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Essa ideia fabril contaminou a escola, e saímos de uma era industrial carregados de
“tiques” modernos. Disciplina, divisão por séries, avaliação por desempenho, entre ouras
coisas que conhecemos bem. Mesmo que as teorias críticas tenham tentado nos salvar, algo
ficou bem claro: ninguém nos salvaria. Somos um processo, nos subjetivamos em meio às
possibilidades que nossa época nos oferece.
Porém, podemos escolher, ainda, trabalhar de forma diferente em certas ocasiões.
Se a sensação desencadeada na experiência estética é aquilo que faz pensar e criar novos
modos de dizer, ver e de ser, sendo tudo isso potencializado pela arte, por que não
reivindicá-la também para nós, que pensamos educação? Ao invés de pintarmos um quadro
e transformarmos ele em mercadoria, por que não vivermos como uma obra de arte em sala
de aula? Por que não educarmos a fim de produzirmos também experiências estéticas? Por
que não trazer a arte para pensar a matemática, a história, a filosofia, a sociologia, e outras
áreas fins?
Parece que é aí que a arte entra na educação: enquanto produtora de novos modos
de sentir que obriguem o pensamento a pensar e a criar sentido. Como quando Deleuze se
pergunta e ao mesmo tempo se responde: “o que força a lançar-se em tal direção, a traçar
tal caminho sempre inesperado? Não há grande pensador que não passe por crises, elas
marcam as horas de seu pensamento” (DELEUZE, 2013, p. 122). Assim, afirmamos, que
tais crises podem ser criadas pelo encontro com os signos da arte e pela experiência estética
aí desencadeada que, no campo da educação, possa fazer aprender e apreender de forma
diferente.
Bibliografia:
>> Sugiro dar mais força a forma de expressão usada na arte q produz diferença. Como isso
se relaciona com a linguagem usada, predominantementemente, na educação. O q a arte
tem pra ensinar, nessa direção, à educação?