Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Data: 16/11/2015
PORTO ALEGRE
11/2015
Sumário
Introdução...................................................................................................................................3
ETAPA 1......................................................................................................................................4
ETAPA 2......................................................................................................................................6
ETAPA 3....................................................................................................................................11
Bibliografia ................................................................................................................................
16
Introdução
A gestão amadora de pequenas empresas está perdendo rapidamente espaço diante dos
avanços e de sistemáticas de gestão. As informações sobre mercado são tão importantes
quanto às informações do próprio negócio, com velocidade e qualidade.
Em contraponto, a grande maioria das micro e pequenas empresas brasileiras não possuem
recursos financeiros para adquirir sistemas de informações gerenciais desenvolvidos sob
medida para suprir as suas necessidades, recorrendo então as práticas obsoletas de gestão ou
mesmo a softwares de baixa qualidade.
Este trabalho visa uma melhora em sua eficiência e na tomada de decisão para tornar seu
negócio mais lucrativo.
Etapa 1
Dependerá muito da empresa, cada uma tem seu nível de maturidade. As empresas do nível
inicial de maturidade veem a T.I como uma despesa e não como um investimento. Admitem
seu uso para controle e produtividade. No segundo estágio de maturidade, a T.I passa a ser
importante para a redução de custos e controle de processos. Uma característica desse nível de
maturidade é a ausência de um projeto global de T.I e a análise de investimento é feita por
projeto isoladamente. No terceiro estágio de maturidade, a organização tem uma dependência
maior de T.I, porém seu crescimento dentro da organização é menor que o crescimento dos
negócios. Os investimentos são necessários para acompanhar as necessidades do negócio. No
quarto estágio de maturidade, a organização vê a T.I como um parceiro que pode ajudar no
desenvolvimento de novos negócios e melhorar os processos atuais. Nesse estágio, os
processos da empresa estão fortemente dependentes das tecnologias de informação e de sua
integração com os processos. O quinto estágio de maturidade, a organização encara a T.I
como um diferencial competitivo, tanto nos processos como na tomada de decisões. A T.I é
encarada como uma transformadora de processos e está alinhada aos objetivos
organizacionais e apta a explorar novas oportunidades de negócios. Concluímos que o valor
da T.I ao negócio é proporcional ao nível de maturidade organizacional. Desta forma, são
importantes os gestores de T.I agirem como agentes de mudança para motivar a transformação
dos negócios. A missão da T.I deve ser de agregar valor ao negócio através de novas
tecnologias e processos para reduzir os custos do negócio e mitigar riscos organizacionais.
Deve liderar a inovação, tornando fácil o uso da tecnologia e o crescimento dos negócios.
Desse modo, para tomar uma decisão baseada em informações de custos, os gerenciadores
precisam conhecer as informações para determinada decisão, uma vez que segundo Jiambalvo
(2002, p.141) “[...] antes de tomar uma decisão, os gerentes precisam ter um entendimento
profundo das informações de custos que são relevantes.” E Oliveira (2001) descreve o
processo de decisão em: “monitoramento do processo, analise da situação, escolha de um
curso especifico de ação, aplicação do processo decisório.” Pois se estes gestores não
conhecerem o processo dessas informações suas decisões estarão limitadas a relatórios,
ocasionando talvez em decisões inadequadas.
A tomada de decisão é umas das funções da contabilidade de custos, pois de acordo com
Garrison e Noreen (2001), já que ela esta sempre se deparando com questões do tipo: quais
produtos vender, quais métodos de produção empregar, fabricar ou comprar, qual preço
cobrar, quais canais de distribuição, quando aceitar pedidos especiais, etc.
A maioria das empresas age de forma equivocada: a TI assume vida própria e não atende bem
aos interesses da gerencia ou dos stakeholders. Em vez de os envolvidos assumirem um papel
ativo no ajuste da TI à empresa, eles a ignoram, dizendo não compreender a tecnologia, e
toleram as falhas na área como uma chateação do trabalho à sua volta. Organizações assim
pagam um preço alto com o baixo desempenho. Empresas e gerências bem sucedidas
entendem o que a TI pode fazer e como ela funciona, assumem um papel ativo no ajuste de
seu papel e avaliam seu impacto sobre as receitas e lucros.
*Definir de que maneira será avaliado o progresso em direção às metas do negócio (ou
seja, as métricas);
Existem quatro estratégias genéricas e todas elas com frequência se beneficiam dos sistemas e
tecnologias de informação:
Os dados provêm de várias fontes – transações com cartões de crédito, dados demográficos,
dados de compras obtidos por leitores ópticos em caixas de supermercados e lojas de varejo,
dados coletados quando as pessoas acessam e interagem em sites. Sofisticadas ferramentas de
software podem descobrir padrões nesses grandes depósitos de dados e, a partir deles, inferir
regras a serem usadas para orientar o processo de decisão. A análise desses dados pode dar
origem ao marketing um a um, com a criação de mensagens pessoais baseadas preferências
individualizadas.
Intimidade com o cliente ou fornecedor – Usar o sistema de informação para estreitar os laços
com fornecedores e aumentar a proximidade com os clientes. Toyota, Ford e outras
montadoras usam sistemas de informação para facilitar o acesso direto dos fornecedores ao
seu agendamento de produção, permitindo que eles, inclusive, decidam como e quando
entregar suprimentos às fábricas nas quais os carros são montados.
A internet praticamente destruiu alguns setores, enquanto impôs severa ameaças a outros
tantos. Por outro lado, criou mercados inteiramente novos e formou a base para milhares de
novos negócios. A primeira onda do E-commerce transformou o mundo do comércio de
livros, músicas e viagens aéreas. Na segunda onda, oito setores estão enfrentando um cenário
similar de transformação: telefonia, filmes, televisão, joalheria, imóveis, hotéis, pagamento de
contas e softwares. A gama de ofertas de E-commerce está crescendo, especialmente em
viagens, centrais de informação, entretenimento, varejo de vestuário, eletrodomésticos e
mobília em geral.
Coma internet em jogo, as forças competitivas tradicionais ainda estão funcionando, mas a
rivalidade se tornou muito mais intensa (Porter, 2001). Como a tecnologia da internet se
baseia em padrões universais que qualquer empresa pode usar, ficou mais fácil para as rivais
desencadear uma guerra de preços, assim como os novos concorrentes tiveram acesso
facilitado ao mercado. Uma vez que a informação está disponível para qualquer um, a internet
aumenta o poder de barganha dos clientes, que podem rapidamente encontrar na web o
fornecedor de mais baixo. Os lucros desabaram. Alguns setores, como o de viagens ou
serviços financeiros, foram mais afetados que outros.
Contrariando, porém, a visão um tanto negativa de Porter, a internet também cria novas
oportunidades para desenvolver marcas e criar bases de clientes maiores e mais leais, aqueles
dispostos a pagar um preço Premium por marcas como Yahoo!, eBay, Mercado Livre, Flores
Online, Amazon e muitas outras. Além disso, como acontece em todas as iniciativas de
negócios auxiliadas pela TI, algumas empresas se saem muito melhor do que outras no uso da
rede, o que cria novas oportunidades estratégicas para essas organizações bem sucedidas.
Embora o modelo de Porter seja muito útil para identificar as forças competitivas e sugerir
estratégias genéricas, não é muito especifico no que diz respeito ao que fazer exatamente e,
além disso, não oferece uma metodologia a ser seguida para conquistar vantagens
competitivas.
Atividades primárias estão mais diretamente relacionadas com a produção e a distribuição dos
produtos e serviços que criam valor para o cliente. Elas incluem logística de suprimentos,
operações, logística de distribuição, vendas e marketing e serviço.
*Força Competitiva
*Impacto da Internet
*Permite que novos substitutos surjam com novas abordagens para atender
necessidades e executar funções
*A internet reduz as barreiras à entrada nos mercados, bem como a necessidade de uma força
de vendas, acesso a canais e estrutura física. Ela oferece tecnologia direcionada do processo
de negócio que torna as demais tarefas fáceis
Etapa 3
Por várias vezes fui questionado por meus alunos sobre a carreira de gestor de sistemas de
informação. Por isso resolvi postar aqui algumas informações que eu pesquisei na Web sobre
esta carreira. De uma forma geral, a função do gestor é conhecer a visão global do Sistema de
Informação e cuidar para que os sistemas instalados sempre estejam alinhados com os
objetivos da empresa. É o gestor de SI quem faz a conexão entre a administração da empresa
e o pessoal do suporte e desenvolvimento de sistemas.
Gerenciar sistemas de informação implica, entre outras coisas:
-Participar do processo de planejamento estratégico da organização, mostrando como a
informação e a tecnologia de informação pode contribuir para a redução de custos, o
aumento da produtividade, a melhoria da qualidade, o desenvolvimento de novos produtos
e serviços, a exploração de novos nichos de mercado, e, assim, para a maior
competitividade da organização;
-Participar do processo de definição dos dados corporativos da organização e assumir
responsabilidade pela sua administração, segurança, integridade e confiabilidade;
-Desenvolver, propor e negociar a implantação de normas e padrões que possam evitar o
caos causado pela aquisição descentralizada e distribuída de recursos de informática, e
pelo desenvolvimento de aplicativos pelos usuários, quando não existem normas e padrões;
-Administrar a rede de telecomunicações da organização que, daqui para frente, vai
fornecer infraestrutura não só para a transmissão de dados, mas, também, para outras
tarefas de comunicação interna e externa: correio eletrônico, fax, telex, PABX digital, e,
dentro em breve, em redes de faixa larga, transmissões de voz/som e vídeo, em circuitos
internos, e de sinais externos de rádio e televisão;
-Lidar com executivo, gerentes, pessoal técnico e profissional altamente especializado e,
frequentemente, com grande conhecimento de princípios e técnicas gerenciais e com mais
do que razoável domínio da tecnologia;
-Dar suporte a usuários (“clientes internos”), frequentemente localizados nas chamadas
“ilhas de tecnologia”, que estão usando, ou pretendem usar, sistemas altamente
especializados, como, por exemplo, na área de apoio à decisão, gerenciamento de projetos,
computação gráfica, editoração eletrônica, multimídia, etc.;
-Administrar conflitos causados pelo fato de que outros gerentes, ou mesmo executivos,
frequentemente se sentem ameaçados pela expansão aparentemente inelutável da área de
informática e temem que o responsável pelo gerenciamento de sistemas de informação
esteja invadindo, ou venham invadir, áreas sob sua jurisdição.
E assim por diante.
Poucas dessas tarefas são exclusivamente técnicas (no sentido de envolver apenas
conhecimento de computação e de análise de sistemas). A maior parte delas exige habilidades
(“skills”) na área de administração, comunicações, e relações humanas, para mencionar
apenas as essenciais. Contudo, são tarefas que, para serem exercidas com competência,
requerem conhecimento mais do que superficial da área de informática.
Gerenciamentos de Problemas
O principal objetivo deste processo é minimizar o impacto de Incidentes e Problemas ao
negócio, o ponto ideal do gerenciamento de problema é quando eles são identificados e
resolvidos de forma pró-ativa sem que o cliente perceba qualquer alteração em seu ambiente.
O processo de Gerenciamento do problema é tanto reativo como pró-ativo.
Pró-ativa: Prevenir incidente e problemas, melhorar a produtividade dos recursos, realizar
análise de tendências, identificar pontos vulneráveis e fraquezas.
Reativa: Eliminar as origens das causas dos incidentes e minimizam as consequências dos
incidentes, soluções de contorno, apresentação de proposta, neste caso o cliente já foi afetado
pelo incidente.
Podemos definir um problema da seguinte forma: Uma condição identificada a partir
de múltiplos Incidentes que demonstram sintomas comuns, ou a partir de um único Incidente
importante, indicativo de um erro específico, cuja causa é desconhecida.
Podemos definir um erro conhecido da seguinte forma: Uma condição identificada por meio
de um diagnóstico bem sucedido da causa raiz de um Problema, em que se confirma que um
IC está falhando e uma solução provisória tem sido identificada.
Podemos definir uma solução de contorno da seguinte forma: Método de evitar um acidente
ou Problema seja a partir de um reparo temporário ou de uma técnica.
Controle de Problemas: Identifica as causas fundamentais dos incidentes para evitar que o
mesmo incidente volte a acontecer
Controle de Erro: Abrange todos os processos que se envolvem com os erros conhecidos até
que sejam resolvidos por uma mudança sob controle do Gerenciamento de Mudança.
Gerenciamento Pró-Ativo de Problemas: Análise de tendências, foco em ação preventiva e
importantes revisões de problemas.
O registro de incidente deve permanecer no mesmo BDGC dos problemas, erros conhecidos e
registros de mudanças. Um incidente é resultado de um erro na infraestrutura de TI. Um erro
conhecido é removido por meio de uma mudança e o gerenciamento de problemas assegura-se
de que uma RM seja enviada ao Gerenciamento de Mudanças.
Uma mudança mal conduzida poderá gerar erros conhecidos e novos incidentes.
Proposta de Implantação de um Sistema de Informações Gerenciais:
Conforme Corrêa, Gianesi e Caon (2001), existem alguns fatores críticos que se espera após a
implementação de um sistema gerencial, podemos citar:
1- Disponibilidade de informação certa, na hora certa e no lugar certo;
2- Compartilhamento de base de dados única e não redundantes;
3-Eliminação do esforço gerencial e operacional nas interfaces entre sistemas que não
conversam entre si;
4- Melhoria do desempenho operacional, obtendo vantagens competitivas em relação à
concorrência.
Após um trabalho de mapeamento dentro da empresa, será feito as propostas de melhoria
realizando o passo a passo.
Como sistemas de informação melhoram a qualidade
Redução de tempo de ciclo e simplificação do processo de produção – a melhor medida
isolada para reduzir os problemas de qualidade é diminuir o tempo de ciclo, isto é, o tempo
transcorrido desde o inicio até o fim de um processo. Ciclos mais curtos significam que erros
são percebidos mais cedo no processo, frequentemente antes de um produto com defeito ser
fabricado, eliminando alguns dos custos ocultos envolvidos nessa produção. Finalmente,
encontrar maneiras de reduzir o tempo de ciclo muitas vezes significa encontrar maneiras de
simplificar as etapas de produção. Quanto menor for o número de etapas em um processo,
menores serão o tempo e o número de oportunidades de erro ocorrer. Os sistemas de
informação contribuem com isso ao eliminar atrasos críticos.
http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/o-novo-perfil-do-administrador/33577/
http://jalvesnicacio.wordpress.com/2015/10/13/o-que-faz-um-gestor-de-sistemas-de-
informacao/
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/29691/000778319.pdf?sequence=1