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Computadores/Comutaçã o de circuitos e de
pacotes
Da Wikiversidade
< Introduçã o às Redes de Computadores
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Website: davidsudjiman.info.
Í ndice
[esconder]
1 Histó rico
2 Comutaçã o por Circuitos
o 2.1 Circuitos físicos
o 2.2 FDM - Frequency Division Multiplexing
o 2.3 TDM - Time Division Multiplexing
o 2.4 STDM - Statistical Time Division Multiplexing
3 Comutaçã o por Pacotes
o 3.1 Cut-through
o 3.2 Store-and-forward
o 3.3 Fragment-free
[8]
o 3.4 Circuitos Virtuais
[9]
3.4.1 SVC Switched Virtual Circuit
[10]
3.4.2 PVC Permanent Virtual Circuit
o 3.5 Datagramas
o 3.6 Vantagens
o 3.7 Desvantagens
4 Comutaçã o de circuitos vs. Comutaçã o de pacotes [12]
5 Referências
[editar] Histó rico
Inicialmente as redes comutadas surgiram por uma necessidade da á rea de telecomunicaçõ es.
Com o surgimento e ampliaçã o das redes telefônicas, houve a necessidade de interligar os
pontos. A princípio eram interligadas uma a uma, mas esta opçã o gradativamente tornou-se
inviá vel devido à grande quantidade de fios exigida.
Iniciou-se entã o a comutaçã o manual onde cada telefone era interligado a uma central com um
telefonista e este era encarregado de transferir a ligaçã o. Porém, era também inconveniente pois
além de ter a demora natural do operador, ainda perdia-se a privacidade, uma vez que o operador
poderia ouvir toda a conversa.
A expansã o dos conceitos para transmissã o de dados foi quase imediata, gerando os paradigmas
de comunicaçã o comutada existentes.
1-Estabelecimento do circuito
2-Conversaçã o
3-Desconexã o do circuito
1. Circuito físico
2. Frequency Division Multiplexing (FMD - multiplexaçã o por canais de frequência)
3. Time Division Multiplexing (TMD - multiplexaçã o por canais de tempo)
4. Statistical Time Division Multiplexing (STDM - multiplexaçã o estatística por canais de
tempo)
Caso uma destas etapas tenha problemas, há quebra da conexã o. Um exemplo claro é uma
ligaçã o telefônica, onde há a necessidade de um canal dedicado em ambos terminais. Outro
exemplo é a internet discada.
As vantagens dos circuitos físicos sã o a exclusividade do canal que agiliza a velocidade de troca
de informaçõ es e consequentemente o tempo. A contrapartida é um método oneroso, que exige
manutençã o individual constante, com uso excessivo de fiaçã o. É interessante seu uso somente
para pequenas aplicaçõ es em distâncias curtas, pois sua expansã o é trabalhosa.
A divisã o em canais de frequencia cria circuitos virtuais com banda mais estreita que o canal do
comutador com a rede, de forma que a soma de todos circuitos somados sã o iguais ou inferiores
à banda do comutador.
A grande vantagem é o uso de menos fiaçã o para promoçã o do serviço, porém o problema é a
rá pida saturaçã o dos canais. Conforme a figura ilustra, os canais necessitam uma banda de
comunicaçã o e uma faixa de segurança. Outro problema está na expansã o do sistema: será
necessá rio reconfigurar todos os terminais para as novas larguras de banda.
A divisã o de canais no tempo gera circuitos virtuais entre os terminais e o roteador. Este possui
um ciclo de tempo em que deve se comunicar com todas estaçõ es. Para tanto, o tempo é alocado
igualmente para cada terminal comunicar-se.
Este procedimento foi denominado Fast Connect Circuit Switching. Um problema do STDM é a
perda de conexã o. Caso uma estaçã o ociosa fique ativa e o roteador nã o possua recursos livres, a
conexã o é perdida.
[editar] Cut-through
Este comutador recebe e armazena apenas parte do cabeçalho (6 primeiros bytes), para saber
qual receptor do pacote, e já encaminha os dados diretamente. A princípio, há um enorme ganho
em velocidade. No entanto, por nã o haver nenhuma verificaçã o de erros (neste caso a verificaçã o
ocorre nos terminais), frequentemente é necessá rio o reenvio do pacote. Na prá tica é muito
pouco utilizado sozinho.
[editar] Store-and-forward
Este tipo de comutador é mais robusto e eficiente, porém devido ao grande nú mero de
requisiçõ es geralmente ocorrem muitos choques de pacotes a atrasos. A implementaçã o mista do
store-and-forward e do cut-through é a configuraçã o mais utilizada.
[editar] Fragment-free
O deslocamento dos pacotes é nó a nó (e nã o fim a fim como na por circuito), sendo que cada
passagem para o pró ximo nó é denominada hop. A cada hop o terminal ou comutador transmite
apenas um pacote e aguarda para transmitir o restante.
Cada roteador grava em uma tabela seus circuitos virtuais (VCs) e os identifica unicamente (para
este comutador, dois roteadores podem referenciar um terceiro por identificadores diferentes). As
tabelas sã o montadas por ordem hierá rquica, ou seja, dos mais abrangentes para os menos.
A alocaçã o temporá ria de banda permite a disponibilidade quase constante de recursos, uma vez
que assim que concluída a comunicaçã o é encerrada a conexã o. No entanto, há um alto consumo
de banda no estabelecimento e no encerramento dos circuitos, pois é necessá rio percorrer todos
os nó s.
[editar] Datagramas
A implementaçã o por datagramas permite aos pacotes serem enviados por caminhos diferentes.
A cada pacote é determinada uma rota individual, com base na tabela de roteamento presente em
cada comutador e no endereço de destino. Nã o é garantida a chegada dos pacotes em ordem,
sendo necessá rio a reorganizaçã o apó s a chegada.
A transmissã o dos dados inicia-se imediatamente apó s hop, e devido ao fato de cada pacote
possuir um caminho distinto os roteadores [11] (comutadores) ficam menos sobrecarregados, além
de prevenir a perda de conexã o.
[editar] Vantagens
[editar] Desvantagens
Disputa por banda nó a nó
Congestionamento excessivo (choque de pacotes e atraso)
Sem garantia de banda
Tempos de atraso entre origem e destino variá veis no tempo
Possibilidade de chegada de pacotes ao destino por ordem diferente da de emissã o
(datagramas)
Apó s estas comparaçõ es, podemos chegar a seguinte conclusã o: de uma lado temos um serviço
garantido, porém com desperdício de recursos (comutaçã o de circuitos); de outro, temos serviço
nã o garantido, porém com velocidade maior e sem desperdício de recursos (comutaçã o de
pacotes).
[editar] Referências
1. ↑ w:Comutaçã o_de_circuitos
2. ↑ w:Comutaçã o_de_pacotes
3. ↑ http://www.davidsudjiman.info/2006/02/06/fdm-tdm-and-stdm/
4. ↑ http://hsw.uol.com.br/questao525.htm
5. ↑ http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch8.htm
6. ↑ http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch8.htm
7. ↑ http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch8.htm
8. ↑ KUROSE,J. F.; ROSS,K. W. Redes de Computadores e a Internet - Uma abordagem
top-down, 3ª Ediçã o
9. ↑ http://fatosdigitais.wordpress.com/2007/07/24/redes-wan-basico/
10. ↑ http://fatosdigitais.wordpress.com/2007/07/24/redes-wan-basico/
11. ↑ http://pt.wikipedia.org/wiki/Roteador
12. ↑ TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores; 4ª ediçã o
Obtida de
"http://pt.wikiversity.org/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0s_Redes_de_Computador
es/Comuta%C3%A7%C3%A3o_de_circuitos_e_de_pacotes"
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Esta pá gina foi modificada pela ú ltima vez às 14h16min de 6 de Agosto de 2010.
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