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Cena da Alcoviteira

1. O Diabo e Anjo reagem diferentemente à chegada da Alcoviteira. Explica esta


afirmação.
O Diabo recebe a Alcoviteira com satisfação, uma vez que já a aguardava. Assim, não
parece muito surpreendido com a sua chegada. Em contrapartida, o Anjo mostra-se
indignado e surpreendido com o descaramento de Brísida Vaz, manifestando um certo
desprezo: “Eu não sei quem te cá traz…”

2. Explica o motivo pelo qual a Alcoviteira é condenada.


A Alcoviteira é condenada, porque seduz jovens para a prostituição ou devassidão. É,
portanto acusada de lenocínio, que devia ser, no século XVI, um ofício muito vulgar. De
notar que, nesta cena, a personagem não é directamente acusada pelo Diabo ou pelo
Anjo; ela própria se auto-incrimina. Assim, o Diabo mal chega a falar e o Anjo não acusa
a Alcoviteira repudia-a, irritado com a interlocutora.

3. Brísida Vaz pensa que tem direito a ser salva. Indica os seus argumentos para
exprimir a sua pretensa inocência.
A Alcoviteira não tem consciência da gravidade dos seus pecados nem da imoralidade da
sua profissão. Considera-se um mártir, porque era perseguida pela justiça “eu sô ua
martela tal” e compara a sua missão à dos apóstolos “e eu som apostolada”, porque
converteu mais moças do que Santa Úrsula, nenhuma delas se perdeu e todas se
salvaram.

4. Relaciona a linguagem da Alcoviteira com o carácter da personagem.


Quando se dirige ao Diabo, a Alcoviteira utiliza uma linguagem sobranceira (soberba),
que acentua o seu carácter altivo e arrogante.
Quando se dirige ao Anjo, usa um vocabulário exageradamente carinhoso, tentando
ludibriá-lo. Para tal, utiliza termos carinhosos, diminutivos e possessivos que acentuam o
seu carácter untuoso (meigo), melífluo (doce) e lisonjeiro.

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