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Data: 13/06/2018
WALL-E
Trata-se de uma animação que objetiva a questão ambiental referente ao lixo produzido
pela humanidade. Em seu desenvolvimento, o mundo sofreu as consequências catastróficas da
produção excessiva de lixo pela humanidade, tornando o planeta terra um lugar inabitável.
A solução encontrada, foi a criação de uma nave espacial, na qual serviria refúgio da
humanidade, pelo período de 5 (cinco) anos, enquanto um projeto de limpeza terrestre era
efetuado, assim, quando a limpeza estivesse pronta, após transcorrido o prazo citado, o mundo
estaria habitável novamente para o Homem.
Neste meio tempo, os seres humanos enviam sondas específicas para rastrear sinais de
vida na terra, o que seria determinante para conhecer que a terra seria um planeta habitável
novamente e que a humanidade poderia retornar. Uma das sondas enviadas é o robô do tipo
EVA, que ao decorrer do filme se torna amiga e companheira de WALL-E e, juntos, se arriscam
para fazer com que a nave volte à Terra.
Em que pesa o tema do filme verse muito mais sobre a questão da evolução tecnológica,
demonstrando os grandes benefícios, mas também, os grandes malefícios da mesma, é
ventilado da mesma forma, a questão ambiental, que é o incidente excitante para que todo o
filme possa se desenvolver.
É cristalino no filme que todos são igualmente culpados pela total inobservância dos
perigos decorrentes da alta poluição, chegando ao ponto extremo de tornar o planeta que
conhecemos um lugar completamente inabitável. Para relacionar com as questões jurídicas
aqui, poderíamos citar o art. 225 da Constituição Federal, ao que tange ao Brasil, que dispõe em
seu caput, o que segue:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
Sendo assim, não é uma questão de quem é responsável pelo meio ambiente,
pois os direitos e os deveres decorrentes dele são de todos. Podemos ver que o
legislador aludi “ao Poder Público e à coletividade” o dever de defendê-lo e preservá-lo,
também é um direito de “todos” um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Portanto, a responsabilidade não é exclusiva do Estado, não é esclusiva dos entes
federativos, não é exclusiva dos municípios, não é exclusiva de órgão internacional, mas
ela é de todos. Embora seja um texto de legislação nacional, o princípio aplicado deve
ser entendido por todos, como uma lei natural, pois os danos decorrentes de omissão
acerca desse assunto têm efeito erga omnes, não comportando individualismos nesse
assunto.