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u (Γ ) = uΓ {Condição de Dirichlet
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Para obter a Formulação Fraca partindo da Formulação Forte do
PVC devemos realizar os cinco passos a seguir:
∞
Passo 1. Multiplicar a EDP por uma função “Teste” v ∈ C0 (Ω ) .
∞
O símbolo 0 (Ω ) denota o espaço das funções continuas com
C
derivadas até ordem ∞ continuas em Ω e que se anulam no
contorno Γ.
r
[∇ ⋅ ( − k ∇ u ) + ω ⋅ ∇ u + σ u ] v = g ( x ) v ∀ x ∈ Ω (EDP)
r
∫ [∇ ⋅ ( − k ∇ u ) + ω ⋅ ∇ u + σ u ] vd Ω = ∫ g ( x ) v d Ω
Ω Ω
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Passo 3. Use Integração por Partes (ou use a formula de Green ou
teorema de Gauss) para reduzir a derivada de maior ordem da
EDP. b b
r
∫ [ k (∇u ⋅ ∇v) + (ω ⋅ ∇u )v + σ uv ] d Ω = ∫ g (x)v(x)d Ω
Ω Ω
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Passo 5. Encontrar o maior espaço de funções para u, v e as
outras funções que aparecem no Passo 4 tal que todas as integrais
sejam finitas.
Se u ∈ C (Ω) ∩ C (Ω) ≡ S Forte (restrições de regularidade para a
2
Ω
dφ
H 1 (Ω) = φ ∈ L2 (Ω) e
{ }
∈ L2 (Ω) e H 01 (Ω) = φ ∈ H 1 (Ω) : φ = 0 em Γ
dx
Formulação Forte.
Formulação Forte Formulação Fraca
ou
Equação Diferencial Parcial Equação Variacional
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Método de Elementos Finitos: Seja M h =ne{Ω1,K, Ωne} uma partição de Ω
em ne elementos da malha tal que Ω = e∪=1 Ωe e Ωe ∩ Ωe' = 0 se e ≠ e'
(elementos disjuntos). O diâmetro (parâmetro) da malha é definido
como h = 1max
≤ e ≤ ne
{he } , onde he é o diâmetro de cada elemento finito.
r
∫Ω [ k ( ∇ u ⋅ ∇ v ) + (ω ⋅ ∇u )v + σ uv ] d Ω = ∫ g ( x)v ( x ) d Ω
144444424444443 Ω144244 3
A ( u ,v ) F (v)
ne ne
r
A( u , v ) = ∑ ∫ [ k ( ∇ u ⋅ ∇ v ) + (ω ⋅ ∇ u ) v + σ uv ] d Ω = ∑ (u , v )
A e
e =1 Ω e e =1
144444424444443
Ae ( u , v )
ne ne
F (v ) = ∑ ∫ g ( x )v ( x ) d Ω = ∑ F e (v )
e =1 Ω e e =1
144244
3 Note que até aqui
F e (v)
ne ne
não tem nenhuma
A(u , v ) = F (v ) ⇔ ∑ A (u , v ) = ∑ F e (v )
e
aproximação
e =1 e =1
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
O Método de Elementos Finitos de Galerkin é baseado na escolha
de uma base local para o espaço V h ⊂ V. Ou seja, uma base para
cada elemento da malha. Na maioria das vezes para construir esta
base são usados os polinômios P (Ωe ). Construiremos a base para
k
( x1 − x2e )( y1e − y 4e )
1
( x − x1e )( y − y 3e )
η ( x, y ) = e
e
( x2 − x1e )( y 2e − y 3e )
2
( x − x1e )( y − y 2e )
η ( x, y ) = e
e
( x2 − x1e )( y 3e − y 2e )
3
A solução restrita ao elemento
4 ( x − x2e )( y − y1e )
u e ( x, y ) = ∑ uieηie ( x, y ) ∀( x, y ) ∈ Ω e η ( x, y ) = e
e
( x1 − x2e )( y 4e − y1e )
4
i =1
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Note que as funções “forma” ηle ( x, y ) da base verificam ηl ( xm , ym ) = δ lm
e
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Substituindo para calcular a matriz de cada elemento e o termo
independente segue:
r
A e (u , v ) =
Ωe
∫ [ k (∇u ⋅ ∇v) + (ω ⋅ ∇u )v + σ uv ] d Ω F e (v ) =
Ωe
∫ g ( x )v ( x ) d Ω
4
u ( x, y ) = ∑ uieηie ( x, y ) ∀( x, y ) ∈ Ω e
e
i =1
4
r
A (u ,η ) = ∑ u ej
e e
i
e
∫Ω k ( ∇ η e
j ⋅ ∇ η i
e
) + (ω ⋅ ∇ η e
j )η i
e
+ ση jη i d Ω
e e
j =1
14444444
e
4244444444 3
aije
F (η ie ) = ∫ g ( x, y )η ie d Ω
Ωe
144244
3
f ie
1
η 1e (ξ1 , ξ 2 ) = (ξ 1 − 1)(ξ 2 − 1)
4
1
η 2e (ξ1 , ξ 2 ) = − (ξ1 + 1)(ξ 2 − 1)
4
1
η 3e (ξ1 , ξ 2 ) = (ξ1 + 1)(ξ 2 + 1)
4
1
η 4e (ξ1 , ξ 2 ) = − (ξ1 − 1)(ξ 2 + 1)
4
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Com esta mudança de variáveis temos x(ξ1, ξ2 ) e y (ξ1, ξ2 ) :
ˆ
4
∀x ∈ Ωe x(ξ1 , ξ 2 ) = ∑ xieηi (ξ1, ξ 2 ) ∀(ξ1 , ξ 2 ) ∈ Ω e T :Ω ˆ → Ω
i =1 e e
−1
T :Ω ˆ → Ω
4
ˆ
∀y ∈ Ωe y (ξ1, ξ 2 ) = ∑ yieηi (ξ1 , ξ 2 ) ∀(ξ1 , ξ 2 ) ∈ Ω
i =1
e
e e
∂y ∂y det J ∂y ∂x 0 1
∂ξ ∂ξ 2 − ∂ξ ∂ξ1
1 1
Ωe
144444444244444444
3
aije
r
∫ k (∇η ej ⋅ ∇ηie ) + (ω ⋅ ∇η ej )ηie + ση ejη ie det J d ξ1d ξ 2
Ω
ˆ
e
f ie
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Devemos agora determinar as derivadas das funções base com
respeito as novas coordenadas do elemento padrão.
∂ η e
∂ η e
∂ η e
∂ ξ ∂ η e
∂ ξ ∂ η e
∂ ξ ∂ η j ∂ξ 2
e
∇η j = = + +
e j j j j j
∂x ∂y ∂ξ ∂x ∂ξ ∂x ∂ξ ∂y ∂ξ ∂y
1 2 1
, ,
1 2 1 2
∂η ej ∂ξ ∂ξ1
∂η ej 1
∂x ∂y
= ∂ξ1 ∂ξ 2
∂ξ 2 ∂ξ 2
∂x ∂y
A matriz coincide com a matriz inversa da matriz Jacobiana:
∂ξ1 ∂ξ1 ∂y ∂x
∂ξ −
∂x ∂y 1 ∂ξ 2
= J −1 = 2
∂ξ 2 ∂ξ 2 det J ∂y ∂x
−
∂x
∂y
∂ξ1 ∂ξ1
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Agora estamos em condições de calcular:
r
a (η ,η ) =
e
j i
e
∫ k (∇η ej ⋅ ∇η ie ) + (ω ⋅ ∇η ej )η ie + ση ejη ie det J d ξ1d ξ 2
Ω
ˆ
e
1 1
r
= ∫ ∫
k ( ∇ η e
j ⋅ ∇ η i
e
) + (ω ⋅ ∇ η e
j )η i
e
+ ση jη i det J d ξ1d ξ 2
e e
− 1 −1
1 1
f (η ie ) = ∫ g (ξ1 , ξ 2 )η ie det J d ξ1d ξ 2 = ∫ ∫ 1 2 i det J d ξ1d ξ2
g (ξ , ξ )η e
Ω
ˆ
e −1 − 1
∫ (ξ
∫ 1 2
g , ξ )η det J d ξ
i
e
1d ξ 2 ≈ ∑∑ m n 1 2 i 1 2
w w g (ξ m
, ξ n
)η e
(
m =1 n =1
ξ m
, ξ n
) det J (ξ1
m
, ξ n
2)
−1 − 1
5.3- Solução de Equações Diferenciais Parciais:
Problema de Valor de Contorno.
Se a função integrando g (ξ1 , ξ 2 )ηi (ξ1 , ξ 2 ) é um polinômio de grau N
e