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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15186

Primeira edição
28.02.2005

Válida a partir de
30.03.2005

Base de armazenamento, envasamento e


distribuição de GLP – Projeto e construção
LPG storage, filling and distribution plant – Project and building
em 18/07/2012
Impresso por ROGERIO MASCARENHAS

Palavras-chave: GLP. Base.


Descriptors: LPG. LPG storage.

ICS 75.160.30

Número de referência
ABNT NBR 15186:2005
16 páginas

© ABNT 2005
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15186:2005


em 18/07/2012
Impresso por ROGERIO MASCARENHAS

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reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
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Impresso no Brasil

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Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................................iv
Introdução ..........................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................2
4 Localização ............................................................................................................................................4
4.1 Quadro geral de distâncias mínimas de segurança ..........................................................................4
4.2 Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários ................................................5
4.3 Distâncias mínimas de segurança entre grupos de recipientes estacionários e quantidade
máxima de recipientes por grupo........................................................................................................5
4.4 Distâncias mínimas de segurança para os grandes recipientes estacionários .............................5
4.5 Recipientes aterrados, enterrados ou semi-enterrados....................................................................6
4.6 Área de transferência............................................................................................................................7
4.6.1 Rodoviário..............................................................................................................................................7
em 18/07/2012

4.6.2 Ferroviário..............................................................................................................................................7
4.6.3 Cabotagem .............................................................................................................................................7
4.6.4 Bombas e compressores de GLP ........................................................................................................7
5 Características construtivas ................................................................................................................7
5.1 Materiais e detalhes construtivos........................................................................................................7
5.2 Recebimento/transferência ..................................................................................................................9
5.2.1 Rodoviário..............................................................................................................................................9
5.2.2 Ferroviário..............................................................................................................................................9
5.2.3 Cabotagem .............................................................................................................................................9
5.2.4 Sistema de segurança para operações de transferência..................................................................9
5.3 Armazenamento a granel......................................................................................................................9
5.4 Transferência .......................................................................................................................................11
5.5 Envasamento .......................................................................................................................................11
5.6 Estocagem de recipientes transportáveis ........................................................................................12
5.7 Resíduos sólidos e efluentes líquidos ..............................................................................................12
5.8 Instalações elétricas ...........................................................................................................................13
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5.8.1 Abrabgência.........................................................................................................................................13
5.8.2 Classificação de áreas ........................................................................................................................13
5.8.3 Dimensionamento das instalações ...................................................................................................13
5.8.4 Iluminação............................................................................................................................................13
5.8.5 Proteção contra descargas atmosféricas e eletricidade estática ..................................................13
5.9 Proteção anticorrosiva........................................................................................................................13
5.10 Proteção dos suportes........................................................................................................................14
6 Sistemas de segurança ......................................................................................................................14
7 Sistema de combate a incêndio.........................................................................................................14
7.1 Reserva de água ..................................................................................................................................14
7.2 Rede de combate a incêndio..............................................................................................................14
7.3 Casa de bombas para combate a incêndio ......................................................................................15
7.4 Extintores .............................................................................................................................................15
7.5 Injeção de água....................................................................................................................................15
8 Considerações gerais .........................................................................................................................16

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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 15186 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09), pela
Comissão de Estudo de Bases de Armazenamento e Engarrafamento de GLP (CE-09:402.03). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 30.07.2004, com o número Projeto 09:402.03-050.

Introdução
Recomenda-se que os requisitos gerais desta Norma sejam adequados pela autoridade competente à
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legislação específica local.


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Base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP –


Projeto e construção

1 Objetivo
Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para o projeto, montagem, localização e medidas de
segurança para a instalação de base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP.

As prescrições desta Norma não se aplicam às instalações, equipamentos, instrumentos ou estruturas que já
existiam ou tiveram sua construção, instalação e ampliação aprovadas anteriormente à data de publicação
desta Norma.

Esta Norma não se aplica às instalações prediais ou industriais de GLP, as quais utilizam GLP somente para
consumo próprio, e a parques de tancagem de indústrias químicas ou petroquímicas.

2 Referências normativas
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As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5410:1997 – Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5418:1995 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas – Procedimento

ABNT NBR 5419:2001 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 5590:1995 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a
quente, para condução de fluidos
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ABNT NBR 6925:1995 – Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para
tubulação – Especificação

ABNT NBR 8460:2003 – Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos e
métodos de ensaios

ABNT NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo

ABNT NBR 12693:1993 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio

ABNT NBR 12912:1993 – Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização

ABNT NBR 13519:2001 – Fibras e cabos ópticos – Ensaio de ciclos térmicos na fibra óptica tingida – Método
de ensaio

ANSI B.16.5: 1996 Pipe flanges & flanged fittings

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API Spec 5L – Specification for Line Pipe (última edição) Rev.00 de 07/01/00 (01 de julho de 2000)

ASTM A 53:2002 – Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and Seamless

ASTM A 106:2002 – Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 área administrativa: Local destinado ao desenvolvimento e apoio das atividades administrativas, tais
como escritórios, cozinha, refeitório, vestiários, ambulatórios e portaria.

3.2 área classificada: Área dentro da qual pode ocorrer mistura inflamável.

3.3 área de apoio operacional: Local destinado ao suporte das atividades operacionais da base primária
ou secundária, tais como central de ar comprimido, manutenção de recipientes, manutenção de veículos e de
equipamentos, subestação de energia elétrica e reservatório de água potável.

3.4 área de armazenamento a granel: Local que tem como finalidade o assentamento de conjuntos de
recipientes estacionários, tubulações, válvulas e acessórios complementares, necessários à estocagem
de GLP.

3.5 área de armazenamento de água de combate a incêndio: Locais destinados aos reservatórios de
água de combate a incêndio.
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3.6 área de armazenamento de recipientes transportáveis: Local demarcado para o armazenamento


de recipientes transportáveis.

3.7 área de envasamento: Local destinado a preparação e enchimento dos recipientes transportáveis.

3.8 área de estocagem de inflamáveis auxiliares: Local destinado ao armazenamento de produtos


inflamáveis destinados ao suporte das atividades operacionais, tais como pintura e abastecimento de
veículos.

3.9 área de transferência: Local que tem como finalidade transferir GLP a granel (também conhecido
como área de transvaso).

3.10 área de tratamento de efluentes: Local destinado ao tratamento dos diversos efluentes residuais,
gerados durante as operações inerentes às atividades da base primária ou secundária.
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3.11 área de utilidades: Local destinado aos equipamentos para prevenção e combate a incêndios,
compressores de ar e outros equipamentos.

3.12 autoridade competente: Órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física, constituído(a)
de autoridade pela legislação vigente para examinar, aprovar, autorizar e fiscalizar as bases de
armazenamento, com ou sem envasamento, com base em legislação especifica.

3.13 base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP: Instalação apta para receber,
armazenar, engarrafar e distribuir GLP. Este produto pode ser distribuído a granel e/ou envasado.

3.14 base primária: Base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP, que recebe o GLP a
granel, diretamente da refinaria ou, quando importado, por via marítima ou fluvial.

3.15 base secundária: Base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP, que recebe o GLP a
granel de uma base primária ou secundária.

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3.16 casa de bombas e compressores de GLP: Local destinado à instalação de equipamentos


necessários às operações de movimentação de GLP.

3.17 corredor de circulação: Espaço destinado a circulação e evacuação de pessoas.

3.18 fonte de ignição: Dispositivo ou equipamento que, em contato com misturas inflamáveis, é capaz de
produzir energia térmica suficiente para provocar ignição.

3.19 gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído por hidrocarbonetos com três ou quatro átomos
de carbono (propano, propeno, butano e buteno), podendo apresentar-se isoladamente ou em mistura entre
si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos.

3.20 grupo: Conjunto de recipientes estacionários.

3.21 lote de recipientes: Conjunto de recipientes transportáveis de GLP, sem que haja corredor entre eles.

3.22 material resistente ao fogo: Material capaz de resistir ao fogo durante no mínimo 2 h, ensaiado
conforme ABNT NBR 10636.

3.23 maior risco: Aquele que possa existir oriundo de instalação projetada ou existente, que requer a maior
demanda de água para o combate ao incêndio.

3.24 nebulizador: Bico especial destinado a realizar o resfriamento, por meio da nebulização de água sob
pressão, de recipientes estacionários, vasos de armazenamento de GLP ou outras áreas de risco.

3.25 posto de revenda: Local utilizado para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP
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destinados à venda no varejo.

3.26 recipiente estacionário: Recipiente com capacidade volumétrica acima de 0,25 m3, projetado e
construído conforme especificações estrangeiras (como por exemplo, ASME – American Society for Testing
and Materials, DIN - Deutsches Institut für Normung, BS - British Standards, UNI - Ente Nazionale Italiano
di Unificazione, AFNOR - Association Française de Normalisation, JIS - Japanese Standards Association),
para ser abastecido no local da instalação. O recipiente estacionário pode ser transportado ou movimentado,
contendo no máximo um resíduo de 10% em volume de GLP na fase líquida.

3.27 recipiente transportável: Recipiente com capacidade limitada a 0,5 m3, construído conforme
ABNT NBR 8460 ou conforme especificações estrangeiras [como, por exemplo, DOT 4BA, DOT 4BW –
Department of transportation, ASME - American Society of Mechanical Engineers, seção VIII (desde que
sejam acrescentados os acessórios destinados ao manuseio e transporte)], podendo ser transportado, de
forma manual ou por qualquer outro meio, com GLP na fase líquida.

3.28 recipiente aterrado: Recipiente assentado no solo e completamente coberto com terra ou material
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inerte semelhante.

3.29 recipiente enterrado: Recipiente situado abaixo do nível do solo, coberto com terra ou material inerte
semelhante.

3.30 recipiente semi-enterrado: Recipiente parcialmente situado abaixo do nível do solo, com sua parte
enterrada envolta com terra ou material inerte semelhante.

3.31 recipiente estacionário para decantação: recipiente empregado para recolher o produto da
decantação de recipientes, transportáveis ou estacionários.

3.32 risco isolado: Conjunto de equipamentos ou edificações separados pela soma das distâncias de
segurança de cada grupo, ou quando há possibilidade de ser isolado por todos os lados por equipamentos e
pessoal de combate a incêndio ou por meio que impeça o extravasamento de produto para áreas externas ao
risco.

3.33 vias públicas: Vias de circulação de veículos e pessoas, externas ao empreendimento.

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4 Localização
A base de armazenamento, com ou sem envasamento de GLP, deve ser construída em locais de acordo com
as normas e códigos das autoridades competentes.

4.1 Quadro geral de distâncias mínimas de segurança

Com relação às áreas classificadas, devem ser atendidas, de modo geral, as distâncias mínimas de
segurança conforme tabela 1.

Tabela 1 — Distâncias mínimas de segurança

Distâncias de segurança
Localização m
A B C D E F G H I J K L

Área de transferência A - 3,0 7,5 7,5 7,5 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0

Casa de bombas e compressores


B 3,0 - 3,0 7,5 7,5 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0
de GLP

Área de armazenamento a granel a)


C 7,5 3,0 7,5 15,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0b) 15,0b) 0
– recipientes estacionários

Área de armazenamento de
recipientes transportáveis cheios,
D 7,5 7,5 7,5 - 1,5 6,0 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5
parcialmente utilizados ou vazios,
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em uso d)

Área de envasamento E 7,5 7,5 15,0 1,5 - 6,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 0

Área de estocagem de inflamáveis


F 6,0 6,0 7,5 6,0 6,0 - 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 7,5
auxiliares

Área de utilidades G 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 - 3,0 3,0 1,5 1,5 7,5

Área de apoio operacional H 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 - 3,0 1,5 1,5 15

Área administrativa I 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 3,0 3,0 - 15
Divisa de propriedade J 15,0 15,0 15,0b) 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 - 15
b) b)
Via pública K 15,0 15,0 15,0 7,5 15,0 6,0 1,5 1,5 - 15

Recipientes estacionários para


c) L 0 0 0 7,5 0 7,5 7,5 15 15 15 15 -
decantação
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a) Ver 4.2 e 4.3.


b) Ver na tabela 4 a indicação da distância de segurança recomendada à divisa de propriedade ou via pública para recipientes
3
estacionários com capacidade volumétrica superior a 120 m .
3
c) Válido para recipientes estacionários para decantação até 10 m .
d) As distâncias mínimas de segurança não se aplicam aos recipientes novos ou requalificados sem uso.

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4.2 Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários

A distância mínima entre recipientes estacionários deve obedecer aos valores estipulados na tabela 2.

Tabela 2 — Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários

Capacidade Distância
m3 m
Até 120 1,5
1/4 da soma dos diâmetros dos recipientes adjacentes
Acima de 120
(mínimo 1,5 m)
NOTA Na existência de um recipiente cilíndrico adjacente a um recipiente esférico, a distância mínima deve
ser de 7,5 m.

4.3 Distâncias mínimas de segurança entre grupos de recipientes estacionários e


quantidade máxima de recipientes por grupo

A quantidade máxima de recipientes estacionários que compõem um grupo pode ser alterada pelos
equipamentos de combate a incêndio (ver 7.2), conforme apresentado na tabela 3. A quantidade máxima de
grupos de recipientes não é limitada.

Tabela 3 — Distâncias mínimas de segurança entre recipientes estacionários e


quantidade máxima de recipientes por grupo
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Quantidade máxima de recipientes Distância entre grupos


Sistema de proteção
por grupos m
Sistema de anel de nebulização e
6 7,5
hidrantes ou canhão monitor
Sistema de anel de nebulização,
9 7,5
hidrante e canhão monitor

4.4 Distâncias mínimas de segurança para os grandes recipientes estacionários

Para recipientes estacionários com volume superior a 120 m3, a distância mínima de segurança ao limite de
propriedade deve obedecer às distâncias apresentadas na tabela 4.

Tabela 4 — Distâncias mínimas de segurança ao limite de propriedade para os


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grandes recipientes estacionários

Capacidade Distância
m³ m
Maior que 120 a 265 23,0
Maior que 265 a 341 30,0
Maior que 341 a 454 38,0
Maior que 454 a 757 61,0
Maior que 757 a 3 785 91,0
Maior que 3 785 122,0

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4.5 Recipientes aterrados, enterrados ou semi-enterrados

Quando os recipientes forem aterrados ou enterrados, as distâncias mínimas de segurança constantes na


tabela 4 podem ser reduzidas para 15 m, medidas a partir da válvula de segurança e da vareta medidora.
Neste caso a distância da projeção vertical do recipiente ao limite de propriedade ou edificações não pode
ser inferior a 3 m.

NOTA Os distanciamentos mínimos de segurança constantes na tabela 4 não podem ser reduzidos para recipientes
semi-enterrados.

4.5.1 Recipientes enterrados devem ser instalados conforme a seguir:

a) montados sobre fundações apropriadas conforme 5.3.4 e 5.3.5 e devidamente ancorados Deve ser
realizado um sistema de drenagem apropriado da área;

b) envoltos por terra compactada, areia ou outro material não inflamável e não corrosivo colocado ao redor
deles. O material deve ser livre de pedras ou abrasivos;

c) instalados pelo menos 30 cm abaixo do nível do solo;

d) é proibido o tráfego de veículos a menos de 3 m da projeção horizontal dos recipientes enterrados;

e) revestidos ou protegidos para minimizar a corrosão.

4.5.2 Recipientes aterrados devem ser instalados conforme a seguir:


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a) montados sobre fundações apropriadas conforme 5.3.4 e 5.3.5. Deve ser realizado um sistema de
drenagem apropriado da área;

b) envoltos por terra compactada ou outro material não inflamável e não corrosivo, colocado ao redor deles.
O material deve ser livre de pedras ou abrasivos;

c) a espessura de camada do recobrimento do recipiente deve ser de no mínimo 30 cm;

d) deve ser prevista uma proteção ao recobrimento para prevenir sua erosão;

e) as válvulas e/ou acessórios devem estar acessíveis para operação e manutenção sem afetar o material
do recobrimento;

― caso alguma válvula ou acessório esteja dentro da área aterrada, deve existir um acesso a eles,
através de um túnel ou abertura no aterro, que propicie a correta operação e manutenção destes;
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― conexões inferiores que se estendam além do aterro devem fazer parte do recipiente ou devem ser
instaladas em conformidade com a norma de fabricação do recipiente, e devem ser dimensionadas
para suportar os esforços que podem atuar sobre elas;

f) o recipiente aterrado deve ser revestido ou protegido para minimizar a corrosão.

4.5.3 Recipientes semi-enterrados devem ser instalados conforme a seguir:

a) montados sobre fundações apropriadas conforme 5.3.4 e 5.3.5 e devidamente ancorado. Deve ser
realizado um sistema de drenagem apropriado da área;

b) a parte enterrada dos recipientes semi-enterrados deve estar protegida ou revestida, para minimizar a
corrosão, devendo esta proteção exceder o nível do terreno em no mínimo 15 cm;

c) envoltos por terra compactada, areia ou outro material não inflamável e não corrosivo, colocado ao redor
deles. O material deve ser livre de pedras ou abrasivos;

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d) é proibido o tráfego de veículos a menos de 3 m da projeção horizontal do recipiente semi-enterrado.

4.6 Área de transferência

4.6.1 Rodoviário

a) os veículos de transporte de GLP a granel devem ser estacionados paralelamente entre si, a uma
distância mínima de 1,5 m;

b) os veículos de transporte de GLP a granel devem estacionar no mínimo a 1,5 m das tomadas de
transferência.

4.6.2 Ferroviário

a) as tomadas de transferência ferroviárias devem ficar afastadas entre si em uma distância compatível com
a tomada de carga ou descarga dos vagões;

b) os vagões devem estar estacionados e bloqueados em ramal exclusivo para operação de carga e
descarga.

4.6.3 Cabotagem

a) a base deve proporcionar atraque das embarcações de maneira que facilite a amarração do navio e
possibilite facilidade no acoplamento dos braços ou mangotes de carga/descarga;
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b) devem ser colocados avisos, em português e em inglês, com letras nunca menores que 50 mm, junto às
escadas e pranchas de acesso ao navio, contendo as seguintes informações:

“NO VISITORS – PROIBIDA A ENTRADA”

“NO SMOKING – PROIBIDO FUMAR”

4.6.4 Bombas e compressores de GLP

Os equipamentos devem estar afastados entre si, ou das paredes e de qualquer outro obstáculo, no mínimo
1,00 m, permitindo a livre circulação.

5 Características construtivas
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5.1 Materiais e detalhes construtivos

5.1.1 As válvulas de bloqueio devem estar situadas próximas aos engates das mangueiras ou braços
articulados, para minimizar vazamentos do GLP contido nas tubulações ou nos veículos de transporte a
granel, em caso de rompimento das mangueiras, braços articulados ou seus acessórios. O sistema de
fechamento das válvulas das carretas deve estar interligado ao sistema de emergência da base.

5.1.2 As tomadas de transferência devem ser providas de dispositivos ou sistemas para drenar as
mangueiras ou braços articulados após a operação de carga ou descarga e antes de se desengatar o veículo
de transporte de GLP a granel da instalação.

5.1.3 Não é permitida a instalação das tomadas de transferência em canaletas, caixas ou galerias
subterrâneas. No local das tomadas de transferência não podem existir aberturas para acesso a
compartimentos ou galerias subterrâneas.

5.1.4 Os engates das tomadas de transferência devem ser fabricados com materiais antifaiscantes e
anticorrosivos

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5.1.5 As mangueiras devem ser resistentes ao GLP, classe 300 PSI (2,068 MPa), e ser submetidas a
programas de ensaios periódicos e substituição, conforme ABNT NBR 13519.

5.1.5.1 Os materiais empregados na construção e montagem das tubulações e conexões para GLP
devem atender ao seguinte:

a) tubos de aço-carbono, com ou sem costura, preto ou galvanizado, graus A ou B, próprios para serem
unidos por solda, flange ou rosca, atendendo às especificações das ABNT NBR 5590, ASTM-A-106 ou
API 5L, conforme tabela 5;

b) conexões de ferro fundido maleável, preto ou galvanizado, conforme ABNT NBR 6925, com rosca de
acordo com a ABNT NBR 12912;

c) não é permitido o emprego, para tubulações de GLP, de tubos, válvulas e conexões de ferro fundido
cinzento;

d) todo material não metálico usado na tubulação e seus acessórios deve ser comprovadamente apropriado
para trabalhar com o GLP;

e) os flanges devem ser de aço e devem obedecer às especificações da ANSI B 16.5;

f) toda tubulação, conexões e válvulas devem ser testadas no mínimo 1,5 vez a pressão normal de
operação, sem apresentarem vazamentos;

g) devem ser previstos os efeitos de expansão, contração e vibração no assentamento da tubulação;


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h) a identificação das tubulações para condução de GLP deve ser realizada através de pintura, na cor
branca, com as conexões, em amarelo para fase gasosa, e na cor branca com as conexões em laranja,
para a fase líquida;

i) as conexões e flanges devem ser especificados para pressões de trabalho no mínimo iguais ou
superiores à pressão de serviço utilizada;

j) os acessórios utilizados a pressões maiores que o recipiente, tais como descarga de bombas de
transferência de líquido, devem ser compatíveis com uma pressão de trabalho não menor que
350 psi (2,4 MPa);

k) os acessórios utilizados com GLP na fase líquida ou com GLP na fase vapor a pressões maiores que
125 psi devem ser compatíveis com a pressão de trabalho de 250 psi;

l) os acessórios para uso na fase vapor com pressões menores que 125 psi devem ser compatíveis com a
pressão de trabalho de 125 psi.
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Tabela 5 — Junções de tubos de aço para uso com GLP

Utilização fase SCH 40 SCH 80


Líquida soldada roscada (até 2”) ou soldada
Vapor ≤ 125 psi roscada (até 2”) ou soldada roscada (até 2”) ou soldada
(≤ 0,9 MPa)
Vapor > 125 psi Soldada roscada (até 2”) ou soldada
(> 0,9 MPa)

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5.2 Recebimento/transferência

Os locais destinados ao recebimento/transferência de GLP devem ser providos de válvulas de bloqueio com
acionamento automático e manual com comando à distância.

5.2.1 Rodoviário

5.2.1.1 As tomadas de recebimento/transferência devem ser protegidas por anteparos que evitem danos
provocados por efeito de manobras de veículos.

5.2.1.2 O veículo de transporte de GLP a granel deve estar interligado à malha de aterramento.
Esta malha deve ser conforme 5.8.5.

5.2.1.3 O sistema de emergência da base deve disponibilizar pontos para a interligação ao sistema de
segurança dos veículos de transporte de GLP a granel.

5.2.2 Ferroviário

5.2.2.1 O veículo de transporte de GLP a granel deve estar interligado à malha de aterramento.
Esta malha deve ser conforme 5.8.5.

5.2.2.2 O ramal particular de acesso à base deve ser inspecionado pela concessionária ferroviária.

5.2.2.3 O ramal é dotado de desvio morto, em tangente e em nível, com pára-choque e chave trancável
a cadeado, ficando pelo menos 15 m distante do vagão quando em carga.
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5.2.2.4 O sistema de emergência da base deve disponibilizar pontos para a interligação ao sistema de
segurança dos veículos de transporte de GLP a granel.

5.2.3 Cabotagem

5.2.3.1 É proibido utilizar cabos de aço na amarração das embarcações.

5.2.3.2 Devem estar preparados os equipamentos de combate a incêndio, tanto a bordo como em terra.

5.2.4 Sistema de segurança para operações de transferência

NOTA Deve ser instalado sistema que impeça vazamento de produto no caso de deslocamento indevido do veículo.

5.3 Armazenamento a granel


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5.3.1 Os recipientes estacionários devem ser fabricados de acordo com as normas específicas para vasos
de pressão, citadas em 3.26. A pressão de projeto para os vasos de pressão deve ser compatível com o
produto nele armazenado, sendo para o GLP 1,7 MPa.

5.3.2 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa
de identificação indelével com no mínimo as seguintes informações:

a) fabricante;

b) número de identificação;

c) ano de fabricação;

d) pressão máxima de trabalho admissível, em megapascals;

e) pressão do teste de integridade físico e estrutural (descrever o processo utilizado), em megapascals;

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f) código ou norma de construção e ano de edição;

g) categoria do vaso, código de identificação;

h) capacidade do tanque, em metros cúbicos ou litros;

i) espessura, em milímetros, do corpo e da calota;

j) especificação do material do corpo e da calota.

5.3.3 As escadas e plataformas (passarelas) devem ser construídas em material não inflamável.

5.3.4 As bases devem ser construídas em concreto armado. As superfícies de assentamento do recipiente
devem permitir trabalhos de expansão e contração, de forma a evitar concentração excessiva de cargas.

5.3.5 No caso de recipientes horizontais, as bases devem propiciar uma declividade de no mínimo
0,5%, favorável ao ponto de drenagem do recipiente.

5.3.6 No caso de recipientes esféricos, os suportes metálicos (pernas) devem possuir revestimento externo
de proteção contra fogo.

5.3.7 O piso, situado sob a projeção horizontal dos recipientes estacionários não refrigerados, que
contenham GLP na fase líquida, não deve possuir bacia de contenção. Deve ser de base firme, uniforme e de
material não inflamável, com declividade de no mínimo 0,5%, visando garantir o imediato escoamento do
produto não vaporizado para fora da projeção horizontal dos recipientes.
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5.3.7.1 O piso não deve possuir galerias ou canaletas para tubulações.

5.3.8 As válvulas e acessórios afixados diretamente no recipiente estacionário, bem como todas as
válvulas que sirvam para conter o produto no interior do recipiente, embora não diretamente conectados a ele,
devem ter uma pressão de trabalho de no mínimo 1,7 MPa (17,6 kgf/cm2). As válvulas e acessórios devem
ser de material e construção apropriados para uso de GLP.

5.3.9 Todas as ligações do recipiente estacionário, com exceção das destinadas às válvulas de segurança
e medidores de nível do líquido, ou dos bocais que se mantenham tamponados, devem ter válvulas de
fechamento, situadas o mais próximo possível do recipiente estacionário.

5.3.10 Os bocais destinados a entrada e/ou saída de GLP dos recipientes estacionários e veículos de
transporte a granel devem ser equipados com válvulas de fechamento rápido com comando à distância.

5.3.11 As válvulas de alívio hidrostático devem ser instaladas nas tubulações da fase líquida, em trechos
confinados por duas válvulas de bloqueio.
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5.3.11.1 As descargas das válvulas de alívio hidrostático devem ser direcionadas para as linhas de
GLP decantado, vaso próprio ou linha de retorno.

5.3.11.2 As válvulas de alívio hidrostático devem ser calibradas de forma a garantir a segurança das
instalações.

5.3.12 Todo recipiente estacionário deve ser equipado com válvula de segurança, não sendo permitida a
utilização de válvulas do tipo contrapeso.

5.3.12.1 As descargas das válvulas de segurança devem ser conduzidas verticalmente em sentido
ascendente e lançadas na atmosfera, a uma altura de 2,5 m, no mínimo, acima do recipiente. Para os
recipientes completamente enterrados, a mesma altura mínima deve ser medida em relação ao nível do solo.

5.3.12.2 As válvulas de segurança devem ter comunicação direta com o espaço do recipiente ocupado
pelo GLP em estado gasoso.

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5.3.12.3 As válvulas de segurança devem ser dimensionadas e ajustadas, de forma que a sua mínima
descarga e a sua pressão de abertura sejam as estabelecidas, segundo a norma ou código sob o qual foi
construído o recipiente, ou de acordo com a última inspeção do recipiente, obedecendo à legislação vigente.

5.3.12.4 Os acessórios empregados na instalação das válvulas de segurança, quer sejam para a sua
conexão aos recipientes, ou para a condução dos gases liberados, devem permitir a descarga mínima
requerida, segundo 5.3.12.3.

5.3.12.5 Não é permitida a instalação de válvulas de fechamento, interpostas entre as válvulas de


segurança e a fase vapor. O sistema das válvulas de segurança deve garantir que:

a) ao obstruir-se a via de admissão de uma das válvulas de segurança, a via de admissão das demais fique
impossibilitada de ser obstruída;

b) as válvulas de segurança que permaneçam com suas vias de admissão desobstruídas assegurem a
descarga mínima, requerida em 5.3.12.3;

c) as vias para condução das descargas das válvulas de segurança permaneçam desobstruídas.

5.3.12.6 As válvulas de segurança devem ser instaladas de modo a evitar violação e devem ter os
dispositivos de regulagem devidamente lacrados.

5.3.12.7 Devem ser empregados meios adequados para evitar que condensados acumulados no interior
das válvulas de segurança, ou de sua tubulação de descarga, tornem a válvula inoperante. Se, para tal fim
forem usados drenos, estes devem dispor de meios que protejam os recipientes, a tubulação e demais
equipamentos, contra a ação de chama resultante de ignição do produto liberado pelo dreno.
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5.3.12.8 As extremidades dos tubos de descarga serão protegidas contra a penetração de águas pluviais.
São vetadas, para tal fim, curvaturas nos tubos de descarga ou acessórios que reduzam a
liberação/escoamento no tubo de descarga.

5.3.13 Todo recipiente estacionário deve ser provido de um medidor de nível do líquido, apropriado para uso
de GLP.

5.3.13.1 É vetado o uso de medidores de nível do tipo de coluna de vidro.

5.3.13.2 Quando os recipientes estacionários forem equipados com indicadores fixos de nível máximo,
devem ter estampados, na parte situada no seu exterior, indicação adequada deste dispositivo e a distância
vertical em milímetros, medida entre o topo do recipiente e a abertura do tubo pescante.

5.4 Transferência
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5.4.1 Os recalques das bombas de transferência de GLP devem possuir sistemas de proteção contra
sobrepressão.

5.4.2 As bombas e os compressores devem ser instalados em locais apropriados, utilizando-se materiais
não combustíveis e antifaiscantes.

5.4.3 O pé-direito da edificação que abriga os equipamentos deve ser de no mínimo 3,0 m, quando houver.

5.5 Envasamento

5.5.1 O pé-direito da edificação da área de envasamento deve ser no mínimo de 4,5 m.

5.5.2 O piso da área de envasamento deve ser de material ou ter proteção antifaiscante e ter boa
resistência ao impacto.

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5.5.3 A área de envasamento deve ser provida de corredores de circulação, com largura mínima de 1,00 m
e os corredores que conduzem à saída com 1,2 m.

5.5.4 Quando houver rebaixos que propiciem o acúmulo de GLP, deve ser previsto sistema de drenagem,
com o objetivo de evitar o acúmulo de GLP ou o seu direcionamento para rede de água pluvial ou para a rede
de efluentes.

5.5.5 A cobertura e a estrutura devem ser de material não combustível. A cobertura deve ser de baixa
resistência mecânica.

5.5.6 Deve ser assegurada uma ventilação adequada para a área, de forma a minimizar as concentrações
de GLP intrínsecas ao processo.

5.5.7 Quando houver decantação de recipientes, deve ser prevista a instalação de reservatório específico,
fora da área de envasamento, para coletar o gás proveniente da decantação.

5.5.8 Devem ser delimitadas e demarcadas as áreas de estocagem de recipientes vazios, cheios e
utilizados (parcial ou total).

5.6 Estocagem de recipientes transportáveis

5.6.1 Os recipientes transportáveis de GLP devem ser estocados em local ventilado, preferencialmente ao
ar livre ou somente cobertos, com o objetivo de assegurar a rápida dispersão de eventuais vazamentos
de GLP.

5.6.2 No caso de haver área coberta, esta deve ter no mínimo 4,5 m de pé-direito. A cobertura deve ser
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construída de material não combustível.

5.6.3 Outros materiais estocados próximos aos recipientes transportáveis de GLP não devem restringir a
ventilação natural da área reservada ao estoque dos recipientes, conforme tabela 1.

5.6.4 Demarcar a área utilizada para o armazenamento, de recipientes transportáveis de GLP,


identificando os lotes e separando os recipientes cheios dos recipientes utilizados (parcial ou total).

5.6.5 Os recipientes transportáveis de GLP, cheios ou utilizados (parcial ou total), devem ser dispostos em
lotes de até 480 recipientes. Os lotes devem ser separados por corredores de circulação com no
mínimo 1,00 m de largura.

5.6.6 Os recipientes transportáveis de GLP de até 13 kg podem ser empilhados em quatro recipientes
cheios ou cinco recipientes utilizados (parcial ou total).

NOTAS
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1 Recipientes maiores que 13 kg não podem ser empilhados.

2 Recipientes segregados para inutilização/sucateamento podem ser estocados horizontalmente e sem limitações de
altura, quantidade ou lote, definidos nesta Norma.

5.7 Resíduos sólidos e efluentes líquidos

O armazenamento e disposição dos resíduos sólidos e efluentes líquidos devem estar de acordo com as
legislações da autoridade competente.

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5.8 Instalações elétricas

5.8.1 Abrangência

As instalações de máquinas, instrumentos, equipamentos de manobra, controle e proteção, resistores,


luminárias, transformadores e demais elementos energizados, bem como os respectivos circuitos de
alimentação, devem ser classificados conforme 5.8.2.

5.8.2 Classificação de áreas

5.8.2.1 Deve ser feito um estudo de classificação de áreas que leve em conta o caráter permanente ou
eventual do risco. Este estudo servirá como base para a seleção dos materiais e equipamentos elétricos a
serem instalados em cada área.

5.8.2.2 As áreas com possibilidade de ocorrência de formação de ambientes com mistura explosiva
devem ser classificadas, para efeito do projeto das instalações elétricas, como segue:

a) zona 0 – área em que a mistura gás/ar está continuamente presente durante longos períodos;

b) zona 1 – área em que a mistura gás/ar ocorre durante operação normal;

c) zona 2 – área em que a mistura gás/ar pode apenas ocorrer em condições anormais e nunca em
operações normais.

5.8.2.3 A instalação elétrica, dentro de uma área classificada, deve estar de acordo com as
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ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5418.

5.8.3 Dimensionamento das instalações

5.8.3.1 O dimensionamento geral das instalações elétricas deve atender aos critérios definidos na
ABNT NBR 5410.

5.8.3.2 No que se refere à cabine primária de energia, deve-se ainda observar os procedimentos e
exigências da Concessionária de Energia Local.

5.8.3.3 Nas áreas consideradas classificadas (conforme 5.8.1), os equipamentos e instalações devem
seguir as especificações da ABNT NBR 5418.

5.8.4 Iluminação

A iluminação deve ser compatível com a atividade exercida e atender aos critérios de 5.8.1.
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5.8.5 Proteção contra descargas atmosféricas e eletricidade estática

5.8.5.1 O aterramento deve ser dimensionado para dissipar toda a carga elétrica gerada nos
equipamentos durante os processos eventuais de descargas atmosféricas, conforme prescrito
na ABNT NBR 5419.

5.8.5.2 Deve ser observada a continuidade do aterramento nas interligações entre equipamentos e
tubulações.

5.9 Proteção anticorrosiva

5.9.1 Devem ser previstos sistemas anticorrosivos adequados para a superfície dos equipamentos,
tubulações, recipientes estacionários e estruturas metálicas.

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5.9.2 Os recipientes estacionários devem ser providos de proteção adequada contra corrosão nas
superfícies de contato com os suportes ou bases.

5.10 Proteção dos suportes

5.10.1 Os suportes dos recipientes estacionários, quando metálicos, devem possuir revestimento externo de
proteção contra fogo.

5.10.2 A colocação do material resistente ao fogo deve ser precedida da aplicação de tinta de proteção
anticorrosiva, em toda a superfície que vai ser protegida.

6 Sistemas de segurança
6.1 Nas áreas de transferência e recebimento devem existir meios seguros de acesso e comunicação
entre os meios de transporte e a base de armazenagem durante a operação de transferência.

6.2 A base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP deve possuir um plano de emergência
que englobe toda a instalação.

7 Sistema de combate a incêndio


O projeto do sistema de proteção contra incêndio deve englobar todos os requisitos necessários para garantir
a segurança total da base. Além disso, deve ser dimensionado para a maior vazão e o maior volume de água
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para o risco com maior exigência destes, sem considerar simultaneidade com outro risco.

7.1 Reserva de água

7.1.1 Toda base de envasamento de GLP deve possuir uma reserva de água específica para combate a
incêndio atendendo à seção 7, podendo ser própria ou compartilhada, desde que a reserva mínima seja igual
ao somatório das necessidades individuais.

7.1.2 O reservatório de água pode ser um reservatório natural, como lago, rio, oceano, etc., desde que seja
comprovada uma reserva mínima eficaz e constante.

7.1.3 A capacidade volumétrica do reservatório de água deve ser dimensionada para uma vazão
conforme 7.2, que garanta uma autonomia de suprimento de água de incêndio de no mínimo 1 h.

7.1.4 A água de incêndio pode ser doce ou salgada, sem tratamento, desde que isenta de óleo. Caso a
água contenha elevada concentração de material sólido em suspensão, que possa vir a obstruir os
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nebulizadores ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos para a retenção de impurezas, sem
interrupção do abastecimento.

7.1.5 O sistema deve ficar permanentemente pressurizado com água doce, a fim de minimizar o processo
natural de corrosão. Quando não houver alternativa e a rede necessitar ficar permanentemente com água
salgada, todo o sistema deve estar adequado para esta finalidade.

7.2 Rede de combate a incêndio

7.2.1 A rede deve ser em forma de anel.

7.2.2 A pressão de operação da rede deve ser de no mínimo 4 kgf/cm², medida no ponto mais crítico.

7.2.3 Os hidrantes devem ser dispostos na rede, de forma que cada ponto da área classificada seja
protegido por um hidrante, situado a uma distância máxima de 30 m, com vazão mínima de 1 000 L/min.

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7.2.4 Os hidrantes devem ser colocados em pontos de livre acesso.

7.2.5 Os hidrantes devem ter coluna de 4 pol de diâmetro, com duas saídas de 2½ pol.

7.2.6 A base deve possuir no mínimo um hidrante de recalque em local de fácil acesso.

7.2.7 Deve ser instalado, a uma distância de no máximo 1,5 m de cada hidrante, um abrigo contendo
quatro mangueiras de incêndio, com 15 m de comprimento cada e demais acessórios hidráulicos.

7.2.8 Os canhões-monitores devem ser especificados para permitir uma vazão de no mínimo 2 000 L/min,
um giro horizontal de 360º e um curso vertical de 80º para cima e 15º para baixo da horizontal. Para efeito de
projeto, deve ser considerado o alcance máximo, na horizontal, de 45 m, quando em jato.

7.2.9 Todos os componentes da rede de incêndio, quando aparentes, devem ser pintados na cor vermelha,
excluindo equipamentos como bicos de nebulização, chuveiros automáticos, válvulas angulares dos hidrantes
e outros equipamentos cuja pintura prejudique sua operação.

7.2.10 Para recipientes estacionários, o sistema de combate a incêndio deve possuir no mínimo cobertura
por redes de hidrantes ou canhão-monitor (ver tabela 3).

7.2.11 Deve ser previsto um sistema de nebulização superior de água para os recipientes estacionários de
GLP da área de armazenamento a granel. Para recipientes com capacidade volumétrica acima de 100 m3, é
obrigatória a instalação em anéis fechados, na parte superior e inferior, com uma vazão mínima
de 10 L/min.m2.

7.2.12 Deve ser previsto nos pontos de enchimento dos recipientes transportáveis, nas plataformas de
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envasamento, um sistema de nebulização de água, por meio de nebulizadores fixos a uma taxa de no
mínimo 4 L/min.m2.

7.2.13 Deve ser prevista nas áreas de transferência, abastecidas por meio rodoviário, ferroviário ou
cabotagem, a instalação de canhão-monitor ou de um sistema de resfriamento com nebulização de água, por
meio de nebulizadores a uma taxa de no mínimo 2 L/min.m2.

7.3 Casa de bombas para combate a incêndio

7.3.1 Deve ser localizada conforme tabela 1.

7.3.2 Deve ser constituída de:

a) duas bombas principais com vazão individual atendendo a 7.2, sendo uma obrigatoriamente acionada por
motor de combustão interna;
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b) um sistema de acionamento à distância.

7.4 Extintores

O dimensionamento e a distribuição das unidades extintoras, para cada classe de fogo, devem atender no
mínimo aos critérios definidos na ABNT NBR 12693.

7.5 Injeção de água

7.5.1 Deve existir um sistema de injeção de água em todos os recipientes de GLP, localizados em bases
de armazenamento enquadrados nos seguintes casos:

a) bases onde a capacidade do maior recipiente estacionário de armazenamento de GLP (sob pressão,
semi-refrigerado ou refrigerado) seja superior a 1 000 m3;

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b) bases cuja capacidade total de armazenamento (incluída a tancagem semi-refrigerada e refrigerada) seja
superior a 10 000 m3.

7.5.2 A injeção de água deve ser feita, em cada recipiente por meio de uma tubulação conectada na parte
superior da linha de alimentação de GLP, fora da projeção horizontal do recipiente e entre duas válvulas de
bloqueio automáticas.

7.5.3 A linha de injeção de água deve possuir uma válvula de bloqueio do tipo esfera, localizada a uma
distancia mínima de 20 m do recipiente, e uma válvula de retenção próxima à inserção na linha de
alimentação de GLP, em um trecho horizontal da tubulação, e o mais próximo possível da interligação com a
linha de GLP.

7.5.4 A linha de injeção de água, incluindo os seus acessórios, deve possuir a mesma especificação da
linha de GLP.

7.5.5 A vazão mínima para a injeção de água é de 165 m3/h por recipiente e a pressão maior
que 7,5 kgf/cm2.

7.5.6 A pressão da descarga da bomba de recalque, do sistema de injeção de água, deve ser igual ou
maior que a soma dos seguintes fatores:

a) pressão máxima da fase vapor, no recipiente;

b) pressão devido à maior altura hidrostática da fase líquida, no recipiente;

c) pressão para vencer a perda de carga no trecho da tubulação compreendido entre o bocal inferior do
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recipiente e o bocal de descarga da bomba.

7.5.7 A injeção de água não se aplica em recipientes cuja temperatura de trabalho seja inferior a 0ºC.

8 Considerações gerais
A liberação definitiva para a construção e operação da base deve ser precedida da obtenção dos certificados
e licenças exigidos pela legislação federal, estadual e municipal.
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