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Universidade de Caxias do Sul

Construção em Aço e Madeira


Prof. Me. Gustavo Ribeiro da Silva

TRABALHO DA DISCIPLINA – SEGUNDA ETAPA

Prof. Me. Gustavo Ribeiro da Silva Construção em Aço e Madeira


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1 INTRODUÇÃO
Este texto apresenta um roteiro básico para o dimensionamento de um galpão, de
planta retangular, estruturado em perfis metálicos laminados.

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2 CARACTERÍSTICAS DO GALPÃO
O galpão é uma construção de vão simples, de um pavimento, construído com
cobertura na parte superior em telha trapezoidal de aço revestido, estruturada em
perfis metálicos laminados.
As características geométricas da construção são as seguintes:

a- comprimento do galpão
b- largura do galpão
h- pé direito do galpão
𝛼- inclinação do telhado
𝑙𝑡𝑟𝑒𝑙 - espaçamento entre treliças

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3 CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DA TRELIÇA DA


COBERTURA

ℎ1 - montante de apoio de 200 a 400 mm


𝛼 - inclinação do telhado, função do tipo de telha a ser usado no galpão

Considerar a treliça apoiada nos pilares. Utilizar vínculos do segundo gênero nos dois
apoios.

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4 RECOMENDAÇÕES GERAIS

a) Adotar o espaçamento entre treliças (𝑙𝑡𝑟𝑒𝑙 ), que vem a ser o vão das terças de
apoio das telhas, entre 3 a 6 m.

b) Usar perfis metálicos laminados de aço MR 250.

c) Para construir os banzos, montantes e diagonais da treliça utilizar cantoneiras


duplas de abas iguais.

Deve se adotar inicialmente os seguintes perfis:

Banzo superior - cantoneiras duplas - 2 x (40 x 3 x 0,0187 kN/m)


Banzo inferior cantoneiras duplas - 2 x (40 x 3 x 0,0187 kN/m)
Diagonais - cantoneiras duplas - 2 x (31,75 x 3,18 x 0,015 kN/m)
Montantes – cantoneiras duplas - 2 x (31,75 x 3,18 x 0,015 kN/m)

Ao final da verificação dos perfis adotados inicialmente acima, o grupo poderá,


caso objetive tornar o projeto mais econômico, otimizar a estrutura escolhendo
novos perfis.

As ligações desses elementos devem ser feitas por soldas longitudinais.

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d) Usar, para construir as terças, que são os elementos de apoio das telhas, perfis
metálicos laminados – Perfil U (120 x 55 x 13,4 kg/m) - Aço MR250. Por
simplificação do trabalho proposto não é necessário verificar as terças.

e) Usar telha trapezoidal de aço revestido, com espessura de 0,5 mm, para cobrir
o galpão.

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5 CARGA PERMANENTE NA ESTRUTURA DA COBERTURA

a) Peso próprio das treliças

Adotar, para a estimativa do peso próprio total da treliça (𝑃𝑡𝑟𝑒𝑙 ), a seguinte formulação:

𝑛º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠

𝑃𝑡𝑟𝑒𝑙𝑖ç𝑎 = 1,10 × ∑ 𝐿𝑖 × 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙


𝑖=1

- Os comprimentos destes elementos são obtidos a partir da definição da geometria


da treliça.
- O coeficiente 1,10 é para prever pesos de contraventamentos e elementos de
ligações entre as barras, não considerados no somatório.

Distribuir o peso total da treliça pelos nós do banzo superior, proporcionalmente as


áreas de influência de cada nó:

á𝑟𝑒𝑎𝑠

𝐴𝑡𝑟𝑒𝑙 = ∑ 𝐴𝑖
𝑖
𝐴𝑖
𝑃𝑖𝑡𝑟𝑒𝑙 = × 𝑃𝑡𝑟𝑒𝑙
𝐴𝑡𝑟𝑒𝑙

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b) Peso próprio das terças

Sobre cada nó do banzo superior da treliça, deve ser considerado o peso do


comprimento de terça que sobre ele descarrega. Este comprimento é igual ao
espaçamento entre duas treliças (𝑙𝑡𝑟𝑒𝑙 ).

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c) Peso próprio das telhas

Distribuir, sobre os nós do banzo superior da treliça, o peso das telhas. Considerar a
área de influência de cada nó, no plano do telhado, e multiplicar pelo peso da telha
por unidade de área.

𝐴𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎
𝑖 = 𝑙𝑡𝑒𝑟ç𝑎 × 𝑙𝑡𝑟𝑒𝑙
𝑃𝑖𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎 = 𝐴𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎
𝑖 × 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎 𝑝𝑜𝑟 á𝑟𝑒𝑎

d) Carregamento total decorrente do peso próprio

𝑡𝑒𝑟ç𝑎
𝐺𝑖 = 𝑃𝑖𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎 + 𝑃𝑖𝑡𝑟𝑒𝑙 + 𝑃𝑖

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6 CARGAS VARIÁVEIS NA ESTRUTURA DA COBERTURA

a) Considerar sobre a cobertura uma sobrecarga de 0,25 kN/m², em projeção


horizontal. (Anexo B – item B-5.1 – NBR 8800):

b) Vento

- Considerar a ação do vento sobre a estrutura de cobertura do pavilhão industrial de


planta retangular, conforme a norma NBR 6123.

- A força do vento resultante sobre um elemento plano da edificação de área “Ai”, atua
perpendicularmente ao mesmo, sendo dada por:

- Decompor as forças decorrentes da ação do vento na estrutura, perpendiculares ao


plano do telhado, em componentes verticais e horizontais:

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7 ESFORÇOS AXIAIS NAS BARRAS DA TRELIÇA

Determinar, através de um programa de análise de treliças planas (ex: Ftool), os


esforços axiais nas barras da treliça para as ações a seguir:

- Ação do peso próprio


- Ação da sobrecarga
- Ação do vento - v1, v2 ...

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8 COMPOSIÇÃO DOS ESFORÇOS

Com os esforços correspondentes a cada carregamento (peso próprio, sobrecarga e


vento), para cada uma das barras da treliça, montar o quadro dos esforços.

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9 VERIFICAÇÃO DAS BARRAS DA TRELIÇA

Verificar cada barra da treliça para as solicitações de tração e compressão de projeto,


organizando e otimizando os cálculos. Mostrar uma verificação completa à tração e à
compressão de uma barra e apresentar a seguinte tabela para o restante.

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10 VERIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES ENTRE BARRAS DA TRELIÇA


(GUSSET)

Projetar as ligações entre as barras da treliça, dimensionando as soldas e a chapa de


ligação (gusset).

Sabendo que o comprimento máximo de um perfil é de 12 m, dimensionar, caso


necessário, as ligações de continuidade dos banzos inferior e superior da treliça.

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11 VERIFICAÇÃO DA FLECHA DA TRELIÇA

Verificar o deslocamento do nó central inferior da treliça. Este deslocamento, obtido


da análise da estrutura à ação do peso próprio e da sobrecarga, através do programa
para análise de treliças planas, é a flecha da estrutura, que deve ser comparada com
a deformação máxima recomendada no anexo C da norma NBR 8800.
𝐿
𝜔𝑚á𝑥 ≤
180

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