mc.l5>9 Fc.::5R@ ou
Uespíritos malignosU <Fc ? 5:@% ou ainda U"orças espirituais da maldadeU <E".;5 :@.
$lguns são piores que outros <Mt :5RH@.
-@ Em sua doutrina5 /romovem um sistema de mentira <I 1m. R5 :>@. Lperam
em "alsos mestres e seu car&ter maligno se mani"esta < 1m.>5;%=5 /e5%
>%:T%:>%:=@. Espíritos imundos promovem ensino e mestres imundos.
c@ Em sua conduta5 Introdu'em "alsos discípulos e con"usão <Mt :>5>?R@9
trans"ormamse em anjos de lu' <Co ::5 :>:H@
> Invisíveis% mas capa'es de mani"estação.
Como os anjos se mani"estam <Gn. :N5 :H@% tam-!m os demXnios% a di"erença
entre as mani"estaç(es ! que os anjos se mani"estam usando seus pr)prios corpos
enquanto que os demXnios por não terem corpos tomam a "orma de outro corpo para
130
poder se mani"estar.
8& re"er#ncias de atan&s se mani"estando <Gn.>5 :9 Yc.>5 :9 Mt.R5N:T@. É pos
sível% pois% que demXnios tam-!m apareçam tomando "orma humana. $ *í-lia
descreve suas apariç(es em "orma pavorosa% como animais <$p.N5?:T% :?9 :;5 :>
:;@.
: Intelig#ncia so-renatural
Conhecem a identidade de Cristo <Mc.:5 :R%>R@ e o eu grande poder <Mc.H5;
?@. a-em o lugar de sua prisão e seu "uturo julgamento <Mt.=5=N9 Fc.=5>:@.
Mascaramse como anjos de lu' <Co.::5:>:H@. a-em como corromper a sua
doutrina <I 1m.R5 :>@. Evidentemente% t#m conhecimento de coisas "uturas ou ocultas
<$tos :;5 :;@.
$ "onte de seu conhecimento est& no "ato de serem criaturas de nature'a
superior% com vasta e,peri#ncia milenar% reunindo in"ormaç(es.
2sam toda sua intelig#ncia contra 4eus e seus prop)sitos. Mas seu
conhecimento ! limitado e seus planos são "rustrados por 4eus.
Sorça so-renatural
a@ Em controlar os homens <$t.:N5:R:;9 Mc.H5:R9 Mt.:?5:RT@.
-@ Em a"ligir os homens <$p. N5 ::N@.
c@ Em operar o-ras so-renaturais <1s.N9 $p.:>5 :>% :H@. Eles -uscam imitar os
milagres de 4eus% mas h& limites% como no caso dos m&gicos egípcios <E,.=5H?% :N@.
. N !&!'em* m"+1&*(
+um sistema espiritual que estende a in"lu#ncia de atan&s aos homens%
atrav!s dos demXnios. /ara controlar o mundo% os demXnios se organi'am em
com-ate so- a liderança de seu líder <Mt. :5;9 Do.:5>:9 :R5>T9 :;5::9 E".;5:::9
IDo.H5:N@.
4 - C*("+&*+17 *"!*+1
Eles acusam 4eus diante dos homens <Gn.>5 :H9 0m.>5H=9 ;5 :H9 N5 :R% :N9
1g.l5 :>@ e os homens diante de 4eus <Do.l5N% ::9 5RH9 Yc >5:9
$p.:5 :T@. 2ma ve' que os demXnios são capa'es de a"etar os pensamentos%
eles podem tam-!m causar autocondenação atrav!s de pensamentos in
criminat)rios% a resposta para qualquer acusação est& em Desus% nosso $dvogado
<IDo.5:9 :5N@
- P$m,e+1 &1(*'$&*
<Fv.:?5 ?9 4t.>5 :?5 I. N;5RH9 Is.;H5 ::9 ICo.:T5T9 :59 $p.:>5R%:H9 N5T@.
132
K - Re9e&'*+1 * 8$*;*
Eles a-orrecem a graça. Incapa'es de arrependimento e salvação% nada
entendem da graça e procuram impedir os homens de rece-eremna. Eles torcem a
graça de 4eus com suas mentiras. < Co.R5>R9 >5;?@. 1odos os seus ensinos são anti
Cristo% negando que Desus% homem4eus% ! o genuíno sacri"ício su-stituto pelo pecado
do homem <I Do.5% R5 :R@.
- O#$&mem * "m*+&1*1e
Ls demXnios agem nos homens nas mais diversas "ormas de engano%
degradação e destruição. Lprimem verdadeiramente a humanidade.
Y - De!,&*+1 1* ,e$1*1e
Ls demXnios cegam os homens para a verdade < Co.R5>R9 I 1m.R5 :R9 I Do.R5
:R@.
4- C+'$* &+1&,Q1"!
a@ $tacando a con"iança e dedicação. $ $rmadura de 4eus re"lete o tipo de
ataque que podemos esperar <E". ;5 :R:=@
-@ 1entado a pecar <I Cr.:5 :=9 I Co.H5 :H9 E".5>9 I 1s. R5>H9 I Do.5 :;@.
c@ In"ligindo en"ermidades <Do.5 ?N@.
133
- C+'$* * I8$e9*
L plano de 4eus para a Igreja inclui demonstrar 3s "orças ang!licas
ua sa-edoria atrav!s delas <E".R5>;@. 4emXnios procuram "rustar esse plano5
a@Criando divis(es. L corpo deve estar unido <E".R5>;@. 4emXnios dividem e
derrotam planos de união na Igreja% quer local ou universalmente.
4emXnios promovem divis(es doutrin&rias. Eles "alam atrav!s de "alsos
mestres. <I 1m.R5 :>@.
-@Contraatacando
mensagem do Evangelhoo dos
minist!rio do Evangelho.
pecadores. Ls demXnios
$ssim% cegam procuram
suas mentes ocultare a
<Co.R5>R@
pervertem o Evangelho <V. :>:H@.
Eles procuram impedir o ministro do evangelho de e,ecutar suas
responsa-ilidades <1s.5 :?% :=@.
c@Causando perseguiç(es <$p.5=:T@.
- Em 1&!&#(&+*$ $e+'e
+essa ação% 4eus não est& "a'endo o mal para que venha o -em.
Em ve' disso% Ele permite que as pessoas moralmente respons&veis "açam seu
desejo% ainda que mau. Mesmo assim% ua sa-edoria limita e controla seus e"eitos
"a'endo com que eus prop)sitos sejam cumpridos% a despeito de tudo.
Corrigindo erros <I 1m.:5:NT9 I Cor.H5:H@. Criando discernimento <Do.RT5 :>9
R5 :;@. Cultivando a depend#ncia < Co.:5?N:T@.
4 - Em 1e$$'*$ Qm#&.
Muitas ve'es o ímpio não so"re o dano pelos seus pecados por um ato de
longaminidade de 4eus% mas 4eus pode resolver tratar com ímpio e naç(es diante de
tanta dure'a de coração.
AS FORÇAS DE SATANÁS
Auando FOci"er se re-elou contra 4eus% levou consigo um grande nOmero de
anjos. 1alve' um terço deles <E'.=5 :=9 $p.:5R@. E assim que lemos do Udia-o e seus
anjosU <Mt.H5R:@. L certo ! que atan&s não est& so'inho. uas legi(es são descritas
em E"!sios ;5:T:.
R1inalmente- ortaleceivos no <en:or e na orça do seu poder. Ievestivos da
armadura de 7eus- para poderdes resistir as ins,dias do diabo. 8ois o nosso combate
não ! contra o san(ue nem contra a carne- mas contra os principados- contra as
134
autoridades contra os dominadores deste mundo de trevas- contra os esp,ritas do
mal- que povoam as re(i/es celestiais 4;. ;5 : T: na versão da M,blia de
>erusalém5.
P$&+&#*1!
: $rche U Magistrados% poderes% principados% começoU. UComeço aqui se re"ere
ao tempo ou ordem.
U/rincipadosU re"erese aos espíritos poderosos do primeiro escalão que se
revoltaram contra 4eus. Eles hoje são os que "ormam o conselho governante de
atan&s. eria seu UGa-inete de MinistrosU. ão chamados príncipes <4n. :T5T@.
Em 4aniel :T "ica claro que nossas oraç(es a 4eus são ouvidas imediatamente.
Mas para que os anjos nos tragam a resposta% h& lutas no caminho. Sorças
demoníacas podem se lhes opor nas regi(es celestes.
$ *í-lia "ala de tr#s c!us5
L terceiro c!u ou UparaísoU <Co.:5R@. Lra% se h& terceiro c!u% h& segundo e
h& primeiro. +ão sa-emos se h& quarto% quinto ou se,to.
L primeiro c!u ! o "irmamento na atmos"era da 1erra <Gn.l5;=@.
Entre a atmos"era
4eus ha-ita% onde os homens
de"initivamente% e,isteha-itam e o terceiro
o segundo c!u. /arac!u onde
al!m da atmos"era da
terra h& o espaço e,terior. $li o segundo c!u. 4avi chamao de Uc!usU <I. =5>@.
É neste segundo c!u que atan&s e seus anjos caídos "a'em sua morada. Eles
se movem para o primeiro c!u a "im de reali'arem sua o-ra de engano% opressão e
destruição nos homens. atan&s mesmo vai at! o terceiro c!u e acusa os santos
diante do trono de 4eus <Do.l 5;:9 $p.:5 :T@. +o segundo c!u ! que agentes
inimigos interceptam as respostas 3s nossas oraç(es% procurando impedir que
cheguem at! n)s.
8& guerra constante no meio espiritual e ! l& que primeiro as guerras são
vencidas. $ vit)ria da Igreja acontece quando aprendemos a conhecer e prevalecer
so-re os principados.
/ara vermos um rompimento espiritual nas naç(es% nas vidas de nossas
"amílias% dos homens% e em n)s mesmos. /recisamos reconhecer que os verdadeiros
inimigos% contra os quais lutamos% são "orças espirituais da maldade ao redor de n)s.
P'e!'*1e!
U/oder delegadoU
UE,ousiaU U$utoridades que permitem ou impedemU. 1em poderes e,ecutivos.
Esse grupo de governantes ! a autoridade que delega o poder. $ /alavra Ue,ousiaU
denota não tanto a magistratura de uma corte% mas o poder que governa e !
sinXnimo de UarcheU <autoridade% tronos% domínios ou governos@. Em <I Co.:H5R e
Co:.5 :H@ re"erese a todas as autoridades e poderes malígnos que se op(em a Desus
135
Cristo.
G,e$+!
UosmoratorU.6Ls senhores do mundo7 Vem de 6osmos7% isto !% 6mundo7 e
6rator7% isto !% governos7. Sala do Usistema de governosU. Eles são respons&veis por
lutarem contra a verdadeira lu' e levar o povo 3s trevas% cegandolhes os olhos e
enviando trevas as almas dos homens.
Auando oramos por aqueles que estão dominados pela cegueira de atan&s e
aqueles em religi(es pagãs% estamos guerreando contra esse tipo de inimigo. Ele
governa so-re naç(es atrav!s do seu poder de cegar a mente dos homens. E,ercem
tam-!m autoridade so-re di"erentes sistemas de governos no mundo.
USorças espirituais do mal nas regi(es celestes podem signi"icar o mal em si%
que opera e inspira esses principados% autoridades e governadores das trevas. $ssim
como a pa'% o amor% a -ondade motiva o -em nos seres ang!licos celestiais% tam-!m
o sentido oposto ! uma realidade. Esse terrível mal espiritual motiva e controla o
mundo espiritual de atan&s. 1am-!m "ala da "rente de -atalha. ão os soldados que
e,ecutam as atividades malignas e demoníacas na vida dos homens. +a punição do
Egito% 4eus parece ter usado demXnios <I. ?=5RN@. 4emXnios liderarão uma re-elião
de e,!rcitos de homens contra 4eus% na -atalha do $rmagedon% onde grande destrui
ção os aguarda <$p :;5 :>:;@.
Em demonstrar a justiça de 4eus. L Dusto Silho de 4eus demonstrou eu poder
so-re as "orças malignas ao e,pulsar demXnios% tanto pessoalmente% como atrav!s
dos eus discípulos.
L justo juí'o de 4eus ser demonstrado na derrota "inal dos demXnios% quando
eles serão lançados no lago de "ogo <Mt.H5R:9 $p.T5 :T@. $ Cru' de Cristo e o lago
do "ogo indicam a permissão de 4eus para sua e,ist#ncia e atividade. $trav!s da sua
punição% 4eus demonstrara a "utilidade do mal e a sua Oltima derrota.
ENDEMONINAMENTO
L +ovo 1estamento dei,a clara a possi-ilidade de demXnios entrarem nas
pessoas e se mani"estarem . $ e,pulsão de demXnios por Cristo e os ap)stolos ! uma
"orte evid#ncia de ua idade e de que Ele ! o Messias <Mt.:5>% =N9 $t.59
:T5>=@.
136
Ls ap)stolos e os evangelistas su-stanciavam a verdade do Evangelho pelos
milagres que incluía a e,pulsão de demXnios <$t.H5 :;9 =5?9 :;5 :;:=9 :N5 :@.
- O 'e$m BQ<(&
$ *í-lia não usa o termo U/ossessão demoníacaU. $ palavra no grego
U4$IML+IYLM$IU quer di'er Uter um demXnio7 ou UendemoninhadoU. $ *í-lia "ala de
pessoa possuindo um demXnio e não um demXnio possuindo a pessoa.
A EXPULSÃO DE DEMWNIOS
Desus con"iou 3 Igreja% com a autoridade do eu nome e as armas providas por
4eus% a tare"a de li-ertar os cativos. L Minist!rio de li-ertação ! responsa-ilidade da
Igreja. Fi-ertação ! o processo pelo qual os seres humanos são li-ertos da in"lu#ncia
e do poder dos demXnios. Desus delegou autoridade 3 ua Igreja so-re atan&s e suas
hostes <Fc.: L5 :N9 Mt.:=5 :=% Mt.=5:=9 Mc.:;5 :?% Mt.:T5 :% Mc.>5:R%:H@.
. A"'$&1*1e 1 +me 1e Je!"!
$ e,pulsão de demXnios era uma parte importante do minist!rio de Desus <I
Do.>5=@. Fi-ertar os oprimidos das mãos do dia-o era parte integrante de suas
atividades <$t.: L5 >=@. Fucas registra a reação das pessoas durante esse minist!rio.
U... Nue palavra ! esta- pois- com autoridade e poder ordena aos esp,ritos
imundos% e eles saemJ 4c.@!!!#5
Desus est& na mais alta posição de autoridade% 3 direita do /ai. $ Ele todo nome
est& sujeito
WW$cima de todo o principado e potestade- e poder- e dom,nio- não s) no
presente século- mas também no vindouro4;6.l@215
U 8elo que também 7eus o exaltou sobremaneira e l:e deu o nome que est&
acima de todo o nome para que ao nome de >esus se dobre todo o 6oel:o- nos céus-
na terra e debaixo da terra4Ll.2@H- :T@
endo a Igreja eu corpo e e,tensão aqui na 1erra% Desus lhe con"ere a
autoridade do eu nome. /or assim di'er% d&lhe o poder de procuração. Em +ome de
Desus a igreja opera na 1erra <Me. :;%:?9 Fc.N5RN9 $t.:;5 :=@.
4iante do +ome de Desus% o poder do Espírito anto e a /alavra de 4eus ! que a
o-ra de li-ertação deve ser reali'ada. Muitas pessoas pensam que podem aumentar
esse poder atrav!s de disciplinas espirituais como jejum% oração ou leitura da *í-lia.
1odas estas pr&ticas são importantes e devem ser cultivadas% pois me tornar& mais
sensível ao mundo espiritual% mais ! importante ressaltar que Desus quando mandou
que "osse anunciado o evangelho em Mc. Cp. :;5:? ele não disse se jejuarem ou
orarem os demXnios sairão% mas
137
Ele disse se crer estes sinais nos acompanhariam. 8& muitas pessoas que
cr#em mais no poder do seu jejum do que no nome de Desus e h& tam-!m as que
oram e jejuam muito e não tem nenhuma autoridade so-re os demXnios. Isto sem
"alar naqueles que s) e,pulsam um demXnio se "i'erem uma campanha de oração e
jejum primeiro.
138
$ ordem de Desus ! irmos% crermos em seu nome e usar a autoridade nos
con"erida desde a sua ressurreição% quando Ele mesmo disse que todo o poder e
autoridade lhe "oram dado no c!u na terra e de-ai,o da terra.
A LIBERTAÇÃO DE DESCRENTES
$ li-ertação dos cativos de opress(es demoníacas e,ige que a pessoa seja
levada a dar alguns passos.
- Ree<e$ * C$&!' m Se+$
) com o novo nascimento a pessoa est& em condiç(es de en"rentar e vencer
os demXnios. /rimeiro% pois% a pessoa precisa ser li-erta do pecado <Do.>5>?9 E".:5:=
:9 C:.:5:>9 5:H9 I Do.>5R% H%:=@.
4 - C+/e!!*$ ! #e*1!
1odo o envolvimento com pr&ticas espíritas ou ocultismo deve ser julgado como
re-elião contra 4eus e terrível pecado% colocandose do lado de atan&s <I Co .::5 >:9
I Do.:5 N@. $ pecaminosidade do envolvimento "amiliar% descendo at! quarta geração
<tetravXs@ tam-!m deve ser con"essada <E,.T5>H@.
+ão pretendemos aqui esta-elecer uma regra para todo tipo de li-ertação% pois
cada caso ! um caso e ! o Espírito anto que nos dar& discernime nto para sa-ermos
o que devemos "a'er. Mas e,istem alguns procedimentos que "oram adquiridos
durante algum tempo tra-alhando neste minist!rio que queremos passar e que serão
Oteis na pr&tica de uma ministração de li-ertação.
Em #$&me&$ ("8*$ queremos di'er que não ! preciso que um demXnio se
mani"este para que uma pessoa seja li-erta. +unca devemos "icar provocando os
demXnios para que eles se mani"estem% pois os demXnios quando mani"estam
sempre causam so"rimentos no corpo da pessoa onde ele est& alojado% al!m de
adorarem dar espet&culo.
Em !e8"+1 ("8*$ tam-!m queremos a"irmar que não ! preciso entrevistar
um demXnio para sa-er o seu nome% 0g% C/S para depois mandar ele saia de uma
pessoa. +ão importa o nome que ele tem% o que ! preciso sa-er ! que ele tem que
sair em o nome de Desus.
PROCEDIMENTOS NORMALMENTE USADOS EM UMA LIBERTAÇÃO.
:. Lre pela pessoa impondo suas mãos so-re a ca-eça dela e mantendo seus
olhos sempre a-ertos para evitar qualquer ataque do dia-o contra voc#.
. e o demXnio se mani"estar e "icar muito violento ordene aos anjos do
enhor Desus que o amarrem com as mãos para tr&s.
>. Com vo' de autoridade ordene que ele saia em o no me de Desus e que v&
para o a-ismo e não volte nunca mais.
R. Caso voc# ordene v&r ias ve'es e o demXnio persiste em "i car isto pode
est& acontecendo devido ao "ato da pessoa ainda ter algum vínculo com este
140
demXnio. +este caso chame pelo nome da pessoa e diga ao demXnio que voc# quer
"alar com a pessoa. Auando a pessoa voltar em si sendo capa' de ouvir e "alar diga a
ela o que est& acontecendo e a pergunte se e,iste algum pecado não con"essado ou
algum o-jeto que ainda não "oi renunciado. Fogo depois "aça uma oração de renuncia
com pessoa% a mandando renunciar a tudo e entregar sua vida ao enhor Desus.
muito importante que voc# tenha a cooperação da pessoa e que ela tenha condiç(es
de orar com voc# caso contr&rio ela não ser& li-erta.
A AUTO-LIBERTAÇÃO
142
PARTE VIII
A PLENITUDE DO ESPÍRITO
L grande reavivamento espiritual% que est& varrendo o mundo hoje% tem muitas
ve'es sido chamado
para descrever de U0eavivamento
um aspecto e,tremamenteCarism&tico.U
importanteEsta "rase
deste tem sido empregada
reavivamento o qual ! a
restauração 3 Igreja das mani"estaç(es so-renaturais que eram tão poderosamente
)-vias na Igreja /rimitiva. Estas mani"estaç(es% ou dons do Espírito estiveram
notadamente ausentes da Igreja por muitos s!culos. +os Oltimos cinqJenta anos%
4eus tem restaurado estas características e o seu programa de restauração tem se
acelerado grandemente nos Oltimos vinte anos. $ 0enovação Carism&tica invadiu
cada canto da Igreja Cristã% tra'endo uma nova vida e poder ao Corpo de Cristo. $
restauração destas -#nçãos cria uma grande necessidade de ensinamento so-re
estes importantes assuntos.
/aulo disse 3 igreja de Corinto5 U$cerca dos dons espirituais% não quero% irmãos%
que sejais ignorantesU <: Co :5 :@. Com certe'a% 4eus tampouco quer que os crentes
hoje sejam ignorantes.
8& muitos dons carism&ticos mencionados na *í-lia. $s principais &reas de
re"er#ncias são5 0m :5>=9 : Co :5=:T9 =>T9 E" R5 lI. 4entro do prop)sito deste
-reve estudo% nos limitaremos a uma consideração das nove mani"estaç(es
encontradas em : Coríntios :5=:T. /ara simpli"icar o nosso estudo destas
mani"estaç(es% vamos classi"ic&las em tr#s categorias5
. D+! Ve$<*&!
• Fínguas
• Interpretação de Fínguas
• /ro"ecia
4. D+! 1e Re,e(*;0
• /alavra de a-edoria
• 4iscernimento de Espíritos
• /alavra de conhecimento
. D+! 1e *<&(&1*1e!
• 4ons da S!
• 4ons de Curas
•
4ons de Milagres
143
A )"em E!#Q$&' #1e "!*$ +* #e$*;0 1e '*&! 1+!
:. Aualquer mem-ro do Corpo pode ser usado <: Co :5?% ::9 :R5;%>:@.
+enhum mem-ro deveria 1er "alta de qualquer dom <: Co :5?@.
. 4everíamos ser cheios com o Espírito <E" H5 :=@.
>. 1emos que ter o desejo de sermos usados desta maneira <: Co :5>:@.
R. +ão deveríamos ser ignorantes com relação 3 operação dos dons <: Co
:5>:@.
H . 1emos que desejar os dons espirituais <: Co :R5 :% ;@.
;. 4everíamos ser motivados por um amor genuíno ao Corpo <: Co :>@ e um
desejo puro de edi"icar o Corpo <: Co :R5 :@.
?. 4everíamos -uscar ser e,celentes na operação dos dons <: Co :R5 :@.
lugar%
de como!dom
línguas% parade línguas% odequal
edi"icação toda! ausado
igrejajuntamente com do
e não somente o dom de interpretação
indivíduo.
D&$e'$&He! #*$* "! 1e (Q+8"*!
Em uma $ssem-l!ia /O-lica5
:. L seu uso deveria ser motivado pelo amor <: Co :>5 :@.
. 4eve ser sempre acompanhado por interpretação <: Co :R5H% :>%=@.
>. 4everia ser limitado a tr#s e,press(es por reunião <: Co :R5?@.
Aualquer crente que alguma ve' j& tenha "alado em línguas ! capa' de edi"icar
o Corpo atrav!s de uma e,pressão em línguas. /ortanto% voc# deveria estar
preparado para "a'er isto a qualquer hora. /rocure estar totalmente entregue ao
Espírito. Esteja descansado em sua mente e seja a-erto ao Espírito anto. 4esenvolva
uma sensi-ilidade com relação ao que o Espírito est& tentando "a'er ou di'er em
qualquer culto em particular. Auando o Espírito anto quiser tra'er uma e,pressão
em línguas atrav!s de voc#% geralmente% haver& uma conscienti'ação interior disto
por algum tempo antes que voc# "ale de "ato. Isto ! geralmente uma sensação suave
no seu espírito% uma empolgação e antecipação crescentes. Isto se desenvolve numa
conscienti'ação pro"unda de que o Espírito trar& uma e,pressão ver-al e que esta
e,pressão est& dentro de voc#. Voc# não tem que "alar imediatamente. L espírito
dentro do pro"eta est& sujeito ao <controle do@ pro"eta <: Co :R5>@. Voc# pode
esperar silenciosamente pelo momento certo de "alar. L Espírito anto ir& mov#lo
claramente na hora certa. Ele não interromper& o que j& est& acontecendo no culto.
Ele nunca causar& uma con"usão% pois Ele não ! o autor de con"usão <: Co :R5>>@.
/ermaneça calmo e descansado e% quando o Espírito anto mover voc#% "ale numa
144
vo' audível% normal% mas clara. Voc# não precisa gritar ou -errar. Voc# pode "alar
numa vo' normal% com ritmo cadenciado% procurando sempre "luir silenciosamente
com o Espírito% o qual est& lhe dando a e,pressão ver-al. Auando a e,pressão ver-al
estiver completa% todos devem esperar em 4eus pela interpretação. Geralmente%
algum outro crente rece-er& a interpretação% mas quando isto não acontecer% então a
pessoa que "alou em línguas deve orar silenciosamente para que ele tam-!m rece-a
a interpretação <: Co :R5 :>@.
a-uso;.<:$ Co
pessoa que $
:R5>@. estiver operando
pro"ecia não !este
uma4om ! respons&vel
e,pressão pelo seu uso ou
vocal incontrolada. +em
tampouco est& o pro"eta so- qualquer esp!cie de transe ou controle mental. Ele
tam-!m não est& "a'endo ou di'endo nada contra a sua vontade. L espírito de
pro"ecia est& sujeito ao pro"eta. É o pro"eta que est& "alando% em nome de 4eus% e o
pro"eta tem controle% em todas as ocasi(es% de tudo que ele ou ela estiver di'endo.
?. Em ra'ão de o elemento humano ser "alível% as pro"ecias devem ser julgadas
<: Co :R5N@. <L /astor Edard Miller tem um e,celente artigo so-re pro"ecias% o qual
pode ser o-tido da 0evista $tos atrav!s do seu pedido.@
=. Como julgaremos uma pro"eciaB 2ma pro"ecia genuína% cheia do Espírito5
$. +unca contradir& a /alavra de 4eus escrita.
/ortanto%
de 4eus. todas as
4eus nunca nose,press(es pro"!ticas
diria% por pro"ecia% deveriam
que ser UtestadasU
"i'!ssemos algo que a pela
ua /alavra
/alavra
proí-e.
*. empre e,altar& a Desus Cristo e nunca L di"amar&.
C. Edi"icar&% e,ortar& e consolar& aos crentes. +unca deveria dei,&los
con"usos% a"litos e inseguros.
4. 4everiaUtesti"icarU com a maioria dos crentes presentes. Especialmente os
mais maduros% os quais são eles pr)prios "requentemente usados na operação dos
dons vocais.
E. +ão que-rar& o espírito da reunião% ainda que ela possa mudar a sua direção.
S. e tiver um aspecto de predição% este vir& a se cumprir. G. É aprovada pelo
U1este do SrutoU <Mt ?5 :;@.
147
Salando so-re os "alsos pro"etas% Desus declarou5 U/or seus "rutos os
conhecereis.U 4everíamos rejeitar qualquer uma das assim chamadas pro"ecias que
venham de algu!m cuja vida e aç(es sejam um opr)-rio 3 causa de Cristo.
Cm P$/e'&H*$3
4escanse. +ão "ique tenso.
Espere silenciosamente no enhor em seu espírito.
Mantenha a sua mente a-erta para a ua vo'. Auando voc# sentir o toque do
Espírito% dentro do seu espírito% entreguese a 4eus novamente% como um canal por
onde Ele possa "luir.
Fem-rese de que esse dom ! operado pela "!.
Comece a "alar tudo o que 4eus der a voc#. Continue com simplicidade.
Enquanto voc# estiver "alando% esteja esperando nWEle silenciosamente% para
o-ter o resto da mensagem.
+ão pro"eti'e al!m da medida da sua "! <0m :5;@.
4iscirna quando o Espírito aca-ou de "alar e pare
. N m&+&!':$& 1e Je!"!3
Doão :5R?HT Desus sa-ia de certos "atos so-re +atanael antes de conhec#la.
Doão R5 :;T +ovamente% Desus sa-ia de muitos "atos so-re a mulher de
amaria% ainda que Ele nunca a tivesse visto anteriormente. Ela "icou maravilhada
pela precisão do eu conhecimento com relação 3 sua vida passada e presente. L
e,ercício desta /alavra de Conhecimento produ'iu posteriormente um grande
reavivamento.
4. N* I8$e9* P$&m&'&,*3
Em $tos N5 :TT% $nanias rece-eu in"ormaç(es especí"icas% com muitos
detalhes so-re aulo% cuja pessoa ele nunca havia visto. Ele sou-e e,atamente qual
era a rua e a casa onde aulo estava. Ele sou-e que aulo estava orando naquele
presente momento e que% quando ele impusesse suas mãos so-re aulo% ele
rece-eria a sua visão.
148
. Eem#( 1 A+'&8 Te!'*me+'3
amuel:5 ::R 4eus revelou a +atã certos "atos e detalhes com relação 3
transgressão de 4avi.
4istinção5 2ma /alavra de Conhecimento ! di"erente do conhecimento humano
o-tido atrav!s de maneiras naturais.
2ma /alavra de Conhecimento não pode ser o-tida por um aprendi'ado
intelectual. 1al conhecimento
carreira acad#mica de estudosnão pode
numa ser o-tido
"aculdade pelo estudo de livros ou por uma
ou universidade.
Ela não ! tampouco a ha-ilidade de se estudar% entender ou interpretar a *í-lia.
H. Aualquer
;. Ele pode se tornarcheio
cristão vocaldoaoEspírito
ser compartilhado
e que estejacom outros
disposto <Do :5R?9
a ouvir R5 :=@.
a 4eus pode
e,perimentar o "uncionamento deste dom.
?. É uma "erramenta valiosa no minist!rio de aconselhamento.
=. 2ma ação e resposta em o-edi#ncia são essenciais para que esta
mani"estação continue "uncionando em nosso minist!rio.
N. $ /alavra de a-edoria mani"estase "requentemente junto com ele. Esta ! a
sa-edoria divinamente transmitida para que sai-amos o que "a'er com relação a uma
/alavra de Conhecimento e como aplic&la correta e sa-iamente.
De/&+&;0
$ /alavra de a-edoria ! a sa-edoria divina so-renaturalmente transmitida
pelo Espírito anto. Ela nos "ornece a sa-edoria imediata para que sai-amos o que
di'er ou "a'er numa dada situação.
4eus "requentemente a d& junto com a /alavra de Conhecimento para que os
crentes possam sa-er como aplicar esta /alavra de Conhecimento corretamente.
4eus revelou a $nanias o paradeiro e a condição de aulo% atrav!s de uma /alavra de
Conhecimento. Ele tam-!m lhe mostrou% pela /alavra de a-edoria% o que ele deveria
"a'er nesta situação di"ícil.
N'*3
É uma palavra <logos@ de sa-edoria% e não o dom de sa-edoria. I("!'$*;03
2m não
advogado homem
d& aoentra em di"iculdades
seu cliente legais eeconhecimento
toda a sa-edoria consulta o seu
que advo
5 ele ga
tem.do.
EleL
e,trai a palavra% ou a porção do seu conhecimento que se aplica 3s necessidades de
seu cliente% e transmite esta palavra. Igualmente% 4eus% que sa-e todas as coisas%
e,trai do seu estoque in"inito de sa-edoria% a porção de sa-edoria em particular que !
necess&ria para um de eus "ilhos. Ele envia isso pelo Espírito.
D&!'&+;03
$ /alavra de a-edoria5
• +ão ! uma sa-edoria natural.
• +ão ! a sa-edoria o-tida por reali'aç(es acad#micas.
•
•
+ão
+ão !!a sa-edoria
nem o-tida
a sa-edoria pelasee,peri#ncia.
para entender a *í-lia.
• Ela ! so-renatural quanto 3s suas características.
• Ela ! dada como o Espírito anto quiser <: Co :5 ::@
• Ela ! dada para uma necessidade ou situação especí"ica.
• Ela não ! o dom de sa-edoria% mas a palavra de sa-edoria.
N'*3
$ /alavra de a-edoria "oi prometida a todos os discípulos de Cristo5
U/roponde pois em vossos coraç(es não premeditar como haveis de responder9
porque eu vos darei -oca e sa-edoria a que não poderão resistir nem contradi'er
todos quantos se vos opuseremU <Fc :5 :R% :H@.
O<!e$,*;03
$ /alavra de a-edoria não ! essencialmente um dom vocal% mas sim% um dom
de revelação. Ela ! rece-ida silenciosamente% dentro do nosso espírito. Ela sai quando
ela ! e,pressa ver-almente em aconselhamentos% pregaç(es% pro"ecias% ou quando
agimos -aseados nela. .
humano. $trav!s
circunstncias quedele podemos
"oram discernir
inspirados a srcem
por seres de certas aç(es% ensinamentos e
espirituais.
Este dom ! mais limitado que os outros dois dons de revelação. $ revelação
dada neste caso ! limitada 3 srcem do comportamento em questão. +o entanto% o
discernimento de espíritos ! tão so-renatural em sua operação quanto qualquer um
dos outros oito dons. Ele "ornece 3 igreja in"ormaç(es que não são disponíveis de
nenhuma outra maneira.
A. A /"+;0 1 1m
L dom do discernimento dos espíritos nos d& um entendimento so-renatural da
nature'a e atividades dos espíritos. Ele nos capacita a distinguirmos se determinada
atividade espiritual tem uma srcem divina% satnica ou humana e assim revela a
nature'a dos espíritos em questão.
151
É "&cil con"undirmos as o-ras do espírito de atan&s com as do Espírito de
4eus. atan&s sempre tenta "alsi"icar as o-ras do Espírito anto. atan&s ! conhecido
como o enganador% o pai das mentiras% e a serpente. 1odos estes títulos signi" icam a
"raudul#ncia sutil e arti"iciosa que ele usa para produ'ir o mal sempre que possível.
Muitas ve'es% as suas "alsi"icaç(es são tão plausíveis que as pessoas podem ser
inteiramente enganadas% a menos que algu!m que e,ercite o dom so-renatural de
discernimento de espíritos esteja presente. e as atividades demoníacas estivessem
sempre%
tendemos-em o-viamente%
a imaginar% e,alando
não haveria umautilidade
nenhuma intençãopara
perversa e do
este dom repulsiva
Espírito.como
+a narrativa da jovem com o espírito de adivinhação em $tos :;% /aulo
desa"iou o espírito que talve' pudesse ter enganado "acilmente a outros servos de
4eus. $ jovem "e' uma declaração per"eitamente verdadeira quando ela disse5 UEstes
homens% que nos anunciam o caminho da salvação% são servos do 4eus $ltíssimo%U
mas o espírito que estava "alando era um mau espírito.
/or que um espírito mau "aria propaganda dos ap)stolos desta maneiraB /orque
não era de nenhum cr!dito ou ajuda ao Evangelho ou seus ministros terem uma
pessoa assim seguindoos e% sem dOvida% "a'endo com que muitos pensassem que
ela "osse um deles.
. A +*'"$eH* 1 1em+&
152
Isto se re"ere ao tipo da sua o-ra5 mentiras% causan do en"ermidades <como por
e,emplo cncer% cegueira% surde'% etc.@% um comportamento impuro e coisas
semelhantes.
4. O +me 1 1em+&
Isto ! geralmente revelado com a nature'a do demXnio% ainda que não seja
realmente incomum terse a revelação do nome pr)prio do demXnio.
. O +[me$ 1e 1em+&!
Este ! o caso da Ulegião%U ou Maria% da qual Desus e,pulsou sete demXnios.
0ealmente não ! incomum que uma pessoa seja possuída por mais de um espírito de
uma s) ve'. Esta ! uma parte das in"ormaç(es revelad as pelo dom de discernimento
de espíritos.
5. O Dm 1e F: 2 C 43Y6
D& que a "! lida com o "uturo e com o invisível as coisas não "isicamente
e,perimentadas % o dom de "! ! a ha-ilidade especial dada a algu!m com o chamado
de e,ercitar uma capacidade e,traordin&ria de crer. 4eus so-renaturalmente esva'ia
esta pessoa de qualquer dOvida e a enche com uma "! especial que a capacita a
reali'ar o prop)sito de 4eus% apesar de todas as circunstncias contr&rias da vida. É
uma dispensação especial de "! que 4eus concede a um crente cheio do Espírito
quando a tare"a que Ele deu a este crente requer mais que uma "! ordin&ria ou geral.
153
L dom de "! tem uma "unção vastamente superior 3quela da "! geral% a qual
cresce da semente srcinal da "! salvadora que 4eus plantou em nossos coraç(es
<veja 0m :5 :?@. L grau da "! geral cresce com os est&gios de desenvolvimento do
crente <Upequena "!%U Ugrande "!U% etc.@. $ "! geral cresce como resultado de nos
alimentarmos na /alavra% de sermos e,ercitados atrav!s das circunstncias da vida% e
assim por diante. Ela pode desenvolverse at! um nível muito elevado. Contudo% o
dom de "! tem uma "unção superior at! mesmo ao mais alto nível de "! geral.
$lguns tradutores se re"erem ao dom de "! como uma "! especial. Isto indica
uma "! concedida pelo Espírito anto% para satis"a'er as nossas necessidades em
circunstncias especiais e e,tenuantes. Isto ainda sugere que o dom da "! não reside
permanentemente em nenhum crente% mas sim que cada mani"estação ! um dom de
"! separado. 2m epis)dio na vida de Elias ilustra isto quando ele declarou ao rei
$ca-e que não haveria chuva at! que ele "alasse a palavra% e que depois haveria
chuva novamente de acordo com sua palavra <: 0s :?5 :@. L seu dom de "! produ'iu
o cumprimento miraculoso desta pro"ecia.
Contrariamente% esta "! e,traordin&ria estava "altando quando Elias se assentou
de-ai,o de um 'im-ro% temeroso% desanimado e querendo morrer porque não era
necess&rio naquele momento <: 0s :N5R@. Ele não havia perdido a sua "! em 4eus ou
em ua /alavra. ua pr)pria "! "oi "ortalecida e o ensinou a crer em 4eus e a se
reanimar quando 4eus lhe disse que Ele tinha outros sete mil seguidores "i!is em
Israel.
4eus quer que voc# sai-a que voc# pode seguir adiante con"iantemente%
sa-endo que% quando e,ig#ncias especiais são colocadas so-re voc#% Ele lhe dar&%
so-renaturalmente% uma "! especial para capacit&lo a cumprir os eus prop)sitos.
"uncionando
Zs muito
ve'es% 4eus -em. Isto
comunica podede
os dons requerer que 4eus
curas atrav!s dosenvie umdedom
canais denormais9
curas cura especial.
em
outras ocasi(es% atrav!s de meios e,traordin&rios% de acordo com a ua vontade <por
e,emplo% a som-ra de /edro@.
4. Istoe "e'
convenceu com que
condenou os os crentes
homens portivessem mais "ome
seus pecados >>@. <$t R5>:@. . Isto
por 4eus
<$t H5=%
156
K. Cinco mil pessoas se converteram% em um dia% atrav!s de um milagre <$t
R5R9 H5 :R@.
. 1odos os homens glori"icavam a 4eus pelo que "oi "eito <$tR5:@.
. Isto espalhou o Evangelho rapidamente <$t H5 :R:;@.
$ntes que Desus começasse a operar milagres% ningu!m L seguia a nenhum
lugar. Ele deve ter pregado "requentemente na sinagoga% pois Fucas R di' que este
era o eu costume. Mas% quando os milagres em Fucas R5>>>H aconteceram% Ua sua
"ama divulgouse por todos os lugares em redor daquela comarcaU <Fc R5>?@. 4aí em
diante as multid(es se comprimiam ao eu redor para ouvirem as uas palavras e
para verem os eus milagres. UE grande multidão o seguia% porque via os sinais que
operava so-re os en"ermosU <Do ;5@.
Lnde quer que os discípulos pregavam% curavam os doentes% e,pulsavam os
demXnios e operavam milagres% multid(es se voltavam a Cristo.
A. amaria prestou atenção a Silipe% porque viam e ouviam os sinais que ele
"a'ia <$t =5;@.
B. 1odos os ha-itantes de arona e Fida voltaramse ao enhor quando /edro
disse a En!ias5 UDesus Cristo te d& saOde9 levantate e "a'e a tua calma.U E ele se
levantou imediatamente <$t N5>R@.
C. Muitas pessoas em Dope creram quando /edro ressuscitou a 4orcas <$t N5R@.
D. L povo de Fistra pensou que os deuses tivesse m descido a eles quando eles
viram o co,o andar e saltar por causa da palavra de /aulo <$t :R5N:=@.
UE muitos sinais e prod,(ios eram eitos entre o povo- pelas mãos dos ap*stolos.
E a multidão dos que criam no <en:or- tanto :omens como mul:eres- crescia cada
vez mais. 4e sorte que transportavam os enermos para as ruas- e os pun:am em
leitos e em camil:as para que ao menos a sombra de 8edro- quando este passasse-
cobrisse al(uns deles. E até das cidades circunvizin:as concorria muita (ente a
>erusalém- conduzindo enermos e atormentados de esp,ritos imundos os quais todos
eram curados 4At H5::;@. :
E. L Fivro de $tos termina com milagres em "orça total <$t =5=% I N@. Auando as
pessoas viram a /O-lio curado% elas creram que se 4eus podia curar uma pessoa%
então Ele era capa' e queria curar a todos que tinham necessidades de cura. Auando
as pessoas pensam e cr#em corretamente com relação a 4eus% então elas rece-em o
que Ele tanto deseja dar para elas.
$ operação de milagres ! a capacitação do Espírito anto% dando ao crer a
ha-ilidade de operar um milagre% em contraste com 4eus operando milagres na vida
de um crente. $ssim sendo% muitos que nunca rece-eram o dom de operação de
milagres t#m% muitas ve'es% e,perimentado milagres estupendos que 4eus operou
157
para eles.
A(8"+! Eem#(!3
:. Milagres de li-ertação como o de /edro em $t H5 :?T e novamente em $t
:5 ::T. 1am-!m o de /aulo e ilas em $t :;5 :H>T.
4. Milagres de transladação5 U... o Espírito do enhor arre-atou a
Silipe% e não o viu mais o eunucoU <$t =5>N@.
Estes e muitos outros e,emplos são milagres operados por 4eus nas vidas dos
crentes% 3s ve'es% at! mesmo sem a cooperação dos crentes. Estes não são% portanto%
e,emplos em que o dom de operação de milagres estava em "uncionamento. Em
contraste% agora apresentamos tr#s casos em que este dom estava "uncionando5
. $tos :N5 3 UE 4eus pelas mãos de /aulo "a'ia maravilhas e,traordin&rias. U
4. $tos N5RT. /edro ressuscitou a 4orcas.
. $tos T5N:. /aulo restaurou a vida de Eutico.
158
PARTE IX
8& uma coisa so-re a qual temos que ter clare'a. 1er vida eterna ! di"erente de
entrar no !reino
dos c!us dos c!us.
tomado L <Mt
a "orça enhor
::5 Desus disse que
:I**0ev.@ Lseviolentos
Doão *atista at! agora%
o tomam. $ leioereino
as
pro"ecias dos pro"etas terminaram com Doão <::5 :% :>@. *aseados nesta palavra%
alguns t#m dito que precisamos ser violentos% isto !% devemos nos es"orçar antes de
sermos salvos. e não nos es"orçarmos% não seremos salvos. 2ma pessoa di' isso
porque não pode ver a di"erença entre o reino dos c!us e a vida eterna. E,iste uma
di"erença entre a vida eterna e o reino dos c!us.
crer. 2masimples.
questão ve' queKodo
cremos% a o-temos.
o Evangelho deContudo% entrar no reino
Mateus menciona dos
o reino c!us
dos não
c!us ! uma
trinta e
159
duas ve'es. +enhuma ve' ! dito que o reino dos c!us ! rece-ido pela "!. Como um
homem ganha o reino dos c!usB Mateus ?5 : di'5
Bem todo o que me diz@ enhor% enhor entrar& no re ino dos céus- mas
aquele que 6aza vontade de meu 8ai que est& nos céus.U
/odese ver que a entrada no reino dos c!us ! uma questão de o-ra. Mateus
H5> tam-!m nos di'5 Memaventurados os :umildes de esp,rito- porque deles ! o
reino dos céus. $qui não di' vida eterna% mas o reino dos c!us. /ara ter o reino dos
c!us% a pessoa precisa ser po-re no espírito. L enhor tam-!m di'5 U*em
aventurados os perseguidos por causa da justiça% porque deles ! o reino dos c!usU
<v.lT@. +ão precisa ser perseguido para rece-er a vida eterna% mas o reino ! para os
que t#m sido perseguidos por causa da justiça. Mesmo se um homem tiver a vida
eterna% se ele não tem sido perseguido% por causa da justiça hoje e não "or po-re no
espírito% ele ainda pode não ter parte no reino.
6 Um* ,eH )"e $ee<em! * ,&1* e'e$+* +0 'em! m*&! 1e <"!-(*
* $em#e+!* #$e&!* !e$ <"!*1*.
Com relação 3 vida eterna% 4eus nunca nos disse para procurarmos o-t#la.
/elo contr&rio%
Entretanto% com toda ve'ao que
relação ! amencionada%
reino% Ele nos
palavra da *í-lia mostra
di' que que procurar
devemos j& a temos.
o-t#
lo e -usc&lo% diligentemente. 8oje% em se tratando do reino% estamos no est&gio de
-usca% ou seja% ainda não o o-tivemos. $inda temos de empregar o es"orço para
almejar e -uscar o reino.
8& outra
envolvendo coisa muito
a questão peculiar.
da vida eterna.+ão
Masseo v# as quest(es
evangelho de casamento
de Mateus e "amília
di' que alguns não
se casam por causa do reino dos c!us. $lguns at! mesmo se "i'eram eunucos por
causa do reino dos c!us <Mt :N5 :@. $ "im de entrar no reino dos c!us e ganhar um
lugar no reino% eles escolheram permanecer virgens. +ingu!m v# a vida eterna ser
negada a uma pessoa casada.
Vemos que a questão da vida eterna não est& de "orma alguma relacionada 3
"amília e ao casamento% mas a questão do reino esta muitíssimo relacionada 3 "amília
e ao casamento. Essa ! a ra'ão pela qual a *í-lia di' que aqueles que t#m esposa
devem ser como se não a tivessem. Ls que se utili'am do mundo devem ser como se
dele não utili'assem% e os que compram como se nada possuíssem <: Co ?5N>:@.
Isso tem muito a ver com nossa posição no reino dos c!us.
161
6 A ,&1* e'e$+* : &8"*( #*$* '1!7 m*! * $em#e+!* ,*$&* #*$* *1*
"m.
Sinalmente% temos de mencionar outra di"erença. +o reino% h& diversos níveis
de graduação. $lguns rece-erão de' cidades% outros rece-erão cinco <Fc :N5 :?:N@.
$lguns rece-erão meramente uma recompensa%
I mas outros rece-erão um galardão. $lguns ganharão uma rica entrada no
reino < /e :5 ::@. $lguns entrarão no reino sem uma rica entrada. /ortanto% e,iste
uma di"erença em graduação no reino. Mas nunca haver& uma questão de graduação
com relação 3 vida eterna. $ vida eterna ! a mesma para todos. +ingu!m rece-er&
de' anos a mais do que o outro. +ão e,iste di"erença na vida eterna9 todavia% no reino
h& di"erença.
e algu!m ponderar um pouco% perce-er& que na *í-lia% o reino e a vida eterna
são duas coisas a-solutamente di"erentes. $ condição para a salvação ! a "! no
enhor. $l!m da "!% não h& outra condição% pois todos os requisitos j& "oram
cumpridos pelo Silho de 4eus. $ morte de eu Silho satis"e' todas as e,ig#ncias de
4eus. Mas entrar no reino dos c!us ! outra questão5 requer o-ras. 8oje% um homem !
salvo pela justiça de 4eus. Mas não podemos entrar no reino dos c!us a menos que
nossa justiça e,ceda a dos escri-as e "ariseus <Mt H5 T@. $ justiça no viver e na
conduta de uma pessoa deve ultrapassar a dos escri-as e "ariseus% antes que ela
possa entrar no reino dos c!us. /ortanto% podese ver que a questão da vida eterna !
completamente -aseada no enhor Desus. Contudo% a questão do reino est& -aseada
nas o-ras do homem.
A BASE DA RECOMPENSA
$gora precisamos ver so-re que -ase a recompensa ! dada. $ /alavra de 4eus
di' que a recompensa ! dada por causa da o-ra. $ssim como a *í-lia di' claramente
que a salvação ! pela "!% da mesma "orma% a *í-lia di' que a recompensa ! pela o-ra.
$ *í-lia revelanos que a salvação ! pela "! dos pecadores% e a recompensa ! pela
o-ra dos cristãos. $ "! est& relacionada 3 salvação. $ o-ra est& relacionada 3
recompensa. E isto est& mais do que claro% e ningu!m deve con"undir as duas coisas.
0omanos R5R di'5 ULra% ao que tra-alha% o sal&rio não ! considerado como
"avor%
graça% e%mas
sim%uma
comodívida.
dívid a. Em "m* $e
U4aroutras m#e+!como
palavras% * * *(8":m que
algu!m tra-alha
pode o-ter não
uma!
recompensaB $ recompensa vem pelas o-ras% e não pela graça.
Apocalipse 5> diz@ U... Eu sou aquele que sonda mente e coraç/es- e vos darei
a cada um- se(undo as vossas obras.
Esse versículo di' que o enhor "ar& todos conhecerem que Ele ! $quele que
sonda as mentes e os coraç(es% e dar& a cada um segundo as suas o-ras. Em outras
palavras% Ele recompensar& a cada um segundo as suas o-ras. Como Ele
recompensaB É de acordo com nossa o-ra. É claro que essa o-ra não ! nossa pr)pria
o-ra% ! quando o Espírito anto vive Cristo em n)s% daí% então% temos as o-ras de um
cristão. /ortanto% esse versículo nos mostra claramente a questão da recompensa. $
questão da recompensa
$ /rimeira Epístoladepende de um
aos Coríntios >5cristão
:R di'5 ser digno ou não.
<e permanecer a obra de al(uém que sobre o undamento ediicou- esse
receber& (alardão. U
$qui di' que se a sua o-ra permanecer% ele ser& recompensado . +ão di' que se
a sua "! permanecer% ele ser& recompensado. $ questão da recompensa depende da
o-ra da pessoa. $ *í-lia distingue claramente salvação de galardão. Ela nunca
con"unde a salvação e o galardão% e nunca con"unde a "! com a o-ra. em a "!% o
homem não pode ser salvo. em as -oas o-ras% o homem não pode ser
recompensado. $s o-ras de algu!m devem resistir diante do trono do julgamento e
so-reviver ao e,ame minucioso dos olhos de chama% antes que haja a possi-ilidade
de rece-er um galardão.
164
ucas ; >H diz@ Amai- porém- os vossos inimi(os- azei o bem e emprestai- sem
esperar nen:uma pa(a ser& (randeo vosso (alardão <.. .@U.
$ recompensa ! inteiramente devida 3 o-ra de algu!m. Emprestar dinheiro a
algu!m% sem esperar ser pago ! sua o-ra% e amar seu inimigo ! sua o-ra. Voc# tem
de "a'er isso para o-ter a recompensa. Em nenhum lugar a *í-lia menciona que
algu!m tenha de amar seus inimigos e "a'er o -em% antes que possa ser salvo. Mas
e,iste o versículo que di' que se voc# emprestar aos outros e "i'er o -em aos outros%
a sua recompensa no c!u ser& grande. $ recompensa ! proveniente da o-ra e não da
"!. $ "! pode salv&lo% mas a "! não pode ajud&lo a o-ter a recompensa.
$ egunda Epístola a 1im)teo R5 :R di'5 Alexandre- o latoeiro- causoume
muitos males o <en:or l:e dar& a pa(a se(undo as suas obras. U
$qui ! citado um e,emplo. 2m cristão estava tentando prejudicar /aulo9 ele
tinha pecado contra /aulo. $ pessoa mencionada aqui era um cristão. Ele não era
uma pessoa do mundo. +o "uturo% os cristãos serão recompensados diante de 4eus
segundo as suas o-ras.
A RECOMPENSA É L REINO
Muitas pessoas sa-em que e,iste uma di"erença entre salvação e recompensa.
Contudo% e,iste um -om nOmero de pessoas que não v# o que ! recompensa. Auando
o enhor Desus di' no evangelho de Doão que Ele d& a vida eterna para as uas
ovelhas% Ele est& "alando a realidade e não algumas palavras va'ias <Doão :T5=@.
0omanos ; di' que o dom de 4eus ! a vida eterna em Cristo Desus% nosso enhor <v.
>@. Est& tão claro que o dom de 4eus ! a vida eterna. Então% que ! a recompensaB $
*í-lia mostranos claramente que a recompensa ! a coroa% o trono% e o reino dos
c!us. L reino dos c!us ! a recompensa. +a *í-lia% e,istem tr#s aspectos para o reino
dos c!us.
o-ras.U ;m verdade vos di(o que al(uns aqui se encontram que de maneira nen:uma
166
passarão pela morte até que ve6am vir o Lil:o do :omem no seu reino.
8& tr#s "atos aqui. /rimeiro5 o homem ser& recompensado de acordo com suas
o-ras. $ questão da recompensa ! inteiramente -aseada nas o-ras. egundo5 em que
momento a recompensa ser& distri-uídaB Ela ser& distri-uída quando Cristo vier na
gl)ria de eu /ai com eus anjos. Auando Cristo vier na gl)ria de eu /ai com eus
anjos% aquele ser& o tempo em que Ele esta-elecer& eu reino so-re a 1erra.
/ortanto% somente quando o reino iniciar ! que a recompensa vir&.
Ls versículos
dar% por orar% e poremjejuar%
Mateustodos
;% queenvolvem
aca-amosrecompensa.
de ler acerca$lguns
da recompensa por a
pensam que
recompensa por orar ! a resposta de 4eus 3 nossa oração. Entretanto% esse não !
todo o signi"icado. L enhor Desus disse que devemos orar ao /ai que est& em
secreto% e nosso /ai que v# em secreto nos recompensar&. E possível interpretar isso
como o /ai respondendo nossa oração. Contudo% tanto na primeira parte quando o
enhor menciona o dar esmolas% quanto na segunda parte quando Ele menciona o
jejum% Ele disse5 ; teu 8ai que v3 em secreto te recompensar&. U Essa recompensa
deve re"erirse a algo no "uturo. $l!m disso% o enhor disse que devemos orar ao /ai
que v# em secreto. +ão di' que o /ai ouve em secreto% mas Ele v# em secreto.
Auando 4eus distri-uir a recompensa no "uturo% Ele dar& de acordo com o que Ele v#.
4eus v# com eus::5
$pocalipse olhos. /ortanto% a recompensa ! no "uturo.
:H di'5
UL sétimo an6o tocou a trombeta- e :ouve no céu (randes vozes- dizendo@ L
reino do mundo se tornou de nosso <en:or e d o seu Cristo- e ele reinar& pelos
séculos dos séculos. L vers,culo := diz@ Ba verdade- as naç/es se enureceram
c:e(ou- porém- a tua ira% e o tempo determinado para serem 6ul(ados os mortos-
para se dar o (alardão aos teus servos- os proetas- aos santos e aos que temem o
teu nome- assim aos pequenos como aos (randes <.. .@. U
Esse versículo mostranos claramente que quando o enhor tomarse o 0ei% e o
reino do mundo tomarse o reino de nosso enhor e do eu Cristo% aquele ser& o
'em# para se dar a recompensa aos santos% aos pequenos e aos grandes. Em outras
palavras%
recompensao tempo do reino ! o tempo da recompensa. Auando o reino vier% a
vir& tam-!m.
8& um ponto adicional. $ recompensa ! a o-tenção da coroa e a o-tenção do
trono. Certa ve' um mission&rio disseme5 Ue não posso ter a coroa pelo menos
posso ter o reino.U Voc# pode perguntar 3 rainha da Inglaterra se ela perder sua coroa
ainda ter& o reinoB L que ! uma coroaB +ão ! simplesmente um chap!u esculpido em
ouro e en"eitado com diamantes. Esse tipo de coroa pode ser o-tido com um pouco
de dinheiro. 2ma coroa representa uma posição no reino. Ela tam-!m representa
gl)ria no reino. e uma coroa "or apenas um o-jeto% ela não signi"ica muito. e
algu!m tiver dinheiro% pode "a'er uma de ouro. e não tiver% pode "a'er uma de
-ron'e ou de "erro. Mesmo algu!m muito po-re% pode ainda con"eccionar uma coroa
de pano. +o "uturo% não ser& uma questão de uma coroa ser maior do que a outra em
167
tamanho% ou de uma ter mais diamantes do que a outra. 2ma coroa representa algo.
Auando algu!m perde a coroa% ele perde aquilo que a coroa representa. 1emos que
ver que a coroa ! o sím-olo do reino.
L que ! o tronoB $ *í-lia mostranos que os do'e ap)stolos sentarseão em
do'e tronos. $ coroa ! uma recompensa para os vencedores% e o trono tam-!m !
uma recompensa para os vencedores. /ortanto% o trono tam-!m ! um sím-olo do
reino. Ele representa uma posição no reino% autoridade no reino% e a gl)ria no reino.
+ão e,iste algo como perder a coroa% mas ainda ter o reino. emelhantemente%
ningu!m pode perder o trono e ainda ter o reino. e algu!m perder o trono% tam-!m
perder& o reino. $ssim tam-!m% se algu!m perder a coroa% perder& o reino. L trono e
a coroa em si mesmos não são signi"icativos9 eles e,istem apenas para representar o
reino. Em outras palavras% a recompensa ! o reino. $ *í-lia mostranos claramente
que a recompensa ! o reino.
se elas não
Mateus ? ! a"ossem salvas%
conclusão então% anopalavra
do sermão monte%do enhor
dando aqui não3 teria
seqJ#ncia signi"icado.
palavra do enhor
acerca das -emaventuranças. Essas palavras no monte "oram ditas pelo enhor
Desus aos discípulos. $p)s o enhor ter su-ido na montanha% eus discípulos
seguiram+o e% a partir do capitulo H at! o capítulo ?% Ele a-riu a -oca e passou a
ensin&los.
L enhor Desus disse que eles não deveriam cham&Fo de enhor apenas com a
-oca. e eles L chamavam de enhor% deveriam "a'er a vontade do /ai. Mesmo que
tivessem as o-ras e,teriores de pro"eti'ar% e,pelir demXnios e "a'er milagres% essas
o-ras não deveriam su-stituir a vontade do /ai. Sa'er a vontade do /ai ! uma coisa%
enquanto pro"eti'ar% e,pelir demXnios e "a'er milagres são outras totalmente
di"erentes. $lgumas
"a'er a vontade ve'es%
do /ai. podese
4evemos pro"eti'ar% não
lem-rarnos e,pelir demXnios
somente e "a'er milagres
de cham&Fo sem
de enhor
169
com nossa -oca% mas tam-!m de "a'er a vontade do /ai em nosso andar. e o enhor
estivesse "alando acerca de pessoas nãosalvas% essa palavra perderia totalmente o
signi"icado% pois se essas pessoas "ossem nãosalvas% não importaria muito para os
discípulos ouvirem ou não a ua palavra.
L enhor Desus deve estar advertindo os salvos. Ele não pode estar advertindo
os salvos "alando so-re os nãosalvos. uponha que uma pessoa tenha uma criada e
duas "ilhas e suponha que essa pessoa dissesse para a "ilha mais jovem5 UVoc# est&
vendo essa criadaB Ela não nasceu de mim9 estou despedindoa. Voc# deve ser
o-ediente hoje. e não "or o-ediente% "arei com voc# assim como estou "a'endo com
ela.U Essa palavra ! coerenteB 2ma criada não nasceu na "amília. e ela "or deso
-ediente% pode ser demitida. Mas a "ilha ! da "amília% não ! uma criada. +ão pode se
aplicar o mesmo tratamento a am-as. $ mãe deveria di'er5 U+a noite anterior
castiguei sua irmã% pois ela "oi deso-ediente. $gora% se cuide. e voc# não "or
o-ediente% vou castig&Ia da mesma "orma.U $ mãe deve tomar a irmã como um
e,emplo. 2ma criada não pode ser usada para comparação. +ão e,iste motivo para o
enhor usar os nãosalvos como e,emplo para mostrar aos discípulos que eles
precisam "a'er a vontade de 4eus. e Ele "i'esse isso% os discípulos poderiam
levantarse e di'er5 UEles são os nãosalvos% mas n)s somos os salvos.U e dissessem
isso% ningu!m poderia di'er mais nada.
L que o enhor Desus est& di'endo ! isto5 UMuitas pessoas são "ilhos de 4eus.
Elas são salvas e são como voc# !. Elas chamamMe de WenhorW e t#m reali'ado
muitas o-ras. Mas% apesar disso% elas estão e,cluídas do reino. /or essa ra'ão% voc#
deve ser cuidadoso. Voc# deve "a'er a vontade de 4eus.U omente dessa maneira os
discípulos sa-erão que em-ora reali'em muitas o-ras% se não "i'erem a vontade de
4eus% rece-erão a mesma punição. L enhor estava advertindonos de que somente
os que "a'em a vontade de 4eus podem entrar no reino. e algu!m con"iar em sua
pr)pria o-ra para se achegar diante de 4eus% o enhor Desus lhe dir&5 U+ão conheço
voc#.U
/ermitam que eu lhes d# outro e,emplo. uponham que o "ilho de um jui' dirija
descuidadamente e -ata em outro carro. Ele ! levado pela polícia at! a corte para
uma audi#ncia. L jui' pergunta5 UDovem% qual ! o seu nomeB Auantos anos temB Lnde
voc# moraBU $-atido% no tri-unal% o "ilho pode pensar5 UVoc# deve sa-er todas essas
coisas melhor do que eu.U Ele pode responder 3s poucas perguntas iniciais. Mas
depois de algum tempo pode gritar ao pai5 U/ai% voc# não me conheceBU Então% que
deveria o jui' "a'erB Ele poderia -ater seu martelo e di'er5 UEu não o conheço. Em
minha casa% eu o conheço% mas na corte nunca o conheci. U e algu!m vir a questão
do reino% perce-er& que no reino a questão não ! se uma pessoa ! salva ou não e
nem se ! um "ilho de 4eus ou não. L que realmente conta ! a sua o-ra depois de
tornarse um crente.
/orivos
Aparta que de
o enhor
mim% osdisse5 U+unca vos
que praticais conheciUB $
a iniq?idade. /orpr),ima sentença e,plica5
"avor% lem-remse de que o
170
enhor não lhes disse para apartaremse da vida eterna. +o original grego o
signi"icado de Uos que praticais a iniqJidadeU ! de pessoas que não seguem regras%
não guardam a lei% ou não aceitam regulamentos. $os olhos de 4eus% "a'er o mal não
signi"ica apenas "a'er coisas m&s. +ão importa quanto uma pessoa tenha "eito9 uma
ve' que ela não tenha prestado atenção 3 e,ig#ncia de 4eus% ao eu julgamento% e
ao eu arranjo so-erano% isso ! maligno aos olhos de 4eus. L pro-lema aqui não ! de
se "a'er o mal% mas de não ter princípios. Aue são os princípiosB Ls princípios são a
palavra
4eus. edevoc#
4eus.
nãoMas que !"a'endo
estiver a palavra de 4eusBde$4eus%
a vontade palavra deimporta
não 4eus ! oa vontade
que "aça%deo
enhor Desus dir& que voc# ! iníquo. Ls que "a'em as coisas segundo seu pr)prio ego
não terão parte no reino dos c!us.
Meu prop)sito ao di'er essas coisas ! mostrarlhes a importncia das o-ras de
um cristão. $ *í-lia mostranos claramente que uma pessoa% ap)s crer no enhor%
em-ora nunca v& perder a vida eterna% ela pode perder seu lugar e gl)ria no reino. e
não "i'ermos a vontade de 4eus% mas% em ve' disso% "i'ermos o-ras de acordo com
nossa pr)pria vontade% seremos e,cluídos do reino. +ada pode su-stituir a vontade
de 4eus. 1odos os que nunca aprenderam a não tra-alhar para 4eus% não são dignos
de tra-alhar para Ele. $queles que não sa-em como parar a sua pr)pria o-ra%
certamente nada sa-em so-re a vontade de 4eus. omente aqueles que conhecem a
vontade de 4eus conseguem parar de tra-alhar. 4eus quer que primeiro o-edeçamos
3 ua vontade e% depois% que tra-alhemos. E,iste uma grande di"erença entre
tra-alhar e "a'er a vontade de 4eus.
questãosalva
pessoa de salvação% mas de
pode rece-er rece-er ele
o pr#mio9 o pr#mio. /aulo
não est& est& de
"alando "alando
comoso-re como
algu!m uma
nãosalvo
171
pode ser salvo. omente os "ilhos de 4eus podem participar da corrida e perseguir o
pr#mio que Ele deseja que ganhemos. e algu!m não ! "ilho de 4eus% não est&
sequer quali"icado para entrar na corrida. Em nenhum lugar na *í-lia ! dito que a
salvação ! ganha por corrermos a carreira. $ *í-lia nunca di' que se algu!m "or
capa' de correr% então ser& salvo. e assim "osse% poucos seriam salvos% e a salvação
dependeria de o-ras. $ *í-lia di' que o pr#mio vem pelo correr9 4eus colocounos em
uma pista de corrida de modo a corrermos a carreira.
Aual ! o pr#mioB L versículo H di'5 Kodo atleta em tudo se domina aqueles
para alcançar uma coroa corrupt,vel n*s- porém- a incorrupt,vel. $qui ! dito que o
pr#mio ! uma coroa. D& mencionamos antes que a coroa representa a gl)ria e o reino.
/ortanto% a palavra Udesquali"icadoU não se re"ere 3 perda da salvação. $ palavra
Udesquali"icadoU% no versículo ?% signi"ica "racassar em rece-er a coroa e o pr#mio.
e /aulo podia ser desquali"icado% então todos n)s temos possi-ilidade de o ser. e
/aulo podia perder seu pr#mio e sua coroa% então cada um de n)s tam-!m tem a
possi-ilidade de perder o pr#mio e a coroa.
L versículo ; indica o motivo de ser desquali"icado5
U$ssim corro também eu- não sem meta assim luto- não como deserindo
(olpes no arF.
/aulo tinha um prop)sito e uma direção. Ele não des"eria golpes no ar. L seu
alvo e direção era aquilo que ele disse em Corintios H5 que ele anelava ser
agrad&vel ao enhor <v. N@. Auer vivesse ou morresse nesta terra% o seu desejo era
agradar ao enhor. Como ele correu a carreiraB Ele não a correu deslei,adamente.
Ele tinha uma direção certa e um alvo de"inido. Ele não des"eria golpes no ar. Ele não
"a'ia simplesmente o que outros di'iam que "i'esse. 1ampouco "a'ia aipo apenas
porque a necessidade estava presente. +)s não somos para a o-ra% mas para agradar
ao enhor.
e quisermos rece-er o pr#mio% que devemos "a'erB 'as esmurro o meu
corpo- e o reduzo 3 escravidão <v. ?@. Muitos estimam seu pr)prio corpo acima do
pr#mio.
/aulo Entretanto%
podia controlar/aulo disse que dominava
a concupisc#ncia de seu seu corpo9
corpo% ele era capa'
as e,ig#ncias de control&lo.
e,cessivas de seu
corpo% e os desejos de seu corpo. Ele não permitia que seu corpo prevalecesse. Ele
disse que esmurrava seu corpo e "a'ia dele seu escravo. e um cristão pode ou não
agradar ao enhor% depende se ele pode ou não controlar seu corpo. 4evemos ver
que todos os que não podem controlar seu pr)prio corpo perderão seu pr#mio e sua
coroa. Em-ora possam pregar o evangelho a outros% eles mesmos serão
desquali"icados.
+)s% cristãos% somos salvos de uma ve' por todas e jamais perderemos nossa
salvação. Mas quando o enhor Desus voltar na ua gl)ria para governar a terra% Ele
não dar& coroas para todos. $lguns não estarão aptos para entrar no reino e não
estarão aptos para rece-er uma coroa.
172
$ palavra do enhor ! muito clara acerca da salvação e da vida eterna5 am-as
são totalmente provenientes da graça. $l!m do mais% se algu!m pode ou não entrar
no reino dos c!us% depende de suas o-ras. $ca-amos de ver que temos de "a'er a
vontade de 4eus. $qui vemos que ! necess&rio esmurrar nosso pr)prio corpo.
/odemos reali'ar muitas o-ras. e,teriormente% mas enquanto não restringirmos
nosso corpo% não nos ser& permitido entrar no reino.
+a *í-lia parece haver um nOmero "i,o de coroas. $pocalipse >5 :: di'5
Een:o lo(o. <e(ura com irmeza o que tens- para que ningu!m tome a tua
coroa 4M>5.
$lguns que não compreendem a *í-lia não sa-em qual a di"erença entre uma
recompensa e um dom% tampouco sa-em a di"erença entre a coroa e a salvação de
4eus. Eles acham que a salvação pode ser tirada deles. $ palavra UtomeU% aqui% não
se re"ere 3 salvação% mas 3 coroa. $lgu!m pode estar salvo e% no entanto% perder a
coroa. e voc# "or "rou,o% e não segurar com "irme'a% perder& sua coroa. $lguma
outra pessoa poder& tir&la de voc#.
$pocalipse 5 :T tem uma palavra semelhante a essa5
U # iel até 3 morte- e darteei a coroa da vida.
$qui não di' dar a vida% mas dar a coroa da vida. $ vida ! o-tida pela "!9 ela não
! o-tida pela "idelidade. e uma pessoa não tiver "!% ela não poder& ter vida. Mas se
uma pessoa "or in"iel depois de ter vida% ela perder& a coroa da vida. /ortanto% se um
cristão não tiver -oas o-ras ap)s ser salvo% em-ora não v& perder a vida% ele%
contudo% perder& a coroa.
receber& (alardão se a obra de al(uém se queimar% sorer& ele dano mas esse
mesmo ser& salvo.
Isso nos mostra claramente o que um cristão não pode perder e o que ele pode
perder. 2ma ve' que uma pessoa seja salva% certamente est& salva para sempre.
Contudo% se tal pessoa rece-er& ou não um galardão% não pode ser decidido hoje. $
salvação eterna de um cristão j& est& determinada. Mas a recompensa "utura ! uma
questão ainda pendente. Ela ! decidida pela maneira como algu!m edi"ica so-re o
"undamento do enhor Desus. $ nossa salvação independe de como edi"icamos. Ela
depende apenas de como o enhor edi"ica. e a ua o-ra ! per"eita% certamente
estamos salvos. Entretanto% se rece-eremos ou não a recompensa% ou se so"reremos
perda% depende da nossa pr)pria o-ra de edi"icação. e algu!m edi"ica com ouro%
prata
Desus% eeste
pedras preciosasrece-er&
certamente coisas com valor eterno
um galardão. so-re ose"undamento
Contudo% do enhor
ele edi"ica com madeira%
173
"eno e palha% não rece-er& um galardão diante de 4eus. Ele pode ter muito diante do
homem% contudo% não ter& muito diante de 4eus. Isso nos mostra que ! possível que
um homem perca seu galardão e tenha sua o-ra queimada.
/ermitamme repetir isto5 Graças a 4eus que a questão da nossa salvação
eterna "oi decidida h& mais de mil e novecentos anos. Auando o Silho de 4eus "oi
levado 3 cru'% a nossa salvação "oi decidida. Mas% se vamos rece-er ou não a
recompensa% depende de como nos condu'imos. $ verdade do evangelho ! muito
equili-rada. $ salvação depende totalmente do enhor Desus. $ concessão da
salvação depende totalmente dWEle. Entretanto% se algu!m pode o-ter sua
recompensa ou não% depende da sua pr)pria o-ra de edi"icação. L homem deve crer
e tam-!m tra-alhar. Esse tra-alho não ! propriamente dele% mas ! aquilo que o
Espírito anto tem tra-alhado nele. $qui vemos que ! possível perder nosso galardão%
e% igualmente possível sermos reprovados para o reino e privados da nossa coroa.
Auando o enhor Desus voltar% todos os reinos deste mundo serão eus e Ele
governar& so-re eles <$p ::5 :H@. Estes são Utodos os seus -ensU a que o versículo se
re"ere. $os vencedores% aos cristãos maduros% o enhor con"iar& todos os eus -ens%
ou seja% dar& a eles autoridade para reinar% tomandose eus coreis no mil#nio.
4evemos% portanto% -uscar constantemente o amadurecimento espiritual% -em como
suprir nossos irmãos com o alimento espiritual da /alavra. e o "i'ermos%
rece-eremos o galardão de governar juntamente com o enhor por mil anos.
1odavia% h& cristãos que não -uscam a maturidade em vida e que não se
preocupam com os irmãos. 2m cristão assim pensa5 UMeu enhor demoraseU e passa
a espancar os seus companheiros% e a comer e -e-er com !-rios <Mt R5R=%RN@. 2m
mau servo% um cristão que vive de maneira deslei,ada% sup(e que seu enhor não
voltar& tão logo. /or isso% vive como se não tivesse de ajustar contas com Ele% e passa
175
a espancar os companheiros. Isso signi"ica maltratar os irmãos% despre'andoos.
cometendo injustiças contra eles e criticandoos% em ve' de aliment&los. $l!m disso%
por não se preocupar com a volta do enhor% passa a comer e a -e-er com !-rios% ou
seja% vive em contato com as pessoas do mundo% tendo o mesmo viver dissoluto que
elas t#m.
Eir& o senhor daquele servo em dia em que não o espera- e em :ora que não
sabe- e casti(&lo&- lançandol:e a sorte com os hip)critas9 ali :aver& c:oro e ran(er
de dentes 4vs. HT% H:@.
L pro-lema desse servo não ! desconhecer que o enhor vir&% mas ! não
esper&Fo. Ele não vive como algu!m preparado para a volta do enhor%
especialmente no que se re"ere ao seu relacionamento com outros cristãos e com as
pessoas do mundo. /ortanto% quando o enhor voltar% esse cristão ser& colocado com
os hip)critas. Isso não signi"ica que ele ir& para a perdição eterna ou para o lago de
"ogo% pois uma ve' salvo% ! salvo para sempre% mas ser& cortado da gl)ria vindoura
do enhor. Isso equivale a ser e,cluído da recompensa do reino. L enhor se re"ere a
isso como ser lançado nas trevas e,teriores onde haver& choro e ranger de dentes
por mil anos. $li ele lamentar& por não ter sido "iel e prudente enquanto viveu na
1erra.
E!#e$*+1 e A#$e!!*+1
Essas par&-olas apresentam a disciplina que so"rerão os cristãos que não
estiverem maduros 3 !poca da volta do enhor. Mesmo não perdendo a salvação% os
que não tiverem sido vigilantes% não tiverem -uscado a maturidade espiritual e não
se tiverem se importado em cuidar de seus conservos so"rerão certo tipo de prejuí'o.
L "ato de a salvação ser eterna não signi"ica que podemos viver de qualquer maneira%
como quem não tem de acertar contas com o enhor. e considerarmos com
seriedade o que nos ! apresentado nessas par&-olas% veremos que haver& grande
dano para quem não viver de acordo com a vontade do enhor. Estas par&-olas
apresentam "atos muito simples e comuns nossas ocupaç(es seculares e nosso
relacionamento com outros cristãos e com as pessoas do mundo que poderão decidir
se seremos ou não vencedores. 1udo depender& de como vivemos e de como nos
portamos nessas situaç(es.
Vale a pena empenharnos em viver de maneira vigilante% vale a pena a-rir
nosso coração e dispomos a servir aos irmãos. e "ormos vencedores% ganharemos a
recompensa de participar do mil#nio% como coreis com Cristo. e não "ormos%
perderemos o galardão% o go'o do reino. /or esse motivo% /aulo nos alerta em
Corintios H5 :T5
Dmporta que todos n*s compareçamos perante o tribunal de Cristo para que
cada um receba se(undo o bem ou o mal que tiver eito por meio do corpo.
176
U1er "eito o -emU corresponde a edi"icar com ouro% prata e pedras preciosas% a
ser vigilante e a alimentar os conservos9 Uter "eito o malU corresponde a edi"icar com
madeira% "eno e palha% a andar desperce-i do e a espancar os conservos e andar com
pessoas dissolutas. L dia desse julgamento est& muito pr),imo. /ortanto% ! tempo de
avaliar nossa vida com 4eus 3 lu' de ua /alavra. e perce-ermos que ainda não
estamos preparados para a vinda do enhor% por vivermos e,cessivamente
envolvidos com o mundo% ansiosos com nossa su-sist#ncia% ou porque nosso
relacionamento com ua
enhor tem tardado os irmãos ! "rio e indi"erente%
volta esperando precisamos nos
que nos arrependamos9 porarrepender. a
isso% devemos
viver de maneira santa% esperando e apressando a vinda5 do enhor </e :N:@.
A PARÁBOLA DAS DE VIRGENS
Entre as de' virgens% cinco eram n!scias% e cinco prudentes <Mt H5@. Isso não
178
signi"ica que essa seja% necessariamente% a proporção entre cristãos n!scios e
prudentes. L nOmero cinco% na *í-lia% indica responsa-ilidade. /odemos ver o motivo
disso em nossa mão. É possível% com certa di"iculdade% pegarmos qualquer coisa com
apenas quatro dedos. Mas se quisermos pegar algo com "irme'a% precisaremos dos
cinco. $ divisão das virgens em dois grupos de cinco indica que todos os cristãos
devem assumir a responsa-ilidade de se encherem de a'eite% que !o Espírito de
4eus. L nOmero cinco ! composto de quatro mais um. Auatro na *í-lia% re"erese 3
criação dedi'er
Isso quer 4eus% especialmente
que n)s mesmos% ao homem9
como e umquatro%
o nOmero re"erese
nãoaosomos
Criador% o Onico para
su"icientes 4eus.
arcar com a responsa-ilidade do testemunho de 4eus isso somente ! possível pelo
adicionar da vida de 4eus a n)s. /or isso% o enhor disse em Doão :H5H5 Uem mim
nada podeis "a'erU.
$s virgens n!scias não são cristãos "alsos como alguns a"irmam. 1odas as de'
mulheres são virgens% implicando serem iguais em nature'a diante de 4eus. $l!m
disso% todas elas tinham lmpadas que -rilhavam. $ di"erença entre elas ! que as
n!scias% ao tomarem suas lmpadas não levaram a'eite consigo <Mt H5>@. L a'eite
ou o )leo representa o Espírito de 4eus <Is ;:5 :9 8- :5 N@. Essas cinco virgens eram
n!scias porque s) tinham o )leo na lmpada% mas não a porção e,tra de )leo nas
vasilhas% ou seja% elas tinham o espírito regenerado pelo Espírito anto% mas não
tinham sido enchidas do Espírito anto.
T*$1*+1 N&,
;- tardando o noivo- oram todas tomadasde sono% e adormeceram 4't H5H@.
Auase dois mil anos se passaram desde a ua ascensão% e o enhor ainda não
veio. Muitas pessoas pensam que isso não ocorrer&% podendo% portanto% viver de
qualquer maneira% como se não tivessem de prestar contas a ningu!m. /or não
conhecerem o enhor% ! natural que pensem assim. 8& muitos cristãos que não
cr#em na segunda vinda de Cristo ou se cr#em% não vivem de acordo com isso. +osso
amado +oivo ainda não veio porque est& nos dando WLportunidade para
arrependimento% para que dei,emos de viver para n)s mesmos e vivamos
a-solutamente para Ele < /e :N@.
4esde a ascensão do enhor% ao longo dos s!culos% muitos cristãos morreram% e
outros morrerão at! a ua vinda. Esses são as virgens que adormeceram.
A V&+1* 1 N&,
Z meianoite% o grito avisa da chegada do noivo <Mateus H5;@ ! a vo' do
arcanjo mencionada em : 1essalonicenses R5 :;.
$o ouvir o grito% as virgens se levantaram e prepararam suas lmpadas.
UFevantarseU ! a ressurreição predita em : 1essalonicenses R5 :R% :; e em :
Coríntios :H5H. L "ato de as virgens irem ao noivo com suas lmpadas indica
tam-!m que ap)s a ressurreição% ainda teremos de responder pelos nossos atos
enquanto vivemos na 1erra. $s n!scias tentaram o-ter a'eite das prudentes% por!m%
a
! porção e,tra por
respons&vel do Espírito
o-t#la. não pode
$ssim% sersaíram
elas dada de umcomprar.
para cristão para outro% mas
$ aplicação cada
disso um
! que
para o-ter essa porção e,tra do Espírito anto% temos de pagar um preço% tal como
dei,ar o mundo% negar o ego% -uscar o enhor e considerar tudo como perda por
causa de Cristo. $ era da graça ! o tempo apropriado para isso% mas se não
estivermos dispostos a pagar esse preço% hoje% ainda teremos de pag&lo ap)s a
ressurreição% por mil anos.
;- saindo elas para compr ar- c:e(ou o noivo- e as que estavam apercebidas
entraram com ele para as bodas e ec:ouse a porta 4v. :T@.
'ais tarde- c:e(aram as vir(ens néscias- clamando@ <en:or- sen:or- abrenos
a portaV 'as ele respondeu@ Em verdade vos di(o que não vos con:eço 4't H5
::%:@.
180
$ e,pressão Unão conhecerU% em grego% pode ser melhor tradu'ida por não
reconhecer% não aprovar <encontramos a mesma e,pressão com o mesmo signi"icado
em Fucas :>5 H e em Doão :5 ;% >:9 =5 :N@. Isso demonstra que o enhor não aprova
um viver cristão deslei,ado% sem -usca espiritual% sem disposição de a-andonar as
e,ig#ncias da alma e da carne para ter mais de Cristo. Enquanto viviam% essas
virgens não pagaram o preço e,igido para o-ter a porção e,tra do )leo perdendo%
assim% o direito de participar das -odas do Cordeiro. 4epois que o +oivo vier% j& ser&
tarde.
precisoElas perderam
repetir a recompensa%
en"aticamente5 pois
elas não não "oram
perderam aprovadas para as -odas. Mas !
a salvação.
V&8&*&
UVigiai% pois% porque não sa-eis o dia nem a horaW <Mt H5 :>@. $o di'er que
desconhecemos a hora e o dia em que vir&% o enhor Desus estava destacando a
necessidade de estarmos preparados. e estivermos prontos% amadurecidos% se
tivermos dei,ado todas as coisas para ganhar mais da vida do enhor% certamente
seremos arre-atados. 4evemos viver uma vida vigilante e preparada para a volta do
enhor. 4evemos ser vigilantes contra toda a ação de atan&s que tentar& desviar
nos do alvo de 4eus. 4evemos estar vigilantes para não satis"a'er as concupisc#ncias
da carne%
palavra doaenhor
"im de deve
não sermos achados
nos encorajar em pecado
a vigiar quando
e a não o enhor
vivermos voltar. Essa
descuidados. +osso
alvo ! sermos virgens prudentes
viveu a-solutamente
pra'eres do pecado e para Ele e o/or
do mundo. outro que
isso% ap)s recompensa
haver& a salvação% continuou a viver
ou disciplina nos
na era
vindoura% o mil#nio. Ls cristãos que tiverem amadurecido% os que permitiram que o
Espírito anto saturasse sua alma% serão recompensados com as -odas do Cordeiro%
enquanto os outros serão amadurecidos U3 "orçaU% mas com choro e ranger de dentes.
$p)s os mil anos% todos os cristãos de todos os tempos% ou seja% todas as pessoas de
todas as !pocas e lugares% que um dia genuinamente rece-eram a Desus como seu
enhor e alvador% parti ciparão da +ova Derusal!m% do novo c!u e da nova terra pela
eternidade.
8& muitos versículos na *í-lia re"erentes 3 disciplina no mil#nio que são
interpretados como indicadores da possi-ilidade de perdermos a salvação. É preciso
entender
e segura.a di"erença
/ortanto% entre
mesmoesses doisa "atos%
que a "im entre
distinção de termos
essasuma vidaverdades
duas cristã vitoriosa
seja
181
UnovidadeU para muitos% pelo desconhecimento que h& so-re elas% devemos
considerar seriamente esse assunto em oração diante de 4eus e con"eriI o com as
Escrituras. Ls judeus da cidade de *er!ia "oram consi derados mais no-res que os de
1essalXnica% pelo "ato de con"erir com as Escrituras tudo o que /aulo e ilas lhes
ensinavam <$t :?5 :T% ::@. L resultado "oi que muitos deles creram <v. :@. 4evemos
proceder da mesma maneira. $ autoridade Oltima em relação 3s verdades divinas ! a
*í-lia. /or isso% devemos e,amin&la com atenção e oração% a "im de veri"icar que ela
ensina claramente
disciplina a eternidade
para os que da salvação
não amadurecerem at! dos cristãos
o "inal da erae da
a e,ist#ncia
graça. de uma
Conhecer que nossa salvação ! eterna e que poderemos ser recompensados ou
disciplinados% de acordo com nossa maturidade espiritual% levarnos3 a uma vida
cristã est&vel e vitoriosa% pois estaremos UcorrendoU para um alvo certo e de"inido.
/aulo estava se re"erindo a isso quando disse5
Bão sabeis v*s que os que correm no est&dio- todos- na verdade- correm- mas
um s) leva o pr3mioJCorrei de tal maneira que o alcanceis. Kodo atleta em tudo se
domina9 aqueles para alcançar uma coroa corrupt,vel n*s- porém- a incorrupt,vel.
$ssim corro também eu- não sem meta assim luto- não como deserindo (olpes no
ar <: Co N5R;@.
Como ele corria% n)s devemos correr tam-!m% visando alcançar o grande
pr#mio que ! o pr)prio Cristo.
Estudaremos agora% sucintamente% a par&-ola dos talentos <H5:R>T@.
$ par&-ola das de' virgens est& relacionada 3 vida% e a dos talentos% ao serviço.
+o aspecto da vida% os cristãos são virgens% e a e,ig#ncia ! que sejam vigilantes.
Auanto ao serviço% somos servos% o que implica em sermos "i!is. /ortanto% não
podemos negligenciar nem o aspecto da vida <aspecto interior% su-jetivo% da
e,peri#ncia com 4eus@ nem o aspecto do serviço <aspecto e,terior% o-jetivo%
resultado da comunhão com Ele@. $ par&-ola dos talentos% por sua ve'% tam-!m est&
relacionada ao serviço% mas especi"i camente ao adequado uso dos dons que de 4eus
rece-emos.
8ois ser& como um :omem que- ausentandose do pa,s- c:amou os seus servos
e l:es coniou os seus bens 4v. :R@.
L UhomemU aqui re"erese a Cristo. Ele entregou eus -ens aos eus servos. Ls
cristãos% ao mesmo tempo que são "ilhos de 4eus% são servos ou escravos de Cristo <:
Co ?5%>9 /e :5 :9 1g :5 :9 0m :5 :@. +o aspecto da vida% somos virgens vivendo
unicamente para Cristo < Co ::5 @% e no aspecto do serviço% n)s L servimos como
escravos comprados por eu precioso sangue.
U$ um deu cinco talentos- a outro dois e a outro um% a cada um se(undo a sua
pr*pria capacidade então partiu 4't H5 :H@.
Ls talentos
: Co :5R9 : /e R5nessa
:T9 par&-ola
1m :5 ;@. representam
/ara servir aoosenhor%
dons espirituais
precisamos<E"de
R5 dons.
?% =9 0m :5;9
Muitas
182
pessoas% ao tornaremse cristãs% pensam usar para o enhor seus talentos naturais%
suas ha-ilidades Ude nascimentoU. Isso% no entanto% ! a-omin&vel para 4eus% pois tais
ha-ilidades pertencem ao homem caído% 3 velha criação e 3 nature'a pecaminosa. Ls
talentos de que 4eus necessita no serviço a Ele são dons espirituais% são dons que
nos são dados por Ele ap)s a nossa salvação. omente com esses dons podemos
servir ao enhor como -ons servos a "im de reali'ar ua o-ra.
+o momento em que rece-emos a vida de 4eus% por meio da regeneração% nos
tornamos mem-ros do Corpo de Cristo e mem-ros uns dos outros. +um corpo% nem
todos os mem-ros t#m a mesma "unção <0m :5R%H@. Em nosso corpo "ísico% cada
mem-ro sa-e e,atamente qual ! sua "unção e sa-e como agir em coordenação com
os outros mem-ros. +o Corpo de Cristo% por!m% precisamos desco-rir a "unção de
cada mem-ro e ! especialmente necess&rio que aprendamos a servir junto com
outros irmãos.
Esse que rece-era um talento não ! uma pessoa incr!dula% não salva% como
interpretam alguns. 2ma pessoa não salva não pode rece-er dons espirituais de
4eus% tampouco ser& levada a julgamento no tri-unal de Cristo.
$parentemente% o enhor ! severo como disse o Oltimo servo% pois parece
e,igir que tra-alhemos para Ele a partir do nada. +a verdade% Ele mesmo nos supre
com toda a graça e a vida de que necessitamos para serviFo. +ossa responsa-ilidade
! tra-alhar e multiplicar os dons que rece-emos. 1alve' para os de cinco e dois
talentos seja mais "&cil us&los% talve' o de um talento seja mais tímido e
despreparado. 1odavia% isso não deve ser desculpa para negligenciarmos o uso do
dom que rece-emos. e somos os de um talento% isso deve "orçarnos a e,ercitar a "!
mais do que os outros para usar mais diligentemente nosso dom. e para n)s ! mais
di"ícil usar o espírito ou manternos separados para 4eus% então% precisamos nos
184
es"orçar mais que os outros. L que importa ! que alcancemos o pr#mio. 1enhamos a
certe'a de que o enhor% ao nos dar os dons% sa-e que somos capa'es de multiplic &
los. Ele est& semeando e espera cei"ar.
Esconder na terra o talento ! envolverse com as coisas terrenas% mundanas% e
não com as espirituais% tornandose assim inativo e in"rutí"ero. Auanto mais
envolvidos com os cuidados e pra'eres desta vida% menos interesse temos pelas
coisas espirituais. /or e,emplo% alguns cristãos nunca t#m tempo para visitar os
outros a "im de ministrarlhes cuidado% pois estão a todo tempo envolvidos com as
coisas do mundo. Lutros se acham "racos demais para pastorear ou pregar o
evangelho. Fem-rese% por!m5 por mais "raco que voc# seja% por mais inOtil que voc#
se considere% tenha a certe'a de que sempre haver& pessoas ainda mais "racas que
necessitam do seu cuidado. +unca devemos menospre'ar os poucos dons que
rece-emos. 4evemos ser "i!is no pouco que o enhor nos deu e os dons se
multiplicarão. 1am-!m não podemos argumentar que nos "alta tempo para cuidar dos
outros. e nosso coração estiver cheio de amor por 4eus e por ua igreja% por mais
ocupados que sejamos% sempre conseguiremos reservar algum tempo para usar
nossos dons a "avor de Cristo e da igreja.
Um E+$*9*me+'.
4eus nos escolheu antes da "undação do mundo. 4e antemão% Ele nos conhecia
e sa-ia que% mesmo ap)s L conhecermos% ainda Fhe seríamos in"i!is muitas e muitas
ve'es. Ele conhece nossa estrutura% sa-e de nossas "raque'as% de nossas di"iculdades
para prosseguirmos com Ele. /or isso% 4eus nos d& o galardão do reino como um
encorajamento% um estímulo adicional para L -uscarmos.
/articipar dessa "esta% dessa comunhão íntima% dessa porção especial por mil
anos não ! algo pequeno e sem importncia% mas ! uma -#nção indescritível
prometida para todos os cristãos. 8& um preço a pagar% um caminho estreito a seguir%
mas os que aceitarem ser vencedores o-terão uma recompensa que olhos humanos
nunca viram% cuja descrição nenhum ouvido jamais ouviu nem jamais "oi possível ao
coração do homem conce-er <d. : Co 5N@. Entrar no go'o de nosso enhor ! um
pr#mio pelo qual vale a pena entregar toda a nossa vida e pagar o preço que "or
necess&rio.
186