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BELO HORIZONTE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I O QUE É CIÊNCIA?
II NÍVEIS DE CONHECIMENTO: EMPÍRICO, TEOLÓGICO, FILOSÓFICO e
CIENTÍFICO.
III A HISTÓRIA DA CIÊNCIA ATRAVÉS DOS TEMPOS
IV A CLASSIFICAÇÃO DA CIÊNCIA
V FERRAMENTAS DE TRABALHO DO PROFISSIONAL DO NÍVEL SUPERIOR
VI MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
Objetivos
Bibliografia
INTRODUÇÃO
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Deste modo, o curso em questão tem como objetivo geral oferecer subsídios
teórico-metodológicos para que os ingressantes na especialização possam atuar de
maneira comprometida e adequada, reforçar os conhecimentos daqueles que já
atuam na área, pois sabemos que o mercado atual exige renovação da bagagem
profissional, valorização das novas tendências na sua área de trabalho.
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
1 O QUE É CIÊNCIA?
Etimologicamente a palavra ciência vem do latim scientia, que quer dizer por
definição ampla, conhecimento ou reconhecimento. Podemos inferir também que ela
origina do verbo scire = saber. Num sentido mais restrito a palavra ciência nos leva a
um modo de adquirir conhecimento baseado no método científico, ou seja, é o
esforço que o ser humano faz para descobrir e aumentar o seu conhecimento de
como funciona a realidade.
certos, é grande a quantidade dos prováveis. Antes de tudo, toda lei indutiva,
é meramente provável, por mais elevada que seja sua probabilidade.
2 NÍVEIS DE CONHECIMENTO
É aquele adquirido pela própria pessoa na sua relação com o meio ambiente
ou com o meio social, obtido por meio da interação contínua na forma de ensaios e
tentativas que resultam em erros e em acertos (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
É reflexivo, mas estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode
ser reduzido a uma formulação geral.
É verificável, visto que está limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito ao
que se pode perceber no dia-a-dia.
É real porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda forma de
existência que se manifesta de algum modo. É contingente, pois suas proposições
ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida por meio de
experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico.
É sistemático porque trata de um saber ordenado logicamente, formando um
sistema de ideias (teorias) e não conhecimentos dispersos e desconexos.
diz Neville (2001) “a investigação nunca começa no início. Não existe problema puro,
mas sim algo problemático surgindo de inúmeras convicções relativamente
estabelecidas; a investigação encontra-se sempre no meio, corrigindo assunções e
inferências prévias, harmonizando hábitos de pensamento ao engajar a realidade
com as hipóteses testadas”.
Acreditamos que todo conhecimento passa por uma evolução histórica, sendo
este um caminho interessante que nos situa no tempo, no espaço e nos mostra o
quanto podemos construir, modificar, aprender, enfim evoluir através dos tempos.
3.1 Na Antiguidade
MATTAR, 2008).
No final do século VII e início do século VI, o modo de explicar o mundo, que
passa do mitológico para o racional, é considerado por muitos autores como um dos
mais bonitos e importantes espetáculos da humanidade. Mitos e religião começam a
ser abandonados dando lugar à Filosofia (MATTAR, 2008).
A Revolução Industrial, a partir do século XIX, foi marcada pela criação e pelo
uso da energia, assim, ciência e produção passaram a se influenciar mutuamente,
ou seja, a necessidade de meios mais eficientes de produção fez com que a ciência
se desenvolvesse. “Os problemas técnicas da indústria começam a gerar constantes
desafios às ciências, ao mesmo tempo em que a indústria torna-se dependente dos
progressos científicos” (MATTAR, 2008).
3.5 O século XX
4 A CLASSIFICAÇÃO DA CIÊNCIA
A primeira classificação foi proposta por Augusto Comte que obedeceu uma
ordem crescente de complexidade: Matemática, Astronomia, Física, Química,
Biologia, Sociologia e Moral. Outros autores aliaram a complexidade crescente com
o conteúdo.
Formais (matemática)
- ciências do espírito
Para Cervo, Bervian e Silva (2007) não se pode deixar de tratar dos
conceitos, leis, teorias e doutrinas quando estamos falando em Metodologia
Científica, mesmo porque o profissional do nível superior, principalmente das áreas
de ciências humanas e sociais, utiliza em seu trabalho, ferramentas teóricas e não
ferramentas manuais ou técnicas, como é característico dos níveis de formação de
ensino médio e técnico.
Desse modo, temos leis gerais para explicar o comportamento dos líquidos,
dos gases, da matéria, dos grandes números, do movimento etc., bem como
presumimos leis gerais para explicar a natalidade, a mortalidade, o movimento de
populações ou o desenvolvimento pessoal e social.
Os fenômenos físicos, por serem regidos por leis determinísticas, podem ser
previstos e alguns até provocados para serem mais bem observados; enquanto isso,
a liberdade, que interfere mais ou menos nos atos humanos, impede que sua
previsão seja absolutamente exata, tornando apenas aproximativos os cálculos
quando aplicados às ciências humanas e sociais.
6.1 Métodos
Método em sentido geral quer dizer “Ordem que se deve impor aos diferentes
processos necessários para atingir um certo fim ou um resultado desejado”. Nas
ciências, entende-se como o conjunto de processos empregados na investigação e
na demonstração da verdade (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
Pelo contrário, o método indutivo cria leis a partir da observação dos fatos,
mediante a generalização do comportamento observado; na realidade, o que realiza
é uma espécie de generalização, sem que através da lógica possa conseguir uma
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Temos ainda o Método Dialético que foi proposto por Hegel, o qual postula
que as contradições se transcendem dando origem a novas contradições que
passam a requerer solução. Nesse sentido, os fatos não podem ser considerados
fora de um contexto social, político, econômico, etc.
Para maior clareza com relação a estes métodos citados acima, sugere-se a
leitura do livro Metodologia Científica de Lakatos e Marconi, utilizado como
referência nesta apostila, o qual traz de forma clara os detalhes e variantes de cada
um deles.
Pelo método racional, procura-se uma compreensão e uma visão mais ampla
sobre o homem, sobre a vida, sobre o mundo, sobre o ser. Essa cosmovisão, a qual
leva a investigação racional, nada pode ser testada ou comprovada
experimentalmente em laboratórios. E é exatamente a possibilidade comprovar ou
não as hipóteses que distingue o método experimental (científico em sentido restrito)
do racional (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).
6.2 Técnicas
Parece faltar algo aqui não é mesmo? Como, por exemplo, os diversos tipos
de pesquisa de acordo com os objetivos (exploratória, descritiva, explicativa), ou os
delineamentos da pesquisa (bibliográfica, documental, experimental) ou ainda falar
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dos meios de coletar os dados, mas optamos por explanar sobre as técnicas mais
amiúde, na apostila destinada a Orientações de Trabalho de Conclusão de Curso,
acreditando que seria mais pertinente, sendo uma colaboração para com o
estudante nessa etapa do trabalho.
O empirismo inglês afirma, de uma forma geral, que a única fonte de nossas
ideias é a experiência sensível, valorizando assim os sentidos. O empirismo acabou
funcionando, na história do pensamento, como um movimento que funda todas as
correntes anti-idealistas, que defendem que o pensamento humano deva ser
compreendido pela experiência efetiva, e não pela abstração do real.
possível admitir uma situação prática, como resultado de uma experiência, em que
esse conceito possa ser desmentido. Uma teoria científica deve implicar a
possibilidade de sua contradição: as teorias que não admitem sua possível
negação pela experiência não seriam científicas (MATTAR, 2008).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2001.
AVALIAÇÃO
D( )física e matemática
GABARITO
Nome do aluno:
Matrícula:
Curso:
Data do envio: / / .
Ass. do aluno:
METODOLOGIA CIENTÍFICA
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6) 7) 8) 9) 10)