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Vibração amortecida e
acoplada de partı́culas
d2 F
dF 1
F (v) = F0 + v + v2 + ... (3.1)
dv v0 =0 2! dv 2 v0 =0
em que os termos igual ou maior que v 2 podem ser desprezados, pois são
significativos apenas para velocidade elevadas. A força F0 é zero quando o
amortecedor está em repouso (v0 = 0). Assim, a força de amortecimento
para baixas velocidades pode ser escrita como:
dF
F (v) = v = −bv (3.2)
dv v0 =0
1
2 CAPÍTULO 3. VIBRAÇÃO AMORTECIDA E ACOPLADA
F(t)
k
Parede
fixa
m
b
d2 x dx
m 2
= F (t) − kx − b , (3.3)
dt dt
em que F (t) é a força externa responsável pela excitação do sistema. Para
simular o modelo, vamos usar as mesmas grandezas do capı́tulo anterior:
m = 1, 0 kg e k = 25 N/m. Nas próximas seções, analisaremos o modelo
amortecido da vibração realizada com excitação unitária e a vibração forçada.
Em todos os casos, a equação 3.3 será resolvida com o método de Runge-
Kutta de quarta ordem (ode4) com passo fixo de 0,001.
b
ζ= , (3.4)
2mω0
3.1. VIBRAÇÃO AMORTECIDA 3
1 0
Força (N)
∆t = 0 , 1 s
5
Posição (cm)
2 0
b = 1 k g /s ( ζ= 0 ,1 ) 1 0
0
-1 0
Posição (cm)
8 -2 0
b = 1 0 k g /s ( ζ= 1 )
4
Posição (mm)
0 1 2
b = 1 0 0 k g /s ( ζ= 1 0 )
8
4
0
0 ,0 2 ,0 4 ,0 6 ,0 8 ,0 1 0 ,0
T e m p o (s )
1 0
Força (N)
∆t = 0 , 1 s
5
0 0 ,6
Energia (J)
U b = 1 k g /s ( ζ= 0 ,1 )
0 ,4
K 0 ,2
0 ,0
0 ,2
Energia (J)
E b = 1 0 k g /s ( ζ= 1 )
m e c
0 ,1
0 ,0
Energia (mJ)
6 ,0
b = 1 0 0 k g /s ( ζ= 1 0 )
4 ,0
U K
2 ,0
0 ,0
0 ,5 1 ,0 1 ,5 2 ,0 2 ,5 3 ,0
T e m p o (s )
10 10
5 5
Força (N)
Força (N)
0 0
-5 -5
-10 -10
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
2 2
1 1
Posição y (m)
Posição y (m)
0 FextFa Fe 0 Fe Fa Fext
-1 -1
-2 -2
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1
Posição x (m) Posição x (m)
F(t)
k1 k2
Parede
fixa
m1 m2
b1 b2
d 2 x1 d dx1
m1 2
= −k2 (x1 − x2 ) − b2 (x1 − x2 ) − k1 x1 − b1 , (3.5)
dt dt dt
3.2. VIBRAÇÃO ACOPLADA LIVRE 7
d2 x2 d
m2 2 = F (t) − k2 (x2 − x1 ) − b2 (x2 − x1 ), (3.6)
dt dt
Step
1 1
50 4
s s
Gain Integrator Integrator1 Gain1 Scope
1
Integrator2
Step1 To Workspace s x2
Gain2
F To Workspace1
3
du/dt v2
1
Integrator3
s Derivative To Workspace3
Gain3
Gain6
Sistema para resolver a mola 1
5
Acoplamento da mola 2 1
com a mola 1 Integrator7
s
(influência de 1 sobre 2) Gain5
1
Integrator6
s
Acoplamento da mola 1
com a mola 2
(influência de 2 sobre 1) 2
Gain4 Scope1
1
Integrator4
s
Gain7 x1
1 To Workspace2
1 du/dt v1
Integrator5
s
Gain8 Derivative1 To Workspace4
10
5 0
4 0 ∆t = 0 , 1 s
3 0
2 0
1 0
0
Posição (m)
x 4 ,0
1
x 2
2 ,0
0 ,0
-2 ,0
-4 ,0
Energia (J)
5 0
U
4 0 1
U
3 0 2
K
2 0 2
K 1
1 0 E
0
0 ,0 1 ,0 2 ,0 3 ,0 4 ,0 5 ,0
T e m p o (s )
Figura 3.9: Força externa, posição dos corpos e energia do sistema em função
do tempo durante a vibração livre.
Força (N) 5 0
4 0 ∆t = 0 , 1 s
3 0
2 0
1 0
0 3 ,0
Posição (m)
x 1
2 ,0
x 2
1 ,0
0 ,0
Energia (J)
2 5 -1 ,0
U
2 0 1
U
1 5 2
K 2
1 0
K 1
5 E
0
0 ,0 1 ,0 2 ,0 3 ,0 4 ,0 5 ,0
T e m p o (s )
Figura 3.11: Força externa, posição dos corpos e energia do sistema em
função do tempo durante a vibração amortecida.
1 ,0
0 ,0
-1 ,0
5 0
Posição (cm)
2 5
0
x 1 -2 5
Energia (mJ)
x 2
2 0 0 -5 0
1 5 0 U 1
U
1 0 0 2
K 2
5 0 K 1
E
0
0 ,0 2 ,0 4 ,0 6 ,0 8 ,0 1 0 ,0
T e m p o (s )
Figura 3.12: Força externa, posição dos corpos e energia do sistema em função
do tempo durante a vibração acoplada amortecida em regime forçado.
V e lo c id a d e ( c m /s ) 3 0
1 5
0 ∆t = 60 s
m1
-1 5
-3 0 3 0
V e lo c id a d e ( c m /s )
1 5
Regime
Regime
estacionário
não-estacionário
0
m2
-1 5
-3 0
Figura 3.13: Espaço de fase de cada uma das massas do modelo acoplado. O
eixo horizontal fornece a deformação de cada uma das molas.
m1
k1 b1
m2
0,7 m
k2
0,3 m
b2
3.4 Animação
Para simular o modelo é necesário exportar os dados numéricos para o
prompt de comando do MatLab. Este procedimento foi realizado com o bloco
“To workspace”, conforme mostra a figura 3.15. As molas e os amortecedores
foram desenhados com o procedimento do capı́tulo anterior, mas com algumas
adaptações na determinação da constante Hmin . Devido a inserção da base
do sistema e a espessura da massa m2 (veja o lado esquerdo da figura 3.14),
foi necessário realizar mais um deslocamento nos dados y1 e y2 de 0,3 e 0,2
m, respectivamente. As dimensões do modelo são apresentadas na figura
3.16, onde w1 é a função y(t) que descreve o solo (veja a figura 3.15). A
velocidade horizontal do carro inserida no modelo é 1,0 m/s (considerando
MRU); no entanto, a percepção visual desta velocidade depende de diversos
fatores como velocidade de processamento, memória e placa de vı́deo.
A dimensão longitudinal total da mola 2, conforme mostra a figura 3.15,
é dada por (y2 +0,2) − (w1 +0,2) = 2 × 0, 05 + 4nw, em que n é o número de
espiras e w é o número de catetos da figura 2.14. Assim,
1 1
w= (y2 − w1 − 1/10) = (10y2 − 10w1 − 1) (3.11)
4n 40n
A constante Hmin é dada quando a mola atinge a tração máxima, i.e.,
quando a diferença y2 − w1 é máxima. No MatLab é possı́vel determinar este
valor com a função max():
1 1
Hmin = C [max(y2 − w1 ) − 1/10] = C [10max(y2 − w1 ) − 1] (3.12)
4n 40n
em que C deve obedecer o critério da equação 2.10. Similarmente, as
3.4. ANIMAÇÃO 15
0,8 m
0,1 m
m1
0,1 m
p1
k1
P1
b1
0,4 m
0,1 m
y1 + 0,3
m2
0,05 m
p2
k2 P2
b2
y2 + 0,2
w1 + 0,2
modelo ficarão como exercı́cio para o leitor. O código pode ser conferido no fi-
nal deste capı́tulo. A animação foi separada em três regiões: (i) 1 gráfico para
apresentação da animação, (ii) 1 gráfico para apresentar a posição da massa
1 em função do tempo e (iii) 1 gráfico para apresentar a posição da massa
2 em função do tempo. Para inserir essas regiões, foi utilizado o comando
subplot() com quatro regiões. Os subplot(2,2,1) e subplot(2,2,3)
foram sobrepostos e utilizados para apresentar a animação do modelo. Para
sobrepor os gráficos, foi utilizado o comando subplot(2,2,[1 3]). Os
subplot(2,2,2) e subplot(2,2,4) foram utilizados para apresentar o
comportamento das massas m1 (M na animação) e m2 (m na animação), res-
pectivamente. O código está separado em duas partes. A primeira possui um
loop de 1 até 11. Neste intervalo, a animação apresenta apenas o solo (função
w1 ). Da iteração 12 em diante, o modelo é inserido na animação. Todos os
elementos presentes na animação foram nomeados por constantes (d1 ...d12 ,
c1 ...c8 , b1 ...b15 , t1 e t2 ) que foram chamadas ao final do código com o comando
set() com a seguinte estrutura: set([ ],'Visible','off'). Este co-
mando apaga todos os elementos presentes na iteração i. Isto é necessário
para evitar a sobreposição dos elementos da iteração i com os da iteração i+1.
Observe que isso é feito apenas com os dados do subplot(2,2,[1 3]). O
resultado final da animação é apresentada na figura 3.17. A animação com-
pleta está disponı́vel na ref. [7].
1.8
1.06
Posicao de M (m)
1.6
1.05
1.4 1.04
1.03
1.2
1.02
M
1
Posicao (m)
0 5 10 15 20
Tempo (s)
0.8
0.6 0.6
m 0.58
Posicao de m (m)
0.4
0.56
0.54
0.2
0.52
0 0.5
0.48
-0.2
8 8.2 8.4 8.6 8.8 0 5 10 15 20
Posicao (m) Tempo (s)
17