Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Saborosas
mangas
Tudo que você
precisa saber para
cultivar no jardim
e até em vaso
Jardim e lazer em
Pequenos
espaços
5 projetos compactos
com sala de estar,
fogo de chão e piscina para
aproveitar bem o seu quintal
Edição 341
+ Piscina elegante com spa, prainha e um paisagismo harmonioso Ano 30
Junho 2016
EDITORIAL
T
udo que tem história é muito melhor. Acho
fascinante quando leio sobre plantas que &RVWDTXHID]VXFHVVRQDVUHGHVVRFLDLVQRUiGLRHQD79
viajaram pelos mares do planeta para colonizar traz agora toda a sua simpatia para a Natureza, contando
outras terras. São demais as aventuras que nesta edição suas alegrias e tristezas na vivência com as
YLYHUDPRVFDoDGRUHVGHRUTXtGHDVTXHVHHQ¿DYDP RUTXtGHDV$''RU{XPDERWkQLFDDSRVHQWDGDGHTXHP
SHODVPDWDVEUDVLOHLUDVDWUiVGDVÀRUHVGDFDWOHLD contei a história no livro A Magia do Jardim, me propôs
Narrativas que ensinam não apenas sobre as plantas e eu achei demais dar um toque esotérico (quem nunca?)
mas também sobre os sonhos e ambições daqueles que na revista com a coluna Sob o Signo das Árvores. E o
viveram e se encantaram por elas. GRXWRUHPERWkQLFD(GXDUGR*RQoDOYHVTXHHVFUHYHXR
Sem nome, sem história, sem mitos, uma planta – excelente livro Se não Fugir, é Planta!, passa a nos dar
PHVPRTXHWHQKDOLQGDVÀRUHV±QmRSDVVDGHXPPDWR uma gota de seu conhecimento a cada edição.
qualquer. É por isso que a gente sempre procura aqui na Uma boa combinação essa de plantas e pessoas. No
Revista Natureza relatar os casos e causos que rodeiam meio do jardim, em torno da mais ancestral fogueira, cada
cada uma das plantas e jardins dos quais falamos. um contando suas histórias de ciência, amores e magias.
Só que para haver histórias é preciso alguém que Em volta, as plantas escutam com suas
saiba fazer delas narrativas que prendam a atenção e que orelhas de folhas e seus olhos coloridos
WDPEpPVHMDPFRUUHWDVFLHQWL¿FDPHQWH$&KULVR9DOpULR GHÀRUHVDVDYHQWXUDVGDVTXDLVVmR
a Aida, a Aninha... toda a redação se empenha nisso sempre as heroínas.
Valerio Romahn
cotidianamente. E já há algum tempo o grande mestre de
WRGRVQyVR5DXO&kQRYDVWHPQRVEULQGDGRFRPVHXV Roberto Araújo
textos repletos de sensibilidade e conhecimento. araujo@europanet.com.br
e paisagista), tel.: (61) 3367-1755, foto: Valerio Romahn
Projeto: Mauro Barros (engenheiro agrônomo
Se for o caso, reclame. Nosso Objetivo é a Excelência. Visite nosso site: www.europanet.com.br
CORRESPONDÊNCIA VENDAS (das 8h às 20h) REDAÇÃO
Rua MMDC, 121 Tels.: 0800 88 88 508 e (11) 3038-5050 (São Paulo) Tel.: (11) 3038-5085
CEP 05510-900 – São Paulo, SP Fax: (11) 3819-0538 Fax: (11) 3819-0538
Fax: (11) 3819-0538 atendimento@europanet.com.br natureza@europanet.com.br
PUBLICIDADE DIGITAL
Tel.: (11) 3038-5093 www.europadigital.com.br
Fax: (11) 3819-0538 suportedigital@europanet.com.br
publicidade@europanet.com.br Sistemas: Windows, iOS, Android, Mac e Linux
Diretores
Aydano Roriz
Luiz Siqueira
Projeto: Uilame Miranda e Iris Boulos (paisagistas da Iris Green Garden Paisagismo),
Tânia Roriz
4 Natureza
CONHEÇA MELHOR
As violetas têm
notável
encontradas com
pétalas dobradas e
bordas frisadas
6 Natureza
TEXTO ANA VAZZOLA | FOTOS VALERIO ROMAHN
ELFRORUHV±TXHGiSDUDDEXVDUGDVFRPELQDo}HVVHP
Q
ue atire a primeira pétala quem nunca
cultivou uma violeta (Saintpaulia ionantha). o risco de cair na mesmice.
Ou várias de uma só vez, pelo puro prazer &RPRDSODQWDpDPSODPHQWHKLEULGDGDpQDWXUDO
de ver o beiral da janela todo colorido com que de tempos em tempos novas violetas surjam no
DVÀRU]LQKDVTXHEURWDPVHPSDUDUHPPHLRjVIROKDV mercado brasileiro. As mais recentes, lançadas pela
DUUHGRQGDGDVHFKHLDVGHSHOLQKRVGDHVSpFLH *UHHQ:RUOGH50:RUOGVmRWmRGLIHUHQWHVTXHKi
$KHUEiFHDEDL[LQKDTXHQmRSDVVDGRVFP até quem duvide que se trate de violetas. A dobrada,
GHDOWXUDpXPDGDVPDLVXVDGDVQDGHFRUDomR SRUH[HPSORH[LEHSpWDODVDJUXSDGDVHPURVHWDV
de interiores em todo o mundo. Conta com tantas TXHPDLVSDUHFHPPLQLUURVDV6mRTXDWURFRUHVSDUD
YDULHGDGHV±VyQR%UDVLOVmRPDLVGHRSo}HV HVFROKHUURVDUR[RURVDPHVFODGRFRPEUDQFRH
com pétalas brancas, violeta, lilases, azuis e até UR[RPHVFODGRFRPEUDQFR
Natureza 7
CONHEÇA MELHOR
8
Sol forte e chuva não combinam com a violeta. Por isso ela é tão indicada para enfeitar ambientes internos
Ao todo são
quatro as opções
de cores da
violeta dobrada. O
roxo é uma delas
9
CONHEÇA MELHOR
Uma das vantagens da violeta-dobrada é a maior durabilidade das flores: permanecem vistosas por mais de um mês
OLJHLUDPHQWHPRUQD±SRGHVHUDGRFKXYHLUR±
QDVLUULJDo}HV³$iJXDIULDDFDEDPDQFKDQGR
DVIROKDVGDSODQWD´MXVWL¿FD
6HQmRTXLVHUGHVSHMDUDiJXDGLUHWRQR
YDVRSDUDQmRFRUUHURULVFRGHPROKDUDV
ÀRUHVFRORTXHFPGHiJXDQRSUDWLQKR
HGHL[HDDOLGXUDQWHWRGDDQRLWHSDUDTXH
DYLROHWDDDEVRUYDSHODVUDt]HV6yQmRVH
HVTXHoDGHUHWLUDURH[FHVVRQDPDQKm
VHJXLQWHSRLVRHQFKDUFDPHQWROHYDDR
apodrecimento das raízes.
$YLROHWDWDPEpPpH[LJHQWH
QRTXHVLWRDGXEDomRIHUWLOL]DQWHV
HVSHFt¿FRVSDUDDHVSpFLH±HOHV
VmRYHQGLGRVHPgarden centers e
supermercados – devem ser aplicados
duas vezes por semana.
4XDQGRDSODQWDGHL[DGHÀRULUQHP
SHQVHHPGHVFDUWDURYDVLQKR*URHQLJHUHQVLQD
XPWUXTXHSDUDUHYLJRUDUDHVSpFLHpVyUHWLUDU
DVIROKDVGHWRGDDYROWDGDYLROHWDLQFOXVLYH
RVEURWRVQRYRVHGHL[DUDSHQDVVHXPLROR
'XUDQWHDVWUrVVHPDQDVVHJXLQWHVDDGXEDomR
GHYHVHUVXVSHQVDHDVUHJDVPDQWLGDVFRPD
IUHTXrQFLDXVXDO
De quatro a seis semanas depois, a muda
10 Natureza
Nas variedades bicolores, às vezes é possível encontrar flores de duas cores em uma mesma planta
FRPHoDUiDÀRUHVFHUQRYDPHQWHHFRPPDLVIRUoD(VVH
SURFHVVRSRGHVHUUHSHWLGRDWpWUrVYH]HVQRPHVPRYDVLQKR
$SyVHVVHSUD]RDPHGLGDSHUGHRHIHLWR2MHLWRHQWmRpVHSDUDU
DVIROKDVHRFDXOHGDSODQWDSDUDIRUPDUQRYDVPXGDV
$YLROHWDpEDVWDQWHVXVFHWtYHODRDWDTXHGHIXQJRVFDXVDGRV
SHODXPLGDGH8PGHOHVpRGDDQWUDFQRVHTXHGHL[DDVIROKDV
HÀRUHVHVFXUDV6HDVXDSODQWDIRULQIHFWDGDRPHOKRUDID]HU
pGHVFDUWiODHVXEVWLWXLODSRURXWUD,VVRSRUTXHRVIXQJLFLGDV
FDSD]HVGHWUDWDUDGRHQoDVyVmRYHQGLGRVFRPUHFHLWDGHXP Para a violeta voltar
a florescer, retire as
HQJHQKHLURDJU{QRPR folhas de toda a volta
2VYDVLQKRVGHYLROHWDVmRIiFHLVGHHQFRQWUDUHP garden da planta, deixando
centersHVXSHUPHUFDGRVHFXVWDPFHUFDGH5 apenas o miolo
Violetas em detalhes
Ī Nome científico: devido à fina pelugem que as a variedade da violeta, podem Ī Plantio: a violeta geralmente
Saintpaulia ionantha encobre, elas são largas, ovaladas durar até um mês e meio é mantida no vaso em que é
Ī Nomes populares: e verde-escuras Ī Solo: solto, poroso e vendida, acomodado em
violeta-africana, violeta Ī Flores: despontam bem drenado cachepôs ou jardineiras. Outra
Ī Família: Gesneriáceas praticamente o ano todo no Ī Luz: meia-sombra opção é transplantá-la
Ī Origem: a espécie-tipo é nativa topo das hastes florais. Ī Clima: tropical para vasos grandes de
da Tanzânia e os híbridos foram Pequenas, de até 3 cm de Ī Regas: três vezes por semana barro, preenchidos com terra
desenvolvidos a partir de diâmetro, elas podem ter pétalas durante o verão e uma vez por vegetal leve
melhoramentos genéticos simples, dobradas ou bordadas. semana no inverno, com água ĪAdubação: aplicar duas
Ī Características: herbácea São encontradas em uma grande ligeiramente morna. Quando a vezes por semana fertilizantes
perene que atinge até 15 cm variedade de cores, entre as planta estiver florida, molhar específicos para violetas
de altura quais branco, roxo, lilás, rosa, apenas o substrato e evitar o ĪPropagação: por estaquia
Ī Folhas: de textura aveludada, azul e bicolores. Conforme contato da água com as flores das folhas
CONSULTORIA: Adriana Pereira Leite (produtora da Agatha Flores), tel.: (19) 98124-8459; Ricardo Oude Groeniger
(produtor da RM World), tel.: (19) 3802-1361 e Marina Tomioka (engenheira agrônoma), tel: (11) 98944-0220
Natureza 11
PLANTAS DO MUNDO
A mulher que
ņRULXDSDLVDJHP
TEXTO ROBERTO
ROBE
ROBE
ERTO ARAÚJO
ARAÚJO
RA
AÚJO
12 Natureza
7DOYOYH]
H] HPQH QHQK
QKXP
XP RXW
XWUR
UR OXJJDU D JLJJDQ
7DOYH]HPQHQKXPRXWUROXJDUDJLJDQWHVFD DQWH
WHVF
WH VFD
S
e puder,
p de
pu derr, abra
abr
braa uma
uma cerveja
cerv
ce rvej
ejja antes
ante
an tess de ler
este texto.
este tex
exto. Como mo aacepipes,
cepi
ce pipe
pes,s, ppegue
eggue uumam porção
ma LQÀR
ÀRRUHVFFrQ
rQFL
FLDDGR
GRLu
LQÀRUHVFrQFLDGRLupinusLupi
pinu po lyph
phyl lussTX
yllu TXHHFK
nuss polyphyllusTXHFKHJD
poly FKHJ
KHJJDD
GHWUHPRRoR
GHWUHPRoReGDÀRUTXHGi
oRe
eGD
G ÀRU TXH Gi 1,5 m, tenha encontrado uma paisagem melhor
a 1,5 melho horr
RULJHPD HVV VVDDVVHPHQWHVDP PDU
RULJHPDHVVDVVHPHQWHVDPDUHODGDVTXH D HOODG
DGDV
DV TXH
X SDDUD VHH[LELU TXHDRODGRGR/DJR7HNDSRQD1R
SDUDVHH[LELUTXHDRODGRGR/DJR7HNDSRQD1RYD RYD
vamos falar. São os
vamos os lupinos (Lupinus
( albu
al buss),
albus),) oouu Zelâlândia. Mas nem sempre foi assim. Em 1952,
Zelândia. 195
952,2 uumama
WUUHPRFHLURV TXH SURGX]HPRV JUmRV TXHH FX
WUHPRFHLURVTXHSURGX]HPRVJUmRVTXHFXUWLGRV FXUWLG GRV mulh l er chamada Connie Scott não se conformava
mulher conform mavva
emm conserva,
conserva, podem serr comidos
com
o idos com casca, casca,, ou TXXHRODJRWXUTXHVDIRUPDGRSHORGH GHUUHWLP
TXHRODJRWXUTXHVDIRUPDGRSHORGHUUHWLPHQWRGH PHQ HQWRWRR GH
VHHP HTXHSDUHFHP WHUVLGGR LQ LQYHQWDGRV SDUDD
VHPHTXHSDUHFHPWHUVLGRLQYHQWDGRVSDUD JHHOHLLUDVQmRIRVVHERUGDGRSRUÀRUH
JHOHLUDVQmRIRVVHERUGDGRSRUÀRUHV UHV
accompanhar a cerveja.
acompanhar cerveeja. 'HHFLGLXHQWmRLPSRUWDUFHUFDGHH NJ
'
'HFLGLXHQWmRLPSRUWDUFHUFDGHNJ
(P3RUWXJDOVmR UH UHDOOL]
L]DG
DGDV
DV IHV HVWD
WDVVGR
(P3RUWXJDOVmRUHDOL]DGDVIHVWDVGRWUHPRoR GR WUH
UHPR
P oR
PR GHH VHP
HPHQWHVGD,QJODWHUUDHFKDPRXXVHX ¿OKR
GHVHPHQWHVGD,QJODWHUUDHFKDPRXVHX¿OKR OKKR
emm muitas
muitas cidades. Mas Mas a planta
pla
lantntaa é cultivada
cult
cu ltiv
ivad
adaa emm ' DYL
YLGSDUDXPSDVVHLRGH H FD
FDUU
UUR
R 9H]RXRXWU
'DYLGSDUDXPSDVVHLRGHFDUUR9H]RXRXWUD WUUD
YiiULRRVOXJDUHVGRPXQGRHKiPXLWRWHPSR
YiULRVOXJDUHVGRPXQGRHKiPXLWRWHPSRQR QRR jo
ogavam um punhado de sementes
jogavam sementntes
es pela
pel
elaa janela.
jannela
ja la.
0HGGLWHUUkQHRKiPDLVGH DQRV
0HGLWHUUkQHRKiPDLVGHDQRVHQRV$QGHVV H QRQRVV$Q
$QGHGHV
V $1DWXUH]DIH]RUHVWDQWH
$
$ 1DWXUH]D IH] H]RUHVWDQWWH
RVV QDWLYRVVHGHOLFLDYDP FRP RPDLJXDULD Ki
RVQDWLYRVVHGHOLFLDYDPFRPDLJXDULDKiDQRV
DDQQRV $JRUDHPPHDGRVGHQRYHPEURROXSLQR
$ JRUD HPP PHDGRV GH QR QRYH
YHPEPEURUR ROX
OXSL
S QR
SL QR
±Vy
VyyTXXHRVJUmRVHUDPGDHVSpFLHLupinus mutabi
±VyTXHRVJUmRVHUDPGDHVSpFLHLupinus iliis.
mutabilis. WUD]LGRSRU&RQQLHHVWLFDVHXSHQGmRHHPGH]HPEUR
WUDD]LGGRSRU&R
&RQQLHHVWLFD D VH
VHXXSH
SHQG
QGmRmR H HP GH] H]HPH EUR
HP
LupinusWHPPDLVGHHVSSpFLHV
gênero LupinusWHPPDLVGHHVSpFLHVWRGDV
O gênero V WRGGDV HVVWi SURQWRSDUDUHFHEHUDVOHJL}HVGHIRWyJUDDIRVV
HVWiSURQWRSDUDUHFHEHUDVOHJL}HVGHIRWyJUDIRV
FRP PEEHOtVVLPDVLQÀRUHVFrQFLDDV VHPEPERU
FRPEHOtVVLPDVLQÀRUHVFrQFLDVHPERUDPXLWDVQmR RUDDPX
PXLWLWDV
DV QmR
mR TXHYrPGHWRGRRPXQGRSDUDGRFXPHQWDUHVVH
TXXH
H YrPGHWRG RGRR RPX
PXQG
QGRRSD
S UD GRF
SD RFXP
XPHQ HQWD
WDUUHV
HVVVH
VH
SURGRG
GX]
X]DP
DP VHP
HPHQ
HQWHWHVVFR
FRPH
SURGX]DPVHPHQWHVFRPHVWtYHLVPHVWVWtY
tYHLHLVV
HL H[[DJJHU
HURRGH
GH EHO
H[DJHURGHEHOH]DHOHH]D
H]D
Shutterstock
Natureza 13
CAPA
Pequenos
espaços
14 Natureza
Cinco projetos
recheados de boas
ideias para você
aproveitar melhor o
espaço do seu quintal
e incluir no jardim
spa, piscina e outras
opções de lazer
TEXTO ANA LUÍSA VIEIRA
FOTOS VALERIO ROMAHN | PRODUÇÃO AIDA LIMA
F
oi-se o tempo em que restrição de
espaço era desculpa para não ter
um jardim recheado com opções
de conforto e lazer. Os cinco
ambientes reunidos nesta reportagem
comprovam: por menor que seja o seu
quintal, é possível transformá-lo em um
recanto de diversão e relaxamento em
meio à Natureza.
Com muita criatividade e bom gosto,
RVSUR¿VVLRQDLVGULEODUDPDVPHWUDJHQV
modestas e criaram ambientes que reúnem
atrações como spa, hortinha, fogo de
chão, cozinha gourmet e até piscina. As
tradicionais saletas de estar ao ar livre em
que as pessoas descansam e apreciam a
SDLVDJHPWDPEpPQmR¿FDUDPGHIRUD
Escolha o estilo que melhor combina
com a sua área externa e inspire-se nas
boas ideias apresentadas: pode apostar
que aquele pequeno espaço esquecido nos
fundos do terreno vai se tornar o point mais
frequentado da casa.
Projeto: Silvana Novaes (jardinista); vasos de polietileno: Vasart, tel.: (11) 4161-8070,
www.vasart.com.br; mandala de flores: Fernanda Bastos (artista plástica),
tel.: (11) 97153-9432; flores: Garden Center Morumbi, tel.: (11) 3772-3001; produção: Beth Macedo
Natureza 15
CAPA
Sob a cobertura de policarbonato, a cozinha gourmet garante bons momentos em família e ainda abriga os vasinhos com temperos
16 Natureza
3
Em meio a plantas como lantana e pata-de-elefante, é possível relaxar no ofurô, que ocupa o cantinho onde os muros se encontram
Todo
To
Tod
od do o paisagismo
paisa
pa isa
isagis
gis
ismo
mo
da
da áre
área externa
a ex
ext na
xtern
xte na foi
foi
elaborado
ellabor
e ado com
borado com
folhagens
folhag
fo hag gens e floríferas
ens flor
orrífe
feras
ras
ass
cultivadas
cultivada
ti as em
em canteiros
cant
anteir
e ros
ei
e vasos
as s de
vaso de polietileno
polieti
tile
lenno
Natureza 17
CAPA
Projeto: Ricardo Pessuto (paisagista), tel.: (11) 2093-0515, www.pessutopaisagismo.com.br, fotos: Luffi
A piscina de 30 m² é o
centro das atenções no
jardim. Integradas a ela,
cascatas e prainha fazem
a festa dos visitantes
18 Natureza
1
Valerio Romahn
Enquanto o entorno da piscina foi delimitado com porcelanato antiderrapante, a área de lazer
que inclui casa na árvore e saleta de estar ao ar livre foi revestida com placas drenantes
No paisagismo
da área externa,
ganham destaque
floríferas como
a falsa-íris e
folhagens como a
hera-folha-
de-carvalho 1
Valerio Romahn
CAPA
20 Natureza
CAPA
4
3
Ao lado da pintura abstrata, o jardim vertical de samambaias complementa o visual alegre da parede toda pintada de laranja
Natureza 23
CAPA
No chão, o piso com placas drenantes, tijolos intertravados e ladrilhos hidráulicos foi assentado diretamente sobre o solo
SIMPLES E EFICIENTE
A adoção de soluções práticas e
materiais acessíveis é outro trunfo do
projeto. No chão, por exemplo, placas
drenantes se intercalam com tijolos
intertravados – tudo permeável e
assentado diretamente sobre o solo. “Não
usamos uma gota de cimento para dar
vida à composição”, endossa o paisagista
Uilame Miranda. Em meio às peças,
os ladrilhos hidráulicos trazem o
toque de originalidade que faltava
ao revestimento.
Na decoração, o aparador que sombreia
o canteiro de musgos, suculentas e seixos
de rio segue a linha da praticidade: é
formado por duas pranchas de granito
1
sustentando um tampo de madeira de
demolição. Pacovás (Philodendron
martianum) (1) e dinheiro-em-penca
(Callisia repens) (2) cultivados em vasos
vietnamitas complementam o paisagismo.
2
Com tampo de madeira
de demolição e laterais em
granito, o aparador sombreia
o canteiro de suculentas «
24 Natureza
CAPA
1
3
4
2
5
Helicônias, crótons e samambaias ornamentam o quiosque, que conta com cobertura de vidro e esteiras de bambu
26 Natureza
5
Integrado a ambientes de convívio na área interna da residência, o pequeno espaço dispõe de spa e sala de estar ao
ar livre. Brizes de madeira cumaru e renques asseguram a privacidade de quem usufrui dos móveis de fibra sintética
Natureza 27
CAPA
28 Natureza
Projeto: Ana Luiza Almeida Prado Sawaia (arquiteta), tel.: (11) 98100-4200, ana.almeidaprado@gmail.com e Carla Banietti
(jardinista); flores e vasos: Garden Center Morumbi, tel.: (11) 3772-3001; produção: Beth Macedo; fotos: André Fortes
2
1
Cachepôs com calanchoes (1) e orquídeas-cimbídio (2) levam colorido ao cantinho do ofurô. A banheira fica
junto à sauna, cuja parede decorada com um espelho aumenta a sensação de amplitude no ambiente
2 1
Natureza 29
CRÔNICAS DO RAUL
Há décadas convivendo com plantas, o paisagista Raul
Cânovas tem uma forma diferenciada de se relacionar com elas.
Conheça algumas histórias e aprenda com suas dicas
BROMÉLIAS
– Ah, vida sofrida! – sussurrou a
bromélia-neoregelia.
– Xi! Está queixosa por quê? –
respondeu a bromélia-imperial.
– Sei lá, ultimamente somos vistas
como plantas indesejáveis. Tem gente
dizendo que somos as responsáveis por
dar abrigo ao mosquito da dengue.
– Mas isso não é verdade! Eu
ϐ
tentam botar ovos no meu tanque,
que acumula água para minha
sobrevivência.
– Você tem razão – ponderou a
neoregelia respeitosamente, enquanto
admirava a majestosa bromélia-
imperial. Todas nós, bromélias, somos
incumbidas de ajudar a manter o
equilíbrio ecológico na América
tropical, onde nascemos.
– Peraí! Nem todas somos americanas.
A Pitcairnia feliciana surgiu na África.
– É verdade, porém ela é a única não
oriunda do nosso continente.
– Voltando à questão do genocídio
ambiental que os insensatos cometem
tentando acabar com a gente, o que
deveríamos fazer?
– Botar a boca no trombone e os
pingos nos “is” – trovejou alto a
neoregelia. – Os jardinistas e os
paisagistas vão nos ajudar!
– É isso aí! E as libélulas vão colaborar
conosco abocanhando esses mosquitos
chatos e irritantes.
Divulgação
A dica do Raul
No passado, os jardineiros
confeccionavam com feixes de gravetos
de piaçava ou giestas um apetrecho que
servia para varrer o quintal. Com o auxílio
Fotos: Shutterstock
de um cabo improvisado, geralmente um
galho seco, empurravam as folhas e os
restos de grama cortada para um canto,
queimando tudo em seguida.
Acesse: www.trapp.com.br/clubedajardinagem
JARDIM
Mistura
de estilos TEXTO NANCY WEBER
FOTOS VALERIO ROMAHN
PAISAGISMO ALEXANDRE GALHEGO
ARQUITETURA FABIO BRESCIA
S
ó mesmo um paisagismo contemporâneo descartado. “Só sobraram algumas árvores adultas,
para conciliar a arquitetura neoclássica e a maior parte delas melaleucas, e as palmeiras, que
imponente desta casa, no interior de São foram transplantadas da frente da casa para a área
Paulo, com o desejo dos proprietários de GDSLVFLQD´H[SOLFDRSUR¿VVLRQDO
ter uma piscina com ar bem praiano. Até porque “Uma de minhas preocupações foi trabalhar os
as linhas marcantes do estilo greco-romano estão volumes vegetais para contrabalançar as grandes
por todos os lados: na fachada da residência, no áreas ‘impermeáveis’ no entorno da piscina e
pergolado branco com colunas dóricas e na cascata trazer uma personalidade mais forte e vibrante aos
em forma de pórtico junto à piscina. HVSDoRV´GL]HOHMXVWL¿FDQGRRSRUTXrGDHVFROKD
Para dar vida a um projeto harmonioso, o de plantas tropicais. O verde é a cor predominante,
engenheiro agrônomo e paisagista Alexandre mas há sempre um ou outro maciço colorido ao
Galhego trabalhou em parceria com o arquiteto DOFDQFHGRVROKRV³$VÀRUDGDVYmRVHVXFHGHQGR
Fabio Brascia, responsável pela reforma da casa. acendendo e apagando determinados pontos do
Quase tudo que existia no antigo jardim foi MDUGLP´MXVWL¿FD*DOKHJR
Natureza 33
JARDIM
3
1
Altas como as
arecas-de-
lucuba, ou mais
compactas como
as tamareiras-
de-jardim, as
palmeiras trazem
um ar tropical à
área da piscina
1
Lazer completo
Com desenho irregular, a piscina foi circundada tanto queriam, Alexandre Galhego abusou das
por inúmeras áreas de convivência, umas palmeiras no paisagismo. As arecas-de-lucuba
mobiliadas com confortáveis daybeds e outras com (Dypsis madagascariensis) (1) adultas foram
mesas de refeições. A ponte de piso cimentício transplantadas para o espaço e ganharam a
imitando madeira que corta a estrutura separa a companhia de tamareiras-de-jardim (Phoenix
área mais funda da prainha em forma de U, onde roebelinii) (2)-iRFRORULGRGRFHQiULR¿FD
deságua uma cascata sustentada por colunas por conta dos hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis
dóricas iguais às do pergolado. hybrid) (3) e das helicônias-papagaio (4), que
Para criar o clima praiano que os proprietários formam maciços junto à cascata.
34 Natureza
3
Quando floridos,
os maciços de
helicônias-papagaio
e hibiscos pincelam
cor na paisagem
Natureza 35
JARDIM
2
4
2
Com portes,
texturas e tons de
verde distintos, as
folhagens criam a
sensação de mata
6
no entorno do lago
3 e do pergolado
Relax total
De todos os ambientes de estar do jardim, menos ornamentais, folhas da sombrinha-chinesa
nenhum é tão bucólico quanto a pequena sala de (Cyperus involucratus) (3). Plantado junto a uma das
estar instalada sob o pergolado de alvenaria com colunas, o pleomele-variegado ('UDFDHQDUHÀH[D
cobetura de vidro aramado. O laguinho com peixes ‘Variegata’) (4) joga um pouco de luz no cenário com
logo ao lado, o “bosque” de tamareiras-de-jardim (1) sua mescla de verde e amarelo.
e os maciços verdes que parecem abraçar o espaço Função semelhante exerce a dianela (Dianella
criaram um oásis voltado ao relaxamento. tasmanica ‘Variegata’) (5), herbácea escolhida
Para compor o paisgismo junto ao lago e ao para forrar as tamareiras-de-jardim e as melaleucas
pergolado, Galhego escolheu folhagens contrastantes. (Melaleuca leucadendra) (6) que já estavam no
'HXPODGR¿FDPDVOkPLQDVDJLJDQWDGDVGR terreno. Própria para áreas de meia-sombra, a espécie
guaimbê-de-folhas-onduladas (Philodendron GiXPVKRZFRPVXDVIROKDV¿QDVFRPSULGDVHGH
undulatum) (2). Do outro, as delicadas, porém não bordas esbranquiçadas.
2
4
O barulhinho de
água em movimento
emitido pelas 3
duas cascatas
integradas ao lago
deixa a sala de
estar ainda mais
aconchegante
36 Natureza
1
As bordas esbranquiçadas da
dianela, que foi usada como
forração, iluminam a área
sombreada pelas tamareiras-
de-jardim e melaleucas
JARDIM
As pedras nas margens do lago foram esculpidas pela Natureza. Em meio a elas crescem espécies como a planta-vela
Beleza natural
Pedras de rio apoiadas umas sobre as outras, como
em um quebra-cabeça, delimitam o laguinho de
50 m² e conferem um aspecto natural ao espaço onde
vivem peixes e plantas aquáticas. Esculpidas ao longo
dos anos pela Natureza, elas ganharam formas, cores
HGHVHQKRVLPSUHVVLRQDQWHV³$VPDLRUHV¿FDPQDV
margens e formam as duas cascatas enquanto as
menores ocupam o interior da estrutura, que teve o 2
fundo coberto por pó de quartzo de minério”, explica
Amauri Hernandes Vanderlei, proprietário da Viva
Casa, empresa que implantou o lago.
As plantas foram escolhidas com base não
apenas na estética, mas também na rusticidade, para
tornar mais prática a manutenção. Destaque para o
dinheiro-em-penca (Callisia repens) (1), que cresce
HQWUHDVSHGUDVHDÀRUtIHUDKHUDVXHFDPlectranthus
verticillatus) (2), usada para encobrir a cascata.
38 Natureza
CURIOSIDADES
Majestoso
sobreiro
É dessa árvore de casca grossa que vem
a cortiça usada na fabricação de rolhas,
painéis e muitos outros produtos úteis no dia a dia TEXTO ROBERTO ARAÚJO
UROKDVSDLQpLVSDUDVH¿[DUREMHWRVQDSDUHGH
O
carvalho é daquelas plantas superconhecidas
que a maioria dos brasileiros nunca viu. bolsas, revestimentos para carros e, mais
Seja pelos barris, usados para envelhecer recentemente, até guarda-chuvas.
vinhos e uísques, ou por causa de obras Por um dos caprichos da Natureza, a espécie ganhou
literárias como o poema O Carvalho, que atravessa HVVDFDVFDSDUDVHSURWHJHUGHLQFrQGLRVQDÀRUHVWD(
todo o romance Orlando, de Virginia Woolf. Mas com toda a majestade característica dos carvalhos, nem
talvez nenhuma espécie de carvalho esteja mais SUHFLVRXGHVHQYROYHUÀRUHVERQLWDV3ROLQL]DGDVSHOR
presente no dia a dia das pessoas do que o sobreiro. vento, elas têm pétalas pequenas e sem graça. O mesmo
Nunca ouviu falar em sobreiro, ou Quercus não se pode dizer do fruto, uma bolota muito apreciada
suber? Pois é da casca desse carvalho que é por animais, especialmente pelo porco-negro do qual é
extraída a cortiça. Aquela mesma de que são feitas feito o presunto-ibérico ou pata-negra.
Ambientação: Palácio Osborne House – Isle of Wight, Inglaterra; foto: Valerio Romahn
Fotos: Shutterstock
Wikipedia
Pintado em 1905 por D. Carlos I, o quadro O sobreiro é uma das obras de arte que fazem referência à majestosa árvore
42 Natureza
A função inicial
da casca grossa
dos sobreiros era
proteger a espécie
dos incêndios, mas o
homem deu um jeito
de usá-la para os
mais variados fins
Natureza 43
CURIOSIDADES
TESTE DE PACIÊNCIA
Se são raros no Brasil, os sobreiros H[WUDomR(HVVDSULPHLUDFRUWLoD
formam imensos bosques em Portugal. chamada virgem, é considerada muito
Metade da produção mundial de cortiça vem ruim. O sobreiro se recupera bem e,
de lá e, na região do Alentejo, se concentram nove anos depois, está pronto para
os “Montados”, um sistema agrícola uma nova extração, dessa vez de valor
tradicional que combina o agropastoril com econômico um pouco melhor.
a preservação do ecossistema. É assim, com a casca retirada a cada
Vale lembrar que em terras lusitanas o nove anos, que quanto mais velho o
VREUHLURpSURWHJLGRSRUOHL(LVVRQmRp VREUHLUR¿FDPDLVYDOLRVDpVXDFRUWLoD
nenhuma novidade, já que Portugal desde o Os mais antigos têm cerca de 300 anos.
século 14 já exportava cortiça para o Reino A partir de agora, a cada vez que
Unido e Flandres. abrir um vinho ou pregar uma foto na
(PERUDPXLWROXFUDWLYDDSURGXomRGD parede do escritório, esteja certo de que
cortiça pede uma boa dose de paciência: terá nas mãos a casca do carvalho
depois de plantar a árvore, é preciso Quercus suber. Uma belíssima árvore
esperar de 25 a 30 anos para a primeira que você, provavelmente, nunca viu.
44 Natureza
Fotos: Shutterstock
Natureza 45
PISCINA
Elegância a
toda prova
1
3
46 Natureza
Plantas esculturais
dão o tom do
paisagismo desta
piscina compacta,
mas repleta de
atrações para a família
TEXTO RENATA TURBIANI
FOTOS VALERIO ROMAHN
PROJETO MARIA LUIZA ACEITUNO
PRODUÇÃO AIDA LIMA
É
impossível olhar para essa
piscina de linhas sinuosas
sem desviar a atenção para
4 as imponentes palmeiras
washingtônia-de-saia (Washingtonia
¿OLIHUD) (1) em seu entorno. Estrelas
do paisagismo, elas parecem
esculturas vivas e determinam o
estilo de toda a área de lazer.
Como suas folhas são grandes e
não sujam a água, elas são as únicas
plantas cultivadas junto à borda da
SLVFLQD$VGHPDLV¿FDP
nos limites do terreno e foram
distribuídas de modo a criar a
sensação de perspectiva e suavizar
o muro, integrando visualmente o
jardim à mata do lado de fora.
“Por enquanto ainda dá para ver
parte da parede, mas a tendência
é que em breve ela passe
despercebida”, diz a arquiteta
paisagista Maria Luiza Aceituno.
Entre as espécies selecionadas por
ela para compor o cenário estão cicas
(&\FDVUHYROXWD) (2), tamareira-de-
jardim (3KRHQL[URHEHOHQLL) (3) e os
fórmios (3KRUPLXPWHQD[) (4).
Natureza 47
PISCINA
Em apenas 30 m², a
piscina reúne prainha,
spa, escada embutida
e área para banho
Compacta e eficiente
A piscina de linhas sinuosas parece ter sido
milimetricamente desenhada para contornar o
canteiro onde cresce uma das washingtônias-de-
saia (1). Em seus 30,5 m², ela reúne uma área
reservada para quem quer relaxar e até dar algumas
braçadas – a profundidade nesse espaço é de
1,20 m; prainha para as crianças brincarem e os
adultos refrescarem os pés; escada para acesso dos
banhistas; e um pequeno spa de 2,5 m de diâmetro.
O revestimento interno de pastilhas de vidro
contrasta com o tom mais claro da borda, de
piso cimentício; e do solário, de porcelanato
antiderrapante. Essa área, responsável por fazer a
transição entre a casa e o jardim, foi mobiliada com
1 dois bancos de madeira, um ombrelone e um jogo
de mesa de mármore carrara anticato e cadeiras de
¿EUDVLQWpWLFD
Para que a sombra da copa das palmeiras
não atrapalhe quem quer se bronzear, as
espreguiçadeiras de alumínio foram acomodadas do
lado oposto da piscina, sobre o gramado de grama-
esmeralda (Zoyzia japonica) (2). A ducha, presa a
XPSDLQHOGHSRUFHODQDWRTXHLPLWDPDGHLUD¿FDHP
um cantinho, entre o spa e o talude.
48 Natureza
As espreguiçadeiras
foram dispostas sobre
o gramado, em uma
área sem plantas
Para acompanhar o
desenho da piscina, a
prainha e os degraus que
O painel que sustenta dão acesso a ela exibem
a ducha parece linhas curvas
de madeira, mas
na verdade é de
alvenaria revestida
com porcelanato
Admirável
coleção
Rômulo Braga se encantou com as
tilândsias e hoje reúne milhares Tillandsia roseiflora
de exemplares em sua coleção
TEXTO ANA CAROLINA VAZZOLA
Rômulo exibe a
inflorescência da
S
Tillandsia ferreyrae,
e tem uma planta que pode ser chamada de
que pode passar de independente é a tilândsia. A bromélia é tão
2,5 m de altura DXWRVVX¿FLHQWHTXHQmRSUHFLVDGHVRORHPXLWR
menos de água para brotar: capta os nutrientes da
poeira dispersa no ar e suas sementes germinam sozinhas
onde der na telha. De repente, como que por mágica,
mudas despontam no topo de muros, em grades e até
QD¿DomRHOpWULFDGDVJUDQGHVFLGDGHV(IRLDVVLPGH
IRUPDLQHVSHUDGDWDPEpPTXHHVVDVSODQWDVVXUJLUDPQR
caminho do aposentado Rômulo Braga.
2SULPHLURFRQWDWRGHOHFRPDVWLOkQGVLDVIRLHP
quando se deparou com uma barba-de-velho (Tillandsia
usneoidesQDH[SRVLomR2UTXtGHDVQD&HQWUDO)ORUHVGH
%UDVtOLD1DpSRFD5{PXORXVDYDRXWUDVEURPpOLDVSDUD
criar arranjos em restos de árvores e enxergou na nova
GHVFREHUWDDVROXomRLGHDOSDUDDFRQIHFomRGHVXDVSHoDV
Pesquisou sobre outras tilândsias e viu que, além
GHVHUHPPXLWRUHVLVWHQWHVHODVH[LELDPÀRUHVGHXPD
EHOH]DtPSDUFRPSpWDODVD]XLVUR[DVYHUPHOKDVODUDQMD
RXEUDQFDVTXHEURWDYDPGRFHQWURGDURVHWDGHIROKDV
6RXEHWDPEpPTXHDJUDQGHPDLRULDpSHUIXPDGDHH[DOD
aromas de baunilha e lavanda.
52 Natureza
Fotos: arquivo pessoal
Instigado pela rusticidade da barba-de-velho (acima), o aposentado buscou outras espécies como a Tillandsia ionantha ‘Fuego’
Decidido a testar as tilândsias em seus trabalhos, que incluem desde plantas minúsculas, como a Tillandsia
comprou mudas de barba-de-velho e prendeu nos ramos ionanthaµ)XHJR¶GHDSHQDVFPGHDOWXUDDWpD
GHXPDMDEXWLFDEHLUDVHFDWUDQVIRUPDQGRDHPXPD Tillandsia ferreyraeFXMDKDVWHÀRUDOSDVVDGRVPGH
³iUYRUHGDIRUWXQD´2VXFHVVRIRLWRWDOHRVDPLJRVORJR altura. A Tillandsia secundaTXHWHPIROKDVSUDWHDGDV
FRPHoDUDPDHQFRPHQGDUDUUDQMRVFRPWLOkQGVLDV HÀRUHVTXHPHVFODPYHUPHOKRODUDQMDHYHUGHHD
$VGHPDLVEURPpOLDVIRUDPSHUGHQGRHVSDoR exuberante 7LOODQGVLDURVHLÀRUDGHLQÀRUHVFrQFLDV
DWpVHUHPWRWDOPHQWHVXEVWLWXtGDVSRUHVSpFLHVGDSODQWD rosadas, estão entre as mais belas.
recém-descoberta. O aposentado, no entanto, revela uma quedinha
HVSHFLDOSHODVWLOkQGVLDVEUDVLOHLUDV(VHRUJXOKDGH
NOVOS EXEMPLARES FXOWLYDUHPFDVDDOJXPDVGDVPDLVGHHVSpFLHVQDWLYDV
O que Rômulo não esperava é que os exemplares daqui, como a rara Tillandsia reclinata e a Tillandsia
comprados inicialmente apenas para decorar suas crocataTXHpPXLWRFRELoDGDQRH[WHULRUSRUFDXVDGH
FULDo}HVSXGHVVHPVHWRUQDUXPDSDL[mR(QFDQWDGR VXDVGHOLFDGDVÀRUHVDPDUHODV
FRPDVWLOkQGVLDVRDSRVHQWDGRIRLDWUiVGHSURGXWRUHV +RMHDQRVDSyVDTXHOHHQFRQWURLQHVSHUDGR
e colecionadores e garimpou variedades cada vez mais 5{PXORDLQGDVHHVSDQWDSHODIRUPDFRPRDVWLOkQGVLDV
UDUDVSDUDVXDFROHomRSHVVRDO$SUHQGHXDWpDUHSURGX]LU DSDUHFHUDPH¿]HUDPDGLIHUHQoDHPVXDYLGD6HX
a espécie por sementes, procedimento que, além de FDULQKRSHODSODQWDVyIRLDXPHQWDQGRFRPRWHPSR
trabalhoso, é muito complicado. DVVLPFRPRVXDFROHomR3RUpPGLIHUHQWHPHQWH
+RMHPLOKDUHVGHWLOkQGVLDVHQFKHPDVTXDWURHVWXIDV da espécie, que é independente e bem resolvida em
que o colecionador montou no quintal de sua casa, em TXDOTXHUHVSDoRRDSRVHQWDGRQmRFRQVHJXHQHPVH
%UDVtOLD6mRHVSpFLHVFRPWDPDQKRVHIRUPDVGLIHUHQWHV LPDJLQDUORQJHGHVHXV[RGyV
A brasileira Tillandsia crocata é uma das preferidas do colecionador. Abaixo, a exuberante Tillandsia secunda
53
JARDINAGEM
A união faz
Aprenda a
produzir mudas
por enxertia
a força
para obter
plantas mais
resistentes
TEXTO MARINA GABAI
A
ssim como as pessoas, as plantas também $UHVLVWrQFLDSRUpPpDSHQDVXPDGDVYDQWDJHQV
têm pontos fortes e fracos: enquanto algumas GDVPXGDVHQ[HUWDGDV&RPRRUDPRTXHGDUiRULJHPjV
FRQWDPFRPÀRUHVYLVWRVDVHIUXWRVVDERURVRV ÀRUHVHDRVIUXWRVpUHWLUDGRGHXPDSODQWDDGXOWDTXHMi
PDVVmRVXVFHWtYHLVDRDWDTXHGHSUDJDV HVWiSURGX]LQGRDVPXGDVGHVHQYROYLGDVDSDUWLUGHVVD
outras são menos atraentes, porém resistem melhor às WpFQLFDWHQGHPDÀRUHVFHUHIUXWL¿FDUPDLVFHGR'Dt
FRQGLo}HVDGYHUVDV3DUDXQLUHPXPVyH[HPSODUR HVVHVHURPpWRGRGHSURGXomRGHPXGDVPDLVDGRWDGR
TXHKiGHPHOKRUHPGXDVHVSpFLHVIRLGHVHQYROYLGDD SHORVYLYHLURVGHIUXWtIHUDV
HQ[HUWLDXPDWpFQLFDTXHFRQVLVWHHPLPSODQWDURUDPR ([LVWHPGXDVIRUPDVGLIHUHQWHVGHVHSURGX]LU
GHXPDSODQWD±DTXHODGHÀRUHVDWUDHQWHVRXIUXWRV PXGDVHQ[HUWDGDVDJDUIDJHPHDERUEXOKLD9HMDFRPR
VDERURVRV±QRFDXOHGHRXWUDPDLVU~VWLFD H[HFXWDUFDGDXPDGHODV
56
56 Natureza
Para que a enxertia
seja possível, as
plantas devem
ter algum grau de
parentesco. No
caso da carambola,
são usadas duas
variedades de uma
mesma espécie
Natureza 57
JARDINAGEM
COMO ENXERTAR
$VGXDVWpFQLFDVGHHQ[HUWLDPDLVXVDGDV
VmRDJDUIDJHPHDERUEXOKLD(QWHQGDD
VHJXLUFRPRFDGDXPDGHODVpIHLWD
Garfagem
(VWHPpWRGRGHSURGXomRGHPXGDV
FRQVLVWHQRHQFDL[HGRUDPRGHXPDHVSpFLH
QRFDYDORGHRXWUD)XQFLRQDSDUDIUXWtIHUDV
como a macieira, a pereira, o abacateiro e a
PDQJXHLUDDOpPGRVFtWULFRV(ODWDPEpPp
LQGLFDGDSDUDKLELVFRV³&RPHoDUHQ[HUWDQGR
KLELVFRVpXPDERDLGHLDSRLVRHQ[HUWRWHPJUDQGH
FKDQFHVGHGDUFHUWRHDSHVVRDYDLSHJDQGRD
SUiWLFD´H[SOLFDRSURGXWRU(GLOVRQ*LDFRQ
caule estiver com diâmetro de uma ou duas precisam de um cuidado extra nessa fase:
canetas esferográficas, corte-o em linha reta para não desidratar, o abacateiro, por
para deixar a planta com 20 cm a 40 cm de exemplo, deve ter a parte acima do
altura. Depois, abra uma fenda de cerca de ponto de enxerto coberta por
3 cm de profundidade bem no meio da estaca. um saquinho plástico
O porta-enxerto está pronto. até que comece a brotar.
58
58 Natureza
A borbulhia é a
técnica mais usada
para a produção de
mudas de limão e
outros cítricos
Borbulhia
$ERUEXOKLDpLQGLFDGDSULQFLSDOPHQWHSDUDDHQ[HUWLD 1. Escolha um ponto do 1
GHFtWULFRVHVHJXQGR(GLOVRQ*LDFRQROLPmRFUDYR caule cerca de 20 cm acima
(Citrus × limoniaSRGHVHUXVDGRFRPRSRUWDHQ[HUWRSDUD do solo e, com o canivete,
GLYHUVDVYDULHGDGHVGHODUDQMDWDQJHULQDHOLPmRSRLVp faça um corte vertical e um
PXLWRUHVLVWHQWHHFUHVFHUiSLGR3DUDGDURULJHPjQRYD horizontal, formando a
PXGDXPDJHPD±RXERUEXOKD±GHXPDSODQWDpLQVHULGD letra T. É aí que a borbulha
QRFDXOHGHRXWUD será encaixada. Tire todas
$HQ[HUWLDSRGHVHUIHLWDHPXPDSODQWDFXOWLYDGDD as folhas e espinhos de uma
SDUWLUGHVHPHQWHV±QHVVHFDVRpSUHFLVRHVSHUDUGHVHLVD área de 2 cm para cima e
RLWRPHVHVSDUDTXHDPXGDSRVVDUHFHEHUDERUEXOKD±RX para baixo do T, para que
GHPXGDVFRPSUDGDVGHYLYHLULVWDVTXHSRGHPUHFHEHUR a gema enxertada receba
HQ[HUWRLPHGLDWDPHQWH mais seiva da planta.
2. Na hora de escolher a gema que caso ela esteja em vaso e uma vez
será enxertada, procure um ramo por semana se estiver direto no solo.
jovem – ele tem gemas triangulares, Passados 20 dias, torça a parte do
enquanto as dos mais antigos caule que está acima do enxerto e
são arredondadas. Retire apenas amarre-o para baixo. Aproveite para
a camada superficial da gema e remover os novos brotos que tenham
encaixe no T do porta-enxerto. Para surgido. Assim, a seiva se concentrará
garantir que água ou doenças não na parte enxertada.
2 estraguem o enxerto, cubra o ponto Cinco dias depois já será
de junção com a fita plástica. possível retirar o plástico que cobre
a borbulhia e, em 15 dias, o broto
Depois que o enxerto estiver começará a aparecer. Quando ele
pronto, é preciso manter a planta atingir 10 cm, corte a parte do cavalo
hidratada. Regue-a todos os dias que estava amarrada para baixo.
Natureza 59
PAPO VERDE
Em paz com as
as orquídeas
A jardinista e apresentadora Carol Costa compartilha seus
erros e acertos no cultivo de orquídeas para estimular você a
se aventurar no mundo dessas flores espetaculares
“E
ssa é a mesma orquídea que eu te dei no Natal
Fotos: Valerio Romahn
Doritis pulcherrima
Não é porque você é iniciante que só vai ter Phalaenopsis
híbridas em casa. Que tal uma Doritis, prima-irmã da
orquídea-borboleta e de cultivo tão fácil quanto ela? Há
variedades de flores rosa-claro e branco-rosado, mas minha
preferida é esta pink vibrante. A espécie floresce de forma
sequencial, então, você terá flores por muitos meses no ano.
60 Natureza
Sergio Oyama Junior
Polystachya neobenthamia
Conheci esta planta por seu nome popular – buquê-
de-noiva – sem saber que era uma orquídea. Pudera,
ela é uma espécie terrestre, uma completa novidade
para quem iniciava na orquidofilia como eu! Muitos a
chamam de Neobenthamia gracilis, seu antigo nome
científico. A espécie gosta de sol fraco, solo leve e
produz flores várias vezes ao ano.
Carol Costa
Ornithophora radicans
Foi a primeira orquídea que sobreviveu na minha mão.
Comprei numa placa de xaxim e a mantive ao lado de
uma janela com muita claridade. Uma vez por semana,
coloco a placa num balde com água até encharcar,
então, escorro e devolvo para a parede. Nativa da Mata
Atlântica, ela floresce até três vezes por ano.
Natureza 61
PAPO VERDE
62 Natureza
GARIMPO
Na trilha do verde
De novas variedades de espécies já conhecidas a plantas de
colecionador, nosso colaborador encontrou um pouco de tudo
em suas andanças pelos viveiros
TEXTO E FOTOS MURILO SOARES
64 Natureza
Hemerocale ‘Born to Run’
(Hemerocallis x hybrida ‘Born to Run’)
VWHKHPHURFDOHID]SDUWHGDTXHODOLVWDGHHVSpFLHV
E H[FOXVLYtVVLPDVFRELoDGDVSRUFROHFLRQDGRUHV
GHSODQWDVUDUDV3XGHUDXPD~QLFDPXGDQmRVDL
SRUPHQRVGH5QD$JUtFRODGD,OKDZZZ
KHPHURFDOOLVFRPEU
6XDVÀRUHVGHDWpFPGHGLkPHWURH[LEHPSpWDODV
HVpSDODVDYHUPHOKDGDVFRPERUGDGRXUDGDHJDUJDQWD
HVYHUGHDGDHGHVSRQWDPGXUDQWHDSULPDYHUDHPKDVWHV
GHDWpFPGHDOWXUD$IROKDJHPSRUVXDYH]p
SHUHQHYHUGHFODUDHQmRSDVVDGRVFPGHDOWXUD
3RUVHUWmRHVSHFLDORKHPHURFDOHµ%RUQWR5XQ¶
merece ser cultivado em vasos em lugar de destaque
QRMDUGLPVHPSUHDVROSOHQRHHPVXEVWUDWRULFRHP
PDWpULDRUJkQLFD~PLGRHEHPGUHQDGR
$SyVDÀRUDomRDVIROKDVGHYHPVHUSRGDGDV
7DPEpPpLPSRUWDQWHID]HUXPDVHJXQGDSRGDQR
LQtFLRGDSULPDYHUDSDUDHVWLPXODUDÀRUDomR Orquídea-cuitlauzina
(Cuitlauzina pulchella)
RUTXtGHDFXLWODX]LQDpGDTXHODVTXHSDVVDP
A GHVSHUFHELGDVTXDQGRQmRHVWmRÀRULGDV0DVEDVWD
RLQYHUQRFKHJDUHDVÀRUHVEUDQFDVGHDWp
FPGHGLkPHWURFRPHoDUHPDGHVSRQWDUSDUDWRGDV
DVDWHQo}HVVHYROWDUHPSDUDHODeTXHDOpPGHWHUDV
SpWDODVVDUDSLQWDGDVGHPDUURPHODEHORDPDUHORJHPD
DVÀRUHVGDHVSpFLHH[DODPXPGHOLFLRVRSHUIXPH(ODV
VHIRUPDPQRLQYHUQRHPKDVWHVÀRUDLVGHDWpFP
2ULJLQiULDGDVUHJL}HVWURSLFDLVGHDOWLWXGHGR
0p[LFRH$PpULFD&HQWUDODSODQWDSRGHVHUFXOWLYDGD
jPHLDVRPEUDSUHVDDRVFDXOHVGHiUYRUHVHSDOPHLUDV
RXHPYDVRVHVSHFt¿FRVSDUDRUTXtGHDV(ODDSUHFLD
XPLGDGHHYDULDomRGHWHPSHUDWXUDHQWUHRGLDHDQRLWH
1D&HDVDGH&DPSLQDVZZZPHUFDGRGHÀRUHV
FRPEURVYDVRVGDHVSpFLHFXVWDPDSDUWLUGH5
Peperômia
(Peperomia caperata ‘Rosso’)
RLDSDUWLUGHXPDSODQWDEUDVLOHLUDTXHRVKLEULGL]DGRUHV
F GHVHQYROYHUDPHVWHEHORFXOWLYDUGHSHSHU{PLD'H
JUDQGHHIHLWRRUQDPHQWDOHOHGHPDQGDSRXFRVFXLGDGRVp
LGHDOSDUDGDUDFDEDPHQWRDYDVRVIRUUDUFDQWHLURVRXVHU
PDQWLGRFRPRSODQWDGHGHVWDTXHHPYDVRVQRHVWLOREDFLD
SRLVQmRSDVVDGRVFPGHDOWXUD
$VIROKDVODQFHRODGDVGHDWpFPGHFRPSULPHQWR
WrPQHUYXUDVVXOFDGDVHHQTXDQWRDIDFHVXSHULRUpYHUGH
HVFXUDDLQIHULRUDSUHVHQWDXPWRPYHUPHOKRDFREUHDGR
3DUDDSHSHU{PLDFUHVFHUVDXGiYHOPDQWHQKDDVRE
PHLDVRPEUDHHPVRORULFRHPPDWpULDRUJkQLFDH~PLGR
2VYDVRVGDHVSpFLHFXVWDPDSDUWLUGH5QD
&HDJHVSZZZIHLUDGHÀRUHVFRPEU
GARIMPO
Rosa-de-pedra-gigante
(Echeveria hybrid)
SDUWLUGRFUX]DPHQWRGDFRELoDGDEcheveriaµ0DXQD
A /RD¶FRPRXWUDVSODQWDVGRJrQHURRSURGXWRUH
FROHFLRQDGRU6pUJLR'DYLGFULRXHVWDEHOtVVLPDVXFXOHQWD
HVFXOWXUDO(ODWHPIROKDVHVSDWXODGDVYHUGHEULOKDQWHV
HFRPDVERUGDVRQGXODGDVHDYHUPHOKDGDVDJUXSDGDV
HPURVHWDVGHDWpFPGHGLkPHWUR$VSHTXHQDVÀRUHV
YHUPHOKDVSRUVXDYH]GHVSRQWDPGXUDQWHRRXWRQRHR
LQYHUQRHPLQÀRUHVFrQFLDVGHDWpFPGHDOWXUD
$URVDGHSHGUDJLJDQWHSRGHVHUFXOWLYDGDHPYDVRV
RXHPMDUGLQVGHSHGUDVVREVROSOHQRHHPVRORDUHQRVR
DFUHVFLGRGHPDWpULDRUJkQLFDHEHPGUHQDGR5~VWLFD
HODVXSRUWDVHPSUREOHPDVDVEDL[DVWHPSHUDWXUDV
0XGDVGDHVSpFLHSRGHPVHUHQFRPHQGDGDVQD
&DFWRV%UDVLOZZZFDFWRVEUDVLOFRPEU&DGDXPD
FXVWD5
Jasmim-floco-de-neve
(Wrightia antidysenterica)
XHPJRVWDGHYHURMDUGLPÀRULGRHSHUIXPDGRRDQR
Q WRGRWHPPRWLYRVGHVREUDSDUDDSRVWDUQHVWDHVSpFLH
TXHDFDEDGHVHUODQoDGDQR%UDVLOQDWLYRGR6UL/DQND
HGDËQGLDRMDVPLPÀRFRGHQHYHYDLPXLWREHPSRU
DTXLHHQFDQWDFRPVXDVÀRU]LQKDVEUDQFDVHVWUHODGDVH
DURPiWLFDV(PUHJL}HVGHFOLPDTXHQWHHODVGHVSRQWDP
VHPSDUDUHPPHLRjVIROKDVYHUGHVHEULOKDQWHV
3ODQWDGDHPYDVRVDHVSpFLHQmRFRVWXPDSDVVDUGRV
FPGHDOWXUDPDVHPFDQWHLURVSRGHFKHJDUDDWpP
3DUDWDQWRGHYHVHUPDQWLGDVREVROSOHQRHPVRORULFR
HPPDWpULDRUJkQLFDH~PLGR
1D&HDVDGH&DPSLQDVZZZPHUFDGRGHÀRUHV
FRPEUFDGDYDVRGDHVSpFLHFXVWD5
Camélia-bicolor
(Camellia japonica)
DSpWDODVEUDQFDVFRPDVERUGDVPHVFODGDVGHURVD
A TXHVHDJUXSDPHPÀRUHVGHFPGHGLkPHWURQmR
GHL[DPHVWDFDPpOLDSDVVDUGHVSHUFHELGD,QGLFDGDSDUDR
FXOWLYRFRPRDUEXVWRLVRODGRIRUPDQGRPDFLoRVRXHP
YDVRVHODSRGHPHGLUDWpPGHDOWXUDHDFHLWDEHPDV
SRGDVGHIRUPDomR$VÀRUHVYLVWRVDVGHVSRQWDPGXUDQWH
RRXWRQRHLQYHUQRHPPHLRjVIROKDVYHUGHHVFXUDV
EULOKDQWHVHFRULiFHDV
$FDPpOLDELFRORUYDLEHPQRVXOGR%UDVLOHQDVUHJL}HV
VHUUDQDVGR6XGHVWHGHYHQGRVHUSODQWDGDVREVROSOHQR
HPVRORULFRHPPDWpULDRUJkQLFD~PLGRHEHPGUHQDGR
$)ORULFXOWXUD5RVHYDOHZZZURVHYDOHFRPEUYHQGH
PXGDVÀRUHVFHQGRSRU5 «
66 Natureza
DeAà Z
aprendatudosobreo
mundodasorquídeas!
O mundodas orquídeaséincrível!Cheiodecores,vidaemuitadedicação.
Nosso site, ABC das Orquídeas, é um guia on-line completo para quem Utilize o aplicativo leitor de
QR code do seu celular!
quer aprender a cuidar dessas plantas com dicas simples, fáceis e úteis!
Vamosjuntosdesbravaresseuniversoeaprendertudosobreelas?
www.forthjardim.com.br/abc-das-orquideas
GARIMPO
Marmelinho-
ornamental
(Chaenomeles
speciosa)
B elo e escultural, o
marmelinho-ornamental se enche
GHÀRUHVQRLQYHUQRHLQtFLRGDSULPDYHUD
EHPQDpSRFDHPTXHVXDUDPDJHPHVWijPRVWUD
SRUFRQWDGDTXHGDGDVIROKDVRYDODGDV'HXP
YLYRFRORULGRURVDDYHUPHOKDGRDVÀRUHV
GHVSRQWDPQDSODQWDDLQGDMRYHPDRORQJRGRV
UDPRVTXHFUHVFHPEHPGHYDJDU]LQKRVmR
QHFHVViULDVGpFDGDVSDUDTXHRDUEXVWRDWLQMDVHX
SRUWHPi[LPRGHDWpPGHDOWXUD
1DWLYDGD&KLQDH-DSmRDHVSpFLHDSUHFLDR
FOLPDGRVXOGR%UDVLOHGDVUHJL}HVVHUUDQDVGR
6XGHVWH0DQWHQKDDVREVROSOHQRHPVRORULFRHP
PDWpULDRUJkQLFDH~PLGR4XDQWRPDLVULJRURVRH
VHFRRLQYHUQRPDLVLQWHQVDpDVXDÀRUDomR
&DGDPXGDGDHVSpFLHFXVWD5QD
)ORULFXOWXUDÒUVXODZZZÀRULFXOWXUDXUVXODFRPEU
68 Natureza
POMAR
Fruto
troPicaL
As deliciosas mangas são o principal atrativo da árvore
TEXTO MARINA GABAI
S
e você nunca se lambuzou com uma manga Chegou a essas bandas de navio, com os colonizadores
suculenta em um dia de verão, não sabe o que SRUWXJXHVHVH³¿QFRXRSp´)DYRUHFLGDSHORFOLPD
está perdendo! A fruta de polpa doce, carnuda e quente, se adaptou rapidamente ao país, que hoje é o
jVYH]HV¿EURVDTXHFRPELQDGRoXUDHIUHVFRU terceiro maior produtor da espécie e a exporta para
na medida certa, tem tudo a ver com o clima dos diversos lugares, como Europa, Japão e Estados Unidos.
trópicos e conquistou o mundo. Tanto que, segundo uma Em todo o mundo existem pelo menos 1.600
pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa variedades de manga, que diferem entre si no tamanho,
Agropecuária), ela é uma das frutas mais consumidas no formato, cor e consistência da polpa dos frutos. No
planeta, seja in natura, seja como ingrediente de receitas Brasil, são comercializados cerca de 30 tipos, alguns
doces e salgadas. deles desenvolvidos por pesquisadores locais.
No Brasil ela é sucesso absoluto e tão fácil de Para o cultivo em pomares domésticos, os preferidos
encontrar que há até quem acredite que seja nativa são os que produzem frutos mais doces, iguais aos
GDTXL1HPGHVFRQ¿DPTXHDiUYRUHGHFRSDIURQGRVD comprados no supermercado, caso da manga Palmer,
e sombra agradável surgiu no Sudeste Asiático, onde famosa pelos frutos grandes de polpa lisa e suculenta;
há indícios de seu cultivo há mais de 4.000 anos. GD7RPP\$WNLQVTXHpGRFHHWHPSRXFD¿EUDHGD
Fotos: Shutterstock
Conforme a varidade da manga, os frutos podem apresentar diferenças no formato, cor e tamanho
70 Natureza
A manga é um dos frutos
mais consumidos em
todo o mundo e vai muito
bem em regiões de clima
tropical, como o do Brasil
Natureza 71
POMAR
Manga em detalhes
ĪNome científico: Mangifera indica
ĪNome popular: mangueira, manga
ĪFamília: Anacardiáceas
ĪOrigem: sudeste da Ásia
Quando adulta, a espécie ĪPlantio: para plantar direto no solo, acomode a muda
pode medir até 30 m de em um berço de 50 cm x 50 cm. Complete com terra
altura e sua copa frondosa do local misturada a 10 litros de esterco bovino ou terra
proporciona boa sombra vegetal acrescida de 500 g de farinha de ossos. Regue
bem. Já para o plantio em vaso, escolha um recipiente
de 15 ou 20 litros, preencha o fundo com argila
%RXUERQFRPIUXWRVPHQRUHVHGHSROSDEHP¿EURVD expandida, coloque uma camada de manta geotêxtil e
Também fazem sucesso a manga Extrema e a Itamaracá, depois terra própria para vasos
ambas de polpa aquosa e saborosa; e a Espada, que tem a ĪRegas: três vezes por semana até a planta estabelecer
suas raízes no solo e começar a brotar. A partir daí,
FDVFDYHUGHPHVPRTXDQGRPDGXUDHSROSD¿EURVD regue apenas quando o solo estiver seco. Para
mangueiras em vaso, molhe o substrato uma vez por dia
AO ALCANCE DAS MÃOS ĪPodas: mangueiras plantadas no solo dispensam Shutterstock
Por ser uma árvore grande – atinge até 30 m – e podas. As em vaso precisam
ecisam ter os ramos
Shutte
de copa frondosa, a mangueira é perfeita para grandes aparados uma vez ao ano, sempre após a
MDUGLQV8PDERDRSomRpSODQWiODLVRODGDFRPRSRQWR frutificação. Corte
um pouco menos
de destaque, fornecendo uma aconchegante sombra o ano de 50% do
LQWHLUR'XUDQWHRLQYHUQRLQÀRUHVFrQFLDVSHTXHQDVHGH comprimento deles
FRUFODUDVXUJHPHQIHLWDQGRDFRSDHWUD]HPPDLVJUDoDDR ĪAdubação: aplique
ambiente. Já no verão, é a hora dos frutos, que têm a casca NPK 10-10-10 a cada
normalmente em tons de amarelo e vermelho, encherem a três meses em árvores
plantadas no solo. Paraa
mangueira de cor e sabor. vasos, aplique 10 g do
4XHPWHPSRXFRHVSDoRQRMDUGLPQmRSUHFLVDSDVVDU mesmo adubo a cada
vontade: pode cultivar a espécie em vasos – nessas 20 ou 30 dias
FRQGLo}HVHODQmRSDVVDGRVPGHDOWXUD±HFROKHU ĪReprodução: por
frutos tão saborosos quanto os de grandes árvores. É sementes, alporquia
ou enxertia
preciso, porém, tomar alguns cuidados adicionais: podar
RVUDPRVDSyVDIUXWL¿FDomRSDUDFRQWURODURWDPDQKRGD «
72 Natureza
POMAR
Fotos: Shutterstock
Nas mangueiras enxertadas, os frutos demoram cerca de um ano para começar a despontar
copa, e substituir o vaso por outro maior a cada quatro é importante lembrar que, seja para plantá-la direto no
ou cinco anos. solo ou em vaso, o mais indicado é comprar mudas
Em algumas cidades, é comum ver mangueiras HQ[HUWDGDVTXHFRPHoDPDIUXWL¿FDUHPXPDQRYHMD
na arborização urbana, apesar do risco de seus frutos PDLVQDUHSRUWDJHP³$XQLmRID]DIRUoD´QDSiJLQD
caírem sobre as pessoas e os carros. Belém, no Pará, por 56). Caso sejam plantadas a partir de sementes, os
exemplo, conta com tantas árvores do tipo nas calçadas frutos só aparecerão em sete ou oito anos.
– todas plantadas no século 17 para amenizar o calor – Para cultivar direto no solo, abra um berço de 50 cm
TXH¿FRXFRQKHFLGDFRPRD³FLGDGHGDVPDQJXHLUDV´ de diâmetro por 50 cm de profundidade e misture à
Em 1993, as árvores foram até declaradas patrimônio terra do local 10 litros de esterco bovino ou terra vegetal
material do estado do Pará. HJGHIDULQKDGHRVVRV5HJXHDEXQGDQWHPHQWH
após o plantio e três vezes por semana até as raízes se
CULT IVO FÁCIL estabelecerem – o surgimento de novas brotações é um
A manga se adapta praticamente a todo o Brasil. indício de que isso aconteceu. Depois, regue apenas
As únicas exceções são a região Sul e áreas de grandes quando o solo estiver seco. A adubação deve ser feita
altitudes no Sudeste. Mas antes de partir para o cultivo com NPK 10-10-10 a cada três meses.
Modo de preparo
Receita: Daniella Duarte e Daniel Simas, do
CONSULTORIA: Luis Bacher (produtor da Fazenda Citra), tel.: (19) 3451-1221, www.fazendacitra.com.br;
74 Natureza Ângela Konig (produtora da Arvoria), tel.: (19) 98179-5802, www.arvoria.com.br
ALMANAQUE
Água que
Shutterstock
orquídea não bebe
Famosas por suas flores diferentonas, essas plantas são
exigentes e não devem ser regadas com água encanada
TEXTO MARINA GABAI
iJXDSDUDPROKDUHVVDVSODQWDVpGDFKXYD³(OD
S
e você não bebe qualquer água para
matar a sede, por que suas orquídeas não contém grandes quantidades de sais minerais e
deveriam? Delicadas e exigentes, elas DLQGDpXPDRSomRVXVWHQWiYHO%DVWDFROHWiODHP
podem ter a saúde afetada pelo simples XPWRQHORXEDOGHDUPD]HQiODHPXPUHFLSLHQWH
fato de serem regadas com água inadequada. Daí fechado e usar quando necessário”, explica ele.
a importância de dar uma atenção especial a esse Na falta da água da chuva, a sugestão é usar
quesito na hora de cuidar dessas plantas. iJXDPLQHUDO(ODWHPVDLVPLQHUDLVPDVHPPHQRU
A água encanada, que normalmente é usada quantidade que a água da torneira.
para a irrigação do jardim como um todo, tem uma Quem não puder usar a água da chuva ou
quantidade muito grande de sais minerais, que mineral em todas as regas, deve tentar fazer isso
interferem no desenvolvimento das orquídeas: eles pelo menos na hora de dissolver o adubo. Assim,
prejudicam a absorção dos nutrientes da adubação a absorção dos nutrientes não é prejudicada. Nas
e, consequentemente, afetam o crescimento e o demais irrigações, recorra à água encanada, e tome
ÀRUHVFLPHQWRGDSODQWD&RPRVHQmREDVWDVVHR o cuidado de replantar a orquídea anualmente.
cloro aplicado no tratamento da água faz mal para Assim, o substrato, que retém boa parte dos
as raízes das orquídeas. compostos que fazem mal à planta, será renovado
6HJXQGRRRUTXLGy¿OR(UZLQ%RKQNHDPHOKRU antes de se esgotar.
Livre de cloro e com poucos sais minerais, a água da chuva é a mais indicada para molhar as orquídeas
Fotos: Valerio Romahn
«
76 Natureza
ALMANAQUE
| NOTAS |
Shutterstock
Ferramentas
A Tramontina lançou uma
nova linha de ferramentas
de jardinagem própria para
bonsai. Fazem parte dela
alicate de corte lateral, tesoura de folhas,
alicate arame, tesoura de poda, alicate
bola e rastelo.
Todos os utensílios são feitos de aço
inoxidável e têm tamanho que possibilita
Shutterstock
o manuseio das “miniárvores”. Eles podem
ser comprados separadamente – os preços
Questão de altura
variam de R$ 180 a R$ 250 – ou em um kit Um estudo realizado por pesquisadores americanos
que reúne as seis ferramentas em um estojo e publicado no periódico Nature Plants revelou que
de camurça e sai por R$ 1.671,40. Mais as árvores mais altas são as que mais sofrem com as
informações em bit.ly/1WXXGrr. secas – que são cada vez mais constantes. O grupo
analisou 40 períodos de estiagem em 38 florestas ao
redor do mundo e constatou que, além de desacelerar
o crescimento, a falta de chuva também leva as árvores
mais altas a perecer.
Devido ao tamanho avantajado, essas plantas
precisam de mais energia para transportar a água do
solo até o alto de suas copas e, com menos água no solo,
o trabalho fica mais difícil. Outro problema é que, para
ão
Valerio Romahn
A VOLTA DA GUERRA FRIA
POR EDUARDO GOMES GONÇALVES
Natureza 79
ALMANAQUE
Adubo
sustentável Novas orquídeas
Divulgação
Usando restos Duas novas espécies de orquídeas foram
vegetais que iriam descobertas na Amazônia, nos arredores da cidade
parar no lixo, a de Manaus, pelo pesquisador Jefferson José Valsko.
empresa Jardim Batizada em homenagem à capital amazonense, a
Bonito desenvolveu um fertilizante líquido Anathallis manausesis já é considerada uma das
concentrado que pode ser usado em menores orquídeas da região e produz flores de
todo tipo de planta. O produto tem alto apenas 3 mm. Já a Dichaea bragae tem a flor um pouco
rendimento – cada 1 ml precisa ser diluído maior – são 5 mm – e seu nome é uma homenagem ao
em 100 ml de água – e está disponível em orquidólogo Pedro Ivo Soares Braga.
embalagens de 250 ml (R$ 15), 500 ml Encontrar orquídeas na Amazônia não é tarefa
(R$ 25) e 1 L (R$ 40). Para saber onde fácil, já que por lá essas plantas costumam ser muito
encontrar o adubo, acesse o site www. pequenas e ter floradas curtas e espaçadas. Algumas
jardimbonito.com.br. flores não chegam a durar um dia. «
80 Natureza
ALMANAQUE
| CURSOS |
Curso avançado
Universidade
de paisagismo e
Federal Rural do 17 a 19
representação (19) 99213-5227
Rio de Janeiro de junho
gráfica com Gustaaf
(Seropédica, RJ)
Winters
Orquidário da
Descobrindo a
Mata 2 de julho (11) 5542-7627
orquídea
(São Paulo, SP)
Centro
Curso de jardinagem Paisagístico
4 e 5 de julho (19) 99213-5227
e manutenção Gustaaf Winters
(Holambra, SP)
Orquidário da Ao formar
Noções sobre
Mata turmas de (11) 5542-7627
orquídeas
(São Paulo, SP) 3 alunos
23a Mostra de 20 a 30
Assis, SP (18) 99696-3626
Decoração de Assis de junho
21 de junho
Casa Cor Paraná Curitiba, PR (41) 3029-6956
a 31 de julho
Visita ao Viveiro
Trees com Raul Amparo, SP 25 de junho (11) 3813-3212
Cânovas
| CORREÇÃO |
O trabalho de marcenaria da varanda retratada nas páginas
22 e 23 da edição 340 da Revista Natureza foi creditado erroneamente.
Ele foi executado por Daniel Cury Agnelli, tel: (11) 98266-8588.
História do Brasil, Portugal e Espanha em
EN TO ROMANCES
LA NÇAM
O Desbravador
UMA AVENTURA EXTRAORDINÁRIA
Carlos Quinto
Autora: Linda Carlino
Ousado, divertido e apaixonante,
Carlos V é um romance histórico
que revela as memórias e
inconfidências desse todo-poderoso
imperador, depois de abdicar do trono. Invasão à Bahia, Jornada dos Vassalos
R$ 39,90 16cm x 23cm e Invasão a Pernambuco
512 páginas Autor: Aydano Roriz
Por que eles vieram de tão longe para se apossar do Brasil.
Três grandes romances, repletos de aventura,
Joana, a Louca conhecimento e diversão, da primeira à última página.
Autora: Linda Carlino
Um olhar feminino sobre
R$ 39,90 cada ou R$ 89,90 trilogia
os bastidores do poder
na Europa dos séculos 15 e 16.
16cm x 23cm
R$ 39,90 416 páginas
Tire suas
dúvidas
Que flor é esta?
Poderiam me ajudar a
LGHQWL¿FDUHVVDSODQWDTXH
FKDPDDWHQomRSRUVXDVÀRUHV"
Osvaldo Amaral
Valerio Romahn
NOSSOS CONSULTORES
MARINA TOMIOKA VALERIO ROMAHN MARCELLO MANZANO ERWIN BOHNKE MURILO SOARES LUIS BACHER
Engenheira agrônoma Fotógrafo da Natureza Engenheiro agrônomo Orquidólogo há mais de Formado em Engenharia Apaixonado por plantas,
formada pela Escola há mais de 20 anos, formado pela Universidade 20 anos, dá palestras e Florestal, hoje é diretor comercial da
Superior de Agricultura dedica-se à busca de Estadual Paulista cursos sobre orquídeas administra o segundo Dierberger, viveiro com
Luiz de Queiroz (Esalq), novas plantas durante (Unesp), em Jaboticabal, no Brasil e no exterior. maior parque público mais de 115 anos.
em Piracicaba, SP. É fera suas viagens, para SP. Dedica-se à Descobriu muitas de Campinas, SP, e dá Bacher se especializou
em desvendar ataques de testá-las no jardim adubação e aos cuidados espécies, que ganharam aulas de jardinagem e em frutíferas e
pragas e de doenças. de sua casa. com plantas. seu nome. de educação ambiental. plantas ornamentais.
84 Natureza
Arquivo pessoal
Orquídea pintada
3RGHULDPPHGL]HURQRPH
GHVWDRUTXtGHDGHSpWDODV
SLQWDGDVTXHFXOWLYRSUHVDDR
FDXOHGDWDPDUHLUDGHMDUGLP"
Vanessa Souza Rodrigues
As pétalas e sépalas
amarronzadas e salpicadas
com pontinhos marrom-
avermelhados indicam que sua
RUTXtGHDHSt¿WDpXPD&DWWOH\D
WLJULQD. Originária de toda a
0DWD$WOkQWLFDGR%UDVLOHOD
SURGX]VHPSUHQRYHUmRÀRUHVGHWH[WXUDFHURVDHTXHH[DODPXP
agradável perfume. Típica de climas tropical e subtropical, deve ser
cultivada à meia-sombra, em substrato à base de casca de pínus ou
¿EUDGHFRFR$VUHJDVSRGHPVHUGLiULDVRXDFDGDGRLVGLDVHDV
DGXEDo}HVTXLQ]HQDLVFRP13.
Valerio Romahn
Natureza 85
CORREIO
Perda de folhas
Jabuticabeira desnutrida 3RGHULDPPHH[SOLFDUSRUTXHPLQKDVXFXOHQWD
0LQKDMDEXWLFDEHLUDWHPPDLVGH VHPSUHSHUGHDVIROKDV"
DQRVHHVWiFRPDVSHFWRDFLQ]HQWDGR Lourdes
GDQGRSRXFRVIUXWRV4XDOpRSUREOHPD
HFRPRSRVVRWUDWiOD" | Marcello Manzano responde |
Marco Pilon As suculentas costumam perder suas folhas
TXDQGRQmRUHFHEHPVROVX¿FLHQWHSDUDVHX
| Luis Bacher responde | desenvolvimento. Como elas são bastante
exigentes quanto à iluminação, escolha um local
3HORDVSHFWRGHVIROKDGRVXDMDEXWLFDEHLUD que receba no mínimo quatro horas de sol diárias
(3OLQLDFDXOLÀRUD) deve estar desnutrida. pela manhã e que seja bem arejado. Com essas
Antes de qualquer coisa, observe se a grama medidas, o problema deve ser solucionado.
está crescendo muito próximo ao caule da
planta. Se este for o caso, faça um círculo de
FPDRUHGRUGHODHOLPSHWRGDHVVDiUHD
'HSRLVDGXEHDSODQWDDSOLFDQGRNJGH
13.QHVVDiUHDOLPSDHPDQWHQKD Desconhecida
o solo sempre úmido. Repita a adubação no Nordeste
após dois meses.
4XHÀRUpHVWDTXH
HQFRQWUHLHPXPSDVVHLR
SRU1DWDO51"
Mariano Santos
86 Natureza
| BOMBOU NAS REDES SOCIAIS | www.facebook.com/
revistanatureza
www.instagram.com/
revistanatureza
Confira as postagens que fizeram mais sucesso no Facebook e no Instagram da Revista Natureza
Nas páginas da Revista Natureza nas redes sociais você fica por dentro das novidades do mundo das plantas,
confere os bastidores da redação e ainda pode compartilhar com outros leitores fotos de seu jardim.
Inspiração digital
O minijardim de suculentas clicado
pela produtora Aida Lima fez
VXFHVVRQR)DFHERRNGDRevista
Natureza. Os seguidores adoraram
a ideia e resolveram reproduzir em
casa o trabalho.
#varandacharmosa
As fotos de bastidores da
reportagem sobre o paisagismo em
YDUDQGDVSXEOLFDGDQDHGLomR
da Revista Natureza, deram o que
falar nas redes sociais. Este clique
GHXPFDQWLQKRÀRULGRGRSDLVDJLVWD
Alcione de Oliveira foi o recordista
de OLNHV no Instagram.
GALERIA DO LEITOR
Janela
florida
ANUNCIO
1/3 DE PÁGINA Cantinho perfumado
Meu jardim de lavandas (/DYDQGXODGHQWDWD) com
manacá-de-cheiro (%UXQIHOVLDXQLÀRUD exala um
perfume maravilhoso durante o dia.
| Miguel Gusmão Sanches |
Para anunciar nesta seção ligue:
(11) 3038-5093
ACESSÓRIOS
CURSOS VASOS
N
ão tenho a menor dúvida de que toda vida A vida é múltipla e diferente. Por isso, cada
está interligada. Numa floresta, até as raízes pessoa fica marcada pelo dia em que nasceu.
das árvores se trançam umas nas outras num Recebe da Natureza uma árvore para simbolizar a
sistema de proteção que a gente não vê. O sua personalidade. Os druidas já sabiam disso, os
mesmo acontece com as energias que fazem com que hinduístas nunca negaram e há citações às árvores na
a Árvore da Vida esteja dentro da alma de cada um Bíblia e no Alcorão.
de nós, atuando, dando força e construindo o futuro. Descobrir qual é a árvore ancestral que
A Árvore da Vida está presente em todas as influencia a sua vida faz diferença. A cada mês vou
religiões. É ela que liga as raízes fincadas na terra e na falar de uma, correspondente às pessoas que fazem
alma, faz com que os galhos e espíritos se estendam aniversário no período. Que a paz das árvores esteja
aos céus, e conectem todas as formas da existência. com você.
Macieira
21 de junho a 20 de julho
92 Natureza
*Frete não incluso. Preços válidos até 30 de junho de 2016 ou enquanto durarem nossos estoques.
Natureza e Paisagismo
NATUREZA
12
Edições da revista
+ 4
Livros
Natureza Capa Dura
+ +
00 + frete
Ou: 10x de R$ 32,
Parcelamento somente no cartão de crédito
Latim para Botânica para
Jardinistas Jardinistas
Tire dúvidas e compre pelos telefones 0800 8888 508 e (11) 3038-5050 (SP)
Natureza e Paisagismo
ORQUÍDEAS
COLEÇÃO RUBI
A Orquídeas Coleção Rubi, dividida em dez volumes, traz
*Capas meramente ilustrativas
Natureza
COLEÇÃO BEM-VIVER
*Capas meramente ilustrativas
*Frete não incluso. Preços válidos até 30 de junho de 2016 ou enquanto durarem nossos estoques.
Natureza
COLEÇÃO FLORES PARA O JARDIM
Autor: Valerio Romahn
INFORME A
Natureza
GRANDES TEMAS DO PAISAGISMO
Receba a coleção completa de 8 volumes.
FFrete Cortesia
De: R$1.000,00
D
P R$ 579,90 à vista
Por:
Ou 12x de R$ 49,90
O
Tira-Dúvidas
do Jardim Caramanchões
Volume 2
Plantas
Inspire-se em 31 Perfumadas
Mais de 220 dúvidas ambientes recheados
solucionadas pelos 61 espécies para você
de boas ideias para
especialistase botânicos escolher e deixar seu
sua sala de estar.
da revista Natureza. jardim muito envolvente.
de: R$ 19,90
de: R$ 34,90
por: R$ 17,90
R$ 19,90
por: R$ 31,90 20,5cm x 27,5cm
20,5cm x 27,5cm 84 páginas
13,
13,5cm x 20cm
84 páginas
184 páginas
História Ilustrada
5ª 2ª
EDIÇÃO EDIÇÃO
Tire dúvidas e compre pelos telefones 0800 8888 508 e (11) 3038-5050 (SP)
Autoajuda
*Frete não incluso. Preços válidos até 30 de junho de 2016 ou enquanto durarem nossos estoques.
12ª
EDIÇÃO
Os Diamantes
Não São Eternos
Autor: Aydano Roriz Na Câmara Escura No Limite do Desejo Sem Limites
Romance de Época 16cm x 23cm - 424 páginas 16cm x 23cm - 384 páginas 16cm x 23cm - 384 páginas
A Bahia do século
Envolva-se num mundo de sensações e prazeres secretos. Valentina Rosselli é jovem, bonita e independente.
19, os diamantes da
Chapada Diamantina, a De personalidade multifacetada, oscila entre a carismática fotógrafa de moda que vive em Milão e dita
cidade da Barra. Um tendências, e a mulher liberada que transita num mundo onírico, pleno de erotismo, em que explora as mais
romance divertido e picante, picantes fantasias sexuais. Uma emblemática e sensual heroína moderna. É justamente esta Valentina
com ingredientes para se que virou personagem dessa trilogia, escrita por Evie Blake, e lançada em mais de 10 países.
tornar inesquecível.
de: R$ 29,90 R$ 39,90 cada ou R$ 89,90 trilogia
16cm x 23cm
por: R$ 26,90 274 páginas Publicações disponíveis também em formato digital
INFORME A
Técnica&Prática
COLEÇÃO FOTOGRAFIA SOCIAL
São seis volumes que preparam você para trabalhar nos principais
*Capas meramente ilustrativas
Fotografe melhor
COLEÇÃO GRANDES
TEMAS DA FOTOGRAFIA
Receba a coleção completa de 8 volumes
n Retrato nCasamento
nFotojornalismo nNu & Sensualidade
nBook / Moda nStill
nNatureza nCriatividade
*Frete não incluso. Preços válidos até 30 de junho de 2016 ou enquanto durarem nossos estoques.
Frete Cortesia
Fotografe melhor
COLEÇÃO GUIA
FOTOGRAFIA FÁCIL
*Capas meramente ilustrativas
Tire dúvidas e compre pelos telefones 0800 8888 508 e (11) 3038-5050 (SP),
INFORME A
OFERTA
ou encomende pela internet em www.europanet.com.br/catalogo 6004