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CONCEPCOES DE APRENDIZAGEM E PRATICAS PEDAGOGICAS* AGNELA DA SILVA GIUSTA"* No presente artigo, a autora discure as concepges de aprendizagem que comumente subsidiam as praticas peda- sopioas, remetendo-se és contradi¢Set que marcam a produ- eo do conkecimento psicolégico. Considerando que rats contradicdes sio desveladas através da explicitaedo dos presuupostos epistemoldgioos das correntes no interior dt quas «5 concepedes referidas si0 elaboradas, procede a uma endlise detses pressupostos. A metodoiogia de aborda- em da questéo tem a intenedo de suscuar a reflexto sobre 4 conteqiiéncias da adogao des diferentes inns anatisacas, bem come sobre a impropriedade des formas de eclerismo ‘a amplamente exereidas no caro pecagigico, Julgames que o tratamento do tema proposto deva ‘comegar ponéo em destaque um fato: 0 conhecimenta pi- cologico nfo constitui um todo harmonioso. assim coi:9 ‘go So harmoniosas as sociedades no interior das quais ele ‘vem sendo produzido. ‘Se admitimos que as contradicoes existentes no mundo da producdo material tém os seus reflexos no mun- do das idfigs, porque se trata. na verdade, de um unico € mesmo mundo, teremos de admitir, guaimente, que a Psi- cologia ndo se configura como um bloco monolitico.g’omo seria de se esperer, proliferam 25 teorias qygeconceozm 0 jngividuo como um ente desvinculado da Histona, ¢ cssas slo, por razbes poifticas, 25 teorias tomadas oficiais. Elas ‘io definem, porém, o campo total da produedo do conhe- ccimento psicoldgico, e muito menos 0 esgotam. Tratasse de teonas idealistas, porque ndo estao fundadas na reali de da vida dos homens € a elas so contrapem squeias que ou véem 0 individuo situado historicamente, ou. pelo me- nos, comportam a definicae do individuo como conjunto + Texto produzido originalments como subsidio pure debate no Cuno de Especalizarfo de Docentes « Especilisas da Escola Normal (SEE/UFMG),ma fate reacionada ao Tronco Coma € evenvolvida na FAE em janeuo de 1985. ‘ee Mxfemor Adjunta do Deprramento de Céncias Aplicadas i Educaplo da Faculdade de Edneario da UFWG. as relacoes socass. como sintese de miltibias determing Tal sintese senao subyeta, poraue consurutna Go propa EU.¢ comparulhada por mustes outros mdiviaus, por forea eas conaipdes nstoneas objenvas que cx unem. Esse concesio de individue desfsz 0 preconceito de ve identitiear 2 Pacologa como a “eiéncia do mdinduo” fo ventido ve um subjetividade pura, © perme defiarla mo 4 ciéncia oa condvia, englabando tanto os compor- lamentos obsenavels. como OS processos conscentes€ n- ontcientet, que Lnes aio efelvidade ¢ que apresentam ‘uma dimeasio humanogenérica, uma dimensdo diferencia fds + parur da condipao dos sujeitos como perlencentes 21 uma clase socal, 2m grupo, a uma comunidade, et. or fim, uma dmensfo individual, no sentido jd expresso, atenormente, Agui ja nao hi mais lugar para 2 oposcio ‘naividualidade X coletvidade, Em vrtude disso ¢ possivel falarse com mas eropredade sobre 0 coletivo,atnbuindo- lie um sigufieaéo mas verdadeiro: o que née sugnme o rndinaual. Como bem afiema Lefebvie. “nada se eanha ‘easformando qum “‘ujeito™ coletive o suite indiv cua" Ultapassandose as andlises apoiadas nas dicotomias sujeto X objeto, inaividya X soctedade « congeneres. g3- ‘sham televane, portato. as mtuas intertelaptes que tem lugar aa seio de totalidade representads pela weiaezo ndivie Aorsociedade. Vale ainda Jembrar que as transfornagbe: socials io lendtantes, evdentemente, de agdes coietvas. Entetanto, f importante que oS processos para tals ranstormardes se lagam com wstas 2 contar efetiamente com 0 individu, ‘sonforme definige por Agnes Heller, quando diz: “o ho- ‘meri tomnase individu na medida em gue produz uma nin tee em seu EU, em que transforma conscieniemente o: bjeuvor e as aspuracces tociais em objetlvos ¢ aspiraroes aniculars de & mesmo ¢ em que, detse modo, socializa a particulasidade”.? Em conformidade com tal postura, tentaremos watat fo tema em questio. tuscando discutir a concepcaes de apenizagem que subsidiam as pritieas pedagogcas ¢ 2¢ camequencas daf advndas. Etaremot, na exposicdo do tema. © ranco positivse 1a de apresentar 28 teses prontas e a produso do eonceito e aprendizagem como linear ¢ cumulative. O tema vai set anabsado, portanto, de forma s deixar claros ©. monmen: to # as contratigdes que permearam e permetam seu e3tu- do, Nao temos 2 pretensio de set exzustivos. uma vez ‘que a fungdo do presente artigo € procecer a uma leitura criGea acerea do conceito de aprendizagem, na tentative ‘Ge que postamos chegar tanto a convicsHo do que nfo nos Sene, quanto as putat importantes rumo 4 materalizarlo {4s proposta que desejamos colocar em pritca. Falamas de piss ¢ ndo de teonas. porque nJo s4o 23 teonas prontas ‘gue resolverfo nosiot problemas. Serdo teguramente » pri- Nea que stestar4 seas pstas sf0 ou ndo necestanas. E,a par- 1ir a, poderemes chegar a uma verdadeira eons: a woria de ama praca. CONCEPCOES DE APRENDIZAGEM © concetto de sorencieagem emermu oat snveriee es empinstas em Priccices, ou sea) de investigacbe Ie eumento provers da expenénca. isso situ‘iea atitmar o pti- ‘mado absolute co abseto aula rasa, uma cera mov unas smpressoes co mundo, for. necidat peios orgios aos tenudos, so ausociadas umnas 32 ‘outras. dando lugar 20 ceanecimente, © conkecimento ¢ ortanto. uma cadeia ce ideas atomusticamente Lorinads 3 parc do repstio dos iatos¢ se requz a uma simpies co: pia eo real Em wrtude de sua pase epistemolagica. ais invest- fas%es formam 0 corgo 9 que Ye enama assoeiscionismo CU expressfo mais imponente ¢ © cehaviorsmo, tanto em Sua Verso cldsica, quamo em sua vers4a.contemporanes, ‘A mela do behanonsmo sempre foi 3 constructo de ima psicoioga “cientica vee da mntrospeceda e funcs0a numa metodologia "matenlista” que ihe garantsse 2 0b)e lundade das ciéneas a naturena A objetinéade perenuids pelo behanorismo ¢ x mes: ‘ma do postivismo em gear, por iso, termos come cos tnéneiz, inconsciente ¢ similares foram bandaos da lingua gem psicolopica. A Palcoiona vem definida como a “cigncis Ga. comportamento” (abservavel) eo comporamenta ¢ entendido como produto cas pressoes do ambiente, sin feando 0 canjunto de reaeses 4 estimulos, reapOet esxae ‘que podem ser medidas, prenstas e controiades. [Nesta via de interpretacto, ganha sentido a definigso 4s aprendizagem come “muaanca de comporamento ee suliante do teino ou da expenéncia™ Aqui, emse uma de fnigdo em que 2 dssalucao do sujeito do conhecimento € endente. Ele ¢ realmente aquela cera mole d¢ que se falou anteriormente , por isso, 2 aprendizagem # identificads com © condicionamento. Entendese, assim, porque 0 behavioritmo, corrente cus primeins sistematizaeces foram realizadas por Watson, nasce apoiado nos wabalhos de Pavior acerca’ do condicionamento respondente 0 condicionamento de Spo pavioviane. também co- nhecida como condicionamento clissico ou respondente, consttindo no esquema E-R. fo!, em seus primordios, consderada como 0 elemento bésico de aprendizazem, onto ée partida para 3 formasdo de todos os hébitos Era tempo de euforia geal entre 0s positivstas. pois 35 pes: ‘quis de Pavlov oferecam 2 posubllidade de se ateibuur. 48 atindades compiexas, 0 sentido de uma composigéo de simples clot toldados, O condicionamento clissico diz feapeito & relagdo entre um estimulo antecedente ¢ uma res pasta que the é, naturalmen:e. consequente. Iniciase com 2 observacao de respostas incondicionadas « estimulonin- Sondictonados, mato interesse central se firma na obiencao Ge uma determinada rexposts, provocad2 por umm estimuio Drenamente neutro, quando este # associado a um estimu ~imcondicionade. Esdue. ev, Belo Horizonte (1): 24-31, jul 1986. Com 9 pasar ¢o tempo, o condicionamento respon: ents revelowse nuiciente para explicacéo ae aprendiz3 gens compiexas, © mun vailagao testnnzinte 4 explicagso 03 comportamenict involuntisios « ae Teaebes emoci fais. Fo, entéo, superado pelo condicionamento operante {skinnenano), © gual desloca a énfase do estimuio antece- dente par o estimulo consequente (ref0r¢0). come rerun pra giranura mandtenglo ov exungdo de cerns} campor- ‘amento4), 7 © condicionamenio operante oeupase. poit, dat re- lacoes enue o comportamenta a ser aprenaigo « at 1335 consequent. Os adeptos a teoma do reforse conser -n capar de expucar 2 aquusicfe dos comportamemos vo. unites de toaos os pos. O esquema eantanus mito si ies: 9 onganince emste uma resposta a um estimuid cujo ‘omhecimento nio ¢nesessio, ess resposta, dependence 2s conseqbencas geradas por eis 212 04 no manta, Lo 80.880 05 estimuiot que se senuem &resposta (refoiges) que "epresentam o nusieo da teona, endo os que 2 antecetem ‘AS pesquits sobre condicionamento anidaramse Sempre com expeninentos com anumas ¢ se apilearim pos- ‘enommente, a syeitos hurnanos. Dado o seu grange poder e controle do comportamento, ess pesquisa foramse Sofisucando cada vez mais. Tém sido incessantes 0s eiot- 05 para provar que o comporamento # modelado. 12240 or que Gevers a invesuigagdes fomecer o maior sumero ossvel de dados sobre estimulos reforgadores, extimulcs srermvos, upos de reforgos, esquemas de reforgo, conta. condiconamente, ete, Acteditzse que 0” aprofun- amento desa inha de andise findara por ofercer un ‘modelo de aprendizagem que resolvera toacs of problemas. E notério 0 fo de que, embora com reewrsot mat apnmorades ¢ com 2 postblidade de lidar com eras aqur Sebes complex, o condicionumento instrumental 0 ir ice neahusa imuiages de pressupasto. epstemolope ‘com efertaca uo condicionamento respondents. O conceito posiista de sprendizagem que acabamos de expor¢interamente reiutado pela gestalt, uma correate phicoldpiea que nace na Alemania, no principio do sécuo (com Wertheuner, Kohler ¢ Koftka) ¢ que encontr terreno fértl nos Estados Unidos, onde passaram a uabalhar wis ‘dor seus muiores expoentes: Koffka, Kohler Lewin. A gestlt optee 20 behavigrismo por tet ua fonda ‘mento epistemoldgico de tipo racionalisia. ou, mais preci. sumente, por pressupor que todo conhectmento ¢ antenor 4 expendnci,sendo fruto do exercieio de etmuturas rcie- ‘ais, peé-formadas no sueito, Se a uniateraldade do postimamo consist em des Prezar 1 apfo do tueto sobre © objeto, « do racionalnmo Conuaie em desprezar a agto do objeto sobre o mitt. Am bas ss poagtes, portant, cindem os dois péles d= comes ‘mento de modo irremedifvel. Quuliicar 4 gestalt como ums tons racionalite ‘no significa, enretanto, afar que ela negue 1 objetiv- Eve Ree Bale Herionte (11-94-27 tal 1088 dade do mundo, Sigifics. isto sim, gue eit nto postuis e851 ebjenvidade no senado de uma eriténan 1 coe sido ds erurwes menta strane dat uae v iusto apreende 0 feu. Acmite gle 1 expenenca sesase gone infu na petcencto « ro comportamenis, nos nie fot fa como lima sonido necewara pars tl Es por ses 4 vases bolopcat e+ miuegdouebata wus fe done ie one pata expicar a consis, As vanaves histones poy Io serem determinants, apresentum pouco intense pose or poate, Notes que ago falamos em aprendizagem e, sn fm peteepiio. No verdase, conuanunde, oeauoen Episemelopo do behamaname a gat seca nes aque 0 conhenento tj mute da aprenditagcrn De seeeon Com seus adeptos. ct suetosreagem nao a etimulct eae cilcs. mas + contiguectes perceptual As gestitons (conlgurstes) so as lepimastnlcades mena past elas que aPscalopa aeve voltae. eee. pls gut a gestalt ia com o concito de esr tures ments, enquanto totadades orzmuzadas num oy tema oporicto ao atomsmo behavionstaE convenents stclarects que fas totalidaces so oignteades em funpde oe prcipics de organiza ineentes rade humana ‘epee 4 esrsura Ga gestalt ¢ ura extruara Sem gentse, nao cee, franco. pos, ama formate, Vale snda a pena dizer que © conceito de totaliase om o qual ages trabalna eredutis soma ou 40 pro. dato das pares. Por 80,0 todo © apreentd ue Tans bia, unedata, por reestutuagdo do cartpo peteeptn on sagt). pee Se ¢aprendizagem odo conti pars extuturscfo 4o conhesimento, jseficsse 0 pouca interests que os es {atstas apresentam pela queito. aliens atades oe Aprendizarem realzatos pea geriat, 2 aprensizaern contunde eom selugto de problema, que’ por sil, nao decorte de aprendizagem,c1 sm, de Init, Dizete dio, tecmase fundamental conhecer os paneipios gue roreee telagdo fguratundo, fechamento (si de pregnancies ridaridade, pronimidade,digto, ete» que ater om tne $0 pancipos unwers ds bos forms A leturs, metmo pid. do que fo exposto. soca. ds a0 conhesimento ue nos, profesor. ceinos das pest ‘8 pedagicas dominantes,permiterot ver que. em ee rl, a reiendas praticas se debater ene as duas concep {004 de sprendisagem apreemtadas, tendo. muita vee, dif identiiear se‘ ensno ext fundado numa teons ot aovir. A razio daso nos parece chia: amas 2s cootaa fens conddzem ao mesmo revllago © 4 prices pedeps Beas equialentes. Vejamoe por que. teatamento dado &xprendsagem pelts duascoren- tet em foco e, amet de tudo, recucionnt, O behuronsmo, como toda teri posit, redur 0 aipito 20 objeto. & fest, como uma (eons aconaitta, fa contro” © behamorismo, porter condenado + intronpeccto¢ ss voliado para o obserivl 0 matenalizao, getou aren: G3 de qu se tata de tz ora maceiista. que sera ‘a meafisie de pacoiopia precedente. Ne Rusu. pore te. Revowucas de 1917, at perspective fot abracada com ent ‘uasmo, Entretanto, ro tardou que se deseabnise 0 $20 ca ‘iter idealist, Dicotnmizando @ homem no que é € no que nio € ooseraiel,¢ exolhendo ocuparse Go que ¢ observé+ vel. 0 bekamomimo expoese 2 constatagdo de sua trap ace, pelo menes por wes razdet: "por sepantr 0 que & inseparvel,fragmemtande 4 unk {ade indssolvel do sujeto ao objet. porque, procedendo a ia cdo © ocupando-t apenas 4 4520 do objeto. devxao sweito 4 merce das expec Iagoes metanszear 3. porque seu mueialiemo ¢ uma forma de mecaniemo, ‘um falto materiaismo. uma vez aue senors ax condi het histoneas dos suites psicoloncas, tendo des (Grado 2 consatncia, 1 subjeltvidade, 30 invés de provar seu carater de sintese das relagdes soci, ‘Mio ¢ necessano dizer mas nada pars conelutnmos que © behavionsmo scenma 0 primado do objeto, mat ig- ‘ora a objetiidade, destrundo-te, portanto, pela sua pré- pa pri. Eat considerces cidatecem, contequentemente, © fracas das agdes pecagopcas assentadas na concepeso ponitvuta de aprenczagem, as quais slenciam os alunos, ‘solamacs ¢ os submeter 4 autoridade do saber dot profes ‘ote, dot conierencisas, dos textos, dos los, dat int Bet programadas, dat normas ditatonals dt instinuiggo, ¢ ‘udo iso para chegar a um inico resultado: 20 falso conhe- mento ¢ # subordina;zo. Distemos que a gerait nto levaria a priticas efeitos divers E possivel que duas teorias com bases epistemal (peas antagtaicss possam ser equivalentes? As evidéncaas f+ Jam por n6s. ‘A gett, 20 preconizar as estruturas mentais como totlidaies onpanizadas sepundo principios inerentes 4 ra- ‘4p humana, toma partido pela “pre-formagfo™. Se at et ‘ruturat to, de fato, pri-forrmadat ¢ nto fruio da agto 60 sujelte sobre o muaée objetivo « do mundo objetivo sabre © fujeto, nfo hf por que apelae para # alividede dese mi- Jeito. Fea patente que, 2uiin como o behavionsmo € um ‘objetvame tern objtvidade, a gestalt ¢ umn subjetivamo sem sbjetividade, o que dé no mesmo. Em vitude’ cena auto-negaedo, as priticas pedagég- a8 que aposam numa “intuicZo racional” de tipo gestalt ‘2 apoiamse, também, em tenicas que ngo apelam para a atuvidade do sujeto, ¢, poranto, para x sua vida conerela. © ‘saber scumulado @ trangiilamente transmitido, respei- ‘tando es principio ds boa forma, e of alancs podem incor pordics, pois a experiéncia apresentada sob boas formas @ isomeris a estaturas mentat, ou seja: at extruturas ‘mentai im sempre,na expeniéncia, 0 seu equivalente. Ape- ‘ar disso, exrururs ments ¢ experiéacuas pemsstem como doa pos dstinton 'E claro que ens cito entre rubjetvidade © objetivids: de nada mais € que reflexa da diviszo social do trabalho, da eparardo entre o fazer eo pentat, da pritica e da teona. E, neses casos, aststese a uma muperalorizacdo da teons, porque, xado aquela que abe, tew 0 ditto de comandar a pric A est, como ignorante, nada mais rea do que oedecer& eon E 1364 falda da tlctn a soma G0 enue teona X praacs, nao poussiumos tigers gue t fol, insatvedo legtmadors e produtor cese tipo omscas, puoese te encardo 4 anamisto Go cone cumento de uma forma divers dagueias que unpeaety a, ‘onoma iisiectual «a produto ge um fonnesmento ver diet es por, liberacer. Ape termos aretentado as coneepyber de apcenaza em de teor mecanuesta¢Heaist,cumprenos nengvate 5 encontram, na Pcoioga, fonmulagoes que a upertm Nese sudo, aredtamor que © gripe de perqunie aus compte aguio aque a thama prccioga generis tens ‘aio a contnbur- Desse rupoallentames ss mae ‘oltram pars 0 probiesa dt aprancisagem seguico Un Tenpectve que sot parece extcmamens promosera i SEaoguaaat por ager, Vypouhy ¢ Wallon Aqui nos deteremes mais na posgdo de Page. por set enze nos. « mas dvagada (embon nfo bem son 4) «, em ratdo dese mesma eimlgnsio,s que ma co Comegamas por afirmar que a poco de Paget com rlagao 4 aprencizagem no pode ser entencds condo no contexto de tua progueto leorce mut qed. Facemse necestiat, entdo,agumas cnsideragoes bie est pos dio. Ns quaidace ce epistemdlogo, get desicou tos 4 sur via 4 tnveragagto de um problema cena iota. {#0 ¢ 0 desenolvimento do contecimento. Airmat io, fateeanto, ¢ muito pouco. & precso expictar melhor 4 Snicasio dessa moa preocupagto. Inlciaimente, merece reales fato de qu, 10 pesaur sat 4 fomayio © 0 desenvolvimento do conhecimentc, Paget innugura a Epstemoiog'a Genetica, definindor sine “peas exenciamente iterdssipinar que 4 propce es: ‘dar 2 npneacdo dor conhesimentos, das extrutuns ope ‘Rtas ob de nogde,recorendo, ds ima parted safe tora ¢ 40 seu fanconementoatual em ama sencis cee rinada (endo 01 dados fomecides por eipesiatsis ssa Sénca ¢ da tus epitemolog)e, de out, a0 te atpecio, lego (fecomendo aot lopeot) eenfim 4 wa forms poe feneticaou 4s uss rlagdes com a esraars menta etc aupecto dando lugar i pesquisa de pucbloges de proto, intressdos também na Epstemolopa) > Por exa defingao vse que « peripectva tpstemol- gica de Paget ¢extemamentecomplexa conga, Ao co trino dos epstemologos neopostivras, or mA fis 30 sentido iter do termo episemolopa (ior a cea), Faget edo se ntereata apenas pelo concent cintice A tudo do ttse no fat de que a expicaczo da for ‘mus 6+ conhecimentotipicas da cenci 49 ¢ postive. para Faget, recomendose A nese desu formas 0 eu dot caminhos percorndos bso spulca, pos trata, taber, ds fonmas de connocimento que #4 hoje consernas co imo canctestiea do. conccimento preiemiea, nas ‘ue, do pont de vata cog, n20 se poder nepigene ‘Sat porge foram precunors dos prgresos posters ‘A tes export conduz Piaget &perausa sobs «pico sae do conhecimento, 04086 pose a pacopenes com uc. Rev Baio Horizonte (1): 2631, jul 1885, ‘Het + tosegénese to pont de parads de qualquer cena ‘i frato ae um pessmento jf Tonmado), como tamoe corque ot pour ‘conurui un “canine the :tmen yar de caret 4 Epatemolopa Genetica come ust menor equa. Ese equiltn ce nivel senor fuscions, enb4, como we now poute de Educ Raw Belo Horizonte (11: 24-31, jul 1985. yarada, ¢ asim sucesevameuis. 4 gua que t seqwe tus {ua 0 process, f / pee Pare que ena equiibrasto majorante tenha igs, Paget acentua ia fanyco parle 4 acaptagdo: 2 Suneso ds organizgto, A adapusde nao pode set divocade da funeto de organizacio, pos, 4 adda que © individu as. Smda/acomoda, a onpintasio faz presente. para interes ima nova estrufra uma cuts pesexstene, que, mete toi, pasa 4 funconar como fuhertrutr Coratatese, enti, que a funeso do organiagdo guraals a toulidace, Suaver i toudaneess” dor mecinimos de. dfereneaets 4 Ge inlegasio, prservance a contuuidsde © 3 Wansforai sto. AAS considerset (tas tomnam patente o relativsmo. sislético no qual se assenta a Epistemoiogia Genéuca, Le febrie esclarece o sentida do relatvismo Walético, quando rs ‘0 relorvismo disietico admite a relarvidade de nes Jot conhecimentes, nio no sentido de uma negacfo da verdade objenva, mas no sentido de wma perperua ‘siperagdo dos limites de nosvo connecimenta”.$ E exe 0 significado do relativismo dialético que per- mela as elaboragbes Ge Piaget, tanto no que se refere 4 s0- clogénese. quanto no que diz respetio 4 puicogenese. Apesar disso, entre o desenvolvimento psicogenttico e 0 sociogene- tico existe uma diferencs fundamental: aquele ¢ Limitado, fenquanto este aparece como uma possibilidade real de su: perarto dos limites incividuals, Vale mais uma vez invocar Lefebvee, por exprenar essa dferenga de maneisa apidar, 40 afirmar: “0 pensamento humano pretende. legitimemente. de- er @ potbiknde, 0 poder de aning? a verdade abxo- uta. O pensamento humane pretende postu 4 sobe- ‘ania sobre 09 mundo ¢ 0 dlteiro aosaluio sobre a ver dade ‘infinite: 0 pensamenio dos individuos do ‘pode ter tas pretensces;é sempre finita, imitado, re lative, Mas ex coniradieto ¢ resotr:'* peia sucessio dos geragdes humana: e pela cooperaedo dos nds duos nexsa obra colerina que ¢ ciéncia”:¢ Essa cltaglo expresss exatamente a tere de Plaget acerca da tociogtnese e dx pricopénete No que 3b refere * rriecnénese, Piaget «considera wn procesto dialética, colocando a auvidade como ponte de partida da vide psiquica, ¢ concebendo o desenvoimmento Somunvo como resuitante de extruuragQes ¢ restruture 08 prowremivas a edo. Localzando, portanto.a genest as openigoes do pensamento aa inliéncia sensone ne. ‘ora, Paget pesquisa o curso do aetenvolvmento picoy rndtien, patsando peias atvidades que preparam ¢ orferi~ Zam a snteligénesa operator concret €, por fim. int Ugenca operatoris fommal, que marca of mites do deen: ‘oinmento individual ‘eget far quentio de afimmar que tai limites cont "em uma realidade do presente e 40 um fechamente del tivo € que mesmo exes mites atuais $6 0 sf0 do ponto ce ‘slg pmcogenetico, pou a perspectiva sociogenctica Abie posnibilidades de gerayto para geragdo, ‘A esa aituta, vale lembrar que 2 teora de Plage tem ‘ido as mas divers interpretapSet: de uma forma deem Pismo, de Kantamo evoluavo, de hegelianisma, havenco, 48, quem afirme sua teadéneia manosta, Somos de opinizo que a Epirtemologia Genética, co- ‘mo uma produsio coletva e vastisima, &, parciment ‘go aso, Mas lembramos, com Agnes Heller, que “ao hd nada mas belo sabio do que poder escolher. numa teo- sa, o que ¢ mais necessitio”. 1a perspectva de escoiner 0 que é necessino na teoria de Paget que nes colocamot, em ampecimentos > ‘eas, jf que suas elaboragdes muito contribuem para rex (UE condigdo lbertadora do conhecimento, “Tememot. por outro lado, que, ma falta de teomas ‘mais completa. sea colocada na teoria de Piaget uma ex- pectatva que ela ndo estard altura de concretza. Por i 4o, achames que ¢ © momento de explictarsipuni poatot ‘mas probiematicos, ‘Apesar de a referida teoia acentuar a unidade do su- jto com mundo. ela ndo se preoeypou em qualifier ease ‘mundo como o meio social conceto. senda seus estado ‘Sentos do compromiso com a uta de clases. Paget emteve ‘mesmo interessado em fomecer um quacro de referencia para a compreensio do sujlta episitmico. entendido como possibiidade mumans de conhecer, uma posibiidade que ¢, asim, humanogenenca. Por outro lado, east perspective ndo anula a outra. mas, a0 contri, dela necessta, mesmo para fins de enriquecmento dessa compreensto. ‘Em fung4o deste seu interese central, Piaget prec ‘cupa com a formagio dos instrumentos do pentamento que propicam 0 conhecimento, e acaba por afuir na Loge Formal, negligencanda a Logica Dialétca [No que tange a uma concepeio de aprendizagem, ¢ karo que Piaget discorde das concepeses anteriormente dscuidas, tendo sdo estas dicordancias exaustvamente express em ods sua obra. Ele neya que sua teons"seja uma teona de aprendizagem, clatificandoa como ume tears do desenvoivimento. Admite, porém, que eit posse ser vista também como uma teon da aprendizagem, desde (que exa terha o seu conceito ampliado, de manaia incor orer os processor de equilbrasdo, que so internos, mas ue hereditaios, ‘Quanto 4s aprendizagens conceituss tipieamente colaes, Piaget as mubordina as extras jd formad, supe ‘anda que acuelas devam apoisrse nextas. porque 50 asim poser contnbuir para sua consoudacio = smaunsio, For forga de tat limsiacoes, prnzraaimente pelo fe to de Piaget nto ter uda uma preccupacie ineinva com a toulidade pacologea (ja que sea meta em a compreenado o sujeito epistemuco, juigamos necessano que se compiste a sua abordagem com outras que Ihe seam compativets. © 34 que apontamot para as linnat de investiagao inicadas por Wallon « Vygotsxy Os estudos de Wallon. apesar de pouco divulzador nos limos terapos. conduzem a9 reconnecumento de wine enorme contribuigdo 4 Psicologa, Voltadr para a evoluczo pacoldgiea da cnanga, o seu legado witrapassou os limes Sse momento da vida, 20 fornecer eementos para a com preensto da dinimica do processo de connecimento, Wallon val a genese dese process. teonzanda soore a passagem do ‘rginico a0 priquico e apontando caminnos para a andlise dialtica de teonas reducionista: que prvlegam ora o or- finico, ora 0 socal. no curso do desenvowvimente human ‘A pastagem do organico ao psiquico, que equivale & sintese entre 0 dividual e o socal , para Wallon, um dos probiemas crucas da Psicologia, Ele tenta explicéla por meio de_quatro elementos estreitamente wnterligacos” a ‘emopdo, a mowicidade. a imitagia ¢ 0 sive ‘A emoeao permite 1 enanga nascer para a vida psi- {9uica. por ter como funeto inicial 4 comunhio com 0 cu 0. 8 unifo entre os individuas. em viride dat suas teases forginicas, da sua fraglidade. No principio els éindisuinis, rus engendrard 28 oposigdes e os desdobramentos que gris ‘Gualmente vio dando onigem as estruturas da consciencia, ‘A primeira exprestdo da emordo e o movimento, que 4. a9 memo tempo, o teu substato. A motrcidade ¢, entfo, para Wallon, © teado comum ¢ otiginal de onde rocedem as realizagbes da vida psiquica, Essa primeira fase Gas trocas do tndividuo com oF ‘outros, ¢ com o mundo em geral, comeeponde a um tipo e inteligéncia a que Walion chamou anteligéncia das stua- fet, de onde emerge a intebigéncia discursva, cuja mani- festagfo inicial & a representaczo. A imitaczo ¢ 0 elemento esponsivel pela superagdo de um po de inteligencia pelo utr. ‘Ao tratar das origens do pensamento. entendido co- ‘mo inteigencia discursiva, Wallon se voita para uma deter- ‘fo pricoldgica de criancas de $ a 7 anos, pus todas a eta- PAs anteriores tinham sido jd estudadas exaustivamente, vas obras precedentes, E ele priviegia, nessa descricdo. of ‘obstéculos com os quais a5 cnangas ceparam para expiic- {ar seu pensamento, e 25 contradicoes entre 0 instituide © sha expenincas, entre o formalismo da linguagem ¢ 3 fluider dos dados empfricos. em si mesmos contraciténos, em iltima andlise entre © real € 1 sua representardo, mm toda a extensdo da obra de Wallon, encona-se a preccupacio de concentra suas andlises em processos, por ‘onaderar que ¢ 0 confronte do individuo com a sociedade que leva & construgdo da inteligencia. A almato 2 seguir base para ep Grnar wo: “Jamass pude dissocis 0 bioibpico do social, no por (que 08 creia reuttrets wo ao outro, max Pore me due. Rev,, Belo Horizont, (1): 2431, jul, 1985, -recem, no omen, ido estretamente complementa: ret aexie 0 nescimenio que # impostivel encerar & ¥ida priguies de ouro modo que néo see 208 @ forma Se sass reiagdes reciprocat'™® Abenas esa afirmacdo nos basta gare consuatermot ‘ue. apesat de sua ison 32 cenrar no deseavoiwunento, ‘do exclu a aprendizaren,cujo sentido pontiisa ¢ supers: 90 pela incissomarto do blolapco edo social. Comm respeito a Vygotsky,” merece reale.inicialmen. "0 fato 6e ele ter uma posigzo que reptesentou um avan. §9 para a wucoiogsa sovdica. Sabese que, apén 8 Revol Ho de 1917, as formulzedes de Pavlov impereram na Ris, Sa, por sua caraetersuca antadealita. Ex contraparude, soandonae 0 ettudo ex conseiénca, implicando into, se: funao Vygouky, uma imitaeto da Psicologia a problemas ouco complexes. aiem de fazer perdurar 0 cardier dual 18 espintsalsta do subjeivismo anterior. Visando ento, 4 uma coerente puicoioga materiaist2, Vygotsky e seus co. laboradores se empenham em recuperar 0 estudo de cons. ‘Senca. isenndo as contabuugbes de Pavloy numa perspecti- v2 mais ampia de investigardo. Insauram-se, 2 part dat, 4 reagfo ao comportamentusino vulgar ¢ # lta peia init Ho ce um metodo que tratasse a consciénca de mancira oppeuva ¢ concreta. A hipotess que norteia suas sucesiras pesguias¢ expresa nos sepuintes termes: “0s proceso pxtquicos mudam no homem do mes ‘mo modo como mudam os procestos de rua etvidade ritice, Vale czer que wmbem aqueies 580 mediat. 2ados. E exatamente pelo uso dos meio, ¢ pela rela. 40 medista com as condipses de extsiéncia que 3 ‘atividade pstquica do home te dittingue radical ‘mente ds avidade pstquica anal”? Utlizandose do métoda histdrico-critico, Vygotsky ‘mpreenéz um estudo cnginal ¢ profunda do desenvole. ‘mento intelectual da erianga, cujos resultados deimonsia. ‘am ser 0 desenvoivimento das fungées pricaintelectuais nu. eniores Um procetto absolutamente ini. A esse respeito, souelui Vygotsky: “Todas as funoes psicoimteleenusis superores se ‘diam de dots mados no curso do desenvolvimento. ‘da enanga: por un lado, nas eivdades colervas. c- ‘mo erivdades socus, isto ¢, como fungoes interpel= ‘quis: gor Ouro, nas eividede? indiviiucis, como ‘ropniedades do pensamewo da crianga, isto é, como Do ponto de sta do canceito de aprendizagem, a ‘mportincia dos estudos de Vygotsky ¢ inquestionivel, destacandoe 0 seu trabalho sobre “o probiema de apren ‘Gmgem ¢ do desenvolvimento intelsctual na idade sco. ae", Agul, Vygotiky extica at teoras que separam a apren- sdzagem do desenvolvimento, ¢ conc aimuando: «Mio hi necesidade de sublinhar que a earacte. Tistca essential da aprendizagem ¢ que di lugar & ‘rea do desenvoiimento potencal, isto ¢, far nascer, ‘tturaule ¢ ative, ne range, processot iiternos de dexervoinimenso’ no quire’ dat interelapbex com Ease Rev, Belo Horizont (1): 2631, jul. 1985. ues gue, em segue, 10 abtorides, no cur do Senvebnmanto mer, tomas sgusioer poe ‘nas da cranea A aprenasagem, por id és Momento necestsno t unnenci pre © desonson mento ra cranes. daquelst ecersias ones ‘do narra. mas formas hiscneamente 3 A conceprto de aprenaisgem que tesla 49 con ronto «a colaboragte enters is Ulm aostasers, us conecies aque se pode aubmetels congue ‘iene @superido da iotomin tata X prog odo sabes. oraut ena concepefe pesmi sees Fs unidade do sonnecimentas ares ui no Go telep20suetoiobeo, em que oe alums, 20 mexne tempo, + objetindade do mundo ea subjcewande 2 Sonaderada somo um momento iia! fees Iaizapo da objrtade 2+ 2 redade conceta ds vida dos ndinidves, como fundamnento para tae qualquer awesgate Nene tect chegase 4 conlato e pres pedaoacas que espeliem 4 concepeta de teensenren fm foc deve aia em duas verdes fencuencat |= ade que todo conkecunento prover a praia socal seit etoma 2 de que ocontecimento¢ um empreendment cole to, nenhum coanesimento prouuudo te nist osu, mesmo porque es saga ¢ imposse REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1 LEFEBVRE, Henn. Logics formal - Logica aialée- ca. Rio de Janeiro, Civiizagio Brasiera, 1979. p % HELLER. Ames. O Quotidiano e 2 Historia. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982. p. 80. PIAGET, Jean. Sabedoris ¢ luases da Rlosofia. Sto Paulo, Difesto Européia do Livro, 1969 p. 77, PIAGET, Jean. A equiloragto des etraturat cogniti= at. Rio de Janewo, Zahar, 1976, Prefdcic. 5 ~ LEFEBVRE. Henn, op. cit. p. 38. © = dd, ibid. p. 100. 7 HELLER, Agnes. Para muder # rie, S40 Paulo, Bro sillense, 1982. p. 22. 5— WALLON, Hens Pos-tcriptum em reaposts a Piaget. Goh. inter. Socio. 1951, Vol. K,p. 175. Apud ZAZ20, René. Aicolopa ¢ Marxaimo. Lisboa, Vega. 1978. p51 9- VYGOTSKY, L. S.A formaedo social de mente. Soo Paulo, M. Fontes, 1984 10 — LEONTJEV, A. N. & LURIA. A. R. Le concezioni Dpacologiche di L. S. Vygotsty. In: VYGOTSKY, L. S. Lo Suppo pschico del bambino. Roma Ruri, 1973 I~ VYGOTSKY, LS. 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