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Em dezembro de 1918 leciona na Universidade de Kiel. Neste período dedica-se aos estudos
dos problemas sociais, tornando-se militante ativo do partido socialista democrático SPD e
organizador da juventude socialista. Foi eleito deputado em 1920 e nomeado ministro da
justiça na República de Weimar em outubro de 1921.
Em 1923 foi mais uma vez nomeado ministro da justiça. Retorna para as aulas de Filosofia
do Direito em Heidelberg em 1926. Com a ascensão do nazismo é afastado da cátedra por
incompatibilidade de suas idéias com o regime, durante o qual passa por humilhações.
Foi autor de vários projetos no campo do direito da infância e juventude, da proteção dos
filhos ilegítimos, da habitação e sobre sistema judiciário. Consegue a aprovação no
parlamento, depois de vencer forte resistência, do ingresso de mulheres na magistratura. No
final de seus anos tornou-se um crítico do positivismo jurídico convencido de que a postura
juspositivista legitimou o direito nazista.
A Ideia de Justiça para Radbruch
Por derradeiro, Radbruch expõe o modelo de Justiça, também, com espeque na Teoria
Aristotélica, admitindo a Justiça Distributiva como espécie de Justiça primitiva e
própria das relações de subordinação, ou seja, a Justiça do direito público, na qual as
normas são postas na observância da heteronomia (o indivíduo observa a lei posta
pelo Estado).