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• Dicionário de Hebraico e Grego de Strong.

• pornevia= pornéia = prostituição (incluindo adultério e incesto);


figurativamente idolatria: - fornicação

• povrnos, — pornos; substantivo 1. Prostituta 2. Rameira 3. Meretriz

• moiceia, = moikéia derivada de moiceuvw, = moicheuō = cometer


adultério.

Dicionário Grego de Thayer:

• Πορνεια / pornéia Definição:

• Relações sexuais ilícitas


• 1a) Adultério, prostituição, homossexualismo, lesbianismo, relação sexual
com animais etc.

• 1b) relações sexuais com parentes próximos; Lev. 18


• 1c) relações sexuais com um homem ou mulher divorciada; Mar_10: 11,
Mar_10: 12

• 2) a adoração de ídolos metaforicamente


• 2a) da profanação de idolatria, como efetuadas por comer os sacrifícios
oferecidos aos ídolos
• Vejamos o texto Grego mais uma vez e as diversas traduções da bíblia e o
significado de Pornéia nessas traduções.
• BYZ
Matthew 19:9 Le,gw de. u`mi/n o[ti o]j a'n
avpolush| th.n gunai/ka auvtou/( mh. evpi.
porneia|( kai. gamh,sh| a;llhn(moica/tai\ kai. o`
avpolelume,nhn gamh,saj moica/tai)

• Matthew 5:32 evgw. de. le,gw u`mi/n( o[ti o]j a'n


avpolush| th.n gunai/ka auvtou /(parekto.j lo,gou
pornei,aj( poiei/ auvth.n moica/sqai\ kai. o]j
eva.n avpolelume,nhn gamh,sh| moica/tai)

• Matthew 5:32 evgw. de. le,gw u`mi/n( o[ti o]j a'n


avpolush| th.n gunai/ka auvtou/( parekto.j lo,gou
pornei,aj( poiei/ auvth.n moica/sqai\ kai. o]j
eva.n avpolelume,nhn gamh,sh| moica/tai

• ARA
Matthew 19:9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher,
não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com
outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete
adultério.

• ARA
Matthew 5:32 Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua
mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a
tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete
adultério.

• NAS
Matthew 19:9 "And I say to you, awhoever 1divorces his wife,
except for 2immorality, and marries another woman 3commits
4
adultery."


• NAS
Matthew 5:32 but I say to you that everyone who divorces his
wife, except for the cause of unchastity, makes her commit
adultery; and whoever marries a divorced woman commits
adultery.

• KJV
Matthew 19:9 And I say unto you, Whosoever shall put away
his wife, except it be for fornication, and shall marry another,
commit adultery: and whoso marrieth her which is put away doth
commit adultery.

• KJV
Matthew 5:32 But I say unto you, That whosoever shall put
away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to
commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced
commit adultery.

• ACF
Matthew 19:9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar
sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra,
comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério.


• ACF
Matthew 5:32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar
sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa
adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.


• SBP
Matthew 19:9 Portanto, digo-vos: o homem que se divorciar da
sua mulher e casar com outra comete adultério, a näo ser no caso
de união ilegítima1."


• SBP
Matthew 5:32 Mas eu digo-vos: Todo o homem que se divorciar
da sua mulher, excepto no caso de adultério1, é culpado de a expor
ao adultério. E o homem que casar com ela também comete
adultério."

• RWB
Matthew 19:9 And I say to you, Whoever shall put away his
wife, except for immorality, and shall marry another, committeth
adultery: and whoever marrieth her who is put away committeth
adultery.

• RWB
Matthew 5:32 But I say to you, That whoever shall put away his
wife, except for the cause of immorality, causeth her to commit
adultery: and whoever shall marry her that is divorced committeth
adultery.

• Tanto a Bíblia quanto o Espírito de Profecia nos mostram que, em caso de


infidelidade sexual entre casados, a parte inocente tem o direito diante de
Deus de divorciar-se legalmente e contrair novas núpcias. A base bíblica
está em Mateus 5:32 e 19:9. Já o Espírito de Profecia confirma isso, ao
interpretar “prostituição” como “infidelidade” ou “adultério”. Vejamos:

• “No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver
dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal.
‘Qualquer’, disse Ele, ‘que repudiar sua mulher, a não ser por causa de
prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a
repudiada comete adultério’ Mat. 5:32” (O Maior Discurso de Cristo, p. 63).

• Quais são os principais textos usados para se ensinar diferentemente do


que temos exposto? Como entendê-los? A seguir passaremos aos sete
textos usados com grande freqüência na defesa da indissolubilidade do
casamento.
• O primeiro texto é o de 1º Coríntios 7:10-15, e diz o seguinte: “Todavia aos
casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do
marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar ou se reconcilie com o
marido; e que o marido não deixe a mulher. Mas aos outros digo eu, não o
Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar
com ele, não se separe dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e
ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque o marido
incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo
marido crente; de outro modo vossos filhos seriam imundos; mas agora são
santos. Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o
irmão, ou a irmã não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou em paz”.

• A interpretação equivocada que fazem deste texto é a seguinte:

• O cônjuge não pode se separar do outro enquanto estiver vivo;

• Se houver separação, então não pode casar-se;

• Deve passar toda a vida buscando a reconciliação;

• O fato de que um dos dois é incrédulo estabelece a


obrigatoriedade de que o crente suporte os desencontros que
haverá;

• Somente o incrédulo pode se apartar livremente, e assim o


crente sairia do sofrimento e viveria em paz, mas não poderia
casar-se sob hipótese alguma, antes, viver em busca da
reconciliação (mesmo que este incrédulo fosse um adúltero).

• Conseqüências de se crer nisto e viver assim:


• O crente será traído pela parte incrédula toda a vida e estará
condenado a viver solitário (mesmo que Deus na criação
tenha dito que não é bom viver só);
• O crente viverá uma vida pior do que a de qualquer israelita
do Velho Testamento, pois, no Velho Testamento (a velha
aliança) era dado ao israelita o direito de se ver livre da
adúltera. Agora, porém, o homem deve viver tendo sua
“outra metade” desonrando-o e mesmo assim tendo que
engolir tudo sem nenhuma reação.
• Nossa posição quanto a esta interpretação é a de que ela
simplesmente representaria uma das coisas mais injustas,
desonrosas (não santas) e imbecis que já ouvimos sobre vida cristã.
E mostramos por quê.

• Paulo está dizendo claramente o seguinte:


• (verso 11) – “se, porém, se apartar” – então há a
possibilidade de que se divorciassem sim;
• “que fique sem casar” – então há a autorização para se
casar uma segunda vez sim, mas, como Paulo mesmo
disse no verso 7: “contudo quereria que todos os
homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de
Deus o seu próprio dom".
• “ou se reconcilie com o marido” – a expressão “ou se”
é uma condição. Qual a condição que Paulo oferece?
Ou não se casa, ou se reconcilia com o marido. Por que
não disse: “não se separe nunca e fique agüentando
tudo?” Porque era possível se separar.

• Imaginar que a expressão de Paulo não significa o que


de fato ela representa, é erro grosseiro. Quando ele diz:
“separar”, está dizendo, na cultura da época: “divorciar
e repudiar”, “abandonar e deixar”, ou melhor “fim do
casamento”. Não falamos ainda sobre a questão das
razões, mas do fato em si. Nas Escrituras, o divórcio
separava o casal definitivamente. O fato de que a
mulher (ou homem) havia obtido o divórcio na dita
separação está implícito na expressão de “não se casar
novamente”.
• Mas, por que motivo poderia um dos cônjuges casar
novamente? Por causa de infidelidade! Isto é muito
claro em Mateus 5:32 e 19:9. Havia, pelo menos, uma
exceção à regra. Afora isto, o divórcio poderia até
ocorrer, mas diante do Senhor não valeria nada e o
ideal seria a reconciliação.

• Aí entra Paulo com uma segunda exceção, nova ao


texto escriturístico anterior, dizendo o seguinte: “mas,
se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso
o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois
Deus nos chamou em paz”

• Ora, então se eu sou crente e minha mulher me deixa


pela razão mencionada no verso anterior, ou seja,
“qualquer motivo que ela queira” (pois não se diz por
qual motivo ela poderia fazer isto), eu estou autorizado
a “sair da sujeição”. Que sujeição é esta? O casamento.
Por que é o casamento? Leia-se o verso 3, 4 onde diz
que o “homem não tem autoridade sobre o seu próprio
corpo” (e vice-versa).

• Imaginemos esta situação: o marido é um pervertido sexual, incrédulo,


faz sexo com muitas mulheres e é violento. A mulher crente deverá viver
com esta besta-fera? Se a resposta for sim, então que tipo de Deus é este
em que os adeptos da indissolubilidade do casamento crêem? Teria que
o crente ser uma só carne com um cônjuge adúltero ou infiel em outros
sentidos? Ora, isto contraria o que determinou Paulo: “Tomarei, pois, os
membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo
nenhum. Ou não sabeis que o que se une a uma meretriz, faz-se um corpo
com ela? Porque como foi dito, os dois serão uma só carne” (Romanos
7:15, 16).

•E não disse Paulo que os crentes que são


“abandonados” (evidentemente por qualquer motivo
que necessariamente não é o sexual) podem sair da
“servidão” do casamento? Não admitir isto é ser
deturpador do texto.

• Eis o que argumentam alguns dos apologistas da


indissolubilidade absoluta do casamento: “se o sair da
servidão significa autorização para o divórcio, então há
uma contradição com os textos de Mateus 5:32 e 19:9
que só permitem os casos de adultério”.

Mas, alegramo-nos de ver que nossa compreensão


é correta exatamente neste ponto. Se a palavra
correta fosse “adultério”, tudo bem, estaríamos
errados. Mas Paulo fala do abandono do
incrédulo, e não de adultério. Por esta razão a
palavra correta nos textos de Mateus 5:32 e 19:9
é “infidelidade” em seu sentido mais
abrangente.

• Quando o Novo Testamento foi escrito em grego e enviado às


cidades do Império, a “Carta de Divórcio” era universalmente
compreendida como tendo sentido de dissolução total do
casamento. Era o “apartar-se” definitivamente. Historicamente este
termo “biblion apostasion” era usado até em transações comerciais
e jurídicas.

• Leia-se 1º Coríntios 7:27 e verifique-se o seguinte: “Estás


ligado à mulher? Não procures separação. Estás livre de
mulher? Não procures casar-te”. O que está claro aqui neste
verso? Que separação é o contrário de casamento, ou seja:
divórcio e repúdio.
• Note-se cuidadosamente este ponto: Os versos 10 e 11 do
capítulo 7 relacionam-se com um casal de crentes. Não se fala
ali de um casal de descrentes, ou mesmo de um crente e
outro descrente. Todavia, nos versos 12, 13, 14 e 15 fala-se de
um casal onde um é crente e outro é descrente. São situações
diversas, mas há os que juntam tudo e querem julgar as
coisas por esta sua interpretação que não deixa de ser
teológica também.

• Ora, em Deuteronômio 18:6-10, se um dos membros da


família de um israelita se tornasse “idólatra” era morto. Se
um crente casado com outro crente, se desvia do Senhor e
torna a vida do que segue a Cristo uma desgraça, tem ele a
obrigação de suportar esse jugo? Segundo Paulo, sim! Mas,
se o descrente abandona “infielmente” o cônjuge crente, terá
esse crente que ficar solteiro o resto da vida? Diz Paulo que
não no verso 15.
• Quantos fiéis de Deus têm que escolher entre um cônjuge
incrédulo e Jesus? E quando o cônjuge incrédulo deseja por
esta razão o divórcio, o que fazer? Segundo Paulo, não se
deve resistir porque os crentes são pessoas chamadas em
paz.
• Diz o Professor Duty: “Não fica sujeito à servidão (ou
dedoulotai). É um termo forte que indica que o cristianismo
não tornou o casamento uma condição de escravidão para os
crentes. Compare-se isto com ‘dedetai’ (está ligada–verso
39), um termo bem mais brando. Está claro que o significado
é: uma deserção voluntária por parte do cônjuge incrédulo
libera o outro. Tais casos não haviam sido afetados pelas
palavras de Cristo”.

•O segundo texto está em 1º Coríntios 7:39 e diz o seguinte:


• “A mulher está ligada ao marido enquanto o marido vive, mas se
falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto
que seja no Senhor”.

• É notório que Paulo aqui fala de pessoas crentes e não de


mundanos. Observe-se que ele diz que a mulher poderia casar “no
Senhor”. Isto cremos não ser aplicado às exceções.

•O terceiro texto está em Romanos 7:1-3 e diz o seguinte:

• “Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei
tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive? Porque
a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele
viver, mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido. De sorte
que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de
outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não
será adúltera se for de outro marido”.
• Alguns entendem erroneamente que este texto apresenta a
indissolubilidade do casamento, aconteça o que acontecer. Mas,
para os que possuem perfeito entendimento, basta ler este texto
em relação com Mateus 5:32 e 19:9, depois Deuteronômio 24:1, 2
e verificar que Paulo evidentemente está tratando da Lei de Moisés.
Uma lei que dada por Deus concedia ao homem o direito de
divorciar-se e repudiar a mulher quando quisesse, mas não dava à
mulher direito algum.

• Por esta lei a mulher só poderia deixar o marido se ele lhe desse
Carta de Divórcio. Sem tal Carta, se ela se casasse com outro
homem, seria adúltera. Mas, lendo Deuteronômio 24:1, 2, vê-se
que se ela tivesse a Carta não seria adúltera.
• Paulo usa este exemplo para demonstrar algo sobre a lei e a graça e
não para falar de casamento. Portanto, falar de doutrina do
casamento com base neste texto é erro grosseiro de entendimento
das Escrituras. As expressões aí apresentadas nada provam em
favor da indissolubilidade do casamento. Precisaríamos
desconhecer todas as coisas referentes ao todo que já estudamos
para sermos convencidos por apenas este texto de toda uma
doutrina.

• Repetindo: Leia-se 1º Coríntios 7:27 e verifique-se o seguinte:


“Estás ligado a mulher? Não procures separação. Estás livre de
mulher? Não procures casar-te”. O que está claro aqui neste verso?
• Que separação é o contrário de casamento, ou seja: divórcio
e repúdio.
• Agora, o verso a seguir diz: “Mas, se te casares, não pecaste” (1º
Coríntios 7:28).
• Por que Paulo não disse para que o separado não se casasse?
• Por que Paulo sabia que se uma pessoa estivesse “livre
de um cônjuge”, pelas razões que já demonstramos
justificar o divórcio, poderia optar por se casar ou não.
• E ele explica porque julga melhor que ficassem solteiro:
“Todavia estes padecerão tribulação na carne e eu
quisera poupar-vos”. (1º Coríntios 7:28).
• Ora, Paulo diz que a razão para não se casar (não
importa se fosse pela primeira vez ou segunda) era a
“tribulação” que se passa na vida de casado e para ele
era melhor ficar solteiro e servir somente ao Senhor,
como ele mesmo declara em 1º Coríntios 7:29-38.

• O Senhor Jesus falou exatamente disto em Mateus 19:9-12. Eis as


Suas expressões:
• “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher,
a não ser por causa de infidelidade, e casar com outra,
comete adultério; e o que casar com a repudiada, comete
adultério. Disseram-lhe os discípulos: Se tal é a condição do
homem relativamente à mulher, não convêm casar. Ele,
porém, lhes disse: Nem todos podem aceitar esta palavra,
mas somente aqueles a quem é dado. Porque há eunucos que
nasceram assim; e há eunucos que pelos homens foram feitos
tais; e outros há que a si mesmos se fizeram eunucos por
causa do Reino dos Céus. Quem pode aceitar isso, aceite-o”.

• Está mais do que claro, comparando estas orientações de


Jesus com as de Paulo, que o homem que se torna eunuco
não é um homem casado, mas um homem solteiro.
• Na orientação de Paulo, um homem que for solteiro, poderia
sê-lo por naturalidade (nunca se casou) ou por divórcio. Os
israelitas entendem que a mulher estará separada do marido
somente por duas razões: a morte ou a Carta de Divórcio.
• Agora, porém, o Senhor diz que a Carta de Divórcio não
poderá mais ser dada nas condições de Moisés, isto é, “por
qualquer motivo”, mas somente nos casos de infidelidade.

• Os discípulos acham isto um mau negócio. Então Jesus lhes dá uma


opção, que é a mesma de Paulo: “fiquem como eunucos”. Já que não
querem viver com uma mulher fiel à vida de casada, exatamente como
Deus criou o casamento, já que desejam ficar trocando de mulher como
quem troca na sociedade moderna de carro (pois isto era possível em
Israel), saibam que não será mais permitido. Só há esta permissão se
houver “infidelidade”. E os discípulos acharam isto um mau negócio, pois
o Senhor na verdade estava dando à mulher uma dignidade que ela nunca
havia possuído em nenhum momento da História depois do erro de Eva.
• Os discípulos acham isto um mau negócio. Então Jesus lhes dá uma
opção, que é a mesma de Paulo: “fiquem como eunucos”. Já que não
querem viver com uma mulher fiel à vida de casada, exatamente como
Deus criou o casamento, já que desejam ficar trocando de mulher como
quem troca na sociedade moderna de carro (pois isto era possível em
Israel), saibam que não será mais permitido. Só há esta permissão se
houver “infidelidade”. E os discípulos acharam isto um mau negócio, pois
o Senhor na verdade estava dando à mulher uma dignidade que ela nunca
havia possuído em nenhum momento da História depois do erro de Eva.
• O quarto texto é o de Marcos 10:10 a 12: “Em casa os discípulos
interrogaram-no de novo sobre isso. Ao que lhes respondeu: qualquer que
repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra ela; e se
ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério”.

• Eis aqui um texto que não poderá ser analisado sozinho. Os


Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são chamados de Sinóticos,
exatamente porque devem sempre ser analisados em conjunto.
Nunca se analisará este texto isolado de seu paralelo em Mateus, o
que já temos apresentado amplamente. Ambos os textos são
inspirados. Ambos os textos são uma benção. O enfoque de Marcos
é mais genérico e o de Mateus específico. Os leitores de Marcos são
gentios e o seu texto original estava em grego koiné. Já os leitores
de Mateus são israelitas e o texto original está em hebraico. Lendo-
se Marcos 10:1-12 em comparação com Mateus 19:1-12,
encontraremos em Mateus as mesmas coisas que Marcos diz, só
que tendo alguns acréscimos que este faz para maior entendimento
do assunto.
• O argumento de que as expressões que indicam as exceções que
existem nas Escrituras para as questões de divórcio nas declarações
foram forjadas são simplesmente irrespondíveis. Se fôssemos
acreditar nisto, seria melhor então, jogar a Bíblia inteira na lata do
lixo.

• Outro texto que alguns usam, mas não são felizes na explicação, é o que
está na base da própria instituição do casamento

• “Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus
ajuntou, não o separe o homem”. (Mateus 19:6)
• Este texto é simplesmente maravilhoso! Não se contestará jamais o
peso de suas expressões. É ele que justifica toda a força do
casamento como instituição.
• No entanto, ao passo que Deus/Jesus diz aos seres humanos: “não
matarás”; “não roubarás” e “não adulterarás”; a raça humana faz
exatamente o que Ele disse para não fazer.
• Toda regra tem exceções no planeta Terra. Embora o Senhor tenha
dito--“não matarás”--Ele mesmo mandou muitas vezes Israel matar
nações inteiras. Embora Ele tenha dito que não se deveria roubar,
autorizou “saques” às nações que Israel atacava e destruía. Embora
tenha dito para que não se praticasse o adultério, Ele mesmo
determinou uma lei em Deuteronômio 24:1, 2 que dava o direito de
existir em Israel a troca de casais sem que isto fosse um crime e nem
pecado.

• “Então se aproximaram dele alguns dos saduceus, que dizem não haver
ressurreição, e lhe perguntaram, dizendo: Mestre, Moisés nos deixou
escrito que se morrer alguém, deixando mulher sem deixar filhos, o irmão
dele se case com a mulher, e suscite descendência ao irmão. Ora, havia
sete irmãos; o primeiro casou-se e morreu sem deixar descendência; o
segundo casou-se com a viúva, e morreu não deixando descendência; e da
mesma forma, o terceiro; e assim os sete, e não deixaram descendência.
Depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, de qual deles
será ela esposa, pois os sete por esposa a tiveram? Respondeu-lhes Jesus:
Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras
nem o poder de Deus? Porquanto, ao ressuscitarem dos mortos, nem se
casam, nem se dão em casamento; pelo contrário, são como os anjos nos
céus”. (Marcos 12:18-25).

• Uma coisa é o ideal, outra coisa é a realidade. A partir de Cristo as coisas


foram modificadas, mas ainda virá uma outra modificação. O presente
estado de coisas será modificado. Ele deixou claro que esta distorção
temporária, autorizada por Ele por razões que Ele conhece, serão
modificadas para sempre. Note-se esta explicação:

• Em breve, quando Jesus retornar, o casamento terá seu fim.


Todos os discípulos serão como os anjos, não se casarão. No
paralelo sinótico de Lucas a explicação é ampliada: “Os filhos
deste mundo casam-se e se dão em casamento; mas os que
são julgados dignos de alcançar o mundo vindouro, e a
ressurreição dentre os mortos, nem se casam nem se dão em
casamento; porque já não podem mais morrer; pois são
iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da
ressurreição”. (Lucas 20:34-36).

• Considere-se também a expressão idêntica em Mateus 22:29-


30. Aí se nota que o texto de Mateus, neste ponto não trás a
abrangente explicação que se trouxe neste ponto em Lucas. É
a questão da unidade dos textos sinóticos.
• Não somos a favor do divórcio. Cremos que se deve fazer tudo que
for justo e decente para preservar o casamento. Perdoar é a mais
importante dádiva do céu. Mas se há motivo justo para se divorciar,
então não podemos nos opor ao mesmo, embora lamentemos
como Deus o fez e faz.
• Qual a causa que permite o divórcio? A infidelidade de um dos
cônjuges , o adultério.

• Outro texto usado para pretender dizer que o casamento é indissolúvel em


todas as circunstâncias é o de Malaquias 2:16 que diz: “Porque o Senhor
Deus de Israel diz que odeia o divórcio”

• Este é outro texto que se usa sem consultar os demais textos, pois
o fato de Deus odiar o divórcio não significa que Ele não o tenha
aceitado e permitido. Este texto precisa ser analisado à luz de
Deuteronômio 24:1, 2 onde o próprio Deus estabeleceu o divórcio
como um mandamento, como já demonstramos.
• Além do mais, devíamos analisar o contexto da passagem onde
Deus diz que odeia o divórcio. Estas palavras que transcrevemos
mostram que Deus odeia todo tipo de divórcio. Os que a usam para
pretender uma doutrina, quebram toda a base de entendimento
das Escrituras, ou seja, tomam um texto isolado e lhe dão total
poder de definição em uma questão.
• Onde está a regra do contexto? Onde está a regra do texto?


• Observemos o contexto e o texto: “Porque o Senhor tem sido
testemunha entre ti e a mulher de tua mocidade, para a qual
procedeste deslealmente, sendo ela a tua companheira, e a
mulher da tua aliança. . . . Pois Eu detesto o divórcio (odeio),
diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o
seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos
exércitos; e não sejais infiéis . . .”. (Malaquias 2:14, 16).
• Examinemos as Escrituras, mas erramos em não fazê-lo
corretamente. O divórcio é algo que Deus odeia, detesta,
abomina, porque é fruto do quê? Deslealdade, infidelidade e
imoralidade. Não é e nunca foi o Plano de Deus que as
pessoas que se casam se divorciassem. Mas em
Deuteronômio 24:1, 2 e Mateus 19:9 e 5:32 Ele concordou
que seria permitido e autorizou. Esta autorização, porém, não
significa que Ele estivesse contente e alegre. Deus nunca
apoiou a deslealdade de israelitas que se divorciavam de suas
esposas “inocentes e honradas”. Não se está considerando o
direito de todo israelita divorciar-se por adultério da esposa
ou infidelidade dela. Nunca nos esqueçamos que a mulher
não tinha muitos direitos na sociedade israelita: ela não
podia repudiar o marido, só ele poderia repudiá-la dando
Carta de Divórcio.

• Outro texto que de alguns se valem é o que está em Marcos 6:18 e que diz:
“Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão”

• Leia-se, por favor, Levítico 18:16 e 20:21 para verificar-se que em


Israel não era realmente lícito que um irmão casasse com a cunhada
enquanto o irmão dele vivesse.
• Herodes, repreendido por João Batista, estava com a mulher de seu
irmão estando este ainda vivo! Isto era claríssimo adultério. Onde
está escrito isto? Simples: use-se a regra da análise sinaítica e
verificar-se-á esta verdade: “Pois Herodes havia prendido a João e,
maniteando-o, o guardava no cárcere, por causa de Herodias,
mulher de seu irmão Filipe; porque João lhe dizia: ‘Não te é lícito
possuí-la. E queria matá-lo, mas temia o povo; porque o tinham
como profeta”. (Mateus 14:3-5).

• Leia-se agora Marcos 12:18-22 em conformidade com sua base de


referência em Deuteronômio 25:5-12. Note-se que um irmão tinha
a obrigação de casar-se com a mulher de seu irmão e fazer um filho
nela, caso este irmão antes de morrer não tivesse tido nenhum
descendente. Ora, Herodes certamente poderia ter tido relações
sexuais com Herodias se este fosse o caso e o profeta João Batista
não arriscaria a sua cabeça denunciando uma coisa que era
obrigação de qualquer israelita nas condições especiais que aqui
apresentamos.
• Isto é suficiente para explicar o caso. E mesmo que o irmão de
Herodes houvesse morrido, contudo tivesse algum “filho homem”
pelo qual fosse chamada a sua descendência, então ainda assim
Herodes estaria errado, pois a lei só lhe permitia tocar na cunhada
se o irmão fosse morto e sem filho homem.
• Este caso isolado não serve nem para referência!

• Outro texto que usam os adeptos da indissolubilidade do casamento na


negativa de divórcio e novo casamento é o seguinte: “É necessário,
portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher”. (1º
Timóteo 3:2)

• O texto não trata de adultério e nem de novo casamento. É uma


ordenança para os que desejam ser pastores. O problema aqui em
questão é a bigamia. Não se permite aqui, na vida dos pastores, um
relacionamento com duas mulheres simultaneamente. Mas,
evidentemente, se a mulher foi adúltera e ele se divorciou dela,
poderia casar-se novamente e seguir seu ministério em paz.
Evidentemente, se a mulher morreu, o pastor poderia seguir seu
ministério com uma segunda esposa com quem se casasse após
este ocorrido.
• Não há a menor dúvida que usar este texto para apoiar a doutrina
da indissolubilidade do casamento é um erro primário de quem não
conhece a matéria!

• Outro texto com o qual se arrimam para criar complicações e manter muito
seguidor de Cristo na infelicidade de uma vida solitária é o seguinte:
“Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor, porque Eu sou vosso esposo”
(Jeremias 3:14).

• Argumenta-se, sem a menor base escriturística que o Divórcio não


significava “dissolução total do casamento” porque Deus mesmo
tratava Israel como se fosse seu esposo, embora este fosse infiel.
• O erro está em entender que a proposta de Deus de reconciliação
(convertei-vos) fosse promiscuidade. O Senhor não foi e não é
adúltero. Quem deveria se converter era Israel, e não Deus.
• Além do mais, em Hebreus 8:9 está escrito: “pois eles não
continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles”. O que
prova que o Esposo Celestial deu chance à adúltera nação de se
converter, mas o Seu amor aqui é usado por indissolubilistas
matrimoniais como argumento para que Deus ficasse casado com
Israel, mesmo esta nação se prostituindo com falsos deuses. Isto é
erro grosseiro e falta de conhecimento das Escrituras como um
todo.
• Leia-se, por favor, Romanos 9:27; Mateus 8:12; 2º Pedro 2:17 e 1º
Reis 9:1-9 (principalmente onde se diz como Deus trata a
infidelidade).
• Um argumento que aparece as vezes é: “Se concordarmos com isso e
abrirmos as portas haverá abuso desse direito a um novo casamento”.

• Não devemos examinar as Escrituras com base no que elas


permitem ou não? Como podem alguns tratar uma verdade com
base em especulação?
• Os casamentos irão naufragar porque estamos ensinando a verdade
sobre o divórcio e novo casamento?
• Não é o ensino da verdade que causa as desgraças que hoje se pode
conhecer, nem é também o ensino do erro sobre este assunto. O
que causa esta situação é a incredulidade do povo, a maldade dos
corações, a dureza dos espíritos para viverem com humildade e
mansidão. Se os pastores não guiarem as ovelhas nesta direção e
não prevenirem as congregações com relação à necessidade do
cumprimento dos elevados deveres conjugais como expostos nas
Escrituras, haverá divórcios justos e injustos. Nós ficaremos tristes
com ambos os casos de divórcio, mas não diremos que os divórcios
justos são errados.

• Os Adventistas são privilégiados


pois possuem a voz profética para dizer como entender o texto bíblico

• Os reformistas dizem que, uma vez que alguém se casou, o único e


exclusivo motivo pelo qual um dos cônjuges poderá contrair novas
núpcias é com o falecimento do outro cônjuge. Eles crêem que mesmo em
caso de adultério, a parte inocente não poderá contrair novas núpcias até
que a parte culpada venha a morrer. O que vimos nas escrituras até agora
não confirma isto.

• Os reformistas dizem que, uma vez que alguém se casou, o único e exclusivo
motivo pelo qual um dos cônjuges poderá contrair novas núpcias é com o
falecimento do outro cônjuge. Eles crêem que mesmo em caso de adultério,
a parte inocente não poderá contrair novas núpcias até que a parte culpada
venha a morrer. O que vimos nas escrituras até agora não confirma isto.

• Primeiro eles dizem que Sempre ensinamos que a parte inocente pode
casar e que Ellen G. White era contra isto. O Movimento de reforma de 1951
afirma: “Sabe-se que já desde o seu início a Igreja Adventista do Sétimo
Dia aprovou a prática do divórcio e novo casamento para a parte inocente
e que a irmã White se contrapôs a essa prática” (É o Casamento um
Contrato Vitalício p. 13 – série Laodicéia ).

• Contradizendo esta afirmação inicial do movimento de reforma Balbach


afirma agora que: “Fazendo concessões ao povo judeu que tinha saído da
terra da servidão com uma mentalidade egípcia, Moisés lhes concedeu o
divórcio e novo casamento, e até autorizou a poligamia, devido à dureza dos
seus corações. (Dt 24:1-5; Mt 19:3-8). A Igreja Adventista manifestou, "em
maior grau", "a mesma desobediência e o mesmo fracasso observados na
Igreja Judaica (2TSM 57)." Por isso, não é de se estranhar que a Igreja
Adventista, com a aprovação da profetisa, tenha inicialmente tomado uma
atitude complacente em muitos pontos.” O Adventismo e a reforma
Profetizada p.83

• De forma terrivelmente enganadora, na página 85 ele diz: “Não obstante


sua tolerância inicial, a irmã White tomou uma atitude cada vez mais estrita.
Num caso ela se limitou a enviar a seguinte resposta:

• "Aconselho-vos a apresentar aos nossos irmãos de responsabilidade vossos


pensamentos e planos com respeito a esse assunto, exatamente como se
encontram, para que possais ser aconselhados por eles. Eles deverão
mostrar-vos, pela Lei de Deus, o erro em que caístes. Ambos violastes a Lei
de Deus mesmo em pensardes que podíeis unir-vos em
matrimônio." Carta 14, 1895.
• Vejam quanta falsidade Balbach comete aqui:
• 1. cita um texto deslocado, solto que qualquer pessoa percebe.
• 2. deixa de citar o resto da carta porque explica claramente a posição de
Ellen G. White

• 3. Ele dá a entender que Ellen G. White não tem nada a dizer sobre este
caso, quando na verdade ela fala claramente contra aquele casamento e
explica porque.

• 4. ele deixa de citar a página anterior do livro onde esta carta se encontra
porque nessa página Ellen G. White fala a favor no Novo casamento.

• 5. O ano da carta da p. 339 é o mesmo da página 341 que é 1895. vejamos


o texto integral e desmascaremos esse erro.

• “Conselhos a uma Jovem que Pensava em Desposar um Homem Divorciado

• A Parte que Provoca não Tem Direito a Novo Casamento


• Tenho estado a considerar vosso caso em relação com L, e não tenho outro
conselho senão o que dei. Creio que não tendes razão moral para casar com
L; ele não tem razão moral para desposar-vos. Ele abandonou sua esposa
depois de infligir-lhe grande provocação. Abandonou aquela a quem votara
diante de Deus amar e tratar com carinho enquanto ambos vivessem. Antes
mesmo de ela requerer divórcio, quando ela era sua legítima esposa, ele a
abandonou por três anos, e depois a esqueceu, e exprimiu-vos seu amor. O
assunto foi tratado amplamente entre vós e um homem casado enquanto
ele estava legalmente ligado à mulher que desposara, que dele tivera dois
filhos. M.E. p. 340

• Cont.
• Não vejo nem uma partícula de condescendência na Escritura para
qualquer de vós contrair casamento, se bem que a esposa dele esteja
divorciada. Pela provocação que ele lhe fez, foi em grande parte seu próprio
modo de agir que trouxe esse resultado, e não posso ver em aspecto mais
favorável o ter ele direito legal de ligar seus interesses com os vossos ou de
ligardes os vossos interesses com os seus. ...

• Surpreendo-me de que houvésseis por um momento de pensar em tal


coisa, e pôr vossas afeições em um homem casado que abandonou sua
mulher e seus filhos em tais circunstãncias. Aconselho-vos a expordes
vossos pensamentos e planos a esse respeito no ponto em que estão, aos
vossos irmãos de responsabilidade, para que lhes recebais os conselhos, e
deixai que eles vos mostrem pela lei de Deus o erro em que caístes. Haveis
ambos violado a lei só com o pensar que vos podíeis unir em casamento.
Devíeis haver repelido o pensamento à sua primeira sugestão. Carta 14,
1895. M E. p. 341

• Maldosamente ele destacou um texto e mentiu dizendo que Ellen nada


disse. Pelo que lemos podemos ver que ele tentou enganar o leitor. Pior
ele diz que ela foi ficando cada vez mais estrita e dá essa carta como prova
disso com o ano de 1895 porem duas paginas antes veja o que acontece:

• Um Caso em que se Justificava um Segundo Casamento

• “Vejo, no que respeita ao casamento de vossa filha com J, o motivo de vossa


aflição. Esse casamento, porém, teve lugar com vosso consentimento, e
vossa filha sabendo tudo que a ele dizia respeito, aceitou-o como esposo, e
agora não posso ver nenhuma razão por que vos preocupeis com a questão.
Vossa filha ama a J, e pode ser que esse casamento esteja no desígnio de
Deus para que tanto J como vossa filha tenham mais preciosa experiência
cristã, e sejam edificados nos pontos em que são deficientes. Vossa filha se
comprometeu com J em casamento, e romper os votos matrimoniais estaria
longe de ser justo. Ela não pode agora anular suas obrigações para com ele.
... Eu conhecia pessoalmente suas anteriores relações para com sua
primeira esposa, K. J amava K muitíssimo; ela, porém, não era digna de sua
afeição. Ele fez tudo ao seu alcance para ajudá-la, e procurou por todos os
meios possíveis conservá-la como esposa. Não poderia haver feito mais do
que fez. Eu pleiteei com ela, e procurei mostrar-lhe a incoerência de sua
atitude, e roguei-lhe que não pedisse divórcio; ela, porém, estava decidida
e deliberada e obstinada, e queria seguir seu próprio caminho. Enquanto
ela viveu com ele, procurou obter dele todo o dinheiro possível, mas não o
tratava bondosamente como uma esposa deve tratar a seu marido.

• J não se separou de sua esposa. Ela o deixou e separou-se dele, e casou com
outro homem. Não vejo nada na Escritura que o proíba de tornar a casar-se
no Senhor. Ele tem direito à afeição de uma mulher. ...

• Não posso ver que esta nova união deva ser perturbada. É uma questão
séria separar um homem de sua esposa. Não há nenhuma base bíblica para
dar tal passo nesse caso. Ele não a deixou, ela o deixou a ele. Ele não se
tornou a casar até que ela conseguiu divórcio. Quando K se divorciou de J
ele sofreu mui vivamente, e não foi senão depois de ela casar-se com outro
homem que J se tornou a casar. Aquela que ele escolheu, estou certa de
que será um auxílio para ele, e ele pode ser uma ajuda para ela. ... Não vejo
nada na Palavra de Deus que exija que ela se separe dele. Como pedistes
meu conselho, dou-o francamente. Carta 50, 1895.” M E. p. 339, 340.

• Como Nunca puderam achar um texto que pudesse provar isto eles agora
recorrem a outro estratagema confirmando inclusive que EllenG. White
realmente concorda com o novo casamento para a parte inocente . Hoje
eles nos acusam de nos basearmos em Ellen G. White e que só podemos
criar doutrina com Base na Bíblia.
• Como provamos até agora a Bíblia ensina que a parte inocente pode casar-
se novamente. Mas graças a Deus nós estamos em conformidade com a voz
profética moderna eles não. Vejam a acusação :

• “Portanto, com respeito ao assunto aqui discutido, de acordo com o


conselho da própria irmã White, a igreja só pode estabelecer regras de fé
e conduta baseadas na Bíblia. (A reforma baseia suas regras de fé nos tais
princípios de 1925 e faz da carne prova de comunhão . Onde está isto na
Bíblia?)E, se assim é, a declaração dos objetores — "Ellen White
endossava o direito da parte inocente de tornar a casar-se" — não
soluciona o problema.” O ADVENTISMO E A REFORMA PROFETIZADA p.
53,54

• Se só ellen G. White falasse sobre isto ta certo. Mas a verdade é que ela
como profetisa de Deus Cria que o que Jesus Disse em mateus era que o
novo casamento pode acontecer em caso de adultério e nisso os
reformistas não creem Portanto nós temos esta doutrina baseada na Bíblia
e ainda temos a voz profética confirmando isto. Graças a Deus.

• Os Reformistas por outro lado Rejeitam a Bíblia e o espirito de Profecia


depois dão uma de Grandes estudiosos do Espirito de profecia. Vejam. O
proximo slide.

• Para defender esta tese os reformistas dão várias interpretações à Mateus


19:9.

• “Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de
relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar
com a repudiada comete adultério”.

• A reforma de 1951 lança, até mesmo, dúvidas sobre a originalidade deste


verso. Vejamos o que eles ensinam em seus panfletos: “Se a cláusula de
exceção realmente pertence ao original, Jesus Se referiu ao problema da
fornicação, como freqüentemente aparecia na sociedade judaica”
(extraído do folheto “É o casamento um contrato vitalício?”, p. 6, série
laodicéia, n° 8).

• Já provamos o contrário disso ao estudar os textos Bíblicos


• Falando dos que lançam dúvidas à Bíblia Diz Ellen G. White:
“Alguns sentam-se a julgar as Escrituras, declarando que esta ou aquela
passagem não é inspirada, pelo fato de ela não impressionar
favoravelmente seu espírito. Eles não as podem harmonizar com suas idéias
de filosofia e ciência, "falsamente chamada". I Tim. 6:20. Outros por
motivos diversos põem em dúvida porções da Palavra de Deus. Assim
muitos andam cegamente por onde o inimigo prepara o caminho. Ora, não
é da alçada de homem algum proferir sentença sobre as Escrituras, julgar
ou condenar qualquer porção da Palavra de Deus. Quando alguém se atreve
a fazer isto, Satanás criará para ele respirar uma atmosfera que lhe tolherá
o desenvolvimento espiritual. Quando um homem se sente tão sábio que
ousa dissecar a Palavra de Deus, sua sabedoria, para com Deus, é
considerada loucura. Quando ele souber mais, reconhecerá que tem tudo a
aprender.”Mensagens Escolhidas vol I p. 42


• Outra posição é a de que o texto de Mt 19:9 permite o divórcio, mas não o
novo casamento. “Do ponto de vista puramente gramatical, pode-se dizer
que pela cláusula de exceção é permitido ao marido inocente repudiar a
mulher culpada, mas não se pode dogmatizar que, pela mesma cláusula,
ele tem permissão de casar novamente” (mesmo folheto citado
anteriormente, p. 16).

• Eles também acreditam que a cláusula de exceção de Mt 19:9 aplica-se a


um casal que não está casado legalmente. “Numa situação em que este
pecado está presente, Mateus 19:9 poderia ser entendido como segue:
‘Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher (a não ser que não esteja
legalmente casado, mas vivendo em fornicação) e casar com outra,
comete adultério’” (idem, p. 20).


• Por não aceitar o claro texto bíblico, nem nas palavras do Espírito de
Profecia, o movimento de reforma tentam dar outra explicação sobre Mt
19:9 dizem que está falando de uma infidelidade ocorrida antes do
casamento.

• “Quer a infidelidade ou fornicação de uma prometida esposa se


descobrisse antes ou logo após o casamento mesmo, o marido inocente
estaria livre para repudiá-la, de acordo com a previsão ocorrida na lei de
Moisés” (idem, p. 19).

• Será que os reformistas permitiriam a um jovem que descobrissse hoje


que casou-se com uma jovem que não era virgem, separar-se dela e casar-
se novamente?

• É incrível como a reforma recusa a aceitar o que diz as escrituras e os


testemunhos sobre o assunto do novo casamento e procura dar outras
explicações interpretando erroneamente o versículo em lide como faz
também com Mateus 5: 32

• Leiamos para terminar a voz da profetiza.


• Em 1863, Ellen G. White Escreveu:

• “Uma mulher pode estar legalmente divorciada do marido pelas leis do
país, mas não divorciada à vista de Deus e de acordo com a lei mais alta.
Só há um pecado, o adultério, que pode pôr o esposo e a esposa em
posição de se sentirem livres do voto matrimonial à vista de Deus. Embora
as leis do país possam permitir o divórcio, à luz da Bíblia continuam como
marido e esposa, segundo as leis de Deus. Vi que a irmã ------, por ora, não
tem direito de desposar outro homem; mas se ela, ou qualquer outra
mulher, obtiver um divórcio legal na base de adultério por parte do
marido, então está livre para casar com quem quiser” (O Lar Adventista,
p. 344).

• Em 1865, cinco anos após a declaração feita em o lar Adventista a Irmã


White escreveu:

• Com respeito ao caso da ofendida irmã. A. G., diríamos em resposta às


perguntas de _________ que é uma característica comum nos casos da
maioria dos que têm sido apanhados em pecado, como o foi o seu marido,
não terem eles real senso de sua crueldade. Alguns, entretanto, o sentem,
e têm sido restaurados à comunhão da igreja, mas não antes que tenham
merecido a confiança do povo de Deus, em virtude de confissão
incondicional e um período de sincero arrependimento. Este caso
apresenta dificuldades não encontradas em alguns, e poderíamos
acrescentar apenas o seguinte:

• 1. Nos casos de violação do sétimo mandamento onde a parte culpada


não manifesta verdadeiro arrependimento, se a parte ofendida pode
obter o divórcio sem tornar pior a situação de ambos e dos filhos, se os
têm, devem separar-se.

• 2. Se há possibilidade de ficarem eles próprios e os filhos em situação pior


pelo divórcio, não conhecemos nenhum texto bíblico que declare culpada
a parte inocente por não se separarem.

• 3. Templo, trabalho, oração, paciência, fé e uma vida piedosa podem


realizar uma reforma. Viver com alguém que tenha quebrado o voto
matrimonial e é coberto por toda a parte com a desgraça e a vergonha do
amor culpado, e não o sente, é um cancro devorador para a alma; e
contudo o divórcio é uma eterna e profunda mágoa. Que Deus tenha
piedade da parte inocente! O casamento deve ser considerado muito
antes de contraído.

• 4. Ora, ora! Homens e mulheres que podiam ser respeitáveis e bons e


alcançar o Céu vendem-se afinal ao diabo por baixo preço, ferindo o
coração de seus amigos, desgraçando suas famílias, acarretando
descrédito sobre a causa e indo afinal para o inferno. Deus tenha
misericórdia! Por que os que são apanhados no crime não manifestam
arrependimento proporcional à enormidade do crime e não escapam para
Cristo em busca de misericórdia, a fim de curar, tanto quanto possível, as
feridas que fizeram?

• 5. Mas, se eles não fizerem o que devem, e o inocente tiver perdido o


direito legal ao divórcio, por viver com o culpado após sua culpa ser
conhecida, não julgamos que o inocente esteja em pecado por não se
separar, e seu direito moral de ir embora parece questionável, se sua
saúde e vida não correrem grande risco com a permanência. Review and
Herald, 24 de março de 1868. Lar Adventista pp. Pág. 346, 347.

• Em 1888, vinte e cinco anos após, ela escreveu:



• Tuas idéias com respeito à relação matrimonial têm sido errôneas. Nada
senão a violação do leito conjugal pode quebrar ou anular o voto
matrimonial. Estamos vivendo em tempos perigosos, quando não há
segurança em coisa alguma, salvo na firme e inamovível fé em Jesus
Cristo. Não há coração que não se possa extraviar-se de Deus pelos
enganos de Satanás, se não vigiar em oração.

• Tua saúde estaria em muito melhor condição, estivesse tua mente em paz
e repouso; mas tem-se ela tornado confusa e desequilibrada, e raciocinas
incorretamente com relação ao divórcio. Teus pontos de vista não podem
ser sustentados no terreno em que arrazoas. Não estão os homens em
liberdade de fazer uma norma de lei para si, a fim de abandonar a lei de
Deus e satisfazer a suas próprias inclinações. Devem eles consultar a
elevada norma moral de justiça divina. ...
• Deus reconhece apenas um motivo pelo qual a esposa pode deixar seu
marido ou o marido a sua esposa: o adultério. Seja esta questão
cuidadosamente considerada. Carta 8, 1888. O Lar Adventista p. 341, 342.

• Em 1895, trinta e dois anos depois de 1863 ela escreveu:



• “Vejo, no que respeita ao casamento de vossa filha com J, o motivo de
vossa aflição. Esse casamento, porém, teve lugar com vosso
consentimento, e vossa filha sabendo tudo que a ele dizia respeito,
aceitou-o como esposo, e agora não posso ver nenhuma razão por que vos
preocupeis com a questão. Vossa filha ama a J, e pode ser que esse
casamento esteja no desígnio de Deus para que tanto J como vossa filha
tenham mais preciosa experiência cristã, e sejam edificados nos pontos
em que são deficientes. Vossa filha se comprometeu com J em casamento,
e romper os votos matrimoniais estaria longe de ser justo. Ela não pode
agora anular suas obrigações para com ele. ... Eu conhecia pessoalmente
suas anteriores relações para com sua primeira esposa, K. J amava K
muitíssimo; ela, porém, não era digna de sua afeição. Ele fez tudo ao seu
alcance para ajudá-la, e procurou por todos os meios possíveis conservá-
la como esposa. Não poderia haver feito mais do que fez. Eu pleiteei com
ela, e procurei mostrar-lhe a incoerência de sua atitude, e roguei-lhe que
não pedisse divórcio; ela, porém, estava decidida e deliberada e
obstinada, e queria seguir seu próprio caminho. Enquanto ela viveu com
ele, procurou obter dele todo o dinheiro possível, mas não o tratava
bondosamente como uma esposa deve tratar a seu marido.

• J não se separou de sua esposa. Ela o deixou e separou-se dele, e casou


com outro homem. Não vejo nada na Escritura que o proíba de tornar a
casar-se no Senhor. Ele tem direito à afeição de uma mulher. ...

• Não posso ver que esta nova união deva ser perturbada. É uma questão
séria separar um homem de sua esposa. Não há nenhuma base bíblica
para dar tal passo nesse caso. Ele não a deixou, ela o deixou a ele. Ele não
se tornou a casar até que ela conseguiu divórcio. Quando K se divorciou
de J ele sofreu mui vivamente, e não foi senão depois de ela casar-se com
outro homem que J se tornou a casar. Aquela que ele escolheu, estou certa
de que será um auxílio para ele, e ele pode ser uma ajuda para ela. ... Não
vejo nada na Palavra de Deus que exija que ela se separe dele. Como
pedistes meu conselho, dou-o francamente. Carta 50, 1895. Mensagens
Escolhidas vol II p. 339,. 340


• Em 1901, quarenta e dois anos após sua primeira afirmação sobre o tema
ela escreveu:


• “Recebi uma carta de teu marido. Eu diria que só há uma razão pela qual
o marido pode legitimamente separar-se de sua esposa ou a esposa de
seu marido: o adultério.

• Se não sois de temperamentos compatíveis, não seria uma glória para


Deus mudardes tal disposição?

• Marido e mulher devem cultivar respeito e afeição um pelo outro. Devem


guardar o espírito, as palavras e as ações a fim de que nada seja dito ou
feito que irrite ou moleste. Deve cada um ter cuidado do outro, fazendo
tudo em seu poder para fortalecer sua mútua afeição.

• Digo a ambos que busquem ao Senhor. Em amor e bondade cumpri vosso


dever de um para com o outro. O marido deve cultivar hábitos
industriosos, fazendo o melhor para sustentar a família. Isto levará sua
esposa a ter respeito por ele. ...

• Minha irmã, não podes agradar a Deus mantendo tua presente atitude.
Perdoa teu esposo. É teu marido e serás abençoada procurando ser uma
esposa fiel, afetuosa. Deixa que a lei da bondade esteja em teus lábios.
Podes e necessitas mudar de atitude.” Carta 168, 1901. O lar Adventista p.
345
• A reforma de 1951, não se conformando e não aceitando o que Ellen White
escreveu, afirmam que ela escreveu nestes textos estava apenas
apresentando conselhos com base no seu parecer pessoal sobre o assunto,
Dizem eles que estas são apenas cartas e que não são inspiradas.


• “Em nossa mente não há duvida de que os testemunhos da irmã White,
provêm de Deus, mas por vezes, em suas cartas, ela escreveu certas coisas
não como revelação do Senhor, mas simplesmente como opinião humana.
... Quando a irmã White escreveu sobre o divórcio só pôde dar seu
conselho pessoal.” (É o Casamento um Contrato Vitalício p. 10.)

• É incrível como a reforma procura defender seu ponto de vista equivocado


a ponto de fazer tal afirmação. Como aceitar tal afirmação de que ao
escrever sobre o casamento a profetisa não estava sob a orientação de
Deus, sob inspiração!!! Este é o caminho que tomam os que negam o claro
ensino das escrituras e do Espirito de Profecia.


• Em oposição a estes pensamentos equivocados, a própria Ellen White
escreveu o seguinte:

• “Não escrevo nenhum artigo expressando meramente minhas próprias


idéias. Eles são o que Deus me expôs em visão - os preciosos raios de luz
que brilham do trono... Fraca e tremendo, levantei-me às três horas da
madrugada para escrever-vos. Deus estava falando através da argila.
Talvez digais que esta comunicação apenas era uma carta. Sim, era uma
carta, mas induzida pelo Espírito de Deus, a fim de apresentar à vossa
mente as coisas que me foram mostradas. Nestas cartas que escrevo, nos
testemunhos que apresento, transmito-lhes aquilo que o Senhor me
apresentou” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 50).

• Talvez seja por isto que a reforma de 1914 escreveu:


• “A reforma errou frequentemente no passado. Os Principios de 1925 (leia
se o seu manual de crença) contem muitos erros, tanto ortográficos como
doutra natureza. Há versículos mal aplicados. Inteiramente contra os
testemunhos reza o ponto 3 fque o Espirito Santo é “um poder”, quando
sabemos que é uma “Pesssoa”, como a irmã White escreve, etc, etc. A
questão matrimonial não é uma “doutrina nova”, mas sim a doutrina
velha, original, dos adventistas nos dias da irmã White, e (segundo essa
doutrina) os divorciados inocentes têm direito a novo casamento. Se a
reforma introduziu uma nova doutrina em 1925, ela o fez por sua propria
responsabilidade.

• Os testemunhos não nos sustentam nisso, a menos que tenhamos


recebido mais luz. Nesse caso, porém, a luz deve ser explícita. Não
devemos, sob circunstância alguma, considerar os principios como nosso
catecismo.” Pr. Oscar Kramer 27 de Maio de 1956 Sociedade Missionaria
Internacional. Apostila C. P. 21. (parenteses acrescentados)

• Crede no Senhor vosso Deus e estarei seguros, Crede nos seus profetas e
prosperareis. II Cronicas 20:20

• Está explicado porque a reforma não prospera.

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