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Por um grande período não houve controle do uso de recursos naturais, mas acidentes industriais
chamaram a atenção do poder público sobre os perigos da chuva ácida, alterações climáticas,
contaminação de lenções freáticos, entre outros. Acidentes industriais com grande impacto
causando mortes e impacto ambiental, como ocorrido no Japão, como a contaminação da Bahia
de Minamata. Causada por ima indústria química instalada as margens da Baia.
No Brasil podemos citar as companhias de SP que despejam fluidos em rios a mais de 15 anos, o
acidente de Mariana onde o impacto ambiental é imensurável, considerado a maior catástrofe na
história do País.
A Mudança
Na década de 1960, começou a se discutir a relação do homem com o meio ambiente, neste
momento começou a conscientização dom homem com o meio ambiente para garantir a
sobrevivência de gerações futuras e o desenvolvimento sustentável. Em 1962, a bióloga Rachel
Carson publicou um livro denunciando o uso abusivo de um agrotóxico utilizado para a proteção
da colheita. Nocivo ao ser humano e aos pássaros
Após 10 anos, a Assembleia das Nações Unidas realizou uma conferência sobre o meio ambiente
humano. Esse encontro teve como objetivo influenciar e orientar o mundo na preservação e
melhoria do meio ambiente. O maior mérito dessa conferência foi o de lançar os problemas
ambientais para o mundo para mais tarde construir um conceito de desenvolvimento sustentável.
Na década de 1990 as empresas de países desenvolvidos começaram a sofrer pressões de
órgãos ambientais para maior controle de poluente, algumas investiram em tecnologias para um
maior controle, já outras transferiram suas unidades para países em desenvolvimento pois não
conseguiram se adequar a legislação de seus países.
Com a crescente conscientização em países mais desenvolvidos, constataram que os problemas
eram globais. Com isso tentaram fazer com que a responsabilidade fosse de todos,
desconsiderando os estágios evolucionários de cada pais.
Nos países em desenvolvimento o controle de poluentes nas indústrias não é tão rígido quanto
aos países desenvolvidos. Isso fez com que as empresas migrassem para esses países,
aumentando o consumo de energias extraídas da natureza.
Todas essas discussões evoluíram muito sobre o real papel do meio ambiente no processo de
desenvolvimento. A relação entre a proteção do meio ambiente e o combate à pobreza foi um
salto importante e é uma conquista que dos países em desenvolvimento frente à pressão dos
países desenvolvidos. Hoje, quase não se discute mais sobre a importância da proteção
ambiental e a discussão está focada em qual deve ser o modelo de desenvolvimento que reduza
a desigualdade entre os países.
Considerações Finais
A passagem de um modelo de desenvolvimento predatório para um sustentável inclui,
entre outras questões, modificar a nossa relação com a natureza, não apenas como fonte de
matérias-primas, mas como ambiente necessário à existência humana. Nesse processo, torna-se
fundamental o manejo racional dos recursos naturais, a modificação da organização produtiva e
social, a alteração das práticas produtivas predatórias e o surgimento de novas relações sociais,
cujo principal objetivo deixe de ser apenas o lucro, e se estenda ao bem-estar dos seres.
Resumidamente, o conceito se baseia no equilíbrio entre três eixos principais do sentido de
sustentabilidade: crescimento econômico, preservação ambiental e equidade social.
UNIDADE III – AS ORGANIZAÇÕES E O MEIO AMBIENTE.
O Desenvolvimento Sustentável no Mundo Empresarial.
As empresas e o meio ambiete são de dificil equalização. Principais responsáveis pelo
esgotamento e alterações ocorridas na natuza são as empresas. Emições de grandes poluentes e
alto consumo de isnomos para beneficio da população as colocam na mira de organizações
ambientais. Dificilmente preocupadas com os impactos ambientais as deixam mais vulneraveis a
fiscalizações e a tentar seguir um desenvolvimento sustentavel.
Embora haja crescimento perceptível na direção da sustentabilidade, ela ainda está muito focada
no ambiente interno das organizações, voltada, principalmente, para processos e produtos. Já
houve grande avanço; no entanto, falta muito para que as empresas se tornem agentes de
desenvolvimento sustentável socialmente
justo, economicamente viável e ambientalmente correto.
O Estado
Alguns órgão ambientais foram criados para controlar a contaminação das empresas. O estado
usa esse instrumento legal com a intensão de preservar o meio ambiente.
No caso da utilização dos instrumentos econômicos, os bens ambientais devem ser valorados da
forma mais correta possível, de acordo com a sociedade, de forma a se cobrar pelo uso desses
bens, direta ou indiretamente, em forma de taxas, subsídios etc. A Empresa pode decidir entre
contaminar e pagar a taxa ou descontaminar e incorrer nos custos para reduzir a emissão de
contaminantes.
As medidas de controle ou prevenção da contaminação, mesmo gerando os custos iniciais,
ajudam a melhorar a competitividade entre as empresas. Para que isso realmente ocorra, além de
benefícios ambientais, deve também ocorrer benefícios privados, que gerariam ao mesmo tempo
benefícios públicos como aumento do emprego e das condições sociais.
A Comunidade
As comunidades que se localizam próximas às empresas cada vez mais se apresentam como
fundamentais em relação à pressão aos problemas ambientais, porque são as primeiras a
sofrerem as consequências da poluição dessas organizações e, por conta disso, tem uma
capacidade de resposta mais rápida, afetando diretamente as decisões da Empresa no controle
ambiental.
O Mercado
Os mercados consomem cada vez mais produtos de empresas que são ecologicamente
responsáveis. Países mais desenvolvidos ou regiões mais desenvolvidas dentro de um mesmo
país, normalmente, são os que mais consomem produtos com essa pegada e isso acaba
colocando a Empresa como benfeitora ou não do meio ambiente, agregando valor de Mercado.
Os Fornecedores
Muitas empresas fornecedoras de outras que necessitam ou já têm uma política de bom
desempenho ambiental acabam fazendo exigências aos seus próprios fornecedores para que
eles tenham as certificações ambientais e se tornem organizações que atendam aos requesitos
ambientais.
Dessa maneira, ela se vê obrigada a adotar medidas ambientais para evitar a contaminação,
porque seus clientes exigem que ela integre uma cadeia produtiva ambientalmente correta.
A Reação das Empresas
A poluição causada pelas indústrias é resultado da dificuldade da transformação total dos
insumos em produtos. Essas sobras formam os resíduos que podem contaminar o ar, a água e o
solo. Quando uma empresa necessita reduzir seus resíduos, tem basicamente dois caminhos a
seguir: instalar tecnologias ao final do processo produtivo para barrar a contaminação gerada ou
aplicar atividades para a prevenção da contaminação ao longo de todo o processo produtivo.
Com a instalação de tecnologias, uma parte dos resíduos é retida antes que saia da área
ocupada pela Empresa. Esses resíduos devem ser recolhidos e dispostos em local específico e
em recipientes adequados, o que exige das empresas novas instalações que, consequentemente,
demandam investimentos e aumento no custo de produção.
Muitas vezes, para reduzir a contaminação, não é necessário investimento, apenas a melhoria da
gestão e das práticas adotadas ao longo do processo de fabricação.
Competitividade e Gestão Ambiental
Para que uma empresa possa ser considerada competitiva, um conjunto de fatores variados,
complexos e que se inter-relacionam devem ser analisados; fatores como: custos, capital
humano, tecnologia, inovação, controle de qualidade, produtos e serviços.
A Gestão Ambiental, nos últimos anos, desponta como mais um item de competitividade, devido
aos benefícios que traz ao processo de produção. Entre as muitas vantagens competitivas,
podemos destacar:
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As empresas, depois de melhorarem os processos de produção, voltam-se para o projeto de seus
produtos e, nesse ponto, a importância da avaliação do ciclo de vida dos produtos é
imprescindível, que é a análise dos impactos ambientais causados pelo produto, desde a matéria-
prima utilizada, seu transporte, modo de fabricação, transporte do produto final, utilização do
produto e seu descarte. Em relação ao produto, muitas outras fases do ciclo de vida podem ser
adicionadas a essa análise.
Estímulos Externos
• Mercado: aumento das exigências ambientais por parte de clientes e consumidores. Essa
demanda obriga as empresas a adequar sua forma de atuar, alterando processos e
produtos em desacordo com o meio ambiente;
• Concorrência: os concorrentes também podem ser um estímulo para a adoção de
métodos de gestão ambiental. A posição da empresa em relação aos concorrentes cada
vez mais está relacionada à adoção de sistema de Gestão Ambiental;
• Poder Público e Legislação Ambiental: o controle dos governos em relação às questões
ambientais está aumentando cada vez mais; então, as empresas, além de conhecer a
Legislação vigente, deve antever a Legislação futura de seus países e dos países para os
quais exportam. Hoje a regulação ambiental ainda é um dos fatores mais determinantes
para que as empresas adotem medidas voltadas para a Gestão ambiental;
• Sociocultural: consumidores e sociedade como um todo são as partes mais significativas
da pressão exercida, colocando exigências sobre os produtos e os processos de produção.
Processos produtivos antes conhecidos apenas por algumas pessoas dentro das
empresas, hoje se popularizaram pelos meios de comunicação, o que faz com que, em
pouco tempo, as empresas percam a credibilidade se o objetivo for somente melhor
posicionamento no Mercado, sem modificar efetivamente seus processos e seus produtos;
• Certificações ambientais: as certificações que se expressam em selos de qualidade
ambiental têm cada vez mais se tornado um estímulo de peso para as empresas. Muitos
clientes de países desenvolvidos exigem uma certificação reconhecida, como a norma ISO
14000. Selos ecológicos são identificações dos produtos por meio de selos ou etiquetas
emitidos por organizações comerciais e não governamentais, atestando que o produto
cumpriu certos padrões ambientais previamente estabelecidos.
• Fornecedores: os fornecedores podem influenciar a conduta das empresas de várias
formas como, por exemplo, introduzindo novos materiais e processos que diminuem as
agressões ao meio ambiente e que podem ser adotados pelas corporações.
Concluindo a Unidade
O envolvimento da Humanidade com a questão ambiental tem colocado as empresas como vilãs
da sociedade e responsáveis pela degradação do ambiente natural. Se analisarmos apenas sob
esse prisma, as empresas como unidades produtivas isoladas do contexto social, podemos até
afirmar isso, no entanto, as empresas devem ser também analisadas no contexto social, no meio
em que se encontram, como fornecedoras indispensáveis de produtos e serviços dos quais os
seres humanos necessitam e dependem para viver.
Os instrumentos econômicos, que acarretam menores custos para as empresas, têm sido
apontados como mais eficientes para induzir uma atitude mais dinâmica pelos agentes privados,
comparando-os com os de comando e controle, além de proporcionarem estímulos permanentes
para que as empresas deixem de gerar poluição, ao passo que, quanto ao comando e controle,
quando são alcançados os níveis estipulados pelas normas, as empresas deixariam de fazer
novos esforços para reduzir a poluição de forma contínua. Os de comando e controle
representam um peso para o Estado, já que sua eficiência depende de um aparato institucional
dispendioso.
Em relação aos tributos ambientais, a grande vantagem é trazer receita para os governos
poderem investir em meio ambiente, fazendo com que os gastos decorrentes da degradação
ambiental produzidos por empresas e sociedade sejam socializados.
Então não há como prescindir desses instrumentos. Uma política ambiental deve se valer
de todos os instrumentos e estar sempre atenta aos efeitos deles sobre a competitividade das
organizações, principalmente quando atuam no mercado externo.
Política Pública Ambiental Brasileira
Consumo consciente é o ato de adquirir e usar bens de consumo, alimentos e recursos naturais de
forma a não exceder as necessidades.
Os consumidores brasileiros também estão entre os mais acomodados em relação a mudanças em
comportamentos para reduzir impactos no meio ambiente.
Para mudar nosso padrão civilizatório atual, é necessário um novo modelo educacional, pois o modelo de
civilização atual é predatório, excludente e gerou essa situação de insustentabilidade planetária.
Como Reduzi-la: · Reutilizar sempre que seja possível;
· Reduzir ao máximo o consumo;
· Separar os resíduos recicláveis (papel, vidro, plástico, pilhas, tecido,...) e encaminha-los para uma
empresa de reciclagem;
· Tomar ducha em vez de banho de imersão;
· Recolher a água da chuva para regar as plantas;
· Optar por materiais de construção ecológicos.
Processos, Produtos e Ciclos Fechados
É necessário buscar formas de utilizar resíduos como matéria-prima, reduzindo a necessidade de
extração de novos recursos e descarte na natureza.
Analisar para onde estão indo os resíduos, desenvolver formas de reduzir sua produção, reutilizá-los e
reciclá-los. E procurar trabalhar com ciclos fechados, assim como na natureza, em que o resíduo de um
processo torne-se matéria-prima para outra atividade.
Unidade VI
conceito de responsabilidade social pode ser entendido em dois níveis: o nível interno relacionado
aos trabalhadores e às partes afetadas pela empresa e que podem de alguma forma influir no alcance de
seus resultados, e o nível externo que é a consequência das ações de uma organização sobre o meio
ambiente, seus parceiros de negócio e a sociedade em que estão inseridos.
A responsabilidade social é uma realidade, e podemos mencionar os três tipos principais:
responsabilidade social corporativa, responsabilidade social empresarial e responsabilidade social e
ambiental.
A responsabilidade social corporativa é um conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as
corporações, considerando a economia, a educação, o meioambiente, a saúde, o transporte, a
moradia, as atividades locais e o governo.
A responsabilidade social empresarial está relacionada a uma gestão ética e transparente que a
organização deve possuir com suas partes interessadas, para diminuir os impactos negativos no
meio ambiente e na comunidade.
A responsabilidade social e ambiental está ligada a práticas de preservação do meio ambiente.
Assim, uma empresa responsável no âmbito social deve ser conhecida pela criação de políticas
responsáveis na área ambiental.
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social foi criado, em 1998, por um grupo de
empresários da iniciativa privada, cujo objetivo é, a partir de troca de experiências e sistematização de
conhecimentos, desenvolver ferramentas para auxílio na análise de práticas voltadas à gestão e ao
compromisso com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
O Ibase é uma organização fundada, em 1981, pela sociedade civil, cujo objetivo é a radicalização da
democracia e a afirmação de uma cidadania ativa.
Princípios Diretivos
• Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) – Importante fonte para orientar a concepção de
políticas de responsabilidade social quer seja para uma entidade pública ou privada.
• Agenda 21 – realizada no Rio de Janeiro, em 1992, é um plano de ação para alcançar objetivos do
desenvolvimento sustentável.
• Carta da Terra – foi concluída em 2000, surgiu para incluir questões que não foram tratadas na
Declaração de 1992, no Rio de Janeiro, procurando sanar as deficiências existentes, cujos temas básicos
são:
»» Respeitar e cuidar da comunidade da vida;
»» Integridade ecológica;
»» Justiça econômica e social;
»» Democracia, não violência e paz;
• Metas do Milênio – Aprovada em 2001 pelas Nações Unidas, cujo objetivo é reforçar o compromisso
entre as Nações dos pactos celebrados anteriormente:
»» Erradicar a extrema pobreza e a fome.
» Atingir o ensino básico fundamental.
» Promover igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres.
» Reduzir a mortalidade infantil.
» Combater a AIDS, a malária e outras doenças.
» Melhorar a saúde das gestantes.
» Garantir a sustentabilidade do planeta.
» Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
• Pacto Global – Fórum aberto à participação de empresas e outras organizações, para se engajar neste
pacto, é necessário expressar seu apoio ao pacto, cujos princípios são:
» Princípios de Direitos Humanos:
1. Respeitar e proteger os direitos humanos.
2. Impedir violações de direitos humanos.
» Princípios de Direitos do Trabalho:
3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho.
4. Abolir o trabalho forçado.
5. Abolir o trabalho infantil.
6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.
» Princípios de Proteção Ambiental:
7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.
8. Promover a responsabilidade ambiental.
9. Encorajar tecnologias que não agridam o meio ambiente.
» Princípio contra a Corrupção:
10. Combater a Corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
Códigos e Regulamentos
• Convenções da OIT – Organização Internacional do trabalho, criada em 1919, cujas convenções e
recomendações são voltadas para as relações de trabalho e envolve empregadores, empregados e
governos.
• Diretrizes da OCDE para as Multinacionais – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico, elaborou por exemplo, a Convenção Contra o Suborno de Funcionários Públicos Estrangeiros
em Transações Internacionais de 1997, incluída na Legislação Brasileira.
• Convenção Contra a Corrupção – É fundamental para qualquer gestão de responsabilidade social
empresarial. A Transparency International (TI) define a corrupção como o abuso do poder, cujo objetivo é
obter ganhos privados ilegítimos.
Normas ISO:
• ISO 9001 – É a mais conhecida da série 9000, ela especifica requisitos de um sistema de gestão da
qualidade.
• ISO 14000 – Esta série estabelece diretrizes para um sistema de gestão ambiental. Exemplificando,
temos:
• ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e Orientação para uso.
• ISO 14004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de
apoio.
• ISO 14063 – Norma que fornece a uma organização as diretrizes sobre princípios gerais, política,
estratégia e atividades relacionadas com a comunicação ambiental, tanto interna quanto externa.
• OSHAS 18001 – Entrou em vigor em 1999. Foi concebida pela recusa da ISO em criar normas sobre
saúde e segurança do trabalho. Portanto, esta norma trata de um sistema de gestão de segurança e da
saúde ocupacional. É um compromisso de redução dos riscos decorrentes do trabalho, recaindo em um
processo dinâmico de melhoria contínua. Foi criada a partir de um grupo de certificadores do Reino Unido,
Irlanda, Austrália, África do Sul, Espanha e Malásia
• NBR 16001 – Norma Brasileira de Responsabilidade Social, que estabelece requisitos mínimos,
permitindo que a organização crie e implemente um sistema de gestão da responsabilidade social,
segundo ABNT (2013), levando em conta: responsabilização, transparência, comportamento ético,
consideração pelos interesses das partes interessadas, atendimento aos requisitos legais, respeito às
normas internacionais de comportamento e aos direitos humanos à promoção do desenvolvimento
sustentável.
• AA 1000 – Origem Reino Unido – Define melhores práticas para prestação de contas a fim de assegurar
a qualidade da contabilidade, auditoria e relato social ético de todos os tipos de organizações.
• AS 8000 – É uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social e parte do princípio que
as empresas devem cumprir as leis relativas aos empregados e terceirizados, adotando as disposições
das convenções da Organização Internacional do Trabalho.
• A Norma Internacional ISO 26.000 foi publicada em novembro de 2010 e lançada a versão em português
em dezembro de 2010 – ABNT NBR ISSO 26.000 a qual concede Diretrizes sobre a Responsabilidade
Social.
A ISO 26.000:2010 não tem a finalidade de certificação, é uma norma de diretrizes e de uso
voluntário.
Segundo Pereira, Silva e Carbonari (2011), os indicadores de sustentabilidade corporativa servem
para:
• Trazer reflexão sobre temas que nem sempre são geridos.
• Identificar metas.
• Explicitar o aprendizado e a reação da empresa diante de suas falhas.
• Quantificar o impacto.
• Dar transparência e consistência à prestação de contas.
• Contextualizar e tornar tangível o desempenho.
• Permitir a comparabilidade.
• Evidenciar a evolução.
Balanço Social – É um modelo, criado em 1997 pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e
Econômicas (Ibase), que se trata de um demonstrativo e é publicado anualmente. Nele, constam
informações sobre projetos, benefícios e ações sociais voltados para funcionários, investidores, analistas
de mercado, acionistas e comunidade (stakeholders) e os dados são expressos em valores financeiros ou
de forma quantitativa.
GRI – Global Report Initiative, uma ONG internacional dedicada a desenvolver, divulgar e medir o
desempenho das organizações, sob o aspecto da sustentabilidade ambiental, social e econômica,
prestando, dessa forma, contas à sociedade
Indicadores Ethos – A organização que se utiliza deste indicador tem a vantagem de comparar-se com
outras empresas e analisar os pontos fortes e fracos e, assim, ter oportunidade de melhoria. Neste
indicador, aspectos econômicos que não tenham ligação com aspectos sociais e ambientais não são
levados em conta
O que é responsabilidade social empresarial?
Responsabilidade social empresarial segundo o Instituto Ethos, é a forma ética e responsável que a
empresa desenvolve todas as suas ações, suas políticas, suas práticas, suas atitudes, tanto com a
comunidade quanto om o seu corpo funcional.
Exemplos de indicadores:
ISE – Índice de Sustentabilidade – Índice lançado pela Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) em
2005, reflete o retorno de uma carteira de ações de empresas que têm um comprometimento com a
sustentabilidade social empresarial.
• Relatório de Sustentabilidade Dow Jones – É um indicador de desempenho financeiro, índice de
reajuste ligado à bolsa de Nova York.