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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS


CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
TURNO: NOTURNO
TURMA: 2016.1
COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTÍFICA
PROFESSORA: AURECI GONZAGA FARIAS

ALAN KLEYDSON ROCHA DINIZ


ALDAIR JOSÉ BARBOSA DA SILVA
BRUNA SOARES ARAÚJO
JÚLIO ANDERSON SOUSA BARRETO
MARCELA LUCENA DE ANDRADE WAIANDT
NATHÁLIA IMPERIANO

EXERCÍCIO CONCEITUAL SOBRE METODOLOGIA CIENTÍFICA

CAMPINA GRANDE/PB
2016
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1 O QUE É METODOLOGIA CIENTÍFICA?

Metodologia Científica é a disciplina que "estuda os caminhos do saber",


entendendo que "método", representa caminho, "logia" significa estudo e "ciência",
saber. É o estudo do método que o cientista vai conduzir a sua pesquisa preocupando-
se com a forma correta de apresentar seu trabalho técnico científico, nas medidas das
margens, na encadernação bem feita e na paginação adequada.
Faz parte dela compreender concepções teóricas e epistemológicas. Saber
organizar e aplicar os métodos de pesquisa. Construir pesquisa voltada para uma
realidade cotidiana, encaminhar as normas ABNT, entender que o homem é um
sujeito histórico de todo processo.
Segundo RODRIGUES(1997) Metodologia científica é um conjunto de
abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver
problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
PRODANOV (2013) A metodologia é compreendida como uma disciplina que
consiste estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para
realização de uma pesquisa acadêmica. A metodologia é a aplicação de
procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do
conhecimento com o propósito de comprovar sua validade e utilidade nos diversos
âmbitos da sociedade.
Também aceito como o estudo dos métodos científicos ou dos instrumentos
necessários para a elaboração de um trabalho científico. São tipos de técnicas e de
processos empregados para a pesquisa e para a formulação da produção científica.
É um conjunto de técnicas baseadas na ciência, que visa resolver problemas
de aquisição objetiva do conhecimento, ou seja, é a abordagem utilizada para se
alcançar o saber de forma sistematizada.
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2 O QUE É MÉTODO CIENTÍFICO?

O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma


experiência a fim de produzir conhecimento, bem como corrigir e integrar
conhecimentos pré-existentes. É baseado na junção de evidências observáveis,
empíricas, e mensuráveis, com o uso do raciocínio lógico. Segundo Trujillo, na ciência
os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam o início do pensamento
em sistemas.
É também o conjunto de atividades sistemáticas e racionais que com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e
verdadeiros-, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista. Sendo dividido em: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo,
dialético, fenomenológico, experimental, observacional, comparativo, estatístico,
clínico e monográfico.
Para GIL (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos
intelectuais e técnicos utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja
considerado conhecimento científico, é necessária a identificação dos passos para a
sua verificação, ou seja, determinar o método que possibilitou chegar ao
conhecimento. Segundo o autor, já houve época em que muitos entendiam que o
método poderia ser generalizado para todos os trabalhos científicos. Os cientistas
atuais, no entanto, consideram que existe uma diversidade de métodos, que são
determinados pelo tipo de objeto a pesquisar e pelas proposições a descobrir.
Segundo RICHARDSON (1999), o método científico é a forma encontrada pela
sociedade para legitimar um conhecimento adquirido empiricamente, isto é, quando
um conhecimento é obtido pelo método científico, qualquer pesquisador que repita a
investigação, nas mesmas circunstâncias, poderá obter um resultado semelhante.
De acordo com DEMO (1987), a metodologia é uma preocupação instrumental,
que trata do caminho para a ciência tratar a realidade teórica e prática e centra-se,
geralmente, no esforço de transmitir uma iniciação aos procedimentos lógicos
voltados para questões da causalidade, dos princípios formais da identidade, da
dedução e da indução, da objetividade, etc.
ECO (1977) complementa dizendo que, ao fazer um trabalho científico, o
pesquisador estará aprendendo a colocar suas idéias em ordem, no intuito de
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organizar os dados obtidos. Sendo o objetivo de um trabalho científico atender a um


determinado propósito pré-definido, o uso de um método específico torna-se essencial
para garantir o alcance do que foi planejado.
DIO (1979) salienta que, se a verdade é uma só – ainda que, por vezes, vista
de ângulos diferentes –, os caminhos que conduzem os pesquisadores a ela podem
ser diversos. E a diversidade de métodos, mais do que um inconveniente, é uma
vantagem. Sendo assim, quando, por técnicas ou processos diferentes, se chega à
mesma conclusão, há maior razão para aceitá-la. Daí por que não devem ser 9
impostos ou cultivados métodos havidos por privilegiados. Para a escolha do método,
esse autor, ao pesquisar diferentes abordagens, concluiu não haver um padrão
desenvolvido e pronto que forneça, por si só, todas as respostas à pergunta problema.
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3 O QUE É METAFÍSICA?

Metafísica é a tentativa de descrever os fundamentos, as condições, as leis, a


estrutura básica, causas ou princípios, bem como o sentido e a finalidade da realidade
como um todo ou dos seres em geral. O termo tem origem no grego e significa "o que
está para além da física". É, portanto, uma doutrina ou postura que visa estudar e
buscar o conhecimento da essência das coisas além do plano físico, ou seja, além do
que é considerado matéria. ”. Também conhecida como o ramo da filosofia que estuda
as realidades transcendentes ao conhecimento e experiência sensíveis, a partir da
análise da essência, do início das coisas.
Metafísica remonta a antiguidade. Temos conhecimento que ela começou a
surgir com Aristóteles, filósofo grego, que já estudava a relação do ser com o Universo.
Esses conhecimentos foram profundamente estudados na China, no Tibete, na Índia,
no antigo Egito. O budismo, por exemplo, é uma forma de metafísica, com suas
técnicas de aprofundamento no psiquismo humano. Descobrindo assim o
relacionamento entre a mente e o corpo. O Espiritismo também, nos mostrando a
influência do plano espiritual no plano físico. E assim por diante.
Hoje em dia temos a medicina psicossomática que se encontra engatinhando
em relação a esses conhecimentos, mas muito do que a Metafísica divulgou, essa
medicina tem comprovado na prática diária.
A palavra metafísica deriva da antologia (coletânea) de trabalhos de Aristóteles
indicando que aqueles trabalhos foram compilados após os trabalhos sobre a física.
Refere-se a “filosofia primeira” e interpretada como “ a ciência do mundo para além
da física”. Esta, portanto, trataria dos aspectos imateriais ou abstratos do mundo,
ocupando-se principalmente em responder duas questões fundamentais: 1- o que
existe? 2- Como é o que existe?
Não por acaso, um dos ramos centrais da metafísica é a ontologia, que se
ocupa das investigações acerca do ser e de como as categorias básicas de ser se
relacionam.
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4 O QUE É FENOMENOLOGIA?

Ciência baseada na experiência que a consciência tem do mundo, havendo


uma relação entre a consciência do saber humano e o mundo exterior a ela. É
responsável por investigar e descrever os fenômenos de acordo com a experiência.
Pode ser considerado um método que descreve diretamente a experiência tal como
ela é, se orienta pelo que é dado à consciência. A fenomenologia ressalta a ideia de
que o mundo é criado pela consciência, implicando o reconhecimento da importância
do sujeito no processo da construção do conhecimento.
Husserl apresenta a sua fenomenologia como um método de investigação que
tem o propósito de apreender o fenômeno, isto é, a aparição das coisas à consciência,
de uma maneira rigorosa. “Como um método de pesquisa, a fenomenologia é uma
forma radical de pensar” (MARTINS, 2006, p. 18). Para o filósofo alemão, a
instabilidade dos dados da empiria não fornece o rigor necessário concernente à
investigação filosófica. Assim, “enquanto a ciência positivista restringe seu campo de
análise ao experimental, a fenomenologia abre-se a regiões veladas para esse
método, buscando uma análise compreensiva e não explicativa dos fenômenos”
(LAPORTE e VOLPE, 2009, p. 52) .
Em contrapartida, o pensador alemão propõe a “análise compreensiva” da
consciência, uma vez que todas as vivências (Erlebnis) do mundo se dão na e pela
consciência. Daí a tão célebre definição husserliana de consciência: “toda consciência
é consciência de algo” (FRAGATA, 1959, p. 130). Essa definição de consciência está
vinculada, por seu turno, à noção de intencionalidade.
O filósofo francês Maurice Merleau-Ponty exercitou em sua teoria reflexões
sobre a fenomenologia, movimento filosófico segundo o qual, assim que algo se revela
frente à consciência humana, o homem inicialmente o observa e o percebe em
completa conformidade com sua forma, do ponto de vista, da sua capacidade
perceptiva. Na conclusão desse processo, a matéria externa é inserida em seu campo
de consciência, convertendo-se, assim, em um fenômeno.
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5 QUAL A DIFERENÇA ENTRE RESUMO E RESENHA?

O resumo é um mecanismo capaz de sintetizar, reunir de forma sucinta as


ideias de um texto. Já a resenha, se caracteriza por ser descritiva e opinativa,
carregada de uma análise crítica de um produto (peça teatral, filme etc.)
O resumo é a apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto,
destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais
ideias do autor da obra. A resenha é uma descrição minuciosa que compreende certo
número de fatos. Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra.
Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do
livro fetos pelo resenhista. Na resenha o cientista deve ter a capacidade de fazer um
juízo crítico. Enquanto que no resumo a finalidade é a difusão das ideias contidas no
texto.
Para SEVERINO (2002, p. 131), resumo é um trabalho de extração de idéias
de um texto. O referido autor argumenta ainda que o resumo é uma síntese de ideias
e não das palavras do texto. Nesse sentido, é importante que o produtor do resumo
se mantenha fiel às ideias do autor do texto sintetizado.
SERVO (2002, p. 148) ressalta que o resumo não é a expressão daquilo que o
aluno entendeu do texto lido. Portanto um resumo tecnicamente correto apresenta o
que há de essencial no texto e deve obedecer à sequência das ideias.
FRANÇA (2004, p. 80-81) define o resumo assim: é a apresentação concisa e
seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e sintética a natureza do trabalho,
seus resultados e conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. É
importante para os investigadores, sobretudo por auxiliar na seleção de leituras.
Segundo LAKATOS (2003, p. 25) um resumo consiste na capacidade de condensação
de um texto, parágrafo, frase, reduzindo-o a seus elementos de maior importância.
Diferente do esquema, o resumo forma parágrafos com sentido completo: não indica
apenas os tópicos, mas condensa sua apresentação. Por último, o resumo facilita o
trabalho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando,
e serve para expor o assunto, inclusive em uma prova. Resumo também.
A resenha, assim como o resumo, apresenta um conjunto de informações
resumidas de um determinado texto. Entretanto, além dessas informações, ela
apresenta comentários e avaliações sobre esse texto. Esses comentários e avaliações
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são feitos pelo autor da resenha. Ao escrever uma resenha escolar/acadêmica, você
deve levar em consideração que estará escrevendo para seu professor que, se indicou
a leitura, deve conhecer a obra. Portanto, ele avaliará não só sua leitura da obra,
através do resumo que faz parte da resenha, mas também sua capacidade de opinar
sobre ela (MACHADO, 2007, p. 31). Assim, ao produzir uma resenha, é preciso
considerar quem é o leitor ou, em outras palavras, o interlocutor.
SEVERINO (2002, p. 131) afirma que a resenha tem papel muito importante na
vida de estudantes e acadêmicos. Afirma ainda que a resenha pode ser:
 Informativa: Quando apenas expõe o conteúdo do texto.
 Crítica Quando se manifesta sobre o valor e o alcance do texto analisado.
 Crítico-informativa: Quando tece comentários sobre o texto analisado.
Ainda de acordo com esse mesmo autor, a resenha é constituída por várias
partes lógico-redacionais, a saber:
1. Cabeçalho: apresenta os dados bibliográficos completos da obra resenhada.
2. Pequena informação sobre o autor da obra resenhada: é desnecessária no caso de
autor conhecido.
3. Exposição sintética do conteúdo do texto: deve ser objetiva, restringindo-se aos
pontos principais do texto analisado e, se for o caso, acompanhando os capítulos ou
parte por parte.
4. Comentário crítico: é uma avaliação que o autor da resenha faz em relação ao texto
lido, podendo assinalar aspectos positivos ou negativos desse texto.
Há vários tipos de resenha cujo objetivo é divulgar objetos de consumo cultural,
como filmes e livros. Esse tipo de resenha circula em jornais e revistas e tem
determinado tipo de leitor previsto e objetivos distintos. Mas a resenha acadêmica,
como o próprio nome indica, é um texto que circula em espaços acadêmicos. Portanto
difere das que fazem a divulgação de bens culturais.
Segundo Severino (2004, p. 132), é importante ressaltar que alguns cuidados
éticos devem ser tomados em relação ao comentário crítico. Os aspectos positivos
devem fazer referência à relevância da obra para um determinado campo de estudos,
por exemplo. Os aspectos negativos a ser ressaltados podem evidenciar as lacunas
observadas pelo leitor do texto ou mesmo inconsistência ou incoerência teórica
apresentadas. As críticas não devem ser dirigidas ao autor do texto, mas às suas
ideias ou posicionamentos.
REFERÊNCIAS

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CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall,


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Delineamentos experimentais e quase-experimentais de pesquisa. São Paulo:
EPU, 1979.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2008.

HUSSERL, E. A crise da humanidade europeia e a filosofia. Porto Alegre;


EDIPUCRS, 2008.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos de metodologia


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LAPORTE, A.M.A.; VOLPE, N.V. Existencialismo: uma reflexão antropológica e


política a partir de Heidegger e Sartre. Curitiba: Juruá, 2009.

MACHADO, L. M.; LABEGALINI, A. C. F. B. A educação inclusiva na legislação de


ensino. Marília: Edições M3T Tecnologia e Educação, 2007.

MARTINS, J. Estudos sobre existencialismo, fenomenologia e educação. São


Paulo: Centauro, 2006.

NEVES, Eduardo Borba; DOMINGUES, Clayton Amaral. Manual de Metodologia da


Pesquisa Científica. Rio de Janeiro: EB/CEP, 2007.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho


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RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas,


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REALE, Giovanni & ANTISERI, Dário. História da filosofia. V1. São Paulo: Paulus,
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REALE, Miguel. Filosofia do direito. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

RODRIGUES, William Costa. Metodologia científica, 2007. Disponível em: . Acesso


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conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

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2002. UEL/CECA/EDU. Programa da disciplina 6 EDU 001 Metodologia do Trabalho
Cientifico em Educação. Londrina, 2005 (mim).

VAZ, Michelle. O método fenomenológico de Husserl. Disponível em


<http://www.psicologiamsn.com/2014/11/o-metodo-fenomenologico-de-
husserl.html>. Acesso em: 01/08/16.

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