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Proatividade X Reatividade - Qual a diferença mesmo?

Temos recebido esta pergunta com frequência. Muitas pessoas vêem este conceito de
forma simplista – “proatividade é ter iniciativa” – muitos pensam. Mas como se diz
popularmente, “o buraco é mais em baixo”!

Iniciativa em si não define de fato a proatividade, pois o conceito contrário – a


reatividade – também envolve iniciativa.

Vamos voltar para o começo então, a base do conceito! O que, acima de tudo, diferencia
um indivíduo proativo de um reativo?

A postura mental! E nós temos falado bastante deste assunto aqui no site! A postura
mental é o que no final das contas define seus resultados na vida: excelência x
mediocridade, sucesso x fracasso, “sorte x azar”, oportunidades, felicidade, satisfação,
depressão, enfim, a lista é longa! Todas estas questões são definidas por sua postura
mental!

Mas o que é postura mental? É o seu posicionamento, os seus paradigmas, os seus


conceitos internos que definem como a vida é e como as coisas devem ser ser e
acontecer. Quanto mais cristizados, ou “imutáveis” são estes conceitos, mais
dificuldades você terá na vida.

Nossos paradigmas são como mapas que nos informam como é o território onde
estamos pisando. O problema é que nós, seres humanos, não compreendemos o
território, nenhum dos nossos mapas pode ser considerado 100% correto, nós sempre
estamos errados em alguns pontos e certos em outros. A teimosia em não admitir este
fato é o que faz nossos paradigmas se cristalizarem – passamos a acreditar que nosso
ponto de vista é “o correto” e que todos deveriam fazer as coisas da forma como
acreditamos que devem fazer.

Esta postura mental rígida e imutável é contrária à proatividade. Por quê? Porque o
indivíduo que acredita fielmente que seu ponto de vista é o único correto esgotará suas
forças para brigar e provar que está certo. Isto gera irritabilidade, frustração, decepção,
baixa auto-estima, baixa autoconfiança, medo e por fim depressão, em casos em que a
pessoa adota o papel de vítima – “já que ninguém vai concordar comigo, então eu vou
fazer bico”.

O indivíduo proativo pouco se importa com o que os outros pensam e como levam suas
vidas, ele tem mais com que se preocupar. A energia e o tempo que o reativo gasta
reclamando, brigando, defendendo seu ponto de vista, se irritando, se frustrando quando
as coisas dão errado, o proativo investe na busca de seus objetivos. E tudo isso nasce na
postura mental.

O proativo está consciente de que suas idéias e conceitos podem estar equivocados e
está aberto para aprender e mudar. Ele assume riscos e também a responsabilidade por
quaisquer erros, coisa que o reativo não faz – se ele está 100% certo em tudo, como é
que ele cometeu um erro? Ah, foi culpa de alguém, ou do ambiente!

O grande problema é que indivíduos reativos pensam que são proativos! Eles não se
vêem como realmente são! Quando finalmente são encurralados pela vida ou mesmo
por sua própria consciência e são obrigados a admitir a si mesmos que estiveram
errados e cometeram erros, eles adotam o papel de vítima e se fazem de coitadinhos,
fazendo pouco caso de si mesmos e repetindo frases do tipo “eu não sirvo pra nada
mesmo”, “eu sou um perdedor, nunca vou conseguir nada na vida”, “não adianta nem eu
tentar, não vai dar certo mesmo, eu sou um azarado…”, “nada dá certo pra mim, não sei
porque…”

A intenção insconsciente é óbvia, conseguir atenção alheia, mas em nossa sociedade, a


“sociedade da pena”, pouco estímulo eficaz estes indivíduos acabam recebendo, tanto
de pessoas próximas, quanto de profissionais. Alguns tentam encontrar a culpa na
infância e ficam nisso mesmo, só alimentando ainda mais a crença de que o indivíduo é
uma pobre vítima de seu próprio passado. Outros simplesmente receitam remédios, há
ainda os que não falam nada, só ouvem… Pouquíssimos são os que de fato resolvem o
problema. E por quê? Porque para resolver o problema de um indivíduo reativo, é
preciso ser antipático e dizer-lhe coisas que ele não está disposto a ouvir, o que
geralmente resulta na perda do cliente, coisa que estes profissionais não querem!

Mas como saber então se eu sou proativo ou reativo? Observe sua rotina diária, você se
sente frustrado com frequência? Você fica irritado com facilidade? Quais os motivos de
suas discussões com pessoas próximas? Nas últimas vezes que você se programou para
fazer algo e não conseguiu fazer, quais foram os motivos? Você está à todo vapor
seguindo em direção aos seus objetivos? Por que não? Sua resposta a esta pergunta
envolve muitas desculpas e racionalismos?

Outro ponto que pode ajudá-lo a identificar se você é proativo ou reativo é analisar
como você vê as dificuldades do mundo à sua volta. Você sente pena com facilidade?
Você culpa economia, governo, vida ou sorte pelo fracasso dos outros?

Se você se identificar como reativo, não se desespere! O primeiro passo já foi


conquistado. A mudança de postura mental muitas vezes é questão de “uma única ficha
que deve cair”, quando isto acontecer, sua atitude no dia-a-dia muda como num passe de
mágica, você começa a ver quanto tempo e energia perdeu se importando com coisa
pequena, se auto-afirmando e convencendo o mundo de que você estava certo, ou
simplesmente se frustrando com coisas que não aconteciam da forma como você
esperava.

Fran Christy - Escritora e consultora em desenvolvimento pessoal e estratégia

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