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ASSOCIAÇÃO REVIVER

APOSTILA DOS CONTEÚDOS DAS AULAS DE INFORMÁTICA

Róbison Joel Guimarães Simon

Educador Social da Área da Informática e Matemática

Janeiro / 2014
CONTEÚDOS DAS AULAS DE INFORMÁTICA

1. IPD (Iniciação ao Processamento de Dados).

INFORMÁTICA: Descende de outras duas palavras, são elas:

INFORMAÇÃO / AUTOMÁTICA

Ou seja, a Informática é a Ciência que estuda e desenvolve a


automatização da informação.

Uma suposta automatização nos pressupõe a existência de


algum artefato ou aparelho que faça esse trabalho. No caso do
manuseio de dados (informações) a máquina adequada é o:

COMPUTADOR

Máquina feita para computar dados.

1.1 Dados x Informação

É singela a diferença entre essas duas definições, apesar de se


tratarem da mesma coisa. A Informação é um acontecimento, fato ou
afirmação que se transmite de forma oral ou escrita. Á partir do
momento em que essa informação é computada (escrita ou
processada no computador) ela passa a se chamar DADO.
1.2 Uma breve história do computador:

Uma vez que tomarmos consciência de que o computador é,


antes de tudo, um artefato eletroeletrônico do qual devemos ter com
ele, o mesmo zelo que temos com um eletrodoméstico normal em
nossa casa. Devemos ligá-lo na voltagem correta e obedecer a
critérios de uso.

O primeiro computador que temos registro chamava-se ENIAC


(Eletronic Numeral Integrator and Calculator). Teve início o seu
desenvolvimento em plena II Guerra com a finalidade de CALCULAR
trajetórias táticas, tempo de deslocamento de tropas e unidades.
Apesar de ter nascido para desempenhar a mesma função de uma
calculadora (que já existia nessa época) ele tinha a capacidade de
processamento de 5 operações por segundo.

Após o fim da guerra, ele começou a ser empregado no cálculo


das parábolas resultantes nas rotas de aviões, o que acabou
contribuindo para o fato de se tornar o meio de transporte mais
seguro, segundo as estatísticas.

2 Estudando o Computador e entendendo seus componentes:

Como já declarado acima, o computador é um aparelho e para


seu funcionamento ele precisa de uma parte eletrônica e uma parte
elétrica. A parte elétrica que se trata das peças e a parte eletrônica
que comanda e gerencia o funcionamento da parte elétrica.

Assim, por essa mesma lógica, podemos dividir o computador


em duas partes específicas: O HARDWARE e o SOFTWARE.
2.1 HARDWARE:

Hardware consiste na parte física do Computador. Mais


precisamente, quando falamos em Hardware, falamos nas “peças” do
Computador. A parte concreta e tangível ao tato, a parte que
apresenta massa e peso.

O Hardware é subdividido á partir de sua parte principal a


MOTHER BOARD (placa mãe). Todos os outros componentes, fora a
placa mãe, chamam-se Dispositivos ou Periféricos assim chamados
pois se apresentam e funcionam na periferia da placa-mãe e
conectados a ela. Eles são os responsáveis pela integração do usuário
com o processamento da CPU. Também podemos separar os
periféricos em quatro classes:

2.1.1 Subdivisão dos periféricos:

• PERIFÉRICOS DE ENTRADA: São os dispositivos físicos


responsáveis pela entrada de informação na CPU.

Exemplo: Teclado, Mouse e Scanner.

• PERIFÉRICOS DE SAÍDA: São aqueles que retornam ao exterior


da CPU o resultado do seu processamento.

Exemplo: Monitor, Impressora e Data Show.

• PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA: São os que cumprem, na


mesma Interface, as duas funções acima citadas. Fazem a
entrada e a saída de informação pra Central de Processamento.

Exemplo: Touchpad, Multifuncional e Lousa Interativa.


• PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO: Exerce função diferenciada
dos demais. Eles são os responsáveis por armazenar (guarda) a
informação em segurança, por tempo indeterminado.

Exemplo: HD, Disquete e Pendrive.

2.2 SOFTWARE:

O Software é a parte lógica do computador. Grosseiramente


falando, ele representa os programas que rodam e animam a
máquina. Porém essa definição é incompleta. Programas são
instruções escritas, em código fonte pelo homem (programador) que
determinam o uso do hardware na execução de tarefas diversas.

2.2.1 Sistema Operacional:

Com a evolução do Hardware, o Software também teve que se


aperfeiçoar. O volume de informações crescia e com tal complexidade
que o conjunto delas, acaba-se por ser denominado SISTEMA
OPERACIONAL. Nele há, por exemplo, as diretrizes de uso de
memória, de comportamento do processador, da placa de rede,
arquivos de paginação, área de transferência, entre outros.

No princípio os Sistemas Operacionais eram programas mais


leves, pois os computadores da época não tinham memória suficiente
para guarda-los, precisando assim que fossem “carregados” toda vez
que se ligava a máquina. Com o surgimento do MS-DOS (que foi o
primeiro Sistema Operacional em disco) e com a descoberta do
advento da G.U.I. (Grafic User Interface) é que os Sistemas
Operacionais começaram a se popularizar, A G.U.I. e o MOUSE
(artefatos adquiridos quase de graça, junto a filial da Xerox, na
Califórnia) aproximaram o usuário comum do computador, que até
então, só podia ser operado por pessoal com conhecimento técnico
que entendia a linguagem de uso.

3. Sistemas Operacionais mais utilizados

3.1. Windows

O Windows (que em português significa “janelas”) é o Sistema


Operacional mais difundido até hoje, devido sua capacidade de
interação com o usuário comum. Ele é, na verdade, um pacote de
Interface Gráfica, que faz a interação com o MS-DOS (Microsoft Disc
Operacional System) que é o verdadeiro S.O. que gerencia e comanda
o Computador. O grande acontecimento que popularizou o Windows
foi exatamente provocado por isso. Onde antes encontrávamos uma
tela preta com os caracteres brancos ou verdes (monocromático),
agora podemos encontrar recursos intuitivos como menus, ícones,
botões e atalhos, coloridos, chamativos e autoexplicativos, que não
necessitavam de um conhecimento maior em linguagens de
programações. Onde antes, era preciso escrever linhas e mais linhas
de comandos, agora os ícones e atalhos estão ali, á disposição,
esperando um clique.

3.2 Linux

Frente ao surgimento dos S.O.’s


proprietários (como o Windows e o Mac) e seus
programas igualmente protegidos por direitos
autorais, o Cientista Richard Stalmann
desenvolvera uma série de programas, batizados
de GPL (General Public License) que tinham por
essência realizar as mesmas tarefas dos
antecessores porém de forma LIVRE. A liberdade não se restringia
somente aos direitos de aquisição (compra e licenciamento) mas
também pelo fato desses programas serem entregues com o seu
código-fonte aberto, podendo ser customizado e adaptado conforme a
própria necessidade. Os programas GPL não tiveram grande aceitação
pelos S.O.’s proprietários pois tomavam o espaço dos programas
nativos e pagos. Fez-se necessário um S.O. para servir de plataforma
para os Softwares GPL. Com esse intuito Linus Torvalds desenvolveu o
LINUX (Síncope de Linus com Unix) com o mesmo princípio livre
acompanhando a esta nova tendência. Hoje, o Linux não figura como
um dos mais “queridos” ou “preferidos” pelo público em geral por
questão de costume, porém apresenta-se como uma grande
ferramenta para quem possui algum certo conhecimento técnico além
de ser também o mais utilizado em implementação de Servidores.

Ao contrário dos demais o Linux tem um mascote, um pinguim


chamado TUX.

3.3 Mac Apple

Sistema Operacional desenvolvido por Steve Jobs e Steve


Wozniak para rodar em seus “Computadores Pessoais” novidade que não foi
bem aceita pelos grandes fabricantes de Computadores da época porém
agradou aos usuários menos habilitados. A marca já chegou a ser uma das
mais valiosas e ainda figura como vanguarda mundial em venda de
Smartphones.

4. PACOTE OFFICE®

O pacote Microsoft Office® é um conjunto de


programas/ferramentas voltados para os afazeres de escritório. Por
pertencer à mesma empresa que desenvolve o Windows é o mais
indicado e mais difundido para o uso neste Sistema Operacional.
Inúmeras tarefas podem ser cumpridas com as ferramentas
existentes no Office. Abaixo, listaremos algumas:

 WORD: Responsável por criação e edição de textos e


desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, Ofícios, Atas e
outros;
 EXCEL: Planilha Eletrônica, poderosa em cálculos e estatística;
 POWER POINT: Programa utilizado para montagem de
apresentações, palestras;
 OUTLOOK: Ler e escrever e-mails;
 INFOPATCH: Criação de Formulários;
 ACCESS: Criação e Administração de Banco de Dados;
 FRONT PAGE: Desenvolvimento de páginas da Internet.

Neste curso, aprenderemos com mais afinco as três primeiras


acima citadas:

4.1 Microsoft Office Word®

Esta é a ferramenta mais utilizada para edição de textos. Ele


apresenta um Layout bem intuitivo, com menus organizados e
correspondentes a cada recurso do programa. Sua Interface é
semelhante a todos os outros programas do Pacote Office, fazendo
com que ao aprender a utilizar de forma correta um deles, facilita a
compreensão e a utilização dos demais. Aventure-se a experimentar
os inúmeros recursos que o Word oferece.

A sua área de trabalho se apresenta como uma folha em


branco. Nela podemos escrever letras, números e outros caracteres.
O que diferencia o MS Word dos outros aplicativos de edição de texto
é a sua versatilidade e quantidade de opções para estilização dos
textos. Nele também, podemos encontrar o suporte para criar um
texto e normatiza-lo conforme as normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), regra essa utilizada em trabalhos
acadêmicos e documentos oficiais.

4.2 Microsoft Office Excel®

O Microsoft Excel® é a ferramenta de cálculos e planilhas do


Pacote Office. Trata-se de um programa poderoso voltado para
tabelas, demonstrações e cálculos automatizados.

Seu layout é bem semelhante ao do MS Word, cheio de menus e


botões. Sua área de trabalho apresenta-se no formato de uma PASTA
contendo, inicialmente, três PLANÍLHAS. Cada planilha é composta de
Colunas (Identificadas por Letras) e Linhas (Identificadas por
números). A intersecção entre esses dois elementos, resulta-nos num
terceiro elemento, chamado de CÉLULA. A Célula é a unidade editável
da planilha. Figurativamente funciona como um escaninho, ou
prateleira, onde colocamos objetos. Quando escrevemos um número
em uma célula ela passa a ter o valor do seu conteúdo. O que
identifica e diferencia a células, umas das outras é o seu ENDEREÇO.
O Endereço da célula é resultante da letra da coluna e do número da
linha a que ela pertence.

A célula aceita os mais diversos tipos de caracteres: Letras,


Números, operações matemáticas, Arrays e outros.

Exemplo: Na figura abaixo, podemos notar que a área sombreada


trata-se de uma célula e ela é identificada pelas informações que a
compõe. O endereço dessa célula é C5, como verificamos no circulo
vermelho.
Tamanha a importância do endereço da célula, que é
exatamente ele o artifício usado para promover a interação entre elas
e seus conteúdos. Quando passamos instruções ao Excel para uma
simples operação matemática, devemos escrevê-la utilizando, ao
invés dos valores, o endereço da célula onde esse valor está alocado.

Exemplo:
Na primeira figura, notamos que a célula B4 vale 5 e a célula B6
vale 2. Na segunda imagem, vemos a soma sendo feita através do
endereço das células, conforme as instruções que o Excel entende.

O sinal que informa ao programa que em determinada célula,


deverá aparecer o resultado de algum cálculo é o sinal de “=” (igual).
Sempre que a inserção de informação em uma célula começar com
esse caractere, abre-se uma instrução para que ele retorne o
resultado de alguma operação lógica ou matemática.

Além de tudo, há uma boa capacidade de automatização na lida


com o programa. Opções de autopreenchimento, adequação da
largura e altura das células, Botão de funções pré-programadas e
Macros.

4.3 Microsoft Office PowerPoint®

Este programa do Pacote Office é o responsável pela criação,


estilização e execução de apresentações em formato de Slides.
Normalmente exibidos em telas grandes e Data shows, para grandes
públicos em palestras e Congressos.
Seu layout é como todos os programas do Pacote Office,
semelhante na parte gráfica no que diz respeito aos botões
autoexplicativos de funções. Porém, sua área de trabalho trata-se de
um “estúdio” onde dispõe se os Slides para serem editados. Neste
mesmo programa é possível também, dar atenção à perfumaria do
trabalho. Efeitos de transição, transposição e inclusão de música
durante a apresentação são alguns dos recursos disponíveis neste
programa/ferramenta.

Outro recurso muito difundido hoje é a conversão de


apresentação para vídeo, o que facilita o uso e acaba possibilitando
sua utilização, mesmo em computadores que não tenham o Office
instalado.

5. INTERNET

A Internet, ou grande rede mundial de computadores é hoje,


senão o mais difundido meio de comunicação, até o fim da edição
desta apostila, certamente o será. Pode até parecer exagero. Um dos
mais recentes levantamentos, ocorrido em Outubro de 2013 pela
Ibope Media1, indica que somos 105 milhões de internautas no
Brasil. 57,2 milhões de usuários acessam diariamente. Esse montante
nos coloca no 5º lugar em número de conexões entre todas as nações
do planeta.
5.1 O Gênese

Com o início da corrida espacial, instaurou-se no clamor


popular, uma disputa entre a extinta União Soviética (URSS) e
Estados Unidos (EUA). Com a evolução dessa rivalidade de Ideal deu
origem a uma batalha diferente das outras guerras já acontecidas. A
Guerra Fria, assim chamada por não ter sido disputada com aparato
bélico e sim na área da espionagem. Neste momento, o que se
buscava conquistar não eram recursos naturais ou territoriais. O
Objeto de desejo das partes nesse caso era a informação. Nessa
época também teve início um problema que até hoje permanece sem
solução, a Espionagem Eletrônica.

Com o passar do tempo e o advento da criptografia, onde só


que tinha a chave de descriptografar podia entender o conteúdo das
mensagens, o único recurso que restava era destruir a informação.
Essa ocorrência obrigou os EUA a descentralizarem a sua central de
informações para que o pentágono não virasse alvo militar. Ante essa
necessidade, a ARPA (Advanced Research Projects Agency ou Agência
de Projetos de Pesquisa Avançada) desenvolveu uma forma de
compartilhar todo esse aporte de informações. Essa nova tecnologia,
trazida ao mundo por Tim Berners-Lee, de dentro do CERN (Centro
Europeu de Pesquisas Nucleares), foi batizada de ARPANET e
distribuiu os dados do Pentágono para outros grandes servidores, em
outras localidades estrategicamente distribuídas pelo território dos
Estados Unidos.

Com o fim da Guerra Fria, essa tecnologia foi entregue á


Universidades Americanas e a partir disso, difundida até o estado em
que se encontra hoje.
5.2 E-mail

Desenvolvido, na própria ARPANET pelo programador Ray


Tomlinson em 1971 o E-Mail (Correio Eletrônico) nasceu como uma
simples brincadeira entre colegas de trabalho e acabou se tornando a
primeira tentativa de comunicação entre humanos via computador.

Ele usava um programa simples chamado SNDMSG (acrônimo


de sendmessage) com apena 200 linhas no código. Seu conteúdo era
frugal, funcionando como um SMS. Ray adotou o “@” como um sinal
para identificar de qual domínio vinha a mensagem. Com o passar do
tempo ele foi tomando forma e crescendo. Hoje ele tem a
possibilidade de anexar arquivos á mensagem e acabou por ter uma
maior utilização no meio profissional.

5.3 Cloud Computing:

Cloud Computing é o termo inglês para “navegação em nuvem”.


Trata-se de um método extremamente novo de uso do computador. É
uma concepção nova, ante ao modelo atual. Na navegação por
nuvem, a única coisa utilizada na máquina onde está o usuário é o
processamento e as interfaces de I/O (Input e Output), pois o
armazenamento de dados, documentos pessoais, programas,
configurações do Sistema Operacional encontram-se armazenadas
em outro computador e são acessados pela internet. Praticamente
como se seu computador tivesse o HD hospedado em algum outro
lugar do planeta, acessível apenas por você.
Olhando dessa forma, parece insanidade, porém há vantagens
nisso. Você não fica dependente somente do seu notebook ou
computador doméstico. Seus arquivos e dados estão á salvo de
problemas como: Pane eletrônica, falta de espaço em disco,
intromissão e imperícia de terceiros, entre outros. Seu conteúdo está
hospedado em algum servidor dedicado a isso, dando suporte, basta
acessá-los, editá-los e salvá-los novamente no mesmo lugar e em
segurança.
Atividades

1) Qual a origem da palavra INFORMÁTICA?

2) Qual a diferença entre DADOS e INFORMAÇÃO?

3) Como podemos “dividir” o computador e quais são as partes


definidas pela sua natureza e exemplifique-as.

4) Qual a parte principal do Hardware e qual a sua subdivisão dos


outros componentes?

5) O que é software e qual o seu principal “programa”?

6) Qual o principal artificio do Sistema Operacional para “popularizar”


o computador?

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