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Epidemiologia
Em relação a transplantes
EUA: 24/milhão de habitantes
Brasil: menos de 1/milhão de habitantes
No mundo são realizados em torno de 4.000 transplantes por ano.
Seleção do receptor
O candidato deve estar num nível de insuficiência cardíaca onde não mais outros meios de reparo senão o
transplante. Então esse paciente entrará na fila de espera para o transplante. *O tratamento final da insuficiência
cardíaca é o transplante cardíaco.
Para entrar na fila de transplante, o paciente precisa ter alguns exames prontos, sendo eles:
Técnica operatória
Temos o transplante ortotópico, onde se troca o coração do doente por outro e o transplante heterotópico onde
coloca-se o coração do doador para ajudar o coração do paciente.
Quando a resistência vascular pulmonar é menor que 5 e o peso do doador é maior que do receptor utilizamos a
técnica ortotópica. Quando a resistência pulmonar é maior que 5 e o peso do doador é menor que o do receptor
utilizamos a técnica heterotópica, porém este é uma técnica que está saindo do mercado.
O transplante ortotópico possui duas formas de ser feito: a técnica clássica chamada de BIATRIAL e a
TÉCNICA BICAVAL (mais usada).
Técnica Biatrial: consiste da secção seguida de clamp dos grandes vasos do coração, exceto as cavas e infusão
de solução protetora nas coronárias. Então secciona-se os dois átrios, sendo que parte deles ficam no paciente e em
seguida, sutura o novo coração, já preparado, no lugar.
Desvantagem: Ao seccionar o átrio direito, secciona-se feixes de condução elétrica do coração, passando o paciente
a ter grandes arritmias. Outra desvantagem é a deformidade da valva tricúspide pela sutura.
Complicações: disfunção do nó sinoatrial, insuficiência da valva tricúspide por distorção do anel, arritmias atriais,
tromboses atriais.
Técnica Bicaval: consiste da tirada completa do coração, ficando apenas um pedaço do átrio esquerdo, onde
ficam os óstios das veias pulmonares.
Vantagens: previne a insuficiência da valva tricúspide, diminui o risco de disfunção do nó sinusal, dá uma melhor
posição anatômica para o coração.
Desvantagem: aumenta o risco de estenose na veia cava.
Na técnica heterotópica, os corações são desnervados e um marca-passo irá comandar os dois corações, para
baterem sincronizadamente.
Imunossupressão
Usamos hoje em dia inibidores da calcineurina (ciclosporina e tracolimus), inibidor de ploriferação e diferenciação
de linfócitos T e os corticoesteróides (metilprednisolona), sendo estes três regimes os mais utilizados.
As terapias de indução de anticorpos monoclonais são um avanço da imunologia onde fabrica-se linfócitos mais
seletivos para determinado antígeno. Dessa forma criam-se linfócitos que irão atacar os linfócitos do sistema imune
que estão atacando o coração. Entendeu?
Efeitos colaterais:
Problema renal
Hipertensão
Convulsão
Hiperplasia gengival
Alterações da ossificação da face
Hiperlipidemia
Litíase biliar
Neoplasia
Complicações do transplante
Rejeição
Neoplasias
Infecções
Nefrotoxicidade
Hipertensão arterial
Outra complicação do paciente transplantado são as coronáriopatias precoces. Chama-se doença vascular do
enxerto, onde nosso sistema imunológico acaba atacando o endotélio das coronárias do paciente. COMPLICAÇÃO
CRÔNICA MAIS COMUM
Complicações imediatas
Falência primária do coração (pelo tempo de isquemia no transporte)
Disfunção do VD por causa da resistência vascular alta
Rejeição aguda celular (diagnosticada por métodos clínicos
Infecções oportunistas
Rejeição hiperaguda
Após 5 anos do transplante os pacientes começam a ter doenças cardiovasculares novamente.
Para verificar rejeição do órgão, faz-se biópsia endomiocárdica - PADRÃO OURO - (semanalmente no primeiro
mês, quinzenalmente até o terceiro mês, mensalmente até o primeiro ano), ecocardiograma e cintilografia.
Bons estudos!