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Introdução à Fotografia

Professora Myra Gonçalves


2010
História da Câmara Obscura
Data/Nome Acontecimentos Observações
Séc V ªC. Princípio ótico da câmara obscura Alguns historiadores atribuem a Mo Tzu os primeiros comentários
Mo Tzu (CHI). sobre o princípio ótico do artefato.
Séc IV ªC. Primeiros comentários esquemáticos sobre a Sentado sob uma arvore, Aristóteles teria observado a imagem do sol,
câmara obscura em um eclipse parcial, projetando-se no chão em forma de meia lua ao
Aristóteles passar seus raios por um pequeno orifício entre as folhas de um
(384-322 ªC.) plátano. Observou também, que quanto menor era o orifício, maior a
Filósofo grego nitidez da imagem.
Séc XI Erudito Árabe, conhecido na Europa como Alhazan complementou o conhecimento dos Gregos sobre ótica por
o Alhazan Alhazan. Em princípios do século XI na corte conta de suas próprias pesquisas. Descreveu de forma clara o
Ibn al-Haitham de Constantinopla, ele teria observado um fenômeno que serviu de base principal para Roger Bacon e outros
eclipse solar com a câmara obscura. estudiosos europeus. Foi traduzido para o latim cerca de um século
(956-1038) após sua morte, o manuscrito foi o estopim de um surto de pesquisas
óticas na Europa do séc. XIII.
Sec XV “A partir do séc XV, muitos artistas ocidentais usaram a ótica – com o que me refiro a espelhos e lentes (ou uma
combinação dos dois) – para criar projeções fiéis. Alguns dos artistas usavam essas imagens projetadas diretamente
para produzir desenhos e pinturas, e cedo esse novo modo de retratar o mundo – esse novo modo de ver –
disseminou-se. (...) Sei que os artistas são reticentes sobre seus métodos – eles o são hoje, e não há razão para supor
que jamais tenham sido diferentes.”. (HOCKNEY, 2001, pp.12-14.).
1545 De radio astronômico et geométrico Publica uma das primeiras ilustrações conhecidas da câmara obscura
Reiner Gemma Frísius liber em uma de suas obras
Físico Holandês
1550 Colocação de uma “lente biconvexa” (disco de em D e s u b t i l i t at e - Esta é a primeira referência a uma câmara
Girolamo Cardano cristal) na abertura do orifício para formar obscura com uma lente. Representa uma modificação significativa no
Físico Italiano uma imagem mais brilhante funcionamento da câmara obscura
Séc. XVI 1558 – Publica Magiae Naturalis. Recomenda "Se no sabeis pintar, com este procedimiento podéis dibujar (el
Giovanni Batista o uso da câmara obscura como auxílio ao contorno de las imágenes) con um lápiz. Entonces no tenéis más que
Della Porta desenho (de paisagem). Vol IV aplicar los colores. Esto se consigue proyectando la imagen sobre una
1588 – 2ª edição + completa. Sugere o mesa de dibujo con un papel. Y para una persona que sea habilidosa la
(1541–1615) uso da câmara obscura para o retrato cosa resulta muy sencilla". (della PORTA apud GERNSHEIM, p.11).
1568 Publica La Pratica della Perspecttiva. Mencionava diafragma de vários tamanhos para obter uma imagem
Daniello Bárbaro. mais nítida
1573 Publica La Prospettiva di Euclide. Aplicou um espelho côncavo para rebater a imagem que até então era
Egnatio Danti. invertida
1620 Utilizava uma câmara obscura em forma de A tenda de Kepler tinha na parte superior um tubo contendo uma lente
Johannes Kepler tenda, que continuou sendo utilizada ainda biconvexa e um espelho para refletir a imagem sobre uma mesa para
(1571 – 1630) - até o início do séc. XIX. realizar desenhos topográficos. A tenda portátil rodava sobre si mesma.
Astrônomo
1646 Descreveu e ilustrou uma câmara obscura O aparato era um cubo de metal leve, utilizava uma lente em cada lado
Athanasius Kircher. que possibilitava ao artista entrar no seu (nos orifícios) e continha um cubo interno de papel transparente para o
(1602 – 1680) interior e desenhar em vários locais, sendo desenho. Também foi o responsável por inverter o processo, colocando
Jesuíta/erudito transportada como uma liteira. a fonte de luz dentro da câmara e objetos a sua frente, projetando
professor em Roma. Autor de Ars Magna et Lucis Umbrae. imagens à distância. Este aparelho foi chamado de "Lanterna Mágica".
Entre 1676 e 1686 Surgem as primeiras câmaras reflex. Neste período é a 1ª vez que se descreve a caixa com o interior pintado
de preto para evitar reflexos indesejáveis, artifício que é utilizado pelos
atuais fotógrafos de câmara obscura em suas latas e caixas.
1685 Descreveu a utilização de um espelho para Zahn é autor de modelos das 1ªs câmaras reflex (transportáveis e de
Johann Zahn redirecionar a imagem ao plano horizontal. 1ª pequenos formatos). Seus modelos são protótipos em tamanho e forma
ALE menção à pintura interna (de preto) da caixa. das câmaras do Sec. XIX. Autor de Oculus Artificialis
Séc. XVII O surgimento das câmaras transportáveis Entre os artistas que utilizaram a câmara obscura temos: Leonardo da
facilitou o trabalho dos artistas. Vinci, Leon Battista Alberti, Dürer e Piero della Francesca.
Séc. XVIII A maiorias das obras que tratavam de ótica e Neste período já era de conhecimento geral entre pessoas mais cultas a
de pintura, e livros de conhecimento popular, utilização da câmara obscura. O instrumento havia se tornado popular
traziam muitas descrições do aparato. possuindo recursos técnicos suficientes para proporcionar uma boa
imagem. Faltava apenas o desenvolvimento químico para poder fixar as
imagens.
Fontes:
BENJAMIN, Walter. A pequena história da fotografia. Obras escolhidas I - magia e técnica, arte e política. São
Paulo: Brasiliense, 1994.
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.
FONTCUBERTA, Joan. Fotografía: conceptos y procedimientos. México: Gustavo Gili, 1994.
GERNSHEIM, Helmut. História gráfica de la fotografia. Barcelona: Omega, 1967.
HOCKNEY, David. O conhecimento secreto: redescobrindo as técnicas perdidas dos grandes mestres. São Paulo:
Cosac & Naify, 2001.
História Fotoquímica
Pesquisadores químicos que antecederam a descoberta da fotografia
Johann Heinrich SCHULZE - (1687-1744) Thomas WEDGWOOD - (1771-1805)

Professor de anatomia na Universidade No séc. XVIII o cientista Wedgwood


de Altdorf, perto de Nuremberg. Em trabalhou em uma idéia parecida com a dos
1727 observou que o escurecimento dos irmãos Niépce. Ele conhecia a câmara
sais de prata era causado pela luz e não obscura devido ao desenho, e, sabia sobre a
pelo calor ou pelo ar como havia sido sensibilidade à luz do nitrato de prata por
mencionado anteriormente. É intermédio de seu tutor Alexander
considerado o pai da fotoquímica. Dr. Chisholm. Este, por sua vez, havia sido
William Lewis foi o primeiro a publicar ajudante químico do Dr. William Lewis.
as investigações de Schulze em 1763 na (primeiro a publicar as pesquisas de
Inglaterra. Schulze). Wedgwood foi publicado pelo
amigo e colaborador Humphry Davy em
1802. (Tentou fixar as imagens da câmara
obscura sobre o nitrato de prata; As
imagens conseguidas não eram permanentes e podiam ser vistas somente
à luz de vela).

Imagem de Wedgwood com data de 1813 feita


com a técnica de Fotograma que está sendo
investigada com possibilidade de ser considerada
a primeira fotografia do mundo, destituindo,
Johann Heinrich Schulze em 1740 assim, a de Niépce.

Frederick Scott ARCHER - (1813-1857) John Frederick William HERSCHEL - (1792-1871)

Inventor do Colódio úmido. Publicado Em 1819, HERSCHEL descobre as


em The Chemist, representou o começo propriedades do HIPOSSULFITO DE
de uma nova era. Suplantou todas as SÓDIO como agente fixador. Apesar de
outras técnicas usadas até então. A ter comunicado o fato para várias
exposição se dava com o produto úmido, pessoas, entre elas Talbot, o produto não
pois tinha que ser preparado um pouco foi utilizado imediatamente. Set de 1839
antes do uso. A revelação tinha que ser - ao saber da descoberta de daguerre, o
imediata. Todas as operações com este astrônomo Herschel, cunhou palavras
processo tinham que ser realizadas no como fotografia, positivo e negativo,
ato. Apesar de apresentar dificuldades em usadas até hoje. No aspecto prático, é
relação ao manuseio, o colódio úmido devido a ele o processo que possibilitou a
oferecia a vantagem de aumentar em 1ª foto sobre vidro (vidro recoberto com
muito a sensibilidade do suporte (reduziu carbonato da prata). E, em 1842, inventa
a exposição para dois ou três segundos). o cianótipo, que, devido a composição
química, produz uma imagem azul.

Tenda para a prática da fotografia em


campo na época do colódio úmido 1875 Cianótipio. Estudo de imagem de renda, por
Archer. Colódio Úmido
Sir John Herschel, 1839.
Fontes de consulta:
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.
FONTCUBERTA, Joan. Fotografía: conceptos y procedimientos. México: Gustavo Gili, 1994.
GERNSHEIM, Helmut. História gráfica de la fotografia. Barcelona: Omega, 1967.
KOSSOY, Boris. Hercules Florence: 1833, a descoberta isolada da fotografia no Brasil. São Paulo: Duas Cidades,
1980.
Os Inventores da Fotografia
Biografias Fotográficas
Joseph Nicéphore NIÉPCE - (1765 1833) Louis J. M. DAGUERRE - (1787-
1851)
O francês Niépce é considerado a
primeira pessoa a obter uma fotografia, Pintor e cenógrafo francês que uniu os
em 1826. A exposição necessária para conhecimentos que obteve de Niépce
a foto foi de 8 horas e o processo com os seus e desenvolveu um
ficou conhecido como heliografia. processo próprio. Após a morte de
Utilizou a primeira câmara Niépce, foi consagrado como "inventor
profissional construída em Paris por da fotografia", em 1839. A
um ótico chamado Charles Chevalier, daguerreotipia tornou-se conhecida
conheceu Daguerre em 1827, no mundo todo. O Governo Francês
quando este, realizava pesquisas em comprou os direitos sobre a invenção,
Paris com objetivos muito parecidos enquanto Daguerre recebia em troca
com os seus. Em 1829 tornaram-se uma pensão vitalícia. A
sócios. Niépce morreu dois anos antes que a daguerreotipia foi rapidamente
fotografia fosse oficializada. substituída pelos processos seguintes.

Louis Jacques Mandé


Foto mais antiga do mundo, Daguerre, 1838. Daguerre
1826. O processo chamava-se considerava este, o seu
heliografia e demorou 8 primeiro daguerreótipo bem-
horas para gravar a imagem. sucedido.

Hercules FLORENCE - (1804-1879) William H. Fox TALBOT - (1800-1877)

Francês que chegou ao Brasil em 1824 e no Matemático e cientista inglês, que, em


ano seguinte já estava contratado como 1833, já realizava pesquisas e
desenhista da expedição do Barão de experiências sobre fotografia. Inventou o
Langsdorff. A partir de 1830, na Vila de calótipo, que foi anunciado pela Royall
São Carlos (atual Campinas), deu início a Society em janeiro de 1839, logo depois
sua pesquisa sobre fotografia, auxiliado do anúncio de Daguerre na França. É o
pelo amigo farmacêutico Joaquim Corrêa responsável pelo primeiro processo
de Mello. Este lhe indicou as propriedades prático para a produção de um número
dos sais de prata. Isoladamente, em 1833, indeterminado de cópias a partir do
conseguiu imprimir através de processos mesmo negativo original.
fotográficos.

Rótulos de farmácia, cópia


fotográfica por contato sob Desenho fotogênico.
ação da luz solar, cerca de Renda, 1840.
1833. Vila de S. Carlos, (Positivo)
Campinas.
Fontes de consulta:
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.
FONTCUBERTA, Joan. Fotografía: conceptos y procedimientos. México: Gustavo Gili, 1994.
GERNSHEIM, Helmut. História gráfica de la fotografia. Barcelona: Omega, 1967.
KOSSOY, Boris. Hercules Florence: 1833, a descoberta isolada da fotografia no Brasil. São Paulo: Duas Cidades, 1980.
CÂMERAS FOTOGRÁFICAS

CÂMARA OBSCURA

 A câmara obscura é uma caixa, que pode ter vários formatos,


hermeticamente vedada à entrada de luz, com apenas um pequeno orifício por
onde penetra a luz. Esta luz carrega com ela a imagem refletida de um objeto
ou cena que esteja em frente deste orifício. A
imagem projeta-se na parede contraria ao
orifício invertida lateralmente e de cabeça
para baixo.

 Este artefato é o equipamento


antecessor da câmara fotográfica que foi
utilizado inicialmente para estudos de eclipses
e mais tarde como auxílio na execução de
desenhos e pinturas.

 O aperfeiçoamento do
princípio da câmara obscura
transformou-se nas câmeras
fotográficas da atualidade
TIPOS DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS em relação à visualização da imagem

1 - CÂMERA DE VISOR DIRETO


s

2 - CÂMERA REFLEX – (Mono-Reflex ou SLR)


Câmera que possui
somente uma
objetiva por onde a
luz passa e a imagem
projeta-se sobre o
filme. A imagem
que o fotografo
enxerga é a
mesma que o filme
recebe, este tipo de
visualização é devido
Câmera ao espelho e ao pentaprisma incorporado no corpo da
com visor óptico de visão direta. A imagem que o máquina, que conduzem a imagem até o visor e que
fotografo enxerga não é exatamente igual àquela que o permitem ao fotógrafo
filme capta, por esse motivo apresenta o chamado erro ver a imagem na posição
de paralaxe. correta.

Erro de Paralaxe – É a diferença entre o campo de Na figura ao lado, temos


visão observado através do visor, que na figura abaixo a visão interna de uma
está marcado pelas linhas vermelhas, e aquele registrado câmera monoreflex, com
pelo filme, marcado pelas linhas azuis. Ocorre nas a entrada da luz através
câmaras de visor direto e nas Bi-reflex (reflex de objetiva da lente, a mudança de
dupla). direção desta luz graças
ao espelho a 45° e ao
pentaprisma localizado
na parte superior, e, finalmente, a chegada da imagem ao
visor.
3 - CÂMERA BIRREFLEX 4 - CÂMERA TÉCNICA OU DE ESTÚDIO
Câmara que possui duas lentes ou
objetivas sendo que uma delas
tem um espelho que conduz a
imagem para um vidro despolido
que serve de visor para o
fotografo e a outra lente é
por onde a imagem
passa para sensibilizar o
filme. Sujeita a Erro de
Paralaxe.

Câmera que utiliza negativo de grande formato, em rolo de


4 X 5 polegadas ou negativos em chapas. Para fins
publicitários.
TIPOS DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS em relação ao formato do FILME

1 - CÂMERA DE PEQUENO FORMATO


Utilizam negativos de formato pequeno que podem ser 135, 126, 110, etc. O
filme 135 é também conhecido como filme 35mm. Este filme é armazenado em
bobinas de metal, que protegem o filme da luz e possibilitam um número variável
de poses (12 24 ou 36). A câmera produz um fotograma de dimensão 24 x
36mm. Os filmes também podem ser encontrados como rolos em LATA de 30
metros, neste caso é o fotógrafo que vai fazer (rebobinar) o seu filme. Este
formato foi fundamental para o desenvolvimento da fotografia jornalística
moderna. Atualmente o fotojornalismo se faz com equipamento reflex digital.

2 - CÂMERA DE MÉDIO FORMATO


Utilizam negativos de formatos maiores que são conhecidos como 120. As
câmeras deste formato podem produzir tamanhos variados de fotograma
dependendo do tipo de câmera. Exemplos: 4,5 X 6, 6 X 6, 6 X 7 ou 6 X 9. Muito
usadas na fotografia publicitária.

Monoreflex Bi-reflex

3 - CÂMERA DE GRANDE FORMATO


Câmera técnica ou de estúdio. Utilizam negativos de grande formato, em rolo de
4 X 5 polegadas ou negativos em chapas. Para fins publicitários.
MODO DE FUNCIONAMENTO DAS CÂMERAS

Sistema Automático (analógico ou digital) – Modo


de operação de um equipamento onde o fotografo não terá comando
das funções da máquina. O próprio equipamento a partir de uma
programação vinda de fábrica fará as combinações necessárias para a
obtenção fotográfica ideal.

Sistema Manual (analógico ou digital) – As combinações necessárias


para a obtenção fotográfica serão decididas pelo fotografo (Ex: leitura de luz, escolha
de diafragma e obturador).

Câmeras Mecânicas (analógicas) – Todo o seu


funcionamento se dá a partir de uma estrutura que não
necessita de energia externa para funcionar, é como se
fosse um relógio de corda. Nestas câmeras, apenas o
fotômetro necessita de pilha para funcionar.

Câmera Eletrônica (analógica ou digital) –


Para seu funcionamento necessita de algum tipo de
energia. Alguns modelos podem funcionar sem bateria e
utilizam um sistema que pode ser tanto automático
como manual.

OBJETIVAS (as lentes)

Sistema ótico formado por um conjunto de lentes côncavas e


convexas que possibilita reorganizar os raios luminosos que
penetram na câmara para formar uma imagem mais nítida no
plano do filme. Além de regular a nitidez da imagem, determina a
sua luminosidade.

Funções:
1– Foco – Se refere a nitidez da imagem. A distância máxima é sempre o
infinito. A distância mínima vai ser determinada pela distância focal da lente.
2 – Corte da cena – É o ângulo de visão de cada lente.
3 – Regula a quantidade de luz que chega ao filme na exposição, pois o
diafragma está na lente.
4 – Determina a profundidade de campo através do diafragma.

DISTÂNCIA focal - É uma distância dada em mm que, na prática, está relacionada


com o ângulo de visão (captação) da cena.

Obs: Objetiva INTERCAMBIÁVEL é àquela que pode ser desconectada do corpo da câmera e substituída
por outra. A indústria de máquinas fotográficas estabeleceu sistemas de montagens diferentes para cada
marca, o que significa que as objetivas têm que ser compatíveis com o encaixe da câmera. Exemplos de
encaixe: rosca, baioneta, etc.
TIPOS de objetivas (lentes) em relação à distância focal

GRANDE-ANGULAR – Objetivas com distância focal curta. São lentes ideais


para fotografar grandes paisagens ou em espaços apertados.
Produzem muita profundidade de campo.

NORMAL - É a objetiva que possui a distância focal próxima à diagonal do


negativo (fotograma) coberto por ela. Produz uma imagem mais próxima ao
que o olho vê. Para a câmera 35mm, a objetiva normal é a 50mm.

TELE – É a objetiva com distância focal longa. São lentes ideais para fotografar
em situações em que o fotografo esteja distante do objeto a ser fotografado.
Produzem pouca profundidade de campo.
TIPOS especiais de objetivas

ZOOM MACRO -
Objetiva com distância focal variável Lentes que possibilitam a
(várias lentes em uma). Em relação à focalização bem próxima
construção destas lentes, existem dois do objeto (poucos cm),
métodos para mudar a distância focal: resultando em uma
1) Helicoidal - o canhão da objetiva será reprodução no negativo
girado. 2) Retilíneo - o canhão da em tamanho natural (1:1).
objetiva será empurrado para frente ou
puxado para trás. Obs: A Nikon denomina as
objetivas para macrofotografia de
micro.

FOTOMICROGRAFIA - Fotografia
tirada através de um microscópio, sendo
a câmera acoplada à ocular, para
produzir imagens a partir de uma escala
microscópica (ampliações de mais de 10
vezes).

OLHO DE PEIXE ESPELHADA ou catadióptrica -


– Objetiva grande Objetiva que
angular que tem o incorpora
ângulo de visão de espelhos, ao invés
180°. Por suas de elementos
características ópticos
produz imagem convencionais de
circular. vidro ou plásticos.
Esse sistema é
empregado
principalmente em
objetivas de longo comprimento focal -
TELE - (por exemplo: 250mm, 500mm,
etc.), resultando numa peça
relativamente leve com diafragma fixo
(f.8 aproximadamente).
ACESSÓRIOS

TUBO DE EXTENSÃO TELE-CONVERTER

Acessório utilizado para fazer fotografia – acessório utilizado para aumentar a


macro. Deve ser acoplado entre o corpo distância focal das tele, ou seja,
da máquina e a lente e necessita ter o possibilita um alcance ainda maior com
encaixe compatível com a marca do a lente. A multiplicação da distância
equipamento. focal vai depender do fator de
conversão que pode ser de 2X, 1.6X ou
1.4X. Também deve ser acoplado entre
o corpo da máquina e a lente e precisa
ter o encaixe compatível com a marca
do equipamento.
LENTES WIDE CONVERTER LENTES CLOSE-UP
Lentes WIDE - Devem ser colocadas na
frente da objetiva com o auxilio de um
adaptador de rosca.

Lentes auxiliares ou suplementares.


Estes acessórios são lentes simples,
como filtros, que devem ser atarraxados
na frente da objetiva permitindo assim,
uma focalização próxima ao objeto que
dependerá do fator de aproximação do
close-up (medida em dioptria: + 1, +2,
+3).
DIAFRAGMA

Orifício pelo qual a luz passa


►É o responsável pelo controle da quantidade
de luz que se projeta sobre o filme, é um mecanismo
formado de lâminas metálicas e está localizado no
interior das objetivas. A escala numérica que expressa
esta quantidade é conhecida como Nºs f e pode ser
visualizada no anel de diafragma das objetivas ou
através do visor da câmera. O diafragma ou Nºf pode
ser expresso com a seguinte escala numérica:

Obs.: Quanto maior o Nºf, menor será o orifício que


se abre, portanto menor a quantidade de luz que
entrará na câmera.

Equação para se chegar ao diafragma:


nºf (diafragma)= Distância focal da lente
Diâmetro da abertura

►Exerce influência determinante em outra característica da imagem fotográfica


que chamamos de Profundidade de Campo.

PROFUNDIDADE DE CAMPO - É o espaço antes e depois do assunto


focalizado que apresentará nitidez na imagem. É determinada por:
1 - Abertura do diafragma
2 - Distância focal da objetiva
3 - Distância entre o objeto focalizado e o fotografo.

► Quanto menor for a abertura do


diafragma maior será a profundidade de
campo – ou seja, maior será a nossa área
de nitidez da imagem.
►Quanto maior for a distância focal de
uma lente menor será a profundidade de
campo possível com esta lente.
OBTURADOR

É um tipo de “cortina” responsável por


controlar o tempo que o filme ficará exposto à luz. A
escala numérica que representa as velocidades do
obturador é expressa em frações de segundo.
Ex: A velocidade de disparo de 250 é na
verdade 1/250 segundos.

B 1 2 4 8 15 30 60 125 250 500 1000

Velocidade B - É a posição do obturador controlada pelo relógio do fotografo


e serve para realizar longas exposições. Na posição do obturador em B, assim
como em velocidades mais lentas como 1/30, 1/15, 1/8, etc, é necessária a
utilização do tripé, pois sem este acessório as fotos sairão tremidas.

Lei da reciprocidade – Este princípio demonstra que, se o produto da


exposição (intensidade de luz X tempo) for constante, então o resultado da
exposição será o mesmo. Assim temos ► Uma fotometragem que obtenha
1s/125 de velocidade com f. 8 de diafragma produz um negativo (densidade de
negativo) idêntico a outro exposto com 1s/250 de velocidade com f. 5.6 de
diafragma.
f. 16 x 1s/30 nn
f. 11 x 1s/60 Estas combinações
f. 8 x 1s/125 produzem exatamente
f. 5.6 x 1s/250 a mesma exposição
f. 4 x 1s/500

EXPOSIÇÃO

Para que uma imagem seja impressa no filme é necessário que este receba
uma quantidade ideal de luz que será determinada pela sua sensibilidade. Quanto mais
sensível for o filme menos luz será necessária para produzir uma imagem sobre ele.
FOTOMETRAGEM\

Fotômetro – É o instrumento que mede a intensidade da luz que incide sobre


o objeto (luz incidente) ou a intensidade da luz que é refletida pelo objeto (luz
refletida) para que a exposição seja correta. Pode ser independente da câmera
(fotômetro de mão) ou embutido no equipamento, neste caso, oferece apenas a leitura
da luz refletida.
Fotometragem - Ato de medir a iluminação da cena a qual queremos
fotografar. Os tipos de fotometragem são:

1. Matricial - Medição mais geral de uma cena, levando em conta o


quadro como um todo.

2. ; Central ou seletiva - Medição ponderada no centro da


imagem, sem, no entanto, desconsiderar o todo da imagem.

3. Spot - Medição concentrada em aproximadamente 10% da imagem


total. Também conhecida como pontual.

A imagem ao lado mostra a


diferença de posicionamento do
fotômetro manual em relação à
medição de luz incidente ou
Luz incidente Luz refletida refletida.

FILMES
O filme ou suporte é o material sensível à luz que será utilizado para capturar
as imagens da câmara fotográfica. Os filmes podem ser P&b ou coloridos, possuírem
tamanhos variados compatíveis com máquinas de diferentes formatos. Podem produzir
uma imagem negativa (filme negativo) ou positiva em transparência, que neste caso
será conhecido como Filme Reversível ou SLIDE ou DIAPOSITIVO ou CHROMO.

Negativos Cor e PB Positivo ou Slide

Estrutura básica dos filmes


 Base – É a camada transparente e flexível, que serve de apoio para a
emulsão gelatinosa.
 Gelatina – (emulsão gelatinosa) - Substância constituinte de filmes e papeis
fotossensíveis, onde a imagem será gravada. Nela estão mergulhados os
cristais sensíveis à luz – halogenetos ou haletos de prata.
Haletos de Prata – Sais sensíveis à luz, abrangendo o brometo, o iodeto e o
cloreto de prata em uma emulsão fotográfica. Os haletos de prata ao serem
atingidos pela luz sofreram uma mudança eletroquímica produzindo uma
imagem latente (invisível) que, com o processamento químico, se transformará
em imagem visível.

Corte transversal de um filme

Obs: A Imagem Latente é a imagem invisível


formada sobre o filme (negativo ou positivo) através da
exposição e, que, torna-se visível após a revelação.

SENSIBILIDADE (ou velocidade)


► É a capacidade que o filme tem de captar a luz.
► Esta regulagem é feita na própria máquina. O fotômetro da máquina
necessita desta informação para executar a leitura da luz.
►A sensibilidade é expressa por um sistema internacional: ISO -
International Standard Organization. Este possui duas escalas de quantificação
de sensibilidade: ASA (sistema americano) - é o mais usado. DIN (sistema
europeu) - está em desuso.
Obs: Quanto maior o ISO maior serão as partículas sensíveis à luz que
formam a emulsão.
Quando o ISO dobra, a sensibilidade do filme dobra

CLASSIFICAÇÃO DOS FILMES A PARTIR DA SENSIBILIDADE


(Tabela fornecida pela KODAK)
►Baixa – ISO até 50, ►Média – ISO de 64 a 200, ►Alta – ISO de 250 a 640
►Muito alta – ISO de 800 a 1600, ►Extremamente alta – ISO de 2000 a 3200

TIPOS DE FILMES - EM RELAÇÃO À SENSIBILIDADE ÀS CORES


Filme Ortocromático – Que não é sensível à extremidade vermelha do espectro. A
emulsão ortocromática é usada principalmente nos papéis para cópias em P&B.
Filme Pancromático – Sensível a todas as cores do espectro de forma equilibrada.

TIPOS DE FILMES - EM RELAÇÃO À TEMPERATURA DE COR


FILMES DAYLIGHT – Estes filmes são balanceados para a luz natural (luz do sol), e para a luz
do flash, que reproduz a luz do sol
FILMES TUNGSTÊNIO (T) TIPO B – Para a luz artificial, iluminação doméstica; luz de
tungstênio; spots de estúdio.
FILMES TUNGSTÊNIO (T) TIPO A – Para luz artificial, para lâmpadas de alta voltagem
(photoflood).
TIPOS DE FILMES ESPECIAIS
ALTO CONTRASTE – Filme que apresenta a imagem em alto contraste,
sem meios tons. Tem emulsão ortocromática podendo ser manipulado como
papel fotográfico PB. A marca Kodak tem o produto com o nome de kodalith.
Este filme possui pouca sensibilidade e grão bem fino.
INFRAVERMELHO – Filme com capacidade de enxergar o
comprimento de onda infravermelho do espectro luminoso (região invisível para
o olho humano). Por isso apresenta efeitos (distorção) nas cores da imagem
produzida.
CROMÔGENO – Filmes tipo o CN 400 da Kodak, que é um filme “preto
e branco” que pode ser revelado em processamento automático dos minilabs
coloridos.

FATORES QUE INFLUENCIAM A DEFINIÇÃO DA IMAGEM


►Sensibilidade – ISO: Quanto maior o iso menos definição geral terá o filme
►Grão – Minúsculas partículas negras de prata na emulsão que formam a
imagem.
►Granulação – Agrupamento dos grãos de sais de prata que formam a
imagem.
►Resolução (ou definição) – A capacidade que uma emulsão fotossensível
tem de reproduzir detalhes dentro de cada partícula da imagem.
►Acutância – É a definição das bordas das formas que compõe a imagem
dentro de um fotograma.
► Densidade – Grau de escurecimento de um negativo, positivo em
transparência ou cópia, é definida pela exposição e revelação.
►Contraste - É o grau de diferença de densidade de duas áreas. É a relação
entre os tons de uma imagem.

IS O 25 50 100 200 400 800 1600 3200


 MENOR SENSIBILIDADE MAIOR 
MENOR GRANULAÇÃO VISÍVEL MAIOR
MAIOR RESOLUÇÃO MENOR
MAIOR Contraste MENOR

Fontes consultadas:
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.
Curso completo de FOTOGRAFIA. Guia em três volumes. Rio de Janeiro: Rio Gráfica, 1981/83.
Fotografia – Manual completo de arte e técnica. Livro adaptado da série TIME-LIFE
Books: The Life Library of Photografhy. Consultoria: Cláudio Kubrusly. Brasil: AbrilCultural,
1978.
AS CORES
Sínteses aditiva e subtrativa
A parte visível do espectro eletromagnético contém todas as cores, desde o vermelho até o
violeta e o olho humano está adaptado para captar os diferentes comprimentos de onda e interpretá-los
de maneira tal que possamos distinguir cores e tons.
Podemos formar qualquer cor, inclusive o branco, partindo de cores fundamentais. Essas cores,
misturadas entre si ou duas a duas, em proporções diferentes ou iguais vão resultar em todas as cores
possíveis. Observe, todavia, que podemos falar de sistemas de cores diferentes: Cor LUZ ou Cor Pigmento.
Assim: Na SINTESE ADITIVA ou RGB, temos o sistema de cor LUZ, que é assim chamado
porque formamos as cores e o branco pela adição das cores básicas, também chamadas de primárias ou
fundamentais, ou seja, o (R) vermelho, (G) verde e o (B) azul. As cores formadas pela combinação das
básicas chamam-se complementares ou secundárias. Na síntese aditiva as cores secundárias são o
amarelo, o magenta (lilás) e o ciano (azul-verde).
RGB
Vermelho + Verde = AMARELO
Vermelho + Azul = MAGENTA
Azul + Verde = CIAN0

Azul + Verde + Vermelho = BRANCO

Na SÍNTESE SUBTRATIVA ou CMYK, as cores básicas são o amarelo, magenta e


ciano, e suas complementares, respectivamente, o azul, verde e vermelho. Como na síntese
aditiva, as cores básicas podem ser combinadas duas a duas ou todas entre si, em proporções
iguais ou diferentes, para formar todas as cores possíveis.
CMYK

Magenta + Ciano = Azul


Magenta + Amarelo = Vermelho
Amarelo + Ciano = Verde

Estes conceitos de cores básicas e complementares são fundamentais para a


compreensão de vários temas em fotografia, como na correção da temperatura de cor ou para
acentuar contraste na foto PB. No campo do laboratório a cores, é essencial o domínio dos
conceitos da síntese subtrativa.

Características relacionadas às cores:

• Vermelho: Maior visibilidade em comparação com as demais.


• Amarelo: Ótima influência psicológica.
• Azul: A mais escura das três primárias, por isso, tem analogia com o preto.
• Verde: Verde absoluto é a cor mais calma que existe.
• Laranja: De todas as cores é a mais dinâmica, pois reúne a luminosidade do
amarelo e o vigor do vermelho.
• Violeta: Pesada e suntuosa, também é sóbria.
• Marrom: Cor inexistente como luz colorida, é como um amarelo sombrio.
• Preto: Não é cor, seu aparecimento indica a privação ou ausência de luz.
• Branco: Resultado da mistura de todos os matizes do espectro solar; é a síntese
aditiva das luzes coloridas.
• Dourado e Prateado: São as cores “metálicas”. Harmonizam com todas as outras
cores.
COMPOSIÇÃO, TEMPERATURA DE COR, LABORATÓRIO
REGRAS BÁSICAS PARA A TEMPERATURA DE COR OU WB
COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
A composição é a arte de se distribuir os A maneira correta de determinar a composição espectral
elementos da cena de uma fonte de luz, ou seja, de conhecer a sua cor, é
através do conceito chamado de TEMPERATURA DE
A lei dos terços e os pontos de ouro – COR. A temperatura de cor pode ser verificada a partir
de uma escala termométrica chamada KELVIN que foi
Esta é uma
definida com bases na experiência de aquecimento de
convenção que um corpo negro, que, com a mudança de temperatura,
divide o retângulo foi assumindo cores diversas.
com duas retas
verticais e duas
horizontais que Analógico

dividem a área da
imagem em nove
partes iguais. No
cruzamento das Digital
linhas estão os
pontos de ouro
também
chamados de
pontos de força da imagem. Balanço do Branco

O PROCESSO DE REVELAÇÃO DO FILME CÓPIA POR CONTATO


FILTROS

Existe uma grande variedade de filtros a serem utilizados em obtenções


fotográficas tanto em cores, quanto em preto-e-branco. Como sugestão de uso para
algumas situações específicas segue uma pequena lista, que, de forma abrangente,
aborda os tipos de tomadas fotográficas e suas relações com os filmes utilizados, ou
efeitos na imagem que o fotógrafo desejar aplicar. Um filtro para ser utilizado
necessita apenas ter a rosca do mesmo diâmetro que a rosca da lente aonde será
encaixado. Para isto é preciso verificar no equipamento o diâmetro da sua lente.

FILTROS PARA FOTOGRAFIA COLORIDA

Tipo/ Cor Fator EFEITOS


Nome
ROSA CLARO Filtro eliminador de neblinas com pouca intensidade. Recomendável para a proteção das
1A ou 1X objetivas, não necessita compensar a exposição.
skyligth Melhora o balanço das cores em ambientes externos.
Filtro de conversão. Próprios para a utilização de filmes tipo Dayligth, sob luz artificial.
Conversão de 5600 K para 3200 e 3400 K
2X Filtros de coloração azul intenso, são empregados nas seguintes situações: • Fotografar com
80A AZUL ESCURO
filme do tipo luz do dia, utilizando-se luz de tungstênio; • Fotografar com filme do tipo luz de
3x
80B tungstênio, utilizando-se lâmpadas incandescentes caseiras de 100W; • Corrigir o excesso de
80C amarelo do entardecer; • Na fotografia em preto e branco, pode ser utilizado para escurecer
objetos amarelos. Deve-se consultar tabela específica para encontrar o filtro 80
adequado para uma aplicação específica.
AMARELADO Próprio para a utilização de filmes Dayligth. Elimina o azulado dos dias nublados ou
1,2X chuvosos.
81A e 81B
Filtro de conversão. Para filmes Tungstênio, sob condições de luz natural (luz do dia).
ALARANJADO 1,5X Conversão de 3200 K para 5600 K. Produz o efeito inverso dos filtros 80. Possui coloração
85
85A alaranjada (vermelho e amarelo); serve para corrigir a luz azulada. São empregados nas
seguintes situações: • Fotografar ambientes externos com filme do tipo luz de tungstênio; •
85B
Esquentar as cores da fotografia; • Na fotografia em preto e branco, pode ser utilizado para
85C escurecer objetos azuis. Deve-se consultar tabela específica para encontrar o filtro 85
adequado para uma aplicação específica
LILAS CLARO Filtros de correção. Filtro para a obtenção de fotografias sob luz fluorescente, com a utilização
FL-D e de filmes tipo Dayligth. FL-D para fluorescente light tipo dayligth e FL-W para fluorescente
FL-W light tipo “warm white” ou “white”.

FILTROS PARA FOTOGRAFIA COLORIDA E PRETO & BRANCO

Tipo/ Cor Fator Efeitos


Nome
Acentua cores e matizes. Reduz os efeitos dos raios secundários (aquele raio que
P.L. ou CINZA não vem da fonte de luz principal mas de uma luz refletida, por exemplo). Diminue
Polarizad a potencialidade das baixas luzes, como cenas de interiores de edifícios, matas etc.
or Escurece o azul do céu e proporciona excelentes contrastes em macrofotografia na
obtenção de imagens de assuntos sob luz solar direta. Permite o controle,
eliminando ou acentuando, dos reflexos de materiais não metálicos como: vidros,
superfícies lisas de madeira, água etc. A posição ideal para obtenção de exelentes
resultados com o polarizador é SOL à 45° do assunto (inclinação incidente) e
fotógrafo a 90° com o sol.
Diminui a intensidade de luz que passa pela objetiva quando o assunto ou cena é
N.D. ou CINZA 1, 2, muito brilhante, sem alterar as cores. Possibilita mais controle do diafragma e da
Densidad 3, ou velocidade. Indicado em situações como neve, deserto, praia.
4X
e Neutra
FILTROS PARA FOTOGRAFIA EM PRETO & BRANCO
(filmes pancromáticos)

Os filtros coloridos usados para a fotografia com filmes preto e branco servem
para acentuar os contrastes e melhorar a transmissão das cores

Tipo/Nom Cor Fator Efeitos


e
INCOLOR Absorve os raios ultravioletas, tornando os tons levemente mais nítidos, melhora a
U.V. 1X definição e o contraste. Seu efeito será mais evidente em altitudes superiores a
2000 metros. Pode ser utilizado tanto para filmes P-e-b ou coloridos, sem alteração.
Serve também para proteger as objetivas.
Absorve raios ultravioletas e também um pouco do azul. Escurece o azul e destaca o
K2 AMARELO 2X branco; clareia o amarelo. Próprio para fotografia de paisagem destaca as nuvens e
dá um contraste mais bonito ao céu; de litoral marítimo, ajuda a dar o rendimento
natural da água; de retratos, pois reduz o contraste entre marcas da pele (sardas
ou acne).
Amarelo Torna mais claro o amarelo e o verde,escurece o azul e o vermelho.Recomendado
Esverdeado para paisagens,retratos ao ar livre e cenas na praia,pois corrige os tons de pele.
XO

Escurece o azul, o verde e o violeta. Clareia o vermelho, o laranja e o amarelo.


G LARANJA 3X Enfatiza nuvens e destaca assuntos em vermelho. Pode ser utilizado para assuntos
que estejam no horizonte, e folhagens amarelecidas no outono. Muito bom para
assuntos de arquitetônicos
VERMELHO Cria contrastes dramáticos. Aumenta enormemente o contraste. Escurece os
25A 8X assuntos em azul e verde e torna os vermelhos mais claros. Ao subexpor fotos
tiradas ao sol, com filtro vermelho, se obtêm um “efeito de luar”.
Em ordem de escurecimento: 82ª - 82B - 82C. Torna levemente mais claro o azul e
AZUL CLARO
82A 1X o azul/verde. Escurece o Vermelho. Excelente para retratos em estúdio com luz
82B 2x artificial, elimina os tons avermelhados e corrige o tom de pele. Deixa o batom
82C (vermelho) mais escuro.
Escurece os vermelhos. Deixa as cores azuis e verdes mais claras. Excelentes para
X1 VERDE 2X fotografia de mata e assuntos em verde escuro – destaca as flores, pois clareia as
folhas que as rodeiam. Nos retratos acentua o desenho dos lábios e o bronzeado.

Fontes
VASQUEZ, Pedro. A fotografia sem mistérios. FC Editora. Publicação especial da Photo CAMERA
CADERNOS DE FOTOGRAFIA - www.photoshowcase.com.br

Catálogos dos filtros Colkin e Yashica.

COMO AS CORES FUNCIONAM


FLASH
Histórias da Fotografia - Antigamente o fotógrafo utilizava como flash uma bandeja
com pólvora, a qual era queimada no momento do registro da imagem, emitindo uma
luz forte para iluminar o assunto. A sincronia entre o tempo de abertura da lente e a
tempo de iluminação era controlada pelo fotógrafo; este
expunha o filme, queimava a pólvora e fechava a abertura de
luz da câmera. Desconsiderando o barulho, a sujeira e o
cheiro, a desvantagem deste sistema era que a luz emitida
era dispersa para todos os lados e somente uma pequena
parte iluminava o assunto a ser registrado; esta dispersão
fazia com que quanto mais longe estivesse o objeto, menos
luz ele recebia.

O flash eletrônico - O flash eletrônico é uma fonte de luz artificial que produz uma
descarga luminosa, usando como fonte de energia pilhas, geradores ou energia
elétrica. Em câmeras mais simples, ele pode vir incorporado ao equipamento, com
funcionamento automático e pouca potência, sendo útil para iluminar objetos a pouca
distância e pequenos ambientes.

As câmeras também podem usar


unidades de flash portáteis
externas, de variados tamanhos e
potências. Eles se encaixam na
parte superior do corpo da
câmera, em um local denominado
hot shoe ou sapata quente.

Velocidade de Sincronismo

A velocidade de sincronismo é a velocidade de obturador que deve ser regulada


na câmera para fazer fotos com flash. Esta varia de acordo com o equipamento,
podendo estar entre 1/30s, 1/60s, 1/125s ou 1/250s e deve demarcar o máximo de
velocidade de obturador a ser utilizada.

A velocidade de sincronismo vem indicada na câmera de diversas formas, reparem


nas imagens que segue alguns exemplos:

1. 2. 3. 4.
(imagem 1) (imagem 2) (imagem 3) (imagem 4)
Pode ser um número O raio ( ), que é Um X ao lado do Ou ainda, somente um
em vermelho o símbolo do flash, número. X.
colocado ao lado do
número
Potência e número guia
A potência de um flash é medida pela intensidade da iluminação produzida por
seu disparo. Na verdade, o que interessa para nós é a distância que esta luz pode
atingir, ou seja, até onde ela irá iluminar o objeto ou pessoa que estamos
fotografando.
Cada unidade de flash tem uma referência numérica chamada de número-guia.
Quanto maior for este número, maior a potência da unidade. Todos os equipamentos
trazem em sua especificação o seu número-guia, definido para determinada
sensibilidade de filme, por exemplo, número guia igual a 80, para sensibilidade ISO
100.

Modos de operação
Os flash podem apresentar 3 modos de operação: manual, automático e TTL.
Modo manual
No modo manual a intensidade do flash varia de acordo com a
distância do objeto fotografado. Quanto mais próximo ele
estiver, maior será a intensidade da luz. O conceito de número-
guia é importante neste caso. Para saber a abertura a ser usada
na lente, basta dividir o número-guia pela distância que está o
objeto fotografado.

Exemplo: se o objeto fotografado está a 10 metros e o número-guia


do flash for 80, logo, a abertura utilizada na lente dever ser f 8
(80:10=8).

Alguns modelos trazem estampados na parte


traseira do flash uma tabela que indica que abertura
usar dependendo do ISO do filme para determinada
distância.

Modo automático
No modo automático, durante o disparo o flash mede a luz refletida pelo objeto
fotografado e calcula a potência que ser necessária para uma abertura pré-definida.
Ou seja, definimos a abertura que iremos usar na lente, regulamos esta mesma
abertura no flash e ao bater a foto, o flash automaticamente irá regular a quantidade
de luz necessária. Quando trabalhamos neste modo, o flash indica em seu visor a área
de alcance da luz para aquela abertura determinada.

Modo TTL
O modo mais avançado de funcionamento do flash é
possível com as cameras eletrônicas mais modernas. Neste modo,
o flash mede a luz refletida pelo objeto fotografado através da
lente, independentemente da abertura usada. Ou seja, podemos
usar qualquer abertura de lente que o flash irá reconhecê-la
automaticamente, sem a necessidade de nenhuma outra
regulagem.
BIBLIOGRAFIA
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BAQUÉ, Dominique. La fotografía plástica. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura
(Obras escolhidas; v.1). São Paulo: Brasiliense, 1994.
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Círculo do Livro, 1977.
COSTA, Helouise & RODRIGUES, Renato. A fotografia moderna no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.
DONIS A. Dondis - A sintaxe da linguagem visual. Martins Fontes. São Paulo, 1991.
FATORELLI, Antonio. Fotografia e viagem: entre a natureza e o artifício. Rio de Janeiro: Relume
Dumará: FAPERJ, 2003.
FERNANDES Jr., Rubens. Labirinto e identidades: panorama da fotografia no Brasil [1946-98]. São
Paulo: Cosac & Naify, 2003.
FONTCUBERTA, Joan. Estética fotográfica. Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
FONTCUBERTA, Joan. Fotografía: conceptos y procedimientos. México: Gustavo Gili, 1994.
FREEMAN, Michel. El estilo en fotografia. Espanha: Hermann Blume, 1986.
GERNSHEIM, Helmut. História gráfica de la fotografia. Barcelona: Omega, 1967.
KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
______. Hercules Florence: 1833, a descoberta isolada da fotografia na Brasil. São Paulo: Duas Cidades,
1980.
KUBRUSLY, Cláudio A. O que é fotografia (Coleção primeiros passos). São Paulo: Brasiliense, 1998.
LANFORD, Michel. Tratado de fotografia: uma gramática de técnicas. Lisboa: Dinalivro, 1981.
LANFORD, Michel. Fotografia: Manual de laboratório. São Paulo: Melhoramentos - Círculo do livro,
1987.
MANFORTE, Luiz Guimarães. Fotografia pensante. São Paulo: SENAC/SP, 1997.
PERSICHETTI, Simoneta. Imagens da fotografia brasileira (v.1). São Paulo, Estação Liberdade: SENAC/SP,
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SCHISLER, W. Millard. Revelação em preto e branco: a imagem com qualidade. São Paulo: SENAC/SP,
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SOUSA, Jorge Pedro. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Chapecó: Grifos;
Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000.

MANUAIS
Curso completo de FOTOGRAFIA. Guia em três volumes. Rio de Janeiro: Rio Gráfica, 1981/83.
Fotografia – Manual completo de arte e técnica. Livro adaptado da série TIME-LIFE Books: The Life
Library of Photografhy. Consultoria: Cláudio Kubrusly. Brasil: AbrilCultural, 1978.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS
http://www.ufrgs.br/fotografia/ FABICO UFRGS http://www2.uol.com.br/masp/ - Coleção MASP/PIRELLI
http://www.agfahome.com/ - Companhia Agfa http://www.ilford.com/ - Companhia Ilford
http://www.canon.com/ - Companhia Canon http://www.kodak.com/ - Companhia Kodak
http://www.fujifilm.com/ - Companhia Fuji http:/www.mercadolivre.com.br - Mercado Livre
http://www.fotonews.br/ - Fotografia e fotógrafos http://www.louco.charlesdias.net - Louco por fotografia
http://www.gabinetedaimagem.com.br/ - Fotógrafos http://www.photoshowcase.com.br - Show Case
http://www.icp.org/ - International Center of http://www.cotianet.com.br/photo/hist/fox.htm
Photography - NY – EUA http://www.pierrecordier.com/fr/chimigramme.html
http://www.masters-of-photography.com/ - Fotógrafos http://www.masters-of-photography.com/
http://www.nikonusa.com/ - Companhia Nikon http://seeing.nypl.org/235bt.html
http://www.pentaxeurope.com/ - Companhia Pentax http://www.zenit.planetaclix.pt
http://www.polaroid.com/ - Companhia Polaroid http://www.virtualphoto.net/cursofotos/cursofotos
http://www.artphiles.com/ - Fotógrafos

Cursos e Escolas
Brasil Imagem – 3026 6903 – http://www.brasilimagem.com.br/cursos/primeira.htm
Foto Cine Clube Gaúcho – Dr Flores, - 3224 7655 – www.fcg.art.br
Núcleo de Fotografia (UFRGS) – 3308 5147 www.fotografia.ufrgs.br
Câmera Viajante – 3028 0421 – www.cameraviajante.com.br
Projeto Contato – 3286 7640 – www.projetocontato.com.br
Senac/RS - www.senacrs.com.br/amkt/areas/comunicacao.asp
Lojas em Porto Alegre
Acetex – Rua dos Andradas
Mundo Digital – Shopping Total
Bric Didi – Rua Dr. Flores 231 – 2n andar. 3226 3817 – www.bricdidi.com.br
Casa do Filme – Av. Alberto Bins 877, centro - 3224 2255
Cecadi Brasil (Equipamento Sigma, Vivitar e Pentax) – 3344 1000.
Filippin - Av Osvaldo Aranha 1407 ap 4, Bom Fim - 3331-9485
Fotoplan - Av. Alberto Bins 632, centro- 3221 6561 ou 32216380
Zaniratti – Av Farrapos - 3221 4097
Assistência Técnica
Profmaq – 3224 7360, 3226 3408. Dr. Flores 231 – 1 andar. www.profmaq.com.br
Tecnifoto – (51) 3223-8354. Av. Bento Gonçalves, 1255 - Partenon, Porto Alegre - http://tecnifoto-
manutencao-equipamentos.br.teleli...
Laboratórios
SulFotos – Lab Pro – 3222 5862, 33115239. Rua Félix da Cunha, 543. digital@sulfotos.com.br
Citylab (Laboratório Fuji) – 3395 1911
Filippin - Av Osvaldo Aranha 1407 ap 4, Bom Fim - 3331-9485
Process (Laboratório profissional) – 33425881. Rua Couto de Magalhães 620/24, de segunda-feira à
sexta-feira das 14:00 às 18:00.
Leopoldo Plentz - leopoldoplentz@terra.com.br - (Fotos, Lab PB e Digital) – 33468254 - 99633954. Av.
Cristóvão Colombo 1636/205
Apostilas on line
http://www.mnemocine.com.br/fotografia/fototecindex.htm
http://www.herbario.com.br/fotoweb/a1.html
http://www.tharrell.prof.ufu.br/fotografia-setechaves.htm
http://www.silvanagoncales.fot.br/dicas_e_truques.htm
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www.bhphotovideo.com (USA, tem versão em português)

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