Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
73 79
3 Editorial
10 Políticas de planejamento e procedimentos de licenciamento para assegurar o abastecimento sustentável de agregados na europa
Sérgio Pedreira de Oliveira Souza (BA) Luiz Eulálio M. Terra **O cadastro de produtores tem como base listagem enviada pelas
entidades associadas à ANEPAC e as empresas mantenedoras.
Pedro Antonio Reginato
As empresas que não constaram neste segundo ano pedimos que
Fábio Rassi entrem em contato para o respectivo cadastro para a 3º Edição -
e-mail: carlakosduboc@gmail.com”
“ERRATA: O anuncio da Volvo constante na página 99 do Anuário Anepac 2010 foi publicado sem autorização da empresa.
G
rosso modo, pode-se então afirmar que areia e brita muitos dos recursos existentes. No caso da areia e do cascalho, a
são os produtos minerais mais consumidos no mundo, extração no leito de rios e lagos é proibida em muitos países ou sofre
pois além de constituírem 70% do concreto, são usados restrições severas. Muitos depósitos sedimentares de origem fluvial e
em mistura com o asfalto na pavimentação; constituem lacustre estão dentro de áreas protegidas ambientalmente e também
a base de toda rodovia, rua ou avenida pavimentada; servem como há restrições a seu aproveitamento. No caso de rochas, há fatores
base e lastro em ferrovia; e fazem parte da argamassa. Entretanto, no como proteção de encostas, de escarpas, de cavernas e paisagística,
mundo inteiro, governos não sabem disso e pouca importância é dada e localização em parques ou áreas de proteção de florestas, que
a estes recursos minerais. Embora haja regiões ou mesmo países onde também restringem os recursos minerais passíveis de aproveitamento.
os depósitos de areia e cascalho ou de rocha para britagem sejam O crescimento da urbanização também é um fator importante.
raros e até não existam, pode-se afirmar que estes recursos minerais Muitos depósitos minerais foram esterilizados pela urbanização.
são abundantes em todo mundo. Esta percepção de abundância faz Áreas em mineração e áreas virgens com depósitos que poderiam ser
com que a maioria dos governos não considere necessária a proteção lavradas por décadas foram envolvidas pelo crescimento das cidades.
a esses depósitos e até criem restrições a seu acesso. Originalmente, longe do centro urbano, eram propriedades de baixo
Sendo os produtos minerais mais consumidos do mundo, pode- valor e tinham como uso predominante a agricultura, a pecuária e a
se ter ideia do volume de areia e de brita movimentado no mundo. extrativa mineral, principalmente de sedimentos, como areia, cascalho
O mundo consumiu em 2010 quase 3,3 bilhões de toneladas de e argila (tijolos e telhas), e de rochas para produção de pedra de
cimento. Para cada tonelada de cimento consumida, cerca de 3,5 talhe e de pedra britada. Com a industrialização, o êxodo rural e a
m³ de areia e 2,2 m³ de brita foram consumidos, significando que instalação do comércio e das atividades de serviços, muitas cidades
mais de 18 bilhões de metros cúbicos de agregados (30 bilhões se expandiram, na maioria das vezes de forma desordenada. Assim
de toneladas) foram movimentados em caminhões, trens e barcos, sendo, as atividades que originariamente ocupavam o espaço foram
sendo o transporte rodoviário responsável pela maior parte. Como são expulsas para locais cada vez mais distantes. No caso dos depósitos
materiais básicos, pouco sofisticados, não necessitando de grande minerais, estas foram irremediavelmente perdidas.
preparo para serem colocados no mercado, areia e brita têm baixo Outro fator, também de certa forma ligado à urbanização, é o
valor unitário, o que faz deles produtos praticamente insubstituíveis. chamado NIMBY, acrônimo na língua inglesa para “Not In My Back Yard”
Pelo seu baixo valor, o transporte torna-se fator primordial para seu ( “não no meu quintal”). São atividades que a maioria das pessoas não
preço final na obra. Uma distância de transporte de 50 km mais do quer por perto, como depósitos de lixo (lixões), feiras livres e mesmo ruas
que duplica seu preço final. A necessidade de que tenha um preço de lazer. Atividades permanentes e de longa vida média como lixões e
final baixo para permitir que construções possam ser feitas a baixo minerações são as mais rejeitadas. Minerações de agregados como
custo reduzem a possibilidade de que todos os recursos minerais de pedreiras ou cavas de areia sofrem com o fator NIMBY por estarem
agregados sejam aproveitáveis economicamente. muito próximas às comunidades. Elas reclamam dos ruídos, da poeira
Além da economicidade, outros fatores também interferem. Os e do tráfego de caminhões. A pressão dos munícipes, de organizações
cuidados ambientais reduziram bastante a possibilidade de aproveitar não governamentais e de grupos organizados muitas vezes faz com
Políticas de Planejamento
e procedimentos de licenciamento para assegurar o
abastecimento sustentável de agregados na Europa
...
Estratégia para as matérias-primas minerais Acesso aos recursos continua um desafio político
No dia 2 de fevereiro, a Comissão Européia publicou o novo Na nova Comunicação, os três pilares da Iniciativa das Matérias
“Comunicado sobre a Estratégia sobre as Matérias Primas”. O título do Primas de 2008 são precedidas por 10 páginas falando dos mercados
documento é “Enfrentando os Desafios dos Mercados de Commodities e de commodities. A verdadeira Iniciativa das Matérias Primas começa na
sobre as Matérias Primas”. O Comunicado da Comissão estava previsto página 11 (item 4), iniciando-se com um apanhado das conquistas dos
para sair em 26 de janeiro, mas a Comissão pediu mais prazo para publicá- últimos dois anos. O segundo pilar da Iniciativa sobre “promovendo o
lo. A razão alegada foi um pedido urgente de um Estado-Membro da suprimento sustentável dentro da União Europeia” está nas páginas17 e
União Europeia para que fossem incluídos os mercados de commodities 18 antes que o Comunicado acabe com “Caminho a seguir” na página 20.
para petróleo, gás natural, eletricidade, agricultura e segurança alimentar.
Isto infelizmente dilui o foco sobre as matérias-primas minerais e Necessidade de novamente
especificamente sobre os agregados, questão sobre a qual a UEPG se focar a atenção da alta política
manifestou para o vice-presidente da Comissão Antonio Tajani. A UEPG está atualmente revendo sua estratégia sobre o
dem somente ser obtidos de pedreiras e cavas onde depósitos ade- 2 - Acesso prioritário aos
quados ocorrem geologicamente. Obter acesso a esses depósitos recursos minerais em planos
cada vez mais críticos está se tornando mais difícil devido à competi- Agregados não são considerados em planos de uso de solo na maioria
ção pelo uso do solo por toda a Europa, particularmente em regiões dos países e, mesmo quando o são, há uma infeliz e frequente predisposição
mais desenvolvidas e mais densamente habitadas. Enquanto a dis- desequilibrada contra atividades extrativas dos agregados. Portanto,
ponibilidade geológica dos agre- políticas de planejamento e procedimentos de licenciamento precisam
gados não é crítica, o acesso local ser claramente expressados para assegurar o suprimento sustentável
aos recursos é crítico. Como os de agregados na Europa. Dadas as localizações geologicamente
agregados são pesados e volumo- determinadas dos recursos de agregados, estes realmente merecem o
sos, eles precisam ser produzidos mesmo status no planejamento do uso do solo como outras questões
próximos aos pontos de consumo importantes como a água ou outros recursos ambientais para assegurar
para minimizar distâncias de trans- um acesso adequado de longo prazo aos recursos de agregados.
porte, emissões de CO2, impacto
ambiental, congestionamentos e 3 - Planos e processos de
custos associados. O acesso aos licenciamento simplificados
recursos locais de agregados é a O processo de autorização é complexo e muito lento em
questão chave, fundamental e crí- muitos países, levando-se normalmente 5 a 10 anos para se
Draga com agregado marinho
retorna ao porto tica para o setor. obter autorização de extração para uma nova área, e, além
seja após a recuperação. O setor tem inúmeras parcerias com países, embora o suprimento futuro predominante de agregados
ONGs ambientais e promove ativamente a biodiversidade e par- na Europa (mais que 85%) ainda terá de vir de recursos naturais
cerias dentro da indústria, assim demonstrando a compatibilidade de agregados. Isto, de novo, enfatiza a importância do acesso
das atividades extrativas com a proteção do meio ambiente. A futuro adequado aos recursos de agregados.
Comissão Europeia reconheceu em documento diretor da Natu-
ra 2000, recentemente publicado, para indústria extrativa mineral
não-energética que a extração mineral em áreas Natura 2000 não
está a priori proibida e de fato também reconhece a bem demons-
trada compatibilidade da extração com a biodiversidade.
A
gregados para construção são produtos de baixo valor impactos regionais ou estaduais.
unitário e de grande volume produzido. Isso significa que • Avaliações de Risco e Instalação: O prazo para liberação de
devem ser buscados perto das comunidades que os licenças de instalação é longo e caro e pode estar sujeito a
utilizam. Quanto mais longe estiverem de seus mercados, interferências políticas, o que aumenta o risco.
maior será seu custo final para o consumidor. Devido aos custos de • Interferência Urbana: planejamento mal feito tem frequentemente
investimento e o planejamento envolvido para instalar pedreiras e resultado em interferência da urbanização. Isto afeta a
cavas, operadores e investidores precisam que lhes seja assegurado capacidade operacional das pedreiras e cavas e as empurra
que regras de planejamento sejam aplicadas consistentemente e de para locais distantes do mercado, impactando negativamente os
modo justo por todo o período de vida do recurso. custos de transporte, desgastando as rodovias e aumentando a
Há uma série de riscos associados com a atual estrutura de emissão de gases-estufa.
planejamento na Austrália, tais como: Para evitar estes riscos, CCAA defende o modelo Áreas de Recurso-
• Garantia do Recurso: garantir o acesso a novas fontes de Chave, já que ele oferece segurança e reconhece a importância da
matéria-prima é vital para o contínuo suprimento dos mercados atividade na economia australiana. As características mais eficazes do
de edificações (habitação, indústria, comércio e serviços), modelo são:
construção e infraestrutura. O acesso está sendo cada vez mais • Identifica uma área de materiais para extração, define os locais mais
limitado por diferentes níveis de regulação governamental. favoráveis e uma rota de transporte associada.
• Importância Regional, Planejamento Local: A localização de • Estipula uma área de exclusão no entorno da área identificada para
uma mina é determinada pelas condições geológicas e os impedir a interferência de usos de solo incompatíveis.
recursos finitos produzidos têm relevância regional ou estadual. A área identificada de recurso-chave fornece uma estrutura para ser
Mecanismos de planejamento dos governos locais não têm usada por governos locais no processo de planejamento ou quando
necessariamente a capacidade ou expertise para avaliar estiver avaliando um loteamento, e protege o acesso ao recurso mineral.
ou efeitos associados à produção, junto com expectativas de alocação de recursos que conselhos devem considerar quando revirem
engajamento e participação nos procedimentos da LGR. planos e processarem concessão de recursos.
• Monitoramento informa e acompanha o desempenho O planejamento dos agregados e a sua produção variará de acordo
das Definições de Diretrizes Regionais e condições para com as necessidades, pressões e disponibilidade de agregados na região.
concessões relacionados com a produção de agregados. Isto Devido à natureza finita e à dependência estratégica por agregados, é
inclui identificar o desempenho das cláusulas do plano ou das importante que estes fatores sejam considerados adequadamente contra
condicionantes para a concessão e qualquer necessidade quaisquer prováveis muda nças na demanda e suprimento de curto,
para revisão como conseqüência da mudanças na demanda médio e longo prazo tanto dentro como nas vizinhanças da região.
e suprimento de agregados ou efeitos de sua produção no Um horizonte de planejamento de 30 a 50 anos corresponde
ambiente receptor. consistentemente a com outros procedimentos de planejamento tais
como PLPCC e ETRT e estratégias de crescimento, mas na demanda
Não relacionado com LGR entre a empresa Road Metal Company e os conselhos da cidade de
• Estratégias de crescimento integram o planejamento para o Christchurch e da região de Canterbury, um período introdutório de 50
crescimento dentro de uma região/distrito com o gerenciamento a 100 anos foi considerado prazo mais apropriado devido a restrições
dos recursos de agregados, incluindo o gerenciamento dos sobre a disponibilidade de agregados dentro de uma região e a
efeitos da extração. necessidade de garantia do desenvolvimento da infraestrutura no futuro.
• Os Planos de Longo Prazo do Conselho Comunitário (PLPCC) Um planejamento eficaz para os recursos de agregados é um
preparados de acordo com a Lei dos Governos Locais de 2002 processo em movimento e requer um número de componentes
podem indicar as necessidades futuras de agregados listando básicos inter-relacionados:
os projetos futuros de infraestrutura. • Projetar a demanda
• Estratégias do Transporte Regional por Terra (ETRT) podem • Identificar os recursos dos agregados
identificar necessidades futuras de agregados listando projetos- • Avaliar e proporcionar acesso adequado
chave de infraestrutura rodoviária, alguns dos quais devem estar Conselhos devem trabalhar em estreita relação com a indústria
nos PLPCC e nas definições de diretrizes regionais. produtora de agregados e proprietários do solo atingidos para
• Planos de Gerenciamento de Produção de Agregados desenvolver um enfoque sólido para gerenciar os recursos de
fornecem plano abrangente e adaptável para gerenciar agregados e os efeitos de sua produção.
efeitos ambientais associados com uma extração específica,
incluindo procedimentos de queixas, consulta à comunidade, Prospecção da demanda
protocolos de comunicações, normas de reabilitação e de por recursos de agregados
fechamento da mina. Entender a demanda futura por agregados em uma região ajuda
• Parâmetros e protocolos produzidos com ou para a indústria a definir os recursos que deverão ser identificados e gerenciados
a fim de melhorar o gerenciamento e os procedimentos no em planos.A escala e o detalhamento desse exercício devem ser
entorno da extração. adequados ao propósito.
• Memorandos de Informação do Solo (MIS) podem ser
usados para fornecer informação clara sobre quaisquer
restrições ligadas à propriedade, tais como estar dentro da
zona de proteção da extração ou onde um compromisso de
não fazer queixas se aplica para um local e está registrado
em um título.
Geralmente, uma combinação destes métodos pode ser usada
pelos conselhos para atingir um gerenciamento integrado da
produção de agregados.
Patrocínio Organização
CULTURA
MARKETING E EVENTOS
Realização
PP&C
Audit Ta x Advisory
MELHORES PRÁTICAS
Abordagem integrada para identificar e gerenciar minas de
agregados.Essa abordagem identifica problemas estratégicos e pressões
em uma região. Acesso a recursos de agregados e efeitos adversos da
extração são considerados junto com previsões sobre crescimento,
incluindo planejamento de transporte e infraestrutura, que foi integrado
no plano do distrito.
Parâmetros
Qualidade da água
Normas de performance da atividade
e uso
Plano de gerenciamento
Plano de gerenciamento
Reabilitação Plano de reabilitação
Títulos (depósitos)
32
32 Anuário
Anuário anepac 2011
AGREGADOS PARA CONSTRUÇÃO
CIVIL E ORDENAMENTO
TERRITORIAL NO BRASIL
por Fernando Mendes Valverde
Planejamento Metropolitano foi uma atividade básica e importante para o Estado de Minas
O planejamento metropolitano iniciou-se de fato com a Gerais. Ainda assim, mesmo em Belo Horizonte, a mineração não
criação, em 1967, do Grupo Executivo da Grande São Paulo pelo era preocupação dos planejadores urbanos e metropolitanos.
Governo do Estado de São Paulo. De 1967 a 1970, foi elaborado Em outras regiões metropolitanas, a mineração era representada
o Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado (PMDI), pela produção de agregados para a construção e de minerais
primeiro passo para o planejamento global da região. Até 1974, foi industriais e os planejadores simplesmente desconheciam
criado todo um sistema de consulta, gerenciamento, implantação sua existência.
e controle do planejamento metropolitano.
Em todos os planos urbanos anteriores e mesmo no PMDI, Legislação Mineral - O Código de Mineração de 1967
pouca preocupação foi dada a tudo que não se referia à O Código de Mineração de 1967 modificou o regime de
urbanização. Embora as cidades crescessem e se conurbassem, extração de rocha para brita e areia. Até 1967, a produção de
ainda havia grandes extensões territoriais dentro dos municípios agregados esteve praticamente fora da legislação mineral no
onde atividades como agricultura e mineração preponderavam. Brasil. Embora o Código de Minas de 1934 relacionasse rochas e
Na Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, a produção areia e cascalho entre as substâncias minerais submetidas a ele,
de hortaliças, legumes e frutas sempre foi uma atividade agrícola na realidade somente quem as fornecesse para obras públicas
importante, abastecendo não somente a Região, mas também deveria obter concessão federal. Mesmo essa exigência era
outras cidades do Estado de São Paulo e do país. raramente cumprida.
Menos considerada ou praticamente desconhecida na Região Pelo Código de Minas, para se extrair qualquer substância
Metropolitana de São Paulo era a atividade extrativa de minerais. mineral, pessoas físicas e jurídicas eram obrigadas a fazer
Embora houvesse, no início da década de 70, mais de 30 pedreiras, pesquisa mineral por meio de uma autorização de período limitado
onde se produziam pedra britada e pedras aparelhadas, mais de (2 anos) e depois obter uma concessão mineral. Competia
uma centena de extrações de areia, dezenas de extrações de ao Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM – a
argila, caulim, quartzito e feldspato, nunca a existência dessas aplicação do Código de Minas.
atividades foi considerada por nenhum governante, seja municipal As extrações de areia e cascalho e rochas para brita e
ou estadual. aparelhamento quase sempre eram licenciadas pelos poderes
O mesmo ocorria em outras regiões metropolitanas do municipais, sob a forma de Regime de Licenciamento. Os
país, como Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Recife e outras. A órgãos púb licos, como prefeituras, departamentos de estradas,
grande exceção era Belo Horizonte, onde grandes minas de ferro departamentos de obras, etc. extraíam areia e cascalho e rochas.
e pedreiras de calcário da indústria de cimento e cal estavam As licenças eram dadas para o proprietário do terreno ou para
instaladas. É importante ressaltar que a mineração sempre quem possuísse autorização dele.
que muitas propriedades industriais e agrícolas se tornassem alvo Esta integração assumiu caráter prático a partir do Convênio
de requerimentos de pesquisa mineral. firmado em 1976 entre o Governo federal e o Estadual, no qual
Mesmo produtores minerais, particularmente de rocha para a administração federal se comprometia a ouvir o governo do
britagem e areia para construção, que trabalhavam no Regime Estado antes daquela autorizar qualquer atividade mineral dentro
de Licenciamento, foram alvo de especuladores. Como a maioria dos limites da região metropolitana.
não registrou suas licenças no DNPM, suas propriedades minerais Entretanto, ficou evidente que tal forma de atuação conjunta
eram consideradas pelo DNPM livres para requerimento de foi uma resposta imediata destes órgãos frente aos problemas
pesquisa mineral. críticos existentes na época, carecendo de bases mais sólidas que
Em 1972, o Governo do Estado de São Paulo editou lei de permitissem direcionar, ao longo do tempo, um desenvolvimento
proteção ambiental – a primeira do país – e criou uma empresa, estável e harmônico da mineração, com as demais atividades
a CETESB- Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, econômicas da região. Ciente deste problema, ficou estabelecido
para licenciar qualquer atividade econômica e executar a no próprio convênio que o DNPM e a SNM desenvolveriam estudos
legislação ambiental. Em 1976, o DNPM e Secretaria dos Negócios posteriores com a maior profundidade possível, no sentido de
Metropolitanos do Estado de São Paulo assinaram convênio, ordenar de uma maneira segura o setor mineral, dentro das diretrizes
estabelecendo que qualquer autorização, concessão ou registro que estavam sendo desenvolvidas pela Secretaria dos Negócios
de licenciamento mineral na Região Metropolitana deveria sofrer Metropolitanos, e cujos resultados comporiam um Plano Diretor de
análise conjunta dos dois órgãos. Mineração para a Região Metropolitana de São Paulo.
A reação dos proprietários contra a facilidade que o Código Em consonância com este compromisso, os estudos para a
de Mineração permitia para o requerimento mineral obrigou elab oração do Plano Diretor de Mineração foram iniciados um
o Ministério das Minas e Energia a patrocinar, em 1978, uma ano após o estabelecimento do Convênio (1977) e encerrados em
mudança na Legislação Mineral, em que os proprietários dos Dezembro de 1979.
terrenos voltassem a ter preferência sobre as jazidas de várias Em linhas gerais, o plano constou de uma primeira fase
substâncias: areia e cascalho; granito, gnaisse, diabásio e basalto destinada ao levantamento do Potencial Mineral da Região na
para britagem; argila para cerâmica estrutural (telhas, tijolos, etc.); escala 1:100.000, com a finalidade de oferecer informações não
e calcário para corretivo agrícola. só de caráter geológico, como também de cunho econômico,
Concomitantemente, iniciou-se a elaboração de um plano indicando as áreas mais promissoras e favoráveis à ocorrência
diretor de mineração para a Região Metropolitana de São Paulo, e exploração de bens minerais na região. O levantamento
cujo objetivo era colocar a mineração dentro do planejamento foi realizado por fotointerpretação em fotografias aéreas
metropolitano, separando-se áreas onde a mineração teria convencionais, escala 1:40.000 com base em cartas geológicas
prioridade sobre os demais usos do solo. preexistentes, acrescidas de informações de campo, em especial,
aqueles referentes às jazidas visitadas.
Plano Diretor de Mineração para É de se ressaltar que o entendimento desta carta geológica
a Região Metropolitana de São Paulo não foi privilégio somente dos técnicos ligados à geologia, mas
O Plano Diretor de Mineração para a Região Metropolitana de pelo contrário, foi um instrumental simples que podia ser utilizado
São Paulo foi o resultado dos esforços conjuntos das administrações por qualquer profissional que lidasse com os diferentes aspectos
federal e estadual no sentido de organizar uma atividade largamente do planejamento metropolitano.
difundida na região, a mineração, dentro do espaço metropolitano. Com os dados geológicos levantados, acrescidos das
À época de sua realização, os estudos desenvolvidos catalogaram diretrizes de uso e ocupação do solo definidas pela Secretaria
257 fontes produtoras de minérios. Estes números indicavam a dos Negócios Metropolitanos, a segunda fase dos trabalhos
difusão da atividade e por consequência os problemas que ela partiu basicamente para uma análise de custos e benefícios,
podia provocar. É importante salientar que até meados de 1976, resultando no mapa de zoneamento para a mineração na Região
somente o Governo Federal, por competência legal, acompanhava a Metropolitana de São Paulo, que constitui o Plano Diretor de
mineração na região. Paralelamente, os contornos do planejamento Mineração, propriamente dito.
da metrópole de São Paulo estavam sendo desenvolvidos na esfera Os seus objetivos básicos estão expressos em 4 situações
estadual, sem que tenha sido, contudo, abrangida dentro deste alternativas e orientadoras, a saber:
planejamento a atividade mineral, embora ela fosse fator importante 1 – Estabelecimento de áreas permitidas à mineração, sem
no ordenamento do território metropolitano. qualquer tipo de restrição face às outras alternativas de uso
No entanto, a crescente valorização dos imóveis urbanos, a do solo metropolitano;
crescente disputa pelos espaços físicos existentes e a gradativa 2 – Estabelecimento de áreas onde a mineração poderá atuar com
conscientização da sociedade para os problemas ligados ao restrições face a outras alternativas de uso do solo metropolitano.
meio ambiente, tornaram inevitável que a mineração viesse Entende-se como restrições a obrigatoriedade do minerador
também a integrar as diretrizes do planejamento metropolitano. recuperar, dentro de critérios técnicos e econômicos admissíveis,
minerários; mapa de uso institucional e mapa de títulos minerários. Campos, Caçapava, Taubaté, Tremembé e Pindamonhangaba”,
Foram identificados 19.895 ha como áreas potenciais para entrando em vigor o zoneamento.
exploração de areia, dos quais cerca de 5% - 1.053 ha – estão A área objeto do zoneamento é dividida em quatro zonas: proteção,
em exploração. Para estabelecer o zoneamento e o planejamento mineração de areia, recuperação e conservação da várzea. A zona
da região foram feitas diversas reuniões de análise e estudos, de proteção tem por objetivo resguardar o ecossistema formado
com participação intensa das prefeituras municipais envolvidas, pelo rio Paraíba do Sul, a vegetação remanescente preservada,
institutos de pesquisa, universidades, ONGs, mineradores e especialmente as associadas aos meandros abandonados. A
demais interessados. zona de mineração de areia é onde a atividade mineral pode ser
Em 05/08/98, foi realizada audiência pública na cidade de São desenvolvida, obedecendo a alguns critérios. A zona de recuperação
José dos Campos com todos os interessados. compreende aquelas definidas como prioritárias à recuperação
Em seguida, houve a avaliação da Comissão Especial de ambiental, com o objetivo de torná-las compatíveis com outros usos
Mineração do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA do solo e a zona de conservação de várzea, onde a extração mineral
– e posteriormente do próprio CONSEMA. Finalmente, houve a é proibida, visando proteger e conservar a planície aluvionar.
aprovação final do zoneamento ambiental do Vale do Paraíba em
15/12/98, com a publicação da Deliberação CONSEMA nº 28. Ação Comunitária dos Produtores
Esta Deliberação CONSEMA, foi transformada na Resolução de Agregados para a Construção Civil
SMA nº 28, de 22/09/99, que “dispõe sobre zoneamento ambiental Não basta aos produtores de agregados para a construção
para mineração de areia no subtrecho da bacia hidrográfica do rio lutarem por seus direitos, como a implantação de zoneamento onde
Paraíba do Sul inserido nos municípios de Jacareí, São José dos sua atividade seja reconhecida. Devido ao fato de sua atividade
Fonte: Relação da Mineração de Agregados com a Comunidade. In” Anais do Seminário Internacional sobre Mineração de Agregados”. 2002
ser sempre muito próxima dos centros urbanos, ela sempre está Comentários Finais
sendo atentamente observada pela comunidade. Além de trabalhar Os agregados para a construção civil dependem da cidade,
dentro das regras vigentes, os produtores vêm continuamente das concentrações urbanas, para tornarem-se viáveis. Muitas
se preocupando em serem vistos como membros ativos da vezes, as lavras podem não estar contidas na mancha urbana ou
comunidade. Produtores de agregados no Brasil, individualmente ou nos arredores, podem até estar distantes, mas são minerações
coletivamente em associações, desenvolvem diversas ações para que dependem, quase que totalmente, das construções que as
demonstrar que seu trabalho é importante para toda a sociedade. cidades geram.
Exemplos de ações comunitárias podem ser observadas com Ao mesmo tempo que dependem da urbanização para
os exemplos do quadro nº 1. existirem, não raramente, acabam sendo vítimas da expansão
urbana. Todos conhecem muitos exemplos de pedreiras e portos
Recuperação de áreas degradadas pela mineração de areia que tiveram que ser fechados quando a urbanização os
A partir de 1981, com a promulgação da Lei 6938/81, que alcançaram e as sufocaram.
instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente, importantes Como os recursos de areia e de rochas parecem abundantes
trabalhos de reabilitação de áreas foram e estão sendo feitos e inesgotáveis, pouca atenção foi dada a este tipo de atividade
por empresas de mineração de agregados visando não só ao de mineração. Poucos se importavam quando alguma delas
cumprimento da legislação, como também à valorização das deixavade operar, muitas vezes nem mesmo o dono. A valorização
áreas degradadas. que a urbanização trazia para o terreno compensava o pequeno
Exemplos de áreas recuperadas podem ser observadas no quadro nº 2. transtorno e não seria difícil achar outra área. A norma sempre foi
expulsar esse tipo de atividade para que a cidade crescesse. Era QUADRO 2 - Exemplos de Abordagem de Recuperação
consensual que a indústria de transformação e os loteamentos
UF LOCAL TIPO EFEITO
eram mais importantes do que explorar pedras ou areia. Não
só no Brasil, mas no mundo inteiro, essa era a realidade. Nem SP Raia Olímpica da modelagem do espaço para novo lazer
mineração de fato, pedreiras e portos de areia eram considerados. Cidade Universitária ambiente
Entretanto, com o crescimento intensivo das cidades, SP Praça de Toronto modelagem de espaço para novo lazer
principalmente na segunda metade do século, com o fenômeno da ambiente
conurbação, isto é, manchas urbanas de cidades outrora distantes SP Pedreira (PedrasBrasil- criação de espaço ordenado industrial
se juntando, a realidade passou a ser outra. Principalmente a partir Campinas) adaptável
dos anos 60, começou a haver uma reavaliação deste consenso. SP Pedreira-Vila Albertina criação de espaço ordenado aterro sanitário
Primeiro, os mineradores de agregados começaram a adaptável
questionar o fato de que deveriam desocupar as áreas para outras
SP Parque Ecológico do modelagem do espaço para novo lazer e reserva
atividades. Depois, começaram a demonstrar que a pretendida
Tietê ambiente ecológica
abundância de recursos era relativa. A urbanização acelerada já
PR Pedreira Leminski- criação de espaço ordenado lazer
havia comprometido a possibilidade de explorar boa parte dos
Curitiba adaptável
recursos que havia. Aos poucos, departamentos governamentais
especializados na questão começaram a corroborar os estudos SP Pedreira Itatinga criação de espaço ordenado aterro sanitário
apresentados pelos extratores e a lutar pela preservação da adaptável
atividade nos locais onde já atuavam. Passaram também a atuar SP General Motors(São estabilização de terreno industrial
no sentido de preservar os recursos ainda não comprometidos Caetano)
com a urbanização. PR Parque do Iguaçu- modelagem do espaço para novo lazer
Em muitos países, a questão avançou bastante. Legislações Curitiba ambiente
específicas foram criadas, não só para atender às reivindicações dos SP Pedreira Anhanguera Criação de espaço ordenado aterro sanitário
mineradores, mas também para atender à demanda crescente destes adaptável
insumos minerais que a urbanização exige.
SP Carrefour-São Vicente criação de espaço ordenado comercial
O Brasil ainda não avançou muito na questão. Em princípio,
adaptável
existe hoje o reconhecimento que a mineração de agregados é
SP Pedreira São João criação de espaço ordenado depósito
uma atividade importante para a melhoria do padrão de vida dos
adaptável de resíduos
habitantes das cidades. Entretanto, institucionalmente, pouco foi
sólidos
feito. Ainda persiste entre os administradores públicos a noção
distorcida de que os recursos minerais necessários à produção de SP Torres da Marginal estabilização de terreno habitação
agregados para a construção civil são abundantes. Uma pedreira SP Parque do Ibirapuera modelagem de espaço para novo lazer
ou um porto de areia não passam de um estorvo. Quanto mais ambiente
longe estiverem dos olhos dos cidadãos, melhor. Se o problema SP Parque Villalobos estabilização de terreno habitação
deve existir, que seja com o vizinho. SP Hori-ECC-Mogi das modificação do solo adequando a agricultura
Ao contrário de outros países, não temos levantamentos Cruzes novo uso
sistemáticos de recursos de areia e rochas nem nos grandes
SP SARP-Rodovia Castelo estabilização de terreno galpões
Estados consumidores, nem se planeja fazê-lo. Não há
Branco industriais
preocupação em solucionar os entraves legais e burocráticos
SP Porto de Areia Viterbo criação de espaço ordenado loteamento
à atividade. Não se pensa em descentralizar a administração
Machado Luz adaptável
da mineração de agregados, nem os organismos regionais em
assumi-la. Em Estados como o Rio de Janeiro e São Paulo, o PR Parque do Costa modelagem de espaço para novo lazer
problema se tornou grave na década de 70 e muito pouco foi ambiente
feito para saná-lo. Apesar de tudo, comparados com o quadro de SP Parque Francisco Rizzo modificação do solo adequando a lazer
20 anos passados, um expressivo avanço ocorreu por força de novo uso
trabalhos realizados por órgãos públicos e empresas. Fonte: in “Mineração: Uma Questão Urbana”. Anais do Ecourbs 93. São Paulo.
Desde sempre e em toda a plenitude da palavra, os agregados têm sido elementos estruturantes
das nossas sociedades. São imprescindíveis à construção das vias rodoviárias e ferroviárias
por onde se dá o escoamento da produção, à construção de obras de saneamento básico,
de escolas, de hospitais, casas e de toda a panóplia de infraestruturas necessárias ao bem
estar das populações e que caracterizam as nossas sociedades. O seu consumo per capita é,
assim, um factor que traduz de forma muito directa o estado de desenvolvimento económico
e social da sociedade.
No entanto, a esta elevada importância, não tem sido dado o merecido destaque e
reconhecimento, muito por força da institucionalização duma consciência ambiental
contra a actividade extractiva, quanto a nós mal direccionada por mal informada.
Figura 1- Explorações de agregados calcários no MCE (em cima) e em Santiago do Cacém (ao lado).
AGREGADOS: O QUE SÃO? Já no que respeita aos chamados agregados reciclados, cada vez mais
O termo “agregados” refere-se, dum modo muito simples e em acordo em uso devido aos constrangimentos que hoje se colocam à actividade
com a Associação Europeia de Produtores de Agregados (UEPG), aos extractiva, devemos considerar aqueles que resultam do reaproveitamento
materiais granulares usados na construção, podendo ser de origem natural, da matéria-prima anteriormente utilizada noutras construções. Dentre
artificial ou reciclados. Sendo que sem dúvida os agregados se podem os mais comuns devemos considerar os resultantes dos resíduos de
englobar no grande grupo das Rochas e Minerais Industriais, esta definição demolições de edifícios, incluindo o betão e os resultantes da reparação
prende-se, quanto a nós, com a necessidade de os distinguir dos materiais de vias rodoviárias.
de natureza idêntica mas utilizados em outras actividades industriais que Neste trabalho e tendo em conta o âmbito em que se insere,
envolvem, por vezes, complexos processos químicos e metalúrgicos, centramos a nossa atenção unicamente nos agregados naturais utilizados
como a do vidro, a do papel, das tintas, cosméticos, etc. Assim, o conceito para a construção civil e obras públicas. De modo mais concreto, cabem
Agregados está, antes de mais, relacionado com o fim a que se destina neste quadro, fundamentalmente, os agregados utilizados para betão
a matéria prima e não tanto com a sua natureza. Como veremos mais à e argamassas, pavimentos rodoviários ligados e não ligados e vias
frente, esta opção acarreta consequências como seja a sua integração nos ferroviárias. São estas aplicações que mais agregados consomem, quer
chamados materiais de construção, onde muitas vezes não são tomadas em Portugal, quer a nível mundial. A título elucidativo refira-se que de acordo
em consideração as suas especificidades. com dados da americana National Sand, Stone and Gravel Association, os
Indubitavelmente, os agregados mais comuns são os agregados pavimentos asfálticos são constituídos por 94% de agregados e os betões
naturais (de origem mineral), compreendendo as areias, cascalheiras por cerca de 80% (certamente não tomando aqui em linha de conta, a
(ou cascalho) e rochas britadas. São dos recursos mais vastos do nosso origem mineral do próprio cimento). A construção dum quilómetro de auto-
planeta e obtêm-se por exploração mineira. Apresentam granulometria estrada requer cerca de 30 000 tons de agregados e a de uma pequena
muito variável, com dimensões desde algumas centésimas de milímetros escola, cerca de 10 000 tons.
de diâmetro, para o caso das areias finas, até alguns metros cúbicos de Ao nível da União Europeia, dados fornecidos pela UEPG – União
volume, para o caso dos blocos para armaduras de protecção costeira. Europeia de Produtores de Agregados, referem uma produção anual de
As areias e cascalheiras podem ser constituídas por grãos minerais 2860 milhões de toneladas, correspondentes a um consumo per capita
individualizados, dos quais o mais comum é o quartzo, ou mesmo por grãos de 6,9 toneladas. Existem cerca de 27000 centros de produção que dão
líticos, em que os mais comuns são os quartzitos, granitos e calcários. No 250000 empregos directos.
que respeita às rochas britadas, a diversidade também é muito grande,
sendo as mais comuns as de natureza calcária, granítica e basáltica. ESTADO ACTUAL DA PRODUÇÃO
Consoante a natureza mineralógica e litológica dos agregados DE AGREGADOSEM PORTUGAL
naturais, bem como as suas propriedades físicas em termos de De acordo com o gráfico apresentado na figura 2, constata-se o papel
granulometria e forma, diferentes serão as suas especificidades em de relevo assumido pela produção de rochas industriais em Portugal
termos de aplicação final. relativamente às outras substâncias. Incluídos neste grande grupo das
No que respeita aos agregados artificiais devemos considerar os Rochas Industriais estão os agregados, os quais constituem o principal
materiais granulares subprodutos ou resíduos de outras actividades contribuinte para os elevados valores de produção. Tal resulta do carácter
industriais. Caem neste campo e a título de exemplo, as escórias. A sua estruturante que os agregados assumem numa resposta muito directa
utilização que cada vez mais se tem vindo a tentar implantar tem, por outro às solicitações de desenvolvimento das sociedades, em particular pelo
lado, vindo a ser condicionada por questões de ordem ambiental em sector da construção civil. Em Portugal isso é por demais evidente devido à
termos da carga poluente a que eventualmente podem corresponder. importância que este sector industrial assume.
50.000
0
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
Figura 1 - Evolução do sector extractivo em Portugal
A análise do referido gráfico permite constatar ainda outras em Portugal (minas de Neves Corvo e Panasqueira, respectivamente), com
particularidades do sector extractivo em Portugal, nomeadamente o reduzido ultrapassagem dos valores respeitantes às Rochas Ornamentais. Traduz de
valor de produção dos chamados minerais industriais, onde se incluem modo muito directo o crescimento mundial da cotação destes metais e as
substâncias como o quartzo e feldspato para a indústria cerâmica, o gesso dificuldades que o sector das Rochas Ornamentais tem vindo a sofrer nos
e o sal-gema, etc., por comparação com as restantes matérias primas. últimos anos em Portugal. No respeitante à produção de agregados é de
Destaque ainda para o salto na produção mineral metálica registado de realçar um crescimento contínuo de 1996 a 2000, ano a partir do qual se
2003 para 2004 e que respeita aos minérios de cobre e volfrâmio produzidos entrou num período de recessão.
Grauvaque e xisto
Quartz ito
Granitos
R. carbon, cimento
R. carbonatadas
Basaltos
Areias e saibros
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Euro X 106
No outro extremo, ou seja, em termos de baixas produções Na realidade e não pretendendo dissimular situações pontuais e
de agregados, destacam-se os distritos de Beja, Bragança, específicas, o impacto associado às explorações de agregados
Castelo Branco, Évora, Portalegre e Vila Real que no ano 2004 não verifica-se fundamentalmente ao nível do desordenamento territorial
ultrapassaram dois milhões de toneladas. Quanto a nós estes valores e paisagístico. Os agregados são tradicionalmente considerados
justificam-se pelos problemas de interioridade que tipicamente têm como substâncias inertes, nome pelo qual também são conhecidos.
caracterizado estas regiões, nomeadamente ao nível da não fixação No entanto, dada a necessidade das nossas sociedades em
da população e consequente não desenvolvimento do tecido urbano consumir elevadas quantidades de matérias-primas minerais, em
e sazonal baixo investimento em infraestruturas públicas. particular agregados para a construção e admitindo o desenvolvimento
destas mesmas sociedades nos moldes que actualmente se preconizam,
PROBLEMÁTICA AMBIENTAL ASSOCIADA torna-se imperioso combater esta “desinformação” da opinião pública.
ÀS EXPLORAÇÕES DE AGREGADOS Sabe-se que o afastamento dos centros de produção para locais cada vez
Tradicionalmente, a opinião pública vê a exploração de mais afastados dos centros de consumo, quando tal é geologicamente
agregados como uma fonte de intensa poluição ambiental. possível, não é uma solução viável económica e ambientalmente:
Trata-se, a nosso ver, de má informação que deriva de algumas encarece a matéria-prima devido ao custo do transporte e produz
características próprias desta actividade extractiva: a solicitação efectivos problemas ambientais associados à poluição decorrente do
de grandes volumes desta matéria-prima de baixo custo obriga à tráfego intenso de veículos pesados ao longo de grandes distâncias.
proximidade aos centros de consumo, de forma a diminuir os custos Pensamos que a solução terá de passar por dois pontos essenciais.
associados ao seu transporte. Assim, regra geral, os centros de Um será o cumprimento das chamadas regras de boas práticas ambientais
extracção, ou mesmo pedreiras isoladas, fazem parte do quotidiano por parte das entidades exploradoras. Recentemente, diversos documentos
paisagístico dos arredores de muitos centros urbanos. No entanto, têm abordado esta temática, de entre os quais se podem destacar:
a opinião pública associa o impacto na paisagem a eventuais outros • Good Environmental Practice in the European Extractive Industry.
impactos, de elevada perigosidade, nomeadamente os decorrentes A Reference Guide; F. Brodkom (Centre Terre & Pierre - Belgium),
de poluições agressivas a nível químico. Isto tem derivado na DG Entreprise, 2000
adopção de políticas com consequências negativas para o sector, • COM (2000) 265 final: Promoção do desenvolvimento sustentável
de que é exemplo a Comunicação da Comissão Europeia COM na indústria extractiva não energética da EU.
572 de 2003 relativa a uma proposta para discussão pública no • Berlin II: Guidelines for Mining and Sustainable Development;
que concerne a uma estratégia para a utilização sustentável United Nations 2002
dos recursos naturais, em que expressamente se refere que os • GRI (Global Reporting Initiative): Sustainability Reporting
impactes ambientais decorrentes da utilização de recursos minerais Guidelines, 2002, 2004
são actualmente mais inquietantes que a sua eventual escassez. O segundo ponto deverá assentar no desenvolvimento de
12
Milhões toneladas
10
0
RE
J
A
LO
JA
IA
AL
A
RA
O
DA
AL
EM
ÇA
CO
SB
RO
BR
EG
RT
IR
IR
AG
R
BE
RE
TE
UB
O
R
AN
AR
VI
AN
FA
E
LE
IM
PO
LE
AL
UA
EV
BR
AS
AV
SE
LA
NT
AG
CO
BR
V.C
VI
SA
RT
BR
C.
PO
adquirido (como se surgissem “do nada”), a realidade é que são Europeu dos Produtores de Materiais de Construção que é uma
recursos minerais não renováveis, pelo que estão, simultaneamente, confederação das associações nacionais de produtores de
sujeitos às que regulamentam a utilização sustentável dos recursos materiais de construção; http://www.cepmc.org/) visa defender
minerais, de protecção ambiental e ordenamento do território. A este os interesses do sector dos agregados como materiais de
propósito e a título de exemplo, vejam-se as directivas europeias construção mas em que englobam ainda outros recursos como as
respeitantes à utilização e normalização dos materiais de construção, pedras ornamentais, o gesso, materiais cerâmicos, etc., muitos
bem como a segmentação proposta para os recursos minerais dos quais têm também uma associação específica para defesa
enunciada no relatório “Raw MAterials Supply Group – DG Entreprise, dos seus interesses a nível europeu (EUROGYPSUM, EUROSIL,
2001” intitulado “Sustainable Development Indicators for the EU non- CEMBUREAU, EURO-ROCK, etc.).
energy extractive industry” e que vem na sequência da Comunicação Esta dispersão que caracteriza o modo como são abordados
da União Europeia nº 265 de 2000 (Promoção do desenvolvimento os agregados tem, quanto a nós, repercussões ao nível daquela
sustentável na indústria extractiva não energética da EU): que entendemos como a problemática que mais pode condicionar
• o segmento dos minerais para a construção a evolução futura do sector de extracção de agregados: a
• o segmento dos minerais industriais e disponibilidade de recursos. Não em termos da quantificação
• o segmento mineiro de metais. volumétrica dos recursos existentes, pois a esse nível é bem
Até que ponto este tipo de abordagem e de individualização conhecida a abundância global deste tipo de matéria-prima, mas
dos agregados como materiais de construção é o mais correcto sim em termos da acessibilidade territorial a esses recursos.
para fazer valer as especificidades do sector é uma questão que Esta problemática prende-se directamente com as questões
se levanta. A realidade parece mostrar que mesmo a nível das ambientais e com o ordenamento do território.
associações empresariais não há um entendimento quanto a As especificidades deste sector relativamente à grande
este assunto e portanto, a defesa dos interesses do sector acaba dimensão das áreas que afectam na necessária proximidade
por se dispersar. Isto tanto pode ser entendido como uma mais com os centros populacionais não constituem o cerne das
valia, em que a defesa dos interesses do sector se faz em várias preocupações das políticas que o abordam, seja no âmbito da
frentes, como pode constituir um factor penalizante, devido a essa sustentabilidade da indústria mineral, seja no âmbito da sua
mesma diuspersão. Também a título de exemplo, a EUROMINES utilização como materiais de construção. A temática do momento
(Associação Europeia de Indústrias Mineiras; http://www. prende-se com a dissociação entre consumo e crescimento
euromines.org/) dá particular atenção à defesa dos interesses de económico, com a preservação dos recursos e com análises
recursos minerais como as areias siliciosas ou calcários utilizados de ciclo de vida dos materiais visando maiores rendimentos por
como materiais de construção para a indústria vidreira ou do menor consumo de recursos minerais e energéticos. Se hoje em
papel, respectivamente, não particularizando relativamente à dia estas abordagens já começam a entrar um pouco em linha
sua utilização para o fabrico de cimento, betão e agregados não de conta com o facto de os recursos minerais só poderem ser
ligados para infra-estruturas rodoviárias. Já o CEPMC (Conselho explorados onde efectivamente existem e com a importância
Floresta
Àreas com
edificações
Redução das
Estradas,etc reservas de
agregados por
Proteção da
outros usos
natureza
Recursos de
agragados Reservas Proteção de
em 1850 de aquíferos
agragados
Redução dos
recursos e reservas
de agregados por
Extração de
exploração
Agregados
Tempo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo a temática dos agregados minerais tão extensa,
qualquer breve panorâmica como a que tivemos a ousadia
de apresentar, pecará sempre por grande defeito. Maior
será o pecado quando restringimos a nossa abordagem
unicamente aos agregados naturais utilizados vulgarmente
nas indústrias da construção civil e obras públicas.
Contudo, pensamos ter dado um passo que poderá
despoletar trabalhos mais profundos, não só no respeitante
à recolha e tratamento da informação disponível, como
também relativamente à sua análise e interpretação.
A importância económica e social desta matéria-
prima não pode unicamente ser abordada à luz de
conceitos genéricos à globalidade dos recursos
minerais. As suas especificidades, em particular as
Figura 8 – Extracto da Carta de Ordenamento Sectorial do Algarve. relacionadas com a distância dos centros produtores
aos centros de consumo versus logística de transporte,
regional acerca da importância da indústria extractiva versus impacto ambiental. Os obrigam a uma abordagem particular na qual assume
organismos responsáveis pela gestão dos recursos geológicos nacionais têm vindo a especial relevo a integração do sector extractivo nos
promover a inclusão de espaços destinados à indústria extractiva neste instrumentos planos de ordenamento do território a fim de garantir as
de ordenamento do território de acordo com a seguinte tipologia: condições de acessibilidade aos recursos.
• Área Licenciada: Área para a qual já existem direitos de exploração de Esta ausência de recursos disponíveis, por falta
Recursos Geológicos do domínio privado. de condições de acesso ao território tem sido uma
• Área de Exploração Consolidada: Área onde ocorre uma actividade produtiva das causas que tem levado muitos países à procura
significativa, e cujo desenvolvimento deverá ser objecto de uma abordagem de novas fontes para o fornecimento de agregados,
global, tendo em vista o aproveitamento do recurso geológico dentro dos nomeadamente no “offshore”, ou seja, nos fundos
valores de qualidade ambiental. Pode incluir áreas licenciadas e outras áreas marinhos das plataformas continentais, nas respectivas
de progressão imediata da actividade. É passível de classificação em “Área Zonas Económicas Exclusivas. Estão neste caso nações
de Reserva”. como o Reino Unido, os Estados Unidos da América e o
• Área de Exploração Complementar: Área de exploração que poderá, ou não, ser Japão, nas quais uma parte considerável dos agregados
adjacente à Área de Exploração Consolidada consigo relacionada. O ritmo e as destinados à construção tem essa proveniência. A este
áreas de exploração serão condicionados pelo nível de esgotamento das reservas tipo de actividade está associada a vantagem dum tipo
disponíveis e/ou pela evolução da recuperação paisagística da(s) respectiva(s) Área(s) de transporte (marítimo) compatível economicamente.
de Exploração Consolidada(s). É passível de classificação em “Área de Reserva”. Resta saber até que ponto este “esconder” da actividade
• Área Potencial: Área de reconhecido potencial geológico, em que o aprofundar do extractiva não se traduzirá em efectivos fortes impactos
seu conhecimento a torna passível de dar origem a eventuais “Áreas de Exploração”. ambientais, nomeadamente ao nível da biodiversidade e
• Área em Recuperação: Área já explorada onde se deve proceder à riscos associados a erosão costeira.
recuperação paisagística para posterior desafectação do Espaço da Portugal não foge a esta regra. Com base em estudos
Indústria Extractiva. preliminares de reconhecimento das potencialidades em
Esta metodologia associada ao uso de ferramentas de gestão de informação agregados da plataforma continental foram feitos pedidos
para a sua prospecção e pesquisa no “offshore”, mas cuja apreciação tem sido retardada por falta
de enquadramento legal
Reveste-se de extrema importância a recolha metódica e disponibilização pública, da forma mais
atempada possível, da informação relativa a esta tão importante actividade económica. Sem dados que
qualifiquem e quantifiquem os recursos disponíveis, bem como dados estatísticos relativos a produção
Daqui também
e consumo, poderemos estar a hipotecar, por desconhecimento, o futuro ao nível das opções de
suprimento regional de agregados nas condições que se apresentem mais vantajosas económica e
ambientalmente, o que poderá conduzir a maiores impactos ambientais, maiores custos económicos
e piores benefícios sociais. se extrai
um futuro
sustentável
CM
REFERÊNCIAS
MY
Brodkom, F. (2000). As Boas Práticas Ambientais na Indústria Extractiva: Um Guia de Referência. Divisão de Minas e
Pedreiras do Instituto Geológico e Mineiro. Versão Online no site do Instituto Geológico e Mineiro: http://www.igm.pt/ CY
edicoes_online/diversos/praticas_ambientais/indice.htm CMY
Berlin II: Guidelines for Mining and Sustainable Development; United Nations 2002 K
COM(2000) 265 - Promoção do desenvolvimento sustentável na indústria extractiva não energética da EU.
COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES.
COM(2003) 572 - Para uma Estratégia Temática sobre a Utilização Sustentável dos Recursos Naturais. COMMISSION
OF THE EUROPEAN COMMUNITIES
COM (2005) 670 - Thematic Strategy on the sustainable use of natural resources.
HENRIQUES, P. & FALÉ, P (2002) - “Carta de Ordenamento Sectorial da Região do Algarve”, na escala
1:200.000, IGM. Dezembro de 2002 (não publicada).
Moreira, J. C. Balacó (1997). Matérias-primas minerais não-metálicas – Situação actual e perspectivas. Boletim de
Minas, Lisboa, vol. 34, nº 4, pp. 379-432.
Regueiro, M. Ed. (2000). Aggregates in Europe. Foregs Non Metallic Minerals & Industrial Rocks Working Group.
Unpublished report. CDRom.
SUSTAINABLE DEVELOPMENT INDICATORS FOR THE EU NON-ENERGY EXTRACTIVE INDUSTRY IN 2001. A report
from the Raw Materials Supply Group, Directorate-General for Enterprise, European Commission February 2004 (http://
europa.eu.int/comm/enterprise/steel/non-energy-extractive-industry/sd-indicators.htm
Informação Estatística da Indústria Extractiva da Direcção Geral de Geologia e Energia, Ministério da Economia e
Inovação, Portugal (http://www.dgge.pt/)
Wellmer F. W.., Becker-Platen J. D. - 2001 - World Natural Resources Policy (With focus on Mineral Resources)- in:
Our Fragile World., Challenges and Opportunities for Sustainable Development - Volume 1 - p.183-207 - EOLSS
Publishers., Oxford - UK
www.smarja.com.br
Anuário anepac 2011 53
Artigo
ORDENAMENTO TERRITORIAL
DA MINERAÇÃO Por Ayrton Sintoni
1 - Fundamentos Constitucionais
• Art.21: Compete à União..., inciso IX: "elaborar e executar planos
nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento
econômico e social".
• Art.30: Compete aos Municípios..., inciso VIII: "promover, no que
couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano".
• Art.225: parágrafo 1º: ...incumbe ao Poder Público: inciso III: "definir,
em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração
e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer
utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem
a sua proteção".
• Art. 231: "são reconhecidos aos índios... , os direitos originários
sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à
União demarcá-las,...".
2 - Competências
• Compete à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de
ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social.
• Compete ao Poder Público (União, Estados, Distrito Federal as estratégias concorrenciais do mercado e as demandas sociais
e Municípios) elaborar e institucionalizar os instrumentos de oriundas da sociedade civil.
ordenamento territorial. • O ordenamento territorial resulta do arranjo institucional dessas
articulações e envolve ações de gestão do território, desenvolvimento
3 - Conceituação regional e planejamento territorial.
• O conceito de Ordenamento Territorial contém implicitamente a idéia • A gestão do território deve corresponder à pratica das relações de
de organizar a ocupação, uso e transformação do território a fim de poder (nos três níveis do poder público) necessárias para dirigir,
satisfazer as demandas econômicas, sociais e ambientais. no tempo e no espaço, a coerência das múltiplas finalidades do
• Pressupõe um modelo de governabilidade que possibilita a território, decisões e ações, pactuando, em diferentes escalas, as
conjugação de ações de governo com o mercado e com a propostas de desenvolvimento.
sociedade civil para que exista a capacidade de implementação • A busca do desenvolvimento regional deve definir um conjunto de
e administração dos processos decisórios incorporados nas ações para promover processos socioeconômicos em áreas definidas
políticas territoriais. do território, que induzam ao bem estar social e à redução das
• A configuração territorial (espaço físico) define e condiciona uma desigualdades, com uma visão integradora e sustentável.
série de possibilidades de investimentos e dirige os processos • O planejamento territorial deve envolver um conjunto de diretrizes,
de concentração e desconcentração da economia, sendo a sua políticas e ações programadas, com objetivo de alcançar um
materialização resultado de articulações entre a ação do Estado, ordenamento e uma dinâmica de ocupação desejáveis.
5 - Planos de informação plano de informações pode ser detalhado em mapas temáticos por
• Entre os planos de informação (textos e mapas temáticos) a serem tipo ou grupo de substâncias minerais;
integrados, que devem ser conduzidos com maior ou menor grau • potencial hídrico: levantamento da malha hidrográfica da região,
de detalhamento, ou adquirir importância diferenciada na região a caracterizando a UGRHI na qual está inserida e suas regras de
ser investigada, são recomendados: aproveitamento, lembrando sempre que os recursos hídricos
• caracterização do meio físico: contendo informações disponíveis superficiais pertencem ao Estado ou à União, pois constitucionalmente
sobre geologia, geomorfologia, pedologia, hidrogeologia e não existem "águas municipais" e também "águas particulares",
geotecnia, podendo, em alguns casos específicos, apresentar sendo o seu aproveitamento sempre condicionado a atos de outorga
detalhamento quando à suscetibilidade do meio físico (cartas e em alguns casos à cobrança pelo uso. Também é importante
geotécnicas) e do meio biótico (mapeamento de biótopos) detalhar neste plano de informações a disponibilidade de águas
e também com relação ao levantamento de paisagens e subterrâneas, recursos hídricos de domínio do Estado.
monumentos naturais notáveis; • À caracterização do meio físico faz-se necessário agregar
• potencial geológico para recursos minerais: estabelecido em função outros planos de informação que, em decorrência de
do conhecimento geológico do território estudado, avaliando sua atividades antrópicas pré-estabelecidas, condicionam o
vocação para abrigar, efetiva ou potencialmente, depósitos de território analisado, sendo recomendados:
recursos minerais de interesse econômico, lembrando sempre que • zoneamento institucional: estabelecido pela plotagem em mapas
os recursos minerais são bens da União. Circunstancialmente este de parcelas do território em estudo oneradas na forma de leis,
incluindo áreas de proteção ambiental e de amortecimento formação de depósitos minerais, e nessa situação, não podendo
(parques, APAs, APP, APM e demais unidades de conservação), ser remanejadas, disputam espaço para sua instalação com outras
áreas especialmente reservadas (terras indígenas, terras de formas de uso e ocupação do solo.
quilombolas, terrenos da Marinha, faixas de fronteira e outras), • Tentativas de ordenamento espacial da mineração: iniciaram-se
zoneamentos de uso e ocupação do solo, perímetros urbanos e em São Paulo no final da década de 1970, com a elaboração
leis de parcelamento do solo; do “Plano Diretor de Mineração da Região Metropolitana de São
• uso e ocupação do solo: reunião das informações sobre a situação Paulo”, por iniciativa do Departamento Nacional da Produção
de uso e ocupação do solo abrangendo áreas de cobertura vegetal Mineral e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais.
nativa, atividades agrícolas, pastagens, áreas urbanas e industriais; Também nessa época iniciaram-se ações de planejamento dos
• perfil socioeconômico da região: análise das bases da “Distritos Mineiros”. Na década seguinte, nos mesmos moldes do
economia regional e do papel dos recursos naturais no PDM/RMSP, foram desenvolvidos planos diretores de mineração
contexto geoeconômico (local, regional e nacional), previsão para outras regiões metropolitanas e capitais de estados.
de demandas, fluxos de mercado e logística de transporte, • Desarticulação com os instrumentos de gestão territorial:
abastecimento de energia e de água, caracterização da infra- amparados na definição de depósitos minerais e reservas
estrutura, mecanismos de cooperação, e outros. lavráveis, nenhuma das tentativas de ordenamento territorial
• Cada um dos itens anteriormente relacionados pode, por si, indicar continha a preocupação de inserção da atividade de mineração
condicionamentos favoráveis, restritivos ou impeditivos para o em instrumentos de gestão territorial, estes de âmbito municipal,
planejamento do desenvolvimento socioeconômico do município. como por exemplo, as leis de parcelamento do solo ou eventuais
• Montada a base do "Ordenamento Territorial Geomineiro", planos de expansão urbana.
para cada vetor de desenvolvimento considerado devem • Planos Diretores Municipais: a Constituição Federal trouxe para os
ser agregados novos planos de informação, como é o caso, municípios, em 1988, a obrigatoriedade de elaboração de Planos
comentado na sequência, das atividades de mineração. Diretores Municipais, enfocando apenas aspectos de planejamento do
desenvolvimento urbano.
6 - Aplicação do OTGM para o Zoneamento Minerário • Ampliação da Obrigatoriedade: Inicialmente obrigatório, e
• Importância da mineração: Nunca é demais repetir a importância limitado ao solo urbano, apenas para os municípios com mais
da mineração no desenvolvimento socioeconômico e melhoria da de 20.000 habitantes, hoje, o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257,
qualidade de vida das populações, pelo fornecimento de matérias- de 10/01/2001), relaciona uma série de situações em que,
primas e insumos, servindo de base para a construção civil, às independente do número de habitantes, os municípios têm
indústrias de transformação, à agroindústria e como supridora de obrigatoriedade de elaborar planos diretores, incluindo também
insumos energéticos. o solo rural. Desde 1989, para o Estado de São Paulo, todos os
• Rigidez locacional: as atividades de mineração somente são possíveis municípios são atingidos por essa obrigação.
nos locais em que condicionamentos geológicos propiciaram a • Inclusão da mineração nos PDMs: a preocupação de inserir a
7 - Exemplo de aplicação
• A metodologia OTGM tem sido aplicada em todos os trabalhos
desenvolvidos pelo IPT no atendimento das demandas do
Programa Patem, desde 1999, com enfoques diferenciados,
porém sempre buscando a inserção das atividades de
mineração nos instrumentos de planejamento e gestão territorial
dos municípios.
• O sucesso desses trabalhos depende de vários fatores,
citando-se como importantes: a vontade política dos
poderes públicos, o entendimento das questões envolvidas
pela sociedade e pelos órgãos de licenciamento, outorga e
fiscalização, mas, principalmente, a intenção empresarial de
garantir a continuidade de seus empreendimentos, mesmo
que a custa de atendimento de negociações que envolvam
questionamentos sobre “direitos adquiridos”.
• Selecionado para exposição como exemplo de aplicação o
• Diretrizes para a mineração: nas áreas enquadradas com “Zoneamento Minerário da Região Norte do Município de Mogi das
“zonas controladas para mineração” devem ser estabelecidas Cruzes – Vale do Parateí", no Estado de São Paulo, forneceu ao
diretrizes técnicas que permitam a convivência das atividades poder público municipal ferramentas para avançar as discussões
de mineração com as restrições ali estabelecidas. Tais diretrizes, sobre o “Plano de Aproveitamento de Potencial de Urbanização
que mais se assemelham a recomendações, podem referir- das Áreas do Vale do Parateí”.
se aos métodos de lavra e de beneficiamento empregados, • Embora não contemplado integralmente no Plano Diretor,
às escalas de produção e vida útil dos empreendimentos, o estudo permitiu o estabelecimento de ZED - M – Zonas
ao controle dos impactos ambientais e de vizinhança, à Especiais de Desenvolvimento para a mineração, garantindo-
recuperação da área degradada ou às compensações se a coexistência dos empreendimentos de mineração com as
ambientais e socioeconômicas. demais formas de uso e ocupação do solo no planejamento
• Dinâmica de análise: Evidentemente os estudos que conduzem do município.
ao zoneamento minerário não são estáticos podendo ocorrer, • As figuras a seguir, extraídas do Parecer Técnico 9872-301 do
em conseqüência de eventos posteriores, migração de áreas IPT, demonstram a evolução dos trabalhos desenvolvidos no
específicas de uma para outra categoria. Vale do Parateí, em Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo.
58
58 Anuário
Anuário anepac 2011
I Potencial geológico para recursos minerais: a Figura 1 mostra a previsão do potencial de ocorrência de recursos minerais em
função da geologia da área
II Zoneamento Institucional: a Figura 2 mostra a delimitação das áreas oneradas em função de leis federais, estaduais ou
municipais, representando alguma restrição de uso e ocupação.
III Uso e ocupação do solo: a Figura 3 mostra as diversas caracterizações de uso e ocupação do solo incidentes na região e que
também podem significar restrições às atividades de mineração.
Unidade
FORMAS DE RELEVO PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Geot.
Planícies e terraços Áreas sujeitas a inundação. Áreas sujeitas a alagamentos. Nível dágua subterrâneo raso. Solos
1
aluvionares com baixa capacidade de suporte.
Grande quantidade de partículas finas implicando a geração de maior quantidade de rejeito
Colinas
2 na extração de areia. No que tange a erosão, comparativamente a Unidade 2b, o solo de
alteração, devido a presença de partículas finas, é menos suscetivel a erros.
2b Colinas Presença de argila expansível. Maior suscetibilidade a erosão comparativamente a Unidade 2a.
Comparativamente a Unidade 2b, o solo de alteração, devido a presença de partículas finas, é
2c Colinas
menos suscetível a erosão.
Acamamento da rocha potencializando planos preferenciais de escorregamento,
principalmente, nos setores com declividades mais altas.Muito alta a suscetibilidade
3 Morros e morrotes
a erosão, particularmente, nas áreas onde predomina o metarenito enos setores com
declividades mais altas.
Morros e pequenos Presença de blocos de rocha pequenos, imersos, no solo de alteração acarretando problemas
4a trechos de serras para fundação de edificações. alta suscetibilidade a erosão, particularmente nos setores com
alongadas atividades mais altas.
Serras alongadas Presença marcante de blocos de rochas grandes, imersos no solo de alteração acarretando
(Serra do Mar) e problemas para fundação de edificações e, principalmente, nos setores com declividades
4b
serras restritas (Serra mais altas, podendo ocorrer queda ou rolamento de blocos.Alta suscetibilidade a erosão,
do Itapeti) particularmente, nos setores com declividades mais altas.
V Zoneamento minerário: a Figura 5 mostra o resultado da integração e análise dasinformações técnicas obtidas nas diversas
fases anteriores, configurando o ordenamento territorial geomineiro, pela delimitação das zonas preferenciais, controladas ou
bloqueadas para mineração.
8 - Conclusões
• O ordenamento territorial geomineiro é ferramenta fundamental • O poder público municipal deve incorporar a mineração como
para permitir a existência da mineração em convivência forma de uso e ocupação do solo e contemplá-la nos planos de
harmônica com as outras formas de uso e ocupação do solo gestão territorial.
e respeito ao meio ambiente e deveria ser parte integrante dos • O poder público estadual (licenciador) deve (e pode) considerar
Planos Diretores Municipais. o ordenamento territorial geomineiro como “estudo ambiental” na
• Convém considerar ainda que os limites de jazimentos não definição das condições de licenciamento.
obedecem os limites políticos dos municípios recomendando-se • O poder púbico federal (concedente), valendo-se do seu poder
que os zoneamentos minerários sejam regionalmente integrados. discricionário, pode (e deve) incorporar condições de operação e
• A metodologia empregada pelo IPT, aparentemente simples, limitação de áreas em seus atos de outorga.
e em tese do conhecimento comum, traz um roteiro dos • A sociedade precisa entender que a mineração é desenvolvida
elementos que devem ser estudados com acurácia, para que para suprir suas necessidades e em seu benefício.
seu resultado mais se aproxime da realidade e dos anseios de
toda a comunidade.
• Sua eficiência, no entanto, depende de uma série de mudanças
de comportamento, aproximando-se os agentes públicos e
privados e toda a sociedade em uma espécie de TAC – Termo de
Compromisso de Ajuste de Conduta.
• Os mineradores precisam incorporar a ideia de que sua atividade
trata da apropriação de recursos naturais e, ainda mais, de
Artigo apresentado no XV Encontro de Mineradores e Consumi-
bens da União, que devem ser lavrados atendendo ao interesse dores da Associação Brasileira de Cerâmica, realizado em São
nacional e a responsabilidade social. Paulo/SP, entre os dias 11 e 12 de março de 2009.
3
Britagem In-Pit
A britagem primária é feita com o Lokotrack LT1620 e
dois Lokolinks LL12 (1,2m x.32m). O LT1620 é composto de
alimentador vibratório e britador de impacto NP1620 com potência
de 500kW. A capacidade é de 700 – 1300t/h variando em função
da granulometria do ROM, gerando produto abaixo de 90mm.
Para reduzir o custo operacional e emissão de poluentes,
o Lokotrack é acionado por meio de energia elétrica para a
operação de britagem. Na sua movimentação dentro da cava,
para além do alcance dos Lokolinks (raio de 100m), é usado o
sistema acionado por meio de motor diesel.
A britagem primária é alimentada por meio de pá-carregadeira
A concepção adotada, de baixo impacto ambiental, permitiu à Berrneger
(quando a mina estiver mais desenvolvida, será adotado obter licença ambiental e concessão de lavra até 2090
escavadeira na configuração mais usual de operação truckless)
4
e o seu operador é a única pessoa de operação atuando no
sistema, até a rocha britada chegar aos silos pulmão, localizado
no pé da montanha. (Veja foto 4)
Sistema de Transporte
O calcário britado é transferido do Lokolink para um
transportador de correia de 100m de comprimento que descarrega
diretamente no glory-hole. (Veja foto 5)
O glory-hole tem 1,6m de diâmetro (2) e altura de 150m, sendo
revestido de chapa de aço de 12mm de espessura. Neste projeto,
o glory-hole serve somente como canal de passagem, não tendo
função de estoque pulmão.
No fundo do glory-hole está instalado um alimentador de
sapatas que faz a dosagem da alimentação ao sistema de
transportador de correia que leva o material até os silos pulmão
da instalação de britagem e peneiramento. (Veja foto 6)
O sistema de transportadores de correia tem 3.000m de
5
comprimento total, sendo dividido em três segmentos. Os
transportadores estão instalados dentro de túnel com declividade
negativa de 15°, o que os tornam regenerativos, ou seja, quando
em regime, geram energia. A capacidade média de transporte é
de 500t/h e gera 500kW de energia, suficiente para abastecer todo
o sistema de britagem in-pit. O aproveitamento desta energia gera
uma economia diária equivalente a 1.000 litros de diesel.
O túnel tem seção de 8,5m de largura e 6,5m de altura, com
comprimento total de 3.500m. A grande seção do túnel se justifica,
pois serviu para a passagem do Lokotrack e atualmente todos os
veículos de manutenção utilizam o túnel para acessar a cava.
6
(1) Glory-hole. É um poço vertical construído usando o método de “raise boring”.
(2) O diâmetro se mostrou limitado. É recomendável diâmetro em torno de 3m.
Patrocinio:
Anuário anepac 2011 65
Fornecedores
Proeletro: www.perfproeletro.com.br
ZL: www.zlequipamentos.com.br
Casquel: www.casquel.com.br
ROSCAS TRANSPORTADORAS TRATORES E
Gendra: www.gendra.com.br
Compmetal: www.compmetal.com.br MOTONIVELADORAS
Guia de Fornecedores para o Setor de Agregados
Weir: www.weirminerals.com
SOFTWARE PARA MINERAÇÃO Maxxor: www.maxxor.com.br
Cofermin: www.cofermin.com.br
Grampotela: www.grampotela.com.br TUBOS, MANGUEIRAS,
Copex: www.copex.com.br
Mapre: www.mapreequipamentos.com.br VÁLVULAS, CONEXÕES
Metametalicos: www.metametalicos.com.br Alvenius: www.alvenius.ind.br
DHT: www.perfuratrizdht.com.br
Metso: www.metso.com Atlas Copco: www.atlascopco.com.br
Drillco: www.drillcobrasil.com.br
Proeletro: www.perfproeletro.com.br Borracha do Brasil: www.brrachadobrasil.com.br
Machbert: www.machbert.com.br
Qualitela: www.qualitela.com.br Haver&BOECKER: www.haverbrasil.com.br
Nortec: www.nortec.tc
Teciam: www.teciam.com.br Hidropoços: www.hidropocos.com.br
P&H Minepro: www.minepro.com.br
Tecima: www.tecima.com.br JMB Zepellin: www.jmbzepellin.com.br
Proeletro: www.perfproeletro.com.br/antigo/
Telas Máxima: www.telasmaxima.com.br Majestic: www.majestic.com.br
PW Hidropneumatica: www.pwhidro.com.br
Telbaq: www.telbaq.cjb.net Metso: www.metsominerals.com.br
RHT: www.gruporht.com.br
Vimax: www.vimax.com.br Pipe: www.pipest.co.br
Romac: www.romac.com.br
Weir: www.weirminerals.com Proeletro: www.perfproeletro.com.br
Sandvik: www.sandvik.com
Protubo: www.protubo.com.br
Sarzi: www.sarzicomex.com.br
Reval: www.revalbombas.com.br
Suward: www.sunwardbrasil.com.br
Sidrasul: www.sidrasul.com.br
Tornibras: www.tornibras.com.br
Valmec: www.valmec.com.br
Wolf: www.wolf.com.br
Weir: www.weirmineral.com.br
Patrocinio:
Anuário anepac 2011 73
Areia
E-MAIL: arealcosta@arealcosta.com.br
ED.COLINA - BAIRRO VERMELHO
CEP 29055-430 - VITÓRIA/ES
Irmãos Stanski
TEL.: (27) 3244.0040
Cotragon Irmãos Stanski ltda.
Cotragon ltda. Rua Matias Vieira de Alvarenga s/n,
FAX: (27) 3244.0303
Rua Norberto de Brito, 1066 - Centro Campo de Dentro
E-MAILjagurussu@terra.com.br
CEP: 81.035-170 - São José dos Pinhais/PR CEP: 83.650-000 - Balsa Nova/PR
Tel.: (41)3282-0903 Tel.: (41)3636-1285
Balsa Nova Rua Nicola Pelanda, 7125 - Umbará João do Valle Lemos
CEP: 81.930-360 - Curitiba/PR Areal João do Valle Lemos ltda.
Ext. Minérios Balsa Nova ltda.
Tel.: (41)3348-1830 Caixa Postal 59 - Palmital
Rua Prof. Francisco Basseti Jr. 351
CEP: 83.700-000 - Araucária/PR
casa 13 - Cascatinha
CEP: 82.010-010 - Curitiba/PR
Extrabel Tel.: (41) 3244-3785/3244-9563
Extrabel ltda.
Tel.: (41)3636-1125
Caixa Postal 98 Jofi
Bozza CEP: 83.090-990 - São José dos Pinhais/PR ESCRITÓRIO
Tel.: (41)9181-9548/3282-3275 SAIBREIRA JOFI LTDA .
Areal Saibreira Bozza ltda.
AVENIDA RUI BARBOSA, 9140, 1º ANDAR
Rua Antonio Teixeira de Andrade, 184
Pinheirinho
Flórida CEP: 83.005-340 - SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR
Areal Flórida Ltda. TEL.: (41) 3382-3860/3382-6789
CEP: 81.880-100 - Curitiba/PR
Estrada do Ganchinho, 344 - Ganchinho
Tel.: (41) 3265-1064
CEP: 81.930-160 - Curitiba/PR Luiz Nabosne
Tel.: (41) 3289-4377/3289-1822 Luiz Nabosne Me
Rua Colomba Merlim, 471 - Umbará
CEP: 81.930-430 - Curitiba/PR
Tel.: (41)3348-1873
CORRESPONDÊNCIA: ALAMEDA GALAXI, Nº 145 - CORRESPONDÊNCIA: RUA SÃO FRANCISCO CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL, Nº 1.375
ARUJÁ HILLS - SÃO BENTO XAVIER, Nº 129 - CENTRO 12308-990 - JACAREÍ - SP
07400-000 - ARUJÁ - SP 11900-000 - REGISTRO - SP TEL: (12) 3953-2722
TEL: (11) 6436-1244 TEL: (13) 3821-3069 / 3821-6583 / FAX: (13) E-MAIL: porto.brasil@uol.com.br
E-MAIL: areisca@itelefonica.com.br 3821-4829
E-MAIL: piramide@areiapiramide.com.br; ricardo. CAETANO
ARIEBIR dir@areiapiramide.com.br WAGNER WANDERLEI CAETANO DE ABREU FI
EXTRAÇÃO DE AREIA ARIEBIR LTDA MINERADORA: FAZENDA ITABAQUARA, S/Nº -
MINERADORA: ESTRADA MUNICIPAL, Nº 600 - BOFETE ITABAQUARA
ZONA RURAL EXTRAÇÃO E COMÉRCIO DE AREIA BOFETE LTDA 12620-000 - PIQUETE - SP
11900-000 - REGISTRO - SP MINERADORA: SÍTIO TRICOLOR, S/Nº - ZONA CORRESPONDÊNCIA: AV. LUIZ ARANTES JUNIOR,
CORRESPONDÊNCIA: RUA PROF. MONJARDINO, RURAL Nº 245
Nº 12 - VILA SÔNIA 18590-000 - BOFETE - SP 12620-000 - PIQUETE - SP
05625-160 - SÃO PAULO - SP CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 8 TEL/FAZ: (12) 3156-1457
TEL: (13) 3972-5682 / (11) 9904-9799 18590-000 - BOFETE - SP E-MAIL: minerais.caetano@hotmail.com;
E-MAIL: vitorpavone@hotmail.com TEL: (14) 3883-1690 elianarosecontabilidade@hotmail.com
08.940-000 - BIRITIBA-MIRIM TURVO, S/Nº - DISTRITO DE JURUPEBA CORRESPONDÊNCIA: RUA COM. MATEUS DEREKSE, Nº
CORRESPONDÊNCIA: AV: SIQUEIRA CAMPOS, Nº 15470-000 - PALESTINA - SP 195
232 - SALA 02 - CENTRO CORRESPONDÊNCIA: RUA MAJOR ALVARINO 08570-690 - ITAQUAQUECETUBA - SP
12308-190 - JACAREI - SP SILVA, Nº 587 A - JD. SÔNIA TEL: (11) 4727-2515 / 4727-3476
TEL: (12) 3961-3218 / FAX: (12) 3952-9410 15050-380 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP E-MAIL: portoluso@ig.com.br
E-MAIL: mineracaotrevo@gmail.com TEL: (17) 3225-5591 / 3225-9746
E-MAIL: jusantemineração@uol.com.br MARAMBAIA
JOÃO BOSCO MARAMBAIA EXTRAÇÃO E COM. DE AREIA LTDA
JOÃO BOSCO ANTUNES DE OLIVEIRA ME JUSTO MINERADORA: ESTRADA DA MARAMBAIA, Nº 5825
MINERADORA: AV. ALFREDO SARTORELLI, 650 - JUSTO EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA 12280-000 - CAÇAPAVA - SP
CENTRO MINERADORA: ESTRADA DO LAMBARI, S/Nº CORRESPONDÊNCIA: RUA PROF. BENEDITO REPUBLICANO
18560-000 - IPERÓ - SP 08770-000 - MOGI DAS CRUZES - SP DO BRASIL, Nº 138
CORRESPONDÊNCIA: RUA GERALDO ANTONIO CORRESPONDÊNCIA: RUA CARLOS DE CAMPOS, 12287-160 - CAÇAPAVA - SP
ANDRADE, 650 - VÁRZEA Nº 140 TEL: (12) 3653-2070
18560-000 - IPERÓ - SP 07400-000 - ARUJÁ - SP
TEL: (15) 3266-3621 TEL: (11) 4727-7957 MARCOS ALESSANDRO
E-MAIL: faleterra@terra.com.br; jrdm@fasternet. E-MAIL: portojusto@ig.com.br MARCOS ALESSANDRO DE QUEVEDO
com.br MINERADORA: ESTRADA IPERÓ À TATUI, KM 4 - SAPETUBA
L. PAVAN 18560-970 - IPERÓ - SP
JOÃO FRANCISCO L. PAVAN & CIA LTDA CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL, Nº 18
JOÃO FRANCISCO - EXTRAÇÃO E COMÉRCIO DE MINERADORA: RUA DA SEREIA, S/Nº - JD. NOVO 18560-000 - IPERÓ - SP
AREIA LTDA HORIZONTE TEL: (15) 3266-1918 / FAX: (15) 3266-1918
MINERADORA: ROD. JOÃO MELLÃO (SP 255), KM 04856-280 - SÃO PAULO - SP E-MAIL: marcosquevedo1@hotmail.com;
218 - ZONA RURAL CORRESPONDÊNCIA: RUA JÚLIA SANTOS PAIVA cquevedo05@hotmail.com
18660-000 - PRATÂNIA - SP RIO, Nº 147 - CAMPO GRANDE
CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 3 04679-000 - SÃO PAULO - SP MARIA ROSA
18660-000 - PRATÂNIA - SP TEL: (11) 5526-2923 / 5526-2922 / FAX: (11) MINERAÇÃO MARIA ROSA LTDA
TEL: (14) 3844-7346 5526-2922 MINERADORA: ESTRADA MOGI - SANTA IZABEL, KM 18 -
E-MAIL: palmeiradaserra@hotmail.com E-MAIL: roseli-rf@ig.com.br TABOÃO
08774-350 - MOGI DAS CRUZES - SP
JOÃO MELO LAGEADO CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 1375
JOÃO MELO NETO & CIA LTDA MELIS & LOPES LTDA ME 12308-990 - JACAREÍ - SP
MINERADORA: ROD. SP 247, KM 210 - FAZENDA MINERADORA: RODOVIA RAPOSO TAVARES, KM TEL: (12) 3953-2722
SÃO LUIZ 240 - FAZENDA QUATRO RIOS E-MAIL: porto.brasil@uol.com.br
18620-000 - ANHEMBI - SP 18725-000 - PARANAPANEMA - SP
CORRESPONDÊNCIA: RUA IVAN FLEURY CORRESPONDÊNCIA: RUA DAS AMEIXAS, Nº 20 - MARÍLIA
MEIRELES, 210 - VL. NARCISA DISTR. DE CAMPOS DE HOLAMBRA PORTO DE AREIA MARÍLIA LTDA - ME
17340-000 - BARRA BONITA - SP CAIXA POSTAL 496 MINERADORA: ROD. SP 333, KM 345,5 - ZONA RURAL
TEL/FAX: (14) 3641-9586 18725-000 - PARANAPANEMA - SP 17500-970 - MARÍLIA - SP
E-MAIL: wsdespachante@bol.com.br TE/FAXL: (14) 3769-1511 CORRESPONDÊNCIA: AV. CARLOS GOMES, Nº 167
E-MAIL: quatrorios@uol.com.br 17501-000 - MARÍLIA - SP
JOMANE TEL: (14) 3432-4815
JOMANE PORTO DE AREIA LTDA LUCASAN E-MAIL: leandro_ov@hotmail.com
MINERADORA: AV: JULIANO FERRAZ DE LIMA, 45-62 LUCASAN EXTRAÇÃO E COMÉRCIO LTDA
- ORLA MINERADORA: FAZENDA SERTÃOZINHO, S/Nº - MARIMBONDO
19470-000 - PRESIDENTE EPITÁCIO - SP SERTÃOZINHO MARIMBONDO MINERAÇÃO LTDA
CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 65 17290-000 - MACATUBA - SP MINERADORA: FAZENDA BARREIRINHA, S/Nº - ZONA RURAL
19470-000 - PRESIDENTE EPITÁCIO - SP CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 123 15460-000 - ICEM - SP
TEL: (18) 3281-2600 / FAX: (18) 3281-2600 17280-000 - PEDERNEIRAS - SP CORRESPONDÊNCIA: RUA SÃO SIMÃO, Nº 175 - JD. SANTA
E-MAIL: jomaneepit@uol.com.br; portojomane@ TEL: (14) 3284-1737 CATARINA
hotmail.com E-MAIL: vendas@pnfl.com.br; lucasan@pnfl. 15080-150 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
com.br TEL: (17) 3227-6825 / 3227-5682 / FAX: (17) 3227-5682
E-MAIL: coagro.rp@ig.com.br /
coagro.rp1@superig.com.br
CORRESPONDÊNCIA: RUA SÃO FRANCISCO 12334-400 - JACAREÍ - SP CORRESPONDÊNCIA: RUA EDMUNDO MOREWOOD,
XAVIER, Nº 129 - CENTRO CORRESPONDÊNCIA: RUA AFONSO CÉSAR DE Nº 209 - ESTIVA
11900-000 - REGISTRO - SP SIQUEIRA, Nº 51 - APTO 22 12050-000 - TAUBATÉ - SP
TEL: (13) 3821-3069 / 3821-6583 / FAX: (13) 12243-710 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP TEL/FAX: (12) 3674-9298
3821-4829 TEL: (12) 7812-1914 E-MAIL: areao.santacruz@hotmail.com
E-MAIL: piramide@areiapiramide.com.br; ricardo. E-MAIL: evaldopferreira@yahoo.com.br
dir@areiapiramide.com.br SANTA ELIZA
SAITA EXTRAÇÃO DE AREIA SANTA ELIZA LTDA
ROLANDO SAITA & CIA EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA MINERADORA: BAIRRO SANTA ELIZA, KM 1 - SANTA
ROLANDO COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE AREIA MINERADORA: SÍTIO SAITA, S/Nº - JURITIS ELIZA
LTDA 16270-000 - GLICÉRIO - SP 11900-000 - SETE BARRAS - SP
MINERADORA: ESTR. MUNICIPAL, S/Nº - PQ. MEIA CORRESPONDÊNCIA: RUA SILVARES, Nº 560-A CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 300
LUA 16201-013 - BIRIGUI - SP 11900-000 - REGISTRO - SP
12315-540 - JACAREI - SP TEL: (18) 3641-9384 - FAX: (18) 3642-3565 TEL: (13) 3872-1345 / 3821-3069 / FAX: (13) 3821-
CORRESPONDÊNCIA: RUA MALEK ASSAD, Nº E-MAIL: portoareia@ig.com.br 4829
2.010 E-MAIL: amavales@uol.com.br
12328-080 - JACAREÍ - SP SALIONI
TEL: (12) 3951-8022 SALIONI - ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO SANTA ISABEL
E-MAIL: jatclas@jatclas.com.br LTDA PEDREIRA SANTA ISABEL LTDA
MINERADORA: AV. JULIANO FERRAZ DE LIMA, KM MINERADORA: RODOVIA ARTHUR MATHEUS, 2371 -
ROMA 1,3 - VL. INDUSTRIAL MORRO GRANDE
MINERAIS ROMA LTDA 19470-000 - PRESIDENTE EPITÁCIO - SP 07500-000 - SANTA ISABEL - SP
MINERADORA: ESTR. VELHA ROSEIRA - CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL, Nº 100 CORRESPONDÊNCIA: RODOVIA ARTHUR MATHEUS,
APARECIDA, KM 2 - VELOSO 19470-000 - PRESIDENTE EPITÁCIO - SP 2371 - MORRO GRANDE
12580-000 - ROSEIRA - SP TEL: (18) 3281-2299 07500-000 - SANTA ISABEL - SP
CORRESPONDÊNCIA: CX. POSTAL 42 E-MAIL: salioni@salioni.com.br TEL: (11) 4656-1099 / FAX: (11) 4656-1099
12580-000 - ROSEIRA - SP E-MAIL: marcos@grupopsi.com.br
TEL: (12) 7812-8843 / FAX: (12) 3104-3247 SALIONI
E-MAIL: mineraisroma@hotmail.com AREIAS SALIONI LTDA SANTA IZABEL
MINERADORA: RODOVIA LINS-SABINO, KM 16 - PORTO DE AREIA SANTA IZABEL LTDA - EPP
ROSA MAR ZONA RURAL MINERADORA: SÍTIO BARRINHA, S/Nº
ROSA MAR EXTR. E COM. DE AREIA LTDA 16400-140 - LINS - SP 18650-000 - SÃO MANUEL - SP
MINERADORA: ESTRADA MARAMBAIA, S/Nº - CORRESPONDÊNCIA: AV. CARLOS TOSIN, Nº 325 CORRESPONDÊNCIA: RUA ANA AMADO, Nº 365 - JD.
MARAMBAIA - SITIO SÃO LEOPOLDO - DISTRITO INDUSTRIAL ZARA
12289-170 - CAÇAPAVA - SP 17512-120 - MARÍLIA - SP 14092-330 - RIBEIRÃO PRETO - SP
CORRESPONDÊNCIA: AV. BANDEIRANTESNDO TEL/FAX: (14) 3425-2323 TEL: (14) 3644-4916 / 3644-2788 / FAX: (14) 3644-
SUL, Nº 969 - VILA MARIA E-MAIL: contato@salioni.com; junior@salioni.com 2788
02165-000 - SÃO PAULO - SP E-MAIL: contabilpicolli@uol.com.br
TEL: (12) 3655-3077 SAN MARCO
SAN MARCO EXTRATORA E COM. DE AREIA LTDA SANTA LUZIA
ROSEIRA MINERADORA: ESTRADA TATUABA, SÍTIO EXTRATORA DE AREIA SANTA LUZIA LTDA
ROSEIRA EXTRAÇÃO E COM. DE AREIA LTDA PITANGUEIRAS II MINERADORA: EUGÊNIO DE MELO FAZ. VILA FRANCA,
MINERADORA: FAZENDA SANTANA, S/Nº - 12043-280 - TAUBATÉ - SP Nº 4214 - EUGÊNIO DE MELO
BARRETINHO CORRESPONDÊNCIA: AV. PROF. ABRAÃO DE 12227-788 - SÃO JOSE DOS CAMPOS - SP
12580-000 - ROSEIRA - SP MORAES, Nº 2077 - SAÚDE CORRESPONDÊNCIA: AV. CIDADE JARDIM, 3.141 -
CORRESPONDÊNCIA: CAIXA POSTAL 543 - 04123-011 - SÃO PAULO - SP COND. 5ª DAS FLORES - BOSQUE DOS EUCALIPTOS
DISTRITO DE MOREIRA CÉSAR TEL: (12) 3653-3430 / (11) 5077-2877 12233-002 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
12441-970 - PINDAMONHANGABA - SP E-MAIL: santilitoral@yahoo.com.br TEL: (12) 3652-3480
TEL/FAX: (12) 3641-2580 / 3641-1159 E-MAIL: waltertoscano@bol.com.br;
E-MAIL: caco@abareias.com.br waltertoscanojunior@gmail.com
Patrocinio:
Anuário anepac 2011 89
Brita
CEP 29177.430 - SERRA/ES Tel.: (62) 3586-2922/ 3528-1144/ 9637-2545 Tel.: (61) 2106-0600 - Fax: (61)3234-0974
TEL.: (27) 3228-0503 e-mail: rdxgo@cultura.com.br e-mail: britacal@solar.com.br
FAX: (27) 3328-2769
E-MAIL: carloseduardo@ibratamineracao.com.br ARAGUAIA Pedreira:
PEDREIRA ARAGUAIA LTDA CEP: 73800-000 – FORMOSA/GO
Indaiá Rod BR153, KM 9,5 - Faz sto Antônio -
Pedreira Indaiá Ltda - Me Zona Rural GOIANÉSIA
ROD BR 262 - KM 117,5 - INDAIÁ CEP: 74923-650 - APARECIDA DE GOIÂNIA/GO CALCARIO GOIANÉSIA LTDA.
CEP 29370-000 - CONCEIÇÃO DO CASTELO/ES Tel: (62) 3284-8484/ 9607-2812 Rua 27, 438 - Setor Sul
TEL.: (28) 3546-1644 e-mail: weblank@pedreiraaraguaia.com.br CEP: 76380-000 – GOIANÉSIA/GO
FAX: (28) 3546-6533 Tel.: (62) 3353-1410/ 9299-6978
E-MAIL: pedreiraindaia@ig.com.br BRITACAL e-mail: grupoamaro@grupoamaro.com.br
Ind. Com. de Brita e Calcário Brasília Ltda.
Rydien Escritório: Pedreira:
Rydien Mineração Ind. Comércio Ltda SIA SUL QD.03 LT.335-4º Pavimento - Guará Rodovia GO-080, Km 43, S/Nº - Zona Rural
AV. VITÓRIA RÉGIA, 1260 - JARDIM ASTECA CEP: 71200-030 - BRASÍLIA/DF CEP: 76380-000 – Goianésia/GO
CEP 29104-035 - VILA VELHA/ES Tel.: (61)2106-0600 -Fax:(61)3234-0974 PABX: (62) 3353-1410
TEL.: (27) 3200-4474 e-mail: britacal@solar.com.br
FAX: (27) 3339-0555 GOIAS
E-MAIL: rydien.vix@terra.com.br Pedreira: PEDREIRA GOIAS LTDA
Unidade Cabeceiras Avenida Engenheiro Portela, 152 – Centro
Sobrita Fazenda Brejinho – Zona Rural CEP: 75.024-100 - ANÁPOLIS/GO
Sobrita Indústria S/A CEP: 73300-000 – Cabeceiras/GO Tel/fax: (62) 3324-0616/ 3324-7075/ 8127-8279
ROD. BR 101 NORTE- KM 262 e-mail: nadiapedreiragoias@yahoo.com.br
PARQUE RESIDENCIAL LARANJEIRAS BRITAGO
CEP 29160-000 - SERRA/ES BRITAGO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA GOIASCAL
TEL.: (27) 3341-1753 Rodovia GO, 060 - KM 42 - Zona Rural GOIASCAL-MINERAÇÃO E CALCÁRIO LTDA.
FAX: (27) 3341-1753 CEP: 75390-000 - SANTA BARBARA DE GOIÁS/GO Rua T-51, 321- Setor Bueno
E-MAIL: sobrita.industrial@terra.com.br Tel/Fax: (62) 9691-1120 CEP: 74510-000 - GOIÂNIA/GO
E-mail: britago@britago.com.br Tel.: (62) 3285-2333- Fax: (62) 3285-7511/
Tervap - Pitanga 8112-1313
Tervap-Pitanga Mineração E Paviment. Ltda BRITAGRAN e-mail: goiascal@terra.com.br/ vitti@grupovitti.com.br
AV. MIGUEL JOSÉ, S/Nº - PITANGA BRITAGRAN – BRITAS E AREIAS DE GRANITOS
CEP 29176-160 - SERRA/ES Rodovia GO 222, KM06 - Zona Rural GOYAS BRITAS
TEL.: (27) 3341-1235 CEP:75470-000 - NOVA VENEZA/GO GOYAS BRITAS LTDA
FAX: (27) 3341-0676 Tel.: (62) 9679-7356 Pedreira:
E-MAIL: projetos@incospal.com.br E-mail: financeiro@britagran.com.br Rodovia GO 210, Km 2,5 - Zona Rural
CEP: 75.580-000 - PANAMA/GO
BRITENG
GOIÁS BRITENG BRITAGEM E CONSTRUÇÕES LTDA correspondência:
Pedreira: Avenida Washington Luis, 1.937 – Centro
ANÁPOLIS Est Velha p/ Bela Vista, KM 9,5 – Zona Rural CEP: 65.490-000 - EDÉIA/GO
PEDREIRA ANÁPOLIS LTDA CEP: 74900-000 - APARECIDA DE GOIANIA/GO Caixa Postal 20
Rod GO 437, KM 05 Faz Extrema – zona rural Tel/fax: (64) 3492-1342/ 3479-1220/ 3495-1037/
CEP: 75.045-190 - ANÁPOLIS/GO CORRESPONDENCIA: 3492-1318/ 3479-1233/ 3479-1220/ 9983-5184
Tel.: (62) 3316-1444 Caixa Postal 22.814 - Jardim da Luz
e-mail: weblank@pedreiraaraguaia.com.br / CEP: 74850-970 - GOIÂNIA/GO ITAUNA
eduardo@pedreiraaraguaia.com.br Tel.: (62) 3532-1188/8129-2300 PEDREIRA ITAUNA LTDA
Tel.: (19) 3806-5022/8187-2397 Rodovia BR 153, KM 20 – Zona Rural
e-mail: alberto.roxo@pedreirabriteng.com.br/ CEP: 74.980-970 - APARECIDA DE GOIÂNIA/GO
rh@pedreirabriteng.com.br Tel: (62) 3094-2222/ 9299-1161
e-mail: briteng@uol.com.br / e-mail: itauna@pedreiraitauna.com.br
diretoria@simosso.com.br
Pedreira: Pedreira:
Rod BR-414-Km 90 – Zona Rural Povoado Mojo, s/nº
CEP: 72975-000 – COCALZINHO DE GOIÁS/GO CEP: 65110-000 – Rosário/MA
Tel.: (98) 9143-5915
Anuário anepac 2011 93
Brita
tel.: (67) 3624-2200 Tel.:(41) 3374-3735 / 3272-8732 Tel.: (41) 3635-1411 / 9997-9490 / 9973-1637
e-mail: alex.almeida@vcimentos.com.br e-mail: boscardin@onda.com.br e-mail saojosedospinhais@yahoo.com
A 21 FLAPA pombal
A 21 MINERAÇÃO LTDA FLAPA MINERAÇÃO E INCORPORAÇÃO LTDA. VALLE SUL PAVIMENTAÇÃO E MINERAÇÃO LTDA.
GLEBA DO PAU CHEIROSO / SANTA ALICE ESTRADA DO CARRETÃO Nº 20 / SÃO MIGUEL ROD PRESIDENTE DUTRA, KM 284 / POMBAL
CEP: 23890-000 - SEROPÉDICA/RJ CEP: 26460-970 - CX. POSTAL 78305 – JAPERI/RJ CEP: 27365-000 - BARRA MANSA/RJ
TEL.: (21) 9640-1693 E-MAIL: flaparj@hotmail.com TEL.: (24) 3323-3346 / 3323-0059
E-MAIL: dante.mendes@vcimentos.com.br FAX: (24) 3323-2804
grama E-MAIL: pedreirapombal@gmail.com
ANHANGUERA VALLE SUL CONSTRUTORA E MINERADORA LTDA.
PEDREIRA ANHANGUERA S/A RODOVIA RJ 155, KM 4 / SERRA D’AGUA SANTA LUZIA
PEDREIRA: CEP: 23900-000 - ANGRA DOS REIS/RJ MINERAÇÃO SANTA LUZIA DE ITAGUAÍ LTDA
RUA CHERENTE, 340 / INHAUMA TEL.: (24) 3367-7373 / 3367-7224 ESTRADA ALBERTINA ALVES GOMES S/Nº /
CEP: 20766-590 - RIO DE JANEIRO/RJ E-MAIL: grama@vallesul.com.br IBITUPORANGA
TEL.: (21) 2597-2542 CEP: 23800-000 - ITAGUAÍ/RJ
HOLCIM TEL.: (21) 2687-4911 / 2687-4907
PEDREIRA: HOLCIM BRASIL S/A FAX: (21) 2687-4916
ESTRADA DA CARIOCA, 201 / B. DO ROCHA ESTRADA RIO TERESÓPOLIS S/N KM 18 / SURUI E-MAIL: pedrastluzia@hotmail.com
CEP: 24420-340 - SÃO GONÇALO/RJ CEP: 25900-000 - MAGE/RJ
TEL.: (21) 2724-4020 TEL.: (21) 3632-2858 SÃO PEDRO
E-MAIL: sandra.bomfim@holcim.com PEDREIRA SÃO PEDRO LTDA
CARIOCA ESTRADA SÃO JOSÉ, 17 – CERAMICA
PEDREIRA CARIOCA LTDA IBRATA CEP: 26030-650 - NOVA IGUAÇU/RJ
RUA MAJOR JANUÁRIO RIBEIRO, 368 / IBRATA MINERAÇÃO LTDA. TEL.: (21) 2667-3649 / 2667-9408
LINDO PARQUE ESTRADA DOS BANDEIRANTES, 13.840 / FAX: (21) 2667-3649
CEP: 24420-330 - SÃO GONÇALO/RJ CURICICA
TEL.: (21) 2712-0877 CEP: 22786-112 - RIO DE JANEIRO/RJ
FAX: (21) 3707-8681 TEL.: (21) 2442-2000 / 2442-2520
E-MAIL: pedreiracarioca@uol.com.br E-MAIL: ibrata@ibratamineracao.com.br
Tel/Fax (55) 3028-0122 / 3211-2102 CEP: 95670-000 - Gramado/RS Tel/Fax (54) 3268-0311 / 3260-5020
e-mail: dpasqua@dpasqua.com.br Tel/Fax (54) 3295-3006/ 3281-8120 e-mail: minassul.farroupilha@hotmail.com
e-mail: britastomazelli@yahoo.com.br
Eldorado NERVO
Eldorado Mineração Ltda INCOPEL Nervo Indústria e Comércio de Britas Ltda.
Estrada Monte Alegre Km 4,4 - Bom Retiro INCOPEL - Ind e Com de Pedras Ltda BR 285 Gruta Água Santa, s/nº – Interior
CEP: 92990-000 - Eldorado do Sul/RS BR 116, Km 232 s/n° São Sepé /RS
Tel/Fax: (51) 4063-6616/ 4063-6617 Caixa Postal 20 CEP: 99965-000
e-mail: eldorado@eldoradom.com.br CEP: 93900-000 - Estância Velha/RS Telefones: (54)3348-1148 / (54)3348-1279
Site: www.eldoradom.com.br Tel/Fax (51) 3563-1187 E-mail: nervobritas@netvisual.com.br
e-mail: incopel@ incopelpedras.com.br
EXPOPEDRAS Ouro Preto
Expopedras - Extração, Indústria e IvaM C. Paim Brita Ouro Preto Ltda
Comércio de Pedras Ltda. IvaM C. Paim & Cia Ltda Rua Ramiro Barcelos, 1349
RST 470, km 56 – Triângulo, BR 285, Km 340, 1020 - Zona Industrial Caixa Postal 324
Carlos Barbosa / RS CEP: 98700-000 - Ijuí/RS CEP 96810-050 - Santa Cruz do Sul/RS
CEP: 95185-000 Tel/Fax (55) 3332-9888 Tel/Fax (51) 3713-3533
Tel.: (54) 3461-1488 e-mail: sandro@pedreirapaim.com.br e-mail: brita@britaouropreto.com.br
E-mail: construtoradalmas@lottinet.com.br
J. A. Paduense
Fabrita J. A. Extração de Basalto Ltda Britagem Paduense Ltda
Fabrita Mineração Ltda Linha 19, s/n° Travessa Mutzel, s/nº - Interior
RST 470, Km 11 s/n° - Linha Alencastro CEP: 99260-000 - Casca/RS CEP: 95275-000 - Nova Pádua/RS
Caixa Postal 253 Tel/Fax (54) 3477-1335 Tel/Fax (54) 3296-1180
CEP: 95180-000 - Farroupilha/RS e-mail: basel@adylnet.com.br E-mail: marber@vscomp.com.br
Tel/Fax (54) 3261-1588 / 3268-2293
e-mail: fabrita@fabrita.com.br J. A. Silveira PAVITER
J. A. Silveira Paviter Comércio de Pavimentações e
Florense Av. Presidente João Goulart, 7415 Terraplanagem Ltda. Incluir
Mineração Florense Ltda CEP: 96040-000 - Pelotas/RS Rua Artur Milani, 177, Ipiranga
RS 122, Km 93, s/n° - Travessa Garibaldi Tel/Fax (53) 3271-9600 Frederico Westphalen / RS
Bairro Pérola e-mail: email@jasilveira.com.br CEP: 98400-000
Caixa Postal 209 (tirar caixa postal) Tel: (55) 3744-4422
CEP: 95270-000 - Flores da Cunha/RS Johrmann E-mail: paviter@fredon.com.br
Tel/Fax: (54) 3292-3032 Johrmann Min e Terraplenagem Ltda
e-mail: mineracaoflorense@mineracaoflorense.com.br Rua Dos Andradas, 829 Paulo Roberto Tomazelli
Mascarenhas de Moraes Pedreira Paulo Roberto Tomazelli Ltda
Griebeler CEP: 97510-431 - Uruguaiana/RS Rua Batista Luzardo, 382 - Centro
Pedreira Griebeler Ltda Tel/Fax (55)3412-5504/ 3411-6301/ 0800 880 5050 CEP: 95680-000 - Canela/RS
Rua Helmoch Schmidt, 320 - Centro Tel/Fax (54) 3282-6925 / 3378-5875
CEP: 97900-000 - Cerro Largo/RS Mario Natal Poletti
Tel/Fax: (55) 3359-1862 Mario Natal Poletti - ME Pedraccon
e-mail: sandrag.moscon@gmail.com Rua Marechal Floriano, 170 - Centro Pedraccon Mineração Ltda
CEP: 95970-000 - Muçum/RS Av. A. J. Renner, 2333 - Humaitá
Guerra Tel/Fax: (51) 3755-8141/ 3755-1308 CEP: 90250-000 - Porto Alegre/RS
Pedreira Guerra Ltda e-mail: btm@futurusnet.com.br Tel/Fax (51) 3375-8383
Av. Rio Branco, 1765 - Rio Branco E-MAIL: contato@zandona.com.br
CEP: 95096-000 - Caxias do Sul/RS Migbritas
Tel/Fax (54) 3226-2160 / 3226-1266 Migbritas - Ind e Com de Britas Ltda Pinhal
e-mail: pedreiraguerrars@brturbo.com.br Monsenhor Scalabrini, 530 - Centro Brita Pinhal
CEP: 99200-000 - Guaporé/RS Estrada Morro do Baú, s/n°
Tel/Fax (54) 3443-6692 / 3443-1900 CEP: 97185-000 - Itaara/RS
e-mail: mig.britas@terra.com.br Tel/Fax (55) 3227-1414 / 3227-1430
e-mail: financeiro@britapinhal.com.br
Pedreira
Rodovia Régis Bittencourt, Km 294
Estr. Mato Dentro, s/nº - Potuverá
CEP: 06850-000 - Itapecerica da Serra/SP
Tel/Fax.: (011) 4147-1595
Pedreira
Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 15.222
Perus
CEP: 02938-000 - São Paulo/SP
Tel/Fax.: (11) 3948-6199
Tel.: (11) 3785 9300
Rua Ferreira de Araújo, 202 - 3º Andar CEP: 07075-210 - Guarulhos/SP Avenida Ipiranga, 104 -8º Andar - Centro
Pinheiros Tel.: (11) 6451-9622/2451-9622 CEP: 01.046-010 - São Paulo/SP
CEP: 05.828-000 - São Paulo/SP Fax: (11) 6451 9624 Tel.: (11) 3255-9255 / Fax: (11) 3258-2144
Tel/FAx: (11) 3035 2999 E-mail: firpavi@firpavi.com.br
E-mail: embusa@embusa.com.br Pedreira:
Fortuna Rod Fernão Dias, Km 67 - B. do Barreiro
Pedreira: Pedreira Fortuna Ltda. CEP: 07600-000 - Mairiporã/SP
Estrada do DAE, Km 30 - Itatuba Escritório: Tel.: (11) 4604 3111 / Fax: (011) 4604 3099
CEP: 06.845 -000 - Embu/SP Rod Raposo Tavares - Km 457 Água da Fortuna
Tel/FAx: (11) 4785 7000 Caixa Postal 116 Pedreira:
CEP 19.800-000 - Assis/SP Rod Raposo Tavares, Km 95,1 - B. Caputera
Pedreira: TEL/Fax: (18) 3325 6216 Caixa Postal 1578
Av. Raimundo Pereira de Magalhães, Km 25,5 Tel.: (18) 3322 6994 CEP: 01826-230 - Sorocaba/SP
Perus E-mail: fortuna_adriana@hotmail.com Tel.: (15) 3227-4400 / Fax: (015) 3227-4171
CEP 05.220 -000 - São Paulo/SP E-mail: meg.gualberto@holcim.com/
Tel.: (11) 3915-8800 / 3917-0879 / Galvani donizetti.rodrigues@holcim.com
3917-5218 / 3917-1002 Galvani Engenharia e Comércio Ltda.
Fax: (11) 3917-0927 Est Mun Faz São Bento, Km 02 - Faz São Bento Intervales
Caixa Postal 90 Intervales Minérios Ltda.
Pedreira: CEP: 13140-000 - Paulínia/SP Escritório:
Estrada de Itapeti, Km 11 - Itapeti Tel.: (19) 3844-9900 / 3874 1391 Rua Monte Negro, 196 -2º Andar – Cj. 25
Mogi das Cruzes - SP - CEP 08.701-970 Fax: (19) 3844-9903 / 3874 1391 Guarujá -S.P. - CEP -11410-040
Tel.: (11) 4749 3800 / Fax: (11) 4749 4355 E-mail: cnascimento@galvaniengenharia.com.br/ Caixa Postal 581 - Vicente de Carvalho
avitali@galvaniengenharia.com.br CEP: 11451-970 - Santos/SP
Engebrita Tel/fax: (013) 3355-7008
Pedreira Engebrita Ltda. Geocal
Rodovia Piaçaguera / Guarujá, km 72,5 Geocal Mineração Ltda. Pedreira:
Vicente de Carvalho Escritório: Rodovia Piaçaguera Guarujá, Km 73
Caixa Postal 501 Est Ana Procópio de Moraes, s/nº CEP: 11001-970 - Guarujá/SP
CEP 11451-790 - Santos/SP Bairro Várzea de Souza Tel.: (013) 3352 1601 / Fax: (013) 3352 3527
Tel/fax.: (13) 3352 3826 Caixa Postal 62 E-mail: intervales@intervales.com..br
tel: (13) 3352-3841 CEP: 06528-551 - Santana do Parnaíba/SP
E-mail: pedreira.engebrita@terra.com.br Tel.: (11) 4156-8999 Irmãos Quaglio
Fax: (11) 4156-3845 Irmãos Quaglio & Cia. Ltda.
Fazenda Velha Escritório:
Pedreira Fazenda Velha Ltda. Pedreira: Rua Santa Cruz, 636 - Bairro Santa Cruz -
Escritório: Estrada Vau Novo s/nº - Bairro Fazendinha CEP: 13.800 -000 - Mogi Mirim/SP
Rua Santa Cruz, 636 - Bairro Santa Cruz CEP: 06500-000 - Santana do Parnaíba/SP Tel/fax: (019) 3806 2255 /
CEP 13.800-000 - Mogi Mirim/SP E-mail: geocal@geocal.com.br E-mail: administracao@irmaosquaglio.com.br
Tel.: (19) 3806 5022 / Fax: (19) 3806 2255
E-mail: administracao@irmaosquaglio.com.br Glicério Iudice
Pedreira Glicério Ltda. Iudice Mineração Ltda.
Pedreira: Est Mun Glicério/Penápolis, Km 18 Av Frederick Von Voith, 1.900 - Pirituba
Sítio Fazenda Velha, s/nº CEP: 16270-000 Glicério/SP São Paulo -SP - CEP 02995-000
CEP 13.460-000 - Nova Odessa/SP Tel.: (18) 3647 1133 / Fax: (18) 3652 0781 Tel.: (011) 3948-0955 / Fax: (011) 3948-0989
Tel/fax.: (19) 3466-3786 / 3466-3789 E-mail: adm@iudice.com.br
Khouri
Ind. Com. de Ext de Areia Khouri Ltda.
Estrada Flávio Beneduce, s/nº - Km 34
Caixa Postal -010
Cajamar -S.P. - CEP -07.750 – 000
Tel/fax: (011) 4446-6581
E-mail: britakhouri@uol.com.br
Cajamar -S.P. - CEP -07.750-000 Tel.: (13) 3448-2929 / 3448-2920 CEP: 13270-970 - Valinhos/SP
Tel.: (011) 4446-7609 / 4446-7608 / 4446-7610 Fax: (13) 3448-3562 Tel.: (19) 3869-2544/ 3869-3950/ 3869 3951/
Fax: (011) 4446-7616 E-mail: pemoltda@uol.com.br 3869-3949
Fax: (019) 3869 3991
Pedreira: Pagliato E-mail: ps.jeronimo@terra.com.br
Est Dr Cícero B. de Moraes, s/n - S. Boa Vista Indústria Mineradora Pagliato Ltda.
CEP: 06402-970 - Barueri/SP Escritório: Pedrix
Tel/fax: (011) 4198 4300 Av Vitalino Pagliato, 1100 - Vossoroca Mineradora Pedrix Ltda.
E-mail: daniel.costa@lafarge-brasil.lafarge.com Caixa Postal 016 Rod dos Bandeirantes, Km 30 -
luiz.ciasca@lafarge-brasil.lafarge.com CEP: 18100 -000 - Votorantim/SP Morro do Tico Tico
Tel.: (015) 3242-8000 / 3411-7901 / 3411-7900 Caixa Postal 46813
Maria Teresa Fax: (015) 3242-1606 / 3418-0106 CEP: 07700-000 - Caieiras/SP
Pedreira Maria Teresa Ltda. E-mail: diretoria@minercal.com.br/ Tel.: (011) 4605-2999/ 4442-7790
Rod. Padre Manoel da Nóbrega, km 277 vendas@minercal.com.br Fax: (011) 4899-8033
Samaritá E-mail: pedrix@uol.com.br
CEP: 11346-300 - São Vicente/SP Pedreira:
Tel.: (13) 3565 3500/ 3406-2161 Bairro do Corvinho -s/nº Polimix
E-mail: comercial@pedreiramariateresa.com.br Salto de Pirapora -S.P - CEP -18.160 -000 Polimix Concreto Ltda.
Tel.: (015) 3292-1344 / Fax: (015) 3292-1673 Avenida Constran, 132 - Vila Industrial
Minerpav CEP: 06516-300 - Santana do Parnaíba/SP
Minerpav Mineradora Ltda. Pedreira: Tel.: (11) 4161-3711/ 4161-2807/ 2928-6909
Escritório: Fazenda São Bento do Parateí, s/nº Fax: (11) 4161-3363
Estrada da Pedreira s/nº - Jardim Belval Arujá -S.P. - CEP -07.400-970 E-mail: galid@polimix.com.br
Caixa Postal 171 Tel/fax: (011) 4654-1680
CEP: 06400 -000 - Barueri/SP Pontepedras
tel/Fax: (11) 4789-3993 Pedreira: Pontepedras-Mineração e Britagem Ltda.
Tel.: (011) 4789-3940 / 7929-3922 Rodovia sp 191, km 6,5 Escritório:
CEP: 13800-000 - Mogi Mirim/SP Rua Agenor Meira, nº 13 -41 - Centro
Pedreira Tel.: (019) 9677-2834 CEP: 17015-301 - Bauru/SP
Chácara Nazaré s/nº - Bairro do Enxofre Rua Virgilio Malta, 1185 - centro
CEP: 13401-260 - Piracicaba/SP Pedra Negra CEP: 17015-220 - Bauru/SP
Tel.: (19) 3433-9522 / Fax: (19) 3422-6849 Pedreira Pedra Negra LTDA Tel.: (14) 2108-9000 / 3253-1122 / 3253-1188
E-mail: jctoledo@concrepav.com.br pEDREIRA: Fax: (14) 3224-2233 / 3253-1154
est municipal pedra negra - pedra negra E-mail: pontepedras@pontepedras.com.br
Mogiana CEP: 12090-700 - taubaté/sp
Pedreira Mogiana Ltda. TEL.: (12) 3626-1115 Pedreira:
Escritório: E-MAIL: marcelo.reina@vcimentos.com.br Chácara Pedreira, s/nº
Rua Santa Cruz, 636 - Bairro Santa Cruz Caixa Postal 112
CEP: 13.800-000 - Mogi Mirim/SP pEDREIRA: CEP: 18650-000 - São Manoel/SP
Tel.: (19) 3806-5022 VIA DUTRA - CACHOEIRA
Fax: (19) 3806-2255 CEP 07400-000 - Arujá/SP Pedreira:
TEL.: (11) 4654-9009 Rod. Mal Rondon, km 305 - Virgilio Rocha
Pedreira: E-MAIL: adilson.junior@vcimentos.com.br CEP: 17015-301 - Lençóis Paulista/SP
Rodovia SP 147, Km 56
CEP: 13800-000 - Mogi Mirim/SP pEDREIRA: pedreira:
Tel.: (019) 9677-2837 ESTRADA MUNICIPAL S/Nº ITATINGUI distrito de guaianás, s/nº
E-mail: administração@irmaosquaglio.com.br CEP: 17280-000 - PEDERNEIRAS/SP cep: 17280-000 - pederneiras/sp
TEL.: (14) 3292-7170
E-MAIL: robinson.toneti@vcimentos.com.br Sant’ana
Pedreira Sant’ana Ltda.
Av. Coronel Sezefredo Fagundes, 19500
CEP: 02306-005 - São Paulo S/P
TEL/Fax: (011) 2995 2933
Tel.: (011) 3629-1300
E-mail: pedreira.santana@ig.com.br
Av. Silvio Domingos Roncador, 95 - Dist Ind ESTRADA ARACARIGUAMA, S/N PEDREIRAs ANHANGUERA s/a
Caixa Postal 3.100 CEP: 18147-000 - ARAÇARIGUAMa/SP Fazenda anhanguera – Zona Rural
CEP: 19043-000 - Presidente Prudente/SP Tel.: (11) 4136-1429 CEP: 77270-000 TAQUARAL/TO
Tel/Fax: (018) 3222-2267 / 3222-7750 e-mail: waldomiro.gerbelli@vcimentos.com.br tel.:(62) 3586-2922/3528-1144/9637-2545
E-mail: salioni@salioni.com.br e-mail: rdxgo@cultura.com.br
Unidade: Santa Isabel
Pedreira: ROD VER ALBINO RODRIGUES NEVES, S/Nº FUJI
Bairro do Ovídio, s/nº GERE MUNIZ CALCÁRIO FUJI LTDA
CEP: 19200-000 - Narandiba/SP CEP: 07500-000 - SANTA ISABEL/sp Rua 27, 438 - Setor Sul
Tel.: (018) 3971 9970 Tel.: (11) 4657-1032 CEP: 76380-000 - GOIANÉSIA/GO
e-mail: adilson.junior@vcimentos.com.br Tel.: (62) 3353-1410/9299-6978
Tavares Pinheiro e-mail: grupoamaro@grupoamaro.com.br
Tavares Pinheiro Industrial Ltda. Unidade: Salto
Escritório FAZENDA MARIA PAULA, S/N - PIRAPORINHA Pedreira:
Rua Barão de Itapetininga, 163 -2º And Cj 202 CEP: 18160-000 - Salto de Pirapora/SP Rodovia TO-476, Km 05 - Zona rural
CEP: 01092-910 - São Paulo/SP Tel.: (15) 2102-2136 CEP: 77303-000 - Rio da Conceição/TO
Tel.: (11) 3255-7700 / Fax: (11) 3231-1750 e-mail: carlos.chizzolini@vcimentos.com.br
GURUPI
Pedreira Unidade: Lavrinhas PEDREIRA GURUPI LTDA
Rodovia Anhanguera, Km 49 ROD PEDRO RODRIGUES GARCIA KM 65, S/Nº Rua 27, 438 - Setor Sul
CEP: 13200-970 - Jundiaí/SP LAVRINHAS CEP: 76380-000 – GOIANÉSIA/GO
Tel/fax: (11) 4599-9177 CEP: 18400-010 - ITAPEVA/sp Tel.: (62) 3353-1410/ 9299-6978
tel: (11) 4599-9157 Tel.: (15) 3522-4828 e-mail: grupoamaro@grupoamaro.com.br
E-mail: tavarespinheiro@terra.com.br e-mail: paulo.nei@vcimentos.com.br
Pedreira:
Territorial Unidade: Itapecerica Faz Santo Antônio, Lote 30-A, Zona rural
Territorial São Paulo Ltda ESTRADA ABIAS DA SILVA, S/N - ITAQUACIARA CEP: 77460-000 - Peixe/TO
Escritório: CEP: 06864-000 - ITAPECeRICA DA SERRA/sp Tel.: (63) 3315-2474
R Bela Cintra, 24 -1º andar - consolação Tel: (11)4667-1688
CEP: 01415-000 - São Paulo/sP e-mail: michael.alves@vcimentos.com.br NACAL
Tel.: (011) 3017-8000 / Fax: (011) 3258-1047 NACAL - NATIVIDADE CALCARIO AGRICOLA LTDA
Unidade: Jaú Rua 27, 438 - Setor Sul
Pedreira ESTRADA MUNICIPAL JAU BARRA MANSA, S/Nº CEP: 76380-000 – GOIANÉSIA/GO
Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1.400 BARRA MANSA - Tel.: (62) 3353-1410/ 9299-6978
J. Cidade - Pirituba CEP: 17204-220 - JAÚ/sp e-mail: grupoamaro@grupoamaro.com.br
CEP: 02938-010 - São Paulo/SP Tel.: (14)3626-8822
Tel/fax: (11) 3943 8018 e-mail: robinson.toneti@vcimentos.com.br Pedreira:
E-mail: robertocapobianco@construcap.com.br Rodovia TO-280, Km 257, S/Nº - Zona Rural
VPE CEP.: 77.370-000 – Natividade/TO
VPE Ltda. Tel: (63) 3372-1928
Escritório:
Rod Presidente Dutra, KM 198 - Cachoeira Votorantim
Caixa Postal 04 Votorantim Cimentos N/NE S/A
CEP: 07400-000 - Santa Isabel/SP ROD XAMBIOÁ CHAPADA KM 12 - ZONA RURAL
Tel.: (11) 4654 2888 / Fax: (11) 4654 1500 cep: 77880-000 - Xambioá/to
E-mail: mauro@britta.com.br / tel.: (63)3473-6490
britta@britta.com.br e-mail: aurival.santiago@vcimentos.com.br