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1. Uma pista de lançamento foi montada contendo uma parte circular, de raio R, conforme
mostra a figura abaixo. A pista está apoiada sobre a superfície da Terra, considerada como
sendo um referencial inercial. A aceleração gravitacional no local é assumida como constante e
tem módulo g. O ponto A está na parte mais baixa do trajeto circular, junto ao chão, e o ponto
B está na parte mais alta do trajeto circular, numa altura 2 R em relação ao chão. Um objeto
de massa m está colocado no início da pista, num ponto que fica a uma altura 3 R do chão, e
está inicialmente em repouso. Para esse problema, todos os efeitos dissipativos devem ser
desconsiderados. O objeto inicia o movimento a partir do repouso, desce a rampa, passa pelo
ponto A, executa loop no sentido anti-horário passando pelo ponto B, volta ao ponto A e sai
pela extremidade direita da pista.
Com base nesses dados, obtenha uma expressão algébrica para o módulo da velocidade vB
do objeto quando ele passa pelo ponto B após ser liberado a partir do repouso. Na expressão,
somente devem aparecer dados fornecidos no problema.
Resposta:
2. As pás de um gerador eólico de pequeno porte realizam 300 rotações por minuto. A
transformação da energia cinética das pás em energia elétrica pelo gerador tem rendimento de
60%, o que resulta na obtenção de 1.500 W de potência elétrica.
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Resposta:
ω = 2 π f = 2 �3 �5 � ω = 30rad s.
v = ω R = 30 �1,2 � v = 36m s.
3. A energia solar é a única fonte de energia do avião Solar Impulse 2, desenvolvido na École
Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça.
a) Para aproveitar a energia obtida dos raios solares e poder voar tanto à noite quanto de dia, o
Solar Impulse 2, de massa aproximada m = 2.000 kg, voava em alta altitude e velocidade
v dia = 90 km h durante o dia, armazenando energia solar para a noite. Ao anoitecer, o avião
descia para altitudes menores e voava a uma velocidade aproximada de vnoite = 57,6 km h.
Qual é a variação da energia cinética do avião entre o dia e a noite?
b) As asas e a fuselagem do Solar Impulse 2 são cobertas por 270 m2 de células solares, cuja
eficiência em converter energia solar em energia elétrica é de aproximadamente 25%. O
avião tem um conjunto de motores cuja potência total vale P = 50,0 kW e baterias que
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podem armazenar até E = 164 kWh de energia total. Suponha que o avião está voando com
seus motores a 80% da sua potência máxima e que as baterias estão totalmente
descarregadas. Considerando que a intensidade de energia solar que chega até as células
solares é de 1,2 kW m2 , quanto tempo é necessário para carregar totalmente as baterias?
Resposta:
ΔEcin = 369.000 J.
b) Dados:
Área de capitação: A = 270 m2 ;
Potência total dos motores: P = 50 kW;
Eficiência: η = 25% = 0,25;
Energia das baterias: E = 164 kWh;
Potência consumida pelos motores: PC = 80% P = 0,8 ( 50 ) � PC = 40 kW;
Intensidade recebida: I rec = 1,2 kW m2 .
4. Após uma exaustiva tarde caçando pokémons, você decidiu jogar sinuca para testar seus
conhecimentos sobre alguns conceitos da mecânica newtoniana. Com o taco, você imprimiu
uma velocidade inicial de 50 cm s à bola branca, cuja massa é de 300 gramas. Ela se chocou
com a bola 8 de massa 200 gramas e, após a colisão, sua velocidade era de 10 cm s,
mantendo a mesma direção e sentido do movimento inicial.
Resposta:
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a) Devido à tacada, a bola branca adquiriu a velocidade inicial relatada e, portanto seu ganho
em energia cinética é:
( )
2
m�v2 10 -1 m s
0,3 kg �5 �
Ec = � Ec = 10 -2 J
\ Ec = 3,75 �
2 2
c) O choque foi elástico, pois como dá para notar pelo cálculo feito no item anterior, as
velocidades finais das bolas são diferentes, excluindo a possibilidade de choque inelástico.
Atual campeão olímpico e favorito absoluto ao bi, Renaud Lavillenie foi surpreendido por
Thiago Braz e terminou com a prata no salto com vara masculino. A derrota e a forma como ela
aconteceu irritaram o francês, que saiu reclamando da torcida e comparou o público do
Engenhão aos alemães nazistas que vaiaram Jesse Owens, um negro americano, na
Olimpíada de 1936, em Berlim.
“Não houve fair play por parte do público. Isso é para futebol, não para o atletismo. Em 1936, o
público estava contra Jesse Owens. Não víamos isso desde então. Preciso lidar com isso. Para
as Olimpíadas, não é uma boa imagem. Não fiz nada para os brasileiros”, declarou ele logo
após a derrota.
5. Responda:
a) O número de flexibilidade de uma vara para saltos é a sua deflexão x, medida em
centímetros, quando um peso padrão, usualmente 22,7 kg, é suspenso no meio da vara na
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Resposta:
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Para chegar à altura da barra com velocidade nula, temos somente a energia potencial
gravitacional neste ponto que está há 5 m do centro de massa, representa o máximo de
energia necessário para a tarefa.
Epg = mg Δh = m � 10 �( 6,03 - 1,03 ) \ Epg = m �50,0 J
a) Faça o diagrama de forças sobre o bloco 1 durante o trajeto na pista com atrito e encontre o
coeficiente de atrito cinético do bloco com a pista.
d) Em um instante tal que cos(θ) = 0,8, encontre o módulo da força de tensão no fio.
Resposta:
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a) Teremos:
Como a força resultante é igual a força de atrito, com a segunda lei de Newton, temos:
Fat = FR = m � 8 m s2 \ Fat = 8 N
a � Fat = 1kg �
( m1 + m2 ) v 22 v 22 22
= ( m1 + m2 ) gh � h = = \ h = 0,2 m
2 2g 2 � 10
c) Teremos:
7. O projeto para um balanço de corda única de um parque de diversões exige que a corda do
brinquedo tenha um comprimento de 2,0 m. O projetista tem que escolher a corda adequada
para o balanço, a partir de cinco ofertas disponíveis no mercado, cada uma delas com distintas
tensões de ruptura.
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Corda I II III IV V
Tensão de
4.200 7.500 12.400 20.000 29.000
ruptura (N)
Ele tem também que incluir no projeto uma margem de segurança; esse fator de segurança é
tipicamente 7, ou seja, o balanço deverá suportar cargas sete vezes a tensão no ponto mais
baixo da trajetória. Admitindo que uma pessoa de 60 kg, ao se balançar, parta do repouso, de
uma altura de 1,2 m em relação à posição de equilíbrio do balanço, as cordas que poderiam
ser adequadas para o projeto são
Note e adote:
- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .
- Desconsidere qualquer tipo de atrito ou resistência ao movimento e ignore a massa do
balanço e as dimensões da pessoa.
- As cordas são inextensíveis.
a) I, II, III, IV e V.
b) II, III, IV e V, apenas.
c) III, IV e V, apenas.
d) IV e V, apenas.
e) V, apenas.
Resposta:
[C]
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m v2 60 ( 24 )
T - P = Rcp � T - m g = � T - 600 = � T = 1.320 N.
R 2
Portanto, as cordas que poderiam ser adequadas para o projeto são [III], [IV] e [V], apenas.
Resposta:
[E]
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mv 2 v2
mgh = 1,2 =
� 10 � � v = 24 m s
2 2
9. Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma corda de massa desprezível, as massas
m1 e m2 giram em órbitas circulares de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
com raios r1 e r2 = r1 2. Em certo instante essas massas colidem-se frontal e elasticamente e
cada qual volta a perfazer um movimento circular uniforme. Sendo iguais os módulos das
velocidades de m1 e m2 após o choque, assinale a relação m2 m1 .
a) 1
b) 3 2
c) 4 3
d) 5 4
e) 7 5
Resposta:
[E]
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10.
A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra
ligado a uma polia ideal de raio R, solidária a uma segunda polia de raio r, sem deslizamento.
Solidário ao segundo eixo há um disco rígido metálico de raio r. Em duas extremidades
opostas deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com fios ideais e
esferas homogêneas, de massa m. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores,
provendo uma força elástica Felástica que as mantém na configuração mostrada na figura.
Dado:
- aceleração da gravidade: g.
Determine, em função de g, m, r e R :
Resposta:
a) Seja ω ' a velocidade angular do disco, devido à conexão por eixos diferentes, obtemos a
seguinte relação:
r
ωR = ω 'r � ω = ω '
R
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Para a esfera A:
�T - T = 6m ω '2 r
�
T1 cos 60�- T2 cos 60�= m ω '2 �
� 3r �1 2
� �� 2mg
T1 sen 60�- T2 sen60�= mg
� �T1 - T2 =
� 3
Logo:
g r 1 rg
ω= � \ω =
3 3r R R 3 3
b) Para a esfera B:
� � g � T2
Fel = m �
� 6r -
�
�
� 2
Fel + T2 cos 60�= mω ' �6r � �3 3r � 2
� ��
T2 sen 60�= mg
� � 2mg
T2 =
� 3
�
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11. Suponha que a máquina de tear industrial (na figura acima), seja composta por 3
engrenagens (A, B e C), conforme a figura a seguir.
Suponha também que todos os dentes de cada engrenagem são iguais e que a engrenagem
A possui 200 dentes e gira no sentido anti-horário a 40 rpm. Já as engrenagens B e C
possuem 20 e 100 dentes, respectivamente.
Com base nos conhecimentos sobre movimento circular, assinale a alternativa correta quanto à
velocidade e ao sentido.
a) A engrenagem C gira a 800 rpm e sentido anti-horário.
b) A engrenagem B gira 40 rpm e sentido horário.
c) A engrenagem B gira a 800 rpm e sentido anti-horário.
d) A engrenagem C gira a 80 rpm e sentido anti-horário.
e) A engrenagem C gira a 8 rpm e sentido horário.
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Resposta:
[D]
Quanto a frequência de cada engrenagem, como elas estão acopladas por uma correia, a
velocidade superficial de cada uma delas deve ser igual entre si, sendo:
v A = vB = v C � 2πR A fA = 2πRB fB = 2πRC fC
Como os raios das engrenagens tem uma relação direta com o número de dentes que cada
uma possui, podemos calcular as frequências de cada engrenagem com este parâmetro.
R A fA = RB fB = RC fC � 200 �
40 = 20 �
fB = 100 �
fC
200 �40
� fB = =\ fB = 400 rpm
20
200 �40
� fC = =\ fC = 80 rpm
100
12. Lótus é uma planta conhecida por uma característica muito interessante: apesar de
crescer em regiões de lodo, suas folhas estão sempre secas e limpas. Isto decorre de sua
propriedade hidrofóbica. Gotas de água na folha de lótus tomam forma aproximadamente
esférica e se deslocam quase sem atrito até caírem da folha. Ao se moverem pela folha, as
gotas de água capturam e carregam consigo a sujeira para fora da folha.
a) Quando uma gota de água cai sobre uma folha de lótus, ela quica como se fosse uma bola
de borracha batendo no chão. Considere uma gota, inicialmente em repouso, caindo sobre
uma folha de lótus plana e na horizontal, a partir de uma altura hi = 50 cm acima da folha.
Qual é o coeficiente de restituição da colisão se a gota sobe até uma altura de hf = 2 cm
após quicar a primeira vez na folha?
b) Considere uma gota de água com velocidade inicial v i = 3 mm s deslocando-se e limpando
a superfície de uma folha de lótus plana e na horizontal. Antes de cair da folha, essa gota
captura o lodo de uma área de 2 cm2 . Suponha que a densidade superficial média de lodo
na folha é de 2,5 �10-3 gramas cm2 . Estime a massa da gota de água e calcule sua
velocidade no instante em que ela deixa a folha.
Resposta:
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( )
3
πD 3 3 �10-1
3
mg = da Vg = da � = 1� � mg = 13,5 �10 -3 g.
6 6
-3
Para simplificar, esse valor pode ser arredondado para mg = 15 �10 g.
-3 -3
Calculando a massa de lodo capturada (m) : m = σA = 2,5 �10 �2 � m = 5 �10 g.
A situação pode ser assimilada a um choque inelástico entre a gota e o lodo. Então, pela
conservação da Quantidade de Movimento:
Qisist ��f
+=+=
Qsist v=i
mg� (mg m)v f (15 10 -3 )(3) (15 5) 10 -3 v f
v f = 2,25 mm s.
Resposta:
vC m
= .
vP M
b) Do item anterior:
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vC m m
= � vC = vP .
vP M M
De acordo com o enunciado, toda energia liberada pela queima da pólvora é convertida em
energia cinética pelo sistema canhão-projétil.
Assim:
2
1 � �m � �
canhão
Elib = ECin + Eprojétil
Cin =
1
2
( 2
M vC )
+ m vP2 = �M � vP � + m vP2 � �
2 � �M � �
� �
1 �m2 2 � m vP2 �m �
Elib = � vP + m vP2 �= + 1� �
2� � 2 �
�M � �M �
m vP2 �m + M �
Elib = .
2 � �M �
�
14. Um brinquedo é constituído por dois carrinhos idênticos, A e B, de massas iguais a 3kg e
por uma mola de massa desprezível, comprimida entre eles e presa apenas ao carrinho A. Um
pequeno dispositivo, também de massa desprezível, controla um gatilho que, quando acionado,
permite que a mola se distenda.
Antes de o gatilho ser acionado, os carrinhos e a mola moviam-se juntos, sobre uma superfície
plana horizontal sem atrito, com energia mecânica de 3,75J e velocidade de 1m/s, em relação à
superfície. Após o disparo do gatilho, e no instante em que a mola está totalmente distendida, o
carrinho B perde contato com ela e sua velocidade passa a ser de 1,5m/s, também em relação
a essa mesma superfície.
Nas condições descritas, calcule a energia potencial elástica inicialmente armazenada na mola
antes de o gatilho ser disparado e a velocidade do carrinho A, em relação à superfície, assim
que B perde contato com a mola, depois de o gatilho ser disparado.
Resposta:
A energia mecânica do sistema é igual à energia potencial elástica da mola mais a energia
cinética dos dois carrinhos.
mola 2 m v 02
EMec = Epot + Ecarros
Cin
mola
� EMec = Epot + � Emola 2
pot = EMec - m v 0 �
2
Emola 12
pot = 3,75 - 3 � � Emola
pot = 3,75 - 3 �
Emola
pot = 0,75 J.
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depois
Qantes
sist = Qsist � 2 m v 0 = m v A + m vB � 2 �
1 = v A + 1,5 �
v A = 0,5 m / s.
Obs.: Como o sistema é também conservativo, a velocidade final do carrinho A pode ser
calculada pela conservação da energia mecânica.
15. Na figura abaixo, o bloco 1, de massa m1 = 1,0 kg, havendo partido do repouso, alcançou
uma velocidade de 10 m/s após descer uma distância d no plano inclinado de 30°. Ele então
colide com o bloco 2, inicialmente em repouso, de massa m 2 = 3,0 kg. O bloco 2 adquire uma
velocidade de 4,0 m/s após a colisão e segue a trajetória semicircular mostrada, cujo raio é de
0,6 m. Em todo o percurso, não há atrito entre a superfície e os blocos. Considere g = 10 m/s 2.
Resposta:
1
mgdsen30�= mV 2 � 10xdx0,5 = 0,5x102 � d = 10 m
2
c) Pela conservação da quantidade de movimento na colisão, vem:
m1V1 + m2 V2 = m1 ( V0 ) 1 + m2 ( V0 ) 2
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1 1
mV 2 + mgH = mV02 � V 2 + 2gH = V02
2 2
1 2 1
V + 10x0,6 = x42 � V 2 = 4
2 2
V2 4
P -N = m � 30 - N = 3x � 30 - N = 20 � N = 10N
R 0,6
16. A montagem de um experimento utiliza uma pequena rampa AB para estudar colisões
entre corpos. Na primeira etapa da experiência, a bolinha I é solta do ponto A, descrevendo a
trajetória AB, escorregando sem sofrer atrito e com velocidade vertical nula no ponto B (figura
1).
Com o auxílio de uma folha carbono, é possível marcar o ponto exato C onde a bolinha I tocou
o chão e com isto, conhecer a distância horizontal por ela percorrida (do ponto B’ até o ponto C
de queda no chão), finalizando a trajetória ABC.
Na segunda etapa da experiência, a bolinha I é solta da mesma forma que na primeira etapa e
colide com a bolinha II, idêntica e de mesma massa, em repouso no ponto B da rampa (figura
2).
Admita que as bolinhas I e II chegam ao solo nos pontos C1 e C2, percorrendo distâncias
horizontais de mesmo valor (d1 = d2), conforme a figura 3.
Sabendo que H = 1 m; h = 0,6 m e g = 10 m/s2, determine as velocidades horizontais da
bolinha I ao chegar ao chão na primeira e na segunda etapa da experiência.
Resposta:
– 1ª Experiência
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Após abandonar a rampa, a resultante das forças horizontais sobre a bolinha I é nula, portanto
sua velocidade horizontal mantém-se constante, em módulo.
Assim, ao atingir o solo em C, a velocidade horizontal da bolinha I tem módulo:
vIx = vI = 2 2 m/s @ 2,8 m/s.
– 2ª Experiência
Observação:
A questão ficaria bem mais interessante se o examinador especificasse no enunciado tratar-se
de uma colisão perfeitamente elástica. Teríamos, então, conservação da energia cinética.
m vI2 m v I' 2 m vII' 2
Eantes
Cin = Edepois
cin � = + � v I2 = v I'2 + vII' 2 .
2 2 2
Ora, essa expressão nada mais é que o teorema de Pitágoras aplicado a dois vetores
perpendiculares entre si. Isso significa, que quando ocorre uma colisão perfeitamente elástica e
oblíqua entre dois corpos de massas iguais, depois da colisão, suas velocidades são
perpendiculares entre si.
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17. A figura a seguir mostra um sistema composto por dois blocos de massas idênticas mA =
mB = 3,0 kg e uma mola de constante elástica k = 4,0 N / m. O bloco A está preso a um fio de
massa desprezível e suspenso de uma altura h = 0,8 m em relação à superfície S, onde está
posicionado o bloco B . Sabendo que a distância entre o bloco B e a mola é d = 3,0 m e que a
colisão entre os blocos A e B é elástica, faça o que se pede nos itens seguintes.
Resposta:
Qantes depois
sist = Qsist � m v A + m v 0B = m v 'A + m vB' � 4 = v 'A + v B' (I).
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b) Se o atrito entre o bloco B e o solo for desprezível, esse bloco atingirá a mola com
velocidade 4 m/s, até que sua energia cinética transforme-se em energia potencial elástica
na mola, deformando-a de x. Assim, pela conservação da energia mecânica:
m v 'B2 k x 2 m 3
= � x = v B' =4 � x = 2 3 m.
2 2 k 4
'
c) Dados: m = 3 kg; v0A = v = vB = 4 m/s; m = 0,4; d = 3 m e g = 10 m/s2.
Pelo teorema da energia cinética, o trabalho da força de atrito ( WFat ) é igual a variação da
energia cinética do bloco B. Seja D a distância percorrida por esse bloco até parar. Então:
m v2 m v2
WFat = DECin � - Fat D = 0 - � - m m g D= -
2 2
v2 42
D= = D = 2 m.
2 m g 2 ( 0, 4 ) ( 10 )
Como D < d, a mola não será comprimida pelo bloco B.
18. Uma pequena pedra de 10g é lançada por um dispositivo com velocidade horizontal de
módulo igual a 600 m/s, incide sobre um pêndulo em repouso e nele se engasta,
caracterizando uma colisão totalmente inelástica. O pêndulo tem 6,0 kg de massa e está
pendurado por uma corda de massa desprezível e inextensível, de 1,0 m de comprimento. Ele
pode girar sem atrito no plano vertical, em torno da extremidade fixa da corda, de modo que a
energia mecânica seja conservada após a colisão.
Resposta:
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Qantes
sist �Q
depois
=+=
sist =
� m v0 (M m ) v1 10 600 6.010 v1
6.000
v1 = � v1 @ 1 m/s.
6.010
No ponto mais alto a velocidade é nula. Então, a resultante centrípeta é nula, ou seja:
�L - h � �0,95 �
Py - T = 0 � m gcos θ = T � m g� �= T � 60,1� �= T
�L � �1 �
T = 57,1 N.
19. Segundo o documento “Mapa da Violência 2016: Homicídios por armas de fogo no Brasil”,
morre-se mais por armas de fogo no Brasil do que em conflitos como no Iraque e no
Afeganistão. Além disso, somos o décimo país em mortes por arma de fogo no mundo. Uma
das variáveis que torna a arma de fogo tão letal é a velocidade de saída do projétil do
armamento. Para calcular essa velocidade, um dos dispositivos possíveis é o pêndulo balístico.
Quando um projétil de massa m é disparado com velocidade v 0 e atinge o pêndulo de massa
M, este é elevado a uma altura máxima h e para, momentaneamente, conforme ilustra a figura
a seguir.
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Resposta:
[A]
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Dados:
- velocidade inicial do veículo: 20 m s;
- velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m s; e
- massa do projétil: 2 kg.
a) 1.420
b) 1.480
c) 1.500
d) 1.580
e) 1.680
Resposta:
[B]
21. O pêndulo balístico é um sistema que permite calcular a velocidade de uma bala (projétil)
disparada por uma arma de fogo. Na figura a seguir, vemos um bloco de madeira de massa
M = 1,8 kg, que apresenta um movimento pendular ao ser atingido pelo projétil. Se a massa do
projétil for igual 20 g e se a altura h atingida pelo bloco após o projétil ficar nele alojado é de
20 cm, determine a energia mecânica perdida pelo sistema. Considere a aceleração da
gravidade igual a 10 m s2 e despreze a resistência do ar.
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Resposta:
Pela conservação da Energia, podemos representar a energia cinética inicial do projétil em dois
momentos distintos: logo após o choque da bala ao bloco (a bala está em repouso em relação
ao bloco) e quando o bloco atinge a altura máxima.
m 2 ( m + M)
�v1 = �v 22 + Ed ( 1)
2 2
m 2
�v1 = ( m + M) g �
h + Ed ( 2 )
2
Tomando a energia dissipada ( Ed ) como uma fração da energia cinética inicial, temos:
α�m 2
Ed = �v1 ( 3 )
2
Como a energia dissipada é a diferença entre a energia inicial e a energia final, então:
m 2 0,020
Ed = � v1 - ( m + M) g �
h � Ed = �( 182 ) 2 - ( 0,020 + 1,8 ) � 0,2 \ Ed = 327,6 J
10 �
2 2
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E a fração da energia cinética inicial dissipada é: α = 0,989 , ou seja, quase 99% da energia
cinética inicial é perdida no choque.
22. Durante uma partida de sinuca, um jogador, impossibilitado de atingir diretamente a bola
vermelha com a bola branca, decide utilizar a tabela da mesa. Ele dá uma tacada na bola
branca, que, seguindo a trajetória tracejada indicada na figura, com velocidade escalar
constante de módulo v, acerta a bola vermelha.
Resposta:
[A]
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Observamos que a variação em y é nula e que a variação total será igual a variação em x,
dada por:
mv 2 � mv 2 �
-� - = mv 2
2 � 2 � �
� �
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Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
1.............176107.....Média.............Física.............Ufpr/2018.............................Analítica
2.............171298.....Média.............Física.............Unesp/2017..........................Analítica
3.............167238.....Média.............Física.............Unicamp/2017......................Analítica
4.............167805.....Média.............Física.............Ufjf-pism 1/2017...................Analítica
5.............166766.....Média.............Física.............Ufsc/2017.............................Analítica
6.............150625.....Média.............Física.............Pucrj/2016............................Analítica
7.............175363.....Média.............Física.............Fuvest/2018.........................Múltipla escolha
9.............176270.....Elevada.........Física.............Ita/2018................................Múltipla escolha
10...........174540.....Elevada.........Física.............Ime/2018..............................Analítica
11...........175814.....Média.............Física.............Uel/2018...............................Múltipla escolha
12...........167236.....Elevada.........Física.............Unicamp/2017......................Analítica
13...........125471.....Média.............Física.............Ufg/2013...............................Analítica
14...........122938.....Baixa.............Física.............Unesp/2013..........................Analítica
15...........121090.....Elevada.........Física.............Pucrj/2013............................Analítica
16...........101729.....Média.............Física.............Unesp/2011..........................Analítica
17...........101834.....Baixa.............Física.............Ufjf/2011...............................Analítica
18...........101820.....Baixa.............Física.............Unifesp/2011........................Analítica
19...........175812.....Elevada.........Física.............Uel/2018...............................Múltipla escolha
20...........174153.....Média.............Física.............Ime/2018..............................Múltipla escolha
21...........174385.....Média.............Física.............Usf/2017...............................Analítica
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22...........172078.....Baixa.............Física.............Famerp/2017........................Múltipla escolha
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