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Atualidades – Teoria e Exercícios – DEPEN

Aula 00 – Sistema de Justiça Criminal


Prof. Leandro Signori

Aula 00 – Sistema de Justiça Criminal

Caro aluno,

É com imenso prazer que nos encontramos no PONTO DOS


CONCURSOS para esta jornada em busca de um excelente resultado na
disciplina de ATUALIDADES no concurso do DEPEN para o cargo de AGENTE
PENITENCIÁRIO FEDERAL.

O concurso oferece 258 vagas, com a remuneração inicial podendo


chegar a R$ 5.403,95. É um ótimo número de vagas, com uma ótima
remuneração. Caro aluno, umas das vagas será sua!

Antes de dizer como será o seu curso, vou me apresentar.

Sou Leandro Signori, gaúcho de Lajeado. Ingressei no serviço público


com 21 anos e já trabalhei nas três esferas da administração pública –
municipal, estadual e federal - o que tem sido de grande valia para a minha
formação profissional – servidor e docente. Nas Prefeituras de Porto Alegre e
São Leopoldo desenvolvi minhas atividades nas respectivas secretarias
municipais de meio ambiente; na administração estadual, fui servidor da
Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), estatal do governo do Rio
Grande do Sul.

Fui também, durante muitos anos, servidor público federal, como


geógrafo, no Ministério da Integração Nacional, onde trabalhei com
planejamento e desenvolvimento territorial e regional.

Graduei-me em Geografia – Licenciatura - pela Universidade Federal do


Rio Grande do Sul (UFRGS) e – Bacharel - pelo UNICEUB em Brasília. A
oportunidade de exercer a docência e poder alcançar o conhecimento
necessário para a aprovação dos meus alunos me inspira diariamente e me traz
grande satisfação. Como professor em cursos preparatórios on line e presencial
ministro as disciplinas de Atualidades, Conhecimentos Gerais, Realidade
Brasileira, Geografia, Direito Ambiental e Meio Ambiente.

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Bem, agora vamos falar do nosso curso. 

O Cespe, organizador do certame, inovou completamente em relação ao


conteúdo que tradicionalmente cobra na disciplina de Atualidades. Está
cobrando conteúdos muito específicos da área de justiça e segurança pública no
Brasil.

O tema da prova discursiva terá como base os conhecimentos da


disciplina de Atualidades. Está claro, muito claro, claríssimo, que se há uma
disciplina que é determinante para a sua aprovação no Depen é Atualidades.
Você sabe que, de nada adianta você ter um excelente desempenho na prova
objetiva, se não for bem na prova de Atualidades. Por isto, o nosso curso de
Atualidades trará os conteúdos necessários para que você tenha os
conhecimentos que lhe permitam ter um excelente desempenho específico na
prova objetiva e na prova discursiva.

O curso tem a seguinte estrutura:

Aula Conteúdo Programático

00 Sistema de Justiça Criminal

01 Sistema Prisional Brasileiro

02 Políticas Públicas de Segurança Pública e Cidadania

Nas duas primeiras aulas vamos descrever a estrutura do Sistema de


Justiça Criminal e do Sistema Prisional Brasileiro. Como o curso é de
Atualidades, o foco será em conhecer como esses sistemas se estruturam. Não
é o caso de nos aprofundarmos no direito penal e processual penal, pois, como
já disse, o foco são os sistemas no seu contexto atual.

Após estudarmos os dois sistemas, ainda na segunda aula, vamos


discorrer sobre a problemática da violência e da segurança pública no Brasil.
São tópicos que não se separam, são inerentes à missão e ao funcionamento
dos sistemas e que fundamentam a elaboração de políticas públicas de

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segurança pública e cidadania. Temas como causas e vítimas da violência e


criminalidade, desmilitarização da polícia militar, unificação das polícias,
violência policial, morosidade da justiça, superlotação dos presídios e redução
da maioridade penal serão tratados nesta parte do curso.

Por fim, na terceira aula, vamos estudar as políticas públicas de segurança


pública e de cidadania.

Ah, ainda teremos um bônus, uma aula extra. Explico:

O Ponto dos Concursos está com uma nova ferramenta de ensino, na


modalidade de Aula ao Vivo. É uma ferramenta complementar às aulas por
apostilas. Nela, por meio da internet, o professor ministra uma aula ao vivo, em
tempo real para os seus alunos, que podem fazer perguntas, interagir, dialogar
com o professor.

Assim, além das apostilas, vamos ter uma aula ao vivo, que vai ser após
a última apostila disponibilizada. Nesta aula vou fazer uma revisão e trazer
dicas finais sobre os assuntos com maior possibilidade de serem cobrados nas
provas objetiva e discursiva, serão bizus quentíssimos de reta final e revisão de
estudos. O dia e o horário da aula vou divulgar na apostila da Aula 03.

Mas atenção, esta aula não será gravada e não será disponibilizada no
site do Ponto. Para tanto, quando a aula for marcada, caro aluno, você terá que
se programar para participar. Só terão acesso à aula, os alunos que adquiriram
o curso pelo Ponto dos Concursos. Quem comprou na pirataria ou por meio de
terceiros vai ficar de fora desta aula especialíssima.

Temos poucas questões do Cespe, em relação aos conteúdos cobrados.


Assim, vou elaborar várias questões de acordo com o estilo da banca.

Fique bem tranquilo se você não conhece ou conhece pouco os conteúdos


relacionados nos tópicos. A sistemática do curso, a estrutura de distribuição dos
conteúdos e as questões comentadas farão com que, ao final das aulas, você
esteja preparado para um ótimo desempenho na disciplina ao fazer a prova.

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Quem quiser, também pode me seguir no Facebook curtindo a minha


fanpage. Nela, divulgo gabaritos extraoficiais de provas, publico artigos,
compartilho notícias e informações importantes do mundo atual. Segue o link:
https://www.facebook.com/leandrosignoriatualidades.

Sem mais delongas, vamos aos estudos, porque o nosso objetivo é que
você tenha um excelente desempenho em Atualidades.

Para isso, além de estudar, você não pode ficar com nenhuma dúvida.
Portanto, não as deixe para depois. Surgindo a dúvida, não hesite em contatar-
me no nosso Fórum.

Estou aqui neste curso, muito motivado, caminhando junto com você,
procurando passar o melhor conhecimento para a sua aprendizagem e sempre à
disposição no Fórum de Dúvidas.

Ótimos estudos e fiquem com Deus!

Namastê!

Forte Abraço.

Professor Leandro Signori

leandro.signori@pontodosconcursos.com.br

“Tudo posso naquele que me fortalece.”

(Filipenses 4:13)

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Sumário
1. O Sistema de Justiça Criminal
2. Segurança Pública
2.1 Órgãos federais de segurança pública
2.2 Órgãos estaduais de segurança pública
2.3 Órgão municipais de segurança pública
3. Justiça Criminal

3.1 Órgãos federais de justiça criminal


3.2 Órgãos estaduais de justiça criminal
3.3 Ministério Público
3.4 Defensoria Pública
4. Fluxo do Sistema de Justiça Criminal
5. Questões comentadas
6. Questões propostas

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1. O Sistema de Justiça Criminal


O sistema de justiça criminal abrange órgãos dos Poderes Executivo e
Judiciário em todos os níveis da Federação, que se articulam com o objetivo de
viabilizar o processamento dos conflitos classificados como delitos (crimes ou
contravenções) nas leis penais existentes no país.
O sistema se organiza em três frentes de atuação ou subsistemas: (i)
segurança pública (ou policial); (ii) justiça criminal; e (iii) execução penal ou
prisional. Ou seja, abrange a atuação do poder público desde a prevenção das
infrações penais até a aplicação de penas aos infratores.
Sisitema de Justiça Criminal

Segurança Pública ou
Policial

Justiça Criminal

Execução Penal ou
Prisional

As três frentes relacionam-se estreitamente, de modo que a eficiência das


atividades da justiça comum, por exemplo, depende da atuação da polícia, que
por sua vez também é chamada a agir quando se trata do encarceramento –
para vigiar externamente as penitenciárias e se encarregar do transporte de
presos.
A política de segurança pública, de execução penal e a administração da
Justiça são majoritariamente desenvolvidas pelos poderes estaduais. Os
poderes públicos federal e municipal desempenham papel de menor importância
nesta área.

2. Segurança Pública

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A segurança pública no Brasil organiza-se com base em órgãos do Poder


Executivo Federal, estadual e municipal. A Constituição da República de 1988
traz as diretrizes gerais para o sistema, prevendo o papel dos órgãos policiais e
dos entes federativos em sua organização. No art. 144, define a segurança
pública como sendo dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio. Define, ainda, que os órgãos responsáveis por
sua manutenção são:
I - Polícia Federal;
II - Polícia Rodoviária Federal;
III - Polícia Ferroviária Federal;
IV - Polícias Civis;
V - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
Vejamos agora a estrutura do subsistema, de acordo com os papeis e a
organização de cada nível da Federação: União, Estados e Municípios.

2.1 Órgãos federais de segurança pública


No âmbito do governo federal, a segurança pública é assunto da área de
competência do Ministério da Justiça, no qual se encontram vinculados os
Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal.

Polícia Federal
A Constituição da República define que cabe à Polícia Federal:
I - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
II - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Dessa forma, a Polícia Federal cumpre um importante papel nas
investigações que envolvem crimes contra o patrimônio da União, aí incluídos

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delitos cometidos por autoridades políticas, no policiamento de fronteira, e no


combate ao tráfico de drogas, atuando em todo o território nacional. A Polícia
Federal atua também na fiscalização nos aeroportos, na emissão de
passaportes e no registro de armas de fogo.

Polícia Rodoviária Federal


A Polícia Rodoviária Federal, que também tem suas atribuições definidas
constitucionalmente, deve exercer o patrulhamento ostensivo das rodovias
federais. Integram sua atuação: realizar patrulhamento ostensivo, inclusive
operações relacionadas com a segurança pública; exercer os poderes de
autoridade de polícia de trânsito; aplicar e arrecadar multas impostas por
infrações de trânsito; executar serviços de prevenção, atendimento de
acidentes e salvamento de vítimas; assegurar a livre circulação nas rodovias
federais; efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de crianças e
adolescentes; colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a
vida, os costumes, o patrimônio, o meio ambiente, o contrabando, o tráfico de
drogas e demais crimes.

Polícia Ferroviária Federal


A Constituição Federal também se refere à Polícia Ferroviária Federal, com
competência para o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Na prática,
sua atuação não existe, devido à privatização das ferrovias federais e da
ausência de regulamentação da carreira de policial ferroviário federal.

Força Nacional de Segurança Pública


A Força Nacional de Segurança Pública foi criada pelo Decreto nº
5.289/2004, para atender às necessidades emergenciais dos estados, em
questões onde se fizerem necessárias a interferência maior do poder público ou
for detectada a urgência de reforço na área de segurança. Integram a Força
Nacional servidores de órgãos de segurança pública estaduais e federais
selecionados e treinados para trabalhar conjuntamente. Os estados podem
aderir voluntariamente ao programa. O emprego da Força Nacional será
determinado pelo ministro da Justiça, sempre de forma episódica e planejada, e
após solicitação expressa de governador de estado, do Distrito Federal e de
Ministro de Estado. A Força Nacional não possui contingente próprio – os
policiais capacitados para integrá-la são convocados para missões específicas –,
e tampouco funciona de maneira permanente.

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2.2 Órgãos estaduais de segurança pública


A Constituição Federal define o papel das Polícias Civil e Militar, que se
subordinam ao Poder Executivo estadual. A Polícia Civil incumbe, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares. A Polícia Militar deve realizar o policiamento
ostensivo e garantir a preservação da ordem pública.
As Polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros e os órgãos de perícia
vinculam-se ao Poder Executivo estadual e organizam-se, sob o princípio da
norma constitucional, de acordo com a legislação local, havendo diferenças
entre os estados brasileiros. São as constituições estaduais que explicitam a
organização das corporações policiais e da política de segurança pública local.
Nos termos da Constituição Federal, as polícias militares e os corpos de
bombeiros militares são forças auxiliares e de reserva do Exército.
A Polícia Civil atende a população em delegacias ou distritos, nos quais
são registradas as ocorrências de infrações. Em geral, cada delegacia de polícia
deve registrar e apurar os delitos de sua área de circunscrição. É o delegado de
polícia que abre o inquérito policial para investigar os crimes e realiza os
procedimentos relacionados à investigação, como interrogatório de
testemunhas e solicitação de perícias. Com vistas a subsidiar a investigação,
entra em ação o trabalho da Polícia Científica, formada pelos especialistas que
atuam nos institutos de criminalística e institutos ou departamentos de
medicina legal.
Cada estado organiza seu departamento de polícia civil de maneira
independente, com legislação própria. Normalmente ligado à unidade de
perícias está o instituto de identificação, visto que cabe à Polícia Civil executar
os serviços de identificação civil e criminal. Em alguns estados, a Polícia
Científica, que trabalha nas atividades de perícia e medicina legal, constitui uma
corporação específica, independente da Polícia Civil.
A organização da Polícia Militar (PM) também difere entre os estados. O
trabalho de mais visibilidade da PM é o policiamento ostensivo, caracterizado
pela ação em que o agente é identificado pela farda, pelo equipamento e pela
viatura, podendo ser: ostensivo geral, urbano e rural; de trânsito; florestal e de
mananciais; rodoviário e ferroviário, nas vias estaduais; portuário; fluvial e
lacustre; de radiopatrulha terrestre e aérea; e de segurança externa dos
estabelecimentos penais, entre outros.
Cada corporação policial possui uma corregedoria-geral encarregada de
investigar infrações penais e transgressões disciplinares de seus agentes, assim
como de realizar correições. Além da corregedoria, na maioria dos estados, há

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também as Ouvidorias de Polícia – tanto ligadas especificamente a cada


corporação quanto configuradas como ouvidorias únicas. A Ouvidoria de Polícia
atua como controle externo da atividade policial, encaminhando denúncias e
acompanhando seu andamento junto à Corregedoria, que se incumbe das
apurações.
No âmbito do Poder Executivo estadual, coordenam as ações relativas à
segurança pública as secretarias estaduais (Secretarias de Segurança Pública e
Secretarias de Defesa Social.

A organização dual das forças policiais no Brasil se explica pela seguinte


divisão: a ação da Polícia Militar se dá enquanto o crime ocorre ou para
evitá-lo, ao passo que a ação da Polícia Civil se dá prioritariamente
após a ocorrência do crime.

2.3 Órgãos municipais de segurança pública


O Capítulo III, da Constituição Federal, que se refere a segurança pública,
inclui normas relacionadas as guardas municipais e a segurança viária. De
acordo com o art. 144, § 8º, os municípios poderão constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. As
guardas municipais são instituições de caráter civil, que se encarregam não
somente de zelar pelo patrimônio público e cuidar da segurança coletiva em
eventos públicos, mas também atuam em rondas e assistência nas escolas, em
atividades de defesa civil, e na mediação de conflitos, entre outras atividades
desenvolvidas, conforme levantamentos realizados pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública.
Quanto à segurança viária, o art.144, § 10, estabelece que é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu
patrimônio nas vias públicas. Compreende a educação, engenharia e
fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente. A segurança
viária é de competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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Órgãos do subsistema policial e atribuições conforme a Constituição Federal

NÍVEL ÓRGÃOS ATRIBUIÇÕES


- Apurar infrações penais contra a ordem
política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas;
- Apurar as infrações penais cuja prática
tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme;
- Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de
Polícia Federal
entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo
Federal
da ação fazendária e de outros órgãos
públicos;
- Exercer as funções de polícia marítima,
aeroportuária e de fronteiras;
- Exercer, com exclusividade, as funções de
polícia judiciária da União.
Polícia Rodoviária - Exercer patrulhamento ostensivo das
Federal rodovias federais.
Polícia Ferroviária - Exercer o patrulhamento ostensivo das
Federal ferrovias federais.
- Incumbe, ressalvada a competência da
União, as funções de polícia judiciária e a
Polícia Civil
apuração de infrações penais, exceto as
militares.
Estadual - Cabe a função de polícia ostensiva e a
Polícia Militar
preservação da ordem pública.
- Além das atribuições definidas em lei,
Corpo de
incumbe a execução de atividades de
Bombeiros
defesa civil.
- Cabe a proteção dos bens, serviços e
Municipal Guarda Municipal
instalações dos municípios.

3. Justiça Criminal
A estrutura judiciária brasileira tem suas bases estabelecidas pelo
Capítulo III do Título IV da Constituição Federal. No topo se encontra o
Supremo Tribunal Federal (STF). Abaixo do STF, a Constituição estabelece
também a competência criminal para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Superior Tribunal Militar – STM, além da


divisão da justiça brasileira em Comum Federal e Comum.
A justiça comum tem a seguinte organização:

1º Grau - Juízes Federais


Justiça Federal
2º Grau - Tribunais Regionais Federais
3º Grau – Superior
Tribunal de Justiça
1º Grau - Juízes Estaduais
Justiça Estadual
2º Grau - Tribunais de Justiça

O Superior Tribunal de Justiça é o grau ou instância superior, tanto da


Justiça Federal, como da Justiça Estadual comum. Também tem atuação na
justiça criminal em âmbito federal, o Ministério Público Federal e a Defensoria
Pública da União e em âmbito estadual os Ministérios Públicos Estaduais e as
Defensorias Públicas Estaduais. As competências de cada uma destas
instituições são ditadas pela Constituição Federal e por legislações específicas –
federal e estaduais.

3.1 Órgãos federais de justiça criminal


O Poder Judiciário no âmbito federal é composto pelas justiças
especializadas – Justiça do Trabalho, eleitoral e militar – e justiça comum,
constituída pelos juízes federais e pelos Tribunais Regionais Federais. Os juízes
federais constituem o primeiro grau de jurisdição e os Tribunais
Regionais Federais – cinco em todo o país, cada qual com sua área de
jurisdição constituem o segundo grau de jurisdição.
As competências dos juízes federais são definidas pelo art. 108 da
Constituição Federal. No que diz respeito às competências criminais, cabe a
justiça comum federal julgar:
I) os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de
bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou
empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da
Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
II) os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando,
iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no
estrangeiro, ou reciprocamente;
III) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados
por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

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IV) os habeas corpus em matéria criminal de sua competência ou quando


o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente
sujeitos a outra jurisdição;
V) os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a
competência da Justiça Militar;
III) dos crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves;
IV) dos crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro.
Conforme o art. 109 da Constituição Federal, compete aos Tribunais
Regionais Federais:
I - processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça
Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os
membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos
juízes federais da região;
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio
Tribunal ou de juiz federal;
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e
pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua
jurisdição.

3.2 Órgãos estaduais de justiça criminal


Os juízes de direito, em primeira instância ou primeiro grau, e os
Tribunais de Justiça, em segunda instância ou segundo grau, integram o
Poder Judiciário nos estados e se regem pelas constituições estaduais e pelas
normas específicas que organizam suas unidades e atribuições. A justiça
comum estadual cabe as competências residuais, ou seja, aquelas que não são
de competência da justiça federal especializada e comum.

3.3 Ministério Público


O Ministério Público (MP) é uma instituição que atua em nível Federal
(Ministério Público da União, subdividido em: Ministério Público do Trabalho,
Ministério Público Militar e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e

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em nível estadual (Ministérios Públicos dos Estados). A Constituição da


República de 1988 estabelece como funções do Ministério Público Ministério
Público o exercício do controle externo da atividade policial, a instauração de
inquérito policial e promover, privativamente, a ação penal pública.

Além da Polícia Federal e da Polícia Civil, o Ministério Público também tem


competência para a apuração de infrações penais, por meio da realização do
inquérito policial.

3.4 Defensoria Pública


Nos casos em que o acusado não tem dinheiro para contratar um
advogado, é obrigação do Estado disponibilizar um defensor público para
defendê-lo. A instituição responsável por esse serviço público é a Defensoria
Pública. Nela trabalham os defensores públicos, que são advogados que
optaram, através de concurso público, por ocupar esse cargo.

4. Fluxo do Sistema de Justiça Criminal


No Sistema de Justiça Criminal cabe a Polícia Judiciária (Polícia Federal e
Polícia Civil) investigar a infração penal cometida. O Ministério Público avalia os
procedimentos desenvolvidos pela Polícia Judiciária e dá início à ação penal
pública através do oferecimento de denúncia à Justiça, nos casos de crimes de
ação pública. Ele exerce o papel de acusador nos casos levados à Justiça
Criminal, ou seja, quando uma pessoa agiu contra a legislação penal, o
Ministério Público representa a acusação da sociedade sobre essa pessoa. Se o
crime for da esfera privada, a ação penal é promovida pelo particular, sendo
sua peça inicial a queixa-crime, apresentada pelo ofendido ou seu
representante legal.
Ao Poder Judiciário cabe julgar, condenando ou absolvendo o acusado. No
caso de condenação o Poder Judiciário define a pena. Se a pena for privativa de
liberdade (prisão), o condenado a cumprirá em um estabelecimento do sistema
penitenciário, a última frente ou subsistema do Sistema de Justiça Criminal, que
será assunto da nossa próxima aula.

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QUESTÕES COMENTADAS

01) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O sistema de justiça criminal


no Brasil é integrado pelos subsistemas policial, de justiça criminal e de
execução penal.

COMENTÁRIOS:
O sistema de justiça criminal se organiza em três frentes de atuação ou
subsistemas: (i) segurança pública (ou policial); (ii) justiça criminal; e (iii)
execução penal ou prisional. Ou seja, abrange a atuação do poder público desde
a prevenção das infrações penais até a aplicação de penas aos infratores.
Gabarito: Certo

02) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Por sistema de justiça criminal,


entende-se a articulação das organizações policiais com o Ministério
Público, a Defensoria Pública, o Poder Judiciário e o sistema
Penitenciário com o objetivo de viabilizar o processamento dos
conflitos classificados como delitos (crimes ou contravenções) nas leis
penais brasileiras.

COMENTÁRIOS:
Eis uma outra definição de Sistema de Justiça Criminal.
Gabarito: Certo

03) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Em razão da forma federativa


do Estado brasileiro, o Sistema de Justiça Criminal divide-se em três
grandes sistemas com competências distintas para apurar os fatos
criminosos: federal, estadual e municipal. O acionamento de cada um
desses sistemas depende basicamente da tipificação legal do delito
praticado, do local do crime e da competência jurisdicional de cada
sistema, sendo que tais critérios estão delineados na legislação penal e
processual penal.

COMENTÁRIOS:

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Opa, olha a pegadinha da banca Ponto/Leandro Signori, não caia nessa! A


apuração de fatos criminosos só pode ser feita por instituições dos entes federal
e estadual. A atividade de Polícia Judiciária compete aos Poderes Executivos
Federal e Estaduais. Não compete ao ente federado municipal.
Gabarito: Errado

04) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Sendo o crime de competência


da justiça federal, o fluxo processual referente a sua investigação,
acusação, julgamento e punição envolve os atores que atuam no
sistema de âmbito federal; caso contrário, serão da competência dos
atores do sistema de âmbito estadual.

COMENTÁRIOS:
Em razão da forma federativa do Estado brasileiro, o Sistema de Justiça
Criminal divide-se em dois grandes sistemas com competências distintas para
apurar os fatos criminosos: federal e estadual. Sendo o crime de competência
da justiça federal, o fluxo processual referente a sua investigação, acusação,
julgamento e punição envolve os atores que atuam no sistema de âmbito
federal; caso contrário, serão da competência dos atores do sistema de âmbito
estadual.
Gabarito: Certo

05) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O sistema de segurança pública


no Brasil organiza-se com base em órgãos do Poder Executivo Federal,
estadual e municipal. A Constituição Federal de 1988 traz as diretrizes
gerais para o sistema, prevendo o papel dos órgãos policiais e dos
entes federativos em sua organização. No art. 144, a Constituição
Federal define a segurança pública como dever do Estado e
responsabilidade de todos. Define, ainda, que os órgãos responsáveis
por sua manutenção são a Polícia Federal as Polícias Rodoviária e
Ferroviária Federais; a Força Nacional de Segurança Pública, as Polícias
Civis; as Polícias Militares; os Corpos de Bombeiros Militares e as
Polícias Rodoviárias Estaduais.

COMENTÁRIOS:

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Pessoal, vamos prestar atenção. A questão se refere à segurança pública,


falando do sistema de segurança pública. Estamos estudando que o Sistema de
Justiça Criminal se divide nos subsistemas de segurança pública, justiça
criminal e penitenciário ou prisional. Contudo, essa divisão não é objeto de
norma legal. Assim podem aparecer questões falando de sistema de segurança
pública, sistema prisional, etc. O importante é vocês saberem o que é o sistema
de segurança pública, qual o seu arranjo institucional.
A questão afirma que a Força Nacional de Segurança Pública e as Policias
Rodoviárias Estaduais são órgãos responsáveis pela manutenção da segurança
pública, nos termos da Constituição Federal. O que está errado. Vejamos o
texto constitucional:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Gabarito: Errado

06) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A Polícia Federal cumpre um


importante papel nas investigações que envolvem crimes contra o
patrimônio da União, aí incluídos delitos cometidos por autoridades
políticas, no policiamento de fronteira, e no combate ao tráfico de
drogas, atuando ainda na fiscalização aeroportuária e transrodoviária,
na emissão de passaportes e no registro de armas de fogo.

COMENTÁRIOS:
Fiscalização transrodoviária? O que é isto? Viajou total. Eis o erro, o
restante do enunciado da questão está correto.
Gabarito: Errado

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07) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O emprego da Força Nacional


de Segurança Pública será determinado pelo Presidente da República,
sempre de forma episódica e planejada, e após solicitação do
governador de estado.

COMENTÁRIOS:
Quem autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança Pública é o
Ministro da Justiça e não o Presidente da República. A autorização só ocorre
após solicitação de governador de estado, do Distrito Federal ou de Ministro de
Estado. A Força Nacional deve ser acionada sempre de forma episódica, não
regular e planejada.
Gabarito: Errado

08) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) No âmbito do governo federal,


a segurança pública é assunto da área de competência do Ministério da
Justiça, no qual se encontram vinculados o Departamento de Polícia
Federal e o Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

COMENTÁRIOS:
No âmbito do Governo Federal, a segurança pública é assunto da área de
competência do Ministério da Justiça, ao qual se encontram vinculados os
Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal. Esses
departamentos são entidades da administração indireta com competências para
o exercício da atividade policial. Vinculado ao Ministério da Justiça temos ainda
o Depen e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, mas ambos não são
instituições policiais e serão estudados nas próximas aulas.
Gabarito: Certo

09) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A Constituição Federal define o


papel das Polícias Civil e Militar, que se subordinam ao Poder Executivo
estadual. A Polícia Civil tem como principais atribuições a investigação
de crimes e o policiamento ostensivo. A Polícia Militar é responsável por
garantir a preservação da ordem pública, cumprindo a função de polícia
judiciária.

COMENTÁRIOS:

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Mistura geral das funções das Polícias Civis e Militares. Vejamos o texto do
artigo 144, § 4 e § 5º da Constituição Federal:
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária
e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
Gabarito: Errado

10) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Na literatura especializada


prevalece o entendimento, segundo o qual o Sistema de Justiça
Criminal, no Brasil, se divide em três subsistemas: (i) subsistema de
segurança pública; (ii) subsistema de Justiça Criminal; e (iii)
subsistema de execução penal.
COMENTÁRIOS:
O Sistema de Justiça Criminal e suas frentes de atuação ou subdivisões
são objeto de estudo da literatura especializada. Não existe norma legal que o
institui. Veja que a questão se refere ao subsistema de execução penal. Alguns
autores preferem esta denominação, em vez de subsistema prisional, devido ao
fato de que nem sempre uma sentença condenatória resulta na prisão do
condenado. A sentença pode resultar em penas de multa ou restritivas de
direito, tais como: prestação pecuniária, perda de bens e valores e prestação
de serviços à comunidade.
Gabarito: Certo

11) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) No Brasil, a Justiça Criminal e a


Justiça Cível, formam sistema distintos, com características e
estruturas próprias. No Sistema de Justiça Criminal são apreciados
todos os delitos praticados contra o patrimônio, bens ou qualquer valor
de outrem, cabendo à parte prejudicada acioná-lo para ter seu direito
reparado, ou seja, o autor da ação é o próprio lesado em seu direito. Já
no âmbito cível, quando um determinado crime ocorre, geralmente é o
próprio Estado-Administração, na figura do Ministério Público, que
assume a titularidade da ação contra o suposto criminoso,
independentemente da vontade da vítima.
COMENTÁRIOS:

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A Justiça Cível e a Justiça Criminal formam sistema distintos, com


características e estruturas próprias. No Sistema de Justiça Cível são apreciados
todos os delitos praticados contra o patrimônio, bens ou qualquer valor de
outrem, cabendo à parte prejudicada acioná-lo para ter seu direito reparado, ou
seja, o autor da ação é o próprio lesado em seu direito. No Sistema de Justiça
Criminal, quando um determinado crime ocorre, geralmente é o próprio Estado-
Administração, na figura do Ministério Público, que assume a titularidade da
ação penal contra o suposto criminoso, independentemente da vontade da
vítima. Pessoal, vejam que eu disse geralmente, pois se o crime for da esfera
privada, a ação penal é promovida pelo particular, sendo sua peça inicial a
queixa-crime, apresentada pelo ofendido ou seu representante legal.
Gabarito: Errado

12) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A estrutura judiciária brasileira


tem suas bases estabelecidas pela Constituição Federal. No topo se
encontra o Supremo Tribunal Federal (STF). Abaixo, e também como
tribunais superiores, temos o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Tribunal Superior do Trabalho e o
Superior Tribunal Militar – STM, todos com competências no âmbito do
Sistema de Justiça Criminal.

COMENTÁRIOS:
A Justiça do Trabalho - Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunais
Regionais do Trabalho (TRTs) e Juízes do Trabalho - não faz parte do arranjo
institucional do Sistema de Justiça Criminal.
Gabarito: Errado

13) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) No âmbito do Sistema de


Justiça Criminal compete a polícia judiciária realizar a investigação
policial com vista a identificar o crime e sua autoria, formalizando o
resultado de suas ações no boletim de ocorrência policial.

COMENTÁRIOS:
Compete a polícia judiciária (polícias civis e federais) a realização da
investigação policial com vista a identificar o crime e sua autoria. Todos os atos
investigatórios – conjunto de diligências – e o resultado da investigação

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constam do inquérito policial. Esse se caracteriza por ser um procedimento


administrativo, não é um procedimento judicial, persecutório, informativo,
prévio e preparatório da ação penal. É com base no inquérito policial que o
Ministério Público elabora a Ação Penal. O inquérito policial é presidido por um
delegado de polícia.
No entanto, nem sempre, o inquérito policial será obrigatório. Se já há
elementos suficientes para a proposição da ação penal, ele se torna
dispensável. No caso de infrações penais de menor potencial ofensivo, a polícia
pode lavrar termo circunstanciado, encaminhado ao Judiciário, no contexto dos
procedimentos mais simplificados para a conclusão judicial.
- E o que é o boletim de ocorrência professor?
- O boletim de ocorrência policial é um documento que registra uma
denúncia feita em uma Delegacia de Polícia ou através da Delegacia Online -
dependendo do caso - que torna público um crime para fins de investigação, ou
ainda, que versa sobre itens perdidos.
Gabarito: Errado

14) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A organização dual das forças


policiais no Brasil pode ser explicada pela seguinte divisão: a ação da
Polícia Civil se dá enquanto o crime ocorre ou para evitá-lo, ao passo
que a ação da Polícia Militar ocorre por meio do policiamento ostensivo
para a preservação da ordem pública.

COMENTÁRIOS:
A organização dual das forças policiais no Brasil pode ser explicada pela
seguinte divisão: a ação da Polícia Militar se dá enquanto o crime ocorre ou
para evitá-lo, ao passo que a ação da Polícia Civil se dá prioritariamente após a
ocorrência do crime, na investigação do delito e da sua autoria.
Gabarito: Errado

15) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) As guardas municipais exercem


funções de zelo ao patrimônio público e segurança coletiva em eventos
públicos, atuando também, em rondas ostensivas nas escolas, em
cumprimento a sua missão constitucional de forças auxiliares das
polícias militares estaduais.
COMENTÁRIOS:

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As guardas municipais são instituições de caráter civil, não são forças


auxiliares das polícias militares estaduais.
Gabarito: Errado

16) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Os órgãos de Justiça criminal


no Brasil organizam-se nos níveis federal e estadual: juízes, Tribunais
Regionais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União, no
primeiro caso, e juízes, Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos e
Defensorias Públicas Estaduais, no último. As competências de cada um
destes órgãos são ditadas pela Constituição Federal e pelas legislações
específicas, como as leis estaduais de organização judiciária.

COMENTÁRIOS:
A questão está certa. Lembro que no nível federal temos os juízes
federais, eleitorais e militares e os Tribunais Regionais Federais, Eleitorais e os
Tribunais Militares. No nível estadual temos os juízes de direito e o Tribunal de
Justiça. No nível estadual, também podemos ter a Justiça Militar, com
competência para apurar crimes militares. Neste sentido, dispõe o § 3º do art.
125 da Constituição Federal: A lei estadual poderá criar, mediante proposta do
Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau,
pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo
próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em
que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
Gabarito: Certo

17) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A Justiça do Trabalho não


possui competência para julgamento de ações criminais, ao passo que
as Justiças eleitoral e militar possuem.

COMENTÁRIOS:
Repetindo: A Justiça do Trabalho não possui competência para julgamento
de ações criminais, ao passo que as Justiças eleitoral e militar possuem.
Gabarito: Certo

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18) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Caso o acusado não tenha


condições de pagar um advogado particular, a sua defesa deverá ser
realizada por uma instituição estatal.

COMENTÁRIOS:
Todo o acusado tem direito a um defensor. Caso o acusado, nos termos
da lei, não tenha condições de pagar um advogado particular, a sua defesa
deverá ser realizada por uma instituição estatal. No nível federal, esta
instituição é a Defensoria Pública da União e no nível dos Estados, a respectiva
Defensoria Pública Estadual.
Gabarito: Certo

19) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) As forças policiais que


compõem o subsistema de segurança pública atuam no controle da
violência e da criminalidade, basicamente de forma preventiva e/ou
repressiva. No Brasil, em razão da dualidade da função policial, em
nível estadual, com a existência de duas forças policiais distintas,
geralmente atribui-se a função preventiva à Polícia Militar, já que tem a
atribuição de impedir ou inibir, por meio do policiamento ostensivo nas
ruas, o crime antes de sua ocorrência. A função repressiva, por sua vez,
geralmente é atribuída à Polícia Judiciária (Polícia Civil), pois, na
grande maioria dos casos, é chamada a atuar após a ocorrência do
crime, quando busca identificar, por meio da investigação preliminar,
os elementos mínimos necessários à identificação do fato delituoso e de
sua respectiva autoria.
Com base no texto acima, julgue o item subsequente:
Em nível federal, como não há essa dualidade de função, a Polícia
Federal acaba atuando nesses dois ramos finalísticos, ou seja, como
polícia preventiva (ou administrativa) e como polícia repressiva (ou
judiciária).

COMENTÁRIOS:
No nível federal, não há a divisão entre polícia militar e polícia civil. O
órgão policial federal - Polícia Federal atua nos dois ramos finalísticos, ou seja,
como polícia preventiva (ou administrativa) e como polícia repressiva (ou
judiciária).

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Gabarito: Certo

20) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O Ministério Público é o


responsável exclusivo pela acusação formal, realizando a denúncia que
é a peça a partir da qual se inicia o processo penal na esfera judicial.

COMENTÁRIOS:
Esta questão é uma típica pegadinha do Cespe. Quando a banca usa as
“palavras mágicas” exclusivamente, apenas e somente, a questão tem noventa
e nove por cento de chances de estar errada. Se o crime for da esfera privada,
a ação penal será promovida pelo particular e não pelo Ministério Público.
Gabarito: Errado

21) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Concluída a investigação


policial e aceita, no Judiciário, a denúncia apresentada pelo Ministério
Público, dá-se início a fase processual ou judicial, sendo o subsistema
de justiça criminal responsável pela sua execução.

COMENTÁRIOS:
A investigação policial constitui a fase administrativa da apuração do
delito, sendo realizada pela polícia judiciária, no âmbito do subsistema de
segurança pública. Estando a investigação policial concluída e dela se
originando a apresentação de denúncia por parte do Ministério Público ao Poder
Judiciário, a sua aceitação dá início a fase processual ou judicial, onde o
acusado poderá ser condenado ou inocentado. A execução dessa fase é de
responsabilidade do subsistema de justiça criminal.
Gabarito: Certo

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QUESTÕES PROPOSTAS

01) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O sistema de justiça criminal


no Brasil é integrado pelos subsistemas policial, de justiça criminal e de
execução penal.

02) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Por sistema de justiça criminal,


entende-se a articulação das organizações policiais com o Ministério
Público, a Defensoria Pública, o Poder Judiciário e o sistema
Penitenciário com o objetivo de viabilizar o processamento dos
conflitos classificados como delitos (crimes ou contravenções) nas leis
penais brasileiras.

03) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Em razão da forma federativa


do Estado brasileiro, o Sistema de Justiça Criminal divide-se em três
grandes sistemas com competências distintas para apurar os fatos
criminosos: federal, estadual e municipal. O acionamento de cada um
desses sistemas depende basicamente da tipificação legal do delito
praticado, do local do crime e da competência jurisdicional de cada
sistema, sendo que tais critérios estão delineados na legislação penal e
processual penal.

04) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Sendo o crime de competência


da justiça federal, o fluxo processual referente a sua investigação,
acusação, julgamento e punição envolve os atores que atuam no
sistema de âmbito federal; caso contrário, serão da competência dos
atores do sistema de âmbito estadual.

05) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O sistema de segurança pública


no Brasil organiza-se com base em órgãos do Poder Executivo Federal,
estadual e municipal. A Constituição Federal de 1988 traz as diretrizes
gerais para o sistema, prevendo o papel dos órgãos policiais e dos
entes federativos em sua organização. No art. 144, a Constituição
Federal define a segurança pública como dever do Estado e
responsabilidade de todos. Define, ainda, que os órgãos responsáveis
por sua manutenção são a Polícia Federal as Polícias Rodoviária e
Ferroviária Federais; a Força Nacional de Segurança Pública, as Polícias

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Civis; as Polícias Militares; os Corpos de Bombeiros Militares e as


Polícias Rodoviárias Estaduais.

06) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A Polícia Federal cumpre um


importante papel nas investigações que envolvem crimes contra o
patrimônio da União, aí incluídos delitos cometidos por autoridades
políticas, no policiamento de fronteira, e no combate ao tráfico de
drogas, atuando ainda na fiscalização aeroportuária e transrodoviária,
na emissão de passaportes e no registro de armas de fogo.

07) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O emprego da Força Nacional


de Segurança Pública será determinado pelo Presidente da República,
sempre de forma episódica e planejada, e após solicitação do
governador de estado.

08) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) (PONTO/LEANDRO


SIGNORI/2015) No âmbito do governo federal, a segurança pública é
assunto da área de competência do Ministério da Justiça, no qual se
encontram vinculados o Departamento de Polícia Federal e o
Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

09) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A Constituição Federal define o


papel das Polícias Civil e Militar, que se subordinam ao Poder Executivo
estadual. A Polícia Civil tem como principais atribuições a investigação
de crimes e o policiamento ostensivo. A Polícia Militar é responsável por
garantir a preservação da ordem pública, cumprindo a função de polícia
judiciária.

10) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Na literatura especializada


prevalece o entendimento, segundo o qual o Sistema de Justiça
Criminal, no Brasil, se divide em três subsistemas: (i) subsistema de
segurança pública; (ii) subsistema de Justiça Criminal; e (iii)
subsistema de execução penal.

11) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) No Brasil, a Justiça Criminal e a


Justiça Cível, formam sistema distintos, com características e

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estruturas próprias. No Sistema de Justiça Criminal são apreciados


todos os delitos praticados contra o patrimônio, bens ou qualquer valor
de outrem, cabendo à parte prejudicada acioná-lo para ter seu direito
reparado, ou seja, o autor da ação é o próprio lesado em seu direito. Já
no âmbito cível, quando um determinado crime ocorre, geralmente é o
próprio Estado-Administração, na figura do Ministério Público, que
assume a titularidade da ação contra o suposto criminoso,
independentemente da vontade da vítima.

12) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A estrutura judiciária brasileira


tem suas bases estabelecidas pela Constituição Federal. No topo se
encontra o Supremo Tribunal Federal (STF). Abaixo, e também como
tribunais superiores, temos o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Tribunal Superior do Trabalho e o
Superior Tribunal Militar – STM, todos com competências no âmbito do
Sistema de Justiça Criminal.

13) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) No âmbito do Sistema de


Justiça Criminal compete a polícia judiciária realizar a investigação
policial com vista a identificar o crime e sua autoria, formalizando o
resultado de suas ações no boletim de ocorrência policial.

14) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A organização dual das forças


policiais no Brasil pode ser explicada pela seguinte divisão: a ação da
Polícia Civil se dá enquanto o crime ocorre ou para evitá-lo, ao passo
que a ação da Polícia Militar ocorre por meio do policiamento ostensivo
para a preservação da ordem pública.

15) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) As guardas municipais exercem


funções de zelo ao patrimônio público e segurança coletiva em eventos
públicos, atuando também, em rondas ostensivas nas escolas, em
cumprimento a sua missão constitucional de forças auxiliares das
polícias militares estaduais.

16) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Os órgãos de Justiça criminal


no Brasil organizam-se nos níveis federal e estadual: juízes, Tribunais
Regionais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União, no

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primeiro caso, e juízes, Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos e


Defensorias Públicas Estaduais, no último. As competências de cada um
destes órgãos são ditadas pela Constituição Federal e pelas legislações
específicas, como as leis estaduais de organização judiciária.

17) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) A Justiça do Trabalho não


possui competência para julgamento de ações criminais, ao passo que
as Justiças eleitoral e militar possuem.

18) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Caso o acusado não tenha


condições de pagar um advogado particular, a sua defesa deverá ser
realizada por uma instituição estatal.

19) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) As forças policiais que


compõem o subsistema de segurança pública atuam no controle da
violência e da criminalidade, basicamente de forma preventiva e/ou
repressiva. No Brasil, em razão da dualidade da função policial, em
nível estadual, com a existência de duas forças policiais distintas,
geralmente atribui-se a função preventiva à Polícia Militar, já que tem a
atribuição de impedir ou inibir, por meio do policiamento ostensivo nas
ruas, o crime antes de sua ocorrência. A função repressiva, por sua vez,
geralmente é atribuída à Polícia Judiciária (Polícia Civil), pois, na
grande maioria dos casos, é chamada a atuar após a ocorrência do
crime, quando busca identificar, por meio da investigação preliminar,
os elementos mínimos necessários à identificação do fato delituoso e de
sua respectiva autoria.
Com base no texto acima, julgue o item subsequente:
Em nível federal, como não há essa dualidade de função, a Polícia
Federal acaba atuando nesses dois ramos finalísticos, ou seja, como
polícia preventiva (ou administrativa) e como polícia repressiva (ou
judiciária).

20) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) O Ministério Público é o


responsável exclusivo pela acusação formal, realizando a denúncia que
é a peça a partir da qual se inicia o processo penal na esfera judicial.

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21) (PONTO/LEANDRO SIGNORI/2015) Concluída a investigação


policial e aceita, no Judiciário, a denúncia apresentada pelo Ministério
Público, dá-se início a fase processual ou judicial, sendo o subsistema
de justiça criminal responsável pela sua execução.

GABARITO

01 – C 02 – C 03 - E 04 – C 05 – E

06 - E 07 - E 08 - C 09 - E 10 – C

11 - E 12 - E 13 - E 14 - E 15 – E

16 - C 17 - C 18 - C 19 – C 20 – E

21 – C

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