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Indireta

Sumário

MATEMÁTICA
Operações com Números Fracionários 5
Operações com Números Decimais 15
Razão e Proporção / Regra de Três 19

Unidades de Medidas Angulares 35


Operações Sexagesimais 36
Metrologia História 39
Unidades de Medidas na Mecânica 42
Polegada – Conversões 44

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Régua Graduada 45
Paquímetro 49
Leitura Paquímetro no Sistema Métrico 54
Leitura Paquímetro no Sistema Inglês 70
Micrômetros 82
Leitura Micrômetros 87
Goniômetro ou Transferidor de Graus 104
Instrumentos Diversos 110
Relógios Comparadores 119
Exercícios Extras de Paquímetros 124
2

Matemática
OPERAÇÕES COM NÚMEROS FRACIONÁRIOS

As frações são apresentadas como partes de um todo.

Exemplo:
1
Dividindo um bolo em 3 partes iguais, cada parte será representada por
3
Uma pizza normalmente é dividida em 8 partes iguais.
3
Se alguém comer 3 pedaços, estará comendo da pizza inteira.
8

Veja outro exemplo:


2
(dois quintos) =
5
Partes tomadas do inteiro ( sombreada )

Como vimos, parte de um inteiro pode ser representado como Frações.


O número acima do traço se chama Numerador e representa as partes tomadas do inteiro.
O número abaixo do traço se chama Denominador e representa as partes que o inteiro foi
dividido.

RELEMBRANDO LEITURA DE FRAÇÕES


Acompanhe seu professor e relembre como se lê as frações abaixo:

Denominadores de 2 até 9
1 1 1 1 1 1 1 1
2 3 4 5 6 7 8 9

Dominadores com potências de 10, ou seja 10, 100, 1000


1 1 1
10 100 1000

Denominadores acima de 9 e não potências, usamos o “avos”


1 1 3
25 30 50

2
3

TIPOS DE FRAÇÕES
Exemplos
FRAÇÃO Aquela fração onde o numerador é
1 1 3 4
PRÓPRIA menor que o denominador , , ,
2 3 4 5
Aquela fração onde o numerador é Exemplos
FRAÇÃO MAIOR que o denominador 3 7 5 8
, , ,
IMPRÓPRIA (inteiros embutidos junto com a 2 4 3 5
fração)
Exemplos
NUMERAL Aquela fração que contém parte inteira 1 2 1
1 , 2 , 5
MISTO e parte fracionária 2 3 4

Exemplos
FRAÇÃO Aquela fração que aparente ser fração, 2 2 8
, ,
APARENTE mas não é fração 1 2 4

Veja um exemplo de Frações 7 2


_ ou _ 1
Própria e Mista 5 5

Logo....
7
Não podemos entrar num açougue e pedir (sete meios quilos de carne)
2
1
e sim 3 (três quilos e meio de carne)
2

TRANSFORMAÇÕES DE FRAÇÕES
Basta dividir o NUMERADOR pelo
DENOMINADOR
IMPRÓPRIA PARA O quociente da conta será a parte inteira 5 1
2
NUMERAL MISTO O resto da conta passa a ser o novo 2 2
Numerador
Conservar o mesmo Denominador
Multiplicar o denominador pela parte inteira
NUMERAL MISTO PARA O resultado, somar ao Numerador 1 3
1 
IMPRÓPRIA Este resultado será o novo Numerador 2 2
Conservar o mesmo Denominador

3
4

PROPRIEDADES FRACIONÁRIAS
FRAÇÕES EQUIVALENTES
Se multiplicarmos os elementos de uma fração, (tanto
1 2 6 30
numerador quanto denominador) obteremos uma nova   
2 4 12 60
fração que é equivalente à primeira.

SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Dividindo-se numeradores e denominadores por um mesmo
30 6 3 1
número, não alteramos o resultado final, mas teremos uma   
60 12 6 2
fração menor

Utiliza-se esta propriedade para simplificar respostas de um problema


Chamamos de Simplificação de frações, ou seja reduzir uma fração, tornando-a irredutível
(não dá mais para ser reduzida)

Da mesma maneira,
4
Não podemos entrar no açougue e pedir de carne (quatro oitavos de carne)
8
1
e sim (meio quilo de carne) Portanto, simplificamos a fração antes de indicar a resposta.
2

Sempre que possível, devemos simplificar e/ou transformar uma fração antes de dar a resposta
de um problema qualquer.

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM - MMC


Vamos relembrar como se faz a fatoração do MMC.
Sejam os números 2 e 3. Para se encontrar os múltiplos desses números, basta usar a tabuada
do 2 e depois do 3
2 = 2 – 4 – 6 – 8 – 10 – 12 – 14 .........
3 = 3 – 6 – 9 – 12 – 15 – 18 – 21 .........
Verificando o menor múltiplo comum é o 6
Devemos utilizar o método de extração do MMC, vamos relembrar ?
2–3 2 4–6 2
1- 3 3 2- 3 2
1- 1 2x3=6 1- 3 3
1 - 1 12
MMC = 6 MMC = 12

4
5

SOMA E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES


Na soma (adição) ou subtração de frações, a primeira coisa a ser observada, é se os
denominadores são iguais, pois não podemos somar ou subtrair frações cujos denominadores
sejam diferentes.

DENOMINADORES IGUAIS

1 1 - transformar a imprópria
1 2 
4 4 - somar numeradores
5 9 14 7 1 - manter o denominador comum
   3
4 4 4 2 2 - simplificar
- transformar a numeral misto

3 1
5 1  - transformar a imprópria
4 4
- subtrair numeradores
23 5 18 9 1
   4 - manter o denominador comum
4 4 4 2 2
- simplificar
- transformar a numeral misto

DENOMINADORES DIFERENTES
Não podemos fazer as contas diretamente, temos de aplicar o MMC.
- reduzir frações ao mesmo denominador usando MMC
- dividir o MMC pelo denominador da fração e multiplicar pelo
1 1
  numerador (fração a fração)
3 2
2 3 - encontra-se o novo numerador
 
6 6 - somar numeradores
23 5
 - manter o denominador comum (MMC)
6 6
- simplificar e/ou transformar se necessário

- transformar a imprópria
1 1 - reduzir frações ao mesmo denominador usando MMC
5 2 
4 2 - dividir o MMC pelo denominador da fração e multiplicar pelo
21 5
  numerador (fração a fração)
4 2
- encontra-se o novo numerador

21  10 11 3 - subtrair numeradores
 2
4 4 4 - manter o denominador comum (MMC)
- simplificar e/ou transformar se necessário

5
6

EXERCÍCIO N° 1
Calcular o resultado das frações (não usar calculadora)
1) 1 1
 
4 2

2) 1 1
2  
2 2

3) 1 1
 
2 3

4) 1 1
2  
4 2

5) 7 3 1
1   
8 4 8

6) 1 2
2 1 
2 3

7) 1 3
2 5 
2 4

8) 1 3
3 1 
3 5

9) 1 3
2 1 
16 8

10) 1 3 3
2   
2 4 4

11) 4 1 3
2 1  
5 2 10
12) 1 3
2  
2 4

6
7

13) 4 1
2 1 
5 2

14) 1 2
1  
5 3

15) 3 2
1  
4 3

MULTIPLICAÇÃO
A operação de multiplicar frações é a mais fácil de todas as 4 operações fundamentais.
- multiplicar os numeradores e o resultado será o
novo numerador
1 1 1
  - multiplicar os denominadores e o resultado
3 2 6
será o novo denominador
- simplificar e/ou transformar se necessário
- transformar a imprópria

1 1 - multiplicar os numeradores e o resultado será o


2 1 
3 2 novo numerador
7 3 21 7 1 - multiplicar os denominadores e o resultado
   3
3 2 6 2 2 será o novo denominador
- simplificar e/ou transformar se necessário

DIVISÃO DE FRAÇÕES
Atenção = não existe divisão de frações diretamente
Deve-se inverter o sinal de divisão e a fração a seguir do sinal

2 3 - conservar a primeira fração e inverter o sinal e a fração que


 
7 4 vem após o sinal (para as divisões)
- multiplicar os numeradores e o resultado será o novo
2 4 8 numerador
 
7 3 21 - multiplicar os denominadores e o resultado será o novo
denominador

7
8

- simplificar e/ou transformar se necessário


- transformar a imprópria se necessário
1 1
1   - conservar a primeira fração e inverter o sinal e a fração que
2 4
3 1 vem após o sinal (para as divisões)
 
2 4 - multiplicar os numeradores e o resultado será o novo
3 4 numerador
 
2 1 - multiplicar os denominadores e o resultado será o novo
12
6 denominador
2
- simplificar e/ou transformar se necessário

EXERCÍCIO N° 2 - Calcular (procure não utilizar calculadora científica)


1) 3
5 
4

2) 3 5
2 
5 10

3) 1 1
2 1 
2 3
4) 1 1 3
1  2 
4 2 4

5) 1 1
2  
2 4

6) 2 5
5 1 
3 6

7) 7 3
1 1 
8 8

8) 3 5
 
4 12

9) 2 3
2  2 
5 5

8
9

10) 5 4 2 3
   8 
8 5 3 8

11 5 1
 8 
8 4

12 5 4
 
8 5

13 5 4 2
  
8 5 3

OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS


NÚMEROS DECIMAIS
0, 1 2 3 4 5 6
Centésimos de milésimos
Décimos de milésimos

Milionésimos
Centésimos

Milésimos
Décimos
Unidade

9
10

PROPRIEDADES
2,5 = 2,50 = 2,500
Não se altera quando colocamos zeros ä direita do
número decimal 2,9 = 2,90 = 2,900
13,150 03,902
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO 00,051 00,088
(vírgula embaixo de vírgula)
Pode-se igualar as casa decimais para não haver 02,000 02,010
confusão (com zeros)
15,201 06,000

25,4  25,4 
MULTIPLICAÇÃO 02,5 0,25
(Multiplicar como números inteiros e ao final
1270 1270
contar as casas decimais)
508 508
63,50 6,350
DIVISÃO
(Deve-se igualar as casas decimais antes da
divisão) 2904  1,2  2420 52,25  2  26,125
Fazer a divisão normalmente
MULTIPLICAÇÃO COM POTÊNCIAS DE 10
Trabalhar com as vírgulas para a direita do 2,3  10  23 2,3  100  230
número (quantidade de zeros)
DIVISÃO COM POTÊNCIAS DE 10
Trabalhar com as vírgulas para a esquerda do 2,3  10  0,23 2,3  100  0,023
número (quantidade de zeros)

LEITURA
0,34 = trinta e quatro centésimos
2,425 = 2 inteiros, quatrocentos e vinte e cinco milésimos
0,634 = seiscentos e trinta e quatro milésimos
0,8 = 8 décimos

TRANSFORMAÇÕES
FRAÇÃO A DECIMAL
Dividir numerador 72 5 3 1
 7,2  0,05  0,75  0,333....
pelo denominador 10 100 4 3

DECIMAL A FRAÇÃO
Montar em forma 5 1 5 1 27
fracionária e simplificar 0,5   2,5  2 2 0,27 
depois 10 2 10 2 100

10
11

EXERCÍCIO N° 3
Calcular (somente com as vírgulas, não use calculadora neste exercício)

1 0,23 x 10 = xxxxxxxxxxxxxxxx 21 0,16 : 10 = xxxxxxxxxxxxxxxxxx

2 0,351 x 100 = 22 350,3 : 10 =


3 0,23 x 1000 = 23 2345,2 : 1000 =
4 10,2 x 10 = 24 0,32 : 10 =
5 788 x 100 = 25 3500 : 100 =
6 0,351 x 10 = 26 320 : 10 =
7 0,86 x 1000 = 27 5,2 : 10 =
8 5,45 x 10 = 28 3 : 10 =
9 545 x 100 = 29 1,5658 : 10 =
10 7854 x 10 = 30 2,001 : 100 =
11 0,86 x 100 = 31 235,5 : 100 =
12 2,5 x 100 = 32 0,8 : 10 =
13 5,45 x 100 = 33 3268 : 1000 =
14 32,5 x 10 = 34 3582 : 100 =
15 0,121 x 10 = 35 4800 : 1000 =
16 0,23 x 100 = 36 0,23 : 10 =
17 3,65 x 1000 = 37 32,05 : 10 =
18 5,45 x 1000 = 38 0,56 : 10 =
19 892 x 100 = 39 0,51 : 10 =
20 0,585 x 100 = 40 2 : 100 =

EXERCÍCIO N° 4 Converter para números decimais ou frações

1
1  11 0,25 =
2
3

2 5 12 0,75 =

3

3 4 13 0,125 =

11
12

1

4 7 14 0,5 =

1

5 4 15 0,375

1

6 8 16 0,625

5

7 8 17 0,0625

3

8 8 18 1,25

3

9 16 19 1,625

3

10 32 20 2,5

EXERCÍCIO N° 5 - CALCULAR

1 249 : 3 =
2 1250 : 25 =
3 0,08 : 2 =
4 6,08 : 4 =
5 12,5 : 5 =
6 4,8 : 2 =
7 8 : 0,2 =
8 17 : 1,5 =

9 0,1 : 0,03 =

10 0,6 : 15 =
11 0,28 : 7 =
12 132 : 37 =
13 0,325 : 0,1625 =
14 6 : 15 =
15 1,06 : 1,2 =
16 252 : 1265 =
17 2 : 0,002 =
12
13

18 36,7 : 13 =
19 0,0282 : 0,0023 =
20 32,5 : 12 =

RAZÃO E PROPORÇÃO / REGRA DE TRÊS


RAZÃO
Razão entre dois números é o resultado que se obtém dividindo um pelo outro
15 20
3 a razão entre 15 e 5 é 3 5 a razão entre 20 e 4 é 5
5 4

(ler = 15 está para 5) (ler = 20 está para 4)

PROPORÇÃO
Proporção é a igualdade entre duas razões
Logo, se houver uma incógnita....

12 18 12 18
 12:4 = 18:6   12 X  4  18
4 6 4 X
(ler = 12 está para 4 assim como 18 está para 6) 4.18
X   X 6
12
REGRA FUNDAMENTAL
Em uma proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos

Aplicando a regra fundamental, temos:


12 18

4 6 12 : 4 = 18 : 6  4 . 18 = 12 . 6

12 : 4 = 18 : 6

(ler = 12 está para 4 assim como 18 está


extremos 12 . 6 = 72
para 6) meios 4 . 18 = 72

Aplicaremos as propriedades da Regra Fundamental na Regra de Três, ou seja, tendo 4


informações, sendo três dadas e uma incógnita. Esta incógnita pode facilmente ser descoberta.
Vejamos....

REGRA DE TRÊS DIRETA


Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma, a outra também
aumenta proporcionalmente.
13
14

Exemplo 1
Ao abastecermos um automóvel, o custo vai aumentando em função da quantidade de
combustível que está sendo colocado no tanque.
Combustível Custo
1 litro 1.50
2 litros 3.00
10 litros 15.00
20 litros 30,00
setas do menor p/ o maior
Se montarmos um problema, ficaria mais ou menos assim:
Quanto custaria para encher um tanque de combustível, sabendo-se que sua capacidade é de
40 litros e que cada litro custa hoje R$ 1,50 ?
Montando por grandezas Identificamos como Regra de Três Direta
Logo, multiplicaremos em x (xis)
Gasolina Custo
1 litro 1.50 1  x  40  1,50
40 litros x x  60,00
Concluímos que para encher o tanque, precisaremos
DIRETA setas do menor p/ o maior
de R$ 60,00

Exemplo 2
Quanto custaria para comprar cinco objetos, sabendo-se que um deles custa R$ 2,20 ?

Montando por grandezas Identificamos como Regra de Três Direta


Objeto Custo Logo, multiplicaremos em x (xis)
1 pc 2,20
5 pc x 1  x  5  2,20
x  11,00
DIRETA Concluímos que 5 peças custarão R$ 11,00
setas do menor p/ o maior

EXERCÍCIOS
1) Qual é a altura de um prédio, cuja sombra tem 6 metros no mesmo instante em que um
poste de 2 metros de altura projeta uma sombra de 0,6 metros?

14
15

2) Trabalhando 40 minutos, u’a máquina produz 1000 peças. Quantas peças serão fabricadas
em 2 horas ?

3) Qual o custo de 15 sapatos, sabendo-se que um sapato sai por R$ 25,30 ?

REGRA DE TRÊS INVERSA


Duas grandezas são INVERSAMENTE proporcionais quando, AUMENTANDO uma, a outra
DIMINUI proporcionalmente.

Exemplo 1
Um automóvel, faz um trajeto igual a velocidades diferentes, veja abaixo qual o tempo que demora
para vencer todo o trajeto.
VELOCIDADE TEMPO
50 km/h 8 horas
100 km/h 4 horas
200 km/h 2 horas
OBS = setas opostas

Veja bem, quando se aumenta a grandeza velocidade, a grandeza tempo diminui, pois
velocidades maiores vencem um espaço mais rapidamente.

15
16

Exemplo 2
Um ônibus leva 5 horas para fazer uma viagem a velocidade de 80 km/hora. Se o
motorista viajar mais rápido, a 100 km/hora, em quanto tempo o ônibus fará o mesmo
percurso ?
Montando por grandezas Identificamos como Regra de Três inversa
Logo, multiplicaremos em paralelas
Tempo Velocidade
5 horas 80 km/h 5  80  x  100
x 100 km/h 400  x  100
400
xx4
100
INVERSA setas do menor p/ o maior Concluímos que DEMORARIA 4 HORAS

EXERCÍCIOS
1) Numa pequena indústria, 12 costureiras fazem um serviço em 5 dias. Mantendo o mesmo
ritmo de trabalho, em quantos dias 20 costureiras fariam o mesmo serviço ?

2) Para encher uma caixa d’água cuja capacidade é de 500 litros, uma torneira leva 6 horas.
Em quanto tempo três torneiras iguais a essa encherão a mesma caixa ?

3) Para pintar um prédio, 5 pintores levam 50 dias. Em quanto tempo 10 pintores fazem o
mesmo serviço ?

16
17

EXERCÍCIOS EXTRAS - Calcular a soma ou subtração das frações abaixo


1 1
1)  
4 3

1 1
2) 2  
3 2

1 2
3) 1  
2 3

1 1
4) 2 1 
4 2

7 3 1
5) 1   
8 4 8

1 2
6) 2  1 
2 3

1 3 1
7) 2 5  
2 4 4

1 3
8) 3  
3 5

1 3
9) 2 1 
16 8

1 3 3
10) 2   
2 4 4

17
18

4 1 3
11) 2 1  
5 2 10

1 3
12) 2 1 
2 4

4 1
13) 2 1 
5 2

1 2
14) 1   
2 3

1 2
15) 1  1 
5 3

1 1
16) 1 
4 2

7 3
17) 1  1 
8 8

1 3
18) 2 1 
2 4

2 3 3
19) 2  2 
5 5 8

2 19
20) 5 4 
3 24
18
19

2 5
21) 5 1 
3 6

1 2
22) 1   
5 3

1 3
23) 2  3 
2 4

4 1
24) 2 1 1 
5 2

1 3
25) 2  3 
2 4

EXERCÍCIOS - Calcular a MULTIPLICAÇÃO OU DIVISÃO das frações abaixo


2 2
1)  
3 5

3
2) 1  2 
4

5 1
3) 2  1 
8 2

2 3
4) 2  1  2 
3 4

19
20

5 4 2 3
5)    8 
8 5 3 8

5
6) 8 
8

2 3
7) 2 1 
3 5

1 3
8) 3  
3 5

1 3
9) 2 1 
16 8

1 3 3
10) 2   
2 4 8

4 1 3
11) 1  1  
5 2 10

3 6
12) 2 1 
2 8

4 1 4
13) 5  1  4 
5 2 5

1 3
14)  
2 5
1 2
15) 1  1 
5 3

1 1
16) 2 1 
4 2

20
21

3 2
17) 1  1 
8 5

1 3
18) 2  
2 4

2
19) 2 2 
5

2
20) 2 2 
5

EXERCÍCIOS EXTRAS
1) Multiplicar (somente com as vírgulas)

a) 0,23 x 10 = b) 0,351 x 10 = c) 0,86 x 100 =


d) 0,23 x 100 = e) 0,351 x 100 = f) 0,86 x 1000 =
g) 2,5 x 100 = h) 3,65 x 1000 = i) 0,23 x 1000 =

2) Dividir (somente com as vírgulas)

a) 0,16 : 10 = b) 235,5 : 100 = c) 350,3 : 10 =


d) 0,8 : 100 = e) 2345,2 : 1000 = f) 3268 : 1000 =
g) 0,32 : 1000 = h) 3582 : 100 = i) 3500 : 100 =
j) 4800 : 1000 = k) 320 : 10 = l) 0,3 : 100 =

3) Converter para decimais


1 1 3
a)  b)  c) 
2 4 5
1 3 5
d)  e)  f) 
8 4 8

4) Converter para frações


a) 0,25 = b) 0,125 = c) 0,6 =
d) 0,5 = e) 1,5 = f) 2,125 =

5) Faça as contas (não use calculadora)


a) 132 : 37 = b) 0,0282 : 0,0023 = c) 36,7 : 13 =
d) 0,028 : 7 = e) 4,8 : 2 = f) 6,08 : 4 =
g) 0,17 : 15 = h) 12,5 : 5 = i) 0,1 : 0,03 =
j) 0,325 : 0,19 = k) 0,06 : 15 = l) 1,065 : 120 =
21
22

m) 32,5 : 12 = n) 0,008 : 2 = o) 8 : 0,002 =


p) 0,125 : 125 = q) 125 : 0,125 = r) 0,58 : 580 =
s) 580 : 0,58 = t) 12,5 : 12 = u) 125 : 1,2 =

EXERCÍCIOS EXTRAS - Identifique e calcule aplicando regras de três:


1) Um ônibus, a uma velocidade constante de 80 km/h, faz uma viagem entre duas cidades em
4,5 horas. Quanto tempo levará para fazer essa mesma viagem à velocidade de 60 km/h ?

2) Qual o custo final de uma viagem, sabendo-se que serão necessários 400 litros de
combustível e que cada litro custa R$ 1,90 ?

3) Se 2 pedreiros fazem um certo serviço em 18 horas. Quanto tempo levariam 4 pedreiros


para fazer o mesmo serviço ?

4) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$ 120,00. Quanto teria pago se tivesse comprado 5
camisetas do mesmo tipo e preço ?

22
23

5) Se 5 operários constroem uma casa em 360 dias. Quantos dias serão necessários para que
15 operários construam a mesma casa ?

6) Um automóvel, em velocidade média de 80 km/h, leva 5 horas para percorrer uma estrada.
Quanto tempo gastará para percorrer a mesma estrada se desenvolver a velocidade de 100
km/h ?

7) Um ônibus leva 15 horas para fazer uma viagem a velocidade de 80 km/hora. Se o motorista
viajar mais rápido, a 100 km/hora, em quanto tempo o ônibus fará o mesmo percurso?

8) Numa indústria, 1200 operários fazem um serviço em 15 dias. Mantendo o mesmo ritmo de
trabalho, em quantos dias 2000 operários fariam o mesmo serviço ?

23
24

9) Para encher uma caixa d’água, uma torneira leva 60 horas. Em quanto tempo três torneiras
iguais a essa encherão a mesma caixa ?

10) Para fazer um muro de arrimo, 15 pedreiros levam 10 dias. Em quanto tempo 20 pedreiros
fazem o mesmo serviço ?

11) Três torneiras enchem uma piscina em 10 horas. Quantas horas levarão 10 torneiras para
encher a mesma piscina ?

24
25

UNIDADES DE MEDIDAS ANGULARES

ÂNGULO
Ângulo é o nome que se dá à abertura formada por duas semi-retas que partem do mesmo
ponto.

ado
L Ângulo

Vértice Lado
A medida angular que usamos é o grau
1O = 1 H = 60 Minutos
O grau é a unidade legal e divide-se em 60 minutos
Cada minuto corresponde a 60 segundos 1 Minuto = 60 Segundos

Os símbolos usados são: grau  Exemplo 2


minuto ‘ Exemplo 30’
segundo “ Exemplo 30”

SISTEMA SEXAGESIMAL

25
26

Uma das formas para se medir o ângulo consiste em dividir a circunferência em 360 partes
iguais. Cada uma dessas partes corresponde a 1 grau.

OPERAÇÕES SEXAGESIMAIS
Para efetuarmos operações sexagesimais, devemos utilizar unidades iguais, ou seja grau com
grau, minuto com minuto e segundo com segundo.
O sistema de cálculos para graus é exatamente igual a operações com horas.

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ÂNGULOS


Para somar ou subtrair ângulos, devemos colocar as unidades iguais, uma sobre as outras.
Quando as grandezas minuto ou o segundo ultrapassarem 60, devemos fazer a conversão
como exemplo abaixo:
1) 25 12’ 32” + 12 40’ 21” 2) 26 47’ 38” + 15 32’ 43”
26 47’ 38” +
15 32’ 43”
25 12’ 32” + 41 79’ 81”
12 40’ 21” +1’ - 60”
37 52’ 53” 41 80’ 21”
+1 – 60’
42 20’ 21”

4) 90 - 10 15’ 20”


3) 85 30’ 20” - 25 12’ 15”
Transformamos 90 em 89 59’ 60”
85 30’ 20” - 89 59’ 60”-
25 12’ 15” 10 15’ 20”
60 18’ 05” 79 44’ 40”

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE ÂNGULOS


Efetuam-se as operações normalmente, cuidando apenas de transformar graus em minutos,
minutos em segundos, sempre que necessário.
1) 36 34’ x 3 2) 15 23’ 18” x 5
15 23’ 18” x
36 34’ x 5
3 75 115’ 90”
108 102’ +1’ - 60”
+1 -60’ 75 116’ 30”
109 42’ +1 – 60’
76 56’ 30”

1) 24 18’ 36” : 3 2) 25 23’ 06” : 3

24 18’ 36” 3


25 23’ 06” 3
0 8 06’ 12”
01 60’ 8 27’ 42”
18’
83’
0’
2’ 120”
36”
126”
0
0

26
27

EXERCÍCIOS - Calcule o total das expressões:

1) 2h25'5h30' 

2) 8h55'5h40' 

3) 2h55'5h30' 

4) 225'530' 

5) 4555'322' 

6) 255'530' 

7) 25h25'5h10' 

8) 18h25'3h45' 

9) 1412'630' 
27
28

10) 1512'825' 

11) 5h46'2 

12) 1618'2 

13) 2515'2 

14) 4218'3 

28
29

METROLOGIA
HISTÓRIA
Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos atrás, para medir comprimentos?
As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram
referências universais, pois ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser verificada por
qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a
jarda, a braça e o passo.

Na França, no século XVII, ocorreu um avanço importante na questão de medidas. A Toesa,


que era então utilizada como unidade de medida linear, foi padronizada em uma barra de ferro
com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbada na parede externa do Grand
Chatelet, nas proximidades de Paris. Dessa forma, cada interessado poderia conferir seus
próprios instrumentos.

O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes de Cristo. Finalmente,
um sistema com essas características foi apresentado por Talleyrand, na França, num projeto
que se transformou em lei naquele país, sendo aprovada em 8 de maio de 1790.
29
30

Estabelecia-se, então, que a nova unidade.


Essa nova unidade passou a ser chamada
metro (termo grego metron significa medir).

Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil é


recomendado pelo INMETRO, baseado na
velocidade da luz, de acordo com decisão da
17ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas
de 1983. O INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial), em sua resolução 3/84, assim
definiu o metro:
Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante o intervalo de
1
tempo de do segundo.
299.792.458
A temperatura de referência para calibração é de 20ºC.

NOMENCLATURA
Metrologia é a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos erros e sua
propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas.

Instrumentação é o conjunto de técnicas e instrumentos usados para observar, medir e


registrar fenômenos físicos. A instrumentação preocupa-se com o estudo, o desenvolvimento, a
aplicação e a operação dos instrumentos.

Qualificação dos instrumentos de medição


A qualidade principal de um instrumento de medição é a de medir, com erro mínimo. Por isso,
há três operações básicas de qualificação: calibração, ajustagem e regulagem. Na linguagem
técnica habitual existe confusão em torno dos três termos. Em virtude disso, a seguir está a
definição recomendada pelo INMETRO (VIM).

Calibração/Aferição: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a


relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição, ou
valores representados por uma medida materializada, ou um material de referência e os
valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.

Ajustagem de um instrumento de medição: operação destinada a fazer com que um


instrumento de medição tenha desempenho compatível com o seu uso.

Regulagem de um instrumento de medição: ajuste, empregando somente os recursos


30
31

disponíveis no instrumento para o usuário.

Importância da qualificação dos instrumentos


A medição e, conseqüentemente, os instrumentos de medição são elementos fundamentais
para: monitoração de processos e de operação; pesquisa experimental; ensaio de produtos e
sistemas (exemplos: ensaio de recepção de uma máquina-ferramenta; ensaio de recepção de
peças e componentes adquiridos de terceiros); controle de qualidade (calibradores, medidores
diferenciais múltiplos, máquinas de medir coordenadas etc.).

CALIBRAÇÃO E FINALIDADES
Normas de calibração - As normas da série NBR ISO 9000 permitem tratar o ciclo da
qualidade de maneira global, atingindo desde o marketing e a pesquisa de mercado, passando
pela engenharia de projeto e a produção até a assistência e a manutenção.
Essas normas são tão abrangentes que incluem até o destino final do produto após seu uso,
sem descuidar das fases de venda, distribuição, embalagem e armazenamento.

POSTURA DO OPERADOR
Medir é o procedimento pelo qual o valor momentâneo de uma grandeza física (grandeza a
medir) é determinado como um múltiplo e/ou uma fração de uma unidade estabelecida como
padrão.
Medida - A medida é o valor correspondente ao valor momentâneo da grandeza a medir no
instante da leitura. A leitura é obtida pela aplicação dos parâmetros do sistema de medição à
leitura e é expressa por um número acompanhado da unidade da grandeza a medir.
Erros de medição - Por razões diversas, toda medição pode apresentar erro.
Um erro pode decorrer do sistema de medição e do operador, sendo muitas as possíveis
causas. Fatores externos podem provocar erros, alterando diretamente o comportamento do
sistema de medição ou agindo diretamente sobre a grandeza a medir. O fator mais crítico, de
modo geral, é a variação da temperatura ambiente. Essa variação provoca, por exemplo,
dilatação das escalas dos instrumentos de medição de comprimento, do mesmo modo que age
sobre a grandeza a medir, isto é, sobre o comprimento de uma peça que será medida.
A variação da temperatura pode, também, ser causada por fator interno. Exemplo típico é o da
não estabilidade dos sistemas elétricos de medição, num determinado tempo, após serem
ligados.
Resolução - É a menor variação da grandeza a medir que pode ser indicada ou registrada pelo
sistema de medição.
Exatidão - É o grau de concordância entre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro do
mensurando.
Exatidão de um instrumento de medição - É a aptidão de um instrumento de medição para
dar respostas próximas a um valor verdadeiro. Exatidão é um conceito qualitativo.
31
32

UNIDADES DE MEDIDAS NA MECÂNICA


Unidades de medida - Graças a ela, você tem certeza de que o parafuso quebrado que
prendia a roda de seu carro poderá ser facilmente substituído, uma vez que é fabricado com
unidades de medida também padronizadas.
Na Mecânica, o conhecimento das unidades de medida é fundamental para a realização de
qualquer tarefa específica nessa área.

O MILÍMETRO
Em Mecânica, a unidade de medida mais comum é o milímetro (mm).
O milímetro é a milésima parte do metro, ou seja, é igual a uma parte do metro que foi dividido
em 1.000 partes iguais. Provavelmente, você deve estar pensando: “Puxa! Que medida
pequenininha! Imagine dividir o metro em 1.000 partes!”.
Na prática, o milésimo de milímetro também é representado pela letra grega  (lê-se mi).
Assim, o milésimo de milímetro pode também ser chamado de micrômetro ou, simplesmente,
de mícron (0,001mm = 1m = 1).

A POLEGADA
A polegada é outra unidade de medida muito utilizada em Mecânica, principalmente nos
conjuntos mecânicos fabricados em países como os Estados Unidos e a Inglaterra.
Embora a unificação dos mercados econômicos da Europa, da América e da Ásia tenha
obrigado os países a adotarem como norma o Sistema Métrico Decimal, essa adaptação está
sendo feita por etapas. Um exemplo disso está nas máquinas de comando numérico
computadorizado, ou CNC - Computer Numerical Control, que vêm sendo fabricadas com os
dois sistemas de medida. Isso permite que o operador escolha o sistema que seja compatível
com aquele utilizado em sua empresa.
Por essa razão, mesmo que o sistema adotado no Brasil seja o sistema métrico decimal, é
necessário conhecer a polegada e aprender a fazer as conversões para o nosso sistema.

A polegada, que pode ser fracionária ou decimal, é


uma unidade de medida que corresponde a 25,4
mm.

Da mesma forma que o milímetro é uma unidade de medida muito grande para a Mecânica e,

32
33

por isso, foi dividido em submúltiplos, a polegada também foi dividida. Ela tem subdivisões que
podem ser usadas nas medidas de peças de precisão.

POLEGADA FRACIONÁRIA
Assim, a polegada foi dividida em 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 partes iguais. Nas escalas
graduadas em polegada, normalmente a menor divisão corresponde a 1/16". Essas
subdivisões são chamadas de polegadas fracionárias.
Você deve ter percebido que a escala
apresenta as frações 1/8", 1/4", 3/8"...
e assim por diante.

Você que estudou frações em Matemática já sabe que algumas das que estão na escala
mostrada acima foram simplificadas.
Esse procedimento é realizado até obtermos a fração final da escala.
Para medidas menores, o procedimento será o mesmo.

As subdivisões são obtidas a


partir da divisão de 1/16”

Os numeradores das frações devem ser números ímpares:


Quando o numerador for par, deve-se proceder à simplificação da fração:

POLEGADA DECIMAL
Uma polegada decimal equivale a uma polegada fracionária. A diferença entre as duas está
em suas subdivisões: em vez de ser subdividida em frações ordinárias, a polegada decimal é
dividida em partes iguais por 10, 100, 1.000 etc.
A divisão mais comum é por 1.000. Assim, temos, por exemplo:
1/2" correspondente a 0,5"
1/4" correspondente a 0,25"
1/8" correspondente a 0,125"
A divisão da polegada em submúltiplos, em vez de facilitar, complica os cálculos na indústria.
Por essa razão, criou-se a divisão decimal da polegada. Na prática, a polegada subdivide-se
em milésimo e décimos de milésimo.
1.003" = 1 polegada e 3 milésimos
.725" = 725 milésimos de polegada

NOTE QUE, NO SISTEMA INGLÊS, O PONTO INDICA SEPARAÇÃO DE DECIMAIS.

33
34

POLEGADA - CONVERSÕES
Como você já observou, podemos indicar a polegada em fracionária (fração) ou polegada
decimal (polegada milesimal como é mais conhecida).

Polegada Fracionária Polegada Milesimal

POLEGADA FRACIONÁRIA A POLEGADA MILESIMAL


Para converter polegada fracionária em polegada milesimal, divide-se o numerador da fração
pelo seu denominador.
3"
1) converter para polegada decimal
4
Efetuando-se a divisão Resposta: setecentos e cinqüenta
3 ÷ 4 = 0.75 .750" milésimos de polegada

1
2) Vamos converter para polegada decimal
16
Efetuando-se a divisão Resposta: sessenta e dois milésimos de
1 ÷ 16 = 0.0625 .062" polegada

EXERCÍCIO 1 - Converter polegada fracionária em polegada milesimal:


5"
1) =
8

3"
2) =
8

1"
3) 1 =
8

9"
4) 2 =
16

34
35

POLEGADA MILESIMAL A POLEGADA FRACIONÁRIA


Para converter polegada decimal em fracionária, basta transformar a polegada decimal em uma
fração na qual o numerador é o valor que você quer converter, multiplicado por 10, 100, 1.000
etc.
O denominador é o número que você usou na multiplicação (10, 100, 1.000 etc.), dependendo
do número decimal a ser convertido. Após a montagem da fração, procede-se à sua
simplificação.

Em resumo, basta escrever em fração aquilo que você lê em decimal.


1) converter .500" em polegada fracionária:
Simplificando: Resposta:
10 5
.500” x = 5  5 1 1
10 10 
10  5 2 2

2) converter ,625" em polegada fracionária:


Simplificando: Resposta:
1000 625
.625” x = 625 125 25 5 5 
1000 1000   
1000 200 40 8 8

Podemos ainda, fazer a conversão em partes de 128. Basta multiplicar o valor a ser convertido por
128
e depois proceder às simplificações necessárias.
128

1) converter .500" em polegada fracionária:


Simplificando: Resposta:
.500" 128 64.000
 = 64 32 16 8 4 2 1 1
1 128 128      
128 64 32 16 8 4 2 2

2) converter ,625" em polegada fracionária:


Simplificando: Resposta:
.625" 128 80.000
.625” x   80 40 20 10 5 5 
1 128 128    
128 64 32 16 8 8

EXERCÍCIO 2 - Converter polegada milesimal em polegada fracionária:


1) .625" =

35
36

2) .250" =

3) .125" =

4) 1.250" =

EXERCÍCIO 3 - Escreva como se lê, os seguintes números:


1"
1) 5 "=
8

1"
2) 2 =
8

3"
3) =
4

5"
4) 1 =
8

1"
5) 1 =
8

6) .750”=

7) 2.625”=

8) 1.250"=

CONVERSÃO POLEGADA a MILÍMETRO


Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos utilizados,
deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).

36
37

POLEGADA FRACIONÁRIA a MILÍMETRO


Para converter polegada fracionária em milímetro, deve-se multiplicar o valor por 25,4
1" 1 x 25,4 25,4 3" 3 x 25,4 76,2
=  = 6,35mm =  = 9,525mm
4 4 4 8 8 8

POLEGADA MILESIMAL a MILÍMETRO


Para converter polegada milesimal em milímetro, deve-se multiplicar o valor por 25,4
.250” x 25,4 = 6,35 mm .375” x 25,4 = 9,525mm

MILÍMETRO a POLEGADA FRACIONÁRIA


Para converter milímetro em polegada fracionária, deve-se dividir o valor por 25,4
12,7 mm 12,7 mm

12,7 128 64" 12,7


= ,500" = = ,500”
25,4 128 128 25,4

64 32 16 8 4 2 1" 5 1"
= = = = = = =
128 64 32 16 8 4 2 10 2

MILÍMETRO a POLEGADA MILESIMAL


Para converter milímetro em polegada fracionária, deve-se dividir o valor por 25,4
12,7 mm 44,45 mm
12,7 44,45
= .500” = 1.750”
25,4 25,4

0.500 1.750
(quinhentos milésimos de polegada) (uma polegada, setecentos e cinqüenta
milésimos de polegada)

37
38

EXERCÍCIO 4- Converter polegada fracionária em milímetro:


1"
1) 5 "=
8

1"
2) 2 =
8

3"
3) =
4

5"
4) 1 =
8

1"
5) 1 =
8

EXERCÍCIO 5 - Converter polegada milesimal em milímetro:


1) .750”=

2) 2.625”=

3) 1.250"=

4) 3.125”=

5) 3.375”=

38
39

EXERCÍCIO 6 - Converter milímetro em polegada milesimal:


1) 12,7 mm

2) 19,05mm

3) 88,900mm

4) 31,750mm

5) 28,575mm

EXERCÍCIO 7 - Converter milímetro em polegada fracionária:


Utilize as respostas da questão anterior
1) 12,7 mm

2) 19,05mm

3) 88,900mm

4) 31,750mm

5) 28,575mm

39
40

EXERCÍCIO 8
Analise as peças abaixo e calcule a incógnita solicitada: (OBS= desenhos fora de escala)

1)Analise as cotas do desenho e calcule o valor de X

1/2" 3/4" 1.3/8"

2)Analise as cotas do desenho e calcule o valor de Z

2.1/4"

3)Calcule o diâmetro externo da arruela, utilizando os valores do desenho.

40
41

9/16"
1/2"

4)Analise as cotas do desenho e calcule o valor de Y.

3/4" 3/4" 3/4"


1 1 8"

Instrumentos de medição

RÉGUA GRADUADA
Régua graduada ou escala é uma lâmina de aço, geralmente inoxidável, graduada em
unidades do sistema métrico e/ou sistema inglês. É utilizada para medidas lineares.
41
42

De modo geral, uma escala confiável deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem
definidas e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de
metal tratado termicamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, uniformes,
eqüidistantes e finos.
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000,
1500, 2000 e 3000mm. As mais comuns são as de 150mm (6”) e 300mm (12”).
TIPOS E CARACTERÍSTICAS
Régua de encosto interno
Destinada a medições que
apresentem faces internas de
referência.

Régua com encosto


Destinada à medição de comprimento a
partir de uma face externa, a qual é
utilizada como encosto.

Régua de profundidade
Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.

Régua rígida de aço-carbono com seção retangular


Utilizada para medição de deslocamentos em máquinas-
ferramenta, controle de dimensões lineares, traçagem
etc.

LEITURA NO SISTEMA MÉTRICO


Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a
42
43

1mm.

LEITURA NO SISTEMA INGLÊS


No sistema inglês de polegada fracionária, a polegada se divide em 2,4,8,16 ... partes iguais.
As melhores escalas apresentam 32 divisões por polegada, enquanto as demais só
1"
apresentam frações de de polegada. Deve-se observar que somente estão indicadas as
16
frações de numerador ímpar.

Sempre que as frações de polegada apresentarem numeradores pares, a fração é simplificada:


2" 1" 6" 3"
= ; =
16 8 16 8
CONSERVAÇÃO
Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho.
Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
Não utilizá-la para bater em outros objetos.
Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleo fino, antes de
guardar a régua graduada

43
44

EXERCÍCIOS:. Leitura de milímetro em régua graduada.

1. Leia os espaços marcados e escreva o numeral à frente das letras, abaixo da régua.

a)...... b)...... c)...... d)...... e)...... f)...... g)...... h)...... i)...... j)......

l)...... m)...... n)......

44
45

o)...... p)...... q)......

Leitura de polegadas em régua graduada

2. Faça a leitura de frações de polegada em régua graduada.

45
46

PAQUÍMETRO
NOMENCLATURA
Paquímetro é um instrumento de medição utilizado para medir pequenas quantidades de peças
e suas dimensões internas, externas, de profundidade e de ressaltos, estas últimas feitas com
paquímetro quadrimensional.

46
47

1. orelha fixa 8. encosto fixo


2. orelha móvel 9. encosto móvel
3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel
4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro)
5. cursor 12. impulsor
6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros
7. bico fixo 14. haste de profundidade

O paquímetro é geralmente feito de aço inoxidável, com superfícies planas e polidas, cujas
graduações são calibradas a 20ºC. É constituído de uma régua graduada com encosto fixo,
sobre a qual desliza um cursor.
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga, e é
dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier, que permite a leitura de frações da
menor divisão da escala fixa.

PAQUÍMETRO UNIVERSAL
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo
mais usado.

47
48

OUTROS PAQUÍMETROS
Paquímetro universal com relógio (relógio acoplado ao cursor); Paquímetro com bico móvel
(peças cônicas); Paquímetro duplo (dentes de engrenagens); Paquímetro digital;
Paquímetro de profundidade (furos não vazados, rasgos, rebaixos etc).
Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de profundidade.

RESOLUÇÃO DO PAQUÍMETRO
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas
pela sua resolução. Resolução é a menor medida que o instrumento oferece; é calculada pela

48
49

seguinte fórmula:
UEF
Resolução =
NDN
UEF = unidade de escala fixa
NDN = número de divisões do nônio
Por exemplo, um nônio com 10 divisões terá a resolução de 0,1mm, pois, aplicando a fórmula,
tem-se:
1mm
Resolução = = 0,1mm
10
Se o paquímetro tiver um nônio com 20 divisões, a resolução será de 0,05mm:
1mm
Resolução = = 0,05mm
20
Se o paquímetro tiver um nônio com 50 divisões, a resolução será de 0,02mm:
1mm
Resolução = = 0,02mm
50

TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DO PAQUÍMETRO


O uso correto do paquímetro exige que a peça a ser
medida esteja posicionada corretamente entre os
encostos, os quais devem estar limpos. É importante abrir
o paquímetro com uma distância maior que a dimensão
do objeto a ser medido; uma das extremidades da peça
deve-se apoiar no centro do encosto fixo.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até
que o encosto móvel toque a outra extremidade. Feita a
leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça
retirada, sem que os encostos a toquem
A utilização do paquímetro para determinar medidas
externas, internas, de profundidade e de ressaltos deve seguir algumas recomendações.
Nas medidas externas, a peça
deve ser colocada o mais
profundamente possível entre
os bicos de medição para evitar
qualquer desgaste na ponta dos
bicos.

49
50

Para maior segurança nas medições, as


superfícies de medição dos bicos e da peça
devem estar bem apoiadas.

Nas medidas internas, as orelhas precisam ser colocadas o mais profundamente possível. O
paquímetro deve estar sempre paralelo à peça que está sendo medida.

Para maior segurança nas medições de


diâmetros internos, as superfícies de medição
das orelhas devem coincidir com a linha de
centro do furo. Toma-se, então, a máxima leitura
para diâmetros internos e a mínima leitura para
faces planas internas.

No caso de medidas de profundidade, apóia-se o paquímetro corretamente sobre a peça,


evitando que fique inclinado.
Nas medidas de ressaltos, coloca-se a parte
do paquímetro apropriada para ressaltos em
posição perpendicular à superfície da peça.
Para esse tipo de medição não se deve usar a
haste de profundidade, pois esta não permite
apoio firme.

50
51

ERROS DE LEITURA NO PAQUÍMETRO


Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura no
paquímetro, como a paralaxe e a pressão de medição.
Paralaxe - dependendo do ângulo de visão do operador,
pode ocorrer um erro chamado de paralaxe; quando
ângulo de visão do observador de um objeto é deslocado
da posição correta, que é a perpendicular, a imagem não é
real; no caso de leitura de uma medida, a paralaxe
ocasiona um erro sério, pois quando os traços do nônio e
da escala estão sobrepostos, o deslocamento do ângulo de
visão faz com que cada um dos olhos projete os traços do
nônio em posição oposta à dos traços da escala fixa.
Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que
se faça a leitura colocando o paquímetro em posição exatamente perpendicular aos olhos.

Pressão de medição - o erro de pressão de medição é


originado pelo jogo do cursor, controlado por uma mola. Pode
ocorrer uma inclinação do cursor em relação à régua, o que

altera a medida.
O cursor deve estar bem regulado
para se deslocar com facilidade
sobre a régua: nem muito preso,
nem muito solto. O operador deve regular a mola, adaptando o
instrumento à sua mão; caso exista uma folga anormal, os
parafusos de regulagem da mola devem ser ajustados, girando-os
até encostar no fundo e, em seguida, retornando um oitavo de
volta, aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor
deve ser suave, porém sem folga.

CONSERVAÇÃO DO PAQUÍMETRO
Manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques, pancadas.
Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode causar danos ao
instrumento.
Evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduação.
Ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário., limpar o paquímetro e
guardá-lo em local apropriado

51
52

LEITURA DO PAQUÍMETRO UNIVERSAL NO SISTEMA MÉTRICO


O princípio de leitura do paquímetro universal consiste em encontrar o ponto de coincidência
entre um traço da escala fixa com um traço do nônio.

PRINCÍPIO DO NÔNIO = A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em


homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus
inventores.
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.

Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço
da escala móvel. Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3
mm entre o terceiros traços e assim por diante.

52
53

ESCALA EM MILÍMETROS
Para ler a medida em milímetros inteiros, deve-se contar,
na escala fixa, os milímetros existentes antes do zero do
nônio. Quando o zero do nônio coincidir exatamente com
um dos traços da escala de milímetros, tem-se uma
medida exata em milímetros, no caso a leitura é 4mm.
Quando o zero do nônio não coincide exatamente com um traço da escala fixa mas fica entre
dois traços, admite-se a menor medida. A seguir, observa-se qual o ponto de coincidência
entre os traços do nônio e da escala fixa; esse ponto fornece a medida em frações de
milímetro, conforme a resolução do paquímetro.

VERNIER COM 10 DIVISÕES - RESOLUÇÃO 0,1 mm


Exemplo de escala em milímetro e nônio com 10 divisões. (Resolução = 0,1mm)

0 10 20 30 40 50 60 70 80
01)
0 5 10
0,1 mm

1,0mm  escala fixa


0,3mm  nônio (traço coincidente: 3º )
1,3mm  total (leitura final)

53
54

0 10 20 30 40 50 60 70 80
02)
0 5 10
0,1 mm

10,0mm  escala fixa


0,7mm  nônio (traço coincidente: 3º )
10,7mm  total (leitura final)

EXERCÍCIOS - Faça a leitura dos paquímetros com 10 divisões no vernier:

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
01 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
02 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
03 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
04 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

54
55

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
05 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
06 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1
07 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


08 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
09 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
10 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
11 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

55
56

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
12 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
13 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
14 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
15 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
16 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
17 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


18 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

56
57

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
19 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

90 100 110 120 130 140 150


mm
20 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
21 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
22 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
23 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1
24 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
25 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

57
58

VERNIER COM 20 DIVISÕES - RESOLUÇÃO 0,05 mm

Exemplo de escala em milímetro e nônio com 20 divisões. (Resolução = 0,05mm)

0 10 20 30 40 50 60 70 80
01)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

Leitura
2,00mm  escala fixa
0,55mm  nônio
2,55mm  total

0 10 20 30 40 50 60 70 80
02)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

Leitura
5,00mm  escala fixa
0,25mm  nônio
5,25mm  total

EXERCÍCIOS - Faça a leitura dos paquímetros com 20 divisões no vernier:

58
59

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
01 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
02 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1
03 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
04 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1
05 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 1


06 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

59
60

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
07 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
08 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
09 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
10 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1
11 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
12 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

60
61

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1
13 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
14 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
15 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


16 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


17 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
18 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

61
62

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
19 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
20 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1
21 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
22 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
23 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 11
24 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

62
63

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120


25 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

VERNIER COM 50 DIVISÕES - RESOLUÇÃO 0,02 mm


Exemplo de escala em milímetro e nônio com 50 divisões. (Resolução = 0,02mm)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
01)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

Leitura 10,00mm  escala fixa


0,46mm  nônio
10,46mm  total

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
02)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

Leitura 10,00mm  escala fixa


0,74mm  nônio
10,74mm  total

EXERCÍCIOS - Faça a leitura dos paquímetros com 50 divisões no vernier:

63
64

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 12
01 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120


02 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


03 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 1


04 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 15


05 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


06 _____________mm mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

64
65

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


07 _____________mm mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


08 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


09 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


10 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 12
11 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 1


12 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

65
66

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


13 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 14


14 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


15 _____________mm m

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


16 _____________mm mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


17 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


18 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

66
67

0 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


19 mm _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


20 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 12
21 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


22 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 13


23 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 1


24 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

67
68

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


25 _____________mm mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

LEITURA DO PAQUÍMETRO UNIVERSAL NO SISTEMA INGLÊS


POLEGADA MILESIMAL
VERNIER COM 25 DIVISÕES – RESOLUÇÃO 0,001”
No paquímetro em que se adota o sistema inglês milesimal, cada polegada da escala fixa
1"
divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a , que é igual a 0.025”, escrito
40
com um ponto antes, segundo exigência do sistema. Como o nônio tem 25 divisões, a
resolução desse paquímetro é:
UEF .025"
Resolução = R= = .001” (um milésimo de polegada)
NDN 25

A leitura do paquímetro no sistema inglês ou em polegadas segue o mesmo princípio da leitura


em milímetros, isto é, a contagem das polegadas existentes antes do zero do nônio.
Contam-se as unidades 0.025” que estão à esquerda do zero do nônio e, a seguir, somam-se
os milésimos de polegada indicados pelo ponto em que um dos traços do nônio coincide com o
traço da escala fixa.

Exemplos de escala em polegada milesimal. (Resolução = 0,001 pol)

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
01)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7
Leitura 0.225 pol  escala fixa
0.000 pol  nônio
0.225 pol  total

68
69

0.001 POL
0 5 10 15 20 25
02)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5
Leitura 0.700 pol  escala fixa
0.010 pol  nônio
0.710 pol  total

EXERCÍCIOS : Faça a leitura dos paquímetros em polegadas com 25 divisões no vernier:

0.001 POL
0 5 10 15 20 25
01 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2

0.001 POL
0 5 10 15 20 25
02 __________pol

01 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3

0.001 POL
0 5 10 15 20 25
03 __________pol

01 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4

0.001 POL
0 5 10 15 20 25
04 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7

69
70

0.001 POL
0 5 10 15 20 25
05 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
06 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
07 __________pol

1 2 34 56 789 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
08 __________pol

1 2 34 56 789 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
09 __________pol

34 56 789
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41 2

70
71

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
10 __________pol

2 34 56 7 89
2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41 2 3 4 5 6 7 8 9 51
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
11 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
12 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 3

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
13 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
14 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6

71
72

0,001 POL
15
0 5 10 15 20 25 __________pol

01 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
16 __________pol

1 2 34 56 789 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
17 __________pol

1 2 34 56 7 89
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
18 __________pol

1 2 34 56 7 89
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 94

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
19 __________pol

34 56 789
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41

72
73

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
20 __________pol

2 34 56 7 89
2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41 2 3 4 5 6 7 8 9 51

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
21 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 3

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
22 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 3

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
23 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
24 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4

73
74

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
25 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8
POLEGADA FRACIONÁRIA
VERNIER COM 8 DIVISÕES – RESOLUÇÃO 1/128”

No paquímetro em que se adota o sistema inglês de polegada fracionária, a escala fixa é


graduada em polegada e frações de polegada; nesse sistema, a polegada é dividida em 16
1"
partes iguais. Cada divisão corresponde a de polegada.
16
Os valores fracionários da polegada são complementados com o uso do nônio. Para isso, é
preciso primeiro calcular a resolução do nônio de polegada fracionária.
1"
UEF 1" 1" 1 1"
Resolução = = 16 R = 8=  =
NDN 8 16 16 8 128
1" 2" 1"
Assim, cada divisão do nônio vale . Duas divisões corresponderão a ou e assim
128 128 64
por diante.
Exemplos de escala em polegada fracionária. (Resolução = 1/128 pol)

1/128 POL
0 4 8
01)

0 1 2
Escala fixa Nônio Total
Leitura 3 3
pol 0 pol pol
16 16

74
75

1/128 POL
0 4 8
02)

0 1 2
Escala fixa Nônio Total
Leitura 4 3 35
pol pol pol
16 128 128

EXERCÍCIOS = Faça a leitura dos paquímetros em polegadas com 8 divisões no vernier

1/128 POL
0 4 8
01 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
02 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
03 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
04 __________pol

2 3 4 5

75
76

1/128 POL
0 4 8
05 __________pol

0 1 2 3 4

1/128 POL
0 4 8
06 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
07 __________pol

1 2 3 4

1/128 POL
0 4 8
08 __________pol

2 3 4 5

1/128 POL
0 4 8
09 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
10 __________pol

0 1 2 3
76
77

1/128 POL
0 4 8
11 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
12 __________pol

1 2 3 4

1/128 POL
0 4 8
13 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
14 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
15 __________pol

1 2 3 4

1/128 POL
0 4 8
16 __________pol

0 1 2 3
77
78

1/128 POL
0 4 8
17 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
18 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
19 __________pol

0 1 2

1/128 POL
0 4 8
20 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
21 __________pol

0 1 2 3 4

1/128 POL
0 4 8
22 __________pol

0 1 2 3
78
79

1/128 POL
0 4 8
23 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
24 __________pol

0 1 2 3

1/128 POL
0 4 8
25 __________pol

2 3 4 5

MICRÔMETROS
NOMENCLATURA
A figura seguinte mostra os componentes de um micrômetro.

O arco é constituído de aço especial, tratado termicamente.


O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação ( calor das mãos)
O fuso micrométrico é construído de aço especial para garantir exatidão do passo da rosca.
As faces de medição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente
planos e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistência
ao desgaste.
79
80

A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso é necessário.
O tambor é onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico.
Portanto, a cada volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico.
A catraca ou fricção assegura uma pressão de medição constante.
A trava permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada.
O Micrômetro é um instrumento que permite a leitura em centésimos e milésimos de milímetro de
maneira simples, mais rigorosa e exata que o paquímetro. O princípio de funcionamento do
micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca.
Jean Louis Palmer apresentou (1848), pela primeira
vez, um micrômetro para requerer sua patente. O
instrumento permitia a leitura de centésimos de
milímetro, de maneira simples.
Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi
aperfeiçoado e possibilitou medições mais rigorosas e
exatas do que o paquímetro.
De modo geral, o instrumento é conhecido como
micrômetro. Na França, entretanto, em homenagem
ao seu inventor, o micrômetro é denominado palmer.

APLICAÇÃO
A capacidade de medição dos micrômetros normalmente é de 25mm (ou 1"), variando o
tamanho do arco de 25 em 25mm (ou 1 em 1"). Podem chegar a 2000mm (ou 80").

O micrômetro caracteriza-se pela capacidade, pela resolução e pela aplicação.


A resolução pode ser de 0,01mm; 0, 001mm; .001” (um milésimo de polegada) ou .0001” (um
décimo de milésimo de polegada).

No micrômetro de 0 a 25mm ou de 0 a 1”,


quando as faces dos contatos estão juntas, a
borda do tambor coincide com o traço zero da
bainha.

A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero da escala do tambor.


A aplicação do micrômetro é variada, segundo a necessidade. Assim, existem micrômetros de
medida externa e de medida interna.

TIPOS DE MICRÔMETROS

80
81

DE PROFUNDIDADE
Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de
extensão, que são fornecidas juntamente com o micrômetro.

COM ARCO PROFUNDO


Serve para medições de espessuras de bordas ou de
partes salientes das peças.

COM DISCO NAS HASTES


O disco aumenta a área de contato possibilitando a medição de
papel, cartolina, couro, borracha, pano etc. Também é empregado
para medir dentes de engrenagens.
PARA MEDIÇÃO DE ROSCAS
Especialmente construído para medir roscas triangulares, este
micrômetro possui as hastes furadas para que se possa encaixar as
pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a
medir.

PARA MEDIR PAREDE DE TUBOS


Este micrômetro é dotado de arco especial e possui
o contato a 90º com a haste móvel, o que permite a
introdução do contato fixo no furo do tubo.

CONTADOR MECÂNICO
É para uso comum, porém sua leitura pode ser
efetuada no tambor ou no contador mecânico.
Facilita a leitura independentemente da posição
de observação (erro de paralaxe).

81
82

DIGITAL ELETRÔNICO
Ideal para leitura rápida, livre de erros de
paralaxe, próprio para uso em controle
estatístico de processos, juntamente com
microprocessadores.

MICRÔMETROS DE MEDIDAS INTERNAS


Para medir partes internas empregam-se dois tipos de micrômetro: micrômetro interno de três
contatos e micrômetro interno de dois contatos (tubular e tipo paquímetro).

MICRÔMETRO INTERNO DE TRÊS CONTATOS


Usado exclusivamente para realizar medidas em superfícies cilíndricas internas, permitindo
leitura rápida e direta. Sua característica principal é a de ser autocentrante, devido à forma e à
disposição de suas pontas de contato que formam entre si um ângulo de 120º .
Micrômetro interno de três contatos com pontas intercambiáveis - este tipo é apropriado para
medir furos roscados, canais e furos sem saída, pois suas pontas de contato podem ser
trocadas de acordo com a peça a ser medida.

MICRÔMETRO INTERNO DE DOIS CONTATOS

82
83

O micrômetro de dois contatos admite dois tipos: o tubular e o tipo paquímetro.

MICRÔMETRO INTERNO TUBULAR - é empregado em


medições internas acima de 30mm e atende quase que
somente a casos especiais.
O micrômetro tubular utiliza hastes de extensão com
dimensões de 25 a 2.000mm. As
hastes podem ser acopladas
umas às outras, caso em que há
uma variação de 25mm em
relação a cada haste acoplada. As
figuras a seguir mostram o
posicionamento para a medição.

MICRÔMETRO INTERNO TIPO PAQUÍMETRO - serve para medidas acima de 5mm e, a


partir daí, varia de 25 em 25mm.

RESOLUÇÃO DO MICRÔMETRO
resolução nos micrômetros pode ser de
0,01mm; 0,001mm; .001" ou .0001".
No micrômetro de 0 a 25mm ou de 0 a
1", quando as faces dos contatos estão
juntas, a borda do tambor coincide com
o traço zero (0) da bainha. A linha
longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) da escala do tambor.
83
84

LEITURA DO MICRÔMETRO NO SISTEMA MÉTRICO


MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0, 01 mm
A cada volta do tambor, o fuso micrométrico avança uma distância chamada passo. A
resolução de uma medida tomada em um
micrômetro corresponde ao menor
deslocamento de seu fuso; para obter a
medida, divide-se o passo pelo número de
divisões do tambor.
Se o passo da rosca é de 0,5mm e o
tambor tem 50 divisões, a resolução será:
0,5mm
R= = 0,01mm
50
A leitura no micrômetro com resolução de 0,01mm deve obedecer às seguintes etapas:
1- leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha;
2- leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha;
3- leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.

Exemplos

25
1,00 mm (escala dos mm da bainha)
20
+ 0,15 mm (escala centesimal do tambor)
15
1,15 mm Leitura total
0 10
5

mm

25
1,00 mm (escala dos mm da bainha) 20
+ 0,50 mm (escala dos meios mm -bainha) 15
0,15 mm (escala centesimal do tambor) 0 10

1,65 mm Leitura total 5

mm
84
85

EXERCÍCIOS = Faça a leitura dos micrômetros com 50 divisões no tambor (milímetros):

25
20
15
01 ____________mm
0 10
5

mm

25
20
15
02 ____________mm
0 10
5

mm

25

03 20 ____________mm
0 15
10

mm

45
40
04 ____________mm
0 35
30

mm

85
86

25
20
05 15 ____________mm
0 10

mm

0
45
06 ____________mm
0 40
35

mm

0
45
07 ____________mm
40
0
35

mm

5
0
08 45 ____________mm
0
40

mm

5
0
09 45 ____________mm
0
40

mm

86
87

5
0
10 45 ____________mm
0 5
40

mm

45
40
11 ____________mm
0 35
30

mm

5
0
12 ____________mm
0 5 45
40

mm

45
40
13 35 ____________mm
0 30

mm

0
45

14 40 ____________mm
0 5 35

mm

87
88

45
40
15 ____________mm
0 35
30

mm

0
45

16 40 ____________mm
0 5
35

mm

0
45
17 40
____________mm
0 5
35

mm

35
30
18 25 ____________mm
0 5
20

mm

15
10

19 5 ____________mm
0 5
0

mm

88
89

15
10
20 5 ____________mm
0
0

mm

MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,001 mm


No caso de micrômetro com nônio, este indica o valor a ser acrescentado à leitura obtida na
bainha e no tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura do tambor, dividida pelo
número de divisões do nônio. Se o nônio tiver dez divisões marcadas na bainha, a resolução
será:
0,01
R= = 0,001mm
10

A leitura no micrômetro com resolução de 0,001mm obedece às seguintes etapas:


1 - leitura dos milímetros inteiros e dos meios milímetros na escala da bainha;
2 - leitura dos centésimos na escala do tambor;
3 - leitura dos milésimos som auxílio do nônio da bainha, verificando qual dos traços do nônio
coincide com o traço do tambor.

10
8
6 15
4

A = 1,000 mm 2
0
10
+ B = 0,070 mm 5
0
C = 0,005 mm
Total = 1,075 mm mm

10
8
A = 1,500 mm 6 15
4

+ B = 0,070 mm
2
0
10

C = 0,005 mm 5
0
89
mm
90

Total = 1,575 mm

EXERCÍCIOS - Faça a leitura dos micrômetros com 50 divisões no tambor e vernier


(milímetros):

10
8
6 20
4
2
15
01 0 ____________mm
10
0

mm

10 30
8
6
4 25
02 2
____________mm
0
20
0 15

mm

10
8
6 40
4

03
2
0
35 ____________mm
30
0

mm

10
8
45
6
4
2
40
0
04 35 ____________mm
0 30

mm

90
91

10
8
6 15
4
2
10
05 0
____________mm
5
0

mm

10 30
8
6
4 25
2
06 0
20 ____________mm

0 5 15

mm

10
8
6 25
4
2
20
07 0 ____________mm
15
0

mm

10
8
6 15
4
2
0
10
08 ____________mm
5
0 5

mm

10
8
15
6
4
2
10
09 0
5
____________mm
0 0

mm

91
92

10
8
6 20
4
2
0
15
10 ____________mm
10
0 5

mm

10
8
6 25
4
2
20
11 0
____________mm
15
0 5

mm

10
8
6 30
4
2
25
12 0
____________mm
20
0 5

mm

10
8
40
6
4
2
35
0
13 30 ____________mm
0 5 25

mm

10
8
5
6
4
2
0
14 0
45 ____________mm
0 5 40

mm

92
93

10
8
45
6
4
2
40
0
15 35 ____________mm
0 5 30

mm

10
8
5
6
4
2
0
16 0
45 ____________mm
0 5 40

mm

10 0
8
6
4 45
2
17 0
40 ____________mm
0 5 35

mm

10 10
8
6
4 5
2

18 0
0 ____________mm
0 5 10 45

mm

10 0
8
6
4 45
2

19 0
40 ____________mm
0 5 35

mm

93
94

10 10
8
6
4 5
2

20
0
0 ____________mm
0 5 45

mm

LEITURA DO MICRÔMETRO NO SISTEMA INGLÊS


O micrômetro de sistema inglês apresenta as seguintes características: na bainha está gravado
o comprimento de uma polegada, dividido em 40 partes iguais; desse modo, cada divisão
equivale a 1” : 40 = .025” ; o tambor do micrômetro com resolução de .001” possui 25 divisões.

94
95

MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0 .001”


Para medir com o micrômetro de resolução .001”, lê-se primeiro a indicação da bainha; depois,
soma-se essa medida ao ponto de leitura do tambor que coincide com o traço de referência da
bainha. Exemplo:

20
Bainha = 0.550”
15
Tambor = 0.016”
01 2 3 4 5
10 Leitura = 0.566”

pol

20

15
Bainha = 0.300”
Tambor = 0.015”
01 2 3 10 Leitura = 0.315”

pol

EXERCÍCIOS - Faça a leitura dos micrômetros com 25 divisões no tambor (Polegada):

95
96

5
01 ___________pol
0 0

pol

10

02 5 ___________pol
0 1 2
0

pol

03 20 ___________pol
0 1 2
15

pol

20
04 ___________pol
0 1 2 3 4 5 15

pol

15

05 10 ___________pol
0 1 2 3 4 5
5

pol

96
97

15

10
06 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6
5

pol

20

15
07 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6
10

pol

20

08 15 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6 7
10

pol

0
09 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6 7 8
20

pol

20
10 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6 7 8
15

pol

97
98

5
11 ___________pol
0 0

pol

15

12 10 ___________pol
0 1 2
5

pol

10
13 ___________pol
0 1 2 3 4 5 5

pol

0
14 ___________pol
0 1 2 3 4 5 20

pol

20

15 15 ___________pol
0 1 2 3 4 5
10

pol

98
99

15

10
16 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6
5

pol

10

17 5 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6 7
0

pol

15

10
18 ___________pol
0 1 2 3 4 5 6 7 8
5

pol

10

19 ___________pol
1 2 3 4 5 6 7 8 5
0

pol

15

10
20
2 3 4 5 6 7 8 ___________pol
01 5

pol

99
100

EXERCÍCIOS: Micrometros internos


1. Faça a leitura e escreva a medida abaixo de cada figura.

a) Leitura: ........................................ b) Leitura: ........................................

c) Leitura: ........................................ d) Leitura: ........................................

GONIÔMETRO OU TRANSFERIDOR DE GRAUS


O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de medidas angulares.
O goniômetro simples, também conhecido como transferidor de grau, é utilizado em medidas
angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é de 1º (um grau). Há diversos
modelos de goniômetro.
A seguir, mostramos um tipo bastante usado, em que podemos observar as medidas de um
ângulo agudo e de um ângulo obtuso.

100
101

Na figura que segue, temos um


goniômetro de precisão. O disco
graduado apresenta quatro
graduações de 0 a 90º. O
articulador gira com o disco do
vernier e, em sua extremidade,
há um ressalto adaptável à
régua.

exemplos de aplicação do
goniômetro

CÁLCULO DA RESOLUÇÃO
Na leitura do nônio, utilizamos o valor de 5' (5 minutos) para cada traço do nônio.

Resolução = ou seja:
~ do disco graduado
menor divisao 1 60 
~ do nonio Resolução = = = 5’
número de divisoes  12 12

101
102

CONSERVAÇÃO
Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina.
Guardar o instrumento em local apropriado, sem expô-lo ao pó ou à umidade.

LEITURA DO GONIÔMETRO
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na escala fixa,
a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário.
A leitura dos minutos é realizada a partir do zero do nônio, seguindo a mesma direção da
leitura dos graus.

A1= 64º
B1=30'
leitura completa 64º30'

A2= 42º
B2=20'
leitura completa 42º20'

EXERCÍCIOS - Leia e escreva a leitura dos goniômetros abaixo:

102
103

103
104

10

11

12

13

104
105

14

15

16

17

18

19

105
106

20

INSTRUMENTOS DIVERSOS

VERIFICADORES
Verificadores e calibradores são instrumentos utilizados para medição indireta, quer dizer,
quando não se conhece o valor numérico da medida; a medição indireta consiste em confrontar
a peça que se quer medir com aquela de padrão ou de dimensão pré-estabelecidos.
Nos verificadores, a verificação consiste em comparar o contorno do instrumento com o
contorno da peça, observando a passagem de luz entre o instrumento e a peça. Os
calibradores são confeccionados nos limites máximo e mínimo da peça; a verificação é feita
pelo método passa-não-passa.

VERIFICADORES
VERIFICADOR DE RAIO - Serve para verificar raios
internos e externos. Em cada lâmina é estampada a
medida do raio.

VERIFICADOR DE ÂNGULOS- Usa-se para verificar


superfícies em ângulos. Em cada lâmina vem gravado o
ângulo, que varia de 1º a 45º.

ESCANTILHÃO - é um tipo de verificador de


ângulo utilizado para verificar e posicionar
ferramentas de roscar em torno mecânico

106
107

VERIFICADORES DE ÂNGULOS - de 120º ou de perfil


sextavado, e de ângulos de 135º ou perfil oitavado; são
usados, em geral, para ângulos de peças.

VERIFICADOR DE ROSCA - Usa-se para verificar roscas em


todos os sistemas.
Em suas lâminas está gravado o número de fios por polegada
ou o passo da rosca em milímetros.

VERIFICADOR DE FOLGA - O verificador de folga é


confeccionado de lâminas de aço temperado,
rigorosamente calibradas em diversas espessuras. As
lâminas são móveis e podem ser trocadas. São usadas
para medir folgas nos mecanismos ou conjuntos.

FIEIRAS -
A fieira, ou verificador de chapas e fios, destina-se à
verificação de espessuras e diâmetros.
A verificação é feita por tentativas, procurando o
entalhe que se ajusta ao fio ou à chapa que se quer
verificar.

107
108

CALIBRADORES
O calibrador pode ter formatos especiais, dependendo da aplicação.
Geralmente fabricado de aço carbono e com as faces de contato temperadas e retificadas, o
calibrador é empregado nos trabalhos de produção em série de peças intercambiáveis, isto é,
peças que podem ser trocadas entre si por constituírem conjuntos praticamente idênticos.
Quando isso acontece, as peças estão dentro dos limites de tolerância, quer dizer, entre o
limite máximo e o limite mínimo, ou passa-não-passa.

CALIBRADOR TAMPÃO -Existem quatro tipos de


calibrador tampão: calibrador tampão, calibrador
chato, que são utilizados para furos cilíndricos;
calibrador tampão - anel cônico e calibrador tampão -
anel cônico morse, para furos e eixos cônicos.
O funcionamento do calibrador tampão é simples: o
furo que será medido deve permitir a entrada da
extremidade mais longa do tampão (lado passa), mas não da outra extremidade (lado não-
passa); para facilitar a identificação, este lado tem uma marca vermelha.

CALIBRADOR CHATO - ou calibrador de


contato parcial, é usado para dimensões
internas, na faixa de 80 a 260mm, tendo em
vista a redução de peso. Para dimensões
internas entre 100 e 260mm, usa-se o
calibrador escalonado.

CALIBRADOR TIPO VARETA - Com a


finalidade de diminuir o peso do calibrador,
para verificar dimensões acima de 260mm,
usa-se o calibrador tipo vareta, que são hastes
metálicas com pontas em forma de calota esférica.

108
109

CALIBRADOR TAMPÃO E ANEL CÔNICO -


estes dois instrumentos formam um par,
utilizado para medição de duas peças de um
conjunto cônico. Para a verificação simples do
cone, tenta-se uma movimentação transversal
do padrão. Quando o cone é exato, o
movimento é nulo; em seguida, procede-se à
verificação por atrito, depois de ter estendido
sobre a superfície do cone padrão uma camada muito fina de tinta de contraste, que deixará
traços nas partes em contato. Por fim, verifica-se o diâmetro pela posição de penetração do
calibrador. Esse método é muito sensível na calibração de pequenas inclinações.

CALIBRADOR TAMPÃO E ANEL CÔNICO MORSE -


também trabalham em pares; possibilitam ajustes com
aperto enérgico entre peças que serão montadas ou
desmontadas com freqüência. Servem para furos e
eixos cônicos.

CALIBRADOR DE BOCA - pode ser de boca


separada, de boca escalonada e de boca ajustável.
É utilizado geralmente 80% para eixos cilíndricos.
Este calibrador tem duas bocas para controle: uma
passa, com a medida máxima, e a outra não-passa,
com a medida mínima.

O lado não-passa tem chanfros e uma marca


vermelha; é normalmente utilizado para eixos e
materiais planos de até 100mm. O calibrador deve
entrar no furo ou passar sobre o eixo por seu próprio
peso, sem pressão.

109
110

CALIBRADOR DE BOCA SEPARADA - para dimensões muito


grandes, compreendidas entre 100 e 500mm, são utilizados dois
calibradores de bocas separadas: um passa e o outro não-passa.

CALIBRADOR DE BOCA ESCALONADA - ou de boca


progressiva; para verificações com maior rapidez. O eixo deve
passar no diâmetro máximo (Dmáx.) e não passar no diâmetro
mínimo (Dmín.). Sua utilização compreende dimensões de até
500mm.

CALIBRADOR DE BOCA AJUSTÁVEL - tem dois ou


quatro parafusos de fixação e pinos de aço temperado e
retificado. É feito de ferro fundido, em forma de
ferradura. A dimensão máxima pode ser ajustada entre
os dois pinos anteriores, enquanto a dimensão mínima
é ajustada entre os dois pinos posteriores.

CALIBRADOR DE ROSCA - composto por dois


anéis, sendo que um lado passa e o outro não
passa, para verificação de rosca externa.
Outro tipo de calibrador fixo é o modelo comum do
tampão de rosca, servindo para verificação de rosca
interna.
As ranhuras existentes dentro do anel servem para
coletar os cavacos ou sujeira aderidos aos filetes da
rosca.

CONSERVAÇÃO DOS CALIBRADORES


Evitar choques e quedas.
Limpar e passar um pouco de óleo fino após o uso.
Guardar em estojo e em local apropriado.

110
111

RÉGUAS DE CONTROLE
Réguas de controle são instrumentos para a verificação de
superfícies planas, construídas de aço, ferro fundido ou de
granito. Apresentam diversas formas e tamanhos, e
classificam-se em dois grupos:
réguas de fios retificados;
réguas de faces lapidadas,
retificadas ou rasqueteadas.

Réguas de fio retificado (biselada)


Construída de aço-carbono, em forma de faca (biselada), temperada e retificada, com o fio
ligeiramente arredondado.
É utilizada na verificação de superfícies planas.
Para verificar a planicidade de uma superfície, coloca-se a régua com o fio retificado em
contato suave sobre essa superfície, verificando se há passagem de luz. Repete-se essa
operação em diversas posições.

Régua triangular - Construída de aço-


carbono, em forma de triângulo, com
canais côncavos no centro e em todo o
comprimento de cada face temperada,
retificada e com fios arredondados.
É utilizada na verificação de superfícies
planas, onde não se pode utilizar a biselada.

Réguas de faces retificadas ou rasqueteadas


Existem três tipos de régua com faces retificadas ou rasqueteadas:
de superfície plana; paralela plana e triangular plana.

Régua de superfície plana - Confeccionada de ferro fundido, é usada para determinar as


partes altas de superfícies planas que vão
ser rasqueteadas. É o caso, por exemplo,

111
112

das superfícies de barramento.

Régua paralela plana - Confeccionada de granito negro, é utilizada na verificação do


alinhamento ou retilineidade de máquinas ou dispositivos. Possui duas faces lapidadas.
Régua triangular plana - Feita de ferro fundido, é utilizada para verificar a planeza de duas
superfícies em
ângulo agudo ou o
empenamento do
bloco do motor. Pode ter ângulo de 45º ou de 60º.

USO DA RÉGUA DE CONTROLE DE FACES RETIFICADAS OU RASQUETEADAS


Coloca-se uma substância sobre a face que entrará em contato com a superfície. No caso de
peças de ferro fundido, usa-se uma camada de zarcão ou azul da prússia. Para peças de aço,
utiliza-se negro de fumo. Ao deslizá-la em vários sentidos, sem pressioná-la, a tinta indicará os
pontos altos da superfície.

DIMENSÕES
Sempre que for possível, a régua deve ter um comprimento maior que o da superfície que será
verificada.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos dos
fabricantes.

CONSERVAÇÃO
Não pressionar nem atritar a régua de fios retificados contra a superfície e evitar choques.
Não manter a régua de controle em contato com outros instrumentos.
Após o uso, limpá-la e lubrificá-la adequadamente (a régua de granito não deve ser lubrificada).
Guardar a régua de controle em estojo.
Em caso de oxidação (ferrugem) nas superfícies da régua de aço ou ferro fundido, limpá-las
com pedra-pomes e óleo. Não usar lixa.

ESQUADROS
Esquadro de precisão
É um instrumento em forma de ângulo reto,
construído de aço, ou granito.
Usa-se para verificação de superfícies em
ângulo de 90º.

112
113

A base do esquadro pode ser montada na lâmina ou


constituir um prolongamento dela.
A norma brasileira NBR 9972 fixa as características e a
nomenclatura dos esquadros de aço.
Os esquadros são classificados quanto à forma e ao
tamanho.

FORMA
Esquadro simples ou plano de uma só peça.
Esquadro de base com lâmina lisa, utilizado também para
traçar.

Esquadro com lâmina biselada, utilizado para se obter melhor


visualização, em virtude da pequena superfície de contato.

Devido ao pequeno contato proporcionado pelo raio lapidado de 0,2 mm, o esquadro com fio é
empregado na verificação de peças que
exigem exatidão. A verificação com esse
tipo de esquadro consiste em comparar a
perpendicularidade do esquadro com a
perpendicularidade obtida na peça,
observando a passagem de luz entre o
esquadro e a peça. Nessa situação, é
interessante que o comprimento da lâmina
do esquadro seja maior que a superfície sob verificação.

O angulo de 90o dos esquadros deve, de tempos em


tempos, ser comparado com o ângulo de 90o de um
esquadro cilíndrico para ter sua exatidão verificada.

113
114

CILINDRO-PADRÃO E COLUNA-PADRÃO
É um esquadro de forma cilíndrica, fabricado de aço-carbono temperado e retificado.
Usa-se para verificação de superfícies em ângulo de 90º, quando a face de referência é
suficientemente ampla para oferecer bom apoio.
O cilindro-padrão tem sua base rigorosamente perpendicular a qualquer geratriz da sua
superfície cilíndrica. Também a coluna-padrão possui as duas bases rigorosamente
perpendiculares a qualquer dos quatro planos estreitos talhados nas suas arestas longitudinais
e cuidadosamente retificados. A figura abaixo à direita indica o modo de se fazer a verificação.

Durante o uso, todos os instrumentos de traçagem, de verificação e de medição devem ser


colocados sobre um pano macio assentado sobre a bancada.

Após o uso, os esquadros devem se limpos, lubrificados e guardados em locais apropriados.


Essas medidas evitam que ocorram danos nos instrumentos e prolongam sua vida útil.
Manter os esquadros livres de batidas.
Conservá-los sem rebarbas, limpos.
Lubrificá-los e guardá-los em lugar onde não haja atrito com outras ferramentas (o esquadro de
granito não deve ser lubrificado).

RELÓGIO COMPARADOR
Medir a grandeza de uma peça por comparação é determinar a diferença da grandeza
existente entre ela e um padrão de dimensão predeterminado. Daí originou-se o termo
medição indireta.
Dimensão da peça =
Dimensão do padrão ± diferença
Também se pode tomar como padrão uma peça
original, de dimensões conhecidas, que é utilizada
como referência.
O RELÓGIO COMPARADOR
114
115

O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação, dotado de uma escala e


um ponteiro, ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato.
O comparador centesimal é um instrumento comum de medição por comparação. As
diferenças percebidas nele pela ponta de contato são amplificadas mecanicamente e irão
movimentar o ponteiro rotativo diante da escala.
Quando o ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro gira em sentido horário, a diferença
é positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se o
ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta
menor dimensão que a estabelecida.
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução de
0,01 mm. O curso do relógio também varia de acordo com o modelo, porém os mais comuns
são de 1 mm, 10 mm, .250" ou 1".
Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser
ajustados nos valores máximo e mínimo permitidos para a peça que será medida.
Existem ainda os acessórios especiais que se adaptam aos relógios comparadores. Sua
finalidade é possibilitar controle em série de peças, medições especiais de superfícies verticais,
de profundidade, de espessuras de chapas etc.

Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de
seu emprego é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro ou de
defeitos, como conicidade, ovalização etc.
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou súbito.

MECANISMOS DE AMPLIFICAÇÃO
Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por alavanca e
mista.

AMPLIFICAÇÃO POR ENGRENAGEM


Os instrumentos mais comuns para
medição por comparação possuem sistema
de amplificação por engrenagens.
A ponta de contato move o fuso que possui
uma cremalheira, que aciona um trem de
engrenagens que, por sua vez, aciona um
ponteiro indicador no mostrador.

115
116

Nos comparadores mais utilizados, uma volta completa


do ponteiro corresponde a um deslocamento de 1mm
da ponta de contato. Como o mostrador contém 100
divisões, cada divisão equivale a 0,01mm.
CONDIÇÕES DE USO
Antes de medir uma peça, devemos nos certificar de
que o relógio se encontra em boas condições de uso.
A verificação de possíveis erros é feita da seguinte maneira: com o auxílio de um suporte de
relógio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padrão. Em seguida, deve-se observar se
as medidas obtidas no relógio correspondem às dos blocos. São encontrados também
calibradores específicos para relógios comparadores.

Observação: Antes de tocar na peça, o ponteiro do relógio comparador fica em uma posição
anterior a zero. Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré-carga para o ajuste do
zero.
Colocar o relógio sempre numa posição perpendicular em relação à peça, para não incorrer em
erros de medida.

APLICAÇÕES DOS RELÓGIOS COMPARADORES

116
117

VERIFICAÇÃO DO PARALELISMO

verificação de excentricidade de peça verificação de concentricidade


montada na placa do torno

verificação do alinhamento das pontas de um torno

117
118

verificação de superfícies planas

Relógio com ponta de contato de alavanca (apalpador)


É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica.
Seu corpo monobloco possui três guias que facilitam a
fixação em diversas posições.
O mostrador é giratório com resolução de 0.01mm,
0.002mm, .001" ou .0001".

RELÓGIO APALPADOR

CONSERVAÇÃO
Evitar choques, arranhões e sujeira.
Guardá-lo em estojo apropriado.
Montá-lo rigidamente em seu suporte.
Descer suavemente o ponta de contato sobre a peça.
Verificar se o relógio é anti-magnético antes de colocá-lo em contato com a mesa magnética.
Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a peça.
Os relógios devem ser lubrificados internamente nos mancais das engrenagens.
EXERCÍCIOS - Faça a leitura e a escreva abaixo da figura.
118
119

Observações
 A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de
medição.
 Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.

a)

Leitura: .................................

b)

Leitura: .................................

c)

119
120

Leitura:

d)

Leitura:.................................
e)

120
121

Leitura: .................................

f)

Leitura: .................................

g)

121
122

Leitura:.................................

h)

Leitura:.................................

Marque com X a resposta correta.

2. O relógio comparador é um instrumento de medição que verifica:


a) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo,
com leitura direta;
b) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo,
com leitura indireta;
c) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo,
somente para peças de grandes dimensões;
d) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo,
apenas para peças de pequenas dimensões.

3. O ponteiro do relógio comparador é ajustado ao zero da escala por


meio de:
a) ( ) limitador de tolerância;
b) ( ) aro giratório;
c) ( ) ponta de contato;
d) ( ) alavanca.
122
123

4. Nos relógios comparadores comuns, cada volta completa do


ponteiro equivale a 1 mm. Como o mostrador tem 100 divisões,
cada divisão vale em mm:
a) ( ) 0,01;
b) ( ) 0,002;
c) ( ) 0,001;
d) ( ) 0,1.

5. Para elevar a sensibilidade do relógio em 0,001 mm, usa-se o


seguinte tipo de amplificação:
a) ( ) por engrenagem;
b) ( ) por alavanca;
c) ( ) mista (alavanca/engrenagem);
d) ( ) por alavanca de revisão.

RUGOSÍMETRO
Existem diversos aparelhos capazes de
analisar as rugosidades de uma superfície.
Vamos detalhar a constituição e o
funcionamento de um deles, o analisador
de superfícies "Brush".
Esse aparelho compõe-se de quatro
partes: apalpador, amplificador, indicador e
registrador.
Seu funcionamento lembra o de uma vitrola, cujo braço corresponderia ao apalpador.
O apalpador possui uma ponta de diamante e está ligado a uma lâmina de quartzo. À medida
que a ponta de diamante percorre as rugosidades da superfície estudada, a fina lâmina de
quartzo é dobrada e produz pequenos impulsos elétricos.
O amplificador pode multiplicar esses impulsos elétricos por 40, 480, 4 000 ou 40 000 vezes.
O rugosímetro permite verificar os valores da rugosidade em Ra e Rt, obtidos por diferentes
processos de fabricação.
Sempre que a superfície é obtida pela remoção de material (usinagem), podemos utilizar a
tabela seguinte. Ela fornece os valores limites da rugosidade em Ra, de acordo com a
especificação nos desenhos das peças (número de triângulos).
Rugosidade no processo mecânico de moldagem, conformação e usinagem

123
124

EXERCÍCIOS EXTRAS DE PAQUÍMETROS (LEITURA EM mm)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
01 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 1


02 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


03 _____________mm mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
04 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


m
05 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


06 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


07 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

124
125

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
08 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


09 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
10 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
11 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


12 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

90 100 110 120 130 140 150


mm
13 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

80 90 100 110 120 130 140 150


mm
14 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 70 80 90 100 110 120 130 140 150


15 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

125
126

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
16 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
17 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120


18 _____________mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
19 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
20 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 13


21 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
22 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1
23 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

126
127

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


24 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
25 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1
26 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140


27 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
28 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120


29 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 15


30 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
31 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

127
128

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 1


32 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


33 _____________mm mm

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
34 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
35 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


36 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
37 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
38 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


39 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

128
129

70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
40 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
41 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


42 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

90 100 110 120 130 140 150


mm
43 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

80 90 100 110 120 130 140 150


mm
44 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


45 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80
46 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
47 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

129
130

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120


48 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
49 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
50 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


51 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
52 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
53 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 1


54 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10
55 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

130
131

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
56 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140


57 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
58 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 1


59 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


60 mm _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
61 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 14


62 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


63 _____________mm mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

131
132

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130


64 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

0 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
65 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


66 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
67 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
68 _____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,05 mm

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150


69 mm
_____________mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,02 mm

70 80 90 100 110 120 130 140 150


mm
70 _____________mm
0 5 10
0,1 mm

EXERCÍCIOS EXTRAS DE PAQUÍMETROS (LEITURA EM POL)

132
133

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
01 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6
1/128 POL
0 4 8
02 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
03 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7
1/128 POL
0 4 8
04 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
05 __________pol

2 34 56 789 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4
1/128 POL
0 4 8
06 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
07 __________pol

34 56 789
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41
133
134

1/128 POL
0 4 8
08 __________pol

2 3 4 5
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
09 __________pol

34 56 7 89
2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41 2 3 4 5 6 7 8 9 51
1/128 POL
0 4 8
10 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
11 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1/128 POL
0 4 8
12 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
13 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2
1/128 POL
0 4 8
14 __________pol

0 1 2 3
134
135

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
15 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3
1/128 POL
0 4 8
16 __________pol

1 2 3 4

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
17 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4
1/128 POL
0 4 8
18 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
19 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5
1/128 POL
0 4 8
20 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
21 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7
135
136

1/128 POL
0 4 8
22 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
23 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9
1/128 POL
0 4 8
24 __________pol

0 1 2

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
25 __________pol

1 2 34 56 789 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4
1/128 POL
0 4 8
26 __________pol

2 3 4 5

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
27 __________pol

4 56789
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41 2
1/128 POL
0 4 8
28 __________pol

0 1 2 3
136
137

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
29 __________pol

2 34 56 7 89
2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41 2 3 4 5 6 7 8 9 51
1/128 POL
0 4 8
30 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
31 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 3
1/128 POL
0 4 8
32 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
33 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31
1/128 POL
0 4 8
34 __________pol

2 3 4 5

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
35 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3
137
138

1/128 POL
0 4 8
36 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
37 __________pol

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1/128 POL
0 4 8
38 __________pol

2 3 4 5

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
39 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6
1/128 POL
0 4 8
40 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
0 5 10 15 20 25
41 __________pol

34 56 789
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 41
1/128 POL
0 4 8
42 __________pol

0 1 2 3
138
139

0,001 POL
0 5 10 15 20 25
43 __________pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8
1/128 POL
0 4 8
44 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
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45 __________pol

01 2 3 4 5 6 7 8 9 11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9
1/128 POL
0 4 8
46 __________pol

0 1 2 3
0,001 POL
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47 __________pol

2 34 56 789
11 2 3 4 5 6 7 8 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 31 2 3 4 5 6 7 8 9 4
1/128 POL
0 4 8
48 __________pol

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0,001 POL
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139
140

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0 4 8
50 __________pol

0 1 2 3 4

140

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