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CONEXÃO DIADEMA
Quinta-Feira, 28 de abril de 2016
Editorial
“Um dia em Diadema”
Todos os dias nos deparamos com a nossa mesma rotina, andamos com os olhos fechados perante a comunidade
alheia, jamais nos perguntamos o que o outro passa em seu dia a dia. Dessa forma não poderíamos falar da
Comunidade de Diadema, sem conhece-la ou passarmos um dia nela. Lá estamos nós, sentido Diadema.
Chegando na estação Jabaquara, não vá com sede ao pote procurando um ônibus que passe em Diadema, calma. As
coisas funcionam de formas diferentes, pegue uma ficha para andar de Trólebus. Chegando no terminal, sem
informações, virou uma missão sairmos. O terminal não dispõe de mapa e muito menos placas. Andando pela
cidade realmente nos sentimos turistas, endereços em mãos, mas sem informações. Estar no centro de Diadema
onde se localizam os comércios é estar perdida, geralmente as pessoas dali não moram no local e não sabem passar
informações. Tentamos achar a delegacia da mulher, mas era praticamente impossível, alguns nem sabiam da
existência dela no centro. Parando algumas pessoas e pedindo entrevistas, só ouvimos críticas. Como a demora de
meses para conseguir marcar uma consulta no posto de saúde, remédios de uso continuo que não tem nas farmácias
dos hospitais, os lixos que ficam parados em calçadas, sem a prefeitura tomar nenhuma atitude.
A jornada não parecia ter fim, ao mesmo tempo que andávamos muito, era visível que o material não era suficiente.
Demorou mas achamos uma Delegacia, não era a da mulher e sim “Delegacia do Idoso”, servia. Outra perca de
tempo, batemos e batemos, mas ninguém apareceu, as duas portas continham cadeados, mas nenhuma informação
de horário de atendimento. Achamos outra delegacia, mas a única pessoa que poderia nos repassar informações não
estava presente. Enfim, após passar um dia em Diadema, a lição do dia foi: procurar todos os endereços e ruas na
internet, depois se programar. A falta de informações e mapas chega a ser cômica, você anda e não chega em lugar
algum.
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A feira já existe há dois anos e tem como objetivo Conversamos com o organizador do evento que
mostrar e introduzir as diversas vertentes da culinária falou um pouco sobre a feira, sobre segurança, e até
nacional e internacional, e entreter os cidadãos que sobre política: “Nosso projeto é novo, nós
frequentam a praça aos sábados à noite. O evento ainda queremos trazer algo de qualidade para o pessoal
conta com música ao vivo e busca mostrar um pouco da de Diadema”. Ele contou ainda que o movimento
cultura nacional tocando ritmos como o MPB e o recebe todo o apoio necessário da prefeitura de
samba, diversificando um pouco para o gosto dos mais Diadema.
jovens, também dispõe de rock, músicas eletrônicas e
pop. Feira Gastronômica de Diadema
AGENDA CULTURAL
» Oficina de dedoches com personagens de contos de » Borboletário de Diadema foi primeiro a ser
fadas. Local: Biblioteca Interativa de Inclusão Vila criado na Região Metropolitana de São Paulo. Abriga
Nogueira - 14h (29/04). A entrada é gratuita. cerca de trinta espécies de plantas e quatro de
borboletas. Foi criado em 2005 e revitalizado em
» Choro Cantado é uma reinvenção de “choro” 2015, localizado dentro do Jardim Botânico, tem
sambista popular. Local: Centro Cultural Taboão – 19h30 como objetivo a propagação da Educação Ambiental.
(29/04). A entrada é gratuita. Endereço: Rua Ipitá, 193 – Jardim Inamar
» Museu de Arte Popular está localizado no Centro » Durante todo o mês de abril:
Cultural de Diadema, reúne centenas de obras de
artistas brasileiros renomados, além de frequentemente Brincadeiras Informacionais e Inventando Histórias
promover palestras, oficinas, festas e ações. Horário de Local: Biblioteca Olivia de Campos Barros
Visita: Terça à sexta 10h as 19h. Sábado: 13h as 18h. Agendamento de Grupos:
Endereço: Rua Graciosa, 300 – Centro bibliotecacentraldiadema@gmail.com
ÁREA DO LEITOR
Equipe
Bruna Rodrigues de Souza - edição & área do leitor
Amanda Almeida Gomes - editorial Um Dia em Diadema
Aline Martins Garcia - agenda cultural & feira gastrônomica
Adriana Rehem Santana – “O que há por trás da terra sem lei”
André Luiz Sebastião – “feira gastrônomica & Diadema de cara
nova”