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CIVIL –13. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA.

1. DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA (CC, ART. 189 A 211) .................................................... 2

1.1. Prescrição ≠ Decadência ..................................................................................................................... 2

P. Qual é o objetivo da prescrição e da decadência? ............................................. Error! Bookmark not defined.


1.1.1. Prescrição e Decadência no CC/2002. ................................................................................................. 3
1.1.2. Natureza jurídica - da Prescrição e da Decadência ............................................................................ 4

1.2. Prescrição........................................................................................................................................... 4
1.2.1. Renúncia a Prescrição (art. 191 e 192 do CC) ...................................................................................... 4
1.2.2. Impossibilidade de alteração do Prazo Prescricional por Vontade das Partes (art. 192 do CC)........ 5
1.2.3. Alegação de Prescrição – Quem e Quando (art. 193 do CC) ............................................................... 5
 Demorada na Citação - Arguição de Prescrição ou Decadência (S. STJ 106). ..................................... 5
 Prescrição – e seu Reconhecimento de Ofício em Juízo. .................................................................... 5
 O STJ aplica Súmulas 282 e 356/STF com relação ao Prequestionamento da Prescrição: ................ 5
1.2.4. Contagem do Prazo Prescricional (art. 189 do CC) ............................................................................. 7
1.2.4.1. Contagem do Prazo Prescricional – Início (art. 189 do CC) ...................................................... 7
POSIÇÃO CLÁSSICA ........................................................................................................................................ 7
(CC, art. 189 e E. CJF 14) ................................................................................................................................ 7
POSIÇÃO CONTEMPORÂNEA ........................................................................................................................ 7
(S. STJ: 278 e 573, E. CJF. 579) ....................................................................................................................... 7
 Jurisprudência - Início da contagem do Prazo Prescricional .......................................................... 7
1.2.4.2. Contagem do Prazo Prescricional – Sucessão (Inter vivos ou Causa Mortis) (art. 196 do CC) . 8
1.2.4.3. Contagem do Prazo Prescricional - hipóteses de Impedimento, Suspensão e Interrupção da
prescrição (CC, art. 197 a 199) ...................................................................................................................... 8
 Prescrição: Impedimento ≠ Suspensão ≠ Interrupção ................................................................... 8
1.2.4.4. Suspensão da Prescrição: CC, art. 197, 198 e 199, III. ............................................................... 8
 Teoria do Contra non Valentem agere non currit pra escriptio. ................................................... 9
P. Com as alterações trazidas pela Lei 13146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) àqueles
que por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade e os que por enfermidade ou
deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento, perderam o benefício do CC, art.
198, I? ................................................................................................................................................... 9
P. Qual é a posição da Doutrina com relação a esse prejuízo? ............................................................... 9
1.2.4.5. Casos Impeditivos (CC, art. 199, I e II, 200) ............................................................................. 10
P. Esse art. 200 do CC aplica-se também para os casos de ação de indenização proposta contra o
terceiro responsável (art. 932 do CC)? .............................................................................................. 11
 Suspensão da Prescrição e os Credores Solidários (CC, art. 201) ........................................... 11
 Impedimento e Suspensão da Prescrição – Dívidas Públicas (Decreto 20.910/32) ............... 11
1.2.4.6. Interrupção da Prescrição (CC, art. 202) .................................................................................. 12
P. Quantas vezes pode operar-se a Prescrição? .................................................................................. 12
1.2.5. Prejuízo de Incapazes ou Pessoas Jurídicas - Direito de Ação – Contra: Assistentes e
Representantes Legais (art. 195 do CC) ........................................................................................................... 15
1.2.6. Dos Prazos da Prescrição ................................................................................................................... 15
1.2.6.1. Regra: 10 anos (CC, art. 205) .................................................................................................... 15
1.2.6.2. Exceções: 1, 2, 3, 4, 5 anos e Imprescritíveis. .......................................................................... 16
 Prazos Prescricionais – Imprescritíveis. ........................................................................................ 16
 Prazos Prescricionais – 01 ano (CC, art. 206, § 1º) ....................................................................... 16
1. DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA (CC, art. 189 a 211 e outros)

 Prescrição ≠ Decadência (Sinopse)

Prescrição Decadência
Extingue a Pretensão Extingue o próprio direito
(direito de exigir determinado direito)
Instituto de Interesse Privado Instituto de Interesse Público

P. À quais pretensões se aplica?


As Pretensões condenatórias As Pretensões Constitutivas
Ex.:
P. Quando surge a Pretensão?
-Pela Lei e Doutrina e Jurisprudência Nas situações que a Lei define.
(Clássica): no momento em que o direito
é violado (Teoria actio nata) (CC, art.
189).

- Doutrina e Jurisprudência
(Contemporânea) : no momento em que a
vítima toma ciência inequívoca do dano e
de sua autoria (Vide Súm. 278 e 573 do
STJ e Enu. 579 CIF)
 Lembre-se que há divergência.
Depende de Ação ou Omissão do Sujeito Não depende de Ação ou Omissão do Sujeito
Passivo Passivo
P. Quem e quando pode alegar?
(CC, 193).  Matéria de - Decadência
-Quem se aproveitar dela. Ordem Pública Convencional:
-Em qualquer grau de jurisdição e em não precisa ser conhecida
qualquer fase do processo. - Decadência Legal: de ofício pelo Juiz.
deve ser conhecida de
 Matéria de Ordem Pública ofício pelo Juiz.
-Deve ser conhecida de Ofício pelo Juiz

Lembre-se! Prequestionamento nos


tribunais superiores
Renúncia
Pode ser renunciada pelo Devedor. - Decadência Legal: - Decadência
De maneira: Expressa ou Tácita: não pode ser Convencional: pode ser
Desde que não prejudique terceiro. renunciada m renunciada pelo devedor
nenhuma hipótese. após a sua consumação
Sujeitos Passivos:
Não corre em desfavor de algumas Só não corre em desfavor dos absolutamente
pessoas. incapazes.
Pode sofrer: impedimento, suspensão ou Regra: pode ser impedida, suspensa ou
interrupção. interrompida.
Exceção: exceto em situações específicas.
Relaciona-se com direitos: Subjetivos, Relaciona-se com direitos: Potestativos, atinge
assim, atinge ações condenatórias ações constitutivas positivas e negativas (
(Principalmente Cobrança e Reparação de Principalmente Ações Anulatórias).
Danos).
Prazos: Prazos:
Podem ser estabelecidos: Podem ser estabelecidos:
Somente por lei (CC, 192). a) Por lei (Decadência Legal)
b) Por convenção entre as partes (Decadência
Geral: 10 anos Convencional).
Especiais: 1, 2, 3, 4 e 5 anos (CC, 206)
Geral: para maioria da doutrina, não há prazo
geral de decadência.
 Há prazo geral para anular Negócio
Jurídico, de 02 anos, contados da
celebração (CC, art. 179).
Especiais: em dias, meses, ano e anos (1 a 5
anos), todos previstos em outros dispositivos,
fora dos artigos 205 e 206 do CC.
P. Há alteração na contagem de prazo
em caso de sucessão?
NÃO, seja Sucessão inter vivos , seja
Sucessão causa mortis.

ATENÇÃO! O Código Civil de 2002 adotou essa distinção.

1.1. Prescrição e Decadência no CC/2002.

Prescrição: casos previstos taxativamente no CC, art. 204 e 205.


Decadência: são as demais hipóteses previstas no CC.

1.1.1. Objetivos – da Prescrição e da Decadência

a) Sancionar o negligente no exercício ou na proteção do seu direito,


b) Estabilizar os conflitos sociais, não permitindo, sua perpetuação.
1.1.2. Natureza jurídica – da Prescrição e da Decadência

Doutrina Majoritária: ato-fato jurídico, na medida em que não se analisa a vontade das
partes, mas se reconhecem e protegem efeitos jurídicos à manifestação de vontade (no caso da
prescrição e da decadência, à ausência de manifestação de vontade).
.

1.2. Prescrição

Nos termos do art. 189 do CC, "Violado o direito, nasce para o titular a Pretensão, a qual se
extingue pela Prescrição (...)".

1.2.1. Tipos de Prescrição: Extintiva, Intercorrente, Aquisitiva, Ordinária.


Tipo Extintiva Intercorrente Aquisitiva Ordinária Especial
Requisitos Tempo
Inércia do Interessado
Desinteresse
do no anterior
Posse do novo
dono
Resultado Perda da Ocorre do É o Usucapião É a do São as
Pretensão por Decurso do PJ Prazo demais
decurso do - PJ paralisado genérico de
Prazo. por Desídia do 10 anos
Autor (CC, art.
205)
Perde em
Definitivo

1.2.2. Renúncia a Prescrição (art. 191 e 192 do CC)

A Prescrição pode ser renunciada pelo Devedor:


De maneira: Expressa ou Tácita

CUIDADO! Desde que não prejudique terceiro.


Cuidado! Renuncia a Prescrição (sempre prevista em Lei) = Possível ≠ Renuncia Decadência
Legal (prevista em lei) = impossível
1.2.3. Impossibilidade de alteração do Prazo Prescricional por Vontade das
Partes (art. 192 do CC)

A prescrição não admite alteração do prazo por vontade das partes, no que
se distancia do prazo decadencial.

1.2.4. Alegação de Prescrição – Quem e Quando (art. 193 do CC)

Quem: quem dela se beneficia.


Quando: a qualquer momento (Qualquer fase do Processo ou Grau de Jurisdição)

 Demorada na Citação - Arguição de Prescrição ou Decadência (S. STJ 106).

S. STJ 106: Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por
motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de
prescrição ou decadência

 Prescrição – e seu Reconhecimento de Ofício em Juízo.

Sendo Matéria de Ordem e que importa Nulidade Absoluta ela:

Regra Exceção
Reconhecimento de Ofício Exige Prequestionamento1
Órgãos Jurisdicionais em geral. Tribunais Superiores2
Entendimento do STF e STJ.

 O STJ aplica Súmulas 282 e 356/STF com relação ao Prequestionamento da


Prescrição:

1
Prequestionamento– Exigência do STF e do STJ para conhecimento do recurso: é necessário ter-se levantado
previamente a questão controvertida perante o juízo de origem (ou seja, o tema objeto do recurso deve ter sido
examinado pela decisão atacada), ainda que por meio de embargos declaratórios, se omissa a decisão a quo
2
Reconhecimento Prescrição - Tribunais Superiores - exige Prequestionamento –
Reconhecimento de Ofício – Impossibilidade (REsp 750.406-ES, DJ 21/11/2005; REsp
919.243-SP, Dl 7/5/2007, e REsp 591.401-SP, DJ 13/9/2004. REsp 297.117-RS)
S. STF 282: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão
recorrida, a questão federal suscitada.

S. STF 356: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos
declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do
prequestionamento.

ATENÇÃO! Se na prova vier questionando o texto da lei, a resposta imediata será "pode
ser alegada em qualquer tempo ou grau de jurisdição"; por outro lado, se estiverem
questionando o entendimento do STJ, ou querendo fazer uma pegadinha com isso, esteja
atento à menção "desde que tenha havido prequestionamento".

P. Quando e como o Juiz pode Resolver o mérito de ofício com base na Prescrição?

O Juiz pode julgar de Ofício se houver prescrição (CPC, art. 487, II), contudo deve:

Regra: dá oportunidade às partes de Exceção: resolver o mérito pela prescrição sem


manifestarem-se (CPC, art. 487, parágrafo dar oportunidade às partes de manifestarem-se
único) nas causas (CPC, art. 487, parágrafo único c/c
CPC, art. 332, par. 1º)
 Ressonantes a esse entendimento os:  É um caso de improcedência liminar do
pedido.
CJF enunciado 295: A revogação do art. 194
do Código Civil pela Lei n. 11.280/2006, que
determina ao juiz o reconhecimento de ofício da
prescrição, não retira do devedor a possibilidade
de renúncia admitida no art. 191 do texto
codificado.
CJF enunciado 581: Em complemento ao
Enunciado 295, a decretação ex officio da
prescrição ou da decadência deve ser
precedida de oitiva das partes.
Lembre-se! É possível a renúncia da prescrição pelo devedor, bem como a possibilidade de ter
havido algum fato que interrompeu a prescrição, que pode ser alegado pelo autor, então o ideal é
dar oportunidade das partes manifestarem-se.
CPC, Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão
reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
CPC, Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
1.2.5. Contagem do Prazo Prescricional (art. 189 do CC)

1.2.5.1. Contagem do Prazo Prescricional – Início (art. 189 do CC)

 Termo inicial de contagem da prescrição é controverso na Doutrina.


POSIÇÃO CLÁSSICA POSIÇÃO CONTEMPORÂNEA
(CC, art. 189 e E. CJF 14) (S. STJ: 278 e 573, E. CJF. 579)
Prestigia: a segurança Jurídica Prestigia:
Cristiano Chaves, Nelson Rosenvald e Flávio Tartuce...
Felipe Braga Netto...
Prazo conta-se: do momento da violação. Prazo conta-se: da data da ciência do fato e
do causador da lesão
identificam uma doutrina tradicional, Aplica a teoria da actio nata com a
segundo a qual a actio nata estaria modulação do termo inicial identificando-o
diretamente ligada à violação ao direito, com a data da ciência do fato e do causador
independentemente da ciência da autoria da lesão.
(Exempl: REsp 1168336 / RJ - STJ) (Exemplo: REsp 1.645.746 / BA – STJ)

CJF enunciado 14: Súmula 278 – STJ: O termo inicial do prazo


1) O início do prazo prescricional ocorre prescricional, na ação de indenização, é a
com o surgimento da pretensão, que decorre data em que o segurado teve ciência
da exigibilidade do direito subjetivo; 2) o inequívoca da incapacidade laboral.
art. 189 diz respeito a casos em que a Súmula 573 – STJ: Nas ações de
pretensão nasce imediatamente após a indenização decorrente de seguro DPVAT, a
violação do direito absoluto ou da obrigação ciência inequívoca do caráter permanente
de não fazer. da invalidez, para fins de contagem do prazo
prescricional, depende de laudo médico,
exceto nos casos de invalidez permanente
notória ou naqueles em que o conhecimento
anterior resulte comprovado na fase de
instrução.
CJF enunciado 579: Nas pretensões
decorrentes de doenças profissionais ou de
caráter progressivo, o cômputo da prescrição
iniciar-se-á somente a partir da ciência
inequívoca da incapacidade do indivíduo,
da origem e da natureza dos danos causados.

 Jurisprudência - Início da contagem do Prazo Prescricional

 Plágio - Termo Inicial da Pretensão - Ciência do Plagiado – Data de Publicação da


Obra Plagiária – Não serve como Presunção de Conhecimento do Dano (REsp
1.645.746-BA)
 Pagamento de Verba Alimentícia - Termo Inicial da Pretensão - trânsito
em julgado da decisão que reconheceu a paternidade (REsp 1.634.063-AC)

 Pagamento de Verba Alimentícia - Termo Inicial da Pretensão - trânsito


em julgado da decisão que reconheceu a paternidade (REsp 1.631.874-SP – STJ)

1.2.5.2. Contagem do Prazo Prescricional – Sucessão (Inter vivos ou Causa


Mortis) (art. 196 do CC)
A contagem do prazo prescricional não se altera em caso de sucessão da titularidade da
pretensão
Ressalte-se que sucessão aqui é empregada de forma ampla, abrangendo tanto a
sucessão causa mortis quanto a sucessão inter vivos.

1.2.5.3. Contagem do Prazo Prescricional - hipóteses de Impedimento,


Suspensão e Interrupção da prescrição (CC, art. 197 a 199)

 Prescrição: Impedimento ≠ Suspensão ≠ Interrupção


IMPEDIMENTO SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO
Prazo Não flui e, se fluiu, é suspendido Fluiu, mas foi
prescricional interrompido
Reiniciado retomando-se a
contagem, o prazo será
o que restava na data
em que foi suspenso

1.2.5.4. Suspensão da Prescrição: CC, art. 197, 198 e 199, III.


1) Entre os cônjuges, na constância da Sociedade Conjugal (CC, 197, I)
2) Entre os companheiros, na constância da União Estável conjugal (E. CJF 296)
Atenção! Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I (CC, Art.
208)
3) entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar (CC, 197, II)
4) entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.
(CC, 197, III)
5) contra os incapazes de que trata o art. 3o3; (CC, 198, I)
CUIDADO! Esse inciso trata dos absolutamente incapazes e não os parcialmente.
 Pegadinha de Prova
A questão fala em menores, no entanto, os > 16 e <18, são menores, porém
parcialmente capazes, assim, a prescrição, flui em seu desfavor.

 Teoria do Contra non Valentem agere non currit pra escriptio.


P. Com as alterações trazidas pela Lei 13146/2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência) àqueles que por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade e os que por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento, perderam o benefício do CC, art. 198, I?
Como dito, desde a vigência da Lei 13146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência),
os únicos considerados pelo CC absolutamente incapazes são os menores de 16 anos.
Assim, deixaram de ser considerados absolutamente incapazes:
a) os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos;
b) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Esses últimos, inclusive, passaram a ser considerados parcialmente incapazes (CC, art.
4º, III). Nesse sentido, podemos afirmar que essa alteração na lei trouxe um prejuízo a
esses no que diz respeito à prescrição, pois deixaram de se beneficiar da literalidade do
CC, art. 198, I.
P. Qual é a posição da Doutrina com relação a esse prejuízo?
Para Cristiano Chaves, Nelson Rosenvald e Felipe Braga Netto é aplicável ao caso a
Teoria do Contra non Valentem agere non currit praescriptio (de Bartolo de
Sassoferrato) segundo a qual: “ contra àqueles que não podem agir, não fluem os
prazos de prescrição”.
6) Contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;
(CC, 198, II)
7) Contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. (CC, 198,
III)
8) pendendo ação de evicção (CC, 199, III)
Ora, se o Evicto encontra-se exercendo seu direito em Ação de Evicção, não se
pode falar em prescrição.

3
CC, Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os
menores de 16 anos.
 Ação de Evicção (CC, 447 a 457):
É ação que cabe ao adquirente contra o alienante, em virtude da perda de sua
posse ou propriedade em favor de terceiro.
Ex.: A comprou o carro de B, mas perdeu em Ação de Reintegração de Posse para
C, que alegou que B, havia comprado seu veículo, mas nunca pagou.
Assim, o Adquirente tem direito ao reembolso integra do que pagou mais as
despesas que tenha tido, bem como perdas e danos.
Atenção! Não cabe Ação de Evicção se o Adquirente:
a) Foi privado da coisa por: Caso Fortuito, Força Maior, Roubo ou Furto.
b) Se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.
Ex.: Carlos comprou casa de Eduardo sabendo que a mesma encontrava-se em
litígio, em Ação de Usucapião, Eduardo interpusera em desfavor de Maria. Ora, se
Maria ganhar a Ação e mantiver a propriedade da casa Carlos não poderá interpor
Ação de Evicção contra Eduardo, pois sabia que a coisa era litigiosa.
9) Contra o Ausente, desde o termo inicial de desaparecimento, declarado em Sentença
(E.CJF 156)

1.2.5.5. Casos Impeditivos (CC, art. 199, I e II, 200)

1) Pendendo condição suspensiva; (CC, art. 199, I)


Se pende condição suspensiva, ainda não há o Direito de maneira clara e exigível,
mas apenas sua expectativa. Isso, porque é possível, por exemplo, que o objeto do
acordo se perca sem culpa do Devedor.
Assim, pendente condição suspensiva só pode o titular valer-se de Medidas
Assecuratórias.

2) não estando vencido o prazo; (CC, art. 199, II)

Se ainda há prazo para o adimplemento não houve frustração de direito, portanto,


não começou a fluir o prazo prescricional.

3) Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a
prescrição antes da respectiva sentença definitiva (CC, art. 200)
Não flui o prazo prescricional para a Ação de Reparação Civil (Ação de
Indenização) se o fato estiver sendo apurado no juízo criminal. Corrobora o CC,
art. 200 o art. 935 do mesmo diploma que nos fala:
CC, Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se
podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu
autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

CUIDADO! Só se aplica o art. 200 do CC se houver instaurado Inquérito


Policial ou proposta a Ação Penal. (REsp 1.180.237/MT -STJ)
P. Esse art. 200 do CC aplica-se também para os casos de ação de
indenização proposta contra o terceiro responsável (art. 932 do CC)?
SIM, para o STJ é possível a extensão do art. 200 do CC para além do suposto
infrator, isto é, para as hipóteses de responsabilização de terceiro por fato de
outrem (na espécie, a responsabilização do empregador pelos atos do preposto)
(REsp 1.135.988-SP -STJ)

 Suspensão da Prescrição e os Credores Solidários (CC, art. 201)

Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a


obrigação for indivisível.

ATENÇÃO! Já a Interrupção da prescrição: sempre beneficia os demais credores.


(CC, Art. 204. §1º)

 Impedimento e Suspensão da Prescrição – Dívidas Públicas (Decreto 20.910/32)

No intuito de completar seu estudo, é interessante atentar às normas sobre


impedimento e suspensão da prescrição contidas no Decreto 20.910/32 — Regula a
Prescrição Quinquenal relativa às dívidas públicas.

Art. 42 Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo,


ao reconhecimento ou no pagamento da dívida, considerada
líquida, tiverem as repartições ou funcionários encarregados de
estudar e apurá-la.
Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso,
verificar-se-á pela entrada do requerimento do titular do direito
ou do credor nos livros ou protocolos das repartições públicas,
com designação do dia, mês e ano.
Art. 52 Não tem efeito de suspender a prescrição a demora do
titular do direito ou do crédito ou do seu representante em
prestar os esclarecimentos que lhe forem reclamados ou o fato 16
de não promover o andamento do feito judicial ou do processo
administrativo durante os prazos respectivamente estabelecidos
para extinção do seu direito à ação ou reclamação. (Vide Lei n2
2.211, de 1954)

Súmula do STJ e Enunciados CJF sobre o tema:


STJ: Súmula 229 — O pedido do pagamento de indenização à
seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado
tenha ciência da decisão.
Enunciado 296 CJF: Art. 197: Não corre a prescrição entre os
companheiros, na constância da união estável.

1.2.5.6. Interrupção da Prescrição (CC, art. 202)

P. Interrompido o prazo prescricional e depois reiniciado, ele volta a correr pelo prazo
faltante ou do zero?

Regra Em favor da Fazenda Pública


(CC, art. 202, parágrafo único) (Decreto n. 20.910/32, art. 9° e Súmula 383
STF)
Reinicia-se do zero. Volta a correr pela metade do tempo (2,5
anos).
Em regra, no direito em geral, quando o prazo
prescricional é interrompido ele volta a correr do Súmula 383-STF: A prescrição em favor da
zero, reinicia-se o prazo. Fazenda Pública recomeça a correr, por dois
anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não
fica reduzida aquém de cinco anos, embora o
Importante! Já no caso da suspensão soma-se o titular do direito a interrompa durante a primeira
prazo anterior. metade do prazo.

Ex: João sofreu um ato ilícito praticado pelo


Estado em 2004. Logo, ele teria até 2009 para
ajuizar a ação de indenização. Em 2008, ocorre
algum fato que interrompe a prescrição (art. 202
do CC). Isso significa que o prazo de João para
ajuizar a ação será reiniciado, mas não
integralmente e sim pela metade. Dessa forma,
João terá mais 2 anos e 6 meses para ajuizar a
ação.
Esse privilégio da Fazenda Pública (bastante
criticável) está previsto no

P. Quantas vezes pode operar-se a Prescrição?

 a interrupção só se opera uma vez (CC, art. 202, caput)

1.2.5.6.1. Casos de Interrupção da Prescrição:

1) propositura de demanda judicial pelo devedor, que importe impugnação do débito


contratual ou de cártula representativa do direito do credor (E. CJF 416)
Atenção! Não se fala em decadência, que, inclusive, em regra, não pode ser: impedida,
suspensa ou interrompida (CC, art. 207).

2) por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a


promover no prazo e na forma da lei processual (CC, art. 200, I)
Súmula 106 – STJ: Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a
demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o
acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.
CPC, Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o
juízo.
Enunciado 417 CJF: O art. 202, I, do CC deve ser interpretado sistematicamente
com o art. 240, § 1º, do NCPC, de modo a se entender que o efeito interruptivo da
prescrição produzido pelo despacho que ordena a citação é retroativo até a data da
propositura da demanda.
CPC, Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente,
induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor,
ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil).
§ 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação,
ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura da
ação.
Atenção! Na Justiça do Trabalho e no Juizado Especial não há despacho
liminar, valendo a propositura da ação como elemento interruptivo.

3) por protesto, nas condições do inciso antecedente; (CC, art. 200, II)
4) por protesto cambial; (CC, art. 200, III)
5) - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;
(CC, art. 200, IV)
6) por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; (CC, art. 200, V)

P. A Notificação Extrajudicial é documento hábil a interrupção da


prescrição?
Não, por falta de expressa previsão legali.

7) - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do
direito pelo devedor. (CC, art. 200, VI)

P. Vistoria Interrompe a Prescrição?

Súmula 154-STF: Simples vistoria não interrompe a prescrição.

 Quem pode interromper a prescrição.

A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado (CC, art. 203)
P. Quem a Doutrina considera interessado para fins de interrupção da prescrição?
Para Nestor Duarte, são legitimados os que tenham:

Interesse Material Interesse Moral


Fiador Cônjuge
Representante de Pessoa Jurídica Companheiro
... Ascendentes
Descendentes...

 Quem se prejudica ou se beneficia com a Prescrição.

Regra Exceções
(CC, art. 204, caput) (CC, art. 204, §§ 1 a 3)
Ou seja, a interrupção só aproveita ou prejudica 1. Interrupção por: credor solitário aproveita aos
a quem a promove ou aquele contra quem se demais credores solidários.
dirige.
2. Interrupção contra: devedor solidário envolve
os demais devedores solidários4 ( e seus
herdeiros)
3. Interrupção contra: um dos herdeiros do
devedor solidário não prejudica os outros
herdeiros ou devedores.
Exceto se: obrigações e direitos indivisíveis5
4. Interrupção contra: principal devedor
prejudica o fiador (§3º)
CUIDADO! Mas não o contrário6.

Cuidado!

 4
Lembre! A interposição da Ação apenas contra um dos Devedores Solidários não
implica renuncia à Solidariedade Passiva (CC, art. 275).

5
A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não
suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão
determinante do negócio jurídico (CC, art. 258).

6
Proposta a execução apenas em relação ao fiador, a interrupção da Prescrição não prejudica
o devedor principal, aplicando-se o CC, art. 204, caput e não sua exceção do par. 3º. Afinal,
nela se diz que a interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador, ou seja,
o acessório segue o principal, e não o principal segue o acessório (REsp 1.276.778-MS – STJ.
A Suspensão da Prescrição: só beneficia os Interrupção da prescrição: sempre beneficia os
credores solidários se a obrigação for indivisível demais credores. (CC, Art. 204. §1º)
(CC, Art. 201)

1.2.6. Prejuízo de Incapazes ou Pessoas Jurídicas - Direito de Ação – Contra:


Assistentes e Representantes Legais (art. 195 do CC)

Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes
ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

Como destaca Tartuce, "(...) o artigo em questão pode ser aplicado aos advogados ou
procuradores que têm responsabilidade subjetiva por tais fatos, mediante culta, nos termos dos
art.186 do CC e 14, parágrafo 42, do CDC" (Código Civil Interpretado, 2015, p.205).

 Responsabilidade dos Advogados e Procuradores.


O artigo em questão pode ser aplicado aos advogados ou procuradores que têm
responsabilidade subjetiva por tais fatos, é o que depreende-se, também, dos termos dos
art.186 do CC e 14, parágrafo 4º, do CDC
CC, Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
CDC, Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a
verificação de culpa.

Atenção! CC, Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.

1.2.7. Dos Prazos da Prescrição

1.2.7.1. Regra: 10 anos (CC, art. 205)


Importante! É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de
ilícito civil (RE 669069 – STF)

 Outros prazos Prescricionais de 10 anos (recentes)


1) A Ação de Repetição de Indébito de tarifas de água e esgoto

Se sujeita ao prazo prescricional estabelecido no Código Civil (S.STJ 412)


- Ou seja, 10 anos.

2) Ações de cobrança propostas em relação às sociedades de economia mista concessionárias


de serviço público

é o ordinário de 20 anos, previsto no art. 177 do CCB/1916, o qual foi reduzido para 10 anos
pelo art. 205 do CCB/2002. (REsp 1.386.586-PR – STJ (2017))

1.2.7.2. Exceções: 1, 2, 3, 4, 5 anos e Imprescritíveis.

 Prazos Prescricionais – Imprescritíveis.

1) Negatória de Paternidade (CC, art. 1601)


2) Pretensões que resguardam os Direitos da Personalidade7;
3) pretensões relacionadas ao Estado das Pessoas;
4) pretensões relacionadas a bens públicos.
5) Danos morais decorrentes de tortura no regime militar (REsp 1.374.376-CE – STJ(2013)).

 Prazos Prescricionais – 01 ano

1) a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no


próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; (CC, art. 206,
§ 1º, I)
2) a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo
(CC, art. 206, § 1º, II):
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é
citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou
da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;

7
Direitos da Personalidade: são os direitos subjetivos (ligados ao sujeito) da pessoa de tutelar
o que lhe é próprio: Integridade física, vida, alimentos,
Súmula 229 – STJ: O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de
prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.
Súmula 101-STJ: A ação de indenização do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em
01 ano.
Súmula 278 – STJ: O termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em
que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral.
3) a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e
peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários (CC, art. 206, § 1º, III);
4) a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do
capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o
laudo (CC, art. 206, § 1º, IV);
5) a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado
o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade (CC, art. 206, § 1º,
V).
6) Indenização por dano de mercadoria em contêiner. (REsp 1.278.722-SP – STJ (2016))

 Prazos Prescricionais – 02 anos

1) Prestações alimentares vencidas (CC, art. 206, § 2º)


Contagem: a partir da data em que se vencerem.

P. E qual é o Prazo Prescricional e a Data de Início ao pagamento de Verba de Alimento


Retroativos?
O prazo prescricional para o cumprimento de sentença que condenou ao pagamento de verba
alimentícia retroativa se inicia tão somente com o trânsito em julgado da decisão que
reconheceu a paternidade. (REsp 1.634.063-AC – STJ (2016))
CUIDADO! Com as questões que trouxerem Prescrição + Alimentos + Incapazes.
P. Marcos, pai de Rafael, então com tem 02 anos, acordou em Ação de Divórcio com a mãe
do mesmo, que pagaria R$ 1000 de pensão alimentícia. No entanto, Marcos nunca pagou o
acordado. Quando Rafael completar 18 anos quais parcelas ele poderá executar?
Todas, desde que tinha 02 anos. Isso em virtude do CC, arts. 198, I e 197, II, vejamos:
CC, Art. 198. Também não corre a prescrição:
I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;
CC, Art. 197. Não corre a prescrição:II - entre ascendentes e descendentes,
durante o poder familiar;
Ou seja, dos 02 aos 16 anos Rafael era incapaz, portanto não corria prescrição, já dos 16 aos 18,
permanecia sob o poder familiar do pai, também não correndo a prescrição com relação as Prestações
alimentícias.
 Prazos Prescricionais – 03 anos (CC, art. 206, § 3º)

I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

Enunciado 418 CJF: Art. 206: O prazo prescricional de 03 anos para a pretensão relativa a
aluguéis aplica-se aos contratos de locação de imóveis celebrados com a administração pública.
(REsp 1.432.999-SP – STJ()) É trienal o prazo de prescrição para fiador que pagou integralmente
dívida, objeto de contrato de locação, pleitear o ressarcimento dos valores despendidos contra os
locatários inadimplentes.

II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;


III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis,
em períodos não maiores de 01 ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

(REsp 1.334.442-RS – STJ(2016)) Entidade de previdência privada que pretende reaver verbas
benefício previdenciário indevidamente recebidas por terceiro: 3 anos.
(REsp 1.361.182-RS – STJ()) Praz pretensão condenatória decorrente da declaração de nulidade
de cláusula de reajuste nele prevista prescreve em 20 anos (art. 177 do CC/1916) ou em 3 anos
(art. 206, § 3º, IV, do CC/2002), observada a regra de transição do art. 2.028 do CC/2002.
CC Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e
se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo
estabelecido na lei revogada.

V - a pretensão de reparação civil;

 STJ – Aplicação dos Prazos prescricionais do CC nas relações de consumo que não
envolvam fato do serviço.
Cuidado! O STJ tem decidido pela aplicação dos prazos prescricionais do CC nas relações de
consumo que não envolvam fato do serviço.
Exemplo: Inclusão do nome do devedor indevidamente no cadastro de inadimplentes, tem se
aplicado o prazo de 3 anos, com fulcro no CC, art. 206, § 3º, V e não o prazo quinquenal do CDC,
art. 27.
Enunciado 419 CJF: Art. 206, § 3º, V: O prazo prescricional de 03 anos para a pretensão de
reparação civil aplica-se tanto à responsabilidade contratual quanto à responsabilidade
extracontratual.
Enunciado 420 CJF: Art. 206, § 3º, V: Não se aplica o art. 206, § 3º, V, do Código Civil às
pretensões indenizatórias decorrentes de acidente de trabalho, após a vigência da Emenda
Constitucional n. 45, incidindo a regra do art. 7º, XXIX, da Constituição da República.
Enunciado 580 CJF: Art. 206, § 3º, V: É de 03 anos, pelo art. 206, § 3º, V, do CC, o prazo
prescricional para a pretensão indenizatória da seguradora contra o causador de dano ao segurado,
pois a seguradora sub-roga-se em seus direitos.

(REsp 1.645.746-BA – STJ(2016)) O termo inicial da pretensão de ressarcimento nas hipóteses de


plágio se dá quando o autor originário tem comprovada ciência da lesão a seu direito subjetivo e de
sua extensão, não servindo a data da publicação da obra plagiária, por si só, como presunção de
conhecimento do dano: prazo é de 3 anos.
Súmula 387 - STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo


da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto,
contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao
exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembleia geral que dela
deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembleia semestral posterior à violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento,
ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de
seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Súmula 405-STJ: A ação de cobrança do seguro obrigatório DPVAT prescreve em 03 anos.


Outros prazos prescricionais de 03 anos (Recentes)
(REsp 1.361.730-RS – STJ (2016)) Prazo prescricional da repetição de indébito envolvendo
contrato de cédula de crédito rural: se o fato ocorreu sob a vigência do CC/1916: 20 anos; se o
fato ocorreu sob a vigência do CC/2002: 3 anos.

Súmula 547 – STJ: Nas ações em que se pleiteia o ressarcimento dos valores pagos a título
de participação financeira do consumidor no custeio de construção de rede elétrica, o
prazo prescricional é de 20 anos na vigência do Código Civil de 1916. Na vigência do Código
Civil de 2002, o prazo é de 05 anos se houver previsão contratual de ressarcimento e de 03
anos na ausência de cláusula nesse sentido, observada a regra de transição disciplinada em seu
art. 2.028.

Explicação:
anos atrás a rede elétrica não atendia satisfatoriamente o estado, em especial nas zonas rurais.
No entanto, diante da carêcia de recursos para custear essa expansão, muitos proprietários
rurais passaram a custear as construções dessas redes (financiamento privado). Isso era
permitido pelo Dec. 41.019/57, que ademais, previa que a participação financeira dos
consumidores não seriam deles, mas serão incorporados nas concessionárias de energia, assim
que estivessem protas.
Contudo, isso mudou com a Lei 10.438/2002, na qual se estabelecou a meta de uniersalização
da rede eleétrica sem qualquer onus para o usuário (art. 14), apesar disso, manteve a
possibilidade de custeio, pelo consumidor, na construção da rede eleétrica.
A partir, dessa lei surigiu a seguinte dúvida:

§ 4º Em 04 anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das


contas.

§ 5º Em 05 anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento
público ou particular;
Segundo o STJ, “Na vigência do CC/16, o crédito condominial prescrevia em vinte anos, nos
termos do seu art. 177. Com a entrada em vigor do novo Código Civil, o prazo prescricional
aplicável à pretensão de cobrança das quotas condominiais passou a ser de cinco anos, nos termos
do art. 206, § 5, I, do CC/02, observada a regra de transição do art. 2.028 do CC/02” (STJ: REsp
1413648).

Súmula 503 - STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque
sem força executiva é quinquenal, a conta r do dia seguinte à data de emissão estampada na
cártula.
Súmula 504 - STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota
promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do titulo.

II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais,


curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos
serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;

(REsp 1.504.969-SP – STJ(2015)) Prescrição da pretensão de cobrança, entre advogados, de


honorários advocatícios: 10 anos.
(REsp 1.546.114-ES – STJ (2015)) Pretensão de cobrar dívida decorrente de conserto de
automóvel por mecânico que não tenha conhecimento técnico e formação intelectual suficiente
para ser qualificado como profissional liberal: 10 anos.
Considera-se profissional liberal aquela pessoa que exerce atividade especializada de
prestação de serviços de natureza predominantemente intelectual e técnica,
normalmente com formação universitária, em caráter permanente e autônomo, sem
qualquer vínculo de subordinação.
Na categoria dos profissionais liberais, incluem-se médicos, dentistas, advogados,
engenheiros, arquitetos, psicólogos, veterinários, agrônomo, farmacêuticos,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, economistas, contabilistas, administradores,
enfermeiros, professores etc.
O mecânico não apresenta a necessária formação técnica especializada para que incida
o prazo prescricional quinquenal.

III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

Outros prazos Prescricionais de 05 anos :


(REsp 1.337.319-MG – STJ (2012)) Cobrança de honorários periciais arbitrados em processo
judicial em que a parte é beneficiaria da gratuidade da justiça: 5 anos.
(REsp 1.277.724-PR – STJ (2015)) Prazo prescricional para que a vítima de um acidente de
trânsito proponha ação de indenização contra concessionária de serviço público de transporte
coletivo (empresa de ônibus): 5 anos.

CAPÍTULO II
Da Decadência
Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as
normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

Regra Exceções
Não se aplicam à decadência CC, Art. 198. Também não corre a prescrição:
as normas que impedem, I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;
suspendem ou interrompem a CDC. Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de
prescrição fácil constatação caduca em: (...)
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor
perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa
correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por
lei.
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-
la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

SINOPSE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

Bizu: Como identificar se o prazo é prescricional ou decadencial?


Premissa 1: Contagem do Premissa 2: se o prazo é em Premissa 3: se o prazo é em
prazo. ano e a questão citou artigo... ano e a questão não citou
artigo...
Dia; Mês ou Ano Localização do prazo no CC. -Ação condenatória: prazo
Ano e dia -Prescrição -CC, art. 205 e 206: prescrição. prescricional.
-Decadência -Decadência -CC, demais artigos: decadência -Ação Constitutiva positiva ou
negativa: prazo decadência.
Prescrição Intercorrente
Prescrição Intercorrente: constitui causa de suspensão e extinção da execução, e é tratada no CPC,
art. 921.
*Matéria aprofundada nos Resumos de Processo Civil.
Contagem de Prazo Prescricional e Direito Intertemporal
o art.2.028 do CC aplica-se tanto ao prazo prescricional quanto ao prazo decadencial,
estabelecendo regra de transição para as hipóteses em que, na fluência do prazo previsto no CC de
16, passou a ter vigência o CC de 2002.
CC Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data
de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei
revogada.

Enunciado 299 do CJF: Art. 2.028: Iniciada a contagem de determinado prazo sob a égide do
Código Civil de 1916, e vindo a lei nova a reduzi-lo, prevalecerá o prazo antigo, desde que
transcorrido mais de metade deste na data da entrada em vigor do novo Código. O novo prazo será
contado a partir de 11 de janeiro de 2003, desprezando-se o tempo anteriormente decorrido, salvo
quando o não-aproveitamento do prazo já vencido implicar aumento do prazo prescricional
previsto na lei revogada, hipótese em que deve ser aproveitado o prazo já transcorrido durante o
domínio da lei antiga, estabelecendo-se uma continuidade temporal.
Decadência
Decadência Legal Decadência Convencional
Conceito Diz-se dos prazos que derivam de Diz-se dos prazos que derivam da vontade
expressa previsão legal. das partes.
Renuncia - Não é possível renúncia (CC, art. - É possível renúncia (Aplicação analógica
209) do CC, art. 191)
Reconhecimento Juiz pode conhecer de Ofício (CC, Juiz não pode conhecer de ofício (CC, art.
de Ofício art. 210) 211)
Prazos Decadências já cobrados em prova
Prazo Geral: (CC, art. 179)
Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a
anulação…

02 anos
contados da data de conclusão do ato
P. Qual é o Prazo de Decadencial para 03 anos
Anular a Constituição das Pessoas Jurídicas Contado da data da publicação de sua Inscrição no
de Direito Provado, por defeito do Ato Registro.
Constitutivo?
(CC, art. 45, parágrafo único)
P. Qual é o Prazo de Decadencial para 180 dias
Anular a negócio concluído pelo a contar da:
representante em conflito de interesses com o a) conclusão do negócio ou
representado, se tal fato era ou devia ser do b) da cessação da incapacidade
conhecimento de quem com aquele tratou?
(CC, art. 119)
P. Qual é o Prazo de Decadencial para 04 anos
Anular negócio jurídico? a) Coação: contados do dia que cessar.
(CC, art. 178) b) Erro, Dolo, Fraude contra credores, estado de
perigo ou lesão: contados do dia em que se realizou
o negócio jurdico.
c) Atos de Incapazes: contados do dia que cessar a
incapacidade
(REsp 1.621.610-SP – STJ) É de 04 anos o prazo para anular a partilha de bens em Dissolução de
União Estável, por Vício de Consentimento (Coação) nos termos do CC, art. 178.
P. Qual é o Prazo de Decadencial para o Coisa móvel: 30 dias
Adquirente obter a redibição ou abatimento Coisa Imóvel: 01 anos
no preço? Contados: da efetiva entrega
(CC, art. 445)
Obs1: Se já os tinha na posse: prazo conta-se da
Atenção! (CC, art. 446) Alienação, reduzido a ½
-Durante a garantia não correm os prazo ao Obs2: Se o vício só puder ser conhecido mais tarde:
lado, o prazo contar-se-á da ciência, contudo, com prazo
- Contudo o Adquirente, deve, no prazo de máximo de:
30 dias, seguintes ao descobrimento, - Móveis: 180 dias
denunciar o defeito ao alienante, sob pena de - Imóveis: 01 ano
decadência. Obs 3: no caso de anmais
- Vício Oculto: prazo estabelecido em lei especial;
- Na falta de lei especial: pelos usos locais + obs2.
P. Qual é o Prazo Decadencial para o 01 ano
Adquirente obter a: extensão do terreno,
resolução do contrato ou abatimento no Contado do: Registro do título
preço, no caso de compra de imóvel por - Se houver atraso na Imissão na Posse do imóvel o
externsão, quando o mesmo não prazo fluirá dela.
corresponder ao acordado?
(CC, arts. 500 e 501)
P. Qual é o Prazo Decadencial para o 03 anos
Vendedor de Imóvel recobrá-lo? Contado da venda.
(CC, art. 505) Ademais, vendedor deve:
a) Restituir o preço recebido;
b) Reembolsar as despesas do comprador.
P. Qual é o Prazo Decadencial para exercer o Coisa móvel: 180 dias
Direito de Preferência? Coisa Imóvel: 02 anos
(CC, art. 513 e 516) Obs.: Se notificado o Preferente, o prazo é de:
Coisa móvel: 03 dias
Coisa Imóvel: 60 dias
P. Qual é o Prazo Decadencial para Ação de 01 anos
Revogação de Doação? Contado: do conhecimento do doador do fato que
(CC, art. 559) autorizar a revogação de responsabilidade do
donatário.
P. Qual é o Prazo Decadencial para exercer o 30 dias para exercer a preferência,
Direito de Preferência em caso de alienação -Salvo: se houver disposição em contrário em
unidades sobrepostas ?(CC, art. 1510-d) contrato.
-terão preferência: 1º o titular da construção P. e se não forem cientificados?
base e 2º titular da Laje. Poderão, mediante o depósito do preço terem o
-Deverão ser cientificados por escrito para imóvel para si, no praozo decadencial de 180 dias
que exerçam sua preferência em 30 dias
P. Qual é o Prazo Decadencial para o 120 dias
transportador ser indenizado por prejuízo que Contados da: informação inexata ou falsa passada.
sofrem em virtude de informação falsa ou
inexata passada pelo Remetente?
(CC, art. 744 e 745)
P. Qual é o prazo decadencial para a Anulação de Casamento? (CC, 1560)
180 dias 1. Incapaz de consentir ou manifestar inequivocamente o
(CC 1560, I c/c 1550, IV) consentimento.
(CC, 1560, par. 1º) - Contado da: Data da celebração.
(CC, 1560, par. 2º) 2. Menores de 16 anos
- Contado: do dia em que perfez essa idade (para: Si)
- Contado: da data da Celebração (para: seus Representantes
Legai e Ascendentes).
3.Realizado pelo Mandatário + se nem o mandatário ou o outro
nubente sabiam da Revogação do Mandato + não tenha havido
coabitação entre os cônjuges.
- Contado: do dia em o Mandante tiver conhecimento da
celebração.
02 anos Se incompetente a Autoridade celebrante
(CC 1560, II) - Contado da: Data da celebração.
03 anos Se houver Erro Essencial quanto a pessoa.
(CC 1560, III c/c 1557, I a IV) - Contado da: Data da celebração.
04 anos Se houver coação.
(CC 1560, IV) - Contado da: Data da celebração.
P. Qual é o prazo decadencial para Impugnar a 05 anos
validade de Testamento? (CC 1859) -Contado: da data do seu registro
P. Qual é o prazo decadencial para o Herdeiro 04 anos
Instituído ou o Beneficiário da Deserdação de - Contado: da data de abertura do testamento
provar a veracidade da causa de Deserdação
alegada pelo Testador? (CC 1965) Atenção! Observe que cabe ao Herdeiro
Instituído ou o Beneficiário da Deserdação
provar a veracidade do motivo de deserdação
alegada pelo Testador.

PRESCRIÇÃO E A FAZENDA PÚBLICA


(Dec. 20.910/1932)
Art. 3º Quando o pagamento se dividir por dias, meses ou anos, a prescrição
atingirá progressivamente as prestações à medida que completarem os prazos
estabelecidos pelo presente decreto.
Art. 4º Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, ao
reconhecimento ou no pagamento da dívida, considerada líquida, tiverem as
repartições ou funcionários encarregados de estudar e apurá-la.
Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela
entrada do requerimento do titular do direito ou do credor nos livros ou protocolos
das repartições públicas, com designação do dia, mês e ano.
Art. 5º Não tem efeito de suspender a prescrição a demora do titular do direito ou
do crédito ou do seu representante em prestar os esclarecimentos que lhe forem
reclamados ou o fato de não promover o andamento do feito judicial ou do
processo administrativo durante os prazos respectivamente estabelecidos para
extinção do seu direito à ação ou reclamação.
Art. 7º A citação inicial não interrompe a prescrição quando, por qualquer motivo,
o processo tenha sido anulado.
Art. 8º A prescrição somente poderá ser interrompida uma vez.
Art. 9º A prescrição interrompida recomeça a correr, pela metade do prazo, da
data do ato que a interrompeu ou do último ato ou termo do respectivo processo.

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