Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Estes pressupostos são cumulativos, ou seja, a falta de um deles determina que não haja crime.
A. Acção
a. Roxin: a acção é a expressão da personalidade e abarca nela tudo aquilo que pode ser
imputado a um homem como centro de acção anímico-espiritual.
b. Maria Fernanda Palma: ideia de autonomia e responsabilidade pessoal.
a. Roxin: estamos perante acções que podem, ou não, ser qualificadas como culposas. Sendo a
acção a expressão do centro anímico-espiritual, os crimes cometidos sob estados emocionais
intensos são qualificadas como acções. Também aquelas realizadas em estados de psicose o
são. Quanto ao caso de hipnose, Roxin opina que ha também uma acção, na medida em que
certos actos criminosos efectuados em estado de hipnose só poderiam ser realizados por quem
tivesse uma predisposição para os realizar conscientemente.
b. Maria Fernanda Palma: nestes casos, existe um desencontro entre o corpo e a pessoa, o que
não permite uma absorção da conduta global que essas acções desenvolvem. Logo, não se
poderão configurar como acções. Excepção feita para situações em que há um mínimo de
previsibilidade no resultado final (p.e, quando o agente se coloca na situação de desencontro
entre o corpo e a pessoa) – art.20/4 e 295 CP.
Mesmo no caso de o agente não se ter, intencionalmente, colocado nesse estado, basta que
haja um mínimo de previsibilidade de que o resultado ocorreria para que se configure uma
acção.
1
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
Diferença entre o art.20/4 CP e o art.295 CP
Art.295 CP: intoxicação com dolo eventual e negligência + prática do facto típico 1 .
Acção VS Omissão
Acção
criação ou aumento de perigo
Acção VS Omissão
Omissão
não diminuição de perigo preexistente,
havendo dever e possibilidade de actuar
A omissão presume:
1. Dever de actuar
2. Possibilidade de actuar
Pura
o crime de omissão surge previsto na lei
(p.e, art. 284 CP e art.200 CP)
Omissão Impura
são crimes de resultado que também
podem ser praticados por omissão.
Resultam da fórmula do art.10/ 1 e 2 CP
e a base legal dos mesmos pressupõe
uma conjugação deste artigo com o
artigo correspondente ao tipo de crime
em causa
A omissão impura consome a omissão pura. (p.e, art.10/1 e 2 CP + art.131 CP)
1
A prática do facto típico é a condição objectiva de punibilidade
2
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
As omissões impuras pressupõem sempre a existência de um dever de garante: estes são situações
jurídicas especiais que fazem com que na esfera do seu titular surja um especial dever de cuidado em
relação ao bem jurídico ameaçado e podem ter várias fontes:
a) Lei ou contrato: p.e, a baby-sitter contratada para tomar conta de um bebé tem um dever de
garante com esta fonte enquanto estiver no horário contratado;
b) Ingerência: a ingerência pressupõe sempre dois momentos:
i. O agente procedeu a uma acção ou omissão;
ii. O risco decorrente dessa mesma acção/omissão vem a materializar-se no resultado.
Para que exista ingerência, Figueiredo Dias diz-nos que o risco criado tem de ser um risco proibido;
Maria Fernanda Palma, por sua vez, defende que podemos estar no âmbito de um risco permitido,
desde que este seja especial.
B. Tipicidade
A tipicidade tem como objectivo imputar o acontecimento lesivo de bens protegidos pela norma ao
agente e à sua conduta.
Objectiva
relaciona-se com a causalidade entre a
acção e o resultado
Tipicidade
Subjectiva
prende-se à verificação do dolo ou
negligência
3
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
I. Tipicidade objectiva
Teorias da causalidade
b) Teoria da causalidade adequada: vem restringir a teoria da conditio sine qua non. Segundo ela,
uma conduta que é sine qua non de um resultado é juridicamente relevante como causa do
mesmo resultado sempre que, colocada uma pessoa média no lugar do agente, antes da prática
do facto, seja previsível aquele resultado. Esta teoria vem resolver os casos de interrupção do
nexo causal e das características especiais da vítima, mas permanece sem solucionar os casos
de causalidade hipotética e de causas paralelas. Em específico, esta teoria tem dois problemas:
i. Não consegue identificar o concreto critério de previsibilidade, deixando nas mãos do
julgador a definição do grau de conhecimento do observador médio. Não distingue a
previsibilidade do resultado abstracto de uma previsibilidade concreta relacionada
com deveres especiais do agente ou capacidades de prognóstico;
ii. Não resolve correctamente casos de diminuição do risco
c) Teoria do risco: a teoria do risco obriga a uma lógica de dois “patamares” que têm de se
verificar para que haja imputação objectiva:
i. Tem de existir criação ou aumento de um risco proibido;
ii. Esse risco proibido criado ou aumentado tem de se materializar no resultado.
4
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
É no âmbito deste “segundo patamar” que se discutem várias questões para se responder à questão: o
risco materializou-se no resultado ou não?
Neste âmbito, pretende analisar-se se o agente tinha consciência e conhecimento da situação objectiva
tal como ela se verifica: vai discutir-se a existência de dolo ou de negligência na conduta do agente.
a) Elemento cognitivo
Dolo
b) Elemento volitivo
5
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
a) Elemento cognitivo
O art.16/1/1ª parte CP apresenta um erro ignorância sobre o facto típico (p.e, A dispara sobre
B, pensando que este se tratava apenas de um boneco). Este erro exclui o dolo e implica,
eventualmente, a punição por negligência (art.16/3 e 15 CP).
Conhecimento dos elementos normativos: o agente tem de representar todos os elementos normativos
para que possa aceder à consciência de ilicitude – os elementos descritivos do tipo (p.e, mulher no
art.168 CP; corpo no art.143 CP) e os elementos normativos, que serão mais ou menos exigentes
consoante o tipo de crime em causa;
Erro sobre a pessoa ou sobre o objecto: a individualidade não é, por regra, elemento do tipo de crime.
Logo, normalmente, não releva. No entanto, nos crimes em que a qualidade da pessoa é elemento do
tipo, este erro é relevante para a qualificação do mesmo;
Erro sobre o processo causal: situações de interrupção do nexo causal da imputação objectiva. Neste
âmbito, importa referir a diferença entre crimes de execução livre – o modo de os praticar está na total
disposição do agente, p.e, o homicídio – e os crimes de execução vinculada – só podem ser realizadas
de uma determinada forma, p.e, a burla.
O erro sobre o processo causal tem mais relevância nos crimes de execução vinculada, pois há passos
obrigatórios a cumprir; nos crimes de execução livre, a sua relevância é muito menor, só existindo
quando o desvio do processo causal faz com que os riscos do comportamento se alterem;
Dolo generalis: o agente erra sobre um dos diversos actos em conexão com a acção. Pressupõe sempre
a existência de dois momentos:
P.e, A dispara sobre B. Julgando-o morto, enterra-o para que o cadáver não seja descoberto. No
entanto, B estava somente moribundo após o tiro e acaba por morrer asfixiado.
a) Jackobs: punição por tentativa dolosa no primeiro momento e homicídio por negligência no
segundo momento, em regime de concurso efectivo;
b) Maria Fernanda Palma: concorda com a posição de Jackobs, se os dois momentos forem
efectivos. No caso de haver uma dualidade artificial e os riscos associados ao segundo
momento forem reconduzidos aos do primeiro momento, defende a punibilidade por dolo (p.e,
A agride B na cabeça com uma pá, com o objectivo de o enterrar no jardim).
Aberractio ictus: é um erro na execução. O agente atinge um objecto diferente do que aquele que era
visado (p.e, A pretende atingir B a tiro, mas atinge C, que caminha ao seu lado, matando-o).
a) Em relação ao objecto que se pretendia atingir, pune-se o agente por tentativa dolosa;
b) Em relação ao objecto que foi, de facto, atingido, pune-se o agente por crime consumado
negligente.
6
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
Estamos perante um concurso efectivo.
O art.16/1/parte final CP trata de um erro sobre a punibilidade, tal como o art.17 CP. Qual é então a
diferença entre estes dois artigos?
Art.16/1/parte final CP: diz respeito a crimes axiologicamente neutros, ou seja, crimes que o cidadão
comum, sem conhecimentos profundos de lei, não assume como crime. Este artigo exclui o dolo, mas
permite a punição por negligência.
Art.17 CP: diz respeito aos crimes axiologicamente relevantes. Mesmo conhecendo todo o facto típico, o
agente não consegue aceder à consciência da ilicitude. Este artigo exclui a culpa, quando o erro não é
censurável.
b) Elemento volitivo
Directo
o objecto da vontade do agente coincide
com a realização do facto típico
Necessário
Dolo a realização do facto típico é prevista como
consequência necessária de acção
Eventual
o agente prevê como possível a realização
do facto típico, mas conforma-se com esta
7
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
ii. Fórmula positiva: tem de se comprovar a aceitação íntima do resultado pelo
agente.
Figueiredo Dias: na esteira de Roxin, diz-nos que, para que haja dolo, o agente tem de tomar como sério
o risco de possível lesão do bem jurídico e, mesmo assim, decidir-se pela realização do facto.
Maria Fernanda Palma: se a razão de agir tiver alguma conexão com o resultado produzido, há dolo
eventual; se não, há negligência porque não há sequer uma conformação.
C. Ilicitude
1. Erro
2. Sobre um estado de coisas
3. Que não existe
4. Mas, se existisse, excluiria a ilicitude
A consequência do art.16/2 CP é a exclusão do dolo, o que não invalida uma possível punibilidade por
negligência (art.16/3 e 15 CP).
Este dolo excluído por força do art.16/2 CP é o dolo da culpa, não é o dolo do tipo – a tipicidade
objectiva mantém-se.
Art.16/2 CP VS Art.38/4 CP
Art.38/4 CP: há um pressuposto objectivo, mas o agente não conhece o pressuposto subjectivo.
Estruturalmente, estamos perante uma tentativa na medida em que há uma acção desvaliosa, mas o
resultado é conforme ao Direito.
1. Legítima defesa
i. Agressão: tem de ser uma agressão humana;
ii. Actual: tem de se estar perante uma ameaça iminente2;
iii. Ilícita: basta que estejamos perante um acto ilícito, mesmo que não seja culposo (p.e,
uma agressão feita por um inimputável). A ilicitude não tem de ser penal, podendo
ser, p.e, uma agressão civil (p.e, furto de uso de um telemóvel);
iv. Contra um bem/interesse juridicamente tutelado: a tutela do bem tem de existir,
embora não tenha de ser a nível penal. O bem em causa pode ser do próprio ou de
terceiro.
A este respeito pergunta-se: pode existir legítima defesa de bens colectivos?
a) Figueiredo Dias: aceita que sim, tal como a maioria da doutrina;
b) Maria Fernanda Palma: restringe esta possibilidade a bens pessoais ou
patrimoniais essenciais à manutenção e desenvolvimento da dignidade da
vida humana.
2
Figueiredo Dias: a agressão é actual quando há um perigo iminente do bem juridicamente tutelado,
mesmo que ainda não tenha havido nenhum acto de execução;
Alguma outra doutrina exige que estejamos já perante um acto de execução do art.22/2 CP para que se
considere a agressão actual.
8
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
Estando reunidos os pressupostos, tem de se analisar a acção de defesa, nomeadamente, o requisito da
necessidade da legítima defesa. Neste âmbito, deve seleccionar-se:
Figueiredo Dias: admite o recurso à legítima defesa contra as omissões puras; Roxin discorda.
Art.33 CP: está formulado para os casos de excesso de meios. No entanto, pode ser aplicável em
situações de inexistência de pressupostos. Esta analogia é permitida porque é mais favorável, na medida
em que permite uma especial atenuação da pena.
3
A fuga é desconsiderada pela doutrina como um meio idóneo na legítima defesa.
9
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
iii. Sensível superioridade do interesse salvaguardado
É necessário que o bem jurídico salvaguardado prepondere sensivelmente sobre o
bem jurídico sacrificado
iv. Adequação do meio
O facto não está coberto pelo direito de necessidade se o agente utilizar um meio que,
segundo a experiência comum e uma consideração objectiva, é inidóneo para
salvaguardar o interesse ameaçado.
v. Requisito subjectivo
O agente não tem de ter vontade de defender o interesse preponderante.
Quem actua ao abrigo do art.34 CP, não pode ver interposta contra si legítima defesa, porque este
artigo exclui a ilicitude e a legítima defesa pressupõe uma agressão ilícita.
Contrariamente, quem actua ao abrigo do art.35 CP, pode ver interposta contra si legítima defesa,
porque este artigo exclui a culpa, mas mantem a ilicitude da agressão.
Se um médico estiver perante dois doentes em igualdade de circunstâncias, numa situação de conflito
de deveres, a escolha é arbitrária – as motivações da escolha são irrelevantes.
D. Culpa
Capacidade de culpa
(imputabilidade)
Capacidade de
motivação pela norma 10
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
Tem um elenco de aplicação taxativo: vida, honra, integridade física e liberdade. Fora deste elenco, o
art.35 CP não é aplicável.
Não se exige qualquer ponderação dos interesses em causa, contrariamente ao previsto no art.34/b) CP.
O estado de necessidade desculpante pressupõe que o agente esteja numa situação de conflito
existencial interior que pode comprometer os valores mais essenciais da pessoa e o desenvolvimento
social da mesma. Este conflito deve ser resolvido de uma forma que alguém eticamente bem formado
compreenda.
Quando o agente cria a situação de risco, o estado de necessidade desculpante não é aplicável.
Erro sobre um dos pressupostos do estado de necessidade: exclusão do dolo e eventual punição por
negligência, se não lhe for exigível outro comportamento (art.16/2 e 3 CP).
E. Tentativa
Actos preparatórios: não são, salvo disposição em contrário, puníveis (art.21 CP). Existem, no entanto,
tipos de ilícito que abrangem logo a preparação de tais violações ou ataques, criando deste modo tipos
de actos preparatórios, mas formalmente transformados em crimes autónomos (p.e, art.262 CP). A lei
prevê, ainda, casos excepcionais em que os actos preparatórios são puníveis enquanto tais (p.e, art.271
e 274 CP).
A tentativa é, em princípio, punível. Como prática de actos de execução, a tentativa viola já a norma
jurídica de comportamento que está na base do tipo de ilícito consumado. Ela já coloca em
intranquilidade os bens jurídico-penais.
11
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
Formal
verifica-se logo que o comportamento
doloso preenche a totalidade dos
elementos do tipo objectivo do ilícito
Consumação
Material
dá-se apenas com a realização completa do
conteúdo do ilícito em visto do qual foi
erigida a incriminação, desde que o agente
tenha actuado com o dolo de o realizar
12
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
O art.22/2/c) CP exige, cumulativamente, uma dupla conexão:
1.Conexão de perigo: existe sempre que, entre o último acto parcial questionado e
a realização típica se verifica, segundo o lapso temporal, mas também de acordo
com o sentido, uma relação de iminente implicação;
2. Conexão típica: existe quando o acto penetra já no âmbito de protecção do tipo
de crime.
iii. Não consumação
13
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
consumação tem de ser co-imputada à actividade do agente que, por conseguinte, tem
que ser idónea para evitar a consumação daquele facto4.
Imagine que o agente se propõe a impedir a consumação, mas esta não ocorre devido a
um facto independente da sua conduta: o agente não é punido se se tiver esforçado
seriamente para evitar a consumação (art.24/2 CP). E o que é um esforço sério?
a) Esforço: existe quando criam, da perspectiva do agente, uma oportunidade de
salvação do bem jurídico;
b) Sério: esforço que existe quando o agente intenta levar a cabo tudo aquilo que
subjectivamente pensa que teria de fazer ou pode fazer para evitar a
consumação.
ii. Tentativa inacabada: na tentativa inacabada, o agente ainda não criou todas as condições
indispensáveis áquela consumação. Aqui, basta que o agente interrompa a realização
típica, nomeadamente, que abandone a realização (art.24/1/1ª alternativa CP). Existe
abandono da realização sempre que o agente tenha renunciado à prática de actos
(perspectiva objectiva) que, no momento da renúncia, ainda considerava necessários para
a consumação (perspectiva subjectiva).
iii. Consumação: art.24/1/3ª alternativa. Só vale em caso de consumação formal.
4
Esta teoria é preferível à teoria da contribuição óptima: o agente tem de se servir dos meios óptimos para afastar
a consumação ou servir-se de todos os meios que se encontrem ao seu dispôr.
14
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
F. Comparticipação
Autoria Participação
Autoria imediata (art.26/1ª pt CP) Cumplicidade (art.27 CP)
Roxin: domínio da acção Constitui uma colaboração no facto do autor e,
por conseguinte, a sua punibilidade supõe a
Autor imediato é aquele que executa o facto com existência de um facto principal cometido pelo
as suas próprias mãos, preenchendo a totalidade autor.
do ilícito.
Na tentativa: a tentativa punível constitui em si
um facto típico e ilícito logo, pela acessoriedade
limitada, o cúmplice é responsável. A pena é
duplamente atenuada pela cumplicidade (art.27/2
CP) e pela tentativa (art.23/2 CP).
Pode existir desistência relevante.
F.Dias: numa posição recente, o prof. inclui a instigação na autoria. No entanto, esta é uma posição
isolada na doutrina.
Autoria ≠Participação
15
Apontamentos Direito Penal II
Ana Beatriz Santos
17113
a) Na autoria mediata
i. Solução puramente individual: começa com o início da conduta externa de influência
sobre o instrumento
ii. Solução individual modificada (Roxin): inicia-se com o final da actuação do autor
mediato sobre o instrumento
iii. Solução global: inicia-se com a intervenção do instrumento e quando este inicia a
execução
b) Na co-autoria
i. Solução global: quando um co-autor pratica, de acordo com a decisão conjunta, o
primeiro acto de execução, devem todos os co-autores ser punidos por tentativa
mesmo que não tenham levado a cabo qualquer acto de execução;
ii. Solução individual: cada co-autor só deve ser punido por tentativa quando a sua
actuação alcança o estádio da execução (F.Dias).
c) Na instigação
Vale, totalmente, a solução global, ou seja, quando o instigado começa a execução.
Desistência na comparticipação
Art.25 CP
16