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OBRAS
INCOMPLETAS
NOI61 CULTUML
Fundador
VICTOR OVITA
(1907-1990)
ISBN 85-13-00857-5
(1874)
§1
( . .. )
SE É UMA felicidade, se é uma ambição por uma nova felicidade
em um sentido qualqu er, aquilo que firma o vive nte na v ida e o _ força a
a maior delas, que venha somente como um episód io, por assim dizer
como humor, como incidente extravagante, entre o puro desprazer, a avi
d ez e a priva çã o . Mas nas menores como nas maiores felicidades é sempre
o mesm o aquilo que faz da felicidade felicidade: o poder es quecer ou,
dito mais eruditamente, a faculdad e de, en quanto dura a felicidade, sentir
a-historicament�. Quem não se instala no limiar d o instante, esquecend o
todos os passados, quem não é capaz de manter-se sobre um ponto como
uma d eus a de vitória, sem vertigem e medo, nunca saberá o que é felicidade
e, pior ainda, nunca fará algo que torne outros felizes . Pensem o exempl o
extremo, um homem que não possuísse a força de es que cer, que estivesse
condenado a ver por toda parte um vir-a - s er : tal homem não acredita
mais em seu próprio ser, não acred ita mais em s i, vê tudo desmanchar-se
em pontos móveis e se p erde nesse rio do vir-a-ser: finalmente, como o
bom d iscípulo de Heráclito, mal ousará levantar o dedo. Todo agir requer
esqu ecimento: assim como a vida de tudo o que é orgâ nico requer não
somente luz, mas também escuro . Um homem que quisesse sempre sentir
apenas historicamente seria semelhante àquele que se forçasse a abster-se
de d ormir, ou ao animal que tivesse de sobreviver apenas da ruminação
e ruminação sempre rep etid a . Portanto: é p oss ív el viver quase sem lem
b ra nça, e mesm o viver feliz, como mostra o animal; mas é inteiramente
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1 "E dos debitos da vida esperam anecadar/0 que o primeiro vivo jorro nio pôde dar." (N, do T.)
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tomou-se para ele, o que sabe, impotente: talvez ainda não para ele, o
que vive.
A história pensada como ciência pura e tornada soberana seria uma
espécie de encerra mento e balanço da vida para a humanidade. A cultura
histórica , pelo contrário, só é algo salutar e que promete futuro em de
corrência de um pod eroso e novo fluxo de vida, por exemplo, de uma
civilização vindo a ser, portanto somente quando é dominada e conduzida
por uma força superior e não é ela mesma que domina e conduz.
A história, na medida em que está a ser viço da vida, está a serviço
de uma potência a históric a e por isso nunca, nessa subordinação, poderá
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e deverá tornar-se ciência pura, como, digamo s, a m atemá tica Mas a ques
.
tão: até que grau a vida precisa em geral do serviço da história, é uma
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OS PENSADORES
§ 2
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Em que, então, é útil ao homem do presente a consideração monu
mental do passado, o ocupar-se com os clássicos e os raros de tempos
antigos? Ele aprende com isso que a grandeza, que existiu uma vez, foi,
em todo caso, possfvel uma vez e, por isso, pode ser que seja possível mais
uma vez; segue com ânimo sua marcha, pois agora a dúvida, que o assalta
em horas mais fracas, de pensar que talvez queira o impossível é eliminada.
Admitamos que alguém acredite que não seria preciso mais do que cem
homens produtivos, educados e atuantes em um novo esp írito, para dar
cabo do eruditismo que precisamente agora se tomou moda na Alemanha;
como ele haveria de se sentir fortalecido, ao perceber que a civilização do
Renascimento ergueu-se sobre os ombros de um tal grupo de cem homens.
E, no entanto - para, nesse mesmo exemplo, aprender ainda algo
de novo -, quão fluida e oscilante, quão inexata, seria essa comparação!
Quantas diferenças é preciso negligenciar, para que ela faça aquele efeito
fortificante, com que violência é preciso meter a individualidade do pas
sado dentro de uma forma universal e quebrá-la em todos os ângulos
agudos e linhas, em benefício da concordância! No fundo, aliás, aquilo
que foi possível uma vez só poderia comparecer pela segunda vez como
possível se os pitagóricos tivessem razão em acreditar que, quando ocorre
a mesma constelação dos corpos celestes, também sobre a Terra tem de
se repetir o mesmo, e isso até os mínimos pormenores: de tal modo que
sempre, se os outros têm uma certa disposição entre si, um estóico pode
aliar-se outra vez com um epicurista e assassinar César, e sempre, em
uma outra conjuntura, Colombo descobrirá outra vez a América . Somente
se a Terra iniciasse sempre de novo sua peça de teatro depois do quinto
ato, se estivesse firmemente estabelecido que o mesmo nó de motivos, o
mesmo deus ex machina, a mesma catástrofe, retornassem a intervalos de
terminados, poderia o forte desejar a história monumental em toda a sua
veracidade icõnica, isto é, cada fato precisamente descrito em sua especi
ficidade e singularidade: provavelmente, portanto, não antes que os as
trônomos se tenham tornado outra vez a strólogos . Até então, a história
monumental não poderá usar daquela veracidade total: sempre aproxi
mará, universalizará e por fim iguala rá o desigual; sempre depreciará a
diferença dos motivos e das ocasiões, para, à custa das causas, monumen
talizar os effectus, ou seja, apresentá-los como modelares e d ignos de imi
tação: de tal modo que, porque ela prescinde o mais possível das causas,
poderíamos denominá-la, com pouco exagero, uma coletânea de "efeitos
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caótico, que esse homem moderno, com curioso orgulho, designa como a ·
"interioridade" que lhe é própria. É certo que se diz, então, que se tem o
conteúdo e que falta somente a forma; mas, em tod o vivente, esta é uma
oposição completamente indevida. Nossa cultura moderna, por isso mes
mo, não é nada de vivo, porque, sem aquela oposição, absolutamente não
pode ser concebida, isto é: não é de modo algum uma cultura efetiva,
mas apenas uma espécie de saber em torno da cultura; fica no pensamen
to-de-cultura, no sentimento-de-cultura, dela não resulta nenhuma deci
são-de-cultura. Em contrapartida, aquilo que é efetivamente motivo e que,
como ato, se torna visível na exterioridade, muitas vezes não significa,
então, muito mais do que uma convenção indiferente, uma deplorável
imitação ou mesmo um grotesco esgar. É na interioridade que repousa
então a sensação, igual à cobra que engoliu coelhos inteiros e em seguida,
quieta e serena, se deita ao sol e evita todos os movimentos, além dos
mais necessários. O processo interno: tal é agora a coisa mesma, tal é
propriamente a "cultura". Todo aquele que passa por ali tem um único
desejo - que uma tal cultura não morra de indigestão. Que se pense, por
exemplo, um grego passando diante de uma tal cultura; ele perceberia
que para os homens modernos ser "culto" e ter uma "cultura histórica"
parecem tão solidários como se fossem um só e somente se distinguissem
pelo número das palavras. Se então ele pronunciasse sua frase: alguém
pode ser muito culto e no entanto não ter nenhuma cultura histórica,
acreditariam não ter ouvido bem e sacudiriam a cabeça. Aquele pequeno
povo bem conhecido, de um passado não demasiado distante - refiro-me
justamente aos gregos -, havia preservado em si, no período de sua má
xima força, um sentido a-histórico; se um homem contemporâneo tivesse
de retomar, por magia, àquele mundo, provavelmente acharia os gregos.
muito "incultos", com o que então o segredo tão meticulosamente oculto
da cultura moderna seria descoberto, para a zombaria pública: pois, de
nós mesmos; nós modernos não temos nada; é somente por nos enchermos
e abarrotarmos com tempos, costumes, artes, filosofias e religiões alheios
que nos tomamos algo digno de atenção, ou seja, enciclopédias ambulantes,
e como tais, talvez, um heleno antigo extraviado em nosso tempo nos
dirigisse a palavra.
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moderno fosse corajoso e decidido, ele não seria, também em suas inimi
zades, apenas um ser interior: ele a baniria; agora, contenta-se em revestir
envergonhadamente sua nudez. Sim, pensa-se, escreve-se, imprime-se,
fala-se, ensina-se filosoficamente - até aí tudo é permitido; somente no
agir, na assim chamada vida, é diferente: ali o permitido é sempre um
só, e todo o resto é simplesmente impossível: assim o quer a cultura his
tórica. São homens ainda - pergunta-se então -, ou talvez apenas má
quinas de pensar, de escrever e de falar?
Goethe diz uma vez de Shakespeare: "Ninguém mais que ele des
prezou o traje material; ele conhece muito bem o traje humano interior,
e aí todos são iguais. Diz-se que ele mostrou com perfeição os romanos;
não acho, são puros ingleses encarnados, mas, sem dúvida, homens são
homens desde o fundo, e aos quais se adapta perfeitamente também a
toga romana". Agora pergunto eu se seria sequer possível apresentar nos
sos literatos, homens do povo, funcionários, políticos de hoje, como ro
manos; isso não pode ser, porque estes não são homens, mas apenas com
pêndios encarnados e, por assim dizer, abstrações concretas. Se é que têm
caráter e modo próprio, isso tudo está tão profundamente oculto que não
pode desentranhar-se à luz do dia: se é que são homens, só o são, no
entanto, para aquele "que examina as entranhas". Para todos os outros
são algo outro, não homens, não animais, mas formações culturais histó
ricas, unicamente cultura, formação, imagem, forma sem conteúdo de
monstrável, infelizmente apenas má forma e, além disso, uniforme.1 E
possa ser assim entendida e ponderada minha proposição: a hist6ria s6
pode ser suportada por personalidades fortes, as fracas ela extingue totalmente.
Isso vem de que ela confunde o sentimento e a sensação, quando estes
não são suficientemente fortes para servirem de medida ao passado. Quem
não ousa mais confiar em si, mas involuntariamente, para sentir, pede
conselho junto à história: "Como devo sentir aqui?, este se torna pouco a
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OS PENSADORES
podem, eles mesmos, fazer história . E como o eterno feminino nunca vos
atrairá para si, vós o rebaixais até vós e, sendo neutros, tornais também
a história como algo neutro. Mas, para que não se creia que comparo a
sério a história com o eterno feminino, quero antes enunciar claramente
que a considero, pelo contrário, como eterno masculino: só que para aque
les que em tudo e por tudo têm "cultura histórica", há de ser d evid a mente
indiferente que ela seja um ou outro: eles mesmos, de fato, não são homem
nem mulher, nem sequer comuns-de-dois, mas sempre apenas neutros
ou, numa expressão mais culta, apenas os eternamente-objetivos.
Urna vez esvaziadas as subj e tivi d a des da maneira descrita, até che
garem à eterna despersonalização ou, como se diz, à objetividade, nada
mais é capaz de agir sobre elas; pod e acontecer que seja o que for de bom
e justo, como ato, como poesia, como música : logo o oco homem-de-cultura
olha para além da obra e pergunta pela história do autor.
( . . .)
§ 7
O sentido histórico, quando reina irrefreado e traz todas as suas con
seqüências, erradica o futuro, po rqu e destrói as ilusões e retira às coisas
sua atmosfera, somente na qual elas podem viver. A j us tiça histórica, mes
mo quando é exercida efetivamente e em intenção pura, é uma virtude
pavorosa, porque semp re solapa o que é vivo e o faz cair: seu julgamento
é sempre uma condenação à morte. Quando por trás do imp ulso histórico
não atua nenhum imp ulso construtivo, quando não se está destruindo e
limpando terreno para que um futuro já vivo na esperança co ns trua sua
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mente possíveis", e se a "verdadeira igreja" deve ser aquela que "se torna
massa fluida, onde não há contornos, onde cada parte se encontra ora
aqui, ora ali, e tudo se mistura pacificamente entre si". - Mais uma vez,
em que devemos pensar?
Aquilo que se pode aprender com o cristianismo, isto é, que ele,
sob o efeito de um tratamento historicizante, se tomou sofisticado e des
naturado, até que finalmente um tratamento completamente histórico, isto
é, justo, o dissolve em puro saber em tomo do cristianismo, e com isso
o aniquila, isso se pode estudar em tudo o que tem vida: que cessa de
viver quando é dissecado até o fim e vive dolorosa e doentiamente quando
se começam a praticar sobre ele exercícios de dissecação lústórica.
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§ 8
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A cultura lústórica também é, efetivamente, uma espécie de enca
necimento inato, e aqueles que trazem em si seus sinais desde a infância
têm de chegar à crença instintiva na velhice da humanidade: à vellúce, porém,
convém agora uma ocupação senil, ou seja, olhar para trás, fazer as contas,
concluir, procurar consolo no que foi por meio de recordações, em suma,
cultura histórica. A espécie humana, porém, é uma coisa tenaz e persis
tente, e não quer após milênios, nem mesmo após centenas de milhares
de anos, ser observada em seus passos - para diante e para trás -, isto
é, não quer, de modo nenhum, ser observada como um todo por esse
pontinho de átomo infinitamente pequeno, o indivíduo humano. O que
querem dizer alguns milênios (ou expresso de outro modo: o espaço de
tempo de trinta e quatro vidas humanas consecutivas, calculadas em ses
senta anos), para que no início de um tal tempo se possa ainda falar em
"juventude" e na conclusão já em "vellúce da humanidade"! Não se aloja,
em vez disso, nessa crença paralisante em uma humanidade já em iene
cimento, o mal-entendido de uma representação cristiano-teológica her
dada da Idade Média, o pensamento da proximidade do fim do mundo,
do julgamento esperado com temor? Transveste-se essa representação na
crescente necessidade lústórica de juiz, como se nosso tempo, o último
dos possíveis, estivesse ele mesmo autorizado a promover esse Juízo uni
versal, que a crença cristã de modo nenhum esperava do homem, mas
do "filho do homem"? Outrora esse memento mori, 1 clamado à humanidade
assim como ao indivíduo, era um aguilhão sempre torturante e como que
o ápice do saber e da consciência medievais. A palavra do tempo moderno,
clamada em oposição a ele: memento vivere, soa, para falar abertamente,
ainda bastante intimidada, não vem a plenos pulmões e tem, quase, algo
de desonesto. Pois a humanidade ainda está firmemente assentada sobre
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enunciou tudo o que estava nele, mais só teria podido criar beleza como
beleza igua l, não como beleza nova, e coisas semelhantes. Assim sois os
advogados do diabo, e justamente por fazerdes do sucedido, do fato, vosso
ídolo: enquanto o fato é sempre estúpido e em todos os tempos sempre
teve aspecto mais semelhante a um bezerro do que a um deus. Como
apologistas da história insufla-vos, além disto, a ignorâ ncia, p ois somente
por não saberdes o que é uma natura naturans1 tal como Rafael não fica is
acalorados ao perceber que ele foi e não será mais. Sobre Goethe, alguém
quis recentemente ensinar-nos que ele, com seus oitenta e dois anos, havia
sobrevivido a si mesmo: e no entanto, por alguns anos do Goethe "sobre
vivido", eu daria de bom grado vagões inteiros cheios de frescas vidas
ultramodernas, para ainda tomar parte em conversações tais como Goethe
as teve com Eckermann, e para, dessa maneira, ficar protegido de todos
os ensinamentos contemporâneos dos legionários do instante. Quão poucos
vivos têm em geral, contrapostos a tais mortos, o direito de viver! Se
muitos vivem e aqueles poucos não vivem mais, isso não passa de uma
verdade bruta, isto é, de uma estupidez incorrigível, de um rude "assim
é" contraposto à moral "não deveria ser assim". Sim, contraposto à moral !
Pois que se fale de qual virtude se queira, da justiça, grandeza, bravura,
da sabedoria e da paixão do homem - por toda pa rte ele é virtuoso por
leva ntar-se contra aquela cega potência dos fatos, contra a tirania do efe
tivo, por submeter-se a leis que não são as leis d aquela s flutuações his
tóricas. Ele sempre nada contra a correnteza da história, seja qua ndo com
bate suas paixões como a mais próxima fatualidade estúpida de sua exis
tênc ia ou quando assume o dever da honestidade, enquanto a mentira
urde ao seu red or sua red e cintilante. Se, de modo geral, a história não
fosse nada mais do que o "sistema universal da paixão e do erro", o homem
teria de ler nela assim como Goethe aconselha que se leia o Werther: como
se ela clamasse, "sê um homem e não me sigas!" Por felicidade, porém,
ela guard a também a memória dos grandes que combateram contra a his
tória, isto é, co ntra a potê ncia cega do efetivo, e coloca a si mesma no
cada fal so , ao destacar precisamente aqueles co mo as naturezas pro pria
mente históricas, que pouco se afligem com o "assim é", para, em vez
disso, com sereno orgulho, seguirem seu "assim deve ser". Não levar sua
geração ao túmulo, mas fundar uma nova gera ção - é isto que os impele
incansavelmente para diante: e se eles mesmos nasceram como retarda
tários - há um modo de viver que faz esquecer isto -, as gerações vin
douras só os conhecerão como p rimícia s .
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De fato, está mais que no tempo de avançar contra os descaminhos
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1 Edward von Hartlllll n n, prosélito de Hegel, que Nietzsche apresenta aqui, ironicamente, como um
genial parodista - que, nos caricatos enunciados de sua "Spass·Philosophie", nunca perde a
compostura de uma verdadeira "Ernst-Philosophie". (N. do T.)
2 Que sacrifica a sua vida. (N. do E.)
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leis não valem nada e a história não vale nada. Mas é precisamente aquela
espécie de história que está agora universalmente em apreço, aquela que
toma os grandes impulsos de massas como o mais importante e o principal
na história e considera todos os grandes homens a penas como a expressão
mais tútida, por assim dizer como as bolhas que se tornam visíveis sobre
a torrente das águas.
( ... ) .
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INDICE
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Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339
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