Sie sind auf Seite 1von 29

Interbits – SuperPro ® Web

1. Uma pista de lançamento foi montada contendo uma parte circular, de raio R, conforme
mostra a figura abaixo. A pista está apoiada sobre a superfície da Terra, considerada como
sendo um referencial inercial. A aceleração gravitacional no local é assumida como constante e
tem módulo g. O ponto A está na parte mais baixa do trajeto circular, junto ao chão, e o ponto
B está na parte mais alta do trajeto circular, numa altura 2 R em relação ao chão. Um objeto
de massa m está colocado no início da pista, num ponto que fica a uma altura 3 R do chão, e
está inicialmente em repouso. Para esse problema, todos os efeitos dissipativos devem ser
desconsiderados. O objeto inicia o movimento a partir do repouso, desce a rampa, passa pelo
ponto A, executa loop no sentido anti-horário passando pelo ponto B, volta ao ponto A e sai
pela extremidade direita da pista.

Com base nesses dados, obtenha uma expressão algébrica para o módulo da velocidade vB
do objeto quando ele passa pelo ponto B após ser liberado a partir do repouso. Na expressão,
somente devem aparecer dados fornecidos no problema.

Resposta:

Usando o Princípio da Conservação da Energia Mecânica, temos:


EM( inicial) = EM( B )
1
g 3R = m �
m �� v B2 + m ��
g 2R
14 2 43 2 14 2 43
E 14 2 4 3 E
pot gravit pot gravit
Ecin

Explicitando a expressão para a velocidade no ponto B :


1
m ��g 3R = m � vB2 + m ��
g 2R \ vB = 2 �� g R
2

2. As pás de um gerador eólico de pequeno porte realizam 300 rotações por minuto. A
transformação da energia cinética das pás em energia elétrica pelo gerador tem rendimento de
60%, o que resulta na obtenção de 1.500 W de potência elétrica.

Página 1 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Considerando π = 3, calcule o módulo da velocidade angular, em rad s, e da velocidade


escalar, em m s, de um ponto P situado na extremidade de uma das pás, a 1,2 m do centro
de rotação. Determine a quantidade de energia cinética, em joules, transferida do vento para as
pás do gerador em um minuto. Apresente os cálculos.

Resposta:

Dados: f = 300rpm = 5Hz; π = 3; R = 1,2m; PU = 1.500 W; η = 60% = 0,6.

Velocidade (escalar) angular:

ω = 2 π f = 2 �3 �5 � ω = 30rad s.

Velocidade (escalar) linear:

v = ω R = 30 �1,2 � v = 36m s.

Energia cinética transmitida:


�Ecin = PT Δt
� P 1.500
� PU PU Ecin = U Δt = �60 � Ecin = 1,5 �105 J.
η
� P= � PT = η 0,6
� T η

3. A energia solar é a única fonte de energia do avião Solar Impulse 2, desenvolvido na École
Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça.

a) Para aproveitar a energia obtida dos raios solares e poder voar tanto à noite quanto de dia, o
Solar Impulse 2, de massa aproximada m = 2.000 kg, voava em alta altitude e velocidade
v dia = 90 km h durante o dia, armazenando energia solar para a noite. Ao anoitecer, o avião
descia para altitudes menores e voava a uma velocidade aproximada de vnoite = 57,6 km h.
Qual é a variação da energia cinética do avião entre o dia e a noite?
b) As asas e a fuselagem do Solar Impulse 2 são cobertas por 270 m2 de células solares, cuja
eficiência em converter energia solar em energia elétrica é de aproximadamente 25%. O
avião tem um conjunto de motores cuja potência total vale P = 50,0 kW e baterias que

Página 2 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

podem armazenar até E = 164 kWh de energia total. Suponha que o avião está voando com
seus motores a 80% da sua potência máxima e que as baterias estão totalmente
descarregadas. Considerando que a intensidade de energia solar que chega até as células
solares é de 1,2 kW m2 , quanto tempo é necessário para carregar totalmente as baterias?

Resposta:

a) Dados: m = 2.000 kg; v dia = 90 km h = 25 m s; v noite = 57,6 km h = 16 m s.

A variação da energia cinética entre o dia e a noite é:


dia
ΔEcin = Ecin noite
- Ecin =
2
(
m 2 2
)
v dia - vnoite =
2.000
2
( )
252 - 162 = 1.000 ( 369 ) �

ΔEcin = 369.000 J.

b) Dados:
Área de capitação: A = 270 m2 ;
Potência total dos motores: P = 50 kW;
Eficiência: η = 25% = 0,25;
Energia das baterias: E = 164 kWh;
Potência consumida pelos motores: PC = 80% P = 0,8 ( 50 ) � PC = 40 kW;
Intensidade recebida: I rec = 1,2 kW m2 .

A parcela de potência recebida da radiação solar e convertida em potência útil é:


PU = η IA = 0,25 �1,2 �270 � PU = 81kW.

O saldo de potência para carregar a bateria é:


Pc arga = PU - PC = 81 - 40 � Pc arga = 41kW.

Calculando o tempo de carga da bateria:


E E 164
Pc arga = � Δt = = � Δt = 4 h.
Δt Pc arga 41

4. Após uma exaustiva tarde caçando pokémons, você decidiu jogar sinuca para testar seus
conhecimentos sobre alguns conceitos da mecânica newtoniana. Com o taco, você imprimiu
uma velocidade inicial de 50 cm s à bola branca, cuja massa é de 300 gramas. Ela se chocou
com a bola 8 de massa 200 gramas e, após a colisão, sua velocidade era de 10 cm s,
mantendo a mesma direção e sentido do movimento inicial.

a) Qual o ganho de energia cinética da bola branca devido à tacada?


b) Calcule a velocidade que a bola 8 ganhou após a colisão com a bola branca.
c) A colisão é elástica ou inelástica? Justifique com cálculos a sua resposta.

Resposta:

Página 3 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

a) Devido à tacada, a bola branca adquiriu a velocidade inicial relatada e, portanto seu ganho
em energia cinética é:

( )
2
m�v2 10 -1 m s
0,3 kg �5 �
Ec = � Ec = 10 -2 J
\ Ec = 3,75 �
2 2

b) Pela conservação da quantidade de movimento:


Qantes = Qdepois
vb1 = mb �
mb � vb2 + mp �
vp
50 cm s = 300 g �
300 g � 10 cm s + 200 g �
vp
50 cm s - 300 g �
300 g � 10 cm s
vp = \ vp = 60 cm s
200 g

c) O choque foi elástico, pois como dá para notar pelo cálculo feito no item anterior, as
velocidades finais das bolas são diferentes, excluindo a possibilidade de choque inelástico.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Prata, francês compara vaias no Rio às recebidas por Jesse Owens em 1936

Gustavo Franceschini e Rodrigo Mattos


Do UOL, no Rio de Janeiro

Atual campeão olímpico e favorito absoluto ao bi, Renaud Lavillenie foi surpreendido por
Thiago Braz e terminou com a prata no salto com vara masculino. A derrota e a forma como ela
aconteceu irritaram o francês, que saiu reclamando da torcida e comparou o público do
Engenhão aos alemães nazistas que vaiaram Jesse Owens, um negro americano, na
Olimpíada de 1936, em Berlim.
“Não houve fair play por parte do público. Isso é para futebol, não para o atletismo. Em 1936, o
público estava contra Jesse Owens. Não víamos isso desde então. Preciso lidar com isso. Para
as Olimpíadas, não é uma boa imagem. Não fiz nada para os brasileiros”, declarou ele logo
após a derrota.

Disponível em: <http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/16/derrotado-por-thiago-


braz-frances-quer-revanche-na-mesma-moeda-em-paris.htm>. Acesso em: 27 set. 2016.

5. Responda:
a) O número de flexibilidade de uma vara para saltos é a sua deflexão x, medida em
centímetros, quando um peso padrão, usualmente 22,7 kg, é suspenso no meio da vara na

Página 4 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

posição horizontal, conforme ilustrado na figura A, abaixo. Portanto, flexibilidade 20.5


significa deflexão x = 20,5 cm, flexibilidade 24,3 significa deflexão x = 24,3 cm, e assim por
diante. Considerando que a vara se comporta como uma mola ideal, esboce o gráfico da
deflexão x em função do peso quando pesos variados são suspensos de forma consecutiva
no meio da vara.

b) Na figura B, acima, é representado um salto cuja altura máxima do centro de massa do


atleta é h = 6,03 m. Considerando que a corrida para o salto foi realizada com velocidade
constante de 9,20 m s e que na altura h a velocidade do atleta é nula, determine o ganho
percentual de energia obtido em relação à energia cinética inicial quando o atleta flexiona a
vara ao tocar na caixa de apoio. Despreze a massa da vara e a resistência do ar.

Resposta:

a) Considerando a vara como uma mola ideal, o comportamento do gráfico da deflexão em


função do peso será uma reta que passa pela origem e seu esboço está representado
abaixo:

Página 5 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

b) Considerando o sistema conservativo, a energia mecânica antes do salto (corrida) mais a


energia elástica da vara deve ser igual à energia potencial gravitacional na altura máxima.
Assim, podemos calcular o ganho percentual de energia devido à flexão da vara.
A energia mecânica da corrida é a soma das energias cinéticas e potencial gravitacional do
centro de massa, considerando como referencial o solo, porém vamos considerar o
referencial de altura no centro de massa, assim:
m v2 �9,22 �
EM = Ec = = m� \E = m �
� 42,32 J
2 �2 � M
� �

Para chegar à altura da barra com velocidade nula, temos somente a energia potencial
gravitacional neste ponto que está há 5 m do centro de massa, representa o máximo de
energia necessário para a tarefa.
Epg = mg Δh = m � 10 �( 6,03 - 1,03 ) \ Epg = m �50,0 J

Então, fazendo o cálculo da porcentagem entre os dois valores, temos:


50,0 - 42,32
% ganho de energia = 100 = 18,15%

42,32

6. O bloco 1, de massa m1 = 1,0 kg, é lançado horizontalmente com velocidade inicial


v1i = 10 m / s em uma pista com um trecho com atrito de comprimento d = 4,0 m. Ele sai deste
trecho com velocidade v1f = 6,0 m / s. O bloco 1 sofre então uma colisão totalmente inelástica
com o bloco 2, inicialmente em repouso e sustentado por um fio ideal de comprimento
L = 1,0 m. O conjunto 1 + 2, logo após a colisão, tem velocidade v 2 = 2,0 m / s e, a partir daí,
sobe até uma altura máxima h, como mostrado na figura.

a) Faça o diagrama de forças sobre o bloco 1 durante o trajeto na pista com atrito e encontre o
coeficiente de atrito cinético do bloco com a pista.

b) Determine a massa m2 do bloco 2 e encontre a altura máxima h que o conjunto de blocos


1 + 2 atinge.

c) Faça o diagrama de forças sobre o conjunto de blocos 1 + 2 em um momento genérico da


subida, quando o ângulo do fio com a vertical é θ.

d) Em um instante tal que cos(θ) = 0,8, encontre o módulo da força de tensão no fio.

Resposta:

Página 6 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

a) Teremos:

Para achar o coeficiente de atrito cinético precisamos da aceleração:


v 2 - v 02 62 - 102
v 2 = v 02 - 2ad � a = �a= \ a = 8 m s2 (aceleração no sentido do atrito)
-2d -2 � 4

Como a força resultante é igual a força de atrito, com a segunda lei de Newton, temos:
Fat = FR = m � 8 m s2 \ Fat = 8 N
a � Fat = 1kg �

Então com a expressão para a força de atrito, calculamos o coeficiente de atrito:


F 8
Fat = μ c �
N = μc �
m�g � μc = at = \ μ c = 0,8
m� g 1� 10

b) Por conservação de energia:


m1v12 ( m1 + m2 ) v 2
2 �v 2 � �62 �
= � m2 = m1 � 1 - 1�= 1� - 1�
\ m = 8 kg
2 2 �v 2 � �22 � 2
�2 � � �

( m1 + m2 ) v 22 v 22 22
= ( m1 + m2 ) gh � h = = \ h = 0,2 m
2 2g 2 � 10

c) Teremos:

d) A tração no fio é dada por:


T =P� cos θ = ( m1 + m2 ) g �
cos θ = 9 � 0,8 \ T = 72 N
10 �

7. O projeto para um balanço de corda única de um parque de diversões exige que a corda do
brinquedo tenha um comprimento de 2,0 m. O projetista tem que escolher a corda adequada
para o balanço, a partir de cinco ofertas disponíveis no mercado, cada uma delas com distintas
tensões de ruptura.

Página 7 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

A tabela apresenta essas opções.

Corda I II III IV V
Tensão de
4.200 7.500 12.400 20.000 29.000
ruptura (N)

Ele tem também que incluir no projeto uma margem de segurança; esse fator de segurança é
tipicamente 7, ou seja, o balanço deverá suportar cargas sete vezes a tensão no ponto mais
baixo da trajetória. Admitindo que uma pessoa de 60 kg, ao se balançar, parta do repouso, de
uma altura de 1,2 m em relação à posição de equilíbrio do balanço, as cordas que poderiam
ser adequadas para o projeto são

Note e adote:
- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .
- Desconsidere qualquer tipo de atrito ou resistência ao movimento e ignore a massa do
balanço e as dimensões da pessoa.
- As cordas são inextensíveis.
a) I, II, III, IV e V.
b) II, III, IV e V, apenas.
c) III, IV e V, apenas.
d) IV e V, apenas.
e) V, apenas.

Resposta:

[C]

Dados: L = R = 2 m; h = 1,2 m; n = 7; m = 60 kg; v 0 = 0; g = 10 m s2.

Como as forças resistivas são desconsideradas, o sistema é conservativo. Então, pela


conservação da energia mecânica, calcula-se a velocidade no ponto mais baixo (B), tomado
como referencial de altura:
A m v2
Emec = EB
mec � m gh = � v 2 = 2gh = 2 �10 �1,2 � v 2 = 24.
2

No ponto mais baixo, a intensidade da resultante centrípeta é a diferença entre as intensidades


da tração e do peso.

Página 8 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

m v2 60 ( 24 )
T - P = Rcp � T - m g = � T - 600 = � T = 1.320 N.
R 2

Considerando o coeficiente de segurança, n = 7, tem-se:

Tmáx = n T = 7 �1.320 � Tmáx = 9.240 N.

Portanto, as cordas que poderiam ser adequadas para o projeto são [III], [IV] e [V], apenas.

8. Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para


outro operário na margem B.
Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que uma das extremidades
está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido.
Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico.
O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais
baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de
circunferência, conforme o desenho abaixo e chega à margem B.

Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módulo


da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é

Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m s2 .


a) 500 N
b) 600 N
c) 700 N
d) 800 N
e) 900 N

Resposta:

[E]

Por conservação de energia, podemos determinar a velocidade no ponto mais baixo da


trajetória:

Página 9 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

mv 2 v2
mgh = 1,2 =
� 10 � � v = 24 m s
2 2

No ponto mais baixo, temos que:


mv 2 50 �
24
T -P = � T = 500 +
R 3
\ T = 900 N

9. Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma corda de massa desprezível, as massas
m1 e m2 giram em órbitas circulares de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
com raios r1 e r2 = r1 2. Em certo instante essas massas colidem-se frontal e elasticamente e
cada qual volta a perfazer um movimento circular uniforme. Sendo iguais os módulos das
velocidades de m1 e m2 após o choque, assinale a relação m2 m1 .
a) 1
b) 3 2
c) 4 3
d) 5 4
e) 7 5

Resposta:

[E]

Como v = ωr e r1 = 2r2 , com o mesmo ω, devemos ter que v1 = 2v 2 (velocidades antes da


colisão).
Da colisão elástica, temos que o coeficiente de restituição e = 1. E sendo v a velocidade das
partículas após a colisão, temos:
v v+v
e = afastamento =
v aproximação v1 + v 2
2v 2v 4v
1= � v2 = e v1 =
3v 2 3 3

Aplicando conservação da quantidade de movimento:


Qinício = Qfim
m1v1 - m2 v 2 = m2 v - m1v
4v 2v
m1 � - m2 � = m2 v - m1v
3 3
2v
( 2m1 - m2 ) = v ( m2 - m1 )
3
4m1 - 2m2 = 3m2 - 3m1
7m1 = 5m2
m2 7
\ =
m1 5

Página 10 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

10.

A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra
ligado a uma polia ideal de raio R, solidária a uma segunda polia de raio r, sem deslizamento.
Solidário ao segundo eixo há um disco rígido metálico de raio r. Em duas extremidades
opostas deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com fios ideais e
esferas homogêneas, de massa m. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores,
provendo uma força elástica Felástica que as mantém na configuração mostrada na figura.

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Determine, em função de g, m, r e R :

a) a velocidade angular ω do motor elétrico;


b) a força elástica Felástica do fio extensível.

Resposta:

a) Seja ω ' a velocidade angular do disco, devido à conexão por eixos diferentes, obtemos a
seguinte relação:
r
ωR = ω 'r � ω = ω '
R

Esquematizando a situação para um dos pêndulos, temos:

Página 11 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Para a esfera A:
�T - T = 6m ω '2 r

T1 cos 60�- T2 cos 60�= m ω '2 �
� 3r �1 2
� �� 2mg
T1 sen 60�- T2 sen60�= mg
� �T1 - T2 =
� 3

Dividindo as equações, chegamos a:


2mg g
6mω '2 r = � ω' =
3 3 3r

Logo:
g r 1 rg
ω= � \ω =
3 3r R R 3 3

b) Para a esfera B:
� � g � T2
Fel = m �
� 6r -


� 2
Fel + T2 cos 60�= mω ' �6r � �3 3r � 2
� ��
T2 sen 60�= mg
� � 2mg
T2 =
� 3

Resolvendo o sistema para Fel , obtemos:


2mg mg mg
Fel = - =
3 3 3
mg 3
\ Fel =
3

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Analise as figuras a seguir e responda à(s) questão(ões).

Página 12 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

11. Suponha que a máquina de tear industrial (na figura acima), seja composta por 3
engrenagens (A, B e C), conforme a figura a seguir.

Suponha também que todos os dentes de cada engrenagem são iguais e que a engrenagem
A possui 200 dentes e gira no sentido anti-horário a 40 rpm. Já as engrenagens B e C
possuem 20 e 100 dentes, respectivamente.

Com base nos conhecimentos sobre movimento circular, assinale a alternativa correta quanto à
velocidade e ao sentido.
a) A engrenagem C gira a 800 rpm e sentido anti-horário.
b) A engrenagem B gira 40 rpm e sentido horário.
c) A engrenagem B gira a 800 rpm e sentido anti-horário.
d) A engrenagem C gira a 80 rpm e sentido anti-horário.
e) A engrenagem C gira a 8 rpm e sentido horário.

Página 13 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Resposta:

[D]

Os sentidos de giro das engrenagens A, B e C serão, respectivamente: anti-horário, horário e


anti-horário.

Quanto a frequência de cada engrenagem, como elas estão acopladas por uma correia, a
velocidade superficial de cada uma delas deve ser igual entre si, sendo:
v A = vB = v C � 2πR A fA = 2πRB fB = 2πRC fC

Como os raios das engrenagens tem uma relação direta com o número de dentes que cada
uma possui, podemos calcular as frequências de cada engrenagem com este parâmetro.
R A fA = RB fB = RC fC � 200 �
40 = 20 �
fB = 100 �
fC
200 �40
� fB = =\ fB = 400 rpm
20
200 �40
� fC = =\ fC = 80 rpm
100

12. Lótus é uma planta conhecida por uma característica muito interessante: apesar de
crescer em regiões de lodo, suas folhas estão sempre secas e limpas. Isto decorre de sua
propriedade hidrofóbica. Gotas de água na folha de lótus tomam forma aproximadamente
esférica e se deslocam quase sem atrito até caírem da folha. Ao se moverem pela folha, as
gotas de água capturam e carregam consigo a sujeira para fora da folha.

a) Quando uma gota de água cai sobre uma folha de lótus, ela quica como se fosse uma bola
de borracha batendo no chão. Considere uma gota, inicialmente em repouso, caindo sobre
uma folha de lótus plana e na horizontal, a partir de uma altura hi = 50 cm acima da folha.
Qual é o coeficiente de restituição da colisão se a gota sobe até uma altura de hf = 2 cm
após quicar a primeira vez na folha?
b) Considere uma gota de água com velocidade inicial v i = 3 mm s deslocando-se e limpando
a superfície de uma folha de lótus plana e na horizontal. Antes de cair da folha, essa gota
captura o lodo de uma área de 2 cm2 . Suponha que a densidade superficial média de lodo
na folha é de 2,5 �10-3 gramas cm2 . Estime a massa da gota de água e calcule sua
velocidade no instante em que ela deixa a folha.

Resposta:

Página 14 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

a) Desprezando a resistência do ar e considerando que a velocidade é nula no início da


descida ( v 0 = 0 ) e no final da subida ( v 3 = 0 ) , pela equação de Torricelli, têm-se:

Queda: v12 = v02 + 2ghi � v12 = 0 + 2ghi � v1 = 2gh i


Subida: v32 = v 22 - 2gh f � 0 = v 22 - 2gh f � v 2 = 2 ghf

O coeficiente de restituição (e) é:


v2 2ghf hf 2 1 1
e= = = = = = � e = 0,2.
v1 2ghi hi 50 25 5

b) Estimando a massa da gota:


Considerando uma gota de diâmetro D = 3mm = 3 �10-1 cm e a densidade da água
da = 1 g cm3 e π = 3, a massa da gota é:

( )
3
πD 3 3 �10-1
3
mg = da Vg = da � = 1� � mg = 13,5 �10 -3 g.
6 6

-3
Para simplificar, esse valor pode ser arredondado para mg = 15 �10 g.

-3 -3
Calculando a massa de lodo capturada (m) : m = σA = 2,5 �10 �2 � m = 5 �10 g.

A situação pode ser assimilada a um choque inelástico entre a gota e o lodo. Então, pela
conservação da Quantidade de Movimento:
Qisist ��f
+=޴+=
Qsist v=i
mg� (mg m)v f (15 10 -3 )(3) (15 5) 10 -3 v f

v f = 2,25 mm s.

13. Um canhão de massa M, posicionado no alto de uma encosta de altura h em relação ao


nível do mar, dispara horizontalmente projéteis de massa m em direção ao oceano.
Considerando-se que toda energia liberada pela queima da pólvora seja convertida em energia
cinética do sistema (canhão-projétil), calcule:
a) a razão entre as velocidades adquiridas pelo canhão e pelo projétil imediatamente após a
queima da pólvora, em função de suas respectivas massas;
b) a energia liberada pela queima da pólvora em função da velocidade do projétil.

Resposta:

a) Desprezando a ação de forças externas, trata-se de um sistema isolado. Então, pela


conservação da Quantidade de Movimento:
Qcanhão = Qprojétil � M vC = m vP �

vC m
= .
vP M

b) Do item anterior:

Página 15 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

vC m m
= � vC = vP .
vP M M

De acordo com o enunciado, toda energia liberada pela queima da pólvora é convertida em
energia cinética pelo sistema canhão-projétil.

Assim:
2
1 � �m � �
canhão
Elib = ECin + Eprojétil
Cin =
1
2
( 2
M vC )
+ m vP2 = �M � vP � + m vP2 � �
2 � �M � �
� �
1 �m2 2 � m vP2 �m �
Elib = � vP + m vP2 �= + 1� �
2� � 2 �
�M � �M �

m vP2 �m + M �
Elib = .
2 � �M �

14. Um brinquedo é constituído por dois carrinhos idênticos, A e B, de massas iguais a 3kg e
por uma mola de massa desprezível, comprimida entre eles e presa apenas ao carrinho A. Um
pequeno dispositivo, também de massa desprezível, controla um gatilho que, quando acionado,
permite que a mola se distenda.

Antes de o gatilho ser acionado, os carrinhos e a mola moviam-se juntos, sobre uma superfície
plana horizontal sem atrito, com energia mecânica de 3,75J e velocidade de 1m/s, em relação à
superfície. Após o disparo do gatilho, e no instante em que a mola está totalmente distendida, o
carrinho B perde contato com ela e sua velocidade passa a ser de 1,5m/s, também em relação
a essa mesma superfície.
Nas condições descritas, calcule a energia potencial elástica inicialmente armazenada na mola
antes de o gatilho ser disparado e a velocidade do carrinho A, em relação à superfície, assim
que B perde contato com a mola, depois de o gatilho ser disparado.

Resposta:

Dados: mA = mB = 3 kg; EMec = 3,75 J; v0 = 1 m/s; vB = 1,5 m/s.

A energia mecânica do sistema é igual à energia potencial elástica da mola mais a energia
cinética dos dois carrinhos.
mola 2 m v 02
EMec = Epot + Ecarros
Cin
mola
� EMec = Epot + � Emola 2
pot = EMec - m v 0 �
2
Emola 12
pot = 3,75 - 3 � � Emola
pot = 3,75 - 3 �

Emola
pot = 0,75 J.

O sistema é mecanicamente isolado, logo ocorre conservação da quantidade de movimento


durante o disparo.

Página 16 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

depois
Qantes
sist = Qsist � 2 m v 0 = m v A + m vB � 2 �
1 = v A + 1,5 �
v A = 0,5 m / s.

Obs.: Como o sistema é também conservativo, a velocidade final do carrinho A pode ser
calculada pela conservação da energia mecânica.

15. Na figura abaixo, o bloco 1, de massa m1 = 1,0 kg, havendo partido do repouso, alcançou
uma velocidade de 10 m/s após descer uma distância d no plano inclinado de 30°. Ele então
colide com o bloco 2, inicialmente em repouso, de massa m 2 = 3,0 kg. O bloco 2 adquire uma
velocidade de 4,0 m/s após a colisão e segue a trajetória semicircular mostrada, cujo raio é de
0,6 m. Em todo o percurso, não há atrito entre a superfície e os blocos. Considere g = 10 m/s 2.

a) Ao longo da trajetória no plano inclinado, faça o diagrama de corpo livre do bloco 1 e


encontre o módulo da força normal sobre ele.
b) Determine a distância d percorrida pelo bloco 1 ao longo da rampa.
c) Determine a velocidade do bloco 1 após colidir com o bloco 2.
d) Ache o módulo da força normal sobre o bloco 2 no ponto mais alto da trajetória semicircular.

Resposta:

Em toda a questão o atrito será desprezado


3
a) Observando a figura abaixo podemos concluir que N = Pcos30�= 10 = 5 3N.
2
b) Pela conservação da energia.

1
mgdsen30�= mV 2 � 10xdx0,5 = 0,5x102 � d = 10 m
2
c) Pela conservação da quantidade de movimento na colisão, vem:

m1V1 + m2 V2 = m1 ( V0 ) 1 + m2 ( V0 ) 2

1xV1 + 3x4 = 1x10 + 3x0 � V1 = 10 - 12 = -2,0m / s


d) As figuras abaixo mostram as posições inicial e final do bloco 2 e as forças que agem sobre
ele no topo da lombada.

Podemos determinar V pela Conservação da energia.

Página 17 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

1 1
mV 2 + mgH = mV02 � V 2 + 2gH = V02
2 2

1 2 1
V + 10x0,6 = x42 � V 2 = 4
2 2

A força centrípeta no topo da trajetória vale:

V2 4
P -N = m � 30 - N = 3x � 30 - N = 20 � N = 10N
R 0,6

16. A montagem de um experimento utiliza uma pequena rampa AB para estudar colisões
entre corpos. Na primeira etapa da experiência, a bolinha I é solta do ponto A, descrevendo a
trajetória AB, escorregando sem sofrer atrito e com velocidade vertical nula no ponto B (figura
1).
Com o auxílio de uma folha carbono, é possível marcar o ponto exato C onde a bolinha I tocou
o chão e com isto, conhecer a distância horizontal por ela percorrida (do ponto B’ até o ponto C
de queda no chão), finalizando a trajetória ABC.

Na segunda etapa da experiência, a bolinha I é solta da mesma forma que na primeira etapa e
colide com a bolinha II, idêntica e de mesma massa, em repouso no ponto B da rampa (figura
2).

Admita que as bolinhas I e II chegam ao solo nos pontos C1 e C2, percorrendo distâncias
horizontais de mesmo valor (d1 = d2), conforme a figura 3.
Sabendo que H = 1 m; h = 0,6 m e g = 10 m/s2, determine as velocidades horizontais da
bolinha I ao chegar ao chão na primeira e na segunda etapa da experiência.

Resposta:

Dados: H = 1 m; h = 0,6 m; g = 10 m/s2.

– 1ª Experiência

Página 18 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Pela conservação da energia mecânica:


m vI2
A
EMec = EBMec � m g H = m gh + � v I = 2g ( H - h ) = 2 ( 10 ) ( 1 - 0,6 ) = 8 �
2
vI = 2 2 m/s @ 2,8 m/s.

Após abandonar a rampa, a resultante das forças horizontais sobre a bolinha I é nula, portanto
sua velocidade horizontal mantém-se constante, em módulo.
Assim, ao atingir o solo em C, a velocidade horizontal da bolinha I tem módulo:
vIx = vI = 2 2 m/s @ 2,8 m/s.

– 2ª Experiência

Analogamente à 1ª experiência, a velocidade da bolinha I ao chegar em B, antes do choque, é


vI = 2 2 m/s.
Na colisão, ocorre conservação da quantidade de movimento do sistema (sistema
mecanicamente isolado) formado pelas duas bolinhas. Como os ângulos, assim como as
' '
(
distâncias, indicados na figura são iguais, concluímos que as velocidades vI e vII após a )
(
colisão também têm mesmo módulo v = v = v .
'
I
'
II
'
)
A figura a seguir ilustra a colisão em dois momentos: imediatamente antes e imediatamente
depois.

Aplicando o teorema de sistema mecanicamente isolado:


Qantes
sist = Qsist
depois
� m vI = m v I' cos q + m vII' cos q � v I = 2 v ' cos q �
vI 2 2
v' = = � v ' = 2 sec q m/s.
2 cos q 2 cos q

Como já explicitado na 1ª experiência, após abandonar a rampa as velocidades horizontais não


sofrem alteração em seus módulos.
Assim, ao atingir o solo, as componentes horizontais das velocidades das bolinhas I e II são:
v Ix' = v IIx
'
= 2 sec q m/s.

Observação:
A questão ficaria bem mais interessante se o examinador especificasse no enunciado tratar-se
de uma colisão perfeitamente elástica. Teríamos, então, conservação da energia cinética.
m vI2 m v I' 2 m vII' 2
Eantes
Cin = Edepois
cin � = + � v I2 = v I'2 + vII' 2 .
2 2 2
Ora, essa expressão nada mais é que o teorema de Pitágoras aplicado a dois vetores
perpendiculares entre si. Isso significa, que quando ocorre uma colisão perfeitamente elástica e
oblíqua entre dois corpos de massas iguais, depois da colisão, suas velocidades são
perpendiculares entre si.

Teríamos, então, na figura 3 do enunciado:


2 q = 90°  q = 45°.
A resposta seria:
'
v1x = v '2x = 2 sec 45� = 2 2 � v1x'
= v '2x = 2 m/s.

Página 19 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

17. A figura a seguir mostra um sistema composto por dois blocos de massas idênticas mA =
mB = 3,0 kg e uma mola de constante elástica k = 4,0 N / m. O bloco A está preso a um fio de
massa desprezível e suspenso de uma altura h = 0,8 m em relação à superfície S, onde está
posicionado o bloco B . Sabendo que a distância entre o bloco B e a mola é d = 3,0 m e que a
colisão entre os blocos A e B é elástica, faça o que se pede nos itens seguintes.

a) Usando a lei de conservação da quantidade de movimento (momento linear), calcule a


velocidade do bloco B imediatamente após a colisão do bloco A.
b) Calcule o deslocamento máximo sofrido pela mola se o atrito entre o bloco B e o solo for
desprezível.
c) Calcule a distância deslocada pelo bloco B em direção à mola, se o atrito cinético entre o
bloco B e o solo for igual a m c = 0,4. Nesse caso, a mola será comprimida pelo bloco B?
Justifique.

Resposta:

a) Dados: mA = mB = m = 3 kg; h = 0,8 m; v0A = v0B = 0 e g = 10 m/s2.

Desprezando a resistência do ar, pela conservação da energia mecânica, calculamos a


velocidade (vA) do bloco A antes da colisão com o bloco B.
m v 2A
m g h= � vA = 2 g h = 2 ( 10 ) ( 0,8 ) � v A = 4 m/s.
2
'
Pela conservação da quantidade de movimento, calculamos a velocidade vB ( ) do bloco B
depois da colisão. Convém salientar que, como a colisão entre A e B é frontal e
perfeitamente elástica, e as massas são iguais, ocorre troca de velocidades, ou seja, após a
colisão, o bloco A para e o bloco B segue com velocidade de 4 m/s. Mas vamos aos cálculos
e demonstremos isso.

Qantes depois
sist = Qsist � m v A + m v 0B = m v 'A + m vB' � 4 = v 'A + v B' (I).

Como o choque é perfeitamente elástico, o coeficiente de restituição (e) vale 1.


vB' - v 'A vB' - v 'A
e= � 1= � vB' - v 'A = 4 (II).
v A - v 0B 4

�vB' + v A' = 4
�' � � 2 vB' = 8 � vB' = 4 m/s.
'

�vB - v A = 4

Página 20 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

b) Se o atrito entre o bloco B e o solo for desprezível, esse bloco atingirá a mola com
velocidade 4 m/s, até que sua energia cinética transforme-se em energia potencial elástica
na mola, deformando-a de x. Assim, pela conservação da energia mecânica:
m v 'B2 k x 2 m 3
= � x = v B' =4 � x = 2 3 m.
2 2 k 4

'
c) Dados: m = 3 kg; v0A = v = vB = 4 m/s; m = 0,4; d = 3 m e g = 10 m/s2.

Pelo teorema da energia cinética, o trabalho da força de atrito ( WFat ) é igual a variação da
energia cinética do bloco B. Seja D a distância percorrida por esse bloco até parar. Então:
m v2 m v2
WFat = DECin � - Fat D = 0 - � - m m g D= - 
2 2
v2 42
D= =  D = 2 m.
2 m g 2 ( 0, 4 ) ( 10 )
Como D < d, a mola não será comprimida pelo bloco B.

18. Uma pequena pedra de 10g é lançada por um dispositivo com velocidade horizontal de
módulo igual a 600 m/s, incide sobre um pêndulo em repouso e nele se engasta,
caracterizando uma colisão totalmente inelástica. O pêndulo tem 6,0 kg de massa e está
pendurado por uma corda de massa desprezível e inextensível, de 1,0 m de comprimento. Ele
pode girar sem atrito no plano vertical, em torno da extremidade fixa da corda, de modo que a
energia mecânica seja conservada após a colisão.

Considerando g = 10,0 m/s2, calcule


a) a velocidade do pêndulo com a pedra engastada, imediatamente após a colisão.
b) a altura máxima atingida pelo pêndulo com a pedra engastada e a tensão T na corda neste
instante.

Resposta:

Dados: m = 10 g = 10–2 kg; v0 = 600 m/s; M = 6 kg = 6.000 g; h = 1 m; g = 10 m/s2.

Página 21 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

a) A velocidade v1 do sistema pedra-pêndulo é calculada aplicando a conservação da


quantidade de movimento (Q) para antes e depois do choque:

Qantes
sist �Q
depois
=޴+=
sist =
� m v0 (M m ) v1 10 600 6.010 v1
6.000
v1 = � v1 @ 1 m/s.
6.010

b) Depois do choque o sistema é conservativo:

Einicial final ( M + m ) v12 = ( M + m) g h


v12 12
mec = Emec � � h= = �
2 2 g 20
h = 0,05 m.

No ponto mais alto a velocidade é nula. Então, a resultante centrípeta é nula, ou seja:

�L - h � �0,95 �
Py - T = 0 � m gcos θ = T � m g� �= T � 60,1� �= T 
�L � �1 �
T = 57,1 N.

19. Segundo o documento “Mapa da Violência 2016: Homicídios por armas de fogo no Brasil”,
morre-se mais por armas de fogo no Brasil do que em conflitos como no Iraque e no
Afeganistão. Além disso, somos o décimo país em mortes por arma de fogo no mundo. Uma
das variáveis que torna a arma de fogo tão letal é a velocidade de saída do projétil do
armamento. Para calcular essa velocidade, um dos dispositivos possíveis é o pêndulo balístico.
Quando um projétil de massa m é disparado com velocidade v 0 e atinge o pêndulo de massa
M, este é elevado a uma altura máxima h e para, momentaneamente, conforme ilustra a figura
a seguir.

A partir desta altura h, é possível calcular a velocidade v o do projétil.

Página 22 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Considerando nula a resistência do ar, assinale a alternativa que expressa, corretamente, a


altura máxima h alcançada pelo pêndulo, em função da velocidade v 0 do projétil.
2
�m �v0 �
a) �m + M �


2� g
m�v0
b)
g (m + M)
2 ��
2
�m + M �
� �
c) �m �v0 �
2�
g
(m + M) �(v 0 )2
d)
2� g
2 ��
g m�
v0
e)
m+M

Resposta:

[A]

Usando a Conservação da Quantidade de movimento entre o momento antes do choque e o


instante imediatamente após o choque e considerando a colisão perfeitamente elástica sem
perdas de energia mecânica para a deformação do bloco:
Qantes = Qdepois
v 0 = ( m + M) �
m� v1

Então, temos o valor de v1 :


m
v1 = �v ( 1)
( + M) 0
m

Usando a Conservação de energia do momento imediatamente após o contato do projétil com


o bloco e o momento em que o conjunto atinge a altura máxima:
( m + M) 2 v2
�v1 = ( m + M) g �
h�h = 1 ( 2)
2 2g

Página 23 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Aplicando a equação (1) na equação (2):


2
� m �
� �
v0 �
v 2 �( m + M) �
h = 1 �h = � �
2g 2g

20. Um veículo de combate tem, como armamento principal, um canhão automático


eletromagnético, o qual está municiado com 50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha
reta, inicialmente, em velocidade constante sobre um plano horizontal. Como o veículo está
sem freio e descontrolado, um engenheiro sugeriu executar disparos a fim de reduzir a
velocidade do veículo. Após realizar 10 disparos na mesma direção e no mesmo sentido da
velocidade inicial do veículo, este passou a se deslocar com metade da velocidade inicial.
Diante do exposto, a massa do veículo, em kg, é:

Dados:
- velocidade inicial do veículo: 20 m s;
- velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m s; e
- massa do projétil: 2 kg.
a) 1.420
b) 1.480
c) 1.500
d) 1.580
e) 1.680

Resposta:

[B]

Por conservação da quantidade de movimento:


v
( M + 50m ) �v0 = ( M + 40m ) �0 + 10m �vp
2
( M + 100 ) �20 = ( M + 80 ) �10 + 20 �800
\ M = 1480 kg

21. O pêndulo balístico é um sistema que permite calcular a velocidade de uma bala (projétil)
disparada por uma arma de fogo. Na figura a seguir, vemos um bloco de madeira de massa
M = 1,8 kg, que apresenta um movimento pendular ao ser atingido pelo projétil. Se a massa do
projétil for igual 20 g e se a altura h atingida pelo bloco após o projétil ficar nele alojado é de
20 cm, determine a energia mecânica perdida pelo sistema. Considere a aceleração da
gravidade igual a 10 m s2 e despreze a resistência do ar.

Página 24 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Resposta:

Para resolver esse problema, usaremos dois princípios de conservação importantes na


Mecânica: Conservação da quantidade de movimento e da energia.

Pela conservação da Energia, podemos representar a energia cinética inicial do projétil em dois
momentos distintos: logo após o choque da bala ao bloco (a bala está em repouso em relação
ao bloco) e quando o bloco atinge a altura máxima.
m 2 ( m + M)
�v1 = �v 22 + Ed ( 1)
2 2
m 2
�v1 = ( m + M) g �
h + Ed ( 2 )
2

Tomando a energia dissipada ( Ed ) como uma fração da energia cinética inicial, temos:
α�m 2
Ed = �v1 ( 3 )
2

Substituindo a equação (3) em (1):


m 2 ( m + M) α�m 2 ( 1 - α ) m 2 ( m + M) 2
v1 =
� �v 22 + �v1 � v1 =
� �
v2
2 2 2 2 2
( 1- α ) m ( m + M) ( m + M) 2
� v12 =
� v 22 \ v1 =
� �v ( 4)
2 2 ( 1- α ) m 2

Agora (3) e (4) em (2):


m 2 α� m 2 ( 1- α ) m 2
� v1 = ( m + M) g � h+ �v1 � �v1 = ( m + M ) g �
h�
2 2 2
( 1 - α ) m ( m + M)
� �v 2 2 = ( m + M) g �h � v 2 = 2gh � v 2 = 2 � 0,2 \ v 2 = 2 m s
10 �
2 ( 1- α ) m

Pela conservação de quantidade de movimento, considerando o choque perfeitamente


inelástico no momento do impacto:
m� v1 = ( m + M ) �
v2 ( 5)

Então, temos o valor de v1 :


( m + M) ( 0,020 + 1,8 ) kg
v1 = v 2 � v1 =
� 2 m s \ v1 = 182 m s

m 0,020 kg

Como a energia dissipada é a diferença entre a energia inicial e a energia final, então:
m 2 0,020
Ed = � v1 - ( m + M) g �
h � Ed = �( 182 ) 2 - ( 0,020 + 1,8 ) � 0,2 \ Ed = 327,6 J
10 �
2 2

Página 25 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

E a fração da energia cinética inicial dissipada é: α = 0,989 , ou seja, quase 99% da energia
cinética inicial é perdida no choque.

22. Durante uma partida de sinuca, um jogador, impossibilitado de atingir diretamente a bola
vermelha com a bola branca, decide utilizar a tabela da mesa. Ele dá uma tacada na bola
branca, que, seguindo a trajetória tracejada indicada na figura, com velocidade escalar
constante de módulo v, acerta a bola vermelha.

Sendo m a massa da bola branca, o módulo da variação da quantidade de movimento sofrida


por essa bola na colisão contra a tabela da mesa foi igual a
a) mv 2
b) zero
c) mv
d) 2mv
e) mv 3

Resposta:

[A]

Supondo a colisão contra a tabela da mesa elástica, temos que:

Página 26 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Observamos que a variação em y é nula e que a variação total será igual a variação em x,
dada por:
mv 2 � mv 2 �
-� - = mv 2
2 � 2 � �
� �

Página 27 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 07/06/2018 às 17:24


Nome do arquivo: din?mica - segundo bimestre

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1.............176107.....Média.............Física.............Ufpr/2018.............................Analítica

2.............171298.....Média.............Física.............Unesp/2017..........................Analítica

3.............167238.....Média.............Física.............Unicamp/2017......................Analítica

4.............167805.....Média.............Física.............Ufjf-pism 1/2017...................Analítica

5.............166766.....Média.............Física.............Ufsc/2017.............................Analítica

6.............150625.....Média.............Física.............Pucrj/2016............................Analítica

7.............175363.....Média.............Física.............Fuvest/2018.........................Múltipla escolha

8.............174097.....Média.............Física.............Espcex (Aman)/2018............Múltipla escolha

9.............176270.....Elevada.........Física.............Ita/2018................................Múltipla escolha

10...........174540.....Elevada.........Física.............Ime/2018..............................Analítica

11...........175814.....Média.............Física.............Uel/2018...............................Múltipla escolha

12...........167236.....Elevada.........Física.............Unicamp/2017......................Analítica

13...........125471.....Média.............Física.............Ufg/2013...............................Analítica

14...........122938.....Baixa.............Física.............Unesp/2013..........................Analítica

15...........121090.....Elevada.........Física.............Pucrj/2013............................Analítica

16...........101729.....Média.............Física.............Unesp/2011..........................Analítica

17...........101834.....Baixa.............Física.............Ufjf/2011...............................Analítica

18...........101820.....Baixa.............Física.............Unifesp/2011........................Analítica

19...........175812.....Elevada.........Física.............Uel/2018...............................Múltipla escolha

20...........174153.....Média.............Física.............Ime/2018..............................Múltipla escolha

21...........174385.....Média.............Física.............Usf/2017...............................Analítica

Página 28 de 29
Interbits – SuperPro ® Web

22...........172078.....Baixa.............Física.............Famerp/2017........................Múltipla escolha

Página 29 de 29

Das könnte Ihnen auch gefallen