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Coordenadoria de Biotecnologia
Turma: BM181
Professores: Dirceu (SOBRENOME)
José Ricardo Hossel
Thiago Rocha
Alunos:
Alexandre Garcez
Beatriz Alexandre
Caio Ramiro
Juliana Wergles
Larissa Rodrigues
Mayra Maia
Paulo Rezende
Sabrina Fausto
Introdução Página: 3
Objetivos Página: 5
Resultados Página: 9
Discussão Página: 12
Bibliografia Página: 15
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I) Introdução
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Ou seja, partindo de 180g de glicose, obtém-se 92g de álcool etílico e 88g de CO 2,
caso a eficiência da reação seja de 100% (ou 95%, considerando o efeito Pasteur. Esta
reação representa a parte fundamental do processo, pois outras substâncias se formam além
do álcool etílico e CO2.
O termo destilação corresponde à separação das substâncias voláteis presentes no
fermentado, estas são inicialmente transformadas em vapor e depois condensadas. O
princípio da destilação se baseia na diferença entre o ponto de ebulição da água (100°C) e
do álcool (78,4°C). A mistura da água com o álcool apresenta ponto de ebulição variável
em função do grau alcoólico. Assim, o ponto de ebulição de uma solução hidroalcoólica é
intermediário entre aquele da água e do álcool e será tanto mais próximo deste último
quanto maior for o grau alcoólico da solução.
O Ebuliômetro é um aparelho capaz de medir a quantidade de álcool presente em
uma solução hidroalcoólica através da diferença do ponto de ebulição das duas substâncias.
Ele é composto por uma caldeira, onde fica a amostra a ser analisada, um condensador, que
é acoplado a caldeira onde são condensados os vapores provenientes da solução
hidroalcoólica contida na caldeira, e uma lamparina, que fornece aquecimento a caldeira do
ebuliômetro.
Figura 2: Ebuliômetro.
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II) Objetivos
Microorganismo:
Levedura comercial (Saccharomyces cerevisae).
Materiais:
Balões volumétricos de 50,0; 200,0; e 500,0 mL;
Bastão de vidro;
Béchers de 100mL;
Câmara de Neubauer;
Cubetas Plásticas;
Estante para tubos;
Espátula;
Erlenmeyer 2L;
Frasco de 2,5L com tampa rosqueada;
Lamínula;
Lenços de papel;
Parafilm ®;
Pérolas de vidro;
Pipetas de 1,0; 2,0; 10,0; e 20,0 mL;
Pipeta Pasteur;
Pró-pipetes;
Provetas de 250 e 500mL;
Tubos de Follin Wu;
Tubos de ensaio.
Soluções:
Solução de HCl 2N;
Solução de NaOH 1N;
Reagente DNS (3,5-dinitrosalicilato);
Solução padrão de glicose 4 µmoles/mL;
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Caldo de cana;
Água deionizada.
Equipamentos:
Balança analítica Eletronic Balance® FA104N;
Banho-maria à 70°C;
Ebuliômetro;
Equipamento de destilação simples;
Espectrofotômetro UNICAM® modelo: 5625;
Manta de aquecimento;
Microdestilador;
Microscópio Ótico de Inversão PZO® 98499;
Papel Indicador de pH;
Placa aquecedora LUCLL®;
Placa aquecedora Nova Ética®;
Refratômetro de mão ATAGO® N-3E;
Régua de correlação;
Sacarímetro de Brix (0-30) Incoterm® 17604;
Termômetro.
IV) Metodologia
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“Branco”.
Os resultados da leitura foram utilizados para determinar as concentrações de
açúcares redutores totais antes do processo de fermentação alcoólica.
Preparo do inóculo:
Primeiramente, ajustou-se o pH de 1,6L de caldo de cana para 4,5 com uma solução
de ácido sulfúrico ([H2SO4] = 1M). Esse volume foi transferido para o frasco de 2,5L com
tampa para rosquear.
Pesou-se, com o auxílio de uma espátula, 15,0042 g de fermento comercial em
balança analítica. Tais células de levedura foram ressuspendidas em um bécher com 100
mL de caldo de cana-de-açúcar e homogeneizadas. A suspensão foi diluída 1000 vezes para
posterior contagem em câmara de Neubauer. A partir do resultado obtido com a contagem,
foram inoculadas 107células por mililitro de caldo de cana-de-açúcar. Efetuado o inóculo, a
tampa do frasco foi frouxamente rosqueada.
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conteúdo do tubo foi transferido e avolumado em um balão volumétrico de 50,0 mL. Esta
nova solução diluída foi homogeneizada e a dosagem dos açúcares redutores totais foi feita
da mesma maneira que a explicada no primeiro item deste tópico, sendo a única diferença o
fato de não ter sido feita uma determinação utilizando uma solução padrão.
O valor de absorbância obtido foi utilizado para determinar a concentração de
açúcar no mosto fermentado.
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V) Resultados
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Na tabela a seguir encontram-se os valores de absorbância obtidos na leitura
espectrofotométrica durante as determinações. Como a primeira determinação foi feita em
duplicata, os valores representados correspondem à média dos valores obtidos. Para obter o
valor de ART na segunda avaliação utilizou-se como padrão o valor obtido na primeira
avaliação.
1 mol – 180g
1,022 moles – X
X = 183,96 g
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0,367 - 4 µmoles/mL
0,262 – ART2 diluído
ART2 diluído = 2,85 µmoles/mL
1 mol – 180g
0,1425 mol – X
X = 25,65 g
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Rp = ΔProduto/ ΔSubstrato = 8,41/15,8 = 0,532, aproximadamente.
VI) Discussão
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Através do valor de ART podemos relacionar a quantidade de açúcar disponibilizada
para as leveduras com a eficiência de fermentação. Todavia, como esta leitura é realizada
através de um espectrofotômetro é necessária a elaboração de uma curva padrão. Nesta
prática realizamos a leitura em duplicata de um padrão de 4µmol/L. O ideal seria a
construção simultânea a dosagem de uma curva padrão com diferentes diluições da solução
padrão e, a partir da equação da reta, interpolar as absorbâncias obtidas com a leitura das
amostras e obter assim suas respectivas concentrações. Como isto não foi feito, as
concentrações obtidas foram calculadas a partir de uma regra de três simples considerando
a absorbância da solução de concentração conhecida. Tal determinação possui uma margem
de erro considerável, pois não houve construção da curva padrão. Uma possibilidade seria
utilizar a equação da curva padrão construída em uma aula experimental anterior. Contudo,
este procedimento também teria uma margem de erro representativa, pois as condições
durante o preparo das reações, como temperatura e soluções utilizadas, variam de um dia
para o outro.
As destilações foram realizadas com o intuito de separar o produto obtido do mosto
fermentado. Na destilação simples, a fração representativa corresponde aos 40 mL
coletados e chamados de “Coração”. É nesta fração que se obtém a maior concentração do
produto.
A determinação da concentração de etanol por ebuliometria é um método fácil,
direto e relativamente rápido, mostrando-se vantajoso para fins industriais. Com o valor
obtido, foram calculados o rendimento teórico e a eficiência da reação de fermentação
alcoólica. Os resultados estavam de acordo com o esperado, já que se obteve uma eficiência
(desconsiderando o efeito Pasteur) de aproximadamente 99%. Pode-se concluir, portanto,
que as técnicas foram bem executadas e as células de levedura estavam em condições
ótimas para exercer seu metabolismo.
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VII) Bibliografia
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