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I – Definições –

A tecnologia pensada de uma maneira a otimizar o processo produtivo foi apontada por Marx

(1975) como “uma das forças produtivas que, juntamente com a força de trabalho,

garantem a produção de mercadorias em maior quantidade e em menor tempo”. A

tecnologia vista como a aplicação de conhecimentos científicos, foi definida por Vargas

(1994) como simbiose da técnica com a ciência moderna, consistindo também num conjunto

de atividades humanas, associadas a um sistema de símbolos, instrumentos e máquinas

visando a construção de obras e a fabricação de produtos, segundo teorias, métodos e

processos da ciência moderna.

Dentro de um conceito genérico, a tecnologia é o nível de competência de um determinado

meio sócio-econômico. A tecnologia representa o conjunto de conhecimentos utilizáveis que

esse meio aplica e dirige para o alcance de objetivos culturais.

No meio acadêmico, procura-se pensar a tecnologia de forma mais ampla e profunda.

Podemos destacar nessa perspectiva Ruy Gama, que vê a tecnologia ligada apenas ao

sistema capitalista, visto que é por meio deste que se realiza o trabalho produtivo (valor de

mercadoria trocado por capital). Segundo Gama, “a tecnologia moderna é a ciência do

trabalho produtivo”. Em sua concepção do que “não é tecnologia”, Gama contempla

dimensões socioculturais da tecnologia envolvidas em sua produção e não apenas

instrumental.

Bastos (1998) envolve a dimensão da educação com a tecnologia (educação tecnológica) que

aborda questões relacionadas aos aspectos humanos, sociais, históricos, econômicos e

culturais e define tecnologia como: “… a capacidade de perceber, compreender, criar,

adaptar, organizar e produzir insumos, produtos e serviços. Em outros termos, a tecnologia

transcende a dimensão puramente técnica, ao desenvolvimento experimental ou à pesquisa

em laboratório; ela envolve dimensões de engenharia de produção. Qualidade, gerência,

marketing, assistência técnica, vendas, dentre outras, que a tornam um vetor fundamental

de expressão da cultura das sociedades.”

Para João Frank da Costa, a tecnologia é o conjunto ordenado de conhecimentos integrados

na produção e comercialização de bens e serviços. A tecnologia pode estar ou não

incorporada a bens físicos. A tecnologia incorporada está contida em bens de capital,

matérias-primas básicas, matérias-primas intermediárias ou partes (hardware). A tecnologia

não-incorporada, software ou Know-how encontra-se nas pessoas (peritos, técnicos,

engenheiros) sob formas de conhecimentos intelectuais, habilidade manual ou mental, ou em

documentos que a registram e visam a assegurar suas conservação e transmissão (plantas,


desenhos, patentes, relatórios, etc.). Essa duas formas de tecnologia se confundem com

freqüência.

Dentro de um ponto de vista administrativo, a tecnologia é considerada como algo que se

desenvolve predominantemente nas organizações, em geral, e nas empresas, em particular,

através de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e execução de

tarefas (know-how) e pelas máquinas, equipamentos, instalações, constituindo um enorme

complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos pela empresa em

resultados, ou seja, em produtos ou serviços que são colocados no ambiente de tarefa. A

tecnologia pode ser considerada uma variável ambiental – influenciando a empresa no

sentido de fora para dentro – e como uma variável empresarial – influenciando a empresa

como um recurso próprio e interno.

Simon (1977) diz que a tecnologia não é coisa, mas sim conhecimento acumulado por anos.

Conhecimento de como fazer as coisas, para alcançar objetivos humanos. Salienta, ainda,

que a tecnologia, como conhecimento acumulado, provoca sérios impactos na sociedade,

dentre eles podemos destacar que ela proporciona conhecimento a respeito das próprias

pessoas (níveis de aspiração); proporciona ferramentas para analisar e compreender

sistemas complexos.

II – Desenvolvimento tecnológico – é decorrente do esforço humano na procura de

minimizar sua labuta, e de aperfeiçoar o produto de seu trabalho. Na sociedade

industrializada, o progresso técnico apresenta três metas básicas, onde se evidencia uma

forte vinculação entre tecnologia e trabalho, assim como o objetivo de melhorar a eficácia da

empresa:
 a redução do esforço de trabalho;
 o aumento da produtividade;
 a melhoria da qualidade do produto.

III – A tecnologia influenciando na estrutura organizacional e na rentabilidade – No

que se refere à tecnologia como determinante da estrutura organizacional, teoria aceita na

literatura administrativa, principalmente depois da pesquisa de Woodward, na década de 50;

mas essa relação não se aplica a todas as características estruturais. Quanto a possíveis

relações entre tecnologia, estrutura organizacional e eficácia das empresas, a hipótese

fundamental pode remontar aos princípios da administração clássica. A pesquisa de

Woodward (1977) confirmou a relação acima referida, demonstrando que em cada sistema

de produção, o sucesso das empresas estava associado a um formato particular de

organização. Lawrence & Lorsh (1973) também constatam tal relação quando afirmam que

empresas bem sucedidas eram aquelas que satisfaziam demandas do ambiente em alta

diferenciação e integração.
Se a tecnologia determina a estrutura organizacional, inovações tecnológicas devem ser

acompanhadas de mudanças estruturais. Através de pesquisas feitas sobre tecnologias

implantadas em empresas do setor siderúrgico de Minas Gerais, sabe-se que:

 as inovações tecnológicas não exigem necessariamente grandes reformas estruturais;


 mudanças estruturais parecem ser muito mais, a conseqüência de contigências políticas
da organização.

Quanto aos objetivos e efeitos das inovações tecnológicas, do ponto de vista da

administração das empresas, os argumentos mais comuns são:

 aumento da produtividade;
 melhor aproveitamento de insumos;
 melhoria do produto;
 diminuição de riscos e acidentes no trabalho; e
 economia de combustível.

Estes argumentos evidenciam a lógica da racionalidade econômica e correspondem às metas

básicas da tecnologia, evidenciando ainda, o objetivo de aumento da rentabilidade, por meio

do aumento da eficiência operacional.

IV – Administração tecnológica – É a tecnologia que estabelece o fluxo de trabalho, os

métodos e processos operacionais e toda a máquina utilizada para desempenhá-la. A tarefa

de uma empresa é muito variada. Desde que uma empresa desempenha alguma tarefa

particular e aplica alguma maneira de executá-la, a tecnologia passa a afetar todos os poros

das pessoas e das coisas e eventos existentes na empresa. A compreensão dos efeitos da

tecnologia e suas implicações organizacionais constituem um aspecto crítico para a

adequação da administração empresarial. As características humanas parecem ser variáveis

dependentes da variável tecnologia. Os seres humanos dentro das empresas não são meros

recursos passivos e estáticos frente às tecnologias utilizadas. A tecnologia é que é um

recurso passivo e estático à mercê da criatividade humana. São as pessoas que modificam e

desenvolvem a tecnologia.

O impacto tecnológico que o ambiente pode trazer às empresas se manifesta principalmente

naquelas empresas que dedicam a produtos ou serviços cuja tecnologia é crescentemente

complexa. As mudanças tecnológicas que ocorrem no ambiente influenciam profundamente

as empresas que precisam adaptar ou atualizar suas tecnologias para não perderem sua

competitividade.

Sob o ponto de vista de sua administração a tecnologia pode ser abordada e analisada sob

vários ângulos e perspectivas, tal a sua complexidade. Veremos essas abordagens através de

Thompson, Perrow e Woodward.


IV. 1 – Abordagem de Thompson – Ele diz que “a tecnologia é uma importante variável

para a compreensão das ações da empresa”. À medida que as atividades assim ditadas pelas

convicções do homem conduzam aos resultados desejados, pode-se falar

em tecnologia ou racionalidade técnica. A racionalidade técnicaenvolve o critério

instrumental (que conduz a resultados desejáveis) e a critério econômico (alcance de

resultados com baixo custo em recursos necessários).Assim, Thompson propõe

uma tipologia de tecnologias: – tecnologia de elos em seqüência (tarefas relacionadas

serialmente); – tecnologia mediadora (utilizada por empresas cuja função básica reside na

ligação de clientes que são ou desejam ser interdependentes ou inter-relacionados);

– tecnologia intensiva (representa a focalização e convergência de uma ampla variedade de

habilidades e especializações da empresa sobre um único cliente.

Thompson e Bates classificam a tecnologia em dois tipos básicos: – tecnologia flexível (usada

para mais de um tipo de produto) e tecnologia fixa. (Os objetivos ou produtos desses tipos

de tecnologia podem ser classificados em: – 1) Produto concreto (pode ser medido e

avaliado) e produto abstrato (sem identificação e especificações adequadas).

IV. 2 – Abordagem de Perrow – Maximização da adequação tecnologia e

estrutura – focada na eficiência e alcance de objetivos (bens e serviços).Necessidade

da utilização de técnicas e tecnologias para realização do trabalho desenvolvido pelas

empresas. Para ele tecnologia são os meios de transformar as matérias-primas (sejam

humanas, simbólicas ou materiais) em bens ou serviços desejáveis.

Para Perrow o conhecimento é que determina as técnicas de transformação e que

a tecnologia, em sentido estrito, pode ser encontrada na mente de cada indivíduo

(competência técnica de desempenho de cargos ou de tarefas), através de estímulos e

respostas. Então, ocorrem duas dimensões, através das quais se pode analisar a tecnologia:

– variabilidade da situação (relacionada aos mesmos estímulos diante de situações);

– reação do indivíduo à situação (relacionadas às reações padronizadas e regulamentadas

ou livres e não padronizadas).

*Imperativo tecnológico – Alguns autores afirmam que é a tecnologia que determina a

estrutura e o comportamento da empresa.

IV – 3 – Abordagem de Woodward – Maximização da adequação tecnologia e estrutura –

focada no desempenho e sucesso organizacional. Woodward descobriu, através de uma

pesquisa realizada envolvendo uma amostra de cem empresas inglesas, que , quando as

empresas são agrupadas de acordo com suas tecnologias de produção, as empresas mais

bem sucedidas tendiam a seguir práticas semelhantes entre si. Assim as classificou em três

amplos grupos de tecnologia da produção, cada um deles envolvendo uma diferente maneira
de produzir: – Produção unitária ou oficina; – produção em massa ou mecanizada; –

produção em processo ou produção automatizada.

Concluindo, podemos afirmar que cada um desses tipos de tecnologia provoca profundas

influências não só na estrutura e comportamento da empresa, como também no próprio

estilo de administração da empresa.

As alterações que vão introduzindo nos meios de produção, especialmente os

aperfeiçoamentos nos objetos de trabalho, modificam o seu processo. As alterações

introduzidas na base técnica modificam o processo e as formas de organização do

trabalho. A compreensão dos efeitos das mudanças na base tecnológicas sobre o processo e

a organização do trabalho é essencial para a recuperação da história do próprio processo de

industrialização, pois tais modificações, que podem se originar em um centro dinâmico da

indústria, afetam outros ramos ligados à mesma cadeia produtiva.

V- Organizações e Automação – Os diversos conceitos de automação podem ser reunidos

em dois grupos, conforme aborda Prestes Motta e Bresser Pereira: “o primeiro grupo afirma

que automação não passa de uma mecanização mais avançada; o segundo grupo defende a

tese de que a automação envolve o emprego de métodos de produção radicalmente novos,

controlados automaticamente por máquinas eletrônicas capazes de se auto-regular, ou seja,

pelos computadores.

A automação além de substituir a força humana pela força mecânica significa a substituição

do julgamento humano pelo julgamento mecânico. “A automação é a execução de um

trabalho com a ajuda de um mecanismo integrado, que consome energia e funciona

inteiramente sem energia humana direta, sem a ajuda da destreza, da inteligência ou da

fiscalização do homem”. Concluindo, a automação é um processo integrado, contínuo e

revolucionário de produção, o qual modificará as organizações e definirá as linhas gerais de

seu desenvolvimento.

A automação leva as organizações a crescerem e a organização do futuro será ainda muito

maior que as do presente, devido principalmente à impossibilidade das empresas contarem

com a colaboração de programadores e especialistas de alto nível, o que demandará grandes

recursos financeiros, com uma cúpula organizacional numerosa, constituída de pessoas

altamente capacitadas e que somente as grandes organizações poderão manter. As

empresas chegarão ao um tamanho máximo, suportável à sua eficiência administrativa, o

que depende de vários fatores: – do tipo de mercado em que a empresa opera; – do sistema

de produção adotado; – do sistema de administração; – do sistema de controle disponível.


Para Prestes Motta e Bresser Pereira, uma empresa começa a tornar-se inadministrável,

começa a chegar a seu tamanho máximo, quando seus administradores de cúpula começam

a perder o seu controle, quando não mais é possível para a cúpula fazer com que seus

objetivos e diretrizes sejam cumpridos sem que haja desperdício de esforços e, portanto,

perda de eficiência.

VI – Tecnologia, processo e organização do trabalho – As transformações técnicas

modificam o processo e a organização do trabalho. Essa afirmativa pode ser ilustrada com o

fato da introdução do pisão na indústria têxtil, no século XVI, que reduz à metade do tempo

gasto nas operações, intensificando a jornada de trabalho. As mudanças ocorridas na base

tecnológica resultam, ao mesmo tempo, no aumento da produtividade e na aceleração do

processo de divisão do trabalho, ou seja, torna-se impossível que um produto seja obra

pessoal de um único operário, surgindo daí os produtores especializados. Para a época, a

divisão e a especialização do trabalho significavam uma mudança revolucionária.

A revolução industrial, ocorrida na Inglaterra nos fins do século XVIII, foi o resultado da

adoção de uma série de inovações tecnológicas aplicadas à organização das fábricas e ao

trabalho produtivo e um marco histórico no que diz respeito ao processo de transformação

das organizações.

No final do século XIX e início do século XX surgem, na Europa e nos Estados Unidos, as

figuras do chefe e do gerente, que cumprem funções específicas na gestão do processo de

trabalho e no início do século XX surge o “taylorismo” (scientific management) que

revoluciona a gestão do processo e a organização do trabalho, à medida que se dá à

gerência o comando do próprio processo de trabalho. O taylorismo entrou na fábrica como

estratégia de controle e modificação do processo e da organização do trabalho, como ciência

do trabalho dos outros no interesse da acumulação capitalista. A essência do taylorismo que

é o controle, ainda se mantém como um instrumento de gestão.

O processo e aorganização do trabalho alteram-se à medida que se altera a base técnica que

identifica cada fase histórica do capitalismo (cooperação simples; manufatura; grande

indústria), ou seja, que há uma relação entre a base técnica e o processo de trabalho.

VII – Relação entre conhecimento e desenvolvimento: essência do progresso

técnico.

Através de novas idéias, novos aparelhos, novos métodos, novas técnicas e novas

tecnologias, o conhecimento influencia o desenvolvimento. Freeman (1982) afirma “no

sentido mais fundamental, a vitória de um novo conhecimento é a base da civilização


humana. Conseqüentemente se justifica plenamente concentrar atenções no fluxo de novas

idéias científicas, invenções e inovações.”

O desenvolvimento é tido como sendo decorrência exclusiva da atividade de pesquisa

realizada em instituições de pesquisa, sejam elas universidades, centros ou institutos

independentes, ou ainda laboratórios e departamentos de empresas.

A tecnologia, enquanto ciência das técnicas é basicamente gerada a partir de estruturas

institucionais ou de experiências de seus trabalhadores que conseguem inovar em sua

contínua atividade de adaptação e de melhoramento realizado dentro das organizações. As

tecnologias são, na sua maioria, originadas de conhecimentos científicos, mas podem surgir

de conhecimentos práticos. Conhecimento empírico e técnica têm influência para o

desenvolvimento, só que de um modo incremental e periférico. A tecnologia é uma ação, um

conjunto de procedimentos e de objetos que só se concretizam graças a um processo

científico anterior de maturação de idéiase de busca de soluções respaldadas por princípios

teóricos previamente definidos. A tecnologia também contém conhecimentos empíricos, só

que passados pelo crivo da análise científica.

O conhecimento é a posse e o exercício das faculdades intelectuais e sensoriais possuídas

pelos seres humanos. Além disso, o conhecimento pode ser documentado, criando um

verdadeiro sistema de fluxos e estoques. O conhecimento pode se apresentar

como empírico (forma elementar, não documentada) ou como científico (forma mais

elaborada, documentada). As formas de conhecimento empírico ou prático e científico ou

ciência, uma vez aplicadas, assumem um outro status. O conhecimento empírico é

utilizado/aplicado é essencialmente uma técnica e o conhecimento científico constitui uma

tecnologia. No que diz respeito aos métodos de ação, essas formas de conhecimento

apresentam semelhanças, enquanto representações do conhecimento.

A técnica (know-how) compreende a ação, o conjunto de procedimentos e de objetos que

constituem uma atividade,não incluindo as razões do funcionamento da suposta ação.

A ciência (know-why) busca ultrapassar a simples ação para identificar as razões por trás do

fenômeno. A ciência é a decomposição epistemológica da ação, criando um verdadeiro

sistema de conhecimentos sobre determinado assunto.

Encontramos na definição de técnica e tecnologia o mesmo conteúdo: ambas traduzem um

“como fazer” específico a uma atividade, mas a tecnologia é antes de mais nada “modos de

fazer”.
VIII – Progresso técnico e inovação – Progresso técnico são as modificações de caráter

tecnológico dos processos de produção e da natureza dos bens obtidos que permitam, ou

produzir mais com a mesma quantidade de inputs, ou produzir mercadorias novas e de

melhor qualidade. O progresso técnico está ligado à redução de custos, a produtos novos, à

melhoria da qualidade à supressão dos gargalos de estrangulamento, que limitem a

produção.

Inovação, em termos econômicos, é uma idéia nova que se caracteriza em aplicações

comercializadas. Criatividade é imaginar coisas novas. Inovação é fazer coisas novas. Passar

da idéia à realização supõe competências e meios: dominar a técnica, compreender o

mercado, saber conviver. Toda idéia nova que comercializa, que aumenta a produtividade e

as vendas ou exerce ação sobre os preços, é considerada uma inovação. As inovações

tecnológicas em curso modificam as relações entre os países e, no interior destes, entre os

grupos sociais. O progresso técnico induziu um forte acréscimo da produtividade e a nível

macroeconômico exerce um papel importante no crescimento.

O domínio desigual da tecnologia pelos diferentes países do mundo é refletido nas diferenças

de produtividade. 85% das patentes de invenção apresentadas no mundo provêm de países

altamente industrializados. Os países em via de desenvolvimento só apresentam 6% das

patentes de invenção. Conclui-se então, que a tecnologia induz efeitos de dominação. As

invenções e inovações revelam a sua eficácia pela maneira como se encontram e se

combinam. As inovações pressupõem investimentos estruturados, que trazem problemas de

de financiamento e de qualificação de mão-de-obra que só alguns países são capazes de

resolver. O poder de suscitar e de difundir o progresso técnico está desigualmente repartido

no mundo e é nele que está na origem das exportações mais fáceis e, assim, geram mais

lucros, os quais financiam novos progressos tecnológicos.

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