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Aula 13

Física p/ ENEM 2017 (Com videoaulas)


Professor: Vinicius Silva

04178253905 - marques
Curso de Física - ENEM
Teoria e exercícios comentados
Aula 13 – Óptica Geométrica.

AULA 13: Óptica Geométrica – Lentes, instrumentos ópticos e


óptica da visão.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução 1
2. Lentes e instrumentos ópticos 1
3. Óptica da visão 13
4. Exercícios propostos 20
5. Exercícios comentados 29
6. Gabarito 45

1. Introdução

Mais uma aula de óptica geométrica, essa sim com muitas questões
já cobradas no ENEM, porém não abordada na última prova, o que
eleva a sua probabilidade decair no próximo exame. Fique de olho
na teoria, pois podemos estar falando de um tema que vai cair na
sua prova esse ano.

2. Instrumentos ópticos

2.1 Lentes delgadas

Vamos começar a estudar alguns instrumentos ópticos e o primeiro será a


lente esférica delgada.

As lentes são instrumentos utilizados geralmente em perícias para avaliar


elementos de tamanho reduzido, exatamente por conta do alto poder de
aumento que algumas lentes apresentam.

Outra aplicação prática são as correções de ametropias, que são os


defeitos de visão, ocasionados pela má formação do globo ocular
(aumentado ou reduzido).
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O processo de formação de imagens em lentes esféricas é dado por meio


do fenômeno da refração da luz.

Vamos iniciar com a classificação das lentes esféricas.

2.1.1 Classificação das lentes delgadas

As lentes são classificadas em duas grandes categorias, que são as lentes


de bordas finas e de bordas grossas.

a) bordas finas:

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Entre as lentes de bordas finas figuram três tipos de lentes:

O primeiro nome a ser escrito na momento da nomenclatura da lente é o


daquela parte de maior raio de curvatura.

b) bordas grossas:

Aqui também são três tipos:

Em geral as lentes de bordas finas são convergentes, ou seja,


convergem a luz incidente sobre ele, e as lentes de bordas grossas
são divergentes, pois nesse caso os raios de luz afastam-se da normal
quando incidem na lente. 04178253905

Isso só vai mudar caso tenhamos a lente inserida em um meio mais


refringente que o meio do qual é feita a lente. Como, geralmente, as lentes
são colocadas no ar, então as de bordas finas são convergentes
enquanto que as de bordas grossas são divergentes.

2.1.2 Focos e antiprincipais

Vamos entender esses dois pontos importantes na geometria das lentes


delgadas.

Aqui as lentes se parecem muito com os espelhos esféricos, no entanto


algumas diferenças devem ser ressaltadas.

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a) Focos

Aqui mais uma vez temos o foco que é o ponto imagem de um objeto –
localizado no infinito, ou seja, de um feixe luz paralelo. Observe na figura
abaixo os focos de uma lente delgada convergente e divergente.

Nas figura acima você pode notar que cada lente possui dois focos,
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simetricamente dispostos em relação ao centro óptico da lente.

A distância focal será dada da mesma forma que fizemos para os espelhos,
será a distância entre o foco e o centro óptico da lente, que é o ponto de
interseção entre o eixo principal e a própria lente.

O detalhe é que na lente divergente esse foco será negativo.

Antiprincipais são pontos que fazem as vezes de centro dos espelhos


esféricos. São pontos que estão localizados a uma distância 2.f do
centro óptico da lente.

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Acima você pode notar os focos e os antiprincipais de uma lente


convergente e de uma divergente.

Resumindo, a figura abaixo ilustra todos os pontos de fundamental


importância nas lentes esféricas delgadas, são os chamados elementos da
lente delgada.

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2.1.3 Raios luminosos particulares

Assim como nos espelhos esféricos, temos nas lentes também alguns raios

luminosos particulares que nos auxiliarão na construção das imagens
conjugadas pelas lentes.

Vamos conhecer esses raios, que se parecem muito com os raios


particulares dos espelhos, com algumas adaptações, já que aqui o
fenômeno predominante é a refração.

a) raios paralelos ao eixo principal sofrem refração e dirigem-se para o foco


após a refração.

b) raios oriundos do foco após a refração dirigem-se paralelamente ao eixo


principal.

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c) Todo raio que incide na lente sobre o centro óptico sofre refração sem
mudar a sua direção.

d) Qualquer raio de luz oriundo de um antiprincipal sofre refração e


prossegue se propagando para o outro antiprincipal, localizado do outro
lado da lente.

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2.1.4 Construção de imagens em lentes esféricas.

Assim como fizemos no caso dos espelhos, vamos separar a construção das
imagens por tipo de lente (convergente e divergente). –

a) Lentes convergentes

Nas lentes convergentes, a construção se assemelha muito com a


construção de imagens nos espelhos côncavos.

1. Objeto situado além do antiprincipal:

2. Objeto situado sobre o antiprincipal:

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3. Objeto entre o antiprincipal e o foco:

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4. Objeto situado sobre o foco.

Nesse caso não haverá formação de imagem, dizemos que a imagem é


imprópria.

5. Objeto entre o foco e o centro óptico

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Mais tarde falaremos mais sobre esse tipo de imagem formada e suas
aplicações práticas, pois essa lente é conhecida como LUPA ou
MICROSCÓPIO SIMPLES.

b) Lentes divergentes

Aqui temos apenas um tipo de imagem conjugada pelas lentes divergentes.


Vejamos.

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2.1.5 Equação dos pontos conjugados para as lentes

Aqui, assim como nos espelhos temos também uma equação que relaciona
as distâncias do objeto à lente, da imagem à lente e a distância focal.

Essa equação pode ser demonstrada através da semelhança de triângulos:

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A equação dos pontos conjugados será dada por:

1 1 1
 
f p p'
Aqui também teremos uma equação acerca do aumento linear transversal
da imagem. Vejamos:

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I p'
A 
O p

Mas antes de sair aplicando as fórmulas, você deve conhecer o referencial
gaussiano para as lentes, ele se parece um pouco com o referencial
gaussiano para os espelhos.

Com esse quadro resumo você pode ficar tranquilo com qualquer questão
relacionada à aplicação das fórmulas das lentes.

2.1.6 Cálculo da distância focal – equação dos fabricantes de lentes

A distância focal de uma lente não é tão simples como a distância focal de
um espelho esférico que é dada pela metade do raio.

Aqui devemos conhecer a equação dos fabricantes de lentes, que na


verdade é uma equação que envolve os índices de refração da lente e do
meio na qual está inserida e os seus raios de curvatura.

A equação pode ser demonstrada a partir da equação do dioptro esférico,


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que não vamos mencionar nesse curso, portanto, vamos aceitar a fórmula
abaixo (rsrsrsrs).

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A fórmula é a seguinte:

1  nLente   1 1  –
  1 .   
f  nmeio   R1 R2 
Na fórmula acima você deve ficar ligado apenas nos sinais dos raios. Para
isso basta memorizar o resumo abaixo:

• Faces convexas: raios de curvatura positivos


• Faces côncavas: raios de curvatura negativos

2.1.7 Teorema das vergências

Antes de adentrarmos propriamente no teorema acima, é de fundamental


importância que conheçamos o conceito de vergência.

Vergência de uma lente traduz o quanto ela é forte, ou seja, uma lente
forte possui alta vergência e vice e versa.

O nome vergência também está ligado ao poder que uma lente tem de
convergir ou divergir um raio de luz.

Conceitualmente, podemos dizer que a vergência é o inverso da


distância focal, pois se a distância focal é grande, o poder de
convergência da lente é pequeno, por outro lado, uma lente de pequena
distância focal, possui um alto poder de convergência, pois ela precisa em
um pequeno espaço fazer convergirem os raios de luz para um ponto (foco).

Assim,
1
V
f
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A unidade de vergência é o di (dioptria), que equivale ao m-1, na prática


ele é conhecido como grau (°) aquele que o seu oftalmologista recomenda
quando você precisa usar óculos.

Agora que você conhece o conceito de vergência, vamos entender o


teorema das vergências.

O teorema acima afirma que lentes justapostas podem ser substituídas por
uma lente equivalente cuja vergência é a soma das vergências.

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Por exemplo, na figura acima temos duas lentes justapostas, cuja vergência
da associação pode ser substituída por:

Veq  V1  V2
2.2 Câmara fotográfica

Vamos conhecer agora esse novo instrumento óptico que é a câmara


fotográfica, que funciona da seguinte forma:

Os raios de luz que partem do objeto penetram no corpo da câmera por


meio de uma lente chamada de lente objetiva, que possui distância focal
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ajustada para focalizar a imagem onde passa o rolo do filme. A diferença


dessa maquina antiga para a maquina digital é a forma de armazenamento,
que nas máquinas modernas se da por meio de uma memória digital e não
de um filme fotográfico.

2.3 Lupa ou Microscópio Simples

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Eis aqui o instrumento óptico mais comum em provas, na verdade ela é o


único que vi cair até hoje, por isso vamos focar nossos esforços em
entender do que se trata a lupa, largamente usada em exames periciais.

Um objeto é colocado entre o foco e o centro óptico de uma lente


convergente, projetando uma imagem que ao ser vista pelo observador é
do tipo virtual, direita e maior em relação ao objeto.

Esse tipo de instrumento é muito comum por conta de sua simplicidade,


podendo ser carregado para o local de um acidente, por exemplo, para
visualizar uma marca de frenagem com mais detalhes ou vestígios de um
disparo de arma de fogo.

Existem diversos outros tipos de instrumentos ópticos, no entanto, não


acredito que serão cobrados de vocês pelo ENEM.

Portanto, se você quiser entender bem a lupa, basta saber aplicar as


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equações das lentes esféricas para o caso de uma lente delgada


convergente.

3. Óptica da Visão

A óptica da visão é certamente um tema fascinante, seja por sua aplicação


prática em nosso dia a dia, seja pela sua frequência em provas.

O olho humano é um instrumento óptico altamente complexo, que possui


muitos elementos, tecidos e outras coisas que não nos interessam.

Veja abaixo um olho humano e alguns de seus elementos.

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Dos elementos acima, alguns serão importantes para a Física, e abaixo você
pode verificar um olho humano simplificado.

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Esse é o que chamamos de olho reduzido.

Veja que temos uma lente convergente no olho humano acima, essa lente
é chamada de cristalino, de fundamental importância na formação das
imagens no olho humano.

3.1 Acomodação visual

Você já deve ter percebido que a imagem se forma na retina do globo


ocular, independentemente da distância em que é colocado o objeto real.

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Assim, alguma coisa deve variar, pois a distância da imagem à lente é


sempre constante e igual a 15mm.

1 1 1
 
f p p'
Como o p’ é sempre constante e o p pode variar de acordo com a posição
do objeto, então a distância focal deve variar.

E é exatamente isso que acontece com o olho humano na formação de


imagens, a distância focal modifica-se, através da mudança dos raios de
curvatura do cristalino.

1  nLente   1 1 
  1 .   
f  nmeio   R1 R2 
Os raios são modificados pela ação dos músculos ciliares, que são
responsáveis pelo arredondamento ou estiramento do cristalino.

3.2 Ponto Próximo e Ponto Remoto

Os pontos acima, em um olho normal, são sempre fixos, e estão localizados


aproximadamente nas posições da figura abaixo.

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Os pontos próximo e remoto definem o que chamamos de zona de


acomodação, que é a região na qual um objeto pode ser focalizado pelo
cristalino, sem o auxílio de lentes corretivas.

De acordo com a figura acima, vamos calcular a variação de vergência que


o cristalino consegue realizar apenas com a ação dos músculos ciliares.

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1 1 1
 
f p p'
1 1 1 –
 
f ' 25cm p '
1 1 1
 
f ''  p '
1
V ' V ''   4ou di
25cm

O cálculo acima foi feito considerando-se a diferença das vergências,


subtraindo as equações.

Assim, o olho humano consegue mudar a sua vergência em até 4 graus ou


dioptrias, apenas pela ação dos músculos ciliares. Quando essa mudança
não está sendo feita de forma correta, é porque os músculos ciliares estão
desgastados, e isso geralmente ocorre com pessoas idosas, é o que
chamamos de vista cansada.

Quando o olho humano está realizando esforço máximo de acomodação, a


posição em que o objeto está é chamada de ponto próximo.
Por outro lado, quando o esforço é mínimo, ou nenhum esforço, dizemos
que o objeto está no ponto remoto, que para o olho humano é considerado
no infinito.

3.3 Defeitos da Visão

Os defeitos da visão que vamos tratar em nossa aula são os principais, ou


seja, a miopia e a hipermetropia, são aqueles que costumam cair em
provas.
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O olho normal possui um tamanho característico, que você já deve ter


percebido que vale aproximadamente 15mm. Ocorre que em algumas
pessoas a formação do globo ocular possui imperfeições, que não nos são
importantes nesse momento, e o olho acaba tendo um tamanho menor ou
maior que o normal.

Esses olhos alongados ou encurtados é que dão origem às ametropias que


serão estudadas aqui.

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3.3.1 Miopia

A miopia ocorre quando o olho é um pouco mais longo que os 15mm.


Assim, a imagem se forma antes da retina, ocasionando uma formação de


imagem distorcida.

A pessoa míope possui um problema no ponto remoto, ele não está


localizado no infinito, ele está localizado em uma distância finita, veja
abaixo um exemplo de um olho míope e do ponto remoto correspondente.

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Veja que o “sonho” do míope é conseguir que um objeto localizado muito


longe, muito distante, estivesse localizada no seu ponto remoto, que está
a uma distância finita.

A lente corretiva para o problema é a lente divergente, pois ela pode


“pegar” um objeto no infinito e localizar justamente no seu foco. Assim,
podemos calcular a distância focal de uma lente corretiva, bastando para
isso saber onde está localizado o ponto remoto do olho míope.

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Vamos tomar como exemplo o professor que vos escreve. Eu sou míope, e
o meu ponto remoto está localizado a uma distância de 25cm, ou seja, um
objeto localizado a mais de 25cm já não consegue ser focalizado pelo meu
– no
cristalino. Eu preciso então que um objeto no infinito esteja localizado
meu ponto remoto, ou seja, a 25cm do meu olho.

1 1 1
 
f p p'
1 1 1
 
f  0, 25
V  4di

Assim, a minha lente corretiva tem 4° e é do tipo divergente. No esquema


abaixo você percebe a função da lente corretiva no olho míope.

3.3.2 Olho Hipermétrope

A hipermetropia é um defeito de visão que ocorre também pela má


formação do globo ocular, nesse caso o globo ocular é encurtado em relação
ao olho normal. Ou seja, no caso da hipermetropia temos o inverso da
miopia. 04178253905

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A imagem se forma atrás da retina, precisando-se de um poder de


convergência maior para o cristalino, para que ele possa conseguir focalizar
a imagem na retina. –

O problema do hipermétrope está no ponto próximo, que não está a 25cm,


está mais longe que isso. A pessoa que quer ler um livro acaba afastando
o livro do seu olho para que ele possa estar no seu ponto próximo, mais
longe do que os 25cm.

O esquema abaixo mostra como funciona o problema em relação ao olho


normal.

A lente corretiva para esse tipo de problema é a lente convergente, pois


ela converge os raios, possibilitando a formação das imagens na retina.

Veja abaixo a correção da hipermetropia:

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A lente aumenta a convergência do olho, fazendo a imagem se formar no


local correto, ou seja, sobre a retina.

Bom, essas eram as principais aplicações da refração da –luz,


assunto de muita relevância para o ENEM.

4. Questões propostas

1. (Enem PPL 2015) O avanço tecnológico da medicina propicia o


desenvolvimento de tratamento para diversas doenças, como as
relacionadas à visão. As correções que utilizam laser para o tratamento da
miopia são consideradas seguras até 12 dioptrias, dependendo da
espessura e curvatura da córnea. Para valores de dioptria superiores a
esse, o implante de lentes intraoculares é mais indicado. Essas lentes,
conhecidas como lentes fácicas (LF), são implantadas junto à córnea,
antecedendo o cristalino (C), sem que esse precise ser removido, formando
a imagem correta sobre a retina (R).

O comportamento de um feixe de luz incidindo no olho que possui um


implante de lentes fácicas para correção do problema de visão apresentado
é esquematizado por

a)

b)

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c)

d)

e)

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2. (Enem 2015) Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (lbn al-Haytham:


965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da Óptica, que, com
base em experimentos, explicava o funcionamento da visão e outros
aspectos da ótica, por exemplo, o funcionamento da câmara escura. O –livro
foi traduzido e incorporado aos conhecimentos científicos ocidentais pelos
europeus. Na figura, retirada dessa obra, é representada a imagem
invertida de edificações em tecido utilizado como anteparo.

Se fizermos uma analogia entre a ilustração e o olho humano, o tecido


corresponde ao(à)
a) íris
b) retina
c) pupila
d) córnea
e) cristalino

03. (Fuvest 2012) Num ambiente iluminado, ao focalizar um objeto


distante, o olho humano se ajusta a essa situação. Se a pessoa passa, em
seguida, para um ambiente de penumbra, ao focalizar um objeto próximo,
a íris
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a) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos ciliares se


contraem, aumentando o poder refrativo do cristalino.
b) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
contraem, aumentando o poder refrativo do cristalino.
c) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
relaxam, aumentando o poder refrativo do cristalino.
d) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
relaxam, diminuindo o poder refrativo do cristalino.
e) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
relaxam, diminuindo o poder refrativo do cristalino.

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04. (Unesp 2015) Nas câmeras fotográficas digitais, os filmes são


substituídos por sensores digitais, como um CCD (sigla em inglês para
Dispositivo de Carga Acoplada). Uma lente esférica convergente (L),

denominada objetiva, projeta uma imagem nítida, real e invertida do objeto
que se quer fotografar sobre o CCD, que lê e armazena eletronicamente
essa imagem.

A figura representa esquematicamente uma câmera fotográfica digital. A


lente objetiva L tem distância focal constante e foi montada dentro de um
suporte S, indicado na figura, que pode mover-se para a esquerda,
afastando a objetiva do CCD ou para a direita, aproximando-a dele. Na
situação representada, a objetiva focaliza com nitidez a imagem do objeto
O sobre a superfície do CCD.

Considere a equação dos pontos conjugados para lentes esféricas, em que


f é a distância focal da lente, p a coordenada do objeto e p ' a coordenada
da imagem. Se o objeto se aproximar da câmera sobre o eixo óptico da
lente e a câmera for mantida em repouso em relação ao solo, supondo que
a imagem permaneça real, ela tende a mover-se para a

a) esquerda e não será possível mantê-la sobre o CCD.


b) esquerda e será possível mantê-la sobre o CCD movendo- se a objetiva
para a esquerda.
c) esquerda e será possível mantê-la sobre o CCD movendo- se a objetiva
para a direita. 04178253905

d) direita e será possível mantê-la sobre o CCD movendo- se a objetiva


para a esquerda.
e) direita e será possível mantê-la sobre o CCD movendo-se a objetiva para
a direita.

05. (Unesp 2014) Para observar uma pequena folha em detalhes, um


estudante utiliza uma lente esférica convergente funcionando como lupa.
Mantendo a lente na posição vertical e parada a 3 cm da folha, ele vê uma
imagem virtual ampliada 2,5 vezes.

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Considerando válidas as condições de nitidez de Gauss, a distância focal,


em cm, da lente utilizada pelo estudante é igual a

a) 5.
b) 2.
c) 6.
d) 4.
e) 3.

06. (Unicamp 2013) Um objeto é disposto em frente a uma lente


convergente, conforme a figura abaixo. Os focos principais da lente são
indicados com a letra F. Pode-se afirmar que a imagem formada pela lente

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a) é real, invertida e mede 4 cm.


b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente.
c) é real, direta e mede 2 cm.
d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente.

07. (Fuvest 2013) A extremidade de uma fibra ótica adquire o formato


arredondado de uma microlente ao ser aquecida por um laser, acima da
temperatura de fusão. A figura abaixo ilustra o formato da microlente para
tempos de aquecimento crescentes (t1<t2<t3).

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Considere as afirmações:

I. O raio de curvatura da microlente aumenta com tempos crescentes de


aquecimento.
II. A distância focal da microlente diminui com tempos crescentes de
aquecimento.
III. Para os tempos de aquecimento apresentados na figura, a microlente
é convergente.

Está correto apenas o que se afirma em


(Note e adote: a luz se propaga no interior da fibra ótica, da esquerda para
a direita, paralelamente ao seu eixo; a fibra está imersa no ar e o índice de
refração do seu material é 1,5.)

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

08. (Unesp 2012) Em um experimento didático de óptica geométrica, o


professor apresenta aos seus alunos o diagrama da posição da imagem
conjugada por uma lente esférica delgada, determinada por sua
coordenada p’, em função da posição do objeto, determinada por sua
coordenada p, ambas medidas em relação ao centro óptico da lente.
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Analise as afirmações.

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I. A convergência da lente utilizada é 5 di.


II. A lente utilizada produz imagens reais de objetos colocados entre 0 e 10
cm de seu centro óptico.
III. A imagem conjugada pela lente a um objeto linear colocado a 50– cm
1
de seu centro óptico será invertida e terá da altura do objeto.
4
Está correto apenas o contido em

a) II.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

09. (Fuvest 2011) O olho é o senhor da astronomia, autor da


cosmografia, conselheiro e corretor de todas as artes humanas (...). É o
príncipe das matemáticas; suas disciplinas são intimamente certas;
determinou as altitudes e dimensões das estrelas; descobriu os elementos
e seus níveis; permitiu o anúncio de acontecimentos futuros, graças ao
curso dos astros; engendrou a arquitetura, a perspectiva, a divina pintura
(...). O engenho humano lhe deve a descoberta do fogo, que oferece ao
olhar o que as trevas haviam roubado.

Leonardo da Vinci, Tratado da pintura.


Considere as afirmações abaixo:

I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do humanismo


renascentista que valoriza o racionalismo como instrumento de
investigação dos fenômenos naturais e a aplicação da perspectiva em suas
representações pictóricas.
II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino focaliza exatamente
sobre a retina um feixe de luz vindo de um objeto. Quando o cristalino
está em sua forma mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo
de um objeto distante. Quando o cristalino encontra-se em sua forma
04178253905

mais arredondada, é possível a focalização de objetos cada vez mais


próximos do olho, até uma distância mínima.
III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No olho míope, a
imagem de um objeto distante forma-se depois da retina. Para corrigir
tal defeito, utiliza-se uma lente divergente.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

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10. (Unesp 2010) Escolhido como o Ano Internacional da Astronomia,


2009 marcou os 400 anos do telescópio desenvolvido pelo físico e
astrônomo italiano Galileu Galilei. Tal instrumento óptico é constituído de
duas lentes: uma convergente (objetiva) e outra divergente (ocular). – A
tabela indica o perfil de 4 lentes I, II, III e IV que um aluno dispõe para
montar um telescópio como o de Galileu.

Lente I II III IV
Bi- Plano- Convexo-
Perfil Plano-convexa
convexa côncava côncava

Para que o telescópio montado pelo aluno represente adequadamente um


telescópio semelhante ao desenvolvido por Galileu, ele deve utilizar a lente.

a) I como objetiva e a lente II como ocular.


b) II como objetiva e a lente I como ocular.
c) I como objetiva e a lente IV como ocular.
d) III como objetiva e a lente I como ocular.
e) III como objetiva e a lente IV como ocular

11. (Mackenzie 2010) A lupa é um instrumento óptico conhecido


popularmente por Lente de Aumento, mas também denominada
microscópio simples. Ela consiste de uma lente ______________________
de pequena distância focal e, para ser utilizada com o seu fim específico, o
objeto a ser observado por meio dela deverá ser colocado sobre o eixo
principal, entre o seu ______________________ e o seu
______________________.

As lacunas são preenchidas corretamente quando se utilizam, na ordem de


leitura, as informações
04178253905

a) convergente, centro óptico e foco principal objeto.


b) convergente, ponto antiprincipal objeto e foco principal objeto.
c) divergente, centro óptico e foco principal objeto.
d) divergente, ponto antiprincipal objeto e foco principal objeto.
e) convergente, ponto antiprincipal imagem e foco principal imagem.

12. (Unesp 2009) É possível improvisar uma objetiva para a construção


de um microscópio simples pingando uma gota de glicerina dentro de um
furo circular de 5,0 mm de diâmetro, feito com um furador de papel em um
pedaço de folha de plástico. Se apoiada sobre uma lâmina de vidro, a gota
adquire a forma de uma semiesfera. Dada a equação dos fabricantes de
1  1 1 
lentes para lentes imersas no ar, C   n  1     , e sabendo que o
f  R1 R2 

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índice de refração da glicerina é 1,5, a lente plano-convexa obtida com a


gota terá vergência C, em unidades do SI, de:

a) 200 di. –
b) 80 di.
c) 50 di.
d) 20 di.
e) 10 di.

13. (Mackenzie 2008) Uma lente delgada convergente tem distância


focal de 20 cm. Para se obter uma imagem conjugada de um objeto real,
maior que o próprio objeto e não invertida, esse deverá ser colocado sobre
o eixo principal da lente,

a) a 40 cm do centro óptico.
b) a 20 cm do centro óptico.
c) a mais de 40 cm do centro óptico.
d) entre 20 cm e 40 cm do centro óptico.
e) a menos de 20 cm do centro óptico.

15. (Fuvest 2008) Um sistema de duas lentes, sendo uma convergente


e outra divergente, ambas com distâncias focais iguais a 8 cm, é montado
para projetar círculos luminosos sobre um anteparo. O diâmetro desses
círculos pode ser alterado, variando-se a posição das lentes.
Em uma dessas montagens, um feixe de luz, inicialmente de raios paralelos
e 4 cm de diâmetro, incide sobre a lente convergente, separada da
divergente por 8 cm, atingindo finalmente o anteparo, 8 cm adiante da
divergente. Nessa montagem específica, o círculo luminoso formado no
anteparo é melhor representado por

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5. Exercícios Comentados

1. (Enem PPL 2015) O avanço tecnológico da medicina propicia – o


desenvolvimento de tratamento para diversas doenças, como as
relacionadas à visão. As correções que utilizam laser para o tratamento da
miopia são consideradas seguras até 12 dioptrias, dependendo da
espessura e curvatura da córnea. Para valores de dioptria superiores a
esse, o implante de lentes intraoculares é mais indicado. Essas lentes,
conhecidas como lentes fácicas (LF), são implantadas junto à córnea,
antecedendo o cristalino (C), sem que esse precise ser removido, formando
a imagem correta sobre a retina (R).

O comportamento de um feixe de luz incidindo no olho que possui um


implante de lentes fácicas para correção do problema de visão apresentado
é esquematizado por

a)

b)

c)

04178253905

d)

e)

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Resposta: item B.

Comentário:

No olho míope, a imagem de um objeto no infinito forma-se antes da retina.

O objetivo da lente corretiva é tornar o feixe incidente mais largo, ou seja,


divergente, para que, após atravessar o cristalino, o feixe convergente
tenha vértice sobre a retina, formando-se com a nitidez desejada.

Basta relembrar a ideia da miopia e da sua correção por meio da lente


divergente.

2. (Enem 2015) Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (lbn al-Haytham:


965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da Óptica, que, com
base em experimentos, explicava o funcionamento da visão e outros
aspectos da ótica, por exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro
foi traduzido e incorporado aos conhecimentos científicos ocidentais pelos
europeus. Na figura, retirada dessa obra, é representada a imagem
invertida de edificações em tecido utilizado como anteparo.

04178253905

Se fizermos uma analogia entre a ilustração e o olho humano, o tecido


corresponde ao(à)
a) íris
b) retina
c) pupila
d) córnea
e) cristalino

Resposta: item E.

Comentário:

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Essa foi a famosa questão de lentes e óptica geométrica da prova


de 2015 do ENEM.


Nessa questão é possível perceber que o examinador fez uma comparação
entre a formação da imagem através de uma câmara escura de orifício e o
olho humano.

Basta lembrar que a retina faz o papel de um filme fotográfico em que as


imagens são projetadas.

Portanto, a retina e o lençol da ilustração possuem o mesmo papel.

03. (Fuvest 2012) Num ambiente iluminado, ao focalizar um objeto


distante, o olho humano se ajusta a essa situação. Se a pessoa passa, em
seguida, para um ambiente de penumbra, ao focalizar um objeto próximo,
a íris

a) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos ciliares se


contraem, aumentando o poder refrativo do cristalino.
b) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
contraem, aumentando o poder refrativo do cristalino.
c) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
relaxam, aumentando o poder refrativo do cristalino.
d) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
relaxam, diminuindo o poder refrativo do cristalino.
e) diminui, aumentando a abertura da pupila, e os músculos ciliares se
relaxam, diminuindo o poder refrativo do cristalino.

Resposta: item B (sem resposta)

Comentário:

Da maneira como a questão está, não tem resposta. Do ponto de vista


04178253905

físico, a segunda afirmativa está errada em todas as opções.

Quando o indivíduo passa para um ambiente de penumbra, a íris diminui,


aumentando a abertura da pupila para que os olhos recebam maior
luminosidade. Correto.

Porém, para focalizar um objeto mais próximo, os músculos ciliares se


contraem, aumentando a curvatura do cristalino, diminuindo a sua
distância focal para que a imagem caia na retina.

Não ocorre variação alguma no poder refrativo do cristalino. Para mudar o


poder refrativo de um sistema óptico é necessário que se mude a

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substância ou material que o constitui, pois assim mudaremos o índice de


refração, levando a uma mudança no seu poder refrativo.

04. (Unesp 2015) Nas câmeras fotográficas digitais, os filmes – são


substituídos por sensores digitais, como um CCD (sigla em inglês para
Dispositivo de Carga Acoplada). Uma lente esférica convergente (L),
denominada objetiva, projeta uma imagem nítida, real e invertida do objeto
que se quer fotografar sobre o CCD, que lê e armazena eletronicamente
essa imagem.

A figura representa esquematicamente uma câmera fotográfica digital. A


lente objetiva L tem distância focal constante e foi montada dentro de um
suporte S, indicado na figura, que pode mover-se para a esquerda,
afastando a objetiva do CCD ou para a direita, aproximando-a dele. Na
situação representada, a objetiva focaliza com nitidez a imagem do objeto
O sobre a superfície do CCD.

Considere a equação dos pontos conjugados para lentes esféricas, em que


f é a distância focal da lente, p a coordenada do objeto e p ' a coordenada
da imagem. Se o objeto se aproximar da câmera sobre o eixo óptico da
lente e a câmera for mantida em repouso em relação ao solo, supondo que
a imagem permaneça real, ela tende a mover-se para a

a) esquerda e não será possível mantê-la sobre o CCD.


b) esquerda e será possível mantê-la sobre o CCD movendo- se a objetiva
04178253905

para a esquerda.
c) esquerda e será possível mantê-la sobre o CCD movendo- se a objetiva
para a direita.
d) direita e será possível mantê-la sobre o CCD movendo- se a objetiva
para a esquerda.
e) direita e será possível mantê-la sobre o CCD movendo-se a objetiva para
a direita.

Resposta: item D.

Comentário:

Primeiramente, vejamos as condições de formação de imagem real para


objeto real em lente delgada convergente, quando a distância (D) entre o

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objeto e o anteparo (tela ou CCD) é fixa.

1 1 1 pf –
    p' 
 f p p' pf
p  p'  D  p'  D  p

pf
 Dp 
pf
 D p  D f  p2  p f  p f
 D p  D f  p2  p f  p f
 p2  D p  D f  0

D D2  4 D f
p .
2
Possibilidades:

1ª) D2  4 D f  0  D  4 f  não há formação de imagem real para qualquer


posição da lente;

2ª) D2  4 D f  0  D  4 f  há uma única posição da lente, devendo ela ser


colocada de forma que o objeto esteja sobre seu ponto antiprincipal
objeto (AO), projetando a imagem (anteparo) sobre seu ponto
antiprincipal imagem (Ai);

3ª) D2  4 D f  0  D  4 f  há duas posições da lente, devendo ela ser


04178253905

colocada de forma que o objeto esteja antes de AO (Figura 2) ou entre


AO e FO (Figura 3).

Na Figura 1 vê-se que, ao deslocar o objeto aproximando-o da lente, a


imagem desloca-se para a direita (I2) e fica desfocada. Para torná-la
nítida, a lente deve ser deslocada para a esquerda, aproximando-se do
objeto, tanto na Figura 2 como na Figura 3.

No caso da câmera fotográfica, a imagem deve ser menor que o objeto,


caracterizando a situação mostrada na Figura 2.

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Devido ao Princípio da Reversibilidade dos raios luminosos, nas figuras 2 e


3 podemos notar que:
p3  p'2 e p'3  p2 .

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05. (Unesp 2014) Para observar uma pequena folha em detalhes, um


estudante utiliza uma lente esférica convergente funcionando como lupa.
Mantendo a lente na posição vertical e parada a 3 cm da folha, ele vê uma
imagem virtual ampliada 2,5 vezes. –

Considerando válidas as condições de nitidez de Gauss, a distância focal,


em cm, da lente utilizada pelo estudante é igual a

a) 5.
b) 2.
c) 6.
d) 4.
e) 3.

Resposta: item A.

Comentário:

Essa questão se resolve com a aplicação simples das equações do aumento


linear transversal e dos pontos conjugados de Gauss.

Vamos verificar que foram fornecidos alguns dados numéricos:


04178253905

p = 3 cm; A = 2,5.

Aplicando a equação do Aumento Linear Transversal:

f f
A  2,5  
f p f 3
7,5
2,5 f  7,5  f  1,5 f  7,5  f  
1,5

f  5 cm.

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06. (Unicamp 2013) Um objeto é disposto em frente a uma lente


convergente, conforme a figura abaixo. Os focos principais da lente são
indicados com a letra F. Pode-se afirmar que a imagem formada pela lente

a) é real, invertida e mede 4 cm.


b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente.
c) é real, direta e mede 2 cm.
d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente.

Resposta: item A.

Comentário:

Mais uma questão para aplicação das equações do aumento e dos pontos
conjugados nas lentes.

Utilizando a equação de Gauss temos:

1 1 1
 
f P P'

Da figura, podemos afirmar que: 04178253905

P  3 cm e f  2 cm

1 1 1
 
2 3 P'
1 1 1 32
   
P' 2 3 6
1 1

P' 6
 P'  6 cm

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Sabendo que P' é positivo, concluímos que a imagem é REAL. Vejamos


agora se a imagem é direita ou invertida.


P' 6 cm
A 
P 3 cm
A  2

Logo, a imagem é duas vezes maior que o tamanho do objeto, porém é


invertida (sinal negativo).

Observando a imagem apresentada, podemos observar que o objeto tem 2


cm de altura, logo sua imagem será invertida e de tamanho igual a 4 cm.

Assim concluímos que a imagem será é REAL, INVERTIDA e de tamanho


igual a 4 cm.

07. (Fuvest 2013) A extremidade de uma fibra ótica adquire o formato


arredondado de uma microlente ao ser aquecida por um laser, acima da
temperatura de fusão. A figura abaixo ilustra o formato da microlente para
tempos de aquecimento crescentes (t1<t2<t3).

Considere as afirmações:
04178253905

I. O raio de curvatura da microlente aumenta com tempos crescentes de


aquecimento.
II. A distância focal da microlente diminui com tempos crescentes de
aquecimento.
III. Para os tempos de aquecimento apresentados na figura, a microlente
é convergente.

Está correto apenas o que se afirma em


(Note e adote: a luz se propaga no interior da fibra ótica, da esquerda para
a direita, paralelamente ao seu eixo; a fibra está imersa no ar e o índice de
refração do seu material é 1,5.)

a) I.

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b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III. –

Resposta: item E.

Comentário:

Vamos comentar cada uma das afirmativas:

I. Incorreta. A figura ilustra os perfis adquiridos pela microlente com os


tempos crescentes de aquecimento.

Nota-se nela que R3 < R2 < R1. Assim, o raio de curvatura da microlente
diminui com os tempos crescentes de aquecimento.

II. Correta. De acordo com a equação do fabricante de lentes (I), a


vergência (V) de uma lente plano convexa é dada pela expressão:

  nlente 1
V    1 (I)
  nmeio  R

 1
f  V (II)
04178253905

Ela nos mostra que à medida que o raio de curvatura diminui a vergência
aumenta. A expressão (II) mostra que a distância focal é o inverso da
vergência. Portanto, a distância focal da microlente diminui com os
tempos crescentes de aquecimento.

III. Correta. Como são lentes plano-convexas imersas no ar, e o índice de


refração do material da fibra (nlente = 1,5) é maior que o do meio (nar =
1), a microlente tem vergência positiva. Logo, a microlente é convergente.

08. (Unesp 2012) Em um experimento didático de óptica geométrica, o


professor apresenta aos seus alunos o diagrama da posição da imagem
conjugada por uma lente esférica delgada, determinada por sua

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coordenada p’, em função da posição do objeto, determinada por sua


coordenada p, ambas medidas em relação ao centro óptico da lente.

Analise as afirmações.

I. A convergência da lente utilizada é 5 di.


II. A lente utilizada produz imagens reais de objetos colocados entre 0 e 10
cm de seu centro óptico.
III. A imagem conjugada pela lente a um objeto linear colocado a 50 cm
1
de seu centro óptico será invertida e terá da altura do objeto.
4
Está correto apenas o contido em

a) II.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

Resposta: item B.
04178253905

Comentário:

Analisando cada uma das afirmativas:

I. (Incorreta). Do gráfico dado, tiramos que: para p = 20 cm = 0,2 m 


p’ = 20 cm = 0,2 m. Substituindo esses valores na equação dos pontos
conjugados, e lembrando que a convergência (V), em dioptria, é igual ao
inverso da distância focal (f), em metro, temos:

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1 1 1
 
f p p'

1 p' p
 
f p p'
p  p' 0,2  0,2 0,04
 f  
p  p' 0,2  0,2 0,4
 f  0,1 m.
1 1
V   V  10 di.
f 0,1

II. (Incorreta). Analisando o gráfico, concluímos que, para objetos


colocados de 0 a 10 cm da lente, a imagem é virtual (p’ < 0).

III. (Correta). Dado: p = 50 cm = 0,5 m.

Da afirmativa I, a distância focal da lente é f = 0,1 m.


Sendo (A) o aumento linear transversal, h a altura do objeto e h’ a altura
da imagem, da equação do aumento, vem:

h' f
A 
h f p
h' 0,1 0,1
  
h 0,1  0,5 0,4
h' 1
 
h 404178253905

1
 h'   h.
4

O sinal negativo indica que a imagem é invertida.

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príncipe das matemáticas; suas disciplinas são intimamente certas;
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e seus níveis; permitiu o anúncio de acontecimentos futuros, graças ao
curso dos astros; engendrou a arquitetura, a perspectiva, a divina pintura

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(...). O engenho humano lhe deve a descoberta do fogo, que oferece ao


olhar o que as trevas haviam roubado.


Leonardo da Vinci, Tratado da pintura.
Considere as afirmações abaixo:

I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do humanismo


renascentista que valoriza o racionalismo como instrumento de
investigação dos fenômenos naturais e a aplicação da perspectiva em suas
representações pictóricas.

II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino focaliza exatamente
sobre a retina um feixe de luz vindo de um objeto. Quando o cristalino
está em sua forma mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo
de um objeto distante. Quando o cristalino encontra-se em sua forma
mais arredondada, é possível a focalização de objetos cada vez mais
próximos do olho, até uma distância mínima.

III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No olho míope, a


imagem de um objeto distante forma-se depois da retina. Para corrigir
tal defeito, utiliza-se uma lente divergente.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Resposta: item B.

Comentário: 04178253905

I. Correta. É exatamente esse o conceito de humanismo renascentista.


Leonardo da Vince é um exemplo desses ideais.

II. Correta. É o conceito de acomodação visual, visto na parte teórica da


nossa aula. Ou seja, quando o cristalino está relaxado ele está focalizando
no cristalino um objeto vindo do infinito. Por outro lado, quando ele está
contraído, ele estará focalizando no cristalino um objeto em seu ponto
próximo.

III. Incorreta. Num olho míope, a imagem de um objeto distante forma-


se antes da retina.

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10. (Unesp 2010) Escolhido como o Ano Internacional da Astronomia,


2009 marcou os 400 anos do telescópio desenvolvido pelo físico e
astrônomo italiano Galileu Galilei. Tal instrumento óptico é constituído de
duas lentes: uma convergente (objetiva) e outra divergente (ocular). – A
tabela indica o perfil de 4 lentes I, II, III e IV que um aluno dispõe para
montar um telescópio como o de Galileu.

Lente I II III IV
Bi- Plano- Convexo-
Perfil Plano-convexa
convexa côncava côncava

Para que o telescópio montado pelo aluno represente adequadamente um


telescópio semelhante ao desenvolvido por Galileu, ele deve utilizar a lente.

a) I como objetiva e a lente II como ocular.


b) II como objetiva e a lente I como ocular.
c) I como objetiva e a lente IV como ocular.
d) III como objetiva e a lente I como ocular.
e) III como objetiva e a lente IV como ocular

Resposta: item A.

Comentário:

O telescópio, obviamente, é usado no ar. Assim, lentes de bordas finas (bi-


convexa, plano-convexa ou côncavo-convexa) são convergentes e lentes
de bordas grossas (bi-côncava, plano-côncava ou convexo-côncava) são
divergentes.

11. (Mackenzie 2010) A lupa é um instrumento óptico conhecido


popularmente por Lente de Aumento, mas também denominada
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microscópio simples. Ela consiste de uma lente ______________________


de pequena distância focal e, para ser utilizada com o seu fim específico, o
objeto a ser observado por meio dela deverá ser colocado sobre o eixo
principal, entre o seu ______________________ e o seu
______________________.

As lacunas são preenchidas corretamente quando se utilizam, na ordem de


leitura, as informações

a) convergente, centro óptico e foco principal objeto.


b) convergente, ponto antiprincipal objeto e foco principal objeto.
c) divergente, centro óptico e foco principal objeto.

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d) divergente, ponto antiprincipal objeto e foco principal objeto.


e) convergente, ponto antiprincipal imagem e foco principal imagem.

Resposta: item A. –

Comentário:

Vejamos na figura abaixo o esquema de formação da imagem:

Na aula de espelhos esféricos vimos que muitas questões versam sobre


esse assunto e essa formação de imagens.

12. (Unesp 2009) É possível improvisar uma objetiva para a construção


de um microscópio simples pingando uma gota de glicerina dentro de um
furo circular de 5,0 mm de diâmetro, feito com um furador de papel em um
pedaço de folha de plástico. Se apoiada sobre uma lâmina de vidro, a gota
adquire a forma de uma semiesfera. Dada a equação dos fabricantes de
1  1 1 
lentes para lentes imersas no ar, C   n  1     , e sabendo que o
f  R1 R2 
índice de refração da glicerina é 1,5, a lente plano-convexa obtida com a
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gota terá vergência C, em unidades do SI, de:

a) 200 di.
b) 80 di.
c) 50 di.
d) 20 di.
e) 10 di.

Resposta: item A.

Comentário:

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1
Para a face plana, o raio de curvatura tende a infinito, portanto tende a
R
zero. Para a face esférica, R  2,5 mm  2,5  10 –3 m.

Sendo n = 1,5, aplicando a equação dada, vem:

 1  0,5
C  1,5  1  3 
 3
 2,5  10  2,5  10
 C  200 di.

13. (Mackenzie 2008) Uma lente delgada convergente tem distância


focal de 20 cm. Para se obter uma imagem conjugada de um objeto real,
maior que o próprio objeto e não invertida, esse deverá ser colocado sobre
o eixo principal da lente,

a) a 40 cm do centro óptico.
b) a 20 cm do centro óptico.
c) a mais de 40 cm do centro óptico.
d) entre 20 cm e 40 cm do centro óptico.
e) a menos de 20 cm do centro óptico.

Resposta: item E.

Comentário:

Vejam mais uma questão da mesma forma. Queremos mais uma vez a
imagem virtual, direita e maior que o objeto. Isso nós conseguimos quando
o objeto está localizado entre o centro óptico e o foco da lente convergente.
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Assim, a distância deve ser menor que 20cm, em relação ao centro óptico.

14. (Fuvest 2008) Um sistema de duas lentes, sendo uma convergente


e outra divergente, ambas com distâncias focais iguais a 8 cm, é montado
para projetar círculos luminosos sobre um anteparo. O diâmetro desses
círculos pode ser alterado, variando-se a posição das lentes.
Em uma dessas montagens, um feixe de luz, inicialmente de raios paralelos
e 4 cm de diâmetro, incide sobre a lente convergente, separada da
divergente por 8 cm, atingindo finalmente o anteparo, 8 cm adiante da
divergente. Nessa montagem específica, o círculo luminoso formado no
anteparo é melhor representado por

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Resposta: item C.

Comentário:

Os raios são paralelos, portanto provem do infinito, assim eles irão se


encontrar no foco da lente convergente, que está exatamente no local em
que está localizada a lente divergente.

Como a lente divergente também possui a mesma distância focal, então


ela vai divergir os raios de luz que incidem sobre ela e formará a mesma
imagem que incidiu sobre ela no anteparo de projeção. Logo, a imagem
terá as mesma características do objeto inicial, ou seja, será um cilindro de
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luz de 4 cm de raio.

6. Gabarito

01.B 02.E 03.B 04.D 05.A


06.A 07.E 08.B 09.B 10.A
11.A 12.A 13.E 14.C

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