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Universidade Federal do Amazonas

Faculdade de Estudos Sociais


Administração

Trabalho – Cultura e Poder nas Organizações


Análise Crítica - Walt Disney Company

Manaus – AM
2018
Universidade Federal do Amazonas
Aluna: Polyana Almeida da Silva – 21551333
Professor: Marcos Azevedo

Trabalho – Cultura e Poder nas Organizações


Análise Critica - Walt Disney Company

Manaus – AM
2018
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Sumario

1. Introdução ......................................................................... pág. 2


2. Desenvolvimento .............................................................. pág. 3
2.2 Cultura Organizacional e Conceito ............................. pág. 3
2.3 Biografia de Walt Disney ............................................ pág. 4
2.4 Cultura organizacional da Disney ............................... pág.7
2.5 As 4 chaves do Sucesso ............................................. pág. 8
2.6 Robert Iger – O novo CEO .......................................... pág. 11
3. Conclusão .......................................................................... pág.13
4. Referências bibliográficas .................................................. pág.14
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1. Introdução

O trabalho em questão ira tratar de uma análise crítica sobre a cultura


organizacional da empresa The Walt Disney Company, conhecida pela grande
maioria como Disney. Ela foi fundada em 16 de outubro de 1923 em Los Angeles,
California, EUA, é uma companhia multinacional estadunidense de mídia de
massa. A organização nasceu como um estúdio de produção de desenhos
animados, mas em 1955 diversificou seus negócios na área de parques
temáticos, com a fundação da Disneyland na Califórnia. A companhia também
operou sob o nome Walt Disney Studio e Walt Disney Productions. A empresa
leva seu nome atual desde 1986, época em que expandiu suas produções para
o teatro, rádio, música, publicidade e mídia online. A seguir iremos expor sobre
a cultura dessa organização, além de fazer uma comparação entre o modo de
gestão do fundador e do atual CEO, avaliando os valores existentes na empresa.
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2. Desenvolvimento

2.2 . Cultura organizacional e conceito

Podemos classificar a cultura organizacional em um conjunto de hábitos e


crenças estabelecidos por meio de normas, valores, atitudes e expectativas
compartilhadas por todos os membros da organização. A cultura organizacional
é a personalidade da empresa, ou seja, aquilo, que faz com que seja única e
exclusiva. É uma mescla em de todos os aspectos que dizem respeito a
empresa, pois é lá que é forjada a cultura, a sua identidade.

O conceito de cultura organizacional é tudo que envolve a rotina de uma


empresa e funciona como diretriz para guiar o comportamento e mentalidade de
seus membros. Ou seja: suas práticas, hábitos, comportamentos, símbolos,
valores, princípios, crenças, cerimônias, políticas, sistemas, jargões, etc. Cultura
organizacional e liderança andam lado a lado. Sendo assim, é importante que as
pessoas mais influentes na organização decidam (ou alinhem) o que é bem
aceito e praticado lá dentro.

Essa união de particularidades e atitudes compartilhadas pelos membros


envolvidos em uma organização é o que faz com que todas as empresas,
independentemente de seu tamanho ou segmento, possuam uma cultura
organizacional única que expressa sua personalidade própria, mesmo que ela
ainda não esteja devidamente formalizada.

Normalmente, os maiores influenciadores da cultura corporativa são os próprios


fundadores, além das principais lideranças da empresa que gerenciam e impõem
suas convicções e crenças expondo uma percepção daquilo que acreditam ser
a melhor forma de como as coisas devem acontecer.

A influência que a cultura organizacional exerce sobre os colaboradores de uma


empresa, serve como direcionamento para que eles saibam como se comportar
perante os clientes, colegas, gerentes e todos os outros colaboradores da
organização.
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Dessa forma, podemos afirmar que a cultura corporativa é um fator


extremamente relevante que pode ser utilizado para diferenciar uma organização
das demais, além de contribuir para que o ambiente seja muito mais produtivo e
focado em atingir os objetivos da empresa.

Como um elemento fundamental para expressar a verdadeira identidade da


organização, a cultura deve ser construída ao longo do tempo com o objetivo de
ser o elo entre o presente e o passado da empresa.

Uma cultura organizacional bem estruturada, pode proporcionar a sua empresa


uma equipe com valores bem definidos, auxiliando no comprometimento e
motivação de todos os colaboradores gerando maior satisfação entre os seus
consumidores e ampliando assim, os lucros do seu negócio.

A cultura organizacional da Disney é uma cultura em sentido uníssona, peculiar


que continua a inspirar e motivar os profissionais das áreas administrativos e
motivacionais. O espírito de uma cultura forte e salutar está entranhado nos
membros do elenco que em reciprocidade com adaptabilidade e flexibilidade
continuam fiéis a missão que abraçaram “divertir e alegrar as pessoas”, por meio
de seu trabalho bem feito.

2.3. Biografia de Walt Disney

Walter Elias Disney nasceu em Chicago, Estados Unidos no dia 05 de dezembro


de 1901 e morreu em Los Angeles, Estados Unidos, no dia 15 de dezembro de
1966, foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador,
animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney
Company. Tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus
personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Ele também foi
o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos chamado
Disneylândia, além de ser o fundador da corporação de entretenimento,
conhecida como a Walt Disney Company.

Em 1920, Disney já produzia desenhos animados em sua produtora Laugh-O-


Gram, que criou em conjunto com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks. Três anos
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depois seguiu para Hollywood, onde foi recebido por seu irmão. Juntando suas
economias, construíram uma câmara na garagem do tio Disney e acabaram
recendo um pedido de Nova York para o curta "Alice Comedy".

Depois do curta, veio Oswald, o coelho sortudo. Depois do grande sucesso de


seu personagem, Walt vai para Nova York e descobre que a pessoa que
encomendara "Alice" e "Oswald" roubara-lhe os personagens. Mas nada estava
perdido, pois Mickey Mouse já reinava na cabeça de Disney. Mickey,
anteriormente Mortimer, foi criado em uma viagem de trem, em 1928, para
competir com o sucesso Felix the cat, o Gato Félix. Com essa ideia em mente e
a parceria Disney-Roy-Iwerks consolidada, Mickey Mouse acabou tornando-se o
maior sucesso dos estúdios Disney. Nessa época, Walter já conhecia sua
esposa, Lilian Bonds, e foi ela quem deu a ideia de mudar o nome de Mortimer,
para Mickey Mouse.

A estreia do personagem aconteceu com o desenho sonoro "Steamboat Willie",


exibido no Colony Theatre em Manhattan, Nova York, ainda em 1928. Surgiram,
logo após, personagens que contracenariam com Mickey: Minnie, Pato Donald,
Pateta e Pluto; que estrearam em "Silly Symphonies", com o Technicolor já
incorporado a sua animação.

Mesmo com o sucesso de seus filmes, Walt queria fazer um parque onde
crianças e adultos pudessem brincar juntos. Para isso criou, em 1952, a WED -
Walter Elias Disney para desenvolver a Disneyland. Como tratava-se de um
projeto pessoal, a WED inicialmente era uma empresa privada, sendo
incorporada a Walt Disney Productions somente em 1965.

Depois de encontrar um grande terreno em Anaheim, Los Angeles, Walt


construiu a Disneyland em parceria com a rede de televisão ABC, inaugurada
em 1955. Nem tudo ocorreu às mil maravilhas, levando a seu fechamento por
três semanas para reparos de possíveis problemas. Um dos impasses era a falta
de espaço para a realização das ideias de Disney, entre elas uma cidade do
futuro.

Existe ainda um outro parque semelhante, chamado Walt Disney World, perto de
Orlando, na Flórida, que foi inaugurado em 1971, após a morte de Disney. Quase
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todos os brinquedos, desfiles e espetáculos desses dois parques baseiam-se


nos personagens dos filmes de Disney.

O cineasta, porém, não viveu para ver as atrações da Disneyworld, como o


Epcot, o Magic Kingdom, os estúdios MGM (atual "Hollywood Studios") e o
Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no
dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima
de câncer.

Com a ajuda de Lillian Bounds e das filhas Diane Marie e Sharon Mae, seu irmão
Roy continuou comandando os negócios por mais algum tempo, vindo a falecer
um mês após o término da construção do "Magic Kingdom" e a correspondente
inauguração do "Walt Disney World".

Após a morte de Roy longos períodos de turbulência na administração da


Companhia se seguiram, só alcançando novamente a estabilidade na década de
1980 sob a direção da dupla Eisner-Wells. Infelizmente, Wells veio a falecer num
trágico acidente, fazendo com que Michael Eisner controlasse a empresa por
longos anos, até que devido a vários desgastes, inclusive decorrentes de atritos
com Roy E. Disney, sobrinho de Walt, Eisner entregasse em 30 de setembro de
2006 o cargo de CEO para o então presidente da Disney, Robert (Bob) Iger.

Bob iniciou um novo ciclo de expansão da companhia, cujo marco inicial é a


compra dos estúdios Pixar, o que fez com que Steve Jobs, CEO da Apple e dono
da Pixar se tornasse o maior acionista pessoa física da Walt Disney Company.
Em 2001, ano do centenário de nascimento de Disney, o desenho animado
"Branca de Neve e os Sete Anões" foi relançado em vídeo e DVD com várias
novidades, como um "making of" do desenho, um videoclipe da canção Some
Day My Prince Will Come, cantada por Barbara Streisand, e um jogo. Nos
Estados Unidos, particularmente na Disneyworld e em Hollywood, diversos
eventos foram programados para comemorar o centenário.

Para além de estúdios cinematográficos, o vasto império criado por Walt Disney
inclui diversos parques temáticos ("Disneylândia", "Disneyland Paris", "Disney
Japan" etc.), inúmeros canais de televisão e elevados rendimentos originados
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na venda direta de filmes e livros, e nos direitos de utilização por outras entidades
das imagens dos personagens.

Walt Disney transformou-se numa lenda, tendo criado, com a ajuda da sua
equipe, todo um universo de referências no imaginário infantil de sucessivas
gerações. Além disso, Walt Disney é a pessoa que mais prêmios Oscar ganhou
em todos os tempos.

2.4. Cultura organizacional da Disney

A cultura organizacional da Disney é surpreendente, é uma organização muito


organizada, limpa, bonita. Ela já começa com um diferencial, onde não tem
funcionários e sim membros do elenco. Valoriza todos os membros do elenco e
todos os seus convidados. A Disney faz a diferença desde os mínimos detalhes
até os grandes. Tem uma visão de fazer com que todos os visitantes se sintam
como crianças e sua missão é fazer com que todas se divirtam muito. As pessoas
trabalham felizes, são dedicadas, gostam do que fazem e tem prazer em ir
trabalhar.

Tem estratégicas de fazer com que seu visitante queira voltar sempre.
Os relacionamentos entre todos são muito agradáveis, tem um diferencial, eles
querem sempre surpreender o convidado.

Todos são tratados de iguais para iguais tanto o faxineiro como o diretor. Ambos
podem catar um lixo e colocar em uma lixeira.

As tecnologias são as mais avançadas. Se eles forem criar um personagem


antigo até o material do tecido eles confeccionam igual ao real para passar uma
sensação de que tudo é real e não superficial.

A Disney usa a sua própria terminologia em seus parques temáticos: os clientes


do parque são chamados de convidados, os empregados da Disney membros
do elenco, toda área que pode ser vista ou alcançada por um cliente é chamada
de palco, e áreas apenas para empregados bastidores. Membros do elenco
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recém contratados passam por um curso chamado Tradições na qual as quatro


"chaves" principais que são ensinadas, junto de instruções como "Quando
apontar algo para um convidado, sempre use dois dedos ou sua mão inteira,
nunca um dedo só".

A chave do sucesso está justamente no modelo Disney de gestão, que parte do


entendimento das aspirações de cada equipe, relacionadas às metas
organizacionais, seja na parte operacional dos parques ou nos escritórios ao
redor do mundo. Esse é considerado o grande diferencial da gestão, base do
sucesso da Disney.

Dentro da organização, a meritocracia também é muito praticada. Todos são


considerados para cargos superiores, o que faz com que o alto desempenho seja
sempre visado.

A cultura representa claramente a boa relação entre empresa e funcionários,


exprimindo respeito e confiança, visando atrair e reter profissionais engajados e
encantados com a organização. Não é à toa que criou um sistema de
reconhecimento interno, que tem como objetivo manter os cast members
motivados.

2.5. As 4 chaves do sucesso

A cultura organizacional da Disney possui 4 características, ordenadas por


importância, que servem para guiar toda e qualquer ação dos colaboradores
dentro dos parques.

Tais características são chamadas de “4 keys” e recebem esse nome justamente


pois são como chaves que devem desencadear comportamentos. Elas precisam
ser utilizadas de acordo com sua escala de prioridade.

1- Segurança: “Segurança sempre vem em primeiro lugar”- ao andar pelos


corredores do backstage do Complexo Disney você pode ler essa frase
praticamente em todos os lugares. A segurança é realmente o ponto número um.
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É fácil saber o porque, né? Ninguém quer colocar a vida de seus clientes em
risco, ainda mais em um parque de diversões. Porém, essa segurança
obviamente não se restringe ao público externo. A Disney valoriza muito o bem
estar de seus funcionários, como já percebemos. Além disso, a empresa entende
que para você garantir a segurança de alguém, você mesmo precisa estar
seguro. Constantemente os líderes verificam se seus liderados estão hidratados,
com saúde e aptos a trabalhar. No frio eles fornecem aquecedores de mãos e
chocolate quente aos cast members. A Disney entende que é preciso garantir
um ambiente seguro, no qual os clientes saiam satisfeitos, mas que sua equipe
também se sinta confortável em manter tal ambiente.

2- Cortesia: além de referência em cultura, a Disney também é referência em


atendimento. Por isso, a segunda chave mais importante é a cortesia. Como já
foi comentado, o próprio Walt fez questão de garantir que todos devessem ser
bem tratados nas dependências da Disney. Por isso, todo cast member sabe que
precisa estar dentro do Disney Look (regras de conduta e aparência), ou seja,
constantemente sorrir, ser gentil, cuidadoso e amigável. A cortesia é
imprescindível para um atendimento de excelência, gerando proximidade e
fidelidade.

3- Show: o mundo Disney é cheio de magia e fantasia, por isso é dever de


qualquer colaborador garantir que as histórias e contos de fadas sejam mantidos.
Cada detalhe lá garante que as aventuras tenham vida, desde a decoração até
o uniforme dos funcionários. Cada um deve ser responsável por fazer de tudo
para que a magia não seja quebrada e o sonho dos visitantes não acabe. E, mais
do que apenas passar isso para o público, é preciso realmente internalizar a
magia e se divertir desempenhando o seu papel.

4- Eficiência: nada disso seria possível sem muita dedicação e comprometimento


ao trabalho. Por isso, a Disney valoriza muito que as funções sejam
desempenhadas com muita agilidade e qualidade. No mundo dos cast members
não existe “empurrar” uma responsabilidade para um colega. A autonomia é
levada muito a sério! Todos são treinados e capacitados para resolver qualquer
tipo de problema com a mesma eficiência. Além disso, qualquer colaborador,
independente do cargo deve prezar pela limpeza e organização do ambiente,
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oferecer informações e auxiliar os visitantes em qualquer situação. Isso tudo


contribui para que as coisas ocorram de maneira harmônica e tudo se encaixe
muito bem.

Sobre o reconhecimento interno, as 4 keys servem também para integrar uma


metodologia de reconhecimento de funcionários incrível.

Os Fanatic Cards nada mais são do que cartões de reconhecimento que ficam
disponíveis no “backstage” ou numa plataforma digital, para que os cast
members reconheçam uns aos outros. E são baseados justamente nos 4 pontos
destacados pela empresa.

Se você quer reconhecer algum colega ou qualquer outro colaborador que você
teve contato, basta enviar a ele(a) um cartão, escrevendo o motivo do
reconhecimento e quais chaves a pessoa cumpriu durante o ocorrido. E isso
pode acontecer independente de hierarquia e cargos, ou seja, qualquer um pode
ser reconhecido por qualquer um.

Além disso, a Disney ainda possui uma série de outros tipos de reconhecimento
e valorização de funcionários. Como por exemplo, comemoração de 1 ano de
empresa, 5 anos, 10 anos e assim vai. A cada comemoração a pessoa recebe
um broche dourado, um agradecimento especial e até uma festinha no local de
trabalho.

É inegável considerar que a Disney possui uma cultura de alto desempenho


incrível, que foi construída ao longo de anos de experiência e aprendizados. Walt
Disney criou um universo numa época na qual nem metade das tecnologias que
temos hoje existiam. E, mais do que isso, ele deixou um legado que vem sendo
aprimorado por uma equipe enorme, excelente, motivada e que trabalha com
propósito.
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2.6. Robert Iger – o novo CEO

Mudanças acontecem. Pode ser uma crise, um novo concorrente que acabou de
entrar no mercado ou até mesmo um desentendimento interno na empresa. A
causa não importa, o seu foco deve ser sempre na reação que seu negócio e,
principalmente, você terá frente a esses novos desafios.

Entre 2007 e 2008, a Disney enfrentou uma grande queda no número de turistas,
mas isso não impediu o parque de continuar inovando e entregando a melhor
experiência que seus visitantes poderiam desejar. E esse é o diferencial que faz
com que uma empresa prospere até nos momentos mais adversos. Na verdade,
são nessas horas que o papel do CEO é mais decisivo.

Um CEO que se mantém positivo, incentiva seus colaboradores a fazerem o


mesmo e continuarem lutando é o que irá mover a empresa e fazer com que toda
realidade que era tida como desafiadora seja apenas uma fase complicada que
logo chegará ao fim.

Robert Allen Iger, nascido em 10 de fevereiro de 1951, é um empresário


americano e atual presidente e CEO da The Walt Disney Company. Antes da
Disney, Iger serviu como presidente da ABC Television de 1994 a 1995 e do
presidente e diretor de operações (COO) da Capital Cities / ABC, Inc. de 1995
até a aquisição da empresa pela Disney.

Iger tornou-se o comandante da Disney em 2005 em meio a uma campanha para


“salvar” a empresa, que passava por um período de incertezas quanto ao futuro
tanto dos estúdios como dos parques.

Desde então, ele colocou em prática um agressivo plano de aquisições, iniciado


com a Pixar, a Marvel Entertainment, e em 2012, a Lucas Film, responsável pela
saga Star Wars..

Durante o mandato de Iger, a Disney ampliou a lista de propriedades intelectuais


da empresa e sua presença nos mercados internacionais. Iger supervisionou as
aquisições da Pixar em 2006 por US $ 7,4 bilhões, Marvel Entertainment em
2009 por US $ 4 bilhões, Lucasfilm em 2012 por US $ 4,06 bilhões, e 21st
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Century Fox em 2017 por US $ 52,4 bilhões, bem como a expansão do resort do
parque temático da empresa no leste da Ásia, com a introdução do Hong Kong
Disneyland Resort e do Shanghai Disney Resort em 2005 e 2016,
respectivamente.

Iger também foi uma força motriz por trás do revigoramento do Walt Disney
Animation Studios e da estratégia de lançamento de marca da produção de seu
estúdio cinematográfico. Sob seu controle, a Disney experimentou aumentos de
receita em suas várias divisões, com o valor de capitalização de mercado da
empresa aumentando de US $ 48,4 bilhões para US $ 163 bilhões em um
período de onze anos.

Como resultado, a Disney foi reconhecida como uma das "Empresas mais
respeitáveis do mundo" pela Forbes (2006–2015), uma das "Empresas Mais
Admiradas da América" pela revista Fortune (2009–2015), uma das “Empresas
Mais Respeitadas do Mundo”, de Barron’s (2009–2014), um “Melhor Lugar para
Lançar uma Carreira” pela BusinessWeek Magazine (2006–2010), e uma
“Empresa do Ano” pelo Yahoo Finance (2013).
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3. Conclusão

Fica claro para nós que o sucesso, a missão, objetivos, valores compartilhados,
compromisso dos funcionários, são valores invisíveis que persistem com o tempo
desde seu fundador Walt Disney, até o mais novo presidente e CEO da
companhia, Robert Iger. Seus funcionários mostram entusiasmo, gostam de
servir as pessoas.

A cultura organizacional Disney é um espelho, pois mostra como ela conduz seus
negócios e como administra seus clientes e seus funcionários. A satisfação dos
clientes é tão grande que eles sempre voltam para uma nova visita. Por mais
que inicialmente uma boa comunicação externa pode parecer o suficiente, com
o passar dos tempos somente uma comunicação interna eficiente reforça o que
a externa alcança. Uma empresa só garante anos de sucesso aplicando à suas
estratégias uma comunicação eficiente entre o público interno, isso a Companhia
mostra que tem de sobra.

Com o desenvolvimento do mundo e suas novas tecnologias, a nova gestão da


organização se mostra sempre empenhada em acompanhar os novos
segmentos para que não fique atrás de seus concorrentes. A missão, visão e
valores que foram permeadas com Walt Disney ainda se encontram presentes
no meio cultural da companhia, porem agora, acrescentados de alguns novos
valores implementados por questões mercadológicas e até mesmo econômicas,
com o objetivo de manter o nome da empresa e suas ações em alto nível dentro
do novo mercado.
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4. Referências bibliográficas

CONNELLAN, Ton. Nos Bastidores da Disney. Rio de Janeiro: Futura, 2006.


http://lounge.obviousmag.org/das_artes/2013/07/a-historia-de-walt-disney.html.
Acesso em 11/05/18
http://qulture.rocks/blog/blog/disney-excelencia-e-cultura. Acesso em 11/05/18
https://endeavor.org.br/jeito-disney-encantar-clientes-5-licoes/. Acesso em
11/05/2018
https://exame.abril.com.br/negocios/fox-mais-disney-o-apice-do-ambicioso-
plano-de-bob-iger/. Acesso em 11/05/18.
https://saiadolugar.com.br/cultura-organizacional/. Acesso em 11/05/18
LOURENCO, EDVALDO. Cultura Organizacional da Disney, 2012
SANTOS, JULIA. Estratégias de comunicação interna: Um estudo de caso de
gestão de pessoas na Walt Disney World. Brasília, 2011

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