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Introduçã o às Redes de

Computadores/Comutaçã o de circuitos e de
pacotes
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< Introduçã o às Redes de Computadores
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Comutaçã o segundo o dicioná rio Michaelis [1] significa permutaçã o, substituiçã o. Em


computaçã o, a Comutaçã o de circuitos[1] e pacotes [2] é utilizada, por exemplo, em sistemas de
comunicaçã o onde o trá fego é constante.

Uma imagem sobre comutaçã o pode ser encontrada neste link.

Autor: David Sudjiman

Website: davidsudjiman.info.

Í ndice
[esconder]

1 Histó rico
2 Comutaçã o por Circuitos
o 2.1 Circuitos físicos
o 2.2 FDM - Frequency Division Multiplexing
o 2.3 TDM - Time Division Multiplexing
o 2.4 STDM - Statistical Time Division Multiplexing
3 Comutaçã o por Pacotes
o 3.1 Cut-through
o 3.2 Store-and-forward
o 3.3 Fragment-free
[8]
o 3.4 Circuitos Virtuais
[9]
 3.4.1 SVC Switched Virtual Circuit
[10]
 3.4.2 PVC Permanent Virtual Circuit
o 3.5 Datagramas
o 3.6 Vantagens
o 3.7 Desvantagens
4 Comutaçã o de circuitos vs. Comutaçã o de pacotes [12]
5 Referências
[editar] Histó rico
Inicialmente as redes comutadas surgiram por uma necessidade da á rea de telecomunicaçõ es.
Com o surgimento e ampliaçã o das redes telefônicas, houve a necessidade de interligar os
pontos. A princípio eram interligadas uma a uma, mas esta opçã o gradativamente tornou-se
inviá vel devido à grande quantidade de fios exigida.

Iniciou-se entã o a comutaçã o manual onde cada telefone era interligado a uma central com um
telefonista e este era encarregado de transferir a ligaçã o. Porém, era também inconveniente pois
além de ter a demora natural do operador, ainda perdia-se a privacidade, uma vez que o operador
poderia ouvir toda a conversa.

Observando a necessidade de um mecanismo mais eficiente, em 1891 foi criada a primeira


central telefônica automaticamente comutada. Para seu funcionamento, foi necessá ria a
adaptaçã o da aparelhagem. Os telefones passaram a ter o sinal decá dico, que representavam os
nú meros de 0 a 9. A interpretaçã o dos sinais pelos comutadores gerava uma cascata interligada
destes até o estabelecimento da ligaçã o.

Entre 1970 e 1980 houve o desenvolvimento e implantaçã o de centrais telefônicas eletrônicas, ou


seja, os comutadores operados eletromecanicamente foram substituídos por sistemas digitais
operados computacionalmente, tudo graças às tecnologias de digitalizaçã o da voz.

A expansã o dos conceitos para transmissã o de dados foi quase imediata, gerando os paradigmas
de comunicaçã o comutada existentes.

Tambem se divide em sub-etapas:

1-Estabelecimento do circuito

2-Conversaçã o

3-Desconexã o do circuito

[editar] Comutaçã o por Circuitos


A comutaçã o por circuitos exige que as estaçõ es comunicantes possuam um caminho dedicado
exclusivo, que pode ser estabelecido de quatro maneiras:

1. Circuito físico
2. Frequency Division Multiplexing (FMD - multiplexaçã o por canais de frequência)
3. Time Division Multiplexing (TMD - multiplexaçã o por canais de tempo)
4. Statistical Time Division Multiplexing (STDM - multiplexaçã o estatística por canais de
tempo)

Este paradigma de comunicaçã o é executado em três passos distintos e específicos:


Estabelecimento do circuito
Troca de informaçõ es
Desconexã o ponto a ponto

Caso uma destas etapas tenha problemas, há quebra da conexã o. Um exemplo claro é uma
ligaçã o telefônica, onde há a necessidade de um canal dedicado em ambos terminais. Outro
exemplo é a internet discada.

[editar] Circuitos físicos

As vantagens dos circuitos físicos sã o a exclusividade do canal que agiliza a velocidade de troca
de informaçõ es e consequentemente o tempo. A contrapartida é um método oneroso, que exige
manutençã o individual constante, com uso excessivo de fiaçã o. É interessante seu uso somente
para pequenas aplicaçõ es em distâncias curtas, pois sua expansã o é trabalhosa.

[editar] FDM - Frequency Division Multiplexing

Imagem de FDM disponível no Flickr.

A divisã o em canais de frequencia cria circuitos virtuais com banda mais estreita que o canal do
comutador com a rede, de forma que a soma de todos circuitos somados sã o iguais ou inferiores
à banda do comutador.

A grande vantagem é o uso de menos fiaçã o para promoçã o do serviço, porém o problema é a
rá pida saturaçã o dos canais. Conforme a figura ilustra, os canais necessitam uma banda de
comunicaçã o e uma faixa de segurança. Outro problema está na expansã o do sistema: será
necessá rio reconfigurar todos os terminais para as novas larguras de banda.

Em geral, utiliza-se FDM em sinais analó gicos.

[editar] TDM - Time Division Multiplexing

Imagem de TDM disponível no Flickr.

A divisã o de canais no tempo gera circuitos virtuais entre os terminais e o roteador. Este possui
um ciclo de tempo em que deve se comunicar com todas estaçõ es. Para tanto, o tempo é alocado
igualmente para cada terminal comunicar-se.

Este método exclui parcialmente o problema da expansibilidade, já que nã o exige


reconfiguraçã o, apenas disponibilidade de recursos. A disputa ocorre somente no momento da
conexã o, apó s estabelecida nã o há problemas. O grande problema no entanto é que, conforme a
rede aumenta, os recursos sã o alocados e o tempo de resposta aumenta aritmeticamente.

Em geral, utiliza-se TDM em sinais digitais.

[editar] STDM - Statistical Time Division Multiplexing


Imagem de STDM disponível no Flickr.

O método STDM[3] funciona identicamente o método TDM, porém soluciona parcialmente o


problema do tempo de resposta. Ele utiliza métodos estatísticos e diferencia as estaçõ es ativas
das ociosas. O segundo passo é alocar recursos somente às estaçõ es ativas, e escutar as ociosas,
de forma que nã o seja perdida a conexã o com as mesmas. No entanto, quando todas as estaçõ es
estã o ativas o tempo de resposta se mantém igual ao TDM.

Este procedimento foi denominado Fast Connect Circuit Switching. Um problema do STDM é a
perda de conexã o. Caso uma estaçã o ociosa fique ativa e o roteador nã o possua recursos livres, a
conexã o é perdida.

[editar] Comutaçã o por Pacotes


A comutaçã o por pacotes nã o exige o estabelecimento de um circuito dedicado para a
comunicaçã o, o que implica menores custos com meios físicos. Este paradigma utiliza a idéia da
segmentaçã o de dados em partes discretas, compostas de cabeçalho (com bits de verificaçã o de
integridade), corpo e rodapé (onde é realizada a verificaçã o cíclica de redundância), que sã o
denominados pacotes [4] (ou outros nomes, como quadro, bloco, célula, segmento, dependendo do
contexto).

Neste tipo de comutaçã o é usada a multiplexaçã o estatística (STDM). Diferentemente do


paradigma rival (por circuitos), neste o tempo é alocado para os terminais mais ativos
prioritariamente, porém sem o risco da quebra da conexã o.

Um exemplo sã o as conexõ es Ethernet, que comutam por pacotes e nã o perdem conexã o.

Os comutadores de pacotes utilizam uma das três técnicas seguintes:

1. Cut-through [5] (corte de caminho)


2. Store-and-foward [6] (armazena e passa adiante)
3. Fragment-free [7] (livre de fragmentos)

[editar] Cut-through

Este comutador recebe e armazena apenas parte do cabeçalho (6 primeiros bytes), para saber
qual receptor do pacote, e já encaminha os dados diretamente. A princípio, há um enorme ganho
em velocidade. No entanto, por nã o haver nenhuma verificaçã o de erros (neste caso a verificaçã o
ocorre nos terminais), frequentemente é necessá rio o reenvio do pacote. Na prá tica é muito
pouco utilizado sozinho.

[editar] Store-and-forward

O comutador recebe e armazena os dados até possuir completamente o pacote em um buffer de


entrada. Apó s, efetua verificaçã o por erros cíclicos e outros, passa o pacote para o buffer de saída
e retransmite o pacote para o outro comutador ou o terminal. Caso ele encontre algum erro,
descarta o pacote.

Este tipo de comutador é mais robusto e eficiente, porém devido ao grande nú mero de
requisiçõ es geralmente ocorrem muitos choques de pacotes a atrasos. A implementaçã o mista do
store-and-forward e do cut-through é a configuraçã o mais utilizada.

[editar] Fragment-free

O funcionamento deste comutador é muito semelhante ao cut-through, porém ele armazena os 64


primeiros bytes antes de enviar. Esta implementaçã o é baseada em observaçõ es estatísticas: a
grande maioria dos erros, bem como todos os choques de pacotes, ocorrem nos primeiros 64
bytes.

O deslocamento dos pacotes é nó a nó (e nã o fim a fim como na por circuito), sendo que cada
passagem para o pró ximo nó é denominada hop. A cada hop o terminal ou comutador transmite
apenas um pacote e aguarda para transmitir o restante.

Há basicamente duas implementaçõ es: circuitos virtuais e datagramas.

[editar] Circuitos Virtuais [8]

Cada roteador grava em uma tabela seus circuitos virtuais (VCs) e os identifica unicamente (para
este comutador, dois roteadores podem referenciar um terceiro por identificadores diferentes). As
tabelas sã o montadas por ordem hierá rquica, ou seja, dos mais abrangentes para os menos.

Apó s a identificaçã o e montagem das tabelas, é necessá rio primeiramente o comutador


estabelecer um circuito para entã o iniciar a transferência de dados. O circuito implica que todos
os pacotes seguirã o o mesmo caminho durante a conexã o. Há uma grande desvantagem neste
método, pois ele é vulnerá vel a pontos cegos. Caso um comutador saia do ar e este faça parte do
circuito virtual há uma perda da conexã o.

O funcionamento assemelha-se ao sistema de uma transportadora, onde sã o definidas rotas para a


entrega de mercadorias.

[editar] SVC Switched Virtual Circuit[9]

O circuito é estabelecido dinamicamente, sob demanda, e encerrado assim que finda a


transmissã o. Seu estabelecimento segue os mesmos passos de uma comutaçã o por circuitos.

A alocaçã o temporá ria de banda permite a disponibilidade quase constante de recursos, uma vez
que assim que concluída a comunicaçã o é encerrada a conexã o. No entanto, há um alto consumo
de banda no estabelecimento e no encerramento dos circuitos, pois é necessá rio percorrer todos
os nó s.

[editar] PVC Permanent Virtual Circuit[10]

Nesta implementaçã o,permanentemente, ficando dedicado à transferencia de dados. Os circuitos


virtuais permanentes (PVC) sã o bastante utilizados por fornecedores de serviços pú blicos ATM
para criar e estabelecer uma complexa infra-estrutura baseada em ATM para as respectivas redes
internas. Em muitos casos, a infra-estrutura interna ATM da rede é construída utilizando PVCs
com ligaçõ es ponto a ponto que ocorrem em circuitos vituais comutados (SVC, switched virtual
circuit).

Há também um menor consumo de banda no estabelecimento e encerramento da conexã o, no


entanto a alocaçã o permanente satura a rede por garantir banda e trá fego constantes.

E é muito utilizada em aplicaçõ es que exigem fluxo constante de informaçõ es.

[editar] Datagramas

A implementaçã o por datagramas permite aos pacotes serem enviados por caminhos diferentes.
A cada pacote é determinada uma rota individual, com base na tabela de roteamento presente em
cada comutador e no endereço de destino. Nã o é garantida a chegada dos pacotes em ordem,
sendo necessá rio a reorganizaçã o apó s a chegada.

A transmissã o dos dados inicia-se imediatamente apó s hop, e devido ao fato de cada pacote
possuir um caminho distinto os roteadores [11] (comutadores) ficam menos sobrecarregados, além
de prevenir a perda de conexã o.

O funcionamento é semelhante a uma viagem, sabendo o destino e partindo do mesmo local


muitos carros podem fazer diversas rotas e chegarem, sem garantias de ordem de chegada.

[editar] Vantagens

Melhor uso do meio de transmissã o


Melhor eficiência de linha
Melhora a confiabiliadde da transmissã o de dados
Pode nã o haver tempos de estabelecimento e desconexã o de circuito(datagramas)
Baixo tempo de transmissã o desde a origem ao destino
Os erros nã o precisam chegar no terminal para serem recuperados
Possibilidade de armazenar pacotes (transmissã o e recepçã o assíncronos)
Alteraçã o de encaminhamento em caso de congestionamento
Possibilidade de aceitar pacotes em situaçõ es de trafego intenso, com posterior envio

[editar] Desvantagens
Disputa por banda nó a nó
Congestionamento excessivo (choque de pacotes e atraso)
Sem garantia de banda
Tempos de atraso entre origem e destino variá veis no tempo
Possibilidade de chegada de pacotes ao destino por ordem diferente da de emissã o
(datagramas)

[editar] Comutaçã o de circuitos vs. Comutaçã o de pacotes


[12]

A comutaçã o de circuitos e a comutaçã o de pacotes diferem em diversos aspectos. Nesta seçã o,


faremos uma comparaçã o entre estas duas técnicas, no que diz respeito a configuraçã o de
chamada, forma de envio de dados/pacotes, suscetibilidade a falhas, congestionamento,
transparência e tarifaçã o.

Na comutaçã o de circuitos, é necessá rio estabelecer, previamente, um caminho fim-a-fim, para


que os dados possam ser enviados. Isso garante que, apó s a conexã o ter sido efetuada, nã o haverá
congestionamento e os dados serã o enviados de forma ordenada. Entretanto, configurar um
caminho com antecedência provoca reserva e prová vel desperdício de largura de banda. Esse tipo
de comutaçã o nã o é muito tolerante a falhas, sendo que na inatividade de um switch, os circuitos
que o utilizam serã o encerrados. Os bits fluem continuamente pelo fio e a tranmissã o de dados é
feita de forma transparente, ou seja, o transmissor e o receptor determinam a taxa de bits,
formato ou método de enquadramento, sem interferência da concessioná ria de comunicaçõ es, o
que proporciona, por exemplo , a coexistência de voz, dados e mensagens de fax no sistema
telefônico.

Já na comutaçã o de pacotes, nã o é necessá rio estabelecer uma comunicaçã o previamente. Assim


sendo, diferentes pacotes poderã o seguir caminhos distintos, dependendo das condiçoes da rede
no momento em que forem enviados, nã o chegando, necessariamente, ao receptor de forma
ordenada. Existe, entretanto, a possibilidade de atraso/congestionamento em todos os pacotes,
uma vez que nã o é reservada, antecipadamente, largura de banda para a transmissã o. Esta técnica
é mais tolerante a defeitos e, em caso de inatividade de um switch, os pacotes sã o roteados de
modo a contornar os inativos. É utilizada a transmissã o store-and-forward, na qual os pacotes sã o
reservados na memó ria de um roteador, e depois de inspecionados em busca de erros, sã o
enviados ao roteador seguinte. Por fim, essa transmissã o nã o se dá de forma transparente sendo
que os parâmetros bá sicos, tais como taxa de bits, formato e método de enquadramento, sã o
determinados pela concessioná ria de comunicaçõ es. No sistema como um todo, a comutaçã o de
pacotes é mais eficiente que a comutaçã o de circuitos.

Apó s estas comparaçõ es, podemos chegar a seguinte conclusã o: de uma lado temos um serviço
garantido, porém com desperdício de recursos (comutaçã o de circuitos); de outro, temos serviço
nã o garantido, porém com velocidade maior e sem desperdício de recursos (comutaçã o de
pacotes).
[editar] Referências
1. ↑ w:Comutaçã o_de_circuitos
2. ↑ w:Comutaçã o_de_pacotes
3. ↑ http://www.davidsudjiman.info/2006/02/06/fdm-tdm-and-stdm/
4. ↑ http://hsw.uol.com.br/questao525.htm
5. ↑ http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch8.htm
6. ↑ http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch8.htm
7. ↑ http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch8.htm
8. ↑ KUROSE,J. F.; ROSS,K. W. Redes de Computadores e a Internet - Uma abordagem
top-down, 3ª Ediçã o
9. ↑ http://fatosdigitais.wordpress.com/2007/07/24/redes-wan-basico/
10. ↑ http://fatosdigitais.wordpress.com/2007/07/24/redes-wan-basico/
11. ↑ http://pt.wikipedia.org/wiki/Roteador
12. ↑ TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores; 4ª ediçã o

Obtida de
"http://pt.wikiversity.org/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0s_Redes_de_Computador
es/Comuta%C3%A7%C3%A3o_de_circuitos_e_de_pacotes"
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