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Comunicação de Dados

Autor: Eduardo Costa Paredes

Tema 01
Conceitos básicos de redes de
computadores
Tema 01
Conceitos básicos de redes de computadores

seções
Como citar este material:
PAREDES, Eduardo Costa. Comunicação
de Dados: Conceitos básicos de redes de
computadores. Caderno de Atividades. Valinhos:
Anhanguera Educacional, 2018.
S e ç õ e s
CONTEÚDOSEHABILIDADES

LEITURAOBRIGATÓRIA
AGORAÉASUAVEZ

LINKSIMPORTANTES GLOSSÁRIO

REFERÊNCIAS

FINALIZANDO GABARITO
Tema 01
Conceitos básicos de redes de computadores

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CONTEÚDOSEHABILIDADES
Caro aluno, neste capítulo serão tratados os seguintes temas: Princípios de comunicação
de dados; Conceitos básicos de redes de computadores; Topologia de Redes; Arquitetura
em camadas e pilhas de protocolos; Internet.

Ao final do estudo e do desenvolvimento dos exemplos desse caderno, você será capaz
de resumir os elementos presentes em uma comunicação de dados, assim como identificar
alguns tipos de meios de transmissão.

Você conseguirá identificar os diversos dispositivos na estrutura de uma rede de


computadores, identificar sua topologia, definir interface entre redes e prever algumas
vulnerabilidades de uma rede de computadores.

Você será capaz ainda de identificar as camadas do modelo OSI e suas principais
propriedades, além de definir o conceito de Internet como uma rede de computadores e
saber a sua origem histórica.

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Introdução
O universo das telecomunicações evoluiu de forma espantosa desde a invenção do rádio
no início do século XX. Contribuíram para isso diversos estudos científicos (transistores,
circuitos integrados, fibra óptica, etc.) que levaram ao desenvolvimento das tecnologias
empregadas atualmente (TANEMBAUM, 2007; FOROUZAN, 2010).

Técnicas de modulação, digitalização de sinais, multiplexação e o aperfeiçoamento de


protocolos de comunicação aumentaram a eficiência das comunicações entre humanos e
entre máquinas (FOROUZAN, 2010).

Os computadores também evoluíram muito no mesmo período, tanto na miniaturização,


quanto na capacidade de processamento. Gordon Earl Moore, cofundador da Intel (indústria
fabricante de microprocessadores), profetizou em 1965 que o poder de processamento dos
computadores de uma maneira geral dobraria a cada 18 meses. Sua profecia se mostrou
tão consistente que atualmente a chamamos de “Lei de Moore” (TANEMBAUM, 2007).

A Internet, que nasceu como um projeto de interligação de universidades americanas, tornou-


se uma rede presente não só em empresas, mas em grande parte dos lares, principalmente
nos países desenvolvidos.

Mais recentemente, presenciamos a criação do conceito de internet das coisas, ou Internet


of Things (IoT). Segundo Mark Weiser (1991), neste modelo, objetos presentes no cotidiano
das pessoas, utilizando comunicação através da Internet, podem executar autonomamente
atividades para aumentar a eficiência de indivíduos, empresas ou serviços públicos.

Princípios de comunicação

Todo tipo de comunicação envolve minimamente cinco componentes (Figura 1): o


transmissor, o meio de comunicação, o receptor, a mensagem e o protocolo.

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Figura 1 – Modelo analítico de transmissão de dados

Fonte: elaborada pelo autor.

O transmissor adapta a informação (mensagem) a fim de transmiti-la no meio de comunicação.

O meio de comunicação é o caminho físico por onde a mensagem trafega e pode possuir
características diversas. Entretanto, em todos os casos apresenta uma propriedade em
comum: a degradação da informação transmitida. Esta característica exige de todo
sistema de comunicação a implementação de técnicas de detecção e correção de erros.

O receptor é responsável por interpretar a informação recebida através do meio de


comunicação e torná-la utilizável pelo usuário do sistema.

A mensagem é a informação a ser transmitida e pode ser de vários tipos: texto, áudio,
imagem, vídeo. Costumamos definir a mensagem como ‘dados’ para caracterizar quaisquer
destes tipos.

O protocolo é o conjunto de regras de comunicação. Para entendermos com clareza essa


definição, pense em duas pessoas tentando se comunicar, uma só compreenderá a outra
se elas usarem o mesmo conjunto de regras de uma determinada linguagem, por exemplo,
a língua portuguesa. Caso isso não aconteça, a pessoa enviará uma mensagem que o
receptor não será capaz de traduzir e, consequentemente, não será capaz de utilizar tal
informação. Da mesma forma, dois dispositivos durante o processo de comunicação de
dados devem manter o mesmo protocolo.

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A comunicação à distância foi concebida através de sinais elétricos manipulados para
representar as informações e atravessar os meios de transmissão. A transmissão iniciou
analógica, na qual sinais contínuos com infinitos níveis de intensidade atravessam o meio
de comunicação. Após foi desenvolvida a técnica digital. Nesta última, a informação é
dividida em pequenos elementos conhecidos como ‘bits’, os quais podem possuir apenas
dois estados definidos, como ‘0’ ou ‘1’. A vantagem da técnica é garantir maior robustez ao
sinal transmitido, reduzindo a degradação da mensagem (HAYKIN, 2011).

Redes de Computadores

A motivação inicial para a construção das máquinas precursoras dos computadores foi a
realização de cálculos complexos. Entretanto, os computadores atuais trabalham não somente
com cálculos, mas com a manipulação de informações necessárias para a solução de problemas.

Os primeiros computadores eletrônicos eram enormes e caros de produzir. Para minimizar


estas características, os computadores passaram a ser concebidos em estruturas de módulos
especificados por funções. Por exemplo, unidades de disco (memórias não voláteis) podiam
ser acrescentadas na medida da necessidade de cada projeto. Com a miniaturização dos
circuitos promovida pela invenção do transistor, e a consequente diminuição do tamanho
das máquinas, o computador pessoal tornou-se viável. Este novo tipo de usuário começou
a demandar ainda mais a troca de informações. Universidades promoviam discussões entre
seus pesquisadores e empresas precisavam que seus funcionários trabalhassem de forma
colaborativa. Periféricos como impressoras e servidores precisavam ser compartilhados.

Surgiram assim as redes de computadores. A interligação dos computadores evoluiu então


como solução para dois problemas:

1 - Muitas vezes, a informação necessária encontra-se distribuída.

2 – O compartilhamento de recursos minimiza os custos do sistema.

Podemos definir então uma rede de computadores como um conjunto de dispositivos


interligados, que trocam “dados” entre si através de um meio de comunicação. Cada
dispositivo pode ser também denominado de “nó” da rede. Os nós podem ser tanto
computadores quanto periféricos. Quando pertencente a uma rede, o computador pessoal
também pode ser chamado de estação de trabalho.

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Topologias de redes

A topologia de uma rede é a forma como os elementos da rede estão fisicamente distribuídos.
Para entendermos esse conceito, precisamos levar em consideração a quantidade de
dispositivos que podem estar ligados em uma rede. Quando dois dispositivos estão em
comunicação apenas entre si, dizemos que estão em uma conexão ponto a ponto. O meio
de transmissão mais simples utilizado para este tipo de conexão é um cabo interligando os
dois computadores.

Como frequentemente existe uma maior quantidade de elementos interligados, adotamos


conceitos geométricos para representar a estrutura física da rede. Toda interligação entre três
ou mais computadores formará uma das quatro topologias básicas possíveis: barramento,
anel, estrela e malha.

Na topologia em barramento (Figura 2), todos os computadores utilizam o mesmo meio


de transmissão de dados, por exemplo, um cabo longo que atua como backbone de
interligação. Muito utilizada nas primeiras redes locais, esta topologia caiu em desuso. Era
fácil de implantar, mas apresentava dificuldades de manutenção e expansão.

Figura 2 – Topologia em barramento

Fonte: elaborada pelo autor.

Em uma topologia em anel (Figura 3), cada nó da rede está interligado a apenas dois nós
vizinhos. A estrutura se repete até que o último nó se interligue ao primeiro, formando um
anel.

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Figura 3 – Topologia em anel

Fonte: elaborada pelo autor.

Uma mensagem originada em um nó da rede percorre o anel, nó a nó, em um sentido


até que encontra o seu nó de destino. Os nós para os quais a mensagem não se destina
apenas a repetem para o próximo elemento da rede.

Na topologia em estrela (Figura 4) é definido um nó como elemento controlador ao qual


todos os outros elementos da rede possuem uma ligação ponto a ponto. Este nó central
também pode ser conhecido como hub.

O fato de a rede possuir uma interligação para cada elemento garante certa robustez, porém
caso ocorra um defeito no hub, toda a rede é afetada. Segundo Comer (2016), dentre as
redes apresentadas até agora esta é a que demanda uma maior quantidade de cabos para
ser montada, porém é o modelo mais popular aplicado a redes locais até hoje.

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Figura 4 – Topologia em estrela

Fonte: elaborada pelo autor.

A topologia em malha (Figura 5) prevê que cada elemento da rede esteja interligado
com todos os outros. Este tipo de estrutura apresenta vantagens: as comunicações entre
elementos não concorrem entre si pelo mesmo meio de comunicação, a rede apresenta
maior robustez às falhas devido às ligações independentes entre elementos e o sigilo das
comunicações é garantido.

Entre as desvantagens estão a grande quantidade de cabos que precisam ser lançados
entre os nós e a quantidade de portas de comunicação que cada nó da rede precisa possuir.

Trata-se de uma topologia de aplicação mais restrita, normalmente utilizada em backbones


inter-redes.

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Figura 5 – Topologia em malha

Fonte: elaborada pelo autor.

Categorias de redes

As redes de computadores podem ser definidas, de acordo com sua abrangência, em três
categorias:

1 – LANs (Local Area Netwoks) são redes locais de computadores, normalmente distribuídas
dentro de escritórios, prédios ou instalações de uma mesma instituição em um terreno contínuo.

2 – MANs (Metropolitan Area Networks) são redes metropolitanas, associadas ao tamanho


de uma cidade, daí o termo Metropolitan utilizado.

Um bom exemplo de MANs é a interligação de órgãos que pertencem à prefeitura de uma


cidade.

3 – WANs (Wide Area Networks) são redes de larga escala, cuja abrangência pode ser até mundial.

As LANs são normalmente implementadas para o compartilhamento de recursos entre


computadores pessoais, como impressoras ou servidores de dados.

As WANs possibilitam o compartilhamento de informações e o trabalho coordenado de


indivíduos que se encontram a longas distâncias.

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Interconexão de redes

Não demorou até que se chegasse à conclusão de que as redes isoladas teriam inúmeras
vantagens se pudessem ser interligadas entre si. Grandes corporações poderiam interligar
seus escritórios espalhados por diversas cidades, redes nacionais poderiam interligar
serviços públicos, fornecedores e clientes poderiam realizar negócios de forma totalmente
digital, dentre outras vantagens.

Com o passar do tempo, redes de várias topologias e abrangências foram interligadas e o


conceito de backbone tomou dimensões de larga escala.

Segundo Forouzan (2010, p. 17), “Uma internet (note o i minúsculo) são duas ou mais redes
que podem se comunicar entre si. A mais notável das internets é a Internet (I maiúsculo),
uma colaboração de mais de centenas de milhares de redes interconectadas”.

A Internet

A ideia de interligar computadores em rede, e posteriormente, redes de computadores entre


si foi uma evolução natural orientada pela expectativa dos usuários e proprietários destas
estruturas de comunicação e processamento de informação.

Na década de 1960, um órgão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, chamado


Advanced Research Projects Agency (ARPA), idealizou uma rede que pudesse conectar
pesquisadores que trabalhavam nos projetos militares da época, a fim de otimizar
empenhos e promover resultados. Em 1969, a Arpanet já estava em funcionamento
interligando quatro instituições: o Stanford Research Institute (SRI), a University of Utah, a
University of California at Los Angeles (UCLA) e a University of California at Santa Barbara
(UCSB). Entretanto, para permitir a interligação das redes, que utilizavam equipamentos
de diversos fabricantes e suas respectivas características proprietárias, era necessário
estabelecer padrões para a troca de informações entre as máquinas. Originalmente, a
comunicação da Arpanet utilizava um software denominado Network Control Protocol
(NCP), ou traduzindo, Protocolo de Controle de Redes, para interligar os pontos de
conexão de cada rede e permitir a comunicação de dados.

Entre 1972 e 1973, dois pesquisadores participantes do projeto da Arpanet, Vinton Cerf
e Robert Kahn, desenvolveram o Transmission Control Protocol (TCP), ou traduzindo,

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Protocolo de Controle e Transmissão. Este protocolo trabalhava com o conceito de pacotes
de dados que eram encaminhados entre os elementos de redes, e o TCP garantia a entrega
dos pacotes ao correto destinatário da informação.

Pouco depois, o TCP foi dividido em dois protocolos: o TCP e o Internet working Protocol
(IP). O IP ficou basicamente responsável pelo endereçamento e encaminhamento dos
pacotes, e o TCP por funções como segmentação, remontagem e detecção de erros.

A Internet cresceu de tal forma que hoje é um dos principais meios de comunicação, não
somente entre pesquisadores, mas pelo público em geral. Até o serviço de telefonia foi
adaptado à Internet e podemos contar com a tecnologia Voice over IP (VoIP), ou traduzindo,
Voz sobre IP.

Sendo a internet uma rede para troca de informações multimídia, já é possível em um


único ponto de acesso à rede oferecer ao usuário doméstico serviços como telefonia, TV,
mensagens (e-mail), compras on-line, agendamento de serviços públicos, entre outros.

Atualmente, a Internet é operada por empresas privadas. O fornecedor do serviço de acesso


à rede chamamos de Internet Service Provider (ISP). Os ISPs podem ser desde uma pequena
empresa local especializada, até uma grande operadora de serviços de telecomunicações.

Padrões

A indústria de computadores e redes conta com diversos fabricantes que têm o interesse
em garantir a interoperabilidade de seus equipamentos com os dos seus concorrentes.
Desta forma, usuários de um fabricante podem utilizar equipamentos de outro.

Muitas organizações foram criadas na tentativa de estabelecer os padrões da indústria.


De maneira mais relevante para a indústria de equipamentos de redes de computadores,
podemos destacar duas: International Organization for Standardization (ISO) e International
Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T).

A ISO é um comitê internacional formado por representantes cuja missão é desenvolver


padrões nos âmbitos tecnológico, científico e econômico.

A ITU-T é um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) voltado para o


estabelecimento de padrões para telecomunicações em geral.

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Protocolos

Nas redes de computadores, a comunicação de dados deve seguir um conjunto de regras ao


qual damos o nome de protocolo. Desta forma, máquinas de diferentes tecnologias podem
se comunicar, desde que sigam o mesmo conjunto de regras para o estabelecimento da
comunicação.

Para diminuir a complexidade destas regras de comunicação, os protocolos são divididos


em camadas. Cada camada é responsável por uma tarefa associada a um aspecto da
comunicação. A única camada que estabelece a comunicação direta entre dois elementos
da rede é a de nível mais baixo, ou camada física. As camadas superiores geram dados
direcionados para a sua camada par do outro elemento da rede, mas comunicam-se
apenas com as camadas inferiores ou superiores no seu próprio elemento. Dizemos que
uma camada de protocolo oferece serviços à sua camada imediatamente superior e utiliza
serviços de sua camada imediatamente inferior (Figura 6).

Figura 6 – Comunicação entre camadas

Fonte: elaborada pelo autor.

No final da década de 1970, o comitê ISO propôs um modelo de referência em camadas


chamado Open System Interconnection (OSI). Não confundir o Comitê (ISO) com o seu
modelo proposto (OSI), pois as siglas ficaram muito próximas. O modelo OSI é formado por
sete camadas (Figura 7): física (camada 1), enlace (camada 2), rede (camada 3), transporte
(camada 4), sessão (camada 5), apresentação (camada 6) e aplicação (camada 7).

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LEITURAOBRIGATÓRIA
Figura 7 – O modelo OSI

Fonte: elaborada pelo autor.

Este modelo proporciona uma representação do processo de transmissão de dados de


uma forma resumida. Cada camada define um conjunto de funções distintas do processo.
O resultado pode ser aplicado na interoperabilidade de máquinas de tecnologias distintas.

A comunicação entre duas máquinas ocorre camada a camada de mesmo nível utilizando o
protocolo específico de cada camada, a este processo chamamos de peer-to-peer (Figura 8).
Por exemplo, para uma máquina encaminhar uma mensagem para outra, o processo inicia
na camada 7 Aplicação. A camada 7 associa à mensagem suas informações de controle
(chamamos estas informações de cabeçalho) e encaminha o resultado para a camada
inferior. A camada inferior recebe este conjunto de informações e as trata como um ‘pacote’,
acrescenta seus dados de controle (outro cabeçalho) e encaminha para a camada inferior.
Quando os dados chegam à camada 1, esta converte o pacote final de forma a transmiti-lo
pelo meio físico até a máquina de destino. Na máquina de destino, cada camada, a iniciar
pela camada 1, recebe os dados, retira aqueles dados necessários para que seu nível
interprete a mensagem (os cabeçalhos de cada camada somente são reconhecidos pelo
seu par de mesmo nível) e encaminha o resultado para a camada superior. Ao atingir a
camada 7 da máquina receptora, a mensagem é finalmente entregue.

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LEITURAOBRIGATÓRIA
Figura 8 – A comunicação entre camadas no modelo OSI

Fonte: elaborada pelo autor.

Chamamos o processo de inserção dos cabeçalhos em cada camada de encapsulamento.

As funções de cada camada do modelo OSI podem ser resumidas da seguinte forma:

Camada 1 – Física: é responsável por adaptar os dados de acordo com as características


físicas do meio de comunicação: se ele é cabeado, utiliza fibra óptica, ou mesmo ondas
eletromagnéticas, como no caso do wi-fi. É esta camada que define como os bits ‘1’ e ‘0’ serão
representados nestes meios físicos.

Camada 2 – Enlace: é responsável pela detecção e correção de erros que possam ter ocorrido
na transmissão pelo meio físico. Ela também é responsável pelo controle de fluxo de dados
entre os elementos de rede.

Camada 3 – Rede: é responsável pelo endereçamento dos elementos de rede e pelo roteamento
da mensagem através dos elementos intermediários entre a origem e o destino.

Camada 4 – Transporte: é responsável pela detecção e correção de erros que tenham ocorrido
nas camadas inferiores durante a comunicação. Ela também controla o fluxo de dados e é capaz
de reorganizar os pacotes de dados na recepção, caso eles cheguem fora da ordem correta.

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LEITURAOBRIGATÓRIA
Camada 5 – Sessão: estabelece o “diálogo” entre os dois elementos envolvidos na comunicação,
fim a fim. Define quando iniciar a transmissão da mensagem, quando interrompê-la e,
eventualmente, quando deve ser retransmitida.

Camada 6 – Apresentação: realiza a tradução de dados, caso os processos entra as máquinas


utilizem sistemas de codificação diferentes. Ela também é responsável pela criptografia dos
dados a fim de estabelecer o sigilo da comunicação. Esta camada ainda realiza a compressão
de dados, reduzindo a quantidade de bits contidos na mensagem, importante principalmente
na transmissão de conteúdos multimídia.

Camada 7 – Aplicação: interage diretamente com os programas que estão em execução nas
máquinas, utilizando protocolos para envio de e-mail, transferência de arquivo e serviços de
diretório utilizados em bancos de dados.

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LINKSIMPORTANTES
Mencionamos no texto o modelo OSI desenvolvido pela ISO. Aproveite para conhecer o
site desta organização que orienta vários segmentos de indústrias em: <https://www.iso.
org/home.html>. Acesso em: 7 set. 2017. Utilize o tradutor de seu navegador, se precisar.

Imagine se para acessar uma página na Internet você precisasse conhecer o seu endereço
IP. Para facilitar a vida dos usuários, a rede conta com o serviço de DNS (Domain Name
System), que converte os endereços IP em nomes mais amigáveis, tecnicamente conhecidos
por domínios. Atualmente a entidade que centraliza e organiza o serviço DNS é a ICANN
(Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), subordinada ao governo dos
Estados Unidos: <https://www.icann.org/>. Acesso em: 7 set. 2017. Visite o site e conheça
um pouco mais da história desta entidade.

Em uma linguagem simples e com diversas animações, saiba um pouco mais sobre o
surgimento e a evolução das redes de computadores e da Internet em: <http://tvescola.
mec.gov.br/tve/video/bits-e-bytes-que-mundo-e-esse-redes-e-internet>. Acesso em: 7 set.
2017. São 12 minutos e 21 segundos.

Saiba um pouco sobre a profissão de técnico em redes de computadores. Neste vídeo, os


seis primeiros minutos apresentam também detalhes e curiosidades sobre a evolução das
redes de computadores e da Internet: <https://www.youtube.com/watch?v=Qu_aKaQx9u0>.
Acesso em: 7 set. 2017. Tempo total do vídeo: 26 minutos e 53 segundos.

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AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.

Questão 1: a) Barramento, aliança, estrela, difusa;

“Existem muitas redes no mundo, com b) Barramento, anel, centralizada, dispersa;


frequência apresentando diferentes
tipos de hardware e software.
Normalmente, as pessoas conectadas c) Barramento, anel, estrela, malha;
a redes distintas precisam se comunicar
entre si. Para que este desejo se d) Barramento, aliança, estrela, malha;
torne uma realidade, é preciso que se
estabeleçam conexões entre redes e) Barramento, anel, estrela, difusa.
quase sempre incompatíveis, às vezes
por meio de máquinas chamadas
gateways, que estabelecem a conexão
e fazem a conversão necessária, tanto Questão 3:
em termos de hardware como de
software” (TANENBAUM, 2007, p. 28). O modelo OSI é uma referência para a co-
municação de dados em uma rede de com-
Qual a necessidade da determinação de
putadores. Ele é dividido em sete camadas.
padrões em redes de computadores?
Neste modelo, qual é a responsabilidade
da camada de rede?
Questão 2:
a) Realizar a compressão dos dados;
A topologia de uma rede de computadores
é a forma como seus elementos encontram- b) Detectar e corrigir erros de transmissão;
-se interligados fisicamente. São exemplos
de topologias: c) Endereçar e rotear a mensagem;

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AGORAÉASUAVEZ
d) Controlar o fluxo de dados; Questão 5:
e) Criptografar os dados. O que é o encapsulamento no modelo OSI?

Questão 4:
Por que há a necessidade de prever nos
protocolos de comunicação técnicas de de-
tecção e correção de erros?

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FINALIZANDO
Neste capítulo você identificou que os elementos presentes em uma comunicação são o
transmissor, o meio de comunicação, o receptor, a mensagem e o protocolo.

Verificou que a interligação dos computadores evoluiu como solução para dois problemas:

1 – Muitas vezes, a informação necessária encontra-se distribuída.

2 – O compartilhamento de recursos minimiza os custos do sistema.

Aprendeu que a topologia de uma rede é a forma como os elementos da rede estão
fisicamente distribuídos, e que ela pode ser dos tipos: barramento, anel, estrela e malha.

Conheceu as categorias de redes: LANs, MANs e WANs.

Verificou a necessidade de padrões e protocolos nas comunicações de dados.

Estudou o modelo OSI da entidade Isso, que é formado pelas camadas: física (camada
1), enlace (camada 2), rede (camada 3), transporte (camada 4), sessão (camada 5),
apresentação (camada 6) e aplicação (camada 7).

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GLOSSÁRIO
Internet of Things (IoT): tecnologia em desenvolvimento com o objetivo de interligar
eletrodomésticos, máquinas e veículos através da Internet.

Degradação da informação: processo natural de perda da fidelidade da mensagem em


uma comunicação de dados devido às características dos meios de transmissão.

Topologia em barramento: rede cujos elementos estão todos interligados fisicamente a


um barramento ou a um ponto em comum.

Backbone: Este termo refere-se ao núcleo, ou parte mais importante de um sistema de


comunicação. Na origem, em inglês, significa coluna vertebral. Ou seja, a analogia vem do
fato de a coluna estruturar o corpo e ser um dos ossos mais importantes do corpo humano.

Topologia em anel: rede cujos elementos estão interligados fisicamente na forma de um anel.

Topologia em estrela: rede cujos elementos estão todos interligados fisicamente a um


elemento central.

Topologia em malha: rede cujos elementos estão todos interligados fisicamente entre si.

Criptografia: técnica de alteração ou embaralhamento da mensagem para que ela somente


seja compreensível pelos conhecedores da codificação estabelecida.

Compressão de dados: técnica utilizada para reduzir grandes sequências de bytes,


normalmente retirando a redundância contida na mensagem. Por exemplo, podemos
representar a sequência ‘XXXXXXXXXX’ por ‘10X’.

23
GABARITO
Questão 1

As redes de computadores são dinâmicas e envolvem muitas tecnologias. Para que seja
possível a comunicação entre máquinas distintas, é necessário estabelecer padrões e
protocolos para que máquinas de características técnicas diferentes possam se comunicar.

Questão 2

Resposta correta na letra ‘c’ : Barramento, anel, estrela, malha. “Aliança”, “difusa” e “dispersa”
não são tipos de topologia de redes.

Questão 3

Resposta correta na letra ‘c’ : Endereçar e rotear a mensagem. A camada de rede do modelo
OSI é responsável por identificar origem e destino dos pacotes de dados e estabelecer o
caminho que estes pacotes deverão cursar na rede.

Questão 4

Todo meio de comunicação degrada a mensagem cursada por ele de alguma forma.
Desta maneira, é necessário prever formas de corrigir esta degradação em todo tipo de
comunicação de dados.

Questão 5

Encapsulamento é o processo de incluir informações extras sobre os dados recebidos da


camada superior do modelo OSI. Estas informações são chamadas cabeçalho da camada
e são necessárias na comunicação entre camadas de mesmo nível de máquinas envolvidas
na transmissão de dados.

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REFERÊNCIAS
COMER, Douglas E. Redes de Computadores e Internet. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.

FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4. ed. Porto


Alegre: AMGH, 2010. PLT 274.

HAYKIN, Simon. Sistemas de Comunicação. 5. ed.–Porto Alegre: Bookman, 2011.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2003.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 5. ed. São Pau-


lo: Pearson, 2007.

WEISER, Mark. The Computer for the 21st Century. Scientific American, Setembro 1991.

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