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Índice
1. Introdução
2. Como identificar a qualidade de um Óleo Essencial?
- Fatores de qualidade
- Adulteração
- Dicas práticas: Escolher um Óleo Essencial de Qualidade
3. Por que composição química dos Óleos Essenciais é importante?
- Monoterpenos
- Sesquiterpenos
- Monoterpenóis
- Sesquiterpenóis
- Ésteres
- Fenóis
- Aldeídos
- Cetonas
- Éteres
- Dicas Práticas: Famílias Químicas e Segurança
4. De que maneira devo usar os Óleos Essenciais?
- Inalação e Uso oral
- Aplicação na pele
1. Irritação dérmica
- Dicas Práticas: Óleos a evitar
2. Sensibilização dérmica
- Dicas Práticas: Óleos a evitar
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3. Fotossensibilização
- Dicas Práticas: Óleos Fotossensitizadores
- Dicas Práticas: Óleos Cítricos não Foto-Tóxicos
4. Outras irritações
- Irritação ou sensibilização peculiar
- Irritante da membrana mucosa
- Dicas Práticas: Óleos Essenciais Irritantes da membrana mucosa
5. Que diluição devo usar?
- Guia prático para diluir óleos essenciais
6. Outras considerações
- Gravidez
- Dicas Práticas: Óleos essenciais para serem evitados durante a gradivez, trabalho
de parto e amamentação
- Integridade da Pele
- Idade do Cliente
7. Dicas Práticas: Os doze mandamentos da Aromaterapia com Segurança
8. Medidas Emergenciais de Segurança
9. Conclusão e Fontes
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O mínimo que você precisa saber


para usar Óleos Essenciais com
segurança

- Kelly Holland Azzaro, gerente de relações públicas e ex-presidente da NAHA (Agência Nacional de
Aromaterapia Holística -EUA).

Os Óleos Essenciais são recursos terapêuticos maravilhosos. Mas eles são


componentes extremamente concentrados. Para dar uma ideia: para se produzir 1 kg
de Óleo Essencial de Rosa são necessários cerca de 6000 kg de pétalas (milhares de
Mas de que forma?

isso é fundamental conhecer as diretrizes básicas de seu uso seguro. Nesse ebook

o uso seguro dos óleos essenciais. Em cada um desses fatores você encontrará
parâmetros simples e práticos para o uso responsável dos Óleos Essenciais. Mas é
sempre importante lembrar que nenhuma informação poderá suplantar a autoridade
de um aromaterapeuta experiente e consciente de seu ofício. Por isso, se você
pode aprender as diretrizes da aromaterapia com segurança diretamente de um

um complemento e uma iniciação à Aromaterapia com Segurança.


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Fatores que influenciam a


segurança dos óleos essenciais:
O primeiro fator que devemos levar em conta, quando o assunto é aromaterapia
com segurança, é a qualidade dos óleos essenciais.
Óleos Essenciais de alta qualidade, de modo a prevenirmos efeitos indesejáveis.
Em segundo lugar, precisamos ter alguns conhecimentos básicos a respeito
da composição química dos óleos essenciais. A partir dela, podemos tomar algumas

Após observarmos a qualidade do óleo que estamos usando e algo de sua


composição química é preciso conhecer de que maneira devemos usá-lo. Existem
diferentes modos de usar os óleos essenciais. Mas nem todos esses modos são
seguros ou recomendáveis.
Por último, é preciso aprender algo a respeito das diluições adequadas para o
uso seguro dos óleos essenciais.
A seguir, exploramos em mais detalhe cada um desses quatro fatores:

2 - Por que a composição química dos Óleos Essenciais é importante?


3 - De que maneira devo usar os Óleos Essenciais?
4 - De que maneira diluir os Óleos Essenciais?
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Como identificar a qualidade


de um Óleo Essencial?

Fatores de qualidade:
A qualidade de um Óleo Essencial começa em seu cultivo. Eis alguns fatores que

• Clima e altitude onde foi cultivada a planta;


• Qualidade do solo;
• Quantidade de chuva;
• Temperatura;
• Como foi colhido;
• Como ele foi armazenado antes da extração;
• Tempo decorrido entre a colheita e quando foi destilado;
• As partes da planta usadas (folhas, flores, raízes, etc.);
• Tipo de equipamento de destilação utilizado (cobre? metal?);
• Condições de armazenagem do óleo após a destilação, bem como quanto tempo

Cada planta terá condições ideias específicas, que permitirão que ela libere o
o máximo de seu potencial terapêutico, resultando em um óleo essencial de alta
qualidade.
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Adulteração:
Um óleo essencial adulterado aumenta o risco de haver algum tipo de efeito
colateral indesejado. Mesmo depois de destilados e “puros”, adulterações podem ser
feitas nos óleos essenciais. Por exemplo:

• Diluir um Óleo Essencial de alta qualidade em um outro de qualidade inferior, ainda


que da mesma espécie. Um exemplo seria a mistura de Melaleuca quinquinervia em
Melaleuca alternifolia e vendê-lo como Óleo Essencial de Tea Tree (o correto seria
apenas o Óleo Essencial de Melaleuca alternifolia).
• Misturar o Óleo Essencial com óleo vegetal sem informar o cliente (com o intuito
de maior rendimento e lucro).
• Adicionar componentes naturais, ou sintéticos, a um óleo de baixa qualidade para
“melhorar” seu uso terapêutico ou aromático. Um exemplo disto seria adicionar
acetato de linalil a um óleo essencial de lavanda de baixa qualidade.

Ao usarmos um Óleo Essencial que sofreu alguma dessas adulterações, ou


ainda outras, corremos o risco de sofrer consequências indesejáveis. É impossível
estabelecer diretrizes de segurança considerando esses óleos, seus efeitos são
imprevisíveis. É por isso que reservar algum tempo e atenção para avaliar a qualidade
de um óleo essencial é muito importante.

Óleo Essencial precisa ter nome e sobrenome. Como identificar


a qualidade de um óleo essencial?
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Dicas práticas para escolher um Óleo


Essencial de qualidade:
Desconfie de Óleos Essenciais muito baratos. Isso pode indicar algum
tipo de adulteração.

Observe se o frasco é de vidro (de preferência azul cobalto). Esse


frasco é o mais indicado para a conservação do Óleo Essencial.

Prefira produtos orgânicos ou selvagens e que valorizem os pequenos


produtores.

Verifique se o nome científico da planta está escrito na embalagem.


Isso evita confusões quanto ao Óleo que você realmente quer
adquirir e também é um sinal da seriedade da empresa.

Para um exame mais profundo peça a cromatografia do Óleo


Essencial. Empresas realmente sérias terão os cromatogramas de
seus Óleos Essenciais para pronto envio (a pedido dos clientes). A
cromatografia é como o documento de identidade do Óleo Essencial.
A partir dele podem-se ver, em detalhes, seus componentes químicos
e, consequentemente, sua qualidade aromática e terapêutica.

Verifique se a embalagem possui o quimiotipo e o país de origem da


planta. Isso demonstra o compromisso da empresa com seus clientes.
Se a planta da qual o Óleo Essencial é produzido é cultivada em seu
país de origem (por exemplo, a Lavanda francesa), a probabilidade de
que o Óleo seja de alta qualidade é maior.
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Por que composição química dos


Óleos Essenciais é importante?

de acordo com sua estrutura molecular. Conhecer as famílias químicas e suas


propriedades terapêuticas é muito importante para sabermos quais óleos essenciais

breve resumo das diferentes famílias químicas, suas propriedades terapêuticas, e


diretrizes de segurança. Tenha em mente que os óleos essenciais são complexos,
individualmente, e nem sempre seguem 100% os aspectos gerais da família química à
qual pertencem.

Monoterpenos:
Os componentes dessa família química evaporam rapidamente e são
considerados “notas de topo”, por serem os primeiros aromas que sentimos quando
inseridos em uma sinergia (blend). Em geral os Monoterpenos são:

• Anti-sépticos: Ótimos para cortes.


• Analgésicos: Aliviam a dor.
• Aumentam a circulação sanguínea.
• Descongestionantes: Aliviam o congestionamento das vias respiratórias.
• Antibacterianos: (alguns também antivirais).
• Excelentes para difundir: Eles matam germes aéreos.
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Alguns Óleos Essenciais com mais de 60% de monoterpenos em sua composição:


Bergamota, Pimenta Preta, Cipreste, Frankincense, Grapefruit, Junípero (Bagas), Limão,
Laranja Doce, Ravintsara, Alecrim, e Abeto (Sibéria).

Considerações de segurança: Monoterpenos oxidam com mais facilidade do que outros


componentes, por isso têm uma vida útil de somente 1-3 anos. Uma vez oxidado, eles
podem causar irritação na pele, sendo melhor descartá-los (ou difundi-los).

Sesquiterpenos:
É difícil generalizar as propriedades terapêuticas desta família química. A seguir
enumeramos algumas características gerais pelas quais podemos conhecer algumas
das suas propriedades terapêuticas. Em geral os Sesquiterpenos são:

• Antifúngicos: Mirra, Patchouli.


• Analgésico: Pimenta Preta, Camomila Alemã, Gengibre, Mirra, Ylang Ylang.
• Antisséptico: Cedro, Gengibre, Mirra, Vetiver.
• Anti-inflamatório: Cedro, Camomila Alemã, Gengibre, Mirra, Patchouli, Ylang Ylang.
• Antiespasmódico: Camomila Alemã, Gengibre.
• Sedativo: Camomila Alemã, Mirra, Patchouli, Ylang Ylang.

Considerações de segurança: Não há considerações especiais de segurança quanto a


essa família química. Quando oxidados, podem ser irritantes. Eles têm uma vida útil
longo – estima-se de 6 a 8 anos.
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Monoterpenóis:
A estrutura dessa família química é semelhante à dos monoterpenos. O que os
diferencia? Apenas uma molécula de hidroxila. A localização desta molécula determina
a propriedade terapêutica do óleo (não é fascinante?). A gama das propriedades
terapêuticas dos Monoterpenóis é bem variada:

• Agente anti-infeccioso poderosos (e.g. terpineno-4-OL). Esse componente químico


é encontrado no Óleo Essencial de Tea Tree.
• Antibacteriano, Antifúngico, e mesmo Antiviral, graças ao linalol, que é um
componente químico encontrado no Óleo Essencial de Lavanda e Pau Rosa.
• Antiespasmódico graças ao mentol, um componente primário encontrado no Óleo
Essencial de Hortelã Pimenta.
• Ação antifúngica : óleo Essencial de Gerânio.

Alguns Óleos Essenciais com alta concentração de Monoterpenóis são:


Rosa Absoluto (93%), Pau Rosa (91%), Palmarosa (80%), Tomilho qt. linalol (61%) e
Manjericão (56%).

Considerações de segurança: A única consideração de segurança desta família química


é em relação ao mentol, que pode irritar a pele. O mentol deve ser evitado em crianças
com menos de 5 anos de idade. A vida útil é de aproximadamente 3-5 anos.
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Sesquiterpenóis:
Os Óleos Essenciais desta família química são considerados notas de “base”.

isso, são as últimas notas que saem de um determinado recipiente, quando você está
cheirando uma sinergia (blend). O Óleo Essencial de Sândalo tem em sua composição
85% de sesquiterpenóis. Em geral, as propriedades terapêuticas dessa família são:

• Anti-inflamatórios.
• Apoio imune.
• Sedativo.
• Cura da pele.
• Antibacterianos.
• Antiespasmódicos.
• Excelentes tônicos para o sistema linfático, bem como para as veias.

Considerações de segurança: Não há preocupações de segurança especiais para


esses óleos. Sua vida útil é de aproximadamente 6-8 anos.

Ésteres:
Esta família química é conhecida por suas potentes propriedades
antiespasmódicas. Mas além disso, muitas vezes também são:
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• Sedativos.
• Calmantes.
• Analgésicos.
• Anti-inflamatórios.
• Ajudam o corpo a lidar com o estresse.

Alguns dos óleos essenciais com altas porcentagens de ésteres são: Camomila
Romana (80%), Jasmim Absoluto (52%) e Helichrysum (49%).

Considerações de segurança: Em geral, os ésteres são seguros, se a diluição apropriada


for respeitada. Existem apenas dois componentes que é melhor evitar: Salicilato de
Metilo (presente no Óleo Essencial de Bétula), e o Acetato de Sabinil (presente no
Óleo Essencial de Zimbro). O Salicilato de Metilo pode ser venenoso se usado em
longo prazo na pele, e o Acetato de Sabinil pode causar toxicidade no fígado. A vida
útil é de aproximadamente 3-5 anos.

Fenóis:
Essa família química é muito ativa e estimulante – uma excelente escolha
quando você quiser dar um safanão em uma infecção agressiva. O Óleo Essencial de
Cravo (Botão) é composto por 67% de fenóis, ele é a “menina dos olhos” dessa família
química. Excelente para combater infecções, mas deve ser evitado por pessoas sobre
diluidores de sangue devido a seu alto eugenol conteúdo.

Considerações de segurança: Ao usar Óleos Essenciais com alta concentração de


fenóis é aconselhável que eles sejam bem diluídos. Não utilize mais do que 5 gotas
por 30 ml de Óleo Carreador (1% de diluição), para evitar irritação nas membranas
mucosas e na pele. A vida útil é de aproximadamente 3 anos.
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Aldeídos:
Os aldeídos são excelentes para as questões fúngicas. O Óleo Essencial de
Melissa e seu quase gêmeo, o Óleo Essencial de Capim-Limão, são dois Óleos que
possuem em torno de 80% de aldeídos. O Neral e o geranial são dois aldeídos que
esses dois Óleos compartilham. Em geral, essa família química possui as seguintes
propriedades terapêuticas:

• Anti-fúngicos.
• Antibacterianos.
• Anti-inflamatórios.
• Antiespasmódicos.
• Sedativo.
• Podem também reduzir a febre.

Considerações de segurança: Esta é outra família química em que a baixa diluição e o


uso de curto prazo são altamente aconselháveis. Diluições acima de 1% podem resultar
em irritações de pele. Os aldeídos definitivamente não são recomendados para uso
interno (Nunca!), mesmo que em doses baixas. As pessoas que sofrem com glaucoma
ou câncer relacionado ao estrogênio devem ser particularmente cautelosas com essa
família química. Aldeídos oxidam facilmente e têm uma vida útil de cerca de 1 a 3 anos.

Cetonas:
As principais razões para escolher os Óleos Essenciais da família química cetona são
suas propriedades expectorante e mucolítica, tornando-os excelentes aliados no
combate às infecções das vias respiratórias. O Óleo Essencial de Hortelã Pimenta
tem mais cetonas do que a maioria dos outros Óleos Essenciais, embora o Alecrim, o
Vetiver, e o Lavanda Spike tenham uma quantidade considerável também.
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As Cetonas geralmente possuem as seguintes propriedades:

• Analgésicos.
• Antiespasmódicos.
• Rubefacientes.
• Cicatrizantes.
• Eficazes na cicatrização de feridas.

Considerações de segurança: Embora as cetonas tenham componentes inteiramente


não tóxicos, há preocupações importantes no que diz respeito à cânfora. Alguns
efeitos indesejáveis já foram relatados em relação à cânfora, eles incluem:

• Colapso respiratório em lactentes.


• Convulsões ou Abortos devido a doses orais quase fatais.
• Estímulo do sistema nervoso central.
• Preocupações hepáticas e renais quando usado a longo prazo.
• Pinocânfora e isopinocânfora também são neurotóxicos, e esses componentes são
encontrados no Óleo Essencial de Hissopo. Os componentes pulegona e tujona,
potenciais abortivos, são encontrados nos Óleos Essenciais de Hissopo, Sálvia,
Artemísia, Tuia e Poejo. Não é recomendado o uso em grávidas ou em crianças. O
uso a curto prazo e com diluições baixas (1%) é considerado seguro. Considera-se
que sua vida útil é de 3-5 anos.

Éteres:

e ricos em éteres são: Anis, Erva-doce, Noz-moscada e Estragão. As considerações


de segurança para essa família química são muitas, recomenda-se seu uso apenas
quando Óleos Essenciais ricos em Ésteres não funcionem.
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Os riscos envolvidos em seu uso incluem: toxicidade hepática, atividade


semelhante ao estrogênio, efeitos neurotóxicos, são psicotrópicas (influenciam o
humor e o comportamento, além de afetar o cérebro) e a genotoxicidade (interfere
com o DNA).

Os componentes Ester específicos e as preocupações de segurança que apresentam


são as seguintes:

• Apiole - doses orais são venenosas e podem causar aborto.


• Metil-chavicol (estragole) - cancerígeno em ratos, susceptíveis de causar câncer em
seres humanos. As percentagens elevadas de estragole são encontradas nos Óleos
Essenciais de Estragão e Manjericão (qt. Metil Chavicol).
• Eugenol de metilo - doses elevadas são cancerígenas.
• Safrole - tóxico para os rins e fígado, quando tomado em doses elevadas, oralmente.
Este componente é encontrado em porcentagens elevadas no óleo de Cânfora e
Açafrão.
• Trans-anetol - Hepatotóxico. Evite se estiver grávida ou amamentando. Este
componente é encontrado em altas concentrações em Óleos Essenciais de Anis e
Erva-Doce.

Considerações de segurança: De todas as famílias químicas, os Éteres apresentam as


questões de segurança mais sérias. Isso é preocupante, porque muitas pessoas vêem os
nomes de ervas de uso comum no dia-a-dia, como Erva-Doce, Manjericão e Noz-Moscada
e ficam menos preocupados com a dosagem, devido à sua familiaridade.
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Famílias Química e Segurança

Família química Considerações de segurança

Monoterpenos Oxidam com mais facilidade do que outros componentes, por


isso têm uma vida útil de somente 1-3 anos. Uma vez oxidado,
eles podem causar irritação na pele, sendo melhor descarta-los
(ou difundi-los).

Sesquiterpenos Não há considerações especiais de segurança quanto a essa


família química. Quando oxidados, podem ser irritantes. Eles têm
uma vida útil longo – estima-se de 6 a 8 anos.

Monoterpenóis A única consideração de segurança desta família química é em


relação ao mentol, que pode irritar a pele. O mentol deve ser
evitado em crianças com menos de 5 anos de idade. A vida útil é
de aproximadamente 3-5 anos.

Sesquiterpenóis Não há preocupações de segurança especiais para esses óleos.


Sua vida útil é de aproximadamente 6-8 anos.

Ésteres Em geral, os ésteres são seguros, se a diluição apropriada for


respeitada. Existem apenas dois componentes que é melhor
evitar: Salicilato de Metilo (presente no Óleo Essencial de Bétula),
e o Acetato de Sabinil (presente no Óleo Essencial de Zimbro). O
Salicilato de Metilo pode ser venenoso se usado em longo prazo
na pele, e o Acetato de Sabinil pode causar toxicidade no fígado.
A vida útil é de aproximadamente 3-5 anos.

Fenóis Ao usar Óleos Essenciais com alta concentração de fenóis é


aconselhável que eles sejam bem diluídos. Não utilize mais do
que 5 gotas por 30 ml de Óleo Carreador (1% de diluição), para
evitar irritação nas membranas mucosas e na pele. A vida útil é
de aproximadamente 3 anos.
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Família química Considerações de segurança

Aldeídos Esta é outra família química em que a baixa diluição e o uso de curto prazo
são altamente aconselháveis. Diluições acima de 1% podem resultar em
irritações de pele. Os aldeídos definitivamente não são recomendados
para uso interno (Nunca!), mesmo que em doses baixas. As pessoas que
sofrem com glaucoma ou câncer relacionado ao estrogênio devem ser
particularmente cautelosas com essa família química. Aldeídos oxidam
facilmente e têm uma vida útil de cerca de 1 a 3 anos.

Cetonas Embora as cetonas tenham componentes inteiramente não tóxicos, há


preocupações importantes no que diz respeito à cânfora. Alguns efeitos
indesejáveis já foram relatados em relação à cânfora, eles incluem:

- Colapso respiratório em lactentes.


- Convulsões ou Abortos devido a doses orais quase fatais.
- Estímulo do sistema nervoso central.
- Preocupações hepáticas e renais quando usado a longo prazo.

Pinocânfora e isopinocânfora também são neurotóxicos, e esses


componentes são encontrados no Óleo Essencial de Hissopo. Os
componentes pulegona e tujona, potenciais abortivos, são encontrados
nos Óleos Essenciais de Hissopo, Sálvia, Artemísia, Tuia e Poejo. Não é
recomendado o uso em grávidas ou em crianças. O uso a curto prazo e
com diluições baixas (1%) é considerado seguro. Considera-se que sua
vida útil é de 3-5 anos.

Éteres De todas as famílias químicas, os Éteres apresentam as questões de


segurança mais sérias. Isso é preocupante, porque muitas pessoas
vêem os nomes de ervas de uso comum no dia-a-dia, como Erva-
Doce, Manjericão e Noz-Moscada e ficam menos preocupados com a
dosagem, devido à sua familiaridade.
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De que maneira devo


usar os Óleos Essenciais?

Os Óleos Essenciais podem ser aplicados na pele (aplicação dérmica), inalados


ou tomados internamente. Cada um destes métodos tem questões de segurança que
precisam ser consideradas.

No que diz respeito à inalação, do ponto de vista da segurança, ela apresenta um


nível muito baixo de risco para a maioria das pessoas. Mesmo em um quarto fechado
relativamente pequeno, e supondo a evaporação total de qualquer óleo essencial, é
muito improvável que ele alcance um nível perigoso, assim também na massagem e
na vaporização¹. Tisserand e Balacs salientam que “o único risco provável [da inalação]
seria a exposição prolongada (talvez 1 hora ou mais) para níveis relativamente elevados
de vapor de óleo essencial, que poderia levar a dores de cabeça, vertigem, náuseas e
letargia”. No que diz respeito ao uso interno, a NAHA² não recomenda o uso interno
indiscriminado de óleos essenciais.

¹ Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.

² National Association for Holistic Therapy – Associação Nacional de Aromaterapia Holística (EUA).
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Aplicação na pele
Quando o assunto é a aplicação do óleo essencial na pele, é preciso atenção
redobrada. As reações dérmicas ou cutâneas que podem ocorrer com óleos
essenciais incluem:

1 - Irritação.
2 - Sensibilização.
3 - Fototoxicidade/Fotosensibilização.

1. Irritação dérmica
Um irritante dérmico irá produzir um efeito imediato de irritação na pele. A reação
se apresentará na pele na forma de manchas ou vermelhidão, podendo ser doloroso para
algumas pessoas. A severidade da reação dependerá da concentração (diluição) aplicada.

As diretrizes gerais de segurança incluem: Evitar a aplicação de óleos essenciais


que sejam irritantes dérmicos conhecidos em toda a condição inflamada ou alérgica
da pele; Evitar a aplicação não diluída; Evitar a aplicação na pele com ferida aberta ou
machucados; e diluir os óleos com efeitos de irritação dérmica conhecida com óleo vegetal
apropriado ou outro óleo carreador. Na tabela 1 segue lista de alguns óleos essenciais
comuns considerados irritantes cutâneos.
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Irritantes cutâneos

Louro Canela Casca


Pimento racemos ou Folhas
Cinnamomum zeylanicum¹

Cravo Botão Citronela


Syzygium aromaticum Cymbopogon nardus

Cominho Capim-Limão
Cuminum cyminum Cymbopogon citratus

Limão Verbena Orégano


Lippia citriodora Origanum vulgare

Tagetes Tomilho ct.


Tagetes minuta Timol
Thymus vulgaris

¹ A Canela Casca é mais irritante do que a Canela Folhas.


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2. Sensibilização dérmica
A sensibilização dérmica é um tipo de reação alérgica. Ela ocorre na primeira
exposição a uma substância, mas nesta ocasião, o efeito perceptível sobre a pele é
leve ou ausente. No entanto, a exposição subsequente à mesma substância, ou a uma
substância semelhante produz uma reação inflamatória grave causada por células do
sistema imunológico (t-linfócitos)¹. A reação se apresentará na pele como manchas ou
vermelhidão, o que pode ser doloroso para algumas pessoas.

O problema com a sensibilização dérmica é que uma vez que ocorre com um óleo
essencial específico, é mais provável que a pessoa vá ser sensível a ele por muitos anos
e, talvez, para o resto de sua vida. A melhor maneira de evitar a sensibilização é evitar
sensibilizadores dérmicos conhecidos e evitar a aplicação dos mesmos óleos essenciais
diariamente, ou por longos períodos de tempo. A sensibilização é imprevisível, alguns
indivíduos serão sensíveis a um determinado óleo e alguns não².

De acordo com Burfield (2004), os seguintes óleos listados na tabela 2 são


considerados sensibilizadores cutâneos e não são recomendados para uso em massagem
de aromaterapia.

¹ Bensouilah J, and Buck P. Aromadermatology. Abindon, UK: Radcliffe Publishing Ltd.

² Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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Sensibilizadores cutâneos

Canela Cássia Canela Casca


Cinnamomum cassia Cinnamomum zeylanicum

Bálsamo do Lúcia-Lima
Peru Lippia citriodora
Myroxylon pereirae

Absoluto de Terebintina
Chá Verde Pinus spp
Camellia sinensis

Murta-Limão Inula
Backhousia citriodora Inula graveolens

Óleos oxidados da família Pinaceae (por exemplo, espécies de Pinus e Cupressus) e


família Rutaceae (por exemplo, óleos cítricos).
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3. Fotossensibilização
Um óleo essencial que exiba essa qualidade causará alterações na pigmentação
da pele ou queimaduras, parecidas com bronzeamento, quando exposta ao sol ou
luz similar (raios ultravioletas). As reações podem variar de mudança suaves da cor
de pele à queimaduras profundas. Não use ou recomende o uso de óleos essenciais
fotossensibilizantes antes de entrar em uma cabine de bronzeamento solar ou expor-se
ao sol. Recomendamos que o cliente fique fora do sol pelo menos vinte e quatro horas
após a aplicação dos óleos essenciais fotossensibilizantes à pele. Certas drogas, como a
tetraciclina, aumentam a fotossensibilidade da pele, aumentando assim os efeitos nocivos
da Fotossensibilização dos óleos essenciais. A tabela 3 enumera alguns óleos essenciais
comuns considerados fotosensibilizadores.
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Fotossensitizadores

Angélica raízes Bergamota


Angelica archangelica Citrus bergamia

Cominho Grapefruit (Toranja)


destilada ou prensada
Cuminum cyminum
Citrus paradisi

Limão (prensado) Lima (prensada)


Citrus limon Citrus medica

Laranja Amarga Arruda


(prensada) Ruta graveolens
Citrus aurantium
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Óleos Cítricos não-fototóxicos

Bergamota LFC (Livre


Limão Destilado
de Furocumarinas)
Citrus limon
Citrus bergamia

Lima Destilada Mandarina


Citrus medica
– Tangerina
Citrus reticulata

Laranja Doce Tangerina


Citrus sinensis (prensada)
Citrus reticulata

Óleo de Yuzu (desti-


lado ou prensado)
Citrus aurantium
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4. Outras irritações
Irritação ou sensibilização peculiar: irritação ou sensibilização peculiar é uma reação
incomum a um óleo essencial comumente utilizado. Este tipo de reação é difícil de
prever e raramente ocorre, mas é uma possibilidade.

Irritante da membrana mucosa: um irritante da membrana mucosa produzirá um


efeito de aquecimento ou de secagem nas membranas mucosas da boca, dos olhos,
do nariz, e dos órgãos reprodutores. Recomenda-se que os óleos essenciais irritantes
da membrana mucosa não sejam usados em um banho a menos que sejam diluídos
em algum tipo de carreador primeiramente (e.g., leite, óleo vegetal).Louro, cravo,
casca de canela, capim-cidreira e tomilho qt. timol são óleos essenciais que devem
ser completamente evitados em banhos. A tabela 5 lista alguns óleos essenciais
comumente considerados irritantes da membrana mucosa.
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Óleos essenciais irritantes da membrana mucosa

Louro Canela Casca


Pimento racemos ou Folhas
Cinnamomum zeylanicum

Cravo Botão Alcaravia


Syzygium aromaticum Carum carvi

Hortelã pimenta Capim-Limão


Mentha x piperita Cymbopogon citratus

Tomilho ct.
Timol
Thymus vulgaris
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Dosagem/diluição
a ser aplicada

Com a diluição adequada, mesmo os óleos essenciais considerados “perigosos”


podem ser usados com segurança. Saber como diluir corretamente é fundamental
para praticar a aromaterapia com segurança.

Em geral, não se costuma usar substâncias altamente concentradas da forma


como elas chegam – com os óleos essenciais não é diferente. Há raras ocasiões em
que não se pode diluir a potência de um óleo essencial. O que significa diluir Óleos
Essenciais? Significa adicionar uma gota (ou mais) do óleo essencial em um óleo
carreador, como o óleo de jojoba, gergelim, avelã (dentre muitos outros). Isto fornece
não somente um bom meio para que o óleo seja absorvido pela pele, mas espalha o
óleo sobre uma superfície maior, aumentando seu efeito terapêutico.

Quanto à porcentagem de diluição, ela depende do problema que você está


querendo tratar.
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Guia prático para diluir óleos essenciais:

1% de diluição (1 gota por colher de chá de óleo carreador ; 5-6 gotas por 30
ml) – para crianças com idade inferior a 6 anos, gestantes, idosos, aqueles
com pele sensível, sistemas imunológicos comprometidos, ou outros
problemas sérios de saúde. Esta é também uma boa diluição quando você está
massageando uma grande área do corpo.

2% de diluição (2 gotas por colher de chá de óleo carreador; 10-12 gotas por 30
ml ) – ideal para a maioria dos adultos e na maioria das situações. Esta é igual-
mente uma boa diluição para o cuidado diário da pele.

3% de diluição (3 gotas por colher de chá de óleo carreador; 15-18 gotas por30
ml )-melhor usado a curto prazo para uma questão de saúde temporária, como
uma lesão muscular ou congestão respiratória. Até 10% de diluição é bom,
dependendo da preocupação de saúde, a idade da pessoa, e os óleos que
estão sendo usados.

25% de diluição (25 gotas por colher de chá de óleo carredor; 125-150 gotas
por30 ml)- dependendo do caso, uma diluição assim elevada é necessária. Isso
pode ser bom para uma cãibra muscular, ou dor severa.

Usando óleos “puros” (não diluídos) – O Óleo Essencial de Lavanda é um dos


poucos que pode ser usado puro (lembrando que a curto prazo, sem uso
prolongado).Uma picada de inseto, queimadura, ou ferimento, pode ser uma
boa razão. É preciso muito cuidado quando for usar óleos essenciais puros,
alguns indivíduos podem experimentar irritação ou sensibilidade.

Mantendo o uso seguro de óleos essenciais em mente, use sempre a menor diluição
possível que lhe dê resultados eficazes.
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Outras considerações

Gravidez
A NAHA1 adota diretrizes semelhantes à Federação Internacional de Aromate-
rapia Profissional (em inglês IFPA). Aqui estão as suas diretrizes. Visite ifparoma.org
para obter mais informações sobre a IFPA.

“O uso de óleos essenciais durante a gravidez é um tema controverso e que


ainda não foi totalmente compreendido. A principal preocupação durante a gravidez
parece ser o risco dos constituintes do óleo essencial atravessarem a placenta. De
acordo com Tisserand e Balacs, cruzar a placenta não significa necessariamente que
haja risco de toxicidade para o feto; isso dependerá da toxicidade e da concentração
plasmática do composto2. É provável que os metabólitos de óleo essencial atravessem
a placenta devido ao contato íntimo (mas não direto) entre o sangue materno e o
embrionário, ou fetal. Tony Burfield continua dizendo: “no meu entendimento a
atitude responsável é desencorajar completamente o uso de óleos essenciais durante
os primeiros meses de gravidez”3.

1 National Association for Holistic Therapy – Associação Nacional de Aromaterapia Holística (EUA).

2 Bensouilah J, and Buck P. Aromadermatology. Abindon, UK: Radcliffe Publishing Ltd.

3 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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Jane Buckle comenta: “o uso de óleos essenciais na gravidez é um assunto


controverso, especialmente durante o primeiro período vital de 3 meses. É
extremamente improvável que um banho noturno contendo algumas gotas de óleos
essenciais causará problemas para o bebê”. “Não há registros de fetos anormais ou
fetos abortados devido ao uso “normal” de óleos essenciais, quer por inalação ou por
aplicação tópica”1.

De acordo com Wildwood, “Um mito comum na aromaterapia é que os óleos de


massagem contendo óleos essenciais, como a Sálvia Sclarea, Rosa ou mesmo Alecrim
podem causar aborto e, portanto, devem ser evitados durante a gravidez. Autores,
como Ron Guba, Kurt Schnaubelt e Chrissie Wildwood, apontaram que não houve
casos registrados de aborto ou defeito de nascimento resultantes da massagem de
aromaterapia usando aplicações terapêuticas de qualquer óleo essencial”2.

Ron Guba ressalta que a toxicidade durante a gravidez é quase exclusivamente


devido a mulheres grávidas que tomam grandes doses tóxicas de óleos essenciais,
principalmente o Poejo (rico em cetona e pulegone, que é metabolizado para o
epóxido de furano altamente tóxico, menthofuron) e Semente de Salsa (Rica em
éter de dimetilo, apiol) na tentativa de abortar o feto3. E Battaglia compartilha essa
visão: “o uso judicioso de óleos essenciais, juntamente com formas adequadas de
massagem por um terapeuta hábil, pode ajudar a aliviar os desconfortos da gravidez
e proporcionar um sendo de nutrição que irá confortar a mãe em momentos em que
ela pode estar se sentindo muito frágil”4.

1 Bensouilah J, and Buck P. Aromadermatology. Abindon, UK: Radcliffe Publishing Ltd.

2 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.

3 Burfield, T. (2000). Safety of Essential Oils. International Journal of Aromatherapy, Vol 10.1/2

4 Buckle, J. (2003). Clinical Aromatherapy. Philadelphia: Elsevier Science.


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Devido à falta de informações claras sobre a toxicidade dos óleos essenciais


durante a gravidez, seria melhor aderir às diretrizes gerais de segurança. De acordo
com Tisserand e Balacs, os seguintes óleos essenciais não devem ser utilizados
durante a gravidez: Absinto, Arruda, Musgo de Carvalho, Lavanda Stoechas, Cânfora,
Salsa sementes, Sálvia e Hissopo1.

Os seguintes óleos essenciais, adequadamente diluídos, parecem ser seguros


para uso durante a gravidez: Benjoim, Bergamota, Pimenta Preta, Camomila (alemã
e romana), Sálvia Sclarea, Cipreste, Eucalipto, Frankincense, Gerânio, Gengibre,
Grapefruit, Junípero, Lavanda, Limão, Mandarina, Manjerona (doce), Neroli, Petitgrain,
Rosa, Sândalo, Laranja (doce), Tea Tree, Ylang Ylang.”

1 Wildwood, C. (2000). Of Cabbages & Kings Aromatherapy Myths, part II. Aromatherapy Today, 14, p. 12–14.
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Óleos essenciais para serem evitados durante a gradivez, trabalho


de parto e amamentação

Anis Manjericão qt.


Pimpinella anisum Estragole
Ocimum basilicum

Bétula Cânfora
Betula lenta Cinnamomum camphora

Hissopo Artemísia
Hyssopus officinalis Artemisia vulgaris

Salsa Poejo
Petroselinum sativum Mentha pulegium

Sálvia Tanaceto
Salvia officinalis Tanacetum vulgare

Estragão Tuia
Artemisia dracunculus Thuja occidentalis
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Integridade da pele:
A pele machucada, afetada por alguma doença, ou inflamada é frequentemente
mais permeável aos óleos essenciais e pode ser mais sensível às reações dérmicas.
É potencialmente perigoso colocar óleos essenciais nessas condições. Sob estas
circunstâncias a condição da pele pode ser agravada, e quantidades de óleo maiores
do que o normal serão absorvidas. Reações de sensibilização também são mais
prováveis de ocorrer¹.

Idade do cliente:
Recém-nascidos, bebês, e crianças novas são mais sensíveis à potência de óleos
essenciais e as diluições seguras incluem 0,5-2,5% dependendo da circunstância. Além
disso, alguns óleos essenciais devem simplesmente ser evitados para esta população,
por exemplo, Birch ou Wintergreen, que são ambos ricos em salicilato de metilo e
também o óleo essencial de hortelã-pimenta. Os clientes idosos também podem ter
mais sensibilidade na pele, sendo assim, uma concentração/diluição reduzida também
é indicada.

1 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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Os doze mandamentos da Aromaterapia com Segurança:

1. Mantenha todos os óleos essenciais fora do alcance das crianças e animais de


estimação.
2. Não utilize nem recomende o uso de óleos essenciais fotossensibilizantes quan-
do for expor-se entrar a bronzeamento artificial ou exposição ao sol. Recomen-
damos pelo menos vinte e quatro horas quando óleos essenciais fotossensibili-
zantes forem aplicados à pele.
3. Evite o uso prolongado dos mesmos óleos essenciais a menos que estejam
sendo usados sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.
4. Evite o uso de óleos essenciais que você não saiba nada a respeito em seus
clientes. Pesquise e conheça o óleo antes de usá-lo em outros.
5. Evite o uso de óleos essenciais não diluídos na pele, salvo indicação de um
especialista.
6. Se você suspeitar que seu cliente é sensível a óleos essenciais específicos ou
que seu cliente tem alergias conhecidas ou outras sensibilidades, é prudente
realizar um teste epicutâneo ( ou teste de contato).
7. Conheça os dados de segurança de cada óleo essencial e coloque no contexto
de uso e conhecimento.
8. Tome cuidado especial ao tratar uma cliente que suspeite estar grávida ou
esteja tentando engravidar.
9. Mantenha os óleos essenciais longe dos olhos.
10. Os óleos essenciais são substâncias altamente inflamáveis e devem ser
mantidos longe do contato direto com o fogo, tais como velas, fósforos, cigarros, e
fogões de gás.
11. Certifique-se de que quarto em que você faz o tratamento tem boa ventilação.
12. Não use óleos essenciais internamente, a menos que devidamente treinados
para fazê-lo.
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Medidas de segurança

Se gotas de óleo essenciais acidentalmente entrarem no olho (ou olhos) use


um pano de algodão ou similar impregnado com um óleo de gordura, como azeite ou
gergelim, e passe cuidadosamente¹.

Se um óleo essencial causar irritação dérmica, aplique uma pequena quantidade


de óleo vegetal ou creme na área afetada e interrompa o uso de óleo ou produto que
causou irritação dérmica.

Se uma criança ingerir quantidade significativa de óleo essencial, entre em


contato com a unidade de controle de veneno mais próximo (Disque-intoxicação).
Mantenha a garrafa para identificação do óleo essencial e incentive a criança a beber
leite integral. Não tente induzir vômito².

1 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.

2 Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.
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Conclusão
Compilamos essas informações com o intuito de tornar acessível o acesso as diretrizes
básicas da Aromaterapia com Segurança. Esperamos tê-lo auxiliado. Para dúvidas,
comentários ou sugestões, entre em contato conosco: editorial@oshadhi.com.br.

Fontes:
· Site do NAHA ( Associação Nacional para Aromaterapia Holística- EUA): https://naha.
org/explore-aromatherapy/safety/.
· Site da Aromaterapeuta Lea Harris: http://www.usingeossafely.com/.

· Tisserand, R., and Balacs, T. (1995). Essential Oil Safety. New York: Churchill Livingstone.

10.1/2.
· Buckle, J. (2003). Clinical Aromatherapy. Philadelphia: Elsevier Science.
· Wildwood, C. (2000). Of Cabbages & Kings Aromatherapy Myths, part II. Aromatherapy
Today.
· Hoare, J. (2010). Guia Completo de Aromaterapia. Pensamento.

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