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!ULA 02
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS –!PARTE 02
Sumário
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Parte 02) .............................................................. 2
Questões Comentadas ................................................................................................................... 78
Lista de Questões ......................................................................................................................... 108
Gabarito ......................................................................................................................................... 123
Na aula anterior, n—s demos in’cio ao estudo dos direitos e deveres individuais
e coletivos. Hoje, continuaremos a tratar desse tema que, como j‡ dissemos, Ž
um dos mais cobrados em prova.
Voc• ver‡ que h‡ muitos detalhes a serem memorizados, por isso Ž importante
resolver todos os exerc’cios da lista! N‹o deixe, tambŽm, de assistir aos v’deos
do professor Ricardo Vale, j‡ dispon’veis na sua ‡rea do aluno! Depois de ler
nosso material, resolver as quest›es e assistir aos v’deos, n‹o tem como n‹o
gabaritar a prova!
Um grande abra•o,
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O inciso XXXII Ž uma t’pica norma de efic‡cia limitada, uma vez que Ž
necess‡ria a edi•‹o de uma lei que determine a forma pela qual o Estado far‡
a defesa do consumidor. Essa lei j‡ existe: Ž o C—digo de Defesa do
Consumidor.
XXXIII - todos t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos informa•›es de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que ser‹o prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do Estado;
de transpar•ncia.
1
STF, ADI n¼ 2.591/DF, Rel. Min. Cezar Peluso. DJe: 18.12.2009
2
STF, RE 575803-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe: 18.12.2009
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constitucional ˆ intimidade.
Coment‡rios:
3
STF, MS, 3.902 Ð AgR, Rel. Min. Ayres Britto. DJE de 03.10. 2011
4
Rcl 11949/RJ, Rel. Min. C‡rmen Lœcia, 15.03.2017
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INFORMAÇÃO
TITULARES: PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS, NACIONAIS OU
ESTRANGEIRAS
DIREITO À
ÂMBITO DE PROTEÇÃO: INFORMAÇÕES DE INTERESSE
PARTICULAR OU DE INTERESSE COLETIVO OU GERAL
EXCEÇÕES: INFORMAÇÕES IMPRESCINDÍVEIS À SEGURANÇA DA
SOCIEDADE OU DO ESTADO
PROTEGIDO VIA MANDADO DE SEGURANÇA
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5
STF, Peti•‹o n¼ 762/BA AgR . Rel. Min. Sydney Sanches. Di‡rio da Justi•a 08.04.1994
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Coment‡rios:
6
RE STF 472.489/RS, Rel. Min. Celso de Mello, 13.11.2007.
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O art. XXXV, ao dizer que Òa lei n‹o excluir‡ da aprecia•‹o do Poder Judici‡rio
les‹o ou amea•a a direitoÓ, ilustra muito bem a ado•‹o do sistema ingl•s pelo
Brasil. Trata-se do princ’pio da inafastabilidade de jurisdi•‹o, segundo o
qual somente o Poder Judici‡rio poder‡ decidir uma lide em definitivo. ƒ claro
que isso n‹o impede que o particular recorra administrativamente ao ter
um direito seu violado: ele poder‡ faz•-lo, inclusive apresentando recursos
administrativos, se for o caso. Entretanto, todas as decis›es
administrativas est‹o sujeitas a controle judicial, mesmo aquelas das
quais n‹o caiba recurso administrativo.
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ƒ claro que se o valor da taxa judici‡ria for muito elevado, isso poder‡
representar verdadeiro obst‡culo ao direito de a•‹o. Nesse sentido, entende o
STF que viola a garantia constitucional de acesso ˆ jurisdi•‹o a taxa
7
STF, ADI n¼ 2.212/CE. Rel. Min, Ellen Gracie. DJ. 14.11.2003
8
STF, Ag.Rg. n¼ 152.676/PR. Rel. Min. Maur’cio Corr•a. DJ 03.11.1995.
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9
Sœmula Vinculante n¼ 28: ƒ inconstitucional a exig•ncia de dep—sito prŽvio como requisito
de admissibilidade de a•‹o judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crŽdito
tribut‡rio.
10
RHC 79785 RJ; AgRg em Agl 209.954-1/SP, 04.12.1998.
11
O art. 8¼, n¼ 2, al’nea h, da Conven•‹o Americana de Direitos Humanos disp›e que toda
pessoa tem Òo direito de recorrer da senten•a para juiz ou tribunal superiorÓ.
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O direito adquirido, o ato jur’dico perfeito e a coisa julgada s‹o institutos que
surgiram como instrumentos de seguran•a jur’dica, impedindo que as leis
retroagissem para prejudicar situa•›es jur’dicas consolidadas. Eles
representam, portanto, a garantia da irretroatividade das leis, que, todavia,
n‹o Ž absoluta.
12
STF, 2» Turma, AI 601832 AgR/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 02.04.2009.
13
STF, 3» Turma, RExtr, n¼ 184.099/DF, Rel. Min. Oct‡vio Gallotti, RTJ 165/327.
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ƒ importante destacar que, no art. 5¼, inciso XXXV, o voc‡bulo ÒleiÓ est‡
empregado em seus sentidos formal (fruto do Poder Legislativo) e material
(qualquer norma jur’dica). Portanto, inclui emendas constitucionais, leis
ordin‡rias, leis complementares, resolu•›es, decretos legislativos e v‡rias
outras modalidades normativas. Nesse sentido, tem-se o entendimento do STF
de que a veda•‹o constante do inciso XXXVI se refere ao direito/lei, 07396517737
14
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o
Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 241.
15
Cf. art. 6¼, ¤1¼, da LINDB.
16
STF, ADI 3.105-8/DF, 18.08.2004.
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H‡, todavia, certas situa•›es nas quais n‹o cabe invocar direito adquirido.
Assim, n‹o existe direito adquirido frente a:
NORMAS CONSTITUCIONAIS ORIGINÁRIAS
NÃO HÁ DIREITO
MUDANÇA DO PADRÃO DA MOEDA
CRIAÇÃO OU AUMENTO DE TRIBUTOS
MUDANÇA DE REGIME ESTATUTÁRIO
...
17
RE 204967 RS, DJ 14-03-1997.
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O princ’pio do juiz natural deve ser interpretado de forma ampla. Ele n‹o
deve ser encarado apenas como uma veda•‹o ˆ cria•‹o de Tribunais ou
ju’zos de exce•‹o; alŽm disso, decorre desse princ’pio a obriga•‹o de respeito
absoluto ˆs regras objetivas de determina•‹o de compet•ncia, para que
n‹o seja afetada a independ•ncia e a imparcialidade do —rg‹o julgador.18
Todos os ju’zes e —rg‹os julgadores, em consequ•ncia, t•m sua compet•ncia
prevista constitucionalmente, de modo a assegurar a seguran•a jur’dica.
ƒ importante que voc• saiba que o STF entende que esse princ’pio n‹o se
limita aos —rg‹os e ju’zes do Poder Judici‡rio. Segundo o Pret—rio
Excelso, ele alcan•a, tambŽm, os demais julgadores previstos pela
Constitui•‹o, como o Senado Federal, por exemplo. AlŽm disso, por sua
natureza, o princ’pio do juiz natural alcan•a a todos: brasileiros e
estrangeiros, pessoas f’sicas e pessoas jur’dicas. Em um Estado democr‡tico
de direito, todos t•m, afinal, o direito a um julgamento imparcial, neutro.
18
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o
Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 245 Ð 246.
19
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o
Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 249-254.
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20
STF, ADI n¼ 4414/AL, Rel. Min. Luiz Fux, Decis‹o 31.05.2012
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do veredicto condenat—rioÓ.22
21
STF, HC n¼ 80.477/PI, Rel. Min. NŽri da Silveira. Decis‹o 31.10.2000
22
STF, HC n¼ 91.952, Rel. Min. Marco AurŽlio. Decis‹o 19.12.2008.
23
STF, HC n¼ 70.193-1/RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 06.11.2006.
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Por fim, cabe destacar que o STF entende que a compet•ncia do Tribunal do
Jœri, fixada no art. 5O, XXXVIII, ÒdÓ, da CF/88, quanto ao julgamento de crimes
dolosos contra a vida Ž pass’vel de amplia•‹o pelo legislador ordin‡rio.26
Isso significa que pode a lei determinar o julgamento de outros crimes pelo
tribunal do jœri.
Coment‡rios:
XXXIX - n‹o h‡ crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prŽvia
comina•‹o legal;
antes da ocorr•ncia deste fato exista uma lei definindo-o como crime e
cominando-lhe a san•‹o correspondenteÓ.
penas, eis que essa espŽcie normativa n‹o pode tratar de direito penal (art.62,
¤ 1¼, I, ÒbÓ).
A exig•ncia de que lei formal defina o que Ž crime e comine suas penas traz a
garantia de se considerarem crime condutas aceitas pela sociedade como tais e
de que essas condutas sejam punidas da maneira considerada justa por ela.
Com isso, quem define o que Ž crime e as respectivas penas Ž o povo, por
meio de seus representantes no Poder Legislativo.
O princ’pio da anterioridade da lei penal, por sua vez, exige que a lei
esteja em vigor no momento da pr‡tica da infra•‹o para que o crime exista.
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Em outras palavras, exige-se lei anterior para que uma conduta possa ser
considerada como crime.
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Retroagir significa Òvoltar para tr‡sÓ, Òatingir o passadoÓ. Portanto, diz-se que
retroatividade Ž a capacidade de atingir atos pretŽritos; por sua vez,
irretroatividade Ž a impossibilidade de atingi-los.
EX TUNC = MÁQUINA DO
TEMPO, ATINGE O QUE
FICOU PARA TRÁS
EX NUNC = NUNCA MAIS, A
PARTIR DE AGORA
Portanto, em regra, a lei penal n‹o atinge o passado. Imagine que hoje voc•
beba uma garrafa de vodka no bar, conduta l’cita e n‹o tipificada como crime.
No entanto, daqui a uma semana, Ž editada uma nova lei que estabelece que
Òbeber vodkaÓ ser‡ considerado crime. Pergunta-se: voc• poder‡ ser
penalizado por essa conduta? ƒ claro que n‹o, uma vez que a lei penal, em
regra, n‹o atinge fatos pretŽritos.
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a lei penal poder‡ retroagir, desde que para beneficiar o rŽu. Dizendo de outra
forma, a Ònovatio legis in melliusÓ retroagir‡ para beneficiar o rŽu.
O inciso XLII, por sua vez, estabelece que Òa pr‡tica do racismo constitui
crime inafian•‡vel e imprescrit’vel, sujeito ˆ pena de reclus‹o, nos termos da
leiÓ. ƒ claro que h‡ muito a ser falado sobre o racismo; no entanto, h‡ dois
pontos que s‹o muito cobrados em prova:
Apenas para que voc• n‹o fique viajando, qual a diferen•a entre a pena
de reclus‹o e a pena de deten•‹o? A diferen•a entre elas est‡ no
regime de cumprimento de pena: na reclus‹o, inicia-se o cumprimento
da pena em regime fechado, semiaberto ou aberto; na deten•‹o, o
cumprimento da pena inicia-se em regime semiaberto ou aberto.
29
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6» edi•‹o. Editora Saraiva, 2011, pp. 534-538.
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O inciso XLIII, a seu turno, disp›e sobre alguns crimes que s‹o
inafian•‡veis e insuscet’veis de gra•a ou anistia. Bastante aten•‹o, pois a
banca examinadora tentar‡ te confundir dizendo que esses crimes s‹o
imprescrit’veis. N‹o s‹o!
3T + hediondos não têm graça!
30
STF, Pleno, HC 82.424-2/RS, Rel. origin‡rio Min. Moreira Alves, rel. p/ ac—rd‹o Min. Maur’cio
Corr•a, Di‡rio da Justi•a, Se•‹o I, 19.03.2004, p. 17.
31
STF, Pleno, HC 82.424-2/RS, Rel. origin‡rio Min. Moreira Alves, rel. p/ ac—rd‹o Min. Maur’cio
Corr•a, Di‡rio da Justi•a, Se•‹o I, 19.03.2004, p. 17.
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gra•a ou anistia. Isso significa que n‹o podem ser perdoados pelo Presidente
da Repœblica, nem ter suas penas modificadas para outras mais benignas.
AlŽm disso, assim como o crime de racismo e a a•‹o de grupos armados
contra o Estado democr‡tico, s‹o inafian•‡veis.
Para que voc• n‹o erre esses detalhes na prova, fizemos o esquema abaixo!
S— uma observa•‹o para facilitar: perceba que todos os crimes dos quais
falamos s‹o inafian•‡veis; a diferen•a mesmo est‡ em saber que o Ò3TH n‹o
tem gra•aÓ!
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Coment‡rios:
Coment‡rios:
Suponha que Jo‹o, pai de Lœcia e Felipe, seja condenado a 5 anos de reclus‹o
em virtude da pr‡tica de um crime. Ap—s 2 meses na ÒcadeiaÓ, Jo‹o vem a
falecer. Devido ˆ intranscend•ncia das penas, ficar‡ extinta a punibilidade.
Lœcia e Felipe n‹o sofrer‹o quaisquer efeitos penais da condena•‹o de Jo‹o.
32
Outra nomenclatura utilizada pela doutrina Ž princ’pio da incontagiabilidade da pena.
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33
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o
Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 274-275.
34
STF, HC n¼ 82.959/SP. Rel. Min. Marco AurŽlio. Decis‹o 23.02.2006.
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Coment‡rios:
PENAS VEDADAS PENAS ADMITIDAS
DE MORTE, SALVO EM CASO DE PRIVAÇÃO OU RESTRIÇÃO DA
GUERRA DECLARADA
LIBERDADE
DE CARÁTER PERPÉTUO PERDA DE BENS
DE TRABALHOS FORÇADOS MULTA
PRESTAÇÃO SOCIAL
DE BANIMENTO
ALTERNATIVA
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SUSPENSÃO OU INTERDIÇÃO DE
CRUÉIS
DIREITOS
36
HC 84766 SP, DJe-074, 25-04-2008.
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O inciso L, por sua vez, estabelece uma dupla garantia: ao mesmo tempo em
que assegura ˆs m‹es o direito ˆ amamenta•‹o e ao contato com o
filho, permite que a crian•a tenha acesso ao leite materno, alimento
natural t‹o importante para o seu desenvolvimento. Segundo a doutrina,
retirar do recŽm-nascido o direito de receber o leite materno poderia ser
considerado uma espŽcie de Òcont‡gioÓ da pena aplicada ˆ m‹e, violando o
princ’pio da intranscend•ncia das penas. 37
37
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o
Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 285
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De in’cio, vale destacar que a Constitui•‹o Federal traz, no art. 5¼, LI e LII,
algumas limita•›es importantes ˆ extradi•‹o.
Por sua vez, o brasileiro naturalizado (que Ž aquele que nasceu estrangeiro
e se tornou brasileiro), poder‡ ser extraditado. No entanto, isso somente
ser‡ poss’vel em duas situa•›es:
38
ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G.E do Nascimento & CASELLA, Paulo Borba. Manual de
Direito Internacional Pœblico, 17» Ed. S‹o Paulo: Saraiva, 2009, pp. 499 Ð 502.
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NATO: JAMAIS!
HIPÓTESES DE
EXTRADIÇÃO DO
BRASILEIRO
NATURALIZADO:
‑ Cometimento de crime comum antes da naturalização;
‑ Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins, na forma da lei
44
Ext. 643, STF, Pleno, Rel. Min. Francisco Rezek, j. 19.12.1994.
45
Ext 855, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 26-8-2004, Plen‡rio, DJ de 1¼-7-2005.
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124
Coment‡rios:
46
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6» edi•‹o. Editora Saraiva, 2011, pp. 592-594.
47
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6» edi•‹o. Editora Saraiva, 2011, pp. 592-594.
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No ‰mbito material (substantivo), por sua vez, o devido processo legal diz
respeito ˆ aplica•‹o do princ’pio da proporcionalidade (tambŽm chamado
de princ’pio da razoabilidade ou da proibi•‹o de excesso). O respeito aos
direitos fundamentais n‹o exige apenas que o processo seja regularmente
instaurado; alŽm disso, as decis›es adotadas devem primar pela justi•a,
equil’brio e pela proporcionalidade.48
48
CUNHA JòNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 6» edi•‹o. Ed. Juspodium,
2012, pp. 740 Ð 742.
49
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 5»
edi•‹o. Ed. MŽtodo, 2010. pp. 172-175.
50
STF, MS 1.320-9/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 14.04.1999.
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124
51
ALEXANDRINO, Marcelo & PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado, 5»
edi•‹o. Ed. MŽtodo, 2010. pp. 176.
52
STF, RE 481.955 Ð AgR. Rel. Min Carmem Lœcia. DJe: 26.05.2011
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124
Vejam bem: na fase do inquŽrito, o indiv’duo pode ser assistido por advogado;
todavia, n‹o Ž obrigat—ria a assist•ncia advocat’cia nessa fase. ƒ com base
nessa l—gica que o STF entende que n‹o h‡ ofensa ao contradit—rio e ˆ
ampla defesa quando do interrogat—rio realizado pela autoridade
policial sem a presen•a de advogado.
53
STF, HC 82.354, Rel. Min. Sepœlveda Pertence, DJ 24.09.2004.
54
Segundo o art. 145, da Lei n¼ 8.112/90, da sindic‰ncia poder‡ resultar: i) arquivamento do
processo; ii) aplica•‹o de penalidade de advert•ncia ou suspens‹o de atŽ 30
(trinta) dias; iii) instaura•‹o de processo disciplinar.
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124
Nessa mesma linha, o STF entende que n‹o se pode exigir dep—sito prŽvio
como condi•‹o para se ajuizar, junto ao Poder Judici‡rio, a•‹o para se
discutir a exigibilidade de crŽdito tribut‡rio.55 Foi editada, ent‹o, a
Sœmula Vinculante n¼ 28:
55
Na ADIN 1.074-3, o STF considerou inconstitucional o art. 19, da Lei 8.870/94 que
estabelecia que Òas a•›es judiciais, inclusive cautelares, que tenham por objeto a discuss‹o de
dŽbito para com o INSS ser‹o, obrigatoriamente, precedidas do dep—sito preparat—rio do
valor do mesmo, monetariamente corrigido atŽ a data de efetiva•‹o, acrescido dos juros,
multa de mora e demais encargosÓ.
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124
Coment‡rios:
Coment‡rios:
56
STF, A•‹o Penal, 307-3-DF. Rel. Min. Ilmar Galv‹o, DJU 13.10.1995
57
MORAES, Alexandre de. Constitui•‹o do Brasil Interpretada e Legisla•‹o
Constitucional, 9» edi•‹o. S‹o Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 324-332
58
STF, HC 76.231/RJ, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ: 29.09.1995.
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124
59
STF, Embargos de Declara•‹o em InquŽrito. Rel. Min. NŽri da Silveira, 07.06.1996
60
STF, HC 80.949. Rel. Min. Sepœlveda Pertence. DJ 30.10.2001
61
STF, RE 630.944 Ð AgR. Rel. Min. Ayres Brito. DJ 25.10.2011
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124
Coment‡rios:
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extraordin‡rio ou especial.
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124
Coment‡rios:
64
HC n¼ 126.292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki. 17.02.2016.
65
STF, RE 559.135-AgR. Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 20.05.2008.
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LIX - ser‡ admitida a•‹o privada nos crimes de a•‹o pœblica, se esta n‹o for
intentada no prazo legal;
LXI - ninguŽm ser‡ preso sen‹o em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judici‡ria competente, salvo nos casos de
transgress‹o militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXVI - ninguŽm ser‡ levado ˆ pris‹o ou nela mantido, quando a lei admitir a
liberdade provis—ria, com ou sem fian•a;
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FLAGRANTE DELITO
CASOS EM QUE É TRANSGRESSÃO MILITAR OU CRIME PROPRIAMENTE MILITAR
POSSÍVEL A PRISÃO
POR ORDEM DE JUIZ, ESCRITA E FUNDAMENTADA
Coment‡rios:
LXIV - o preso tem direito ˆ identifica•‹o dos respons‡veis por sua pris‹o ou
por seu interrogat—rio policial;
O inciso LXIII, por sua vez, consagra o direito ao sil•ncio (direito ˆ n‹o-
autoincrimina•‹o), que se baseia na l—gica de que ninguŽm pode ser obrigado
a produzir provas contra si mesmo (Ònemo tenetur se detegereÓ). O preso
dever‡ ser informado sobre seu direito de permanecer em sil•ncio, assim como
do fato de que o exerc’cio desse direito n‹o ir‡ trazer-lhe nenhum
preju’zo. Em outras palavras, o sil•ncio do rŽu no interrogat—rio n‹o pode ser
interpretado como se fosse uma confiss‹o da pr‡tica do crime.
66
STF, HC 69.630. Rel. Min. Paulo Brossard. DJ: 04.12.1992.
67
STF, Primeira Turma, HC 68929 SP, Rel. Min. Celso de Mello, j. 22.10.1991, DJ 28-08-1992.
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124
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
LXVII - n‹o haver‡ pris‹o civil por d’vida, salvo a do respons‡vel pelo
inadimplemento volunt‡rio e inescus‡vel de obriga•‹o aliment’cia e a do
deposit‡rio infiel;
O conceito n‹o Ž cobrado em prova, mas fica bem mais f‡cil entender o
esp’rito da norma quando este Ž explicado. O deposit‡rio Ž a pessoa a quem
uma autoridade entrega um bem em dep—sito. Essa pessoa assume a
obriga•‹o de conservar aquele bem com dilig•ncia e de restitu’-lo
assim que a autoridade o exigir. Quando assim n‹o procede, Ž chamada
deposit‡rio infiel. A infidelidade, portanto, Ž um delito. ƒ o caso de uma
pessoa que teve mercadoria apreendida pela Receita Federal, mas que recebe
do Auditor-Fiscal autoriza•‹o para guard‡-la, por falta de espa•o no dep—sito
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da unidade aduaneira, por exemplo. Caso o bem n‹o seja entregue assim que
requerido, o deposit‡rio torna-se infiel.
Para sanar qualquer dœvida sobre o tema, o STF editou a Sœmula Vinculante n¼
25:
Para finalizar, quero que voc•s se lembrem, ainda, de que os tratados sobre
direitos humanos tambŽm podem ter ÒstatusÓ de emenda
constitucional, desde que aprovados obedecendo ao rito pr—prio dessa
espŽcie normativa. Assim, necessitam ser aprovados em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por tr•s quintos dos votos dos respectivos
membros. Essa previs‹o est‡ no art. 5¼, ¤ 3¼ da CF/88, inclu’do ˆ Constitui•‹o
pela EC 45/04. 07396517737
68
RE 466.343-1/SP, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 03.12.2008
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124
Bem, voltando ao Òhabeas corpusÓ, temos que ele Ž remŽdio constitucional que
protege o direito de locomo•‹o. Sua finalidade Ž, por meio de ordem
judicial, fazer cessar a amea•a ou coa•‹o ˆ liberdade de locomo•‹o do
indiv’duo.
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124
Resta, ainda, destacar que o Òhabeas corpusÓ pode ser concedido de of’cio
pelo juiz70, ou seja, por sua iniciativa, sem provoca•‹o de terceiros. Isso
ocorrer‡ quando, no curso do processo, a autoridade judici‡ria verificar que
alguŽm sofre ou est‡ na imin•ncia de sofrer coa•‹o ilegal.
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124
Destaca-se, ainda, que em caso de estado de defesa (art. 136, CF) ou estado
de s’tio (art. 139, CF), o ‰mbito do Òhabeas corpusÓ poder‡ ser restringido.
Contudo, jamais poder‡ ser suprimido.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
75
HC 34826 RS 2004/0051531-1, DJe 06/10/2008.
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124
Coment‡rios:
HABEAS CORPUS
Caráter preventivo
Sim
ou repressivo
Finalidade Proteger a liberdade de locomoção
Legitimados Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira. Só pode
ativos ser impetrado a favor de pessoa natural, jamais de pessoa jurídica.
Legitimados Autoridade pública e pessoa privada
passivos
Natureza Penal
Isenção de custas Sim
Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in
Medida liminar
mora”
Penas de multa, de suspensão de direitos políticos, bem como
Observações disciplinares não resultam em cerceamento da liberdade de
locomoção. Por isso, não cabe “habeas corpus” para impugná‑las
07396517737
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124
fato esteja claro, pois o direito ser‡ certo se o fato a ele correspondente
tambŽm o for.
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124
d) O MinistŽrio Pœblico.
E se eu perder o prazo, N‡dia? Bem, nesse caso, voc• atŽ poder‡ proteger seu
direito, mas com outra a•‹o, de rito ordin‡rio, normal. Jamais por mandado de
seguran•a!
Ora, trata-se de matŽrias muito importantes, que n‹o podem ser decididas
precariamente por medida liminar. Na compensa•‹o de crŽditos
tribut‡rios, por exemplo, a Uni‹o (ou outro ente federado) ÒperdoaÓ um dŽbito
do contribuinte utilizando um crŽdito que ele tenha com ela. Exemplo: um
contribuinte deve imposto de renda, mas tem um crŽdito de COFINS. Ele usa,
ent‹o, esse crŽdito para ÒquitarÓ a d’vida, o famoso Òelas por elasÓ.
Pense bem, caro (a) aluno (a). Voc• acha que perd‹o de dŽbito tribut‡rio Ž
matŽria a ser discutida precariamente? ƒ claro que n‹o! Por isso a lei protege
essa matŽria ao impedir que seja tratada por medida liminar em mandado de
seguran•a.
Contra esse tipo de decis‹o n‹o cabe mais recurso, por isso Ž descabido o uso
de mandado de seguran•a.
n‹o resultariam numa situa•‹o de fato, com viola•‹o ao direito l’quido e certo
do impetrante.
78
Impugna•‹o Ž quando, no Direito, n‹o se concorda com algum ato.
79
A•‹o rescis—ria Ž aquela que visa a desconstituir, com base em v’cios que as tornem
anul‡veis, efeitos de senten•as transitadas em julgado, contra as quais n‹o caiba mais
recursos. Em outras palavras, aquelas senten•as que seriam Òa œltima palavraÓ do Judici‡rio.
80
STF, MS-ED 25265 / DF - DISTRITO FEDERAL, Julg. 28/03/2007, DJ 08/06/2007.
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124
MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL
Caráter
preventivo ou Sim
repressivo
Proteger direito líquído e certo, não amparado por “habeas corpus” ou
Finalidade
“habeas data”
Todas as pessoas físicas ou jurídicas, as universalidades reconhecidas
Legitimados
por lei como detentoras de capacidade processual, alguns órgãos
ativos
públicos e o Ministério Público
Legitimados
Poder público e particulares no exercício da função pública
passivos
Natureza Civil
Isento de custas Não
Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in mora”,
Medida liminar
mas há exceções
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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124
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124
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Caráter
preventivo ou Sim
repressivo
Finalidade Proteger direitos líquídos e certos coletivos ou individuais
homogêneos, não amparados por HC ou HD (caráter residual)
Legitimados ¥ Partido político com representação no Congresso Nacional;
ativos ¥ Organização sindical e entidade de classe;
¥ Associação legalmente constituída e em funcionamento há
pelo menos 01 ano.
Legitimados Autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
passivos atribuições do poder público
Natureza Civil
Isento de custas Não
Medida liminar Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in
mora”
Observações Substituição processual
Coment‡rios:
membros.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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124
81
MI 3316 / DF, Rel. Min. Celso de Mello. Julg. 09.04.2014.
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124
Por fim, resta uma pergunta: a quem cabe julgar o mandado de injun•‹o?
Depende de qual autoridade se omitiu quanto ˆ proposi•‹o da lei.
Assim, a compet•ncia Ž determinada em raz‹o dessa pessoa (Òratione
personaeÓ).
MANDADO DE INJUNÇÃO
Finalidade Suprir a falta de norma regulamentadora, que torne inviável o
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124
exercício de direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Legitimados ativos Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.
Legitimados Autoridade que se omitiu quanto à proposição da lei
passivos
Natureza Civil
Isento de custas Não
Medida liminar Não
Observações Pressupostos para cabimento: a) falta de regulamentação de norma
constitucional programática propriamente dita ou que defina
princípios institutivos ou organizativos de natureza impositiva; b)
nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a
impossibilidade de exercício de um direito ou liberdade
constitucional ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à
soberania e à cidadania e c) o decurso de prazo razoável para
elaboração da norma regulamentadora.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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124
O habeas data poder‡ ser ajuizado por qualquer pessoa, f’sica ou jur’dica,
brasileira ou estrangeira. Trata-se de a•‹o personal’ssima, que jamais
poder‡ ser usada para garantir acesso a informa•›es de terceiros.
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124
Coment‡rios:
Coment‡rios:
HABEAS DATA
Finalidade Proteger direito relativo à informação e retificação sobre a pessoa do
impetrante constante de registros ou bancos de dados
Legitimados Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira
07396517737
ativos
Legitimados Entidades governamentais ou pessoas jurídicas de caráter público
passivos que tenham registros ou bancos de dados, ou, ainda, pessoas
jurídicas de direito privado detentoras de banco de dados de caráter
público
Natureza Civil
Isento de custas Sim
Medida liminar Não
82
RE 673.707/MG. Rel. Min. Luiz Fux. 17.06.2015.
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124
Observações Destina‑se a garantir o acesso a informações relativas à pessoa do
impetrante, ou seja, do requerente, solicitante. Jamais para garantir
acesso a informações de terceiros! Só pode ser impetrado diante da
negativa da autoridade administrativa de garantir o acesso aos
dados relativos ao impetrante. Sua impetração não se sujeita a
decadência ou prescrição.
LXXIII - qualquer cidad‹o Ž parte leg’tima para propor a•‹o popular que
vise a anular ato lesivo ao patrim™nio pœblico ou de entidade de que o Estado
participe, ˆ moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrim™nio
hist—rico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m‡-fŽ, isento de
custas judiciais e do ™nus da sucumb•ncia;
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124
83
STF, Peti•‹o n¼ 2.018-9/SP, Rel. Ministro Celso de Mello, de 29/06/2000.
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124
patrim™nio pœblico. Cabe a•‹o popular contra esse ato? N‹o!!! Essa decis‹o
dever‡ ser atacada por meio de outro tipo de a•‹o.
Coment‡rios:
recursos.
Tudo bem, aluno (a)... J‡ vou dizer o que Ž responsabilidade civil. Trata-se de
uma obriga•‹o de indenizar que surge a partir de um dano.. No caso, a
responsabilidade do Estado Ž do tipo objetiva, pois independe de ter havido
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124
dolo ou culpa por parte dos agentes pœblicos, cuja a•‹o foi imputada ao
Estado.
Assim, quem sofreu condena•‹o penal indevida (por erro judici‡rio) ou ficou
preso alŽm do tempo determinado pelo juiz (erro da Administra•‹o) tem
direito a indeniza•‹o. ƒ o que prev• o inciso acima.
b) a certid‹o de —bito;
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124
HABEAS CORPUS E HABEAS DATA
REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO
AOS
RECONHECIDAMENTE
POBRES
GRATUITOS
CERTIDÃO DE ÓBITO
AÇÕES NECESSÁRIAS AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA
AOS QUE
COMPROVAREM
INSUFICIÊNCIA DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA
RECURSOS
Desse modo, para que um direito seja considerado como fundamental, n‹o Ž
necess‡rio que ele seja constitucionalizado (incorporado formalmente ao
texto constitucional). Os direitos ser‹o fundamentais em raz‹o da sua
ess•ncia, do seu conteœdo normativo. Surge, assim, a ideia de
Òfundamentalidade materialÓ dos direitos fundamentais, que permite a
abertura do sistema constitucional a outros direitos fundamentais n‹o
previstos no texto da Constitui•‹o.
b) Devem ter sido aprovados de acordo com o rito pr—prio das emendas
07396517737
E os tratados sobre direitos humanos que n‹o s‹o aprovados por esse rito
especial?
Como dissemos anteriormente, caro (a) aluno (a), o Supremo Tribunal Federal
(STF), em decis‹o recente (2008), firmou entendimento de que esses
tratados t•m hierarquia supralegal, situando-se abaixo da Constitui•‹o e
acima da legisla•‹o interna.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Quest›es Comentadas
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124
Coment‡rios:
O gabarito Ž a letra E.
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124
Coment‡rios:
O gabarito Ž a letra D.
hist—rico e cultural;
Coment‡rios:
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124
Letra D: errada. A a•‹o popular pode ser proposta por qualquer cidad‹o,
buscando anular ato lesivo ao patrim™nio pœblico, ˆ moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrim™nio hist—rico-cultural.
O gabarito Ž a letra A.
a) program‡tica;
d) preceptiva;
Coment‡rios:
Essa Ž uma quest‹o que gera bastante pol•mica. Deixe-me explicar melhor
o porqu•...
Analisando-se, por essa —tica, Ž poss’vel concluir que, quando a lei definir
um crime propriamente militar, ela estar‡ abrindo a possibilidade para que,
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124
Coment‡rios:
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124
O gabarito Ž a letra D.
b) retificar dados;
Coment‡rios:
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124
e) somente poder‡ retroagir para aumentar a pena, n‹o para criar um novo
crime.
Coment‡rios:
Segundo o art. 5¼, XL, CF/88, Òa lei penal n‹o retroagir‡, salvo para beneficiar
o rŽuÓ. O gabarito Ž a letra A.
Coment‡rios:
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124
Letra E: errada. No MS 30.312 AgR/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, o STF apreciou
caso concreto em que o TCU havia considerado ilegal o pagamento de pens‹o
oriunda de decis‹o judicial transitada em julgada. A Corte entendeu que o TCU
n‹o poderia determinar a exclus‹o do benef’cio ÒilegalÓ, sob pena de viola•‹o ˆ
coisa julgada.
O gabarito Ž a letra B.
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Coment‡rios:
Coment‡rios:
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124
Coment‡rios:
A letra B Ž o gabarito.
Coment‡rios:
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124
a) privacidade.
b) integridade f’sica.
c) igualdade.
d) liberdade.
e) seguran•a.
Coment‡rios:
III. Todos t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos informa•›es de seus
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Assinale:
Coment‡rios:
O item I est‡ incorreto. O art. 5¼, inciso XXXII, da Constitui•‹o, prev• que Òo
Estado promover‡, na forma da lei, a defesa do consumidorÓ.
O item III est‡ incorreto. Segundo o inciso XXXIII do art. 5¼ da CF/88 Ò todos
t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos informa•›es de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que ser‹o prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do EstadoÓ.
A letra B Ž o gabarito.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
A Constitui•‹o, no inciso XXXV do seu art. 5¼, determina que a a lei (ordin‡ria,
e n‹o complementar!) n‹o excluir‡ da aprecia•‹o do Poder Judici‡rio les‹o ou
amea•a a direito. Quest‹o incorreta.
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124
Coment‡rios:
Coment‡rios:
N‹o h‡ tal exce•‹o: a veda•‹o ˆ pena de car‡ter perpŽtuo Ž absoluta (art. 5¼,
XLVII, ÒbÓ, CF). Quest‹o incorreta.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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124
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Letra A: errada. A quebra de sigilo telef™nico pode ser determinada por ordem
judicial ou por Comiss‹o Parlamentar de InquŽrito. A intercepta•‹o
telef™nica, por sua vez, pode ser determinada apenas pelo Poder Judici‡rio.
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124
a) Ser‡ admitida a•‹o privada nos crimes de a•‹o pœblica, se esta n‹o for
intentada no prazo legal.
Coment‡rios:
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; iii) por ordem de juiz,
escrita e fundamentada (ou seja, com base legal).
O gabarito Ž a letra B.
Coment‡rios:
A letra D est‡ incorreta. H‡ previs‹o de pris‹o civil por d’vida tambŽm no caso
de deposit‡rio infiel. AlŽm disso, a previs‹o constitucional vale tanto para
homens quanto para mulheres.
A letra E est‡ incorreta. A pris‹o civil por d’vidas est‡ prevista nas hip—teses
de inadimplemento volunt‡rio e inescus‡vel de pens‹o aliment’cia e de
deposit‡rio infiel.
84
Sœmula vinculante n. 25, STF.
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124
Coment‡rios:
ƒ o que disp›e o art. 5¼, LI, CF/88. Os brasileiros natos jamais ser‹o
extraditados. Os brasileiros naturalizados, por sua vez, ser‹o extraditados no
caso de crime comum, praticado antes da naturaliza•‹o, ou de comprovado
envolvimento em tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins. Quest‹o
correta.
b) As provas obtidas por meios il’citos s‹o inadmiss’veis apenas nos processos
criminais, podendo ser utilizadas sem restri•›es nos processos judiciais c’veis e
administrativos.
Coment‡rios:
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124
A letra B est‡ incorreta. As provas il’citas tambŽm n‹o s‹o admitidas nos
processos c’veis e administrativos (art. 5¼, LVI, CF).
A letra E est‡ incorreta. A Constitui•‹o garante (art. 5¼, LV) que Òaos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s‹o
assegurados o contradit—rio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentesÓ. O servidor revel, que n‹o apresentou sua defesa no prazo legal,
n‹o perde o direito de faz•-lo em momento posterior.
O gabarito Ž a letra C.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
O art. 5¼, LI, CF/88, prev• que Ònenhum brasileiro ser‡ extraditado, salvo o
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturaliza•‹o, ou de comprovado envolvimento em tr‡fico il’cito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da leiÓ. Quest‹o incorreta.
a) mandado de seguran•a;
b) mandado de injun•‹o;
d) a•‹o popular;
Coment‡rios:
LXXIII - qualquer cidad‹o Ž parte leg’tima para propor a•‹o popular que
vise a anular ato lesivo ao patrim™nio pœblico ou de entidade de que o
Estado participe, ˆ moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrim™nio hist—rico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m‡-fŽ,
isento de custas judiciais e do ™nus da sucumb•ncia.
Note que o enunciado deixa claro que Jo‹o Ž cidad‹o, estando apto a impetrar
a a•‹o popular. O gabarito Ž a letra D.
Coment‡rios:
a) mandado de seguran•a.
b) mandado de injun•‹o.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) a•‹o popular.
Coment‡rios:
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124
Esse remŽdio Ž o habeas data. De acordo com o art. 5¼, LXXII, da Carta
Magna, conceder-se-‡ "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de
informa•›es relativas ˆ pessoa do impetrante, constantes de registros ou
bancos de dados de entidades governamentais ou de car‡ter pœblico; b) para a
retifica•‹o de dados, quando n‹o se prefira faz•-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo. O gabarito Ž a letra D.
a) Contradit—rio e publicidade.
c) Publicidade e isonomia.
Coment‡rios:
Dez anos sem que o processo tenha uma solu•‹o definitiva Ž, de fato, algo
bem complicado. Foi prejudicado o direito ˆ razo‡vel dura•‹o do processo,
o qual est‡ previsto no art. 5¼, LXXVIII. Segundo esse dispositivo, Òa todos, no
‰mbito judicial e administrativo, s‹o assegurados a razo‡vel dura•‹o do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramita•‹oÓ. O gabarito
Ž a letra D. 07396517737
a) O habeas data pode ser impetrado ainda que n‹o haja negativa
administrativa em rela•‹o ao acesso a informa•›es pessoais.
Coment‡rios:
A letra C est‡ correta. Tanto pessoas f’sicas quanto pessoas jur’dicas podem
figurar no polo passivo de habeas corpus.
O gabarito Ž a letra C.
c) Fulano de Tal deve ajuizar a•‹o popular para anula•‹o do ato lesivo.
d) Como as obras ainda n‹o foram iniciadas, n‹o existe les‹o ao patrim™nio
pœblico, a ser amparada por a•‹o individual ou coletiva.
do ato lesivo.
Coment‡rios:
Observe que o enunciado deixa claro que Fulano de Tal Ž cidad‹o, estando
apto a impetrar a a•‹o popular. O gabarito Ž a letra C.
a) A•‹o Popular.
b) Habeas Corpus.
c) Habeas Data.
d) Direito de Peti•‹o.
e) Mandado de Seguran•a.
Coment‡rios:
A letra A est‡ incorreta. A CF/88, em seu art. 5¼, inciso LXXII, prev• a isen•‹o
de custas da a•‹o popular, exceto comprovada a m‡-fŽ.
a) N‹o pode ser impetrado preventivamente, uma vez que n‹o se admite
impetra•‹o contra lei em tese, devendo haver a efetiva viola•‹o do direito.
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124
Coment‡rios:
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124
Coment‡rios:
A letra A est‡ incorreta. Em regra, n‹o cabe mandado de seguran•a contra lei
em tese. Isso s— Ž poss’vel quando a referida lei produzir efeitos concretos.
O gabarito Ž a letra D.
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124
Coment‡rios:
Letra E: errada. A fixa•‹o de prazo decadencial pode ser feita por lei
ordin‡ria.
07396517737
Coment‡rios:
Letra C: errada. Qualquer pessoa pode impetrar habeas corpus, n‹o havendo
necessidade de representa•‹o por advogado.
Letra D: correta. Quest‹o bem dif’cil! De fato, o habeas corpus n‹o pode ser
utilizado como substitutivo de um recurso com efeito suspensivo em matŽria
penal.
Coment‡rios:
Segundo o art. 5¼, LXXII, ÒaÓ, conceder-se-‡ habeas data para assegurar o
conhecimento de informa•›es relativas ˆ pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou
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124
de car‡ter pœblico. Cabe destacar que, para que seja impetrado o habeas data,
dever‡ haver o prŽvio esgotamento da via administrativa.
Coment‡rios:
42. (FGV / TJ-AM Ð 2013) O habeas data pode ser empregado por
qualquer cidad‹o para a obten•‹o de dados relativos ˆ remunera•‹o
de servidores pœblicos, consoante admite a Lei n. 12.527/11, que
regula o acesso a informa•›es.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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124
A liberdade de locomo•‹o Ž direito garantido pelo art. 5¼, XV, CF/88. Quest‹o
correta.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
ƒ o que prev• o art. 5¼, ¤ 3¼, da Constitui•‹o Federal. ƒ bom lembrar que,
segundo o STF, os tratados sobre direitos humanos que n‹o s‹o aprovados por
esse rito especial possuem status supralegal, situando-se abaixo da
Constitui•‹o e acima da legisla•‹o interna. Assim, as normas legais com eles
conflitantes sofrem um efeito paralisante quando de sua entrada em vigor.
Quest‹o correta.
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Lista de Quest›es
a) program‡tica;
d) preceptiva;
b) retificar dados;
e) somente poder‡ retroagir para aumentar a pena, n‹o para criar um novo
crime.
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a) privacidade.
b) integridade f’sica.
c) igualdade.
d) liberdade.
e) seguran•a.
III. Todos t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos informa•›es de seus
interesses particulares, porŽm os de interesse coletivo ou geral n‹o poder‹o
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Assinale:
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a) Ser‡ admitida a•‹o privada nos crimes de a•‹o pœblica, se esta n‹o for
intentada no prazo legal.
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124
b) As provas obtidas por meios il’citos s‹o inadmiss’veis apenas nos processos
criminais, podendo ser utilizadas sem restri•›es nos processos judiciais c’veis e
administrativos.
a) mandado de seguran•a;
b) mandado de injun•‹o;
d) a•‹o popular;
a) mandado de seguran•a.
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b) mandado de injun•‹o.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) a•‹o popular.
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a) Contradit—rio e publicidade.
c) Publicidade e isonomia.
a) O habeas data pode ser impetrado ainda que n‹o haja negativa
administrativa em rela•‹o ao acesso a informa•›es pessoais.
c) Fulano de Tal deve ajuizar a•‹o popular para anula•‹o do ato lesivo.
d) Como as obras ainda n‹o foram iniciadas, n‹o existe les‹o ao patrim™nio
pœblico, a ser amparada por a•‹o individual ou coletiva.
a) A•‹o Popular.
b) Habeas Corpus.
c) Habeas Data.
d) Direito de Peti•‹o.
e) Mandado de Seguran•a.
a) N‹o pode ser impetrado preventivamente, uma vez que n‹o se admite
impetra•‹o contra lei em tese, devendo haver a efetiva viola•‹o do direito.
em tese.
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42. (FGV / TJ-AM Ð 2013) O habeas data pode ser empregado por
qualquer cidad‹o para a obten•‹o de dados relativos ˆ remunera•‹o
de servidores pœblicos, consoante admite a Lei n. 12.527/11, que
regula o acesso a informa•›es.
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124
Gabarito
1. LETRA E
2. LETRA D
3. LETRA A
4. LETRA C
5. LETRA D
6. LETRA B
7. LETRA A
8. LETRA B
9. LETRA D
10. LETRA A
11. LETRA B
12. LETRA B
13. LETRA B
14. LETRA B
15. CERTA
16. ERRADA
17. CERTA
18. ERRADA
19. ERRADA
20. ERRADA
21. CERTA
22. LETRA C
23. LETRA B
24. LETRA B
25. CERTA
26. LETRA C
27. CERTA
28. ERRADA
29. LETRA D
30. LETRA B
31. 07396517737
LETRA D
32. LETRA D
33. LETRA C
34. LETRA C
35. LETRA E
36. LETRA B
37. LETRA D
38. LETRA D
39. LETRA D
40. LETRA B
41. ERRADA
42. ERRADA
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43. ERRADA
44. CERTA
45. ERRADA
46. CERTA
47. CERTA
48. CERTA
49. ERRADA
50. CERTA
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