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0 IY Souenigy ELETROMAGNETISMO EPUSP 2006 tworce CAPITULO I~ AS BASES DA TEORTA ELETROMAGNETICA ro 12 13 Introdugéo Fontes do Campo Gargas e Correntes Elétricas ¢ suas Densidades Conservagao de Cargas Elétricas e Equagdo da Conti, nutdade Nota Sobre 0 Significado Fisico da Divergéncia de un Vector Yetores de Campo 0 Vector E, Intensidade de Campo Elétrico 0 Vector 8, Densidade de Fluxo Hagnético A Lei de Faraday-Neunann e a la.Equacio de Maxwell Exercictos Formularto CAPITULO TT = A 2a. EQUAGRO DE MAXWELL 13 et 1-5 11-6 0 Vector Deslocamento ou Densidade de Fluxo E1étri, 0 Vector A, Intensidade de Campo Magnético ou Exettagio Magnética As Equagdes de Maxwell e as Relacdes Constituitivas As Condiges de Contorno Energia e Vector de Poynting As Aproxtmagdes das Equacdes de Maxwell Exercieios (0 REGIME ESTACLONARIO CAPITULO III - 0 CAMPO DE CORRENTES ESTACIONARIAS my mz M13 1-4 11-5: Introdugio A Fungo Potenctal; Superfictes Equipotenctals Estudo de Alguns Campos de Correntes Campos B1-dimensionais 0 Método dos. Quadrados CurvTlineos Exercicios o oz 08 09 u 3 15 28 29 32 38 a9 60 67 69 16 86 93 ie CAPITULO IV = 0 CANPO ELETROSTATICO It wee Relagdes Gerais Determinagdes do Potenctal a Partir das Cargas Elétricas Apr ica A Solugo da Equagdo de Laplace em Casos Simples Wetodos das Imagens Nétodos Analogicos . Capcitancias Parciais Condutancias Parciais Capacitancias Parciais - Exenplo A Energia Eletrostitica Forgas © Momentos no Campo Eletrostitico A Polarizagéo dos Dielétricos Os Dielétricos Reais Exercictos Biblfogratia dos capTtulos 1a IV CAPTTULO V - 0 CAMPO MAGNETICO DAS CORRENTES vt v2 v-3 v4 v-5 v-6 v7 v-a v9 v-10 Relagdes Fundanentais do Campo Magnético Estacion’ rio Forga Magneto-notriz e Potencial Magnetostitico Exemplos de Cilculo de Campos Os Circuitos Magnéticos CEleutos dos Circuttos Magnéeicos A Energia Magnetostitica Indutncia Hitua e Indutincta Propria Forgas ¢ Momentos no Canpo Magnético Energia Armazenada en Regides Contendo Materials Ferromagnéticos - Perdas Histeréticas Polarizagio Hagnética - Inds Permanentes Exerctetos, 105 3. n7 121 130 139 va 150 156 161 166 V6 184 198 199 206 207 216 221 240 243 22 263 267 278 ates © WIM QuasE-nETACLONAKEG CAPITULO VI - OS CAMPOS LENTAMENTE VARIAVETS Viel Introdugio 287 VI-2 0s potenciais Eletrodininicos 208 VI-3_Dedugo das Equagées de Kirchhoff a partir das EquacSes do campo Eletromagnético 293 VI-d_ A Lei de Faraday para Meios em Movimento 297 Vi-5_Indugio de Correntes em Melos Continuos 306 VI-6 —Perdas en Nicleos Ferromagnéticos 312 Bxercicios 327 COLEGKO DE PROBLEMAS PROFOSTOS EM PROVAS 321 Apéndice: Métodos Numéricos 387 ELETRONAGNETISMO 1 = As bases da Teoria Eletromagnética L.g.orsint 1.1 = Introdugio: Un dos capTtulos mats extensos do curso de Fisica Ge- ral a Eletrictdade, no qual sio estudados fendnenos aparente- mente muito diversos, tats como os fendnenos elétricos propria- mente ditos, fendmenos magnéticos, fendmenos eletronagnéticos ey finalnente, fendnenos ondulatértos. Procurarenos mostrar, neste curso, que todos estes fe nBmenos, mau grado sua extrema diversidade, se organizen dentro de un esquens teBrico de grande generalidade, @ Teorta Eletromay nitten Clisstea. De fato, Eletrictdade e Magnettsno foram estu- das cono clénctas separadas, até 1820, quando Christian Oers- ted observou a conexio extstente entre as duas. Surgtu ent¥o nova ciéncia, © Eletromagnetismo, desenvolvida por varios pesqut’ tadores, entre os quats Faraday. Postertornente Janes Clarck Maxwell estabeleceu as leis gerais do Eletromagnetism - as cha nadas equacdes de Hanwell ~ que constituen uma sTntese da maté~ ria, englobando os fendaenos elétricos, magnsticos, eletronagnd teas e ondulatirtos. © trabalho de Maxwell dependeu, em grande parte, do re sultado de pesquisas de outros clentistas que o preceder: sua prépria contributcio para o desenvolvinento do Eletromagne- tismo fot vital. 0 alcance das equagdes de Maxwell @ notivel.in cluindo 0s principtos fundamentais de dispositivos Sticos e ele tromagnaticos. “ © desenvolvimento postertor da Teorta Eletromagnética coube a Heaviside e Lorentz, os quats contribuiran para melhor esclarecer as equacies de Maxwell. Vinte anos apis Maxwell ter estabelectdo sua teoria, Heirinch Hertz produztu, em laborat@rto as ondas eletromagnéticas, que foram exploradas, de manetra pri ‘lea, por Marcon! e outro . A Teorta Eletronagnatics estuda as propriedades do campo eletronagnético, considerado cono 0 dont- nto dos 4 vetores E, B, Be ii, campo este cujas fontes sto dis tributgdes de cargas e correntes elétricas. Formalmente, inict =se a teorta postulando as equacdes de Maxwell, que {nter-rela- -2- cfonan os vetores do campo e suas fontes. A partir dessas equagdes bisicas, postulados da teorta, deduzen-se entio os fendmenos ele- tronagnéticos (ver, por ex., Straton, "Electromagnetic Theory). No presente curso. embora procurando ater-nos a0 esquena VBoteo actna, introduztrenos infetatmente definigdes operacionats (1.8., através de um nétodo de medida) das grandezas envolvidas £m seguide mostrarenos cono obter as equagdes de Maxwell por uma gene raltzagio adequada de lets fTsteas 43 conhectdas de cursos anterie res. A estas quacdes atribuirenos ainda o caracter de postulados 5 de modo que as consideracdes que levam a elas terio por objetivo - apenas justificar, do ponto de vista fTsico, sua escotha como fun- danento da teorta. Finalmente, mostrarenos cono @ posstvel deduzir das equa Bes de Maxwell, os fendmenos eletronagnéticos ( em particular, as bases de Teorta das Redes); a concordincta entre os resultados as- sim obtidos e os fendmenos observados constituirdo a prova (fTsica) da validade dos postulados intctats. Como Gitime observacio, antes de intciar a exposigie da teoria de Maxwell, notenos que esta teorta # nacroscépica, isto & en sua aplicagio considerarenos sempre elementos de conprinento ov voluse grandes com relagio Ss dimensies aténtcas; quando intervier a matérta, constderarenos seapre agregados de un ninero cons {deri vel de Stonos ou partTeulas elementares, supostes continuamente dis trtbuTdos num elemento de voTuse. A extensio da teorta eletronagné tea clésstca ao doninto microsedpio se faz através de sua quantt- zagio conduzindo is Eletrodinintcas Quinticas, que nfo sio tratads aqui. 1.2 = Fontes do campo 19a e corrente elétricas e suas densidades: Como se sabe, tods a carga elétrica results de um agrupa mento de partfculas carregadas, microscdpicas (elétrons, pratons, ete.). A carge de um el8tron, tguat a -1,602 x 10°! coutonbs @ menor carga isolivel na natureza. As cargas elétrtcas poderio, do ponto de viste da teorta nacroscéptca, estar concentradas em “pon- tos", ou distributdas sobre Vinhas, superfictes ou volumes. Dada a pequends da carga do elétron, poderenos considerar distribuicdes ~ contTnuas de cargas eVétrices. 0 mesmo recurso se utiliza em Neci- -3- nica a0 se Antroduztren distributgSes contfnuas (macroscoptcamen, te) de massas, apesar da estrutura da matéria ser, de fato, des- cont nui Dentro da aproximagdo acina indicada, podemos entio de fini una densidade volumdtrica de carga pelo limite: pe tin ta 1 on are (1?) onde aq @ a carga elétrica (em coulombs) contida no volume ax; Suposto existente este limite: (1.2) p = da/ar Esta denstdade de carga G, em geral, uma funcio de pon to. Em consequéncta, a carga elétrica contida num volune fintto, fem que » seja definido e finito para todos os pontos do volune , Se a carga elétrica estiver distributda sobre uma su ~ perficte, o limite (1.1) nio existe; para verifici-lo, basta con siderar um volume ax contendo uma porcio de superficie carregada. Se diminutrmos ar de modo a conservar constante sua intersegio - com a superficie carregada a fracio ag/ar tende para infinite , quando red tende a zero. Neste caso, definiremos uma densidade superficial de carga y, pelo limite: (4) ye tim & aso Seo linite existir, (15) y= dalas (c/n?) Analogamente, poderenos ter cargas distribufdas sobre linhas, representadas por una densidade linear de carga 1 (1.6) Aa agree donde, se o Mmite extstir, (7) dgyae (c/n) De um modo geral, poderdo coextstir numa dada regio do espago, correspondente a un volume x, distribuigies de cargas dos 3 tipos acta, alén de eventuats carges puntifornes. A carga te tal neste volume sera entio dada por (1.0) ae fede [ras ¢ faa a Fat ant (para un exame mais detathado destas defintgdes, ver King, "Elec tromagnetic Engineering*, vol. I.). Ex I-] ~ Dada uma esfera de 1m de diimetro, contendo una carga - total de 10° coulombs, qual @ 2 densidade de carga se: 4) a carga @ uniformenente distribuTda por toda a esfe! b) se a denstdade de carga for proporcional & distincia a0 centro da esfera ¢) determinar a densidade superficial de carga se s car- 9a for uniformenente distribuTda sobre a superficie da esfera (Rogers E.. - "Introduction to Eletromagnetic Engineering” - pg. 38). 6 as Be hte = Bie = tesemt0"® ere P owt a) b) a fede, com oe kr re. Th we te he y Logo: = -5- 6/n? ou, mmericamente: o* 541r x10" ¢/n® aR 6 oh ee Bay es onae x 10°F ore Un movimento ordenado de cargas elétricas constitul uma - ogo corrente elétrica. A corrente elétrica através de uma superffete dade pode ser determinada, pelo menos em princTpio, computando ~ “se as cargas aq que a atravessam num intervalo de tempo at e fa zendo a relagio aq/at. Naturatmente, aq deverd ser obtido como 2 Soma algdbrice de cargas positivas e negativas. Adotaremos aqui co- mo sentido positive da corrente aquele concordante com o sentido do destocanento das cargas positivas. Considerenos un certo volune de un melo em que passa - uma corrente (por ex. um condutor no filiforme, uma cuba eletro, Vitica, ete.) A corrente se distribu, en geral,de maneira rio uniforne no meto, Caractertzarenos esta distributgao pelo vector J, densidade de corrente, também func3o de ponto. Diremos que existe, nesse meto, um campo de corrente: Neste campo de corrente, os portadores de cargas el tricas se destocan ao longo de linhas de correntes. Consideremos agora, num ponte de canpo una pequena superficie &S,y, ortogonal 3s Minhas de corrente; sendo al a corrente que passa através de Sq 9 vector denstdade de corrente J, nesse ponte do neto seri un"vector cujo médulo & dado por 1/85, (A/n?), cusa directo tangente 5 linha de corrente que passa pelo ponto e cujo sentido concorda com o sentido do deslocamento das cargas posttivas atra vis da superficie. Para simplificar a notagie, representaremos una super ficte elenentar por um vector, cujo modulo @ tqual 3 rea da su- perficie e dirigido segundo sua normal, 1.8., (a) abe as onde ity © versor normal i superficie. Nessas condigdes, tendo em vista a definicio ded, a corrente através de uma superficte aS arbitrirta, cuja normal faz tun Engulo @ con a Vinha de corrente no ponto considerado (fig. 1.2), seré ate[3]. aS cose ou (1,10) atedx By aSedx AS FIG, 1.2 Atravas de uma superficie finite qualquer corrente se vi dada por aay fT s No caso acima, supuzenos uma distributcio volunétrica de correntes; @ também interessante o caso das folhas rime disertoutgdg de correntes sobre uau supertTcte, Oovtancn: te, a definigdo de J ndo tem sentido neste caso; devemos definir aqut umn denstdade superficial de corrente, dg. A definicéo. se processe. tnatopanonte se cote antartor, aupendo trepadas Tinhas de corrente sebre s supertfete conduters (Fla. 1.3) « consideran- do uh elenento de arcor sty ortogonal is Vinhas de corrente, Defi ivanos entie cay ye tha. ae ay ah e donde odtemos, pare outra ortentacio ‘ . ¥ (aya Sx Rpae Fie. 1.3 Finalmente, no caso de correntes filiformes, ov ftlanen tos de correntes, on que a corrente sé & diferente de zero sobre uma Tinha, no se pode falar en densidade de corrente. Ex.I-2 = Um Jato do pequenas partTculas pesadas, todas tdénticase carregadas com a mesma carga, @ estabelectdo a0 longo de um cilindro vertical de secgdo transversal 10 cn?. No to po do tubo o fluxo de 10° particutas por segundo, com -Te velocidade inictal nula. A carga de cada particula @ de 108, Considerando~se queda livre auséncia de {nteragio en- tre as partTculas, determinar, em fungéo da altura de ques a) a corrente b) 2 denstdade de corrente ¢) a densidade volunétrica de carga SOLUGKO: a) t= 108 partfeulas , yg-6 __C__, yy sea. partTeut exenctcr0s, 1) Em um segmento de reta AB, de conprinento Im, distribul-se una carga elétrica q. A distancia x de A, a densidade linear de carga 8: As 2x + SuC/m. Determine q. Resp: 6uC. por disco circular de rato Reda & eletrizado com densidade su- perfictal de carga y=y(r), tel que, © em fungdo da distincta r ao centro do disco, obedece & lei parabilica re~ presentada no grifico ao lado. deter nine a) a expressio anatittes de y(r). b) a carga negativa do disco. €) a carga total do disc Resp: a) y(r)=(r®-2e)yC/ae; b) qe-81/3xC5 €) Qe4y5K yo 3) Determine a carga total contida em un cubo de Tados iguats am, paralelos aos eixos coordenados, com un vértice na origen, contendo a densidade volundtrica de cargas p= 28 c/n? Ge pyc = SI Se dey Q= 8,8 -8- 4) 0 fetxe eletrantco de um tubo de ratos catédicos destoca-se no vicuo, © ten simetria cilindrica, A densidade volunétrica de - carga do feixe vale: ° 510 og), s cra? pe eT 2 0grg3.1074 = 0, para p> 3.10% m, A velocidade de cada elétron vale v=5.107 n/seg. Determine: a) a carga total por unidade de comprinento do fetxe. b) a corrente I. Resp: qe -2,3n.10°!c/a; b) t= 1151.10 1.3 = Conservacdo de carga elétrica ¢ equacio da continuidade, Constderenos agora uma superficte regular fechada, adotaremos cono sentido positive da sua normal aquele dirtgido pa ra fora da superficte. Supondo esta superficie merguihada num campo de corren- tes, © corrente que 2 atravessa serd dada por (uy te fp ted Experimentalnente sabe-se que as cargas elétricas nio - podem ser criadas ou destrufdas em quantidades macroscSpicas, em condigdes normais. Portanto, as carges que atravessam a superficie E, constituindo a corrente {, deven modificar 2 distribuigio de - cargas, interna a 2, Supondo uma distribuicdo volumétrica de gas, descrita: pela densidade volundtrica o(x.y,2,t), resulta, p rat fixa a indefornivel, (15) te Be J, et ae | onde x & 0 volune delimitado por r. Nas condigdes tnpostas, pode- mos permutar, en (1.15), 0s operadores de derivacdo e integragio. Tendo ainda em vista (I.14), 0 princfpto de conservacdo de cargas se exprine por (1.16) fone = J% dr Vamos agora exprimtr este principio sob a forma de una equagio diferenctal, referente a um ponto de canpo (note-se que a equaio acima envolve um volune do campo). Supondo que J = J (x.y,2,t), sega fungio continua do ponto en xe sobre a superficte £, bem como sua la. derivada, po denos transformar o prineiro senbro de (1.16) pelo teorena de di vergincta (ou teoren de Gauss-Ostrogradsky). (an f Tad fades Portanto, (1.16) fornece [ew dere [me ae Como o volume & arbitririo, seque-se (11a) atv d= uagio esta conhecida pele nome analogia com 2 correspondente equagio de Hidrodinamica). Esta equagio, obtida de (1.16) apenas por transfornacé expresso diferencial do principio da conservagio No caso de regine estactonirto, 1.8, em que os vectors: do campo eletromagnético independen do tenpo, devenos ter 2p/ate0 e, portanto, (1.19) div deo 1.4 = Nota sobre o significado fTsico da divergincta de um vector Neste curso, seré feito um uso extensive da Andlise - Vectorials em particular, os operadores vectorials serio enprega dos frequentenente, pelo que & importante conhe: cado fTsico a eles atribuTdos. vase 0 signifi -10- Examinemos entéo o significads fisico do operador diver géncta. Notenos, primetranente, qua a divergéncta de un vector,da da em coordenadas cartestanas por aA, aA) A, (120) atv ey ye ox ay ae % a soma de 3 derivadas parctais das 3 componentes do vector. Por outro lado, o teorema da divergéncia. fara. | aice : : ves oostra qn on vector sem f¥er sl ave strays de ame suport Tie techs tee evs atvrglaca ni nol peto nen te un ponte = do volume limitado pela superficie r. Suponhamos que © se contrat c= "tose du un abstgorars nant eonigbes can awiente? [indy Hy J, Portanto, dv om pont do canpo de un vector con dverain cla ako aula, nase (ou dataparece) um ctrta fluxe do vector, pele tue etter pontar tndian t prsengs de fowter (ow vertedeuree) de tects Ex. 1-3 - Uma esfera metalica de raio Im esta imersa num meio ~ nav condutor e & atinentade por un fio tsolado que condvz 20,01 A, como mostrado ma figura, se a densidade de cor= rente ma superficie du estera excluindo 1). # Jeu,0,07 Ayn?, a que taxa est sendo coletada carga na esfera? (Ro gers E.H. - Op. cit. pg. 39) a Fig. 14 ne SOLUGRO: Sendo J= i, 0,07 A/a, a corrente que abandon a esfe- [pix nt ease" a Corrente que alinenta a esfera vale 1210 x 1072 A, Togo, a ta- xa com que esti sendo cole a carga na esfera vale: 48 = ate1,2x10"? c/seg, ou seja: 9 1,2x ae a x 107? c/seg. exerctero 5) Sendo Ae b constantes positivas, verifique se a densiaade ve lumétrica da carga p esta crescendo, decrescendo ou se manti congtante na, orfgem (ponte +0), sendo: ay de Arse? dy (coordenadas citfndricas) » 5 ©) bro, (coordenadas estéricas) jp (coordenadas cilindricas) WeTORES DE CAMPO 15 + 0 vector &, intensidade de campo elétrico No vacuo, 0 vetor campo elétrico pode ser determinedo medindo-se a forca que age sobre uma pequena carga puntiforne,co Jocada num ponto do canpo. (n22) Ee (newtons/coulonbs) A carga q deve ser sufictentemente pequena para ndo - perturbar sensivelmente o compo pré-existente, Esta perturbacio poderd provir, por exenplo, de cargas induzidas por q em conduto~ es de camps Se quisermos eliminar esta restrigio, podemos consid: rar (1.22) como o canpo el@trico, no ponto considerado, incluin= do esta carga entre suas fontes. A definigdo (1.22) ndo pode ser aplicade diretanente a -- pontos de un meio material. De fato, sea carga de provaq tiver dimensdes grandes com relagio ds dimensdes atamicas, serd neces: rlo fazer una cavidade conventente no meto material, para execu- tar a medida, que serd tnfluenctada pela geonetria da cavidade.se, por outro lado, a carga de prova tiver dinensies microsc@picas,1. %., da orden das dimensdes atdmicas, 2 forca obttda por 1.22, de- penders fortemente das partTculas atamicas viztnhas. Para evitar diftculdades, vamos introduzir a tensio elf trica ou,vottagem entre dois pontos 2 eb de una linha pela inte- gral de & sobre a linha, (1.23) veftxd ¥ pode ser medido por neto de volténetros convenientes. De un no- do geral, dtrenos que *E* © um vetor tal que sua integral de 11- nha fornece a tensio ou voltagen entre dots pontos da Tinha. Sobre um elenento de reo tenos, entio av = Exdie |e] + [de] cose donde (1,24) [El= = (votts/m) Tat|cos o E facil mostrar que (1.22) ¢ (1.23) sio equivatentes no vacuo. De fato, se a carga de prova q deslocar-se lentamente 20 Tongo da Tinka, o trabalho realizado pelas forcas de campo sera tay wef Fadeea [Eade Gomes : : Fezendo agora (1.26) vet (Soules /coulond) 4 obtenos ve fica A voltagen seri positiva quando, sendo g positive, o cam po fornecer um trabatho positivo durante o deslocamento. -e 1.6 = 0 vector &, densidade de fluxo magnético Vamos definir 0 vector B, chamado denstdade de fluxo ov vector Indugo magnética, através de una experténcte que se reall za sem dificuldade quando 0 canpo eletronagnatico & estactonirio ou quase estactonirio, 1.8. nfo varia ou varia lentanente con 0 tenpo. 0 eritério de "vartagio lenta com o tenpo" #3 poder’ ser prectsado mais tarde. Tonemos entio una pequena espira plana,cons tituTda por fio condutor muito fino © flexTvel, Nigeda o un voltd otro conventente (fig. 1.5). Supanhanos que se reduz bruscanente a zero a Grea limitada pela espira, deformando convententenente 0 fo. Se 0 voltdnetro (suposto sufictentenente sensivel e ripido ) di uma indicacio, durante um breve intervalo de tempo, direnos ae a esptra esti contids num campo magnético. Seja ea f.e.m. instan tinea Andicada pelo voltinetro: se a deformagio da espira se faz en.ty segundos (sendo t, bastante pequeno), chamarenos inpulsio - eletronotriz p i integral. (1.27) FIG.1.5 Se dispusernos de um fluxémetro ou galvandnetro balisti- 0, em lugar do volténetro, poderenos medir diretanente a integral (1.27). A experiancia mostra que a impulsdo eletronotriz inde- pende da maneira pela qual se faz a contragio da espira, desde qe esta sega fetta raptdamente e conduza a una Grea final mula. Por outro lado, a tmpulsio eletranotriz dependeri do ponto em que fot colocada a espira, de sua orientagdo e, em proporgio direta, de sua rea (desde que esta se mantenha bastante pequena). A impulsio eletromotriz mede o fluxo magnético § Iigado com a cash detain peta eapton ty any eee fee (ete naan = eter Antes de prosseguir, vamos fixer una convengio de sinats. Constderemos uma curva fechada, contorno de uma superficie e fix mos, sobre a curva, um sentido positivo de percurso (fig. 1.6). 0 sentido positive da normal i, 3 superficie que se apote sobre s ar va seri determinado pelo sentt do se avango de um paratuso % trogiro, que gira no sentido - posttivo de percurso da curva, Esta convencio ser segutde sem pre que sea necessirto relacto nar un sentido de percurso po- sittvo sobre uma curva com a Figura 1.6 norma i superftete que sobre ela se apota (por ax. a0 relactonar- wos o fluxo de um vector através de S com uma ctreuttacio sabre Ts figura 1.6). 6 Retomenos agora nossa pequena espira © suponhand-1a fix fen torno de um ponto do campo. Variando sua orientacio en torno - deste ponto © repetinds a experténcia acima citada, verificarenos que a impulsio eletronotriz e, portanto, o fluxo magnético ligado com a espira, séo naxtnas numa certa ortentacao. Seja # 0 versor - normal & superficie S, nessa situacio. 0 vector 8, densidade de fluxo magnético ou indugio magnética, seri definide por (1.29) Be ay. 1m Sem ase onde atm, & 0 fluxo magnético (mixino para essa ortentacio) que - atravessa as. 0 Tuxo Aty serd interpretads cono © Muxo do vector através de as. Para outra orientacio qualquer de aS, terenos: (1.30) ae Bad Se existir o limite (1.29), 0 fluxo de 8 através de uma superficie fintta qualquer ser wan ae [be 5 Veritica-se experinentatmente que o fluxo de B através de qualquer superficie fechada @ sempre nulo, 1.8, -15- (32) fF x Bo I Aplicando 0 teorema da divergéncta 3 expressio — acima obtin-se, sem dificuldade, (1.33) 0 vector & &, pots, um vector solenoidal, ou seja, ndo se encontran na natureza fontes ou vertadouros de 8. Suas Tinhas de fora, em consequéncia, so sempre curvas fechadas. Ex 1-6 - Calcular 0 fluxo do vector B= 8,.% através do henisférto de rato R apotado sobre o plano XY. souugta:sendo fx ob + 0, reset que Toxo gue sat do nests Tarbes citesany de frat ak?, apotada no plano XY,Por ~ tanto: 9-8 FIG. 1-7 exerctero 6) Em um dado meto (n-e), em cada ponte, o vetor & tem as compe- nentes: 8, = Kx + Koy (Wb/a2) By = Ry + Kpx?(ub/m?) Determine 85, sabenda gon auta conponunte varda apenes con 2. Resp: 8, = -2K,z + cte. 1.7 = Aleit de Faraday-Neumann ¢ 2 1a. equaglo de Mazwel) Considerenos uma curva fechada r, estactonéria em um sistema de referdncta inercial. Se esta curve atravessar nefos - nateriats, suponhano-los também fixos no nesno sistena de referia cla. Adotenos, sobre a curva, un sentido positive de refergncia -16- (fig. 1.8). Cone fot visto no curso de Fisica, se houver um fluxo magnético § 14gado com esta curva, vartavel no tenpo, induz~se na curva uma f.e (1.34) e+ - se un condutor elétrico for apotado sobre Este resultado corresponde 3 lei, jay Neumann, Yanos generelizar es ta let, eliminando esta Gitina restrigio, i 4.8, aftrmando que a fem. aparece mesno que nfo seja ma 4a por un fio condutor. K fesm. © corresponde & circuitagdo do vector campo elé trico sobre a curva.rs 8, por sua ver, 0 fluxo de & sobre S. Por. tanto, (1.34) pode ser escrtt rfaliza (135) fad expresso da 1a. equagie de Maxwell, sob forma integral. Passemos agora a forma diferencial da 1a. equagio de Max well, Para isso observemos primetramente que os operadores de deri vagio © integracio no 20 menbro de (1.35), podem ser conutados, pois a superficte $ & fixa no referenctal adotado, bem como even- tuats mefos matertais: aay fond [aed & Js sit 0 prinetro nenbro, por sua vez, pode ser transfornado om tncegral de supertfete apttcande o teovene do Stakes, que attras = Ser a cirevttagio Ge un vetor sobre um curva fechads @ tguel a0 Fluxa de sev rotacional sobre uma superficie que adnite 2 curve ca mo contorno, 1.8, 1.37) Exat-[rovtxas aan fi Jy Tendo em vista (1.36) ¢ (1.37), (1.35) pode ser escrita Jrotdx asf d, -We Com esta tgualdade deve verificar-se para quale perficte S, resulta que: (1.38) rot Be - 28 ae expressio da la. equacio de Maxwell, sob forma diferenctal.. Note-se que impuzenos, nas consideracdes acima, que os eventuais metos matertats presentes no campo esteJan en repouso no referencial adotado. A la. equacio de Maxwell, sod as formas aqui indicadas, @ um dos postulados da Eletrodinimica dos seios en repous Ex. 1-5 = Dado o vetor A= xt + xy3 + 2k, determinar a ctreutta Gio de A a0 longo da trajetdrta CABCO, diretanente, aplicando o teorena de Stokes (Harrington, pg.59). {0,0,0), A(1,0,0), 8(1,1,0), C(0,1,0). yente: SOLUGKO: a) dire! fax = A 2, fos ew * + velixdete [Reade [ae ate [ hey fi ats fixate] [axa “ o(y-0) Ate) Biys1) —C(x=0) Fie. 1.9 1 ° rds efy as fixers float ve fhede Meando 0 teorema de Stokes: finde [mind rot Re QA = 2A Ty @Me AE) Ey ay ad Ge oy +O.) Fey aoe + aft e vs foot Re Be fy heady i s ° 1.8 - Nota sobre o significads f¥sico do operador retactonal 0 operador rotacional, quando aplicado a um vector, forne ce outro vector, funcio de ponte. Em coordenadas cartesianas , como se sabe SA, hy ay Ok AY ay vot he CE-Myg, e.My G, ey ay ae vx oxy (1.39) Cada componente do rotactonal @ obtida fazendo-se as deri vadas parctats das componentes do vector ortogonats 3 componente - considerada, a derivagio parcial sendo feita sempre em relagio i coordenada ortogonal ao mesmo tenpo & componente do rotactonal con- stderada e 3 componente do vector que se deriva. Podemos dizer que © rotactonal de'um vector fornece sua variaio num plano que The & normal. Para examinar com facilidade o stgnificado fisico do rota clonal, vamos recorrer ao teorena de Stokes; este teorema nos diz que, satisfeitas certas condigdes, a circuitagzo de um vector sobre uma curva fechada @ igual ao fluxo do seu rotacional sobre uma su- perficte regular que admite » curva por contorno (Fig. 1.11), 1-8) (1.40) 43 xdt os Jret Rx Suponhamos agora que a superficie S se contrat, ficando mutto pequena. A inte, gra1 do 20 menbro se,reduz, aproximadanente, a rot Kx a8 (sendo X tomado num ponte con- ventente). Tendo em vista ainda que abeo5.t, rd fA x di + resto Fie. 1.11 Escothendo aS de modo que sua normal positiva tenha a di To do rotactonal, 1.8, de modo a tornar miximo 0 19 menbro -19- equagio acima e pasando ao limite para aS +0, podenos escrever Revie) Rew bax at (any rote We ACH fa dig, Note-se ainda (ra2y fixate fa. de onde A, € componente de A tangenctal @ curva de integracio. Para Intutrmos 0 significado fIsteo do rotactonal, con Van oxenplificaracs con un canpo de escoamento de fluTdos. 0 escos mento poderd ser descrito associando-se a cada ponte do melo us vector veloctdade de escoanento #. Suponhamos agora que se coloca num ponte do meio em movimento uma pequena rota com pis, como indicado na fig. 1.12 E evidente que a forca en.cada pi sera proporcional % componente da velocidade que The & normal, ou seja, tangente i curva média da roda. Portanto, 0 monen- to aplicado @ roda pelo meio dependerd da circuttagdo da velocidade tv, at sobre essa curva nédia. 0 momento sera, em consequincia, proporctonal 20 rot cfonalde ¥ no ponto em que a roda for colocada, se esta for sufici- entemente pequena. Fig, 1.12 Nos campos de escoamento de fluido, tal dispositive po- deria ser enpregado cono um "sedidor de rotactonal* (para matores detethes © exemplos, ver Skilling, "Fund. of Electric Waves", pgs. 23-25, 2a. edtgio, 1948) EXERCTCTOS DO CAPITULO I T-1- Dada a densidade de corrente Jeu Jg/ey onde Jy @ ume cone te, determinar a corrente que sat de um cflindro que tem Z como eixo, altura unitérta e rato o,(Rogers E.H.-op.ctt. 9 39). 1-2 - Em um ctlindro dirtgido segundo o eixo dos denstdade J Fao ogy 8 fe corrente & Jou, J, cos (SEE). Oeterainar 4 13+ rae 16+ re 19+ Resp: a) 43,74c, b) 36,5C. -20- corrente aa dtresio de 2. (Rogers. Els = op. eft. pig. 29) Sobre uma superficie esférica, tem-se um densidade superti chal de corrente dade por d+ Syig/ sea 8. esl & corrente que atravessa 0 equador (o = 908)"(Rogers E.H.- op. - 59.29) Determinar, para as condigSes do problems 1, qual a taxa de variagdo (no tempo) de carga contide no ctTindro (Rogers.€. Ho ep-ctt= pig.39). Se a densidade de corrente @ 3 = dysen x +3, e%4i,2, de- terminar a taxa de vartagio no tenpo da denstdade de carga elétrica (Rogers E.H. - op.-cit- pag.39). Repetir o problema antertor para 3» iy e' cos 3x (Rogers E.H.-op-ett pig.39) Y sen sxvdy oe 8Y aatiy Dato o vetor F= xf, cateute f Fraf, sendo Sa superficte 4 |, de um cubo com vértice na origem, la- dos paratelos aos efxos coordenados, € 40 conprinento 2a. Calcule em segui¢a div F dx, sendo 4 volune deste cu- 7 bo, @ compare os resultados. Resp: 82°. (0 plano z = 0 contin a densidade superficial de carga y = = 50x? cyn®, Determine a carga contida en: 4) cubo com centro na origem, de lados iguats a 1.8m, ralelos aos etxos coordena dos. b) eflindro do rato 1.5m, com e1xo coincidente con x. Determine a carga total contida em un setor cilfndrico, 1} mitado pelas superficies z= -Im, z= 2 = 2m, By= 30%, Bye 60°, rio 3m, * a contendo a densidade volunétrica de 3 Y cargap =r sen 29 c/n, SS Resp: 13,5 ¢. ane 1.10 = Num espago bidinensional, en que conceito de volume nio existe como voed defintrd o divergente de un vector? Have ri en tal caso um correspondente a0 teorena de Gauss?Qual 4 sua expresso? (HAYT “Engineering Electromagnetics" pig. 72) I-11 = Verificar se a divergéncia nos seguintes campos de vecto- res @ positiva, negative ou nula 2) fluxo de energta térmica, em watts/n®, em qualquer pon * to de um bloco de gelo sendo resfriado; b) denstdade de corrente elétrica, em Anp"/a um condutor conduzindo corrente continua; c) dens {dade de fluxo de tnsetos, en insetos / seg.n* ma mesa de picnic recentemente postas 4) denstdade de fluxo magnético, em Wb/m@(HAYT, pig.72) dentro de 1-12 ~ tuna catha retangular cuja secgio transversal esti na fi- gura ao lado, fTui gue na direcSo de x, Determinar 0 ro- tacional da velocidade v da gua para as seguintes distri buigdes das velocidades: ~ 1) a veloctdade & constante em to 2 secgio valendo YK T 2) A veloctdade varta segundo a Tet Fe Keen ET (Wraus, 3-0) pag. 186) Electromagnetics? ~ 22 FORMULARIO (hub) .B = (xt) A = (eR 2) Ra(Bnk) =(RxEyB - RxBYE Fx bxt) = HOE - Ky 3) div(h +B) = diva + divé vk) eve 4) grad(s + ¥) = grads + grade v(Sty)eus + oF 5) rot (A+B) = roth + rot8 x(ReB) = exh + 0x8 6) Broradrevaivé - dived 7) grad(se) = Soradesrgrads Boovery.B = v(x) 2 (SY) = Sovsys, 8) rot(sk) = (aradsyak + sroth ex(sh) = os xh + soxk 9) div(Eai) = Fxroté ~ Exo 10) divegrady = av 1) dty rot R= 0 12) rot.grady= 0 13) rot-rot A= grad.dtv A ~ 14) div(yR) = Axgradvevatva cf vi (Exh) = Hooxé - Bod voxk = 0 vxey #0 ak oxox A ev(ek) = of ve(vA)= Rovere a 15) div(vgradB)= gradexgradsevdty gradp — 9+(vup)=v¥-vBe¥0"p 11 ~ Gradiente, dtvergente A Coordenadas cartestanas S54 88g 4 SE. vs sgrads = 285, 4 285, 4 283, ay Yaz ney, aFz rotactonal e Japlactano as = 2s = 225 4 223 4 228 (raptactano) ax" ay?" az? Coordenadas cilindricas(p.242) vS = grads = 28g 4138 we © ~ Coorden ses féricas(r,0,9) aS grads = 28 G4 138541 85 % ar T 20° Fiseno op ® * G i Fel2 2 1 a an Tr) Tyne a0 °) vxF= rotfe — [See - me = 25 TT + A 2a, EQUAGKO DE MAXWELL Mel = 9. Passenos a descrever o vector B, chanado vector destoca nto ou densidade de fluxo elétrico. Constderemos para isso uma superficie regular? fechada, que contenha en seu interfor (ou, eventualmente, na supertTete)uma carga elGtrtea totel g coulonbs. Yanos adattir que essa superficie F atravessads por un fluxo elétrico, originando-se nas cargas g que serd considerado como fluxo do vector, 5, 1. @ ay fdxdew A expressio (11.1) no @ suftctente para definir untvo nente o vector 5, pots que os vectores solenotdats tia fluxo nulo através de superTctes fechadas. Supondo que a carga g resulta de uma distribute nérica de cargas, interna vou- T, © equagio (11.1) pode ser eserita: ficde[oes onde x 0 volume delimitado por t. Aplicando a6 19 menbro o teore ma da divergénct: 1 aed ee foas Como 0 volune r @ arbitrirto, segue-se qu: (2) divB = ou sefa, as cargas elatricas so as fontes do vector D. Para es mplificar, calculenos 0 vector deslocamento nun caso simples, de alta simetria, Seja entdo una esfera condutora , de Rato R, colocada num mefo tsolante e carregada con q coulonbs (tg. 11.1). Devido § simetria esférica, a carga g se distributrs de manera untforme sobre a esfera; as Vinhas de forca de 0, inician = 26- do-se sobre as cargas (se estas foren positi vas) serio radiais, ¢ 0 médulo de O serd fun Gio exclusiva da distincta r. Aplicando (11.7 obtenos entio [Bl- ane? 8 1B]= q74nr? (coutombs/n2) Una ver que D @ radfal, indicando - por #, um versor radial, Beery tem?) ren. fx, 11-1 = cateutar a denstdade de fluxo elétrtco (3) causade por uma dtstetbutgfo unlforwe de carges wo tatertor de une superficie esférica de rato R=10 cm, sendo p=10~%c/m?, Apresentar o resultado seb forma de grittco, dando 6 ca no tunglo de ponte. SoLUeHO: Feta dettnisio, temas aves £5, GB. ga 2 : Para r entre 0 Ry e sendo unt e forme 2 distribuigdo de cargas: Fig. 11-2 Portanto: B= ane? "8 - ae exercteros 1) Una carga puntiforme & colocada no centro de ume superficie fe chada esférica, Verificar se haverd alteracio do fluxo quando: 4) a estera for substituTda por un cubo de mesmo volune. b) a estera for substitufda por un cubo con 1/10 do volume do eubo cttado no Ttem (a). ) a carga for afastada do centro da esfera original, conserva do-se interna @ nesma. 4) for adictonada una segunda carga préxina ¢ externa i esfera. ¢) for colocada uma segunda carga interna i esfera 2) Una esfera de raio asin contém a densidade volunétrica de car 98 p= K/r, com Kecte. Fora da estera (roa), p=0. 0 vetor B, a re2n do centro da esfera, tem modulo constante, {gual a 1 C/n?, e @ radial. Determine o valor de K, © 0 vetor 0. nese: k= 0 C/a?, |B] = 4 c/a. 3) Una casca cilindrica de raio interno a e externo b contéa a densidade volumétrica de carga uniforme (ver figura II-3) 2) determine B para Oereay aered eb. ) qual o valor da densidade linear de carge A que deve ser co Tocada em ra0 (etxo 2) para reduzir o canpo externo (r2b) zero? 50: 1) Bon Fig. 11.3 A corrente de destocanent Consideremos agora a equagio da continutdade: avi+2-0 at - Substituindo » por div 5, permutando os operadores div ¢ 3/3 te pondo a divergéncta em evidincta, ven: nay 0 vector 22 tem as dimensdes de densidade de corrente,1. &, Ayn’, pots @ hodSgéneo a J; defintremos a densidade de correr ta de deslocunante, Jy port ans) 3, 2 (arn?) 0 ftuxe de Jy através de una superffete 5 quatauer fornece a corrente do deslocamento através da superficie: + a tbe ne), tge [dpe de [ad ane tye [Spx bs fe fs correntes de destocamente, tntrodurtdas por Henwell = Pasftvvercanerefese ree [arfestertieasfat{sams ifs teeaaaats Obeerveos wings que o vector: any ded ee que pode ser designado por densidade total de corrente, @ um vec= tor de diversincta sempre aula, 1.8, cujas Minhas de forca so sempre fechadas. A corrente de destocar nto pode ser interpretada ffste mente de manetra staples, como passanos a mostrar. Consideremos para 1550, um capacitor que esti se carregando por melo de uma corrente {(t) e vamos envolver una de suas arsaduras por uma su- perficie fechada r (fig. 11.4). Integrando (11.4) no volume x, en volvido por t, ven Ja G+ 22) ar so Supondo que as fungi enbora possam variar rapid, damente en certas regtes do campo, **seJam contfnuas, obtemos -- por aplicagio do teorena de diver géncta, obter: aot sieved Be nay fide § Bia wot Hi Bra fi Be AE: emilee bre a intersecio de z com 0 condy tor, @ integral do 19 menbro for- Fie. 11.4 rece a corrente ~i(o sinal negati, Yo provén do sentido ¢a normal 3 superficie, dirigida para fora); 0 segundo membro, por sua vez, nos fornece a corrente de deslocamento 19(t), através de rT. Consi derando que 36/2 t & desprezivel sobre o condutor (Fat que denong traremos mais tarde), 1p corresponde 3 corrente de deslocamento = que sai atraves det, pelo dielétrico. Em sequéncia, podenos - afirmar que, num capacitor, a corrente de deslocanento no dielétri co continua a corrente de conduglo que 0 carrega. Me? ~ intensidade_de_campo_magnético ov_excitacio Paraintroduzir de forma simples o vector ii, considerenos inteiatsente um campo do vector J independente do tempo, 1. # es, tactonario. 0 vector ii, intensidade de campo maghético ov excita- ‘gio magnética @ tal gue sua circuitagio sobre uma curva fechads T F gual a0 fluxo de J sdbre una superffcte $ contornada por Tr. is to, ans) f Fadi Join Hotando que a Integr do segundo entre nfo & santo + corrente que atravessa a cUrva T, venor qe (11.9) eatrespande tel de pire, jr estudads no corso e Fletch Gors)s Oeste expres so verificacse tanbén que 8 nedigo en anperes/n. Teanstormnde © 10 mesbre de (01.9) pele teorems de stokes, ver footing. [aad : : = 30- ou, como $ & arbitraria, (110) rot HG Portanto, o vector ii @ tal que seu rotactonal num ponto & igual § densidade de corrente no mesmo ponto; J considerado - aqui como fonte de fi. E claro que (11-10), ndo define univocamente o vector ii, a nio ser em casos especiais, pois a definicio de uma fungio vec torial de ponto exige o conhecimento de seu rotacional e de sua - divergincia. Esta definigio seri conpletads mais tarde. Yanos agora procurar estender (11-10) a situagdes estacionirias. Observenos, primetramente, que esta equagdo néo po de ser estendida a essas situagdes pots, se por um lado temos 2 identidade vetortal, atv rot = 0 por outro lado, a divergéncia de J, em regine no estactonirio . no @ mula. A aplicago do operador divergéncia a anbor os menbros de (11.10), levaria a uma incongrugneta. Para remover essa incongrugncia, vamos tntroduzir aqui a hipdtese, devida a Maxwell, de que as correntes de deslocamento causam agBes magnéticas, da mesma forma que as correntes de condu cio. Vamos considerar entio como fonte de Wa densidade to- tal de corrente: Geddy A equagio (11.10), 3 vista dessa hipstese, seri eserita: tinny rete S45, ow rot ie B Esta Ta 2a. equagdo de Maxwell, que seri también adota 0 como postulade neste curso. E facil verificar que a aplica do operador de diver- -n- Jéncia a ambos os membros de (11.11), leva a uma Identidade; reno vemos assim 2 incongruéncia apontada. A lel de Ampere, por outro Tado, & apenas um caso particular da 2a. equagao de Maxwell, ew regime estacionario (1.2 com 3/3 t = 0). A equagio (11.11), pode ser poste em form integra fato, integrando ambos os menbros sobre uma superficie S, ven ae foisd- [G88 5 Ot Mas,pelo teorena de Stokes, v prineiro menbro da equa- do acina corresponde 3 circuitacio de ii sabre o contorno de S: uy fade fe debi’ Esta expressio € a forma integral da 2a. equagdo de Maxwell. Ex. 1-2 = Un eflindro condutor honogéneo, de raid R, condur a corrente I(constante)._Calcular © rotactonal do campo ji para - pontos internos e externos 20 condutor. Calcular também ova Tor de i nesses pontos. soLugno . 3.28 rot te 3 + 20 at Sendo o regine gstaciondrio (1 a ete), resutte 22 = 0 © portanto: at rot had s-% iba 2ST? “2 ae Fora do conautor, 3 = 0 Portanto, para qualquer ponto ~ interno a0 condutor: fie, 11s rot hiety § aR z = a2- Fora do condutor: rot f= 0. Campos magnéticos: para r entre 0 R: an ee Lae yx {o Ge nylons yar Ares haatad em Wyle oe . foe Len, a Uiyl= Lefy ey vetortaimentes y= Lt, By st eae 1 ne a exercter0: 3) Un fio condutor eft¥ndrico, muito longo, de rato assem, @ per corrido pela corrente continua I. Dentro o,condutor, a distri beigdo de corrente obedece T relastor oe lr Gy A/a? (terse] 2) 0 valor de 1; b) 0s campos utes elma) = Bb arm. 2ar Deteraine RESP: a) ah es 180M; b) y= ay: hy 11-3 = As eauay Nos capTtulos anteriores, procuramos evidenctar 0 sig- nifteado fTstco das equagdes de Naxwell, que serio adotadas cono postulados da Teoria Eletromagnética. Sob forma integral, as equages de Maxwells guintes: as seo n finde 2 [bud u) fixate] 2rd ) f. sf ) (an.a3) un ftxdeo mf Be = 33 A equagdo I1.13-1 @ a lei de Faraday, estendida a um contorno fechado qualquer T, contorno este constitutdo por condy tores, dielétricos, vacuo, ou qualquer combinagio destes. A inte gral de linha de um campo elétrico E a0 longo de um trajeto F fe chado qualquer, @ igual @ taxa de variagio com o tempo de fluxo magnético concatenado com esse trajeto (afetada do sinal (-)). A equagio 11-13-11 a let de Amplre generalizada: integral de linha de campo magnético fi em um caminho T fechado & igual 3 corrente (de condugio, conv@cc3o ou deslocamento) conca~ tenada com &sse caminho. A equagio (I1-13-111) exprine 0 fato de que cargas mag. néticas tsoladas nunca foram encontradas na Natureza. A equago (11-13-1¥) @ a let de Gauss: 0 fTuxo do vec tor deslocamento através de qualquer superficie fechada @ igual J carga total contida no volune determinado por essa superficte. Estas quatro equagdes ndo so independentes; as duas ~ Titimas se poden obter das duas primetras (ver Sommerfeld, "Elec trodynamics, pag. 11-15). Também a equagio da continutdad: ani fp Uxds] ease se pode obter das equacées acima. Postulada a validade das equagies de Maxwell sob for- ma integral, podenos passar § forma diferencial, por processos puramente mateniticos, e da manetra Ji indicada atras. Nos pontos regulares de campo eletromagnético con mei, os matertats em repouso valem, pois, as equacdes de Maxwell na forma diferenctal rot B= m ate rote 3422 (ny (11.45) + * awieo (nny div deo am como a equacio da continuidade: -ue (nis) diva #2220 3 Estes conjuntos de equacdes serio adotados como base dos desenvolvinentos ultertores. Notenos, porn, que estas equagies - envolvem 4 vectores de campo, alm das fontes J ep, © apenas duas slo independentes. Para se determinar untvocamente os vectores de campo, torna-se necessirto introduzir-se as relagdes constitutivas que inter-relactonam os vectores de campo e 0 meio (vacuo ou meio material), em que @ste campo existe. Enquanto que as equages de Maxwell tm validade geral, as equagdes constituttvas, que apre- sentarenos 2 seguir, tém sua validade linttada. Adotando um ponto de vista macroscSptco, vamos adnitir que, num dado ponto do campo eletromagnético, os vectores De i Sejam, respectivamente, funcdes de Ee ani) be be), He © au vamente pelas propriedades f¥stcas do meto nas vizinhanca: ponto. Estas relacdes assumem sua forma mats simples no vacuo: a natureza dessas relagdes funcionats deteratnadas exclusi ao aris) 3 onde c, = 8,854 x 107"? (farad/m) & 2 permitividade e », (henry/m ) & @ permeabitidade do vacuo Nos metos materiais mais simples, tenos ainda uma rela io de proporctonalidade entre estes vectores, mas com constan- tes diversas das do vacuo, 1.8, sy Beek wel Un neto em que estas relagier sejam satistettas @ dito Linear (porque # relagio entre os vectores @ linear), © Ssotrd pico (porque # relacio independe da directo dos vectore:). f interessante exprimtr a pera tivided dielBtrtca ea perneabitidade do mete en retag dezas de vicuo: ov constante - Bs mesmas gran (11.20) ec # Kyegreyeg so eK, 35+ cpt Ke € ups Ky Sd0 chamados constantes dielétricas © permeabiiidades relativas, respectivamente; (11.20) mostra que anbas so adimenstonais Do ponto de vista eletromagnatico, um meto seré homo ‘neo quando sua constante dielétrice e permeab{1idade foren cons- tantes em todos os pontos do melo; nun meto nio homogéneo, © e sero fungdes escalares de ponto. Iofeltimente as relagles (11.18) nfo se verittcan en srande ninero de nelos saterfats, aeano en aatertats de use €2 fos melos antsotrdpicns Lineares « retesfo entre Be E poderd depencer eu diregto de €; ée um node gerat 8 nfo sert - paraieto af. Magte caso a constante dtelitrtcn se que, aplicado a E fornece 5. considerarenos tais metos neste Finalmente, as relages (11.17) poderio resultar nfo Vineares, pelo que o meto @ chamado nio linear. Nos metos condutores, o campo elétrico € age sobre os portadores de eletrictdade disponivets; fenomendlogicanente, po demos dizer que o movinento destes portadores (eletrons, ions particulas carregadas), se faz com atrito, de modo que hi disstpagio de energia sob fora térmica. Un meio condutor &, por tanto, disstpativo, A densidade de corrente 3 num ponto de un meto condu- tor & uma fungdo do campo elétrico nesse ponto (na auséncta de outros processos que aceleram os portadores de cargas). Em casos de grande inportincta pritica, @ posstvel supor una relagio 11 near entre Ee 3, any de.k onde a constante g , condutividade do meio, se mede en mhos/n,ou methor, em sienens por metro (S/n). Mostrarenos que (11.21) corresponde, no campo eletro: magnético, @ let de Ohm, Para isto, considerenos um elenento de volume de un condutor atravessado por uma corrente I, en regime estactonarto (Fig. 11.6). Dentro deste volume, vanos deliniter tum pequeno tubo de corrente, de secgdo eventualnente vartavel). = 36 Sega at a corrente através do tubo de forga. & s 6 a Fig. 11.6 Temos entio: Mas de (11.21) ven E = d/o, isto 8 ve fia de de corrente através do tubo & ono At @ constante, por éetiotgfo do tubo de corrente: by ee veut. fi dyeied A tntegrat do 29 nenbro depende apenss da conduttvtande du geetrin ae tabu €e forges Definindo t reststncta do tbe iieeenenee wu ft obtemos a lei de Ohms (11.23) VER. ar As trés relagies (11,19) e (11.21) so as relagdes cons Htuttvas. duntamente com as equagGes de Maxwell, perattirdo a re Solugto dos problemas de campo. 37 que estamos examtnando as propriedades dos metos m teriais, vanos definir mais dots vectores, as polartzaces elétri -7- 28 e magndticas, que nos serdo Gteis mais tarde. 0 vector polarizacio elétrica B define-se por (24) Be b- cgE (emmy 20 passo que o vector polarizacéo magnética " @ dado por: (11.25) Ham E claro que, por forga de (11.18), os vectores Fe i se anulam no vicuos sé na presenca de matéria eles serio nio autos. Exenctetos: 4) Um canpo estactonirio dade fen um meio honogineo de condutivi- permeabi1idade v,2/dado pela expressio: Be ax T+ cy T+ Cyy k (ubsm?) com Cy © Cy constantes. 0 campo elétrico neste meto & untfor ne, ovate: B= 27 0/ a) determine Cy © Cp. 2) sorta possfvel a exis 4a tore: B= 2x42 nes 23 Cpe2u05 6) ica deste B, se 0 campo F~ fosse a) cy Cy 2uox. 5) Un cabo coaxtal ten condutores de condutividade o= 107/1 5/m de ratos a, bec, Cada condutor ten reststincia 0,42 por Voom, e @ percorrido pela corrente continua 1 (Fig.11-7). ‘A relagio entre os campos magnéticos Hip em r=b ¢ em rea vale 0,3. Determine a, be cy en mn. RESP: as5, b=16,6 © c#17,2an. FIGURA 11-7 Passenos a examinar 0 comportamento dos vectores do cam po eletromagnético nas vizinhancas de superfictes de separacio en tre dois metos distintos (interfaces). Constderenos inictalmente a superficie de separacio en- tre dois meios de perneabilidades diversas, e veJamos 0 que suce- de com o vector 8 nas vizinhancas da superficie de separacio. To- menos, para isso, um cilindro de base aS e pequena altura, que in tercepta a interface (Fig. 11.8). Suporenos a altura desse e114 idro, ah, @ um infinitésimo de © FS orden superior 3 1a. Indtcando por Ea superficte total do ci, Vindro, a aplicagio de (11.13 = IIT), nos fornece: ot fExdeo FIG, 11-8 A integral de superficie aciaa pode ser deconposta en 3 parcelas correspondentes, respectivanente, is bases superior inferfor e & superficie lateral do cilindro. Supondo 8 finito em todos 0s pontes de volume do cilindro e sobre sua superficie, a Titima parcela pode, desde 52, ser desprezada, pois sh & por hind, tese, um infinttésino de orden supertor. Indicando por as, e 5, as superfictes das 2 bases, e notando que yee dye be ase © Toxo de @ reduz-se a: ana) f Bx ds Haddad, «0 onde 3, e Fp sto respeetivanente, as determinagies de dos lados 3, x03) = ayy as - 39. onde B,y representa 2 componente de 8, normal 3 interface (ver fig. 11.9). Analoganente, 3, x a8, =~ Byg.08 Substitutndo em (11.26) resulta Bap Bap 0 ow (11.27) By * Bae Portanto, 1 cosponente normal do vector & se conserva constante nas vizinhangas das duas faces da superfictes de sepa raph entre dott metot de pat eabitigades diferentes". © ——Yaane agore sxantysr 9 cod portamento do vector B nas iatnhangas de une descontt= nuidede do melo, Como uma s equagdes de Manvel (IT. TI) nos fornece o fluxe de B sobre uma supertTete fe Fiouna 11.9 chads, ¢ probiens serl trata do da esas mameira que no caso do vector B. Conttderande enti tomesma geonetria da figura 11.8, a aplicagio de (12.121), 3 superficie ctTindrica nos fornece, apés una prineira passagen = to Hmite, @% DypetS - Dyp-tS = 49 onde aq @ a carga total interna ao pequeno cilindro. Se houver una densidade superficial de carga sobre a interface, ag = yeas. de modo que (11.28) D,y-D,9 = = 40 En consequéncia, * ao atravessar una interface, 2 co ponente normal de vector D sofre una descontinuidade, medida Va denstdade superficial de carga sobre a supertTcle de cepara- gio entre of dots mefos*. Se y= 0, resulta Pa * One Para deterainarmos 0 comportanento dos vectores Be 6 numa interface, aplicamos as duas Gltimas equagdes de Maxwell ,em forma integral, sobre a superficte de um pequeno cilindro, pots estas equagies nos dizen quais os valores desse fluxo. Para tr tar das condigies de contorno de fe fi, dev pequeno trajeto retangular ¢ aplicar as duas prineiras equates de Maxwell, que nos fornecen as eircuttagSes desses vectores, so bre esse trajets. os considerar um ‘Tratenos prineiramente do vector E; sua ctreuttacdo so bre 0 trajeto retangular indicado na fig. 11.103 fornece: E, xaleEnah-Epnane B xa = - L Bx a, ; : & Ss pela equagio (11.13-1). Fazendo ah + 0 © supondo que E seja sempre finito, po~ denos desprezar os termos veri que conparece ah; como por outro 12 do, a irea 45 do retingulo tende @ zero com ah, a equagio anters Ey cate Ep xa eo Mass 2g Ey x ad = eget fg Ey ab a Egp eae On, Fig. 11.108 Obtemos Finalmente: (11.29) EgyrBgy = 0. Bayete ae 4.8, "a componente tangencial do vector £ & contTnua de un ¢ outro lado da superficie de separa FIGURA 11.105 FIGURA 11.10¢ A rotago antre as conponaites tangmntats do vector Hs oneten atravis aa sus circttagio sobre retingule de tau ra 1htob, Aeguagio T13-11 fornece Gy ake, ate [ Geese [ Bead ee onde na circuitago (19 membro) ja eliminamos as parcelas cor- respondgntes Tara ahy a exenplo do gue fot feito no caso do vector E. Como a Srea as tende a zero (com ah), terenos contri- butgies selec ne segundo on intagrandon fen Finitoss @ 0 caso de densidade de corrente de desTocanento 22 du dansteudn au corronte 3 Hasta apenes egntribuigdo "ome cents denstance de corrente superficial dy(i/a)- to Tintte caue cantribetgto srk 3, x att, tsto &, 0 produto escalar de J pelo vector Atily, conforme mos trado na figura 11.10¢ (convengase que essa & $ expressio cor~ reta para a corrente superfictal que atra esunindo 0 que fot ebttdo: Giystgye ad «3g ad, Constderando que ti, pode ser esertto como - ae resulta: Giystigyn ate Spe atta Considerando que_no triplo produto vale a identtdade Syaky nate dg ad, x ly resutts Uiy-Higyxade dg ah, x at Finalmente, como abe qualquer sobre a superficie de separagio, e chamando de fig, © figy as conponentes de iy @ By tangentes superffcte: (11.30) iyi, = 5, an, ote que fgy © Hyg odo si0 necessartanente cot ineares csta equasie peratte'deterdinar a dgscantinutdede (vectorial) da componente tangenctal do vector Hse a densidade de corren- te superficial for conhecida. E também itil a relagao inversa, gue pode ser ebtida por mantpulagdo vectortats (fage cono exer ete): (nat 3, +R adit). Obvianente, se J for nulo resulta arse) fy = ty exerctcro + 6) Mo plano ay existe uma densidade de corrente superficial J, + -2 5, Am. Sabendo-se que a componente tangencial de onto swale aso) = 23, Ams Determine canoe). Verdtique s resposta uxando retagio (11.31). nese: fy (200-) + 2d, 6 28, = 43 Das condigdes de contorno acima obtidas, referentes is conponentes norms de Ge B ¢ tangenctats de Ee fy das rela GBes const itutivas podenos deduzir 0 conportanento dis denats conponentes dos vectores de canpo nas vizinhancas de una inter- face. Suponhamos entio que os metos 1 e 2 sio lineares isotrdpicos, com constantes dtelétricas c; © cp, permeadilidades bys ug € condutividades oy e 0. Da relagdo (11.27), in One obtemos entio, tendo en vista a segunda das relagies (11.19) (21.33) oy Hay 2 82 Me de (11.28), Dyy-Dgg eat. (11.19) segue-se (11.34) ey Egy seg Ege 2 Analogamente, obtereaos, para as componentes tangen- ciats de Be 8, as relacées: ber 8 (3s) th = 2 1 2 br 8 (11.36) S82 = $82 (ae ausencta ae correntes super 1 "2 fictais) Con referénciz aos quatro vectores E, 0, Be ti cil verificar que uma de suas conponentes (normal ou tangenci- a1) se conserva, ao passo que a outra se modifica. As corres- pondentes linhas de forga, em consequéncia, se refi sar de um a outro meto. Considerenos agora o comportanento do vector densida de de corrente, que seri nfo nulo seo, © op foren diferentes de zero. - ue be (11.8), fix - podemos obter, por um processo andlogo ao empregado para a de terminagio do comportamento das conponentes normais dos vecto- res 8 ou B, 291° 2 py pe) Nas como 0,,-Dygty. densidade su sobre a interfaces segue-se que (11.37) ficial de carga 11.37 JgreJqg #7 2 2 FERN Sane 3 No caso de um campo estacior 2, 2/3te0 e (138) agyndgg #9 67 Igy * ne Nessas condigdes, considerando (11.34) e substituindo 25 componentes normais de f por Jy 1 ” ou tendo en vista (11.38), Sr £2 1139) Gt- 2) a= (11.39) #2) one 7 Portanto, haver necessariamente uma densidade super ficial de carga sobre a interface, se os dois meios foren con- dutores. Excetua-se apenas 0 caso particular em que: 1 1140) he my ay Ex. 1-3 + A diregio das linhas de corrente na superficie de separagio entre os metos (1) e (2) faz um angulo de 30° com a normal & superficie, no meto (1). Sendo o SOLUGK - ue regime estactonirio, e as constantes dos metos dadas por: meto (1) 0) = Sam 1 * 80 eg(Sgua do mar) neto (2) 09 sim (solo den eondutor) 9 =(1/360)x10°° P/a ] ‘el FIGURA 11.11 Detersinars 2) 0 inguta que forms a direcio da corrente con normal 3 supertfeie no meso (2) b) Sendo a densidade de corrente total [3] no nefo (1) de 108/m2, qual a densidade de carga na super Ficte de separagio dos dois. netos? 4) Peta condigio de contorno das componentes tangen- ciais do campo elétrico: ete cane eT oe Egysbyg 0 Mth = SEE ou: gt et ie TB a ow gh ba Figura: 3 3 tomy gts te a = tt Mas, em regime estactonrio: Jny"Jqz tea 9) +. fat de : 2 ere gb Sth Ess tgay Be tye oe Tee gn? ay * tot Substituinds os valores nunéricos: -? 10" oe a FO, tyay + LE . £430" © ap F 0%, ou sesa, no meto (2) as Hinhas de corrente so praticamente per- pendiculares i interface de separagio. = 46 - b) Pela condigio de contorno das componentes normais do vetor D: Barby ty te eg AE ey hey fe tendo InyJng = Iq? e-Blyee * Substituinds os valores nunéricos: ° | 10 cos 30% 1° x Frage ern? 5 aer* 2 Ex. I1.4 = Una esfera feita de material de constante dielétrica ey Begs de rafo rj=0,1m, contém a carga total de 1 micro-coulond unifornenente distribuida en seu inti rior, Uma segunda esfera, de material de constante - aielBtrica ep*Seq, rato ese rs0,3m, sem carga eld triea, envolve a primes m a Fa. 0 conjunto das duas iS esferas esti imerso no vacuo, cuja constante - FIguRA 11.12 Determiner: a) os valores de Be & nos 3 metos, em funcio der. b) fazer os grificos da variagio desses 2 vetores,om fungio der. SOWIE: He egto 1 f Bays foe -a7- Sendo 6 = cE, resulta: E= go rt, Como a carga se encontra uniformenente distribuTda no HoT: We note 11: f Bpadlye 08, am var auto a carga envolliga por 1 & constante © fatal total cencign te les eafares t 36. 2 10 -6 = oS + 5 em re rye Osta: Bye IO, F = By (en rer 2° aig fo" Palen ory) + 32 2, 10! 2. ot Eye 2 WG-2. 10'S Fw 5 yes Notecse que dyed en rary (interface de separagio és neios Te 11). Oe fato, o vetor 8 radial © portan= to noresl as superfictes esférieas. Portanto, suas componentes normais se conservan, uma véz que nfo hi distributgio superficial de cargas na interface 1-11. 0 vetor capo eltrico sofre descontinuidade, pois o meio muda. (e;#e9) a4 = yo8.z, 10%, 10"8 ef en re rye 0,3m: dye WO Fo, 2 noe ene Dp ord 2, 1 son, 108 + cz. wt 21h we Fe" 3en F iF 5 Te Graficos: exercTctos 7) 0 vetor & chega & interface 48 - No meio 111, para rary = 0,3 m: 10? #0 en re re 0,3 mz 8%, a4 z Gy = toe oe geo 7 3, + = We, com? = By em rer, 3° Gaoxio"? "36m "° 2 2 a 3 9.108 to ght z= F108 wm 3 oxo e Fim Fim FIGURA 11-13 separa: de 2 motos 1 e 2 for nando um angulo de 30° com a normal no ponto de incidéncia, e emerge no meio 1, formando 0 angulo de 60° com a normal (fig. I1-14). Sendo wp = 1-000y4, deteraine vy. RESP: uy = 3.000 vy - 49 8) 0 plano x = 0 separa 2 regides dielétricas: a regio (1) con- tm un dlelétrico para o qual e,4*5. Ma regtio (2), ten-se ou tro dtelétrico come," 3. (figII-15). Na interface de sepa. oO & O, Ta &, @ FroURA 11-14 FrGURA 11-15 ragio dos 2 metos (plano x20), a densigade superficial de car s reais & nula. Sendo, no mefo (2): ty = 204, t308, 400, vin, deteratne os vetores detlocanento nos 2 nels” nese: B,-¢4(600,¢1504,-2000, | Bre 4 (60u,+908, 120) 9) Repita o problema antertor, supondo agora que, no plano x=0 , existaa densidade superficial de cargas y= 60cq C/a”, RESP: B, = €4(1200,+1500,-203,); 0, nto muda * 10) Suponha agora que o plano x=0 separa 2-matertais magn’: Vineares, isotrdptcos © honogéneos, e transports a densidade superficial de corrente Jg= 2uy A/m. 0 meio (1) tem uy=5ug.No eto (2), com vos2agy tencse By = -2igly + Bugly ~ vgly- Dem teraine: 4) 05 campos magnéticos ii, e fi, nos 2 metos. 8) 0 vetor magnettzagio fi), no neto (1). RESP: a) Hige ~U,61,50, 051, 4 0, fii #1 8iy-2,50, by y= -1,8%,. sa, 105, 7 ge. Poy! Considerenos inicialmente un meio condutor, de condutt vidade o. A existéncta de un canpo elgtrico nesse meto acarrets o aparecimento de un campo de correntes defintdo pelo vector? = s0- Seok Mostrenos que © produto escalar & x J, cusas dinensies sio de una densidade de potineta, fornece a poténcta dtssipada por efetto Joule © por unidade de volume do neto. De fato, considerenos um tubo de correntes nesse meio, através do qual passa uma corrente al(fig. 11-16) Terenos: 3 = 21 5° as Ee alge a Faganos © produte excalar de # ela FIGURA 11.16 Mas aV.aT 2 & justamente a potncia por efetto Jou- Ve no volunear at+aS do meto. Portanto: ana) Ex d.at watts/n? Tendo em vista a relacio entre Ee J, temos ainda, E aay xd er? As duas Gltinas expresses corresponden @ lei de Joule no campo eletronagnético, E atnda posstvel haver corventes et@trfeas no seus « oun por exenplo un felne de elétrons nom tubo de rates catédt- ony num aceterador de partfeulas, ou numa vitvula, Hesse caso, fj euintdneta de un canpo,elégrico E acelers as cargas em moving tor eo proguto encelor i xd representa a densidade de potincts fornectda a esses curses (e transformade em cncrgia clnéttea) Vamos agora denonstrar una tmportante relagio (Teore- ma de Poynting) que, devidanente interpretada, estabelece o ba- -s1- Tanga de energta (e poténcta) no campo eletromagnético. Para ts- 50, usamos as equagdes de axwell sob forma diferenctal, multi~ plicando escalarmente as duas primetras (11.15, 1 e 11) por He E, respectivamente: (rot E) xi (rot f) x Subtraindo a Ta. equagi acima da segunda, oi. at at Ex rot fii x rot Bei x Eke Ma, por identidade conhectda de Andlise Yectorial: Exrot fi - Fxrot = - div (Esl) Substituindo este resultado na equagzo anterior e rear, ranjando os termes, ven: iv (EaltysTbe- (Ex Bit 3B, ae oe Vamos integrar a equaio acima num volume x, delimite- do por uma superficie regular £5 transformando ainda a integral de volume da divergéncia pelo teorena de Gauss-Ostrogradsky, re- sulta: cn) fits [Gee of dete Passarenos agore a Interpretar cada parcela dessa equa io. JE vinos que o produto escalar J x E representa sempre uma densidade volunétrica de poténcia fornectda is cargas: se a corrente ocorre no vicuo a poténcta @ enpregada para acelerar os cargas, ¢ se ocorre em meio material condutor a poténcia @ consu mmida sob 2 forma de calor (nese caso ainda hi aceleragio das ar gas, mas a resultente energia cinética @ transnitids ao natertal através dos choques). a Desse modo, a 2a. integral de (11.43) representa a po tincta fornectda pelo campo elétrico is cergas situadas dentro do volune +. E conventente fazer uma extenséo para incluir posst- vets fontes do campo eletromagnético (geradores) contidas no yo lune 1. Nas regides dos geradores, alén do campo elétrico i existe tanbén um campo elétrico "iapressot (ou "inposto") Ej, que representa o efetto da transformacdo de una forma qualquer de energia en energia eletroagnética. Nessas regides, a let Ohm deve ser escrita levande portanto em conta nio s8 0 canpo elétrtco F que age 19 bre as cargas, mas também o campo elétrico iapresso Ey, 0 quel inprine is cargas o movinento que @ a prdpria origen do campo eletronagnética. Convén explicitar o campo elétrico na let de on +=, 7 que substitutndo na 22. parcela de (11.43) conduz & expres: do Teorena de Poynting: any fit Bs fae ¢ + [Bein ther fe Fae Antes de interpretar a 2a. ¢ 2 4a. integrats, examina renos 0 efetto do campo impresso tonando como exenplo de gera- dor una bateria (figura 11.17). Dentro do eletrélito aparece o 4 FYGURA 11-17 eardie = 53 canpo Impresso &,, devido neste caso a efeitos quinicos. Este - campo forge © movimento de cargas positivas para a placa supert- or, as quats por sua vez dio origen ao canpo elétrico (eletrosti tico, no caso) €. Naturatmente, © fluxo de cargas dentro do ele- tro1ito continua até que 0 campo elétrico € anule © campo interno, Es E20 + J o(se of) Ligando um resistor aos terminais Ae B aparecerd uma corrente conforme indicado pela densidade J. Dentro da bateria Hotg que nessa reatio a corrente flue om sentido contd vio a0 caupo Eye que o midolo de £ seri igual uo do compe ines 0 se a condutividade do eletrslito for infinite, isto ¥ neste caso 2 tensio nos seus terminats serd a pripria fsesm., indepen dente da corrente fornecida, (A partir de de e(E48;) wostre que We fem Ry Te) 0 produto C):T representa claranente a densidade.de po tancta fornecida ds ctrges pelo canpo inpresso «0 terme Hle denstdade de poténcia dissipada sob a form de caTor. Isto posto, 0 20 membro na expressio do Teorena de Poynting & a poténcia total fornectda pelos geradores situados - dentro do volune x. A parceta | 91% 4, & a poténcia dissipads sob forma - de calor (efette Joule) dentro do volume + A tercetra parcela de (11.44), envolvendo derivadas cm © tempo, & Interpretads como a taxa de fornecinento de energia - aos campos elétrico e magnético dentro do volume x. Mostraremos a seguir que esta interpretacio @ consistente com os concettos do carga e tensio elétrica expostos em 1.5. = 54 Para analisar 0 terno J Ex 2) a wat constderemos como exesplo um capacitor de placas paralelas, cuo dielétrico e honogéneo, isotrdpico mas ndo necessarianente Tine- ar, possuindo una relacdo constitutiva que, entre os campos fy @ Ep, est representada na Figura 11.18). one i) 0) FIGURA 11.18 travis do gerador de tensio ajugtivel ¥, farenns una vartagdo da intensidade do campo elétrico E entre os valores} Eg, durante um intervato de tempo fy a tye Caleulemos 0 valor do integral acima tonando como + 0 volune do dietgtriga. teste exemptoy £ € uniforne, g 2 egéa inse tante tguat af. 5 & también untforne (e portanto 26 = $8), pa Telo a E, e seu modulo @ igual & densidade carga na placa su- pertor, 7. A integral se reduz portanto a {@ ot) dre fe : a dre. I J, dee we sae v evs = prey, a a ou seja, @ 2 poténcta fornecida 20 campo elétrico existente no atelétrico. 55 - Em outras palavras, ume variagio de intensigade de com po elétrico en um dielatrica, entre valores € ¢ £, (Figura b) corresponde a uma energia a ele fornecida, por untdade de volume fgual a Dy tits) mye PPE n db somtesr?. > Essa densidade de energie entregue ao dielétrico es hachurada na Figura 11.18 b. Note que @ a integral [ €.d0 © nfo D. 6; este Gletne @ Gs vezes, chanada "co-energia", nio pos~ Suindo entretanto stgntfieado fistco. Note ainda que preferinos nio chanar [ £, a0 de densidade de energia armazenada, pots aio se garante, © prior!, que na volta de £) © £) essa energta possa ser recuperada, ou seja, pode haver histerese. Particulartzenos agora para o caso de dtelBtricos i= neares ¢ tsotripicos, isto &, nos queis = cf, com ¢ une cont - tante escaTar. Neste caso, a densidade de energie entregue 0 dielétrico para mudar o campo de £, ¢ & reduz-se a °, f tugs [Exe oe [fe ae = ee? 2, i ra |e, ‘isto &, pode ser expressa pela diferenca da quantidade cE? en tre os estados final e tnicial. Essa quantidade, (11.48) soutes/n? @ agora, apropriadamente, chamada densidade de energia armazena~ da no campo. Analoganente, para interpretar 0 termo Je Bw crienos um campo uniforme, tomando para {sso um tordide de sec- io transversal muito menor que © rato médio, sobre o qual enro- = 56 - lomos, uniformemente, una bobina de n esptras alimentada por uma fonte de corrente ajustavel I Figura 11.194. 0 tordide @ de mate rial ws car FIGURA 11.19 tsotrapico, honogéneo, mas ndo necessarianente linear. A Figura 11.19(b) mostra a relagio constitutive B(fi) entre os pontos T € 2. No toréide H & uniforme, igual a ni/e. 8 & também unt- forme, paratelo a li, € portanto 2 integral acima se reduz a: J (ix ®) aren, Bas ae at Una variacio temporal de B implica em vartacio do flu- xo concatenado com cada espira, B= $.0B, e, pela lel de Faraday Theomoni(ts7) una tensio tndurige em cads espira 8 = 5&2. Core hd n espiras, a tensio nos terminais do gerador de corrente (Fi- gura a) @ =r seja, & a potdncta fornecida ao campo sagnético existente no to rotde. Em outras palayras, para mudar o estado de magnetiza cio de um matertal, de (iy, 8) 2 (igs 82), preciso fornecer- she una densidade de energia dada por 8, (a7) as, J tia Joutes/n?, if que @ representada pela Eres hachurada na Figura 11.196 (nfo con fundir com a integral | 8x dit) Particularizemos agora para o caso de metos magnétices lineares ¢ Ssotrépicos, isto 8, nos quats Bepil, com » uma cons- ante ereaTars Haste cate, a exprassio (11.47) 40 reder & 8, 4 t te a tage [oP in eB oof? wate Lan? [2 w wg(2dngir 8 1 2 Hi f Ou seja, a densidade de energia a ser fornectda par udar. 0 estado de magnetizacio do material linear, isotréptco & Agual i diferenca da quantidade w, nesses dots estados. Neste - 6250, My @ apropriadamente chanada denstdade de energia armaze: nada no’ campo magnético: (nas), Joules/m? Retornando agora 3 equacio (11.44) conclutmos que a - primeira integral representa o fluxo de poténcia que sat do vo lume x através da superficie r que o envolve. Portanto o vetor ana) We Eady watts/a? ae Fux chamado vector de Poynting, @ a dens poténeta, en midulo, direcio e sentido. Aexpressio (11.44), repetida aqui para referéncta, chamada Teorena de Poynting: -58- any finde f Hee, tf Gx Behe ther fe der Esta expressio resutta, como vinos, das equacier de gio Fisica dada a seus virios termos @, até certo ponto, arbitra Ha, e pode ser diseuttda (ver Stratton, *Electronagneto Theory” pas.131 s8.). Apesar dessas dificuldades, o teorena de Poynting Frextremanante Gett ao exeme de certor problems em Eletronegne temo. (Ver taubém, « respelto do teorens de Poynting, "The Che tromagnetic Field, Mason e Meaver, pgs 265 4.) Ex. 11.5 = Un fio de cobre reto, infinito, isolado, de conduti~ vidade o= 5,8 107 s/m, diametro D=0,100em, conduz uma corrente continua TSA. Integrar o vetor de Poyn ting, sobre una superficie fechada que inclua um pe- ago de fio de comprimento L, e comparar com o calor desenvolvido por efeito Joule internanente. (PECK, "Electricity and Magnetism? pg.468) SOLUGKO: Escothendo a superficie fechada cono sendo a propria superffete externa do cilindro de altura L, tenos: ie LG zee “8 Sendo Jecf, resulta: Bb. ya, dah do teorens de Poynting, os termos em que entran dorivades en relagko a0 tempo so nulas. uma vez que a corrente & estacio FIGURA 11.20 nirfa. 0 vetor de Poyn- Ex. 11.6 = lo cabo. (PECK, "Electricity and Magnetis: 59 - wi? Aelia 2 Se fird- ae ty : sep 8 tana itera rortanto: { fix d= R12, onde RE a resisténcta dt mica do tretho de comprimento L. Obtemos assim a poténcia dissipada por efetto Joule - internamente, Un cabo coaxial de secgio circular tem um condutor ex terno de dfametro 2 cm, e um fio central de diametro 0,5 em, 0 espaco entre eles sendo cheto de material fsolante. 0 condutor externo @ aterrado, enquanto 0 a um potenctal de 330 V., 0 cabo con interno esti duz 50 A, Determin 2) A componente axtal do vetor de Poynting entre os condutores. b) A integral desse vetor sobre una secgio do cabo. Compare esse resultado com a poténcia transmitida pe~ + pa-468). FIGURA 11.21 -60- SOLUGKO: Em um ponto qualquer de ut secgio transversal do cabo: pe iy e és Finrg/y expresso do campo elétrico, aqui utilizada , seri deduztda no cap. IV, por tntegragio de equa gio de Laplace) Portanto: Wi = Eail = Mi, anrtineg/ry Integrando este vetor sobre a secgio transversal: [ohne [7% nae are ett [FS o vatopotneta 8 1 marZIMy Jey or trangattide pele cate, A integral extendere 68 ry tgs porque senda oF con dutores syposton sem perdat (ore), 0 campo elétrtca bem como iN, dentro dos condutores, @ nulo, Note-se tas bin, gues 40 tants on condtores cone 0 dielétrice for ra consderadon pertettes, a tntegre? do vetor © Fon ting em uma superficie fechada nula. Note ainda que nesta interpretacdo a poténcia @ transmitida pelo die- létrico, através dos campos Ee ii nele existentes. exerctcro 11) Em una certa regio do espaco dielétrico, (vse, com Gue0)exts te una carga eletrostética Qe un compo B estactonirio, im presso por um ind permanente. A carga esti en repouso. Qual 0 valor do fluxo do vetor de Poynting através de qualquer su perficie fechada que envolva esta regizo? A. solugdo de un problema de Eletronagnetismo, por in tegracdo direta das equacdes de Maxwell, sujeitas 3s condigdes - de contorno adequadas, @, em geral, extrenamente complexa. Dat a necessidade de se introduziren simplificacdes adequadas, resultn -o- tes do conhecinento experimental do fen envolven: a) consideragdes de sinetri termos das equages de Maxwell, c) si conturno. no. Tais aproximagies b) abandono de certos ~ Viftcagio de condtcdes A introducio de simplificagBes adequadas exige uma cer ta intuigio dos fendmenos eletronagnéticos, intuicio essa que 38 se pode obter pela familiartzac3o com os fendmenos, através da experimentacio. Em grande niinero de casos, as aproxinagées - introduzidas s@ se poden justificar a postertori pela concordan- cia entre as previsdes tedricas © os resultados experimentais. No restante deste curso passarenos a examinar os fend menos eletromagndticos, obtendo a sua descrigio quantitative a partir das equacdes de Maxwell. Este exane seri feito en tras etapas distintas, de complexidade crescente: a) campos estacio- jos, em que a vartivel tempo nfo interven; b) campos quase - gstactonirtos, en que os vectores de campo varian lentanente om © tempo, de modo que geralnente possivel desprezar as ages - magnéticas das correntes de destocamento; c) canpos rapiéanente vartiveis, em que nfo e“possivel fazer esta aproximacio e se evidencta 0 caracter ondulatrio dos campos eletromagndticos através das ondas eletromagnéticas. No caso dos campos estactonirios, tats se reduzen a as equagdes fundamen (11.50) rot B= 0 ret he 5 dvbeo dive, ast bey Bee Be op onde Uy & un campo tnpresso (nio necesartanente eletromtanittceh Cicer decorre de 2u; equate (11-50). Se constderammay apeten = meios nao condutores, 1.8, com o= 0, 0 vector ¢ @ tdenticamente +82 (11.82) rot B= 0 div Dep 3-2 (ins) rete o div B= 0, Beal As equagdes (11,52) descrevem 0 campo elétrico estacio. nario, constituinds a base de Eletrotastica, ao passo que as ‘equacdes (11.53) constituen a base da Magnetostitica. A indepen- déncia dos dots grupos de equacdes mostra a possibilidade de se ectudaren Eletrotistica e Magnetostitica independentemente, co mo se faz em cursos elenentares. Inictaremos 0 nosso estudo de campos constderando 0s campos de correntes estacionirias, en que exaninanos as distritul gies de correntes © dos correspondentes campos elétricos, nos melos condutores. As equagies bistcas para este estudo serio: (1.56) rot Boo 3 = ofeey) Naturatmente 3 se um vector de divergéncta nula. A presenca de correntes estacto a9 0 exame das aces magnéticas das correntes estactonirias se fard a partir das equacdes néticoss (ss) rot He 5 divd = 0 B= uit E claro que estes campos magnéticos estario assoctados 2 campos elétricos, pots uns) See eb Ao examinar fendmenos quase-estactonirios, desprezare- mos apenas a acio magnética das correntes de deslocamento, de no do que servirio para ponto de partida desse estudo as equacdes ai at rot b= - ~~ rot i= J buh divi-o bee dindae os oy Para Justificar esta aproximagio, constderenos um cam po elétrico Jentanente vartével dado por exenplo, por BaF, . sen wt (num ponto do espago) © com w = 21 60 rd/s, 1.8, vartavel com 2 frequencia das redes de distribuigéo. Se o meio @ linear e tso- tréptco, o vector deslocamento ser beds Ge sinve ea denstdade de corrente de destocanento resutta + ob. Sy = Be ve . B cos wt ara obternos uma orden ge grandeza, suponhanos [é| = 108 volts/n. Como eg= 8,85 x 107!? F/m a valor maximo de Jp se- Fi, en nGdulo = 377 x 8,85 x 107!@x1082 3,3 x 1075 Wp! max’ net Este valor pode ser conparado com a densidade de cor- rente causada no cobre, por un canpo elétrico cujo valor mixino sea, por exenpto, igual 2 10° ¥/a (isto , 10° vezes menor que © anterior). Como a condutividade de cobre & o* 5,7 x 107 mhes/ netro, 0 valor nixino de J serd,en aSdulo, 2 [oF |ggytSs7x107x10445,7x109 A/a! I3Inaxtl?Elnax’ Cono se va, a densidade das correntes de deslocanento @ extremamente pequena, neste caso, ao lado das densidades de corrente de conducio; sua ago magnética sera pots desprezivel fem face dos campos magnéticos devido 3 corrente de conducio. - 64 Finatmente, ao estudaraos os compos raptdamente vari, vets no serd possivel desprezar termes das equacdes de Maxvel. Verenos entéo que os campos elétricos e magnéticas adqutren propriedade de propagar-se pelo espaco, constitufdo as ondas ele tromagndticas. Na dtscussio acima utiTtzanos, para nator brevidade , as formas diferenctats das equagdes de Maxwell. 0 que ficou ¢f to vate também para as equacdes sob forma integral, de modo que 25 condigdes de contorno (contidas nestas Gltinas) deven ser ag diftcadas de acordo com o tipo de variacio tenporal do fendneno estucado, EXERCTCTOS 00 CAP. 1: I1-1 Determine o fluxo do vetor A= xi +y J+ zk atravésde uma superficie esférica de raio R, centro na origen. Con- fira o resultado. (FANO, "Electromagnetic Fields, Energy and Forees) 11-2 Determine a distribuiczo de carga elétrica para: nied b) B= &, (coord, estérteas) ©) B= de® (coord. ettindricas) 4) de SAE (coord.estirt eas) 11-3 0 vetor B(x) tem os seguintes valores: para Ocxed Bo) = Dt para xe0 xd: B(x) = 0 Calcular a divergéncia e obter a distribuigio de cargas . Qual 2 saneira de se realizar fisicanente este canpo? Ii-4 Sendo a densidade de carga em coordenadas esféricas dada or: Pyrsentr a Por: 5 = “27, procurar as superficies em que D=0 ¢ div beo, 1-5 enteutar a densidade de floxe etderice (3) cavssés por une ctstrfouigdo uniforae de cargos no Interior de 468 ay pertTete estérica de rate ree sden, tendo s = 10°F ofa) s Apretentar resettade nab Toran te geiftces 65 11-6 Para o caso do problema 5, determinar o campo elétrico & , supondo que a esfera & feita de dielétrica, com e = 25, Inersa no ar (c+ eg). 0 que acontecerta se o espace tnter no T superticte estrica fesse condutort 11-7 Refazer os problemas 5 @ 6 considerando toda a carga dis~ ‘tribuTda untformenente no interior da esfera como concen- ‘trada no seu centro. Conparar os resultados. Hi pontos em que os vectores de campo sio os mesmos? 11-0 A superficte de separagio entre 2 melos Ae BG atravessa~ 4a por una corrente de 10 A en estado estactonirio, na di- regio da normal. Determine a carga ma superficte, nos se- auintes casos: 9 10 2) Az cobre og = 5,8 x 10Wm, egt Megs 22 #/m) ) fy at Megt 3 8 14 B: Bleo fsolante ops 10" Sim, eyge2.2 cobre 5 grafite opel, x 10° S/m, egg = 1 11-9 Ex um material ferromgnétice de perneabitidade retativa ye onde a densidade de fluxo mngnétice @ 8, sio fettas 2 cavidades muito pequenas, conforme inéteaa fig. 11.19. A cavtdnde 18 normal a, ta 2 esti disponta ma divegto de 3. Suponde = I: 4 extatir ar (permeabtti- dade v9) dentro das ca~ 2 vVidades, determinar os = oa campos Hi, e Hl, nos seus centros. (Kraus, "Elec tromagnetes, pg 268). FIGURA 11-19, 11-10 Dados os campos: ted oe tieyi determine as cargas @ correntes necessirias para gerar es- tes campos (Fane, op. cit). rn nz 1-13 ~ 66 Determinar as densidades de corrente que causan os campos estiticos seguintes a) He ydy sO) Be Byer inarteoy © He 2 Tyree rinartay Dale ; 1 VS Sacersinerion Eases eampes sdo reatizivets fAsteanenter O8 um exempt - para cath caso (HARLINGTON). distrtbutcdo de corrente na superficie x0. E posstvel a existencta désse campo no vicuo? (HARRINGTON). dado Zoh cosk,. cos utat, sabendorse gue o meio & 0 vacuo, determine os outros vetores de campo 0,8 ¢ Hi, e as denst- dades de energia elétrica (wg) @ magnética (Wq). 0 campo dado satisfaz is equagies is Maxvell?. Verifique. (WARRING TON). Determinar © vetor de Poynting. -67- 2 ~ 0 REGINE ESTACTONARIO IIT = 0 Campo de Correntes Estactondrias IIL.1 = Introdugdo: Constderenos un melo condutor de conduttvidade 0, em que astio imersos eletrodos de material perfeitanente condutor, 1.8 de resistividade mula (praticamente, a condutividade dos eletrodes deverd ser auito mator que a condutividade do meio), e suponhanos que estes eletrodos fornecem correntes contTnuas a0 mefo. Una vez atingtdo o regime, terencs criado um campo de correntes estaciona pias, definido por un vector J(p), a0 qual se associa, através da relagdo constitutiva correspondente, un vector quay fel je Un campo dese género pode ser obtido, por exenplo,iner gindo dois eletrodos metalicos nuna cuba eletrolftica e interli~ gendo-os por um gerador de tensio continua. Os vectores Ee J, atm de interligados pela relagio - (111.1) obedecerio ainda cr.) rot B= 0 ct.3) aivieo pots 0 campo § estacionério Passemos a examinar as propriedades desse campo, conegn, do pelas vizinhangas da superficie dos eletrodos. Esta superficie 3, nas condigdes estabelecidas, uma interface que separa dots mei 5, um com condutividade infinite (eletrodo) e outro com condutt- vidade fintta. Se 2 conduttvidade do eletrodo @ infinita, 0 campo eld erteo no seu Intertor seré nulo (ou muito pequeno, pars os metets habituats). Como a componente tangenctal de E & continua nas {n- terfaces, segue-se que ela também mula nas vizinhangas da inter face e no meto de condutividade o, Portando, o vector £, no can po de correntes, @ normal 3 superficte do eletrato, ou as Linhas: ge = 68 forga de € sdo ortogonais 3 superficte do eletrodo. Se o meio for Ssotrapico (nico caso que examinarenos) o vector densidade de corrente ¢: suas Hnhas de fora ortogonats § superficte do condutor. jan teri Estes resultados Ji nos permiten examinar alguns campos simples, de alta sinetrta. Assim, constderemos camo exemploo canpo de correntes crtado por um eletrodo esférico de rato a, que fornece uma corrente I a tum meto de condutividade o (Fig. I11.1), as Minhas de corrente se rio radiatss por steetria a corrente I se distributra {gualmente sobre a superficie de qualquer esfera com centro em 0. A densidade de corrente a una distancia r seré pois: ama) Testy wet) 4a" ° ondy, Fy 5 0 vector vadtal, © campo el@trico, para os r > a, resulta: (11.5) Ee2- ant to (im) Fig. 10.1 Note-se que realizacio fTstca do campo acima examina~ do exige que a corrente seja trazida esfera condutora por un fio fino e {solado do meio circundante. 69 - II1.2 = A funcio potenctal; superfTcies equipotenctats Varios problemas podem ser bastante stmplificados medt; te constderagdes envolvendo energia. Tats consideragdes io fettes através das chamadas fungdes potenciats, as quats ajudam e simpli- ficam a resolucio, sem aparecerem no resultado final. Nio & neces~ sirto dar a estas fungdes um significado ffsico, se bem que isto deva ser feito senpre que for possfvel. A funcdo potenctal escalar ¥ & una quantidade difinida pela diferenca entre dois valores des- ta fungio en dots pontos Pe Py, diferenca esta dada pela integral: p Yep) 7 Trg J tx at (t.6) Esta @ a expressio do trabatho realizado para.trazer a unidade de carga de P, a Ps 0 sinal negativo indice trabatho reali zado contra as forcas do campo E. Fagamos agora a integral de linha do vector elétrico, do ponto P, a0 ponte P do campo (fig. TIT.2). Esta Integral independerd do trajeto de integracio, pois [xa sf Exd-f Ext” PoP PooP cyl, Mas, satisfettas as condigdes de aplicabilidade do teore ma de Stokes, bade] rot Ex d= 0 40 s por (111.2), Em consequéncta, (nn) fivd--fiede fied PCy? PCP, cP = 70 - FIG. 111.2 come ¢) © Gy s¥o curves quatsquer, decoore que» tate- grat (111.1) tndependd do tradate de tntnnrngto. expres Poo, ye fiea cm.s) te Me define a diferenga de potencial entre os pontos Pe P, que indi- carenos também por ¥pp.¥p, pode ser fixado arbitrariamente; ¥p of "Po resulta entio univocamente defintde por (111.8). A diferenga de potencial entre os dois pontos Pe >, se Identifica também com a tensdo el@trica entre estes pontos, ¢ poder ser medida com um volt@metro, desde que a introducio das suas pontas de prova nio modifique sensivelmente © campo. No ca- 50 dos campos de correntes estactonirias, esta condigio se reali za sem dificuldade, desde que a resisténcta interna do voltanetro seja sufictentenente alta; farenos entio Yor, * Yor, No caso de campos com todas as fontes a distincias fink tas identifica-se, habitualmente, P, com 0 ponto imprdprio © con venetona-se fazer vip) = 0; nesse caso © potenctal tip) de un - ponto F do campo @ toual mumericamente ao trabatho realizado con tra as forgas de campo, para trazer uma carga unitéria de um pon to muito afastado até 0 ponto P. Aplicando agora a expressio (111.8) a 2 pontos Pe Pyse parados por une disténcte dt muito pequena, result: 1.9) tay toy bd Mas: die dete dy jaar k © portanto, de 111.9, resulta: ar = = (Ey dx + fy dy +E, dz) Por outro lado, a derivada totel dey dr = ax + 2 idy 6 hae a ay ae Comparando as duas expresses anteriores: eye ieee Mee a ay 2 : b.-[ieege ei] ax ay "ae Lembrando que, en coordenadas carteztanas: greg 274M UE ae oy ae resuite que: E=-grady e@ év=gradvx dé (111.10) 0 maximo valor de dy seré obtido quando o elenento di estiver ortentado de forma a cotncidir com 0 vector gradtente, Como se sabe de Anilise Vectorial, a operaci @ identicamente nula, de modo que un vector obtido pela aplicagio do gradiente's funcdo ¥(P) sattstaz autonaticamente a (11.2). Esta fungdo seri definida a menos de una constante aditiva, pots, se ¥, for uma tal constante, rot gra ine onan svt [nye ne om ren Cm outras pelaveas, existe uma infinidade de constantes que podem ser adictonadas aos potenctais, se ndo adotarnes © poten chal do ponto imprdprio como sendo nulo, tsto &: we) «0 Fixado um ponto P de un campo potencial, isto &, que de ser derivado de una fungio potenctal escalar, 0 lugar geonétrt co dos pontos P* tats que ¥(P*) - ¥(P) = 0 & una superficte equt- potencial do campo. Verifica-se factImente que as superficies gquipotenciats sio ortogongis is Tinhas da corrente; de fato, como J ten a mesma diregio de E nos netos isotrapices, as Vinhas de corrente ten a direcdo das linhas de forca de £. Este vector, por sua vez, & or togonal Ss superffctets equipotenctats, pots Estas superficies podem ser deterninadas experimentalnen te num dado campo como auxTIio de um volténetro. |, Velamos agora cono determinar graficanente 0 canpo e18- trtco # ben cono 5, una ver conhecidas as superficies equipotenct ats. Suponhamos entdo tracadas duas superficies equipotenctats vi zinhas, aos potenctats ¥ ey - ay. Cortenos essas superfictes por tum plano que contenha a normal a elas: na f¥g. 111.3, representa mos as interseges correspontentes. A menos de infiniti den superior terenos mos daor ou seJa, de acordo com o indicado na figura, e sempre a menos de infinitésimos de orden superior. are [grad tl + [ai] cos a ne a\% Fig. 111.3 Por outro lado, [atl = [ig] /eoss ou substituindo na expressio anterior, ay = [grade] + [ail donde (11.13) |= larad #1 = 12] a Portanto, © médulo do vector campo elatrico num ponto P do campo se obtén dividindo s diferenca de potenctais entre es duas superfictes equipotenctats viztnhas de P pela distincte en tre elas, medida na diregie da normal. E claro que a deterginacie serd tanto sais precisa quanto menor for ay. A diregdo de E seri dada pela diregio da norms a0 ponto constderado e seu sentido se ri concorde com o sentido dos potenctais decrescentes. Conhecida ‘ainda a condutividade ¢ do neto, o vetor J obten-se inediatenen- te pela relacio constitutive. Ex I1T.1 = Une fungio potenctal & dada por: rey» ayer 2) quat a expressio da intensidade de compo elétrico? b) Qual 0 valor do campo nos pontos (0,0,2) © (543.2)? ome souvgho: a) E+ -grady = - [ih . zy j- smu eres (atySe2?) et] Gove) b) Ponto (0,0,2): F = 10 Ponto (5,3,2): F= 274605, 120y et” aaa” ae Ex 111-2 = Um matertal condutor, de comprimento d, secgio trans- versal S, & colocado entre 2 placas paralelas, perfel, tamente condutoras (o = =), conforne indica a fig. (111.4). A condutividade do material & dada pela ex- pres: ox) * % oe (0) "0 Ng FIG. 111.4 © etxo x @ normal is 2 placas. Detersinar € e 3 no matertal, quando uma tensio V(con tHnua) & aplicads entre. as placas. Repetir para o(y) =05 SOLUGKO: Pele relacio constitutive: E+ epete expressio (111.8 - 76 - toy Mayt [Ex =~ [PWD ae 3 240, 4 3 : Ea J, (x4d)be os Vge Logo: ‘A fungio potencial & um poderoso instrumento para o es tudo dos campos: de una manetra geral & preferivel deterainar- se diretamente esta fungio a partir das fontes do campo ¢ de condt- gies de contorno adequadas e, en seguida, cateular o campo. A fin de exenplificar as constderagies anteriores vamos, porn, fazer - aqui © camtnho tnverso, caleulando a fungio potenctal a partir do conhecimento do vector €, j@ calculado para o campo esférico. Ya mos entio determinar a diferenga de potenctats entre os pontos Py fe P (FIg. 111.5), de um campo de correntes erfado por una fonte e fértca. Tenos, torte id Cono a tresetirta de integracto & arbiteiria, vamos es- cothe-1a de manetra conveniente, 1. 8, de Py aCe de Car. Co mo 2 12 parcel seri aula, pois o vector £ @ normal ao trecho Py € da trasetdrta, tor tog Lee Tendo em vista ({11.5), AAA CMe te) tee [ete e+ 1 ane “Fry as superffctes equipotenciats sio esteras concéntricas. = 16+ Fig, 11.5 Como este campo ndo ten fontes no infinite, podenos ado tary (=) = 05 fazendo, na expresso anterfor P, +=, tenes, em consequéncta, (111.15) tetas Em particular, © potencial da superficie esférica seri a ‘atea (11.16) tay Podenos definir agora uma resisténcia de canpo corres pondente 3 resisténcta entre a esfera eo meta condutor indefini do. qn.a7) aa td. (ohms) 1” 4tea Como exenplo nunérico, calculamos a resisténcta de ume esfera de rato a= 1m, enterrada profundanente (constituindo & “terra® de um circuito). Supondo a terra honogenes e com condutt vidade 0,01 sienens/m, resulta: R= 100/ (4m. 1) = 8 ohms. IIT.3 ~ Estudo de alguns campos de correntes: Vamos examinar aqui alguns exenplos de campos simples, nas Gteis na prittca. 0 tratamento geral dos problemas de campo “7. sera feito mais tarde, quando abordamos 0 estudo da Eletros 2) Campo entre duas esferas concdntricas: Sejam dues esferas concentricas, de ratos ry © rps dell nitando um meto de condutividade o (fig. 111.6), entre as quais se estabelece uma tensio V,, por meio de um gerador de tensio contT- nua. Evidentenente, o campo de correntes entre as duas esferas te vi ainda stnetria radial. Sendo v, © ¥) os potenciats das duas es feras, (u1r.18) Ween Ech Ow ae OF tendo em vista (111.14), A resisténcta do campo entre os dois eletrodos sera 21.t 2 ane" ry tp (111.188) Re grt Le ae FIG. 111.16 b) Campo de fontes puntiformes: Una fonte puntiforme de corrente pode ser realizada por tuna pequena esfera condutora, alimentada por um fio finissimo ¢ {solado do meto circundante; tais fontes podem ser positivas ou negativas, conforme fornecan ou retiren corrente do meio. © campo eriado por una fonte puntiforme @ ainda de sine tria esférica, uma vez que este campo pode ser constderado como 0 limite daquele eriado por uma esfera, cujo rato tende a zero. 0 - 78 ponto em que esti a fonte @ um ponto singular do campo; néo pode- mos falar em seu potenciel, pois a aplicagio de (111.16) mostra - que este tende » infintto, quando o rato da esfera tende a zero. Como as superticies equipotenciais sio estéricas, pode- mos, no entanto, calcular a.ddp entre um ponto qualquer ¢o campo fonte, e outro ponto infinitanente afas- situado @ distineta r tado. Fazendo, por conven¢io, igual a zero o potencial deste alti, fo ponto (II1.18) fornece, mediante a passagen a0 Iimtte (para ry rere, (111.19) " ("ator Considerenos agora duas fontes puntiformes de sinais - opostos, distanciadas de ¢ metros. Indicando por vy © ¥, 05 poten ctats criados no ponto P por cada una das duas fontes, supostas - unicas, terfamos, . - now fot ed stor fied Coenistindo agora duas fontes,'o campo passa a ser f+ Eqs“de modo que o potenctal do ponto Pf ager cit1.20) tye = fC eyrtare de yore reer 4.3, 0 potenctal de um ponto do campo eriado por duas fontes pun- tiformes. © tqual G soma dos potenctais devidos a cada uma das su postas Gnicas. Evidentenente este resultado se pode generalizar - para n fontes puntifornes. Nestas condicdes, tendo em vista (111.20) e (111.19) 0 potencial em P, eriado pelas fontes en 0 e 0° (Fig. III, 7) sera: «t,t "01" Far * tery (nat) vp 1 7 cs Fig. 111.7 As superfictes equipotenctais serio dadas, em coordena- -19- 5 bi-polares, pela equacio cait.22) 1/ry = Ug = constante As equipotenciats ten 0 aspecto indtcado na tg. 11.8 (a): ma mesma figura (b), indicanos a vartagio do potenctal so brea reta 00". Para ryery (plano normal, bissetor de 00"), te- nos Y= 0, Note-se que o potencial deste ponto & 0 mesmo que 0 dos pontos a distancia infinita, como se poderta esperar, FIG. 111.8 ¢) Campo de uma fonte Tinear: Considerenos un segmento de reta, de comprinento 22 , que fornece uma corrente I a um meto indefinido de condutividade ag (fg. 11.9). Cada elemento af do segmento de reta pode ser conside rado como uma fonte puntiforme, que fornece ao meto une corrente Ide/2t3 sua contribuigio para o potencial do ponto P (x,y) sera @y Me 2° Ser Substituindo r por seu valor, em fungéo de x ey, vem te tte Mae FIG. 11.9 © potenctal do ponto P obt@n-se integrando a expressio entre =1¢ +t: 1 11.23) re ac yy fete crane A aaSige ar Mere A equagio das linhas equipotenctats no plano XY (trace das superfictes equipotenciats) obtén-se imedtatanente de (111.23), fazendo t= cte ware MGanyay® cin.24) = te xote Caen Pry Pode-se mostrar que as linhas equipotenciats so elipas confocais, cujos focos esto situados nos extrenos do segnento de A rota perfictes equipotenciats que se luge (Fig. 111.10). dessas elipses en torno do eixo dos x gera as su io, portanto, elipséides de revo: As linhas de corrente, ortogonais is equipotenciais,si0 hipérboles cujos focos sio ainda os extremos do segmento. Suponhamos agora que a fonte de corrente, ao tnvés de ser um segnento de reta, @ um elfpséide de revolucio, cotnciden- te com uma das equipotenciais do caso anterior; se esse elipsdide fornece ao meio a corrente 1, 0 campo exterior ndo muda, Seo d netro menor dessa elipséide for muito menor que 2t, sua superti- cle se avizinha de un cilindro com os bordos arredondados; @ 0 ca s0 de um bastio delgado. -a- Fig. 111.10 © potencial de un condutor citindrico longo, tsto &,com © rato.res 24, pode ser obtido como limite do caso antertor. Faga nos entdo para mator factlidade, x = 0 em (11.23): a hakay? Fazendo agora y =r, rect, resulta " Lj, ee tren” Tae Te 2 ou, como r2/22ect, (Nenbrar que Mite” = 16 5, com ve xed xt) (111.25) anor |" Tornando igual a zero o potencial no infinito, a resis- téncta de campo do condutor cilfnérico, num mefo honogeneo, sers 111.26) net ‘ 17 ee or Suponhamos agora que se introduz, neste campo, um plano Asolante x = 0; em cada semi-espago 0 campo ndo se modifica, mas a corrente fornecida @ 1/2, Como 0 potenctal do condutor nio se modifica, a reststincia de campo @ agora - ae (111.27) Rete td yy tt 1/2 Qtet onde £ @ agora o conprimento do condutor. © campo se correntes criado por um tubo condutor, enter rado verticalnente a partir da superficie da terra, pode ser iden tificado com o campo actma. Un tal dispositive, @ usado para se fazer a *tomada de terra* de instalagdes elétricas: de modo que a resistincta de terra pode ser calculada pela equacio (111.27). A tTtulo de exemplo, verifica-se que a resistancia de terra obtida enterrando un aetro de tubo de § cm de dianetro, num solo de con dutividade 10"? s/my, resulta igual a cérea de 70 ohms. bo! i Fig. 11.11 4) Campo entre dois_condutores cilindricos concentrice Considerenos un sistema constitufde por dois condutores cilindricos concentricos, de ratos r, erp (por exenplo, un cabo coaxial, extensamerte enpregado na técnica de conunicagdes), cono indteado na fig, 111,12. Pela simetria do problema, verifica-se que as Tinkas de corrente entre os dots condutores devem ser radiats: em consequén, eta, as superfictes equipotenctais, ortogonats is linhas de corre te, serio superffeies eflindrfcas conetntricas Se a0 longo do comprimento £ do tubo se escoa una corre te de fuga Te sendo o a condutivida Jo meio, terenos; (111.28) Detar. E = T/2notr - aa A diferenga de potenciais entre Ae P & dade por . ann vate [fee © a diferenca de potenctais entre os dois condutores &: f tun 111.20 C uy net A reststncia entre os dots condutores; corresponde resisténcta de isolamento do cabo, 1 "2 2nee (tat) Ra Vite FIG. 111.12 exeretcros 1) ado 0 vetor: A= e°Msen bad + e"Meos bal 2) en que condigdes pode A representar uma denstdage de fTuxo magnético? b) Idem, um campo E estactonario? Resp: a) azb; b) aed 2) Tres fontes puntuats de corrente estio imersas en um nelo de condutividade « = 1057, ¢ situanese nos vértices de um trian gulo equitétero de 1ados tguats a tm (f¥g._111.13). Determt= fer a) a d.dap, entee Py 0 Fys b) O canpo [El en Py. ese: vse sis Tele gly Wee try 7 Py Fig, 11.13 FIG. 111.14 FIG.II1.15 Caleule a reststéncta de fuga do cabo coaxial da fig. 111.14, sendo dados: 0, = 1/61 8/m 0% 1/30 §/mi ryslem, rgH2.72 em, esp: 2 an, 4) Dots eletrodos concentricos esféricos, de ratos_aec, sto - alinentados por um gerador de corrente continua 1,. 0 especo entre eletrodos @ preenchido, até © rato b, por um material de conduttvidade oj e permitividade eye, deb até c, por ou tro material de condutividade o € pernitividade ep. Determt ne: 2) Rygi b) a fungdo potenctal r(r) entre ge be entre b @ G3 ¢) a densidade yde cargas eats em rb (fa. 11,15) stay betas codes oye He alms ope LEE gy pear hone 17,5.104 bye, = ye 105(1/r-1/b)s rete WE ve = vers cys. 5) Dos cilindros condutores concentricos de raios = 2e cm (e=2,72), de conprinento L metros, ten seu intertor ~ preenchido, de a até b = © cm, por um matertal de condutivids o} €» de b até c, por outro material de condutividade ep « © conjunto @ atinentado pela corrente 121A, en regine estacig nirio. Em rxb, no meto oy, tem-se E;=10%/e V/m, € no mesmo pon to no neto op. tense Ey + 3.10°/e Wn. Determine: a) oy © 9 b) a d.d.p. V entre eletrodos (fig-111.16). slmece = a5 ; 5 = 10° sym; ope AOS sym; 4) ve 307 HY, 7 at Resp: a) 1 6) A fig. 111.17 representa um bloco constituTdo pelos matertats (1) (y= 145-107! gym, ey Ge) © (2) (p= 169 sim, ep=2e9) atravessado pela corrente de T’ntcroanpére. A potencta dtssi- pada na regio (1) vale 2H, Determine: a) a denstdade superficial de cargas na interface 1-2. b) a potencta dtssipada no meto (2) Resp: a) y= 2eg-10® Cyn@, b) Pp = 7H. FIg.111.16 FIG.I11.17 FIG.ITT.18 7) De use place efreular de material condutor de condutividade a= 1/107 S/n, espessura de 1,5 cm, corta-se o setor de angu- Vo central 60°, ratos interno e externa ry= 2em, rp" 5,44 cm. As faces curvas Ae B sio mantidas aos potenctats ¥,=100V @ wpe OV (f1g.111,18). Determine: 2) 2 corrente que flut entre as faces Ae 8. b) a distineta r, contada a partir da face B, em que se encen tram a equipotencial de 75V. Resp: T= 0,05 A; b) r=2,s68 en 4) Us sistema de 2 congutores cl1Tndricos coaxtais, de raios ry = Tem, e rye (2,72) en, ten seu Interior preenchido, ge ry rp:2s72 em por um material de condutividede oy= "2" c/a Fp at r5 por outro material de og» 10°4/n Sim. Entre 0s ctlTndros condutores aplica-se a d.d-p. cont Tava ¥=15,000V, Determine: aya d) os c) ov: Resp: - a6 - esistincta R por metro, entre condutores. (Fig.111.19) valores de Te 2, entre ry erp. e entre ry er falor que deverta ter ep, para que os campos nixinos E, weto ay ose mete og fonnen Soets, +. a) 15 & asa b) By -Uy (amie ey oot El t, €) 09°5,9.10"° S/n, S FIG.IIT.19 IIT.4 ~ Campos bi-dimenstonais: campo sio portanto, Campos bi-dimensionats sio aqueles em que os vetores de paralelos a um plano dado, em qualquer ponto. Bastan duas componentes para definir os vectores de campo. Fistcamente, podenos obter campos bi-dimenstonats om 3 situagies: tes que s tre dois potenctal a) em campos de correntes estabelectdas em pelfculas con dutoras de espessuras constantes muito pequenas- b) quando 0 campo & eriado por condutores cilindricos Andefinidos, com eixos paraletos; as equipotenciats so tanbén superficies cilindricas, como no campo de correntes no isolante de um cabo coaxial; €) em certos casos en que as condigées de contorne so fixadas por planos paralelos, equipotenciats ou ts0- lantes. Como exenplo deste Glttmo caso, temos o campo de corren fe estabelece na barra da fig. 111.20, quando Vigada en- blocos de condutividade elevadissima (e, portanto, equi- » - ore no La to #0 tee [7 to Lo Fig. 111.20 © campo bi-dimensional mats simples @ aquele criado por um condutor retilines e filtforme, tmerso num meto honogeneo ¢ indefinido, de condutividade o, que fornece ao eto una corrente 1, ampires por metro de conprinento. ’ Por consideragées de simetria, verifica-se que os vecto res de campo estdo contidos num plano normal ao condutor e sio radiats; $3 poden depender da distincia ao condutor. Em consequa cia, as equipotenciats sio superficies cilfndricas concéntricas = (Fig. 111.21). A densidade de corrente (radial) a uma distincta ro ndutor seré (111.32) deta (nin?) © © campo elétrico (111.33) Estee (Wn) A diferenca de potenciais entre dois pontos situados is Wstineias ry e ry do condutor serd hoe E.dre Lin (111.34) Yor" = a ae Fe Neste campo néo podenos fazer ¥,=0 cono nos campos cria dos por condutores puntifornes ou esfaricos, pols os potenciats - dos demais pontos do campo aio resultarian finitos. Essa impossi~ - 08 biltdade provén de que a fonte do campo se prolongs até 0 ponto impriprio Fig.111.21 Do exane deste campo, podenos pastar inediatamente 20 campo eriado por um condutor cilindrico muito longo, de sec ctreulars basta supor que a superffete deste condutor coincide com a equipotencial de rato adequado. Passenos agora ao caso de dots condutores retilineos, Tiliformes © paratelos, muito longos, e fornecendo as correntes ‘41; © 1) ampires por metro de conprinento (Fig.111.22). © potencial nun ponto P do campo, seré a soma dos po- tenciais devidos aos dois condutores. A aplicagio repetida de (111,34), adotando 0 ponto 0 cono refergncia de potenctats, for nece: 11.34 wit. Hite Yopt - % ome @ te 4 Fig.111.22 Pode-se denonstrar que as correspondentes superticies equipotenctats (ciVindricas) interceptam um plano normal ao et- x0 dos condutores segundo circunferénctas, cusos centros est sobre a reta Ay e Ay; da mesma forma, as Vinhas de corrente sio, também, arcos de circunferenctas, cujos centros estio sobre perpendicular OM (para a denonstracio, ver "Kupfmuller, Theor . Elektrotechnik, 4a. ed., pgs. 79-82 ou Kraus, Electromagnetes , pas. 75-77). Na figura 111.23, desenhanos as correspondentes 11, mhas de corrente e equipotenctais, mas de modo a: F1g.111.23 a) haver a mesma d.p. entre duas equipotenctats conse cutivass b) cada tubo de corrente (por unidade de conprinento do condutor, na direcio normal 20 plano do desenho) conduz a mesma correntes = 90 Assim procedendo, 0 plano de desenho fica dividido en quadrados curvilineos, ou seJa, figuras com 4 lados, que se cor tam ortogonalmente e que tenden, mediante sub-divisdes respet- tando as propriedades a eb acima, a quadrados, Em particular , nas regides em que o campo & quase uniforme os quadrados curvi- Vineos se aproximam dos quadrados retilineos.. © conjunto das equipotenctais © Hnhas de corrente (ou Vinhas de forga) assim tracadas constitue o mapa do campo. Podenos passar do campo estudado acima ao campo cria~ do por dois condutores cilindricos de raios finitos, fazendo simplesmente, com que as superfictes dastes condutores coinct~ dam com as equipotenciais deste campo (para matores detalhes.ve Kupfmutter, op cit.). Ex 111-3 = Dots Tongos canos condutores, com 50cm de dtinetro - esto profundagente enterrados em un solo de condut, vidade © = 10°8/m. Os condutores sio paralelos, € seus centros esto separados pela distincta de 4 tros. Caleular a resisténcia entre os dois conduto- res, por metro de conprinento. FIg.ttt.24 soLugno: os procurar a posi¢io de 2 flos rettlfneos © para, Telos de forma que a superficie dos condutores reais -9- coinctd com una das equipotenciats do campo que seria causado por estes 2 Flos. Podoremos assim aplicar a expressio (111.342) ¢ resolver o problena. Suponhanos entio, os dois condutores ocupando as posi- gdes +1 @ -1, separados pela distancta 2 s (Fig. 111.24). Na re gto externa aos dots condutores, 0 campo produzido pelos dots fios coincide com o campo real, produzido pelos dots canos, Den- tro dos canos o campo real @ nulo, e, nessa regio o potencial @ ‘gual ao potenctal da superficie do cano. A diferenge de potenci, al entre um ponto qualquer de um dos condutores reais (por exen- plo, © ponto P (x.y), © um ponto do plano x#0, onde ¥=0, ( por exemplo, a origem 0) vale, por aplicagzo de I1T.34a) sot oan 1 o 2hot "2 Para o outro condutor, em relagio ao plano x=0; 2net¥y Como —y—1 deve ser constante para una dada equipoten, cial (Yyacte), resulta 2 r, 5 22 eg ate De (ste! 2 re (sn)? (ony?e ky? = (s4x)Pay? 2 BPastayPaans WED 6 0 Fa) 92 s(k2sny]? somando [28p#11|" a ambos os senbros: oT ans EH), sen] Pest (augtaul” wary 1) a) ask ate ee ear Este de uma circunferéncia: 2)? (y-8)%=R?, onde 2 enh = SOT 5 pe oe Rare Sts ar eT 2 2. tee me SUH ven 3 +o tg - Ke hx rea) 2 Portanto: MAP-V) we thee rae rs) 2k our rk@2hkerao .*, ke SRE 7 anTnarl © sinal (+) deve ser adotado, para resultar kT, Subs tituinds em (3): Para: t= Im, hem, r=0,25m, o= 10°5/m, resulta: 1 2 z A Rein + 1] = 09 am m0" bis (0,25) ] 93+ IIT.5 = 0 wétodo dos quadrados curvilineos: 0 nétodo dos quadrados curvitineos @ um processo gréfi 0 para a resolugio dos campos bi-dimensionats, que se basela es, Sencialmente na ortogonalidade entre as linhas equipotenciais e as linhas de corrente do campo. Para expor 0 principio do método, suponhanos tragadas as equipotenctats e Inhas de corrente do campo, de acordo com as regras indicadas no parigrafo anterior, $.8: a) a diferenca de potenciats entre duas equipotenctats consecutivas @ constante; b) a corrente no tubo de corrente delimitado por duas Vinhas de corrente consecutivas & constante. Evidentenente, 0 campo fica assim dividido em quadrili teros retilfneos, como indicado na fig. II1.25. Mostrenos que @ relagio dos conprimentos médios dos Tados adjacentes destes qua- drtlateros & constante em todo 0 campo. yrag Nap FI6.111.25 De fato, 0 campo elétrico no centro do quadrilatero se dado, aproximadamente, por, t= Por outro lado, se a condutividade do melo Eo, terenos, para una espessure unttiria do meto condutor, © ainds no centro do quadrititero, at solé| ant Ie = 94 Das duas relacdes acina ven are lae alo ah ou seja, an/ ah, & constante para todo o campo, poisay e al tam jn so, por construcio. Se escolhermos an/ ah = 1, 0 campo fica dividido en quadrados curvitineos. Inversamente, pode-se mostrar, 0 que ndo faremos aqui, que se conseguirnos tracar, no campo bi-dimensional, fanflias de curvas mutuamente ortogonais tals que: a) as superffctes dos eletrodos pertencen a una destas fant Vass b) estas curvas subdividen o campo em quadrados curvi- Vineos; entio as duas fanTltas de curvas assim obttdas so as equipoten- chats @ Mnhas de corrente do campo dado. Verifica-se, também, factInente, que se sub-dividirmos un quadrado curvilineo obedecendo as regras anteriormente citadas, as sub-divisdes obtidas se aproximan cada ver mais de quadrados (a menos de eventuats dreas infinitésimas). Transl indo un quadrado curvilineo paralelamente ao plano da figura (ou sega, ao plano que contém os vectores do cam po), de um comprinento unitarto, geramos um volume chamado célu- Va do campo (volume ah x an x 1na fig. T1T.25). Células da nes, ma orden sio aquelas atravessadas pela mesma corrente. Tendo en vista o modo de construtr as células, verifi- case que elas gozam das seguintes propriedades, en metos hono: neos: a) a condutincta ou reststéncts de cflulas de mesma oF em & senpre a mesma como se constata aplicando a qualquer cBluta 9 Tet de Ohas b) a densidade médta de corrente J, em cada célula, Anversanente proporetonal Z sua dinensio nédia na dtregio normal 3s Vinhas de corrente: | €) a Antenstdade médta do canpo elétrico E, em cada ef lula, faversamente proporctonal 3 sua diaensio a dia na dtregio normal 3s equipotenctats, pots -95- ar Ny an. 4) a denstdade média de poténcta dissipada en cada cély ta (Ex 5) & tnversanente proporctonal area do qu: rao curvilineo correspondente 3 célule Examtnadas as propriedades dos quadrados curvilineos ve Jamos como utilizi-los para resulugio de campos bi-dimensfonais. 0 mitodo dos quadrados curvilineas baseta-se na possibs Mdade de se descobrir, graficanente, 0 canpo bi-dinensional dado en quadrados curvilineos. Para indicer 0 processo grifico, tragan-se as equipoten clais © Mohas de corrente dadas inictalnente ¢ aquelas que resul tam de constderagdes de sinetria. Lenbranos que as superficies de condutores de condutividade infinita (ou, fisicanente, auito ele- vada), so equipotenctats; as Tinhas de corrente, por sua vez,si0 tangentes is interfaces condutor-fsolante . Assia, no exemplo da Fig.111.26, obtivenos tnediatanente as equipotenctals AB, MN, 20, bem como as Mnhas de corrente AMC, EF © OND. Em seguida procura-se interpolar outras equipotenciais 2 Linhas de corrente entre as odtidas nesta primeira etapa, cul- dando sempre en manter 2 ortogonalidade entre anbas familias de curvas e de modo 2 obter quadrados curvilfneos. H rasaattas f Assim no exenplo da fig. 111.26 conesarenos pelas vizt- nhangas 4a reta HH, onde 0 campo seré quase uniforne,dtvidindo a regite en quedrados. Desenhada esta parte do maps, traganos, numa prinetra tentative, # linha de corrente HG © procuranos derenhar = 96 as denats equipotenctats, de odo a nanter a ortogonalidade entre as duas familias de curvas © a obter senpre quadrados curvilineos. No c230 em aprego, constderanos apenas um quarto do campo, por rar res de sinetria. Eevidente que no se poderd chegar 2 um bom mapa 1090 no prinetro ensato,A habilidade na apltcagdo do nétodo dos quadrad os curvitineos $8 se consegue mediante um tretnamento prolongado © fa milfartdade com os canpos bi-dinensionais. A verificagio da ortogonalidade das duas fanTlias de cur vas deve ser feita olhando-se 0 desenho bem de cima; @ interessan= te nudar também a posigdo do papel a fim de assegurar-se ben da or togonalidade. Para verificar se um dado quadrilétero & de fato um qua~ Grado curvilineo, basta sub-dividi-10 sucessivanente de acordo com as regras. J@ enunciadas. Se a figura for de fato um quadrado curvi Vineo, as sub-divisdes sucessivas. tenderdo a quadrados; caso con~ tririo, as sub-divisdes tenderio a retingulos. Se a prinetra tentativa for mal sucediéa, pode-se reini~ ciar num outro quadrante, procurando corrigir os defettos da figu- ra obtida. Evidentemente, uma borracha & utensTI{o indispensivel ~ Una vez obtido um mapa satisfatdrto, com células de uma mesea orden, a resisténcta do condutor en estudo obten-se imediata mente. De fato, se a resisténcta de cada cBlula ¢o campo for r, a resistncia do condutor serd R=2r (ohms) onde nenimero de quadrados en série num tubo de corrente & ro de tubos de corrente em paralelo. 0s valores médios do campo elétrico e da densidade de - corrente obtén-se peles propriedades (c) ¢ (b) J citadas atras. Para uma methor aplicagio do nétodo gritico, convén ter presente algunas particularidades dos campos. Em primetro lugar, poderenos encontrar linhas singulares (ou pontos singulares, no plano de desenho) em que o campo @ nulo @ as equipotenciats apresenta m pontos angulares (ver Jeans, Eletr. -o7- and, Magnetism. pg 59); linhas (ou pontos) 2 ortogonalidade entre - as familias de curvas pode nao ser satisfeita, A tTtulo de exemplo, vejan-se os pontos Ae B na figura 111.27, correspondente ao campo de correntes num condutor con un oriffcio circular. 7 Fig.111.27 A fig. 111.28 representa o campo criado por dots semipl, nos ortogonats, constituindo um dos eletrodos. 0 outro & suposto ~ estar a grande distancta, na diresio do bissetor. Em primetro lugar, traga-se 0 plano bissetor. Por sine- tria, 0 campo entre o bissetor e um dos planos @ a tmagen especu- lar do campo entre o bissetor e 0 outro plano. FIG.I11,28 Em seguida, traga-se 0 quadrissetor, que representa tan bém uma linha de simetria, porém da sequiate forma: as equipoten- clats de un quadrissetor io 0 Imagem especular das Tinhes de ci po do outro quadrissetor, e vice-versa. Trac: uma Tinha de campo e uma equipotencial , interceptando-se no quadrissetor (ponto C, fig. 111.29), segundo ~~ um Engulo reto. A figura ABCD deve ficar o mats parecida possivel com um quadrado curvilineo, 0 que se verifica por sub-divises su cessivas, ou por inscrigdo de una circunferéncia. Feito tsto, po- de-se tragar as outras equipotenciais, lembrando que elas sio nor ais as linhas de campo, e com um conjunto de intersecies alinha- das com o quadrissetor. FIG.111.29, As figuras 111.30 (a) © (b) representan os campos cria~ dos por 2 seniplanos en angulos de 270° e 0 campo de ranhuras 90°, Na construcdo grifica dos mapas de campos, pode-se ob ter uma notivel simpliftcacio recorrendo-se § inserigio de circun ferncias nos quadrados curvalinios A.D.Noore, Trans.A.1.E.£. par 1952, ou Kraus, "Electromagnetics Apendice 2). ) FiG.111.30 Para inscrever cowodamente as circunferdnctas convén - placa de celuléide, empregada pelos desenhistas, na utter w qual foram estampadas furoé circulares de virtos dl3netros. = 99 tx TIT.4 = De quanto aunentarta a resisténcta de um bloco con as dimensies dadas na fig.111.31 feito de matertal como» st0!4sym, se for feito um furo de dtametro 2,5 em centro de sua seccdo transversal 7 A resisténcia da entre as faces Ae 8. te 10 ohm F1.111.31 SOLUGRO: A resisténcta do bloco macico vale: uixso! : Ty = 2x107? ohns 55x10 Para o eilculo da nove resisténcia, considerando © ble co subdividtaa en quadradeacurvatineos (f1g.111.32). Fig. 111.32 FIG.111.33 resisténcia de uma célula= iz ohns. = 2,5 x 10° ohms. = 100 - EXERCTCIOS 9) A fig. 111.33 representa » quarte parte da secgio transversal de um cabo, eujo condutor interno ten seccdo circular, ¢ 0 externa, elipttca. A conduttvidade do isolante €o. Aplicando 100 ¥ entre condutores, oparece a corrente de fuga de 14yA por metro de cabo. Supondo que a fig. esteja dividida em quadratos curvilfneos, deternine 0. Resp: ¢ = 107° s/n, 10) A fig. 111.34 representa a seccdo transversal de un cabo, fel to de 2 condutores cilindricos (@ externo néo circular) de etxos paralelos. 0 potencial do condutor externo OV e, do tn terno, 100 V. Para 2 metade da secgio transversal, estio - tragadas as equipotenciats de 75,50 ¢ 25Y. 0 meio entre ele- trodos tem condutividade @ = = 1078/3 s/n. 4) complete o mapa, tragando - as Minhas de corrente, de FIG,111.34 forma a obter quadrados cur vilineos, e calcule a resisténcta de fuga do cabo, por metro. b) qual serta o valor desta reststéncia, se o condutor exter- no estivesse sobre a equipotencial de 25V? Resp: a) 50M am 5) 37,5 Maem. n Na fig. 111.35, (1) © (2) sdo as secgdes transversais de 2 fi 0S condutores paralelos muito longos, imersos en Ggua disti Jada (o = 2.10°* sm, e= Ble,). Em todos os pontos do meio, a densidade volunétrica de cargas @ nula. 0 mapa do campo, sub- dividido em quadrados curvilineos, esté tracado para metade ~ do campo. a) determine a resistancta por metro, entre eletrodos. b) caleule a corrente al, transportada por cada tubo de corre te. ¢) no ponto P (ponte médio do quadrado ABCD), determine os. valores aproxinados de [E], [5] e |3t. = 101 esas a) 1y5ka/m: b)stetnd/ny e)[Elett02v/e, [Blesetege10%6re2- 1] = 0,8 ayn? NOTA: 1) SB fatamos aqui em mapas de campos de correntes; de fato, 0s processes descrites se aplicam a campos ‘potenctats bi -dimenstonats (eletrostaticos, magnetostaticos, escoaen- to de flutdos), como se verificar por-analogias que se estabelecidas mais tarde. 2) Este processo grifico pode ser utilizado, com sucesso, co mmo uma complenentacio de estudo analagtco do campo, por = eto de cubas eletrolfticas ou modelos hidrodinamicos 3) 0 mitodo dos quadrados curvitineos pode ser estabelecido Figorosamente como enprego da teorta de fungdes analiti- cas; devido 20 desenvolvinento matenitico relativanente - extenso, esta rigortzagio no seri feita aqui. Com este mitodo encerramos o exame dos campos de corren tes: como seu exame, procuramos eriar uma certa intutcio dos can- pos elétricos. Estes resultados ser-nos-do ainda Gtets, mere? de analogias que estabelecerenos mats tarde, no estudo dos campos ele trostiticos e magnetostiticos. Passaremos agora a exaninar justi mente 05 campos eletrostaticos, onde estabeleceremos as ferranen- tas matemiticas Gteis ao estude dos campos em geral. na = mre = ures - nna = MIs = = 102 - EXERCTCIOS Do CAPITULO IIT Determinar 2 derivada de U © x2+4y241622, na diregio do vee tor Az T+ 23 + 2k, no ponto (2,2,1). Em que direcio essa de rivada seria mixina? (FANO.op.ctt ). 0 vetor A defintdo por R= (x2-y2)f - 2xy3. a) Pode A representar o gradiente de uma funcio escalar? b) Qual o valor da circuitagio de A sobre 0 contorno de um quadrado de vertices (0,0); (0,1)5 (141) © (1,0)? Faca a verificacio pelo teorena de Stokes. (FANO,op.cit.). jeterminar o campo elétrico © cal cular a tensio entre (1,1,0) © (1,2,0), a)por integra? de - Vinha eb) tonando a diferenca do potenctal (Harrington, pg vai). Determinar a resisténcta entre superfictes esféricas concen tricas, quando ua material de conduttvidade o enche 0 espa- go entre elas. 2) Que acontece i resisténcia no limite, quando 0 rato inte no tende a zero eo s51ido se transforma numa esfera ma- etga? ) Para um dado rato interno, que acontece # resistincta no Vimite quando o rato externo tende a tnfintto? Interpretar estes resultados extrenos fisicamente. Dado um setor de espessura d, com rate tnterno,ry.externe ry e condutividade os) Deterninor os vetores 3 ¢ 8. 9) cel Chior a restatineta entre ab faces Ae Be Aéatety ry/tysted (fig. 111.36). 1) Supondo o setor tgunt a um condutor de mesma secgTo « cm primente tguat ® yyy (7172) z 5) Por meto de quadredos curv'tineos. (Kraus 3.0.ETeetromg netter, po.1#2) ns = nr? = = 103 - FIG.111.36 Supe-se posstvel assimilar a “terra” de um poste de linha de transmissio a una henisfera de rato rem. A resistivida, de da terra & 1007 x m. Quando um dos cabos da Vinha toca no poste, aparece uma corrente da terra de 100K, 1) Qual 2 tensio maxima que pode aparecer entre os pés de um tndivTduo caminhando na direcdo mais desfavoravel? {comprinento médio do passo de un honem:0,80a) 2) Qual a tensio entre 2 linha e 2 terra? Resp: 708 Y. 1,590kV. (K.Kupfauller ~ Einfuhrung in die Theoretische Elektretech nik 3a. edigio - 1941 - Espringer - Verlag. ps 36) Dois longos oleodutos de ferro galvanizado, com S0cn de dGnetro, estio semi-enterrados e distam de 4m (ver figura 11.37); se a conduttvidade do solo (areoso) for de 107° S/n datermine a resisténcta entre os tubos, por metro ~ de comprimento. Resp: 17,6 kam. (Kraus, "Electromagnetics" >) pg 142) tn Fig.111.37 = 104 = ITI-8 = Calcular a reststéncta de terra de um cano verticalnente enterrado @ com um dos extrenos na superficte, se seu conprimento for t= 2m e seu dianetro d = Sem. Admitir a condutividade da terra igual a 10™* s/em, Resp: a: RE 40,4 ohes (K.kupfnutter, pg 40) I1I-9 ~ De uma chapa (de espessura d) de um material condutor ~ (condutividade 0) fot cortado o setor de 45° MM'NNY( rato Intern ry, rato externo rp). Caleular a reststéncta en= ttre as faces curvas WM ¢ NN (Kraus op.cit.)=ftg-I11-38 F1G.111.38 I11-10- buas esteras de cobre(supostes de condutividade infinite) encontran-se seai-enterradas ex un solo de conduttvidade o=l0™? ‘s/n. Os dtimetros das esferas sio respectivamente dyel0cm e dgri2cm, e seus centros estio distanctados ée 1' netros. Use baterta de f.e.. 100Y, de reststéncia In terna desprezivel, & ligada as duas esferas, conforne in- dica a figura 111.33. qual a corrente fornecida pela bate hay para: a) t= ty = 10087 b) b= t= 50m? Fig:111.39 + 105 I1I-11 = Dots eletrodos cilindricos de cobre, de dtinetro de2en, paralelos, atravessam perpendicularmente una grande cha a de grafite de 1 em de espessura. A distincia entre - os centros dos eletrodos @ 10 cm. Sendo a condutividade da grafite igual a 1,5 x 10° s/m e supondo que a condu- tividade do cobre seja infintta, calcular a resisténcia entre os dols eletrodos. (f19.111.40). FIG. 111.40 = 106 IV = 0 Campo Eletrostitico 1V.1 = Relagies Gerate: © campo eletrostitico @ aquele criado por distribus Ges de cargas elltricas estacionirias, 1.8, que ndo varia com 0 tempo. Nos mesos condutores, 0 vector campo elétrico & for gosamente nulo; de fato, se assim nio fosse, os portadores de cargas elStricas disponiveis no condutor seriam acelerados pe. Jo campo, nio havendo o estado estactondrio. Nos condutores , as cargas distribuem-se apenas sobre a superficie, dando lugar 1a disthibuigdes superficiais de cargas. 0 campo el@trico ser no nulo apenas no meto dielé trico, interposto entre os condutores. No dielétrico, podemos também ter distribuigdes volunétricas de cargas. Suponhamos que se introduz um condutor num canpoele trostiticos aparecen neste condutor cargas superficiais indu- zidas, distribuidas de tal forma que anulam o campo no seu in tertor. De fato, suponhanos que, em t=0, tenha sido coloca- 4a em um ponto P de um mefo condutor uma carga distribuida vo lumetricamente, de densidade p,. Pela equacio da continuidade: resul tando: + Mas: div 6 =p, de onde: orereny 107 - te € portanto: o(t) =p, © Est sidade volu equagio nos mostra que, para t = += e/o a den rica de cargas reduz-se a 1/e do valor inicial. Para t 24r, tal denstdade @ praticanente nula. x @ chanado - tempo de relaxacio, sendo avito pequeno pai bituats. 0s condutores ha, As equagées fundamentais do campo eletrostitico ob- ton-se das equagdes de Maxwell anulando as derivadas parctats fen relagio a0 tempo; gdtepos assim as seguintes equagdes, re lativas aos vectores Oe E: ay.1) rot = =0 ov (av.2) divb=— ov xd =o xis eq Estas relagBes slo completadas pela relagio consti- tutiva ava) Det Como o campo elétrico & irrotacional, pode ser deri vado de uma funcio potencial escalar, aplicando © operador - gradiente. away Ess gree Tonando s diversincia desta equasio div € = + div grady Mas, como se sabe, a divergineta do gradiente de uma fungdo escalar @ dada pelo seu Taplactano,??¥; por outro Jado, nos meios Vineares e honogéneos, (1¥.2) ¢ (1V.3) forne div B= fe Em consequéncia, (1.5) vy = = ofe expresso da equagio de Poisson. Nas regides em que a densi- = 108 = dade volunétrica de cargas for nula, a equacio de Poisson se reduz § equacio de Laplace: aav.s) vy 20 As equagdes de Poisson e Laplace tém inportincia - fundamental na teoria dos campos; antes de prosseguir, veja mos qual o significado f¥sico do laplactanc. Relenbrenos ain da que esse operador se exprine nos sistemas de coordenadas mais comuns, por: a) Coordenadas cartestanas: avy Wr eee ey 2 yaya (av.8) vy Poem ge Fig. ver * ¢) Coordenadas esféricas (Fig. IV.) 2, tee 14g?) pL typ ay eee eae ae) * Fheene 20 ("8 30)” Banke vot = 109 = Para examinar 0 significado f¥sico do laplaciano consideremos um campo potencial e seja ¥,, 0 valor do poten- 1 no ponto 0 do campo, ponte esse que tomaremos como ori- gem de um sistema de coordenadas cartesianas. Vamos construir us cubo elomentar de aresta a, cujo centro @ 0 ponte 0. 0 va, lor médio de ¥ no interior do cubo serd dado por rea [fh awe Saye Mas © potencial de um ponto (x,y,z) qualquer do can po pode ser obtido a partir de ¥,, aplicanco-se a féraula ¢e Taylor: ¥ (Kaysz)= ty + (yx + Nay + ag 2, 2, 2, 225 424 yt HZ ty Gen + Ger + Geer] + onde todas as deriv 5 so avaliadas no ponto (0,0,0). Substituindo por esse valor na equacio anterior @ efetuando a integragdo indicada, as fungdes de grau Tnpar se anulam e resta % onde wn, a menos de termos de ordem superior. Portanto, "o laplaciano de uma fungio escalar uma medida da diferenga entre 0 po- tencial nun ponto do campo eo seu valor médio numa vizinhan ga infinitésima désse ponto". Segue-se, portanto, que © valor médio do potencial nas vizinhangas de um ponto de um campo eletrostitico, sen cargas elétricas, @ igual ao seu valor nesse ponte. Nas re = 10 - gies regulares do campo, ainda sem cargas elétricas, 0 po- tencial nfo passa por siximos nem por ninimos. A resolugio dos problemas do campo eletrostatico - se reduz geralmente, 3 integragdo das equagBes de Poisson - ou Laplace, complenentadas por um conjunto de condicies de contérno adequadas. 0 Teorema da Unicidade, que passamos a enuneiar, garante a existéncia e unicidade da solugio quan- do essas condigdes so satisfeitas, de modo que poderenos - empregar sempre o método mais simples para chegar a uma so- lugdo compativel com as condigdes de contorno do problenaes aprigo. Teorena da Unicidade: “Considerenos um volume V ocu pado por dielétrico linear, isotropico mas nio necessarianen te homogineo. Existe e @ Gnica uma fungio potencial quando especificados: 19 a denstdade de cargas en cada ponte do volume V, © 20 em cada ponto das superficies linitrofes de V,0 valor do potencial ou o valor da sua derivada - normal". A demonstragio desse teorena pode ser encontrada , por exemplo, em Ramo e outros, art. 3.03 ou Panofaky © Phil. lips. par. 3. Exenplos simples de aplicacio das equacdee de Laplace e Poisson Ex 1V.1 ~ Vamos utitizar a equagio de Laplace para determi- nar a distribuigio de potenciais no dielétrico(ho mogéneo e isotrapico) entre as duas armaduras pla nas, paralelas e indefinidas, de um capacitor cu- Jas placas estio respectivanente, aos potenctais Yo Oe ¥ (Fig. 1.2). Suporemos que, em qualquer Ponto do meto dielétrico, a densidade volunétrica de cargas nula, Seja x a distincte de um ponto genérico do meio & placa de potenctal v,. Dada a simetria do problema, os potenciais no dielétrico dependerio apenas desta coordenada. A fungio ¥(x) deve pois onde Kye condigdes EX IV.2 - Fig. 1.2 satisfazer equa W(x) = ky tk Kg so duas constantes a determinar a partir das de contorno: Ke OY =0 kg nade yy sla eG) sy dd Suponhamos agora que, entre at armsduras do exen- plo anterior, exista uma distributgio uniforme de cargas no volume do dielétrico (9 = cte.). Neste €as0, a equagio de Poisson deve ser aplicada: 2, ewe ofe he core a Integrando duas vezes: o x roy et Baye = As constantes de integracio sdo determinadas de maneira andloga ao caso anterior, resultando: 2, 4 vixy 2 Ha Glee dg fay ee Ea hee 4 ExercTcros 1) Dadas as fungges, potenctats escatares: a) rye kePX(aPak2); b) wgrke™* (sen ay ¢ 2 cos ay) & c) rye Aceh senbz, onde a,b, eA sio constantes , determine, para cada caso, 0 valor de 8 que as obriga a obedecer a equacdo de Laplace para todos os x,y @ z. Resp: yy Rue b) beta se) 2) ventro de una esfera de rato a,sehe digtétrica relati= va eps 0 potencial vale: r= = 209058 voits, e, fora at, “En deta, o potencial valertgs “32 . ct) cos @ ~ r-fjcos8 volts (coord. esférieas) - fig. 1-5. a) mostre que o campo interno & uniforme, e dirigido ~ na éiregio 2. 5b) mostre que, pare rosa, 0 campo externo vale Et. Fig. 1.3 =a - IV.2 ~ Determinagio do potencial a partir das cargas e tricas 0 problema dos campos eletrostaticos pode ser apresentado de varias maneiras. Considerenos inicialnente © caso em que sio dadas as cargas elétricas que criam 0 vamos determinar a fungdo potencial a partir da dis tribuigdo de cargas. Para isso, comecenos examinando o cam po criado por uma Gnica carga puntiforme, situada num meio dielétrico linear, isotrapico e honogéneo. Dada a simetria do problema, 2 fungdo potencial correspondente depende: exclusivanente da distincia r 3 carga puntiforme. Usando coordenadas estéricas a equacio de Laplace reduz-se en campo: 1, 4 (2a f(r Heo Par ar ou ses v2 te kw ote ar A constante Ky deternina-se facitmente, impondo te a condigio de potencial nulo no-infinito, isto & de modo que 0 potencial fica avy vor) == Para determinar Kj, vamos derivar o campo E, - aplicando o gradiente @ funcio potencial, usando ainda ~ Mee coordenadas esféricas: E = - grad pois: 7, 1 ow OT Fein @ a8 grady. donde, substituindo ¥ por seu valor (1V.11) e efetuando a operacio indica: © vector destocamento, de acordo com a relagdo constitutiva + tok +f, eee, A constante K;,pode ser determinada agora, im - pondo-se que o fluxo de D sobre qualquer superficie que envolva a carga puntiforme seja igual & carga. Escothendo una superficie esférica, t, de rato + + ml, 2 a Pp Dx dSe wc} $F, x ode -Kyetn : roy Portanto, Ky = -9/4ne en consequincta cv.t2y ve incr avs) bot any baat - 1s Evidentemente, estes resultados poderiam ser ob tidos de manetra aniloga @ enpregada no rxame do canno de correntes criado por uma fonte puntiforae. 0 proceso aci mma seguido teve apenas o fito de ilustrar a integragdo da equacio de Laplace nun caso de extrema sinplicidade. No caso de um campo criado por varias cargas pun tiformes qy, 0 potenctal nua ponte P, situado a distinctas ry» das varias cargas, obten-se por superposiglo dos poten ciais devidos a cada uma das cargas: ra Ws wed ‘ > wD isl 4mer; Esta expresséo pode ser generalizada para o ca- s0 de distribuigdes continuas de cargas. Seja a distribui gde dada pele fungdo 0(Q); a carga num volume elenentar 4 aq = (0) a Esta carga elenentar contribui com uma parcela 4 para o potencial de um ponto P do campo (Fig. IV.5): de(p) = 210s an er Para ter 0 potencial do ponto P devenos integrar a expressio acina, sobre todo o volume em que » for nao - ula: Fig. 1.5 (v.16) (py = | 2(ades + er Note-se que esta integracio @ feita apenas en = 16 - relagio @s coordenadas das fontes, Q. te 9 integral geral da equa io de Poisson; lenbrando ainda que p/e *-9%¥ , podenos ain da colocé-Ta sob a forma: a exprestin fornece 2 qv.) v(p) =| Chae _ ar {Para una demonstragio direta de que IV.16 ov IV. 17 so solugdes da equagio de Poisson, ver Simonyi, *Theo- ret. Elektrotecnik™ pgs 58 ss., Panofsky © Phillips, "Class. Eletr. and Magn." cap. I, Abraham & Becker, *Class.Electr. and Magn.", pg 24, ou ainda Jackson, "Classical Electrody~ namics", paragrafo 1.7). As solugdes (1V.16) ou (I¥.17) acima apresenta _ das exigen.que a integragio seja efetuada de maneire a in- cluir todas as cargas que criam o campo, 1.8, todas as fon tes do campo. A teoria do potenctal no entanto, mostra que @ possivel obter-se una solusdo se 9(Q) for conhecida so mente no interior de una superficie fechada t; 0 efeito das denais fontes € substituido por condicdes de contorno, re ferentes aos valores de ¥ ou suas derivadas sobre a super~ ficte z (ver Panofsky e Phillips, op. cit. pardgrafo 1.5) Se as fontes do campo resultarem de uma distribul io superficial de cargas, um proceso andlogo a0 seguido para a obtencio de (1V.16) nos levaria 3 seguinte expressio para o potencial num ponto P: (v.12) (py = | LQ as iter onde y(Q) & a densidade superficial de carga e 2 integragdo @ extendida sobre todas as superficies que contenham cargas. Num campo eletrostitico criado por condutores car regados, as cargas distribuen-se sonente na superficie dos condutores. Infelizmente, a equagio (IV.18) nfo peraite 0 y(Q) néo @ conhecida a priori. Na pritica os problemas eletrostiticos se apresen cBleulo do campo, pois a distribut >4 podenos fazer ry Ere S cose u 2 aes r, Leos @ clean) donde Lz feos @ mM ¥ © potencial do dipole pode entio ser posto sob a forma: ved M08. Lig ye ane er = 1B - Detininde agora o nonento do dipoto j por: Beat tenos Finalmente, ase (v.19) ve pat ‘ter? 0 campo el@trico obten-se da expressio acima, me diante a aplicagio do operador gradiente. Dada a simetria axial do dipole convéa trabathar em coordenadas estéricas; as derivadas en relagdo a P serdo identicamente nulas por imposicdo dessa simetria. Assim fazendo, obtér «av.20) 7. BL, (2 cos 0 #4 sin 0. 8) ter © campo dos dipoles ten grande interesse no exa- ne dos problemas relacionados con a polarizacio elétrica - dos teios materiais. Na Fig. IY.7, representamos as equipotenciais ¢ Vinhas de forga de E do campo de us dipole. - 19 b) Campo de dupta camoda (ov capa) dipolar: Considerenos duas distributcdes superficiais de cargas con densidades ye -y coulombs/n®; suponhanos ainda que as superficies que se distribuem sobre as cargas estio muito proximas uma da outra (Fig. 1V.8). FIG. 1.8 Se a distincta an tende a zero, terenos une dts tributglo destgnada por dupla camads ov canada polar. A alstetbutgho da canada polar pode ser constde- rads como resultante do ajuntanento de ya grande ninero de Gipotos con aaus eines paratetess sede 9; 0 momento dipplar desta distributgto por untdade de irees 9 womtate dipolar das cargas en 48 (Fig. 1V.8) seri entBo A 45. 0 potenctal do ponto P, devido as cargas em dS sera entio de acordo ~ com (1.19) av.) Se P) for uniforme na superficie normal a ela, isto @, paratelo a ds, 0 potencial se pode escrever: = 120 - Mas a integral que comparece nesta expressio cor responde ao ingulo slide w sob o qual a superficie $ & vista do ponto P, pois: (iv.22) { Exes. j s cose ig st Ss r “eh Fis. 1v.9 Portanto, o potenctal de canada dipolar fica il 1.23 vel, u y ate Este potencial sofre una descontinuidade de(P,|/e quando 0 ponto P passa de um lado a outro da superficie - carregada (suposta regular), pois @ varia de +21 a -2n. Usa dupta canada pode ser aproximada por um capa ctor de placas paralelas @ muito vizinhas; (1V.23) descre ve entio 0 campo de dispersio do capacitor (Fig. 1V.10); a descontinuidade de potencial [Py]/e serd justanente igual B dip. entre as places do capacitor. FIG. 1V.10 IV.4 ~ A solugio da equacio de Laplace om casos sing!) 4) Campo uni-dinensional: Considerenos 0 campo criado, num meio homogéneo @ indefinido, por una densidade uniforne de carga superfi, cial y, distributda sobre um plano também indefinido (Fi- gura 1V.11), Fig. 1.11 A fungio potenciat neste caso seri funcio exclu Sivanente da distincia ao plano earregado, Fazende coinct dir com este o plano coordenado YZ, de um sistena de coor denadas retangulares, a equagio de Laplace se reduz a 2 (v.24) vy s para os x # 0, positives ou negatives. Una dupla integracio fornece imediatamente (v.25) Yemen duas constantes, nos dois seni onde Ky © kp spaces ~ 200 @ xed. Notemos, em 19 Tugar, que a mudanca de x por “x no deve alterar o potencial, que depende exclusivanen te da distancia ao plano. Portanto, =e - Kye ye KL Cox) + kD para qualquer x. Em consequéncia, devenos ter Kye Rye =k! © potencial sera entio dado por: x+k (0) Week, x4 Ky (x20) 0 campo elétrico se obti tomando 0 gradiente ~ das eapressies acim. Byes onde ot Treo) Eyes grad y = ky T(x<0) En cada sent rico @ uniforne. spaco, © campo eat © vector destocamento sera Bee, Two) Bee ety 7 gwo A constante K, se determina aplicando a condi de contorno para o vector deslocanento, nas duas faces da superficie carregada: Dar = Ope ou, tendo em vista as equacdes anteriores: ste ky ey ote Kye oy/te = 123 Em consequéncia, 0 campo elétrico € dado por aav.26) gen? (x0) Beri x0) ack (x<0) 2 0 potencial fica x (wo) te Hex (x0) wre) tomando ainda K, = 0 arbitrarianente. 0 potencial se pode escrever ainda, para todos os x, (av.2a) Lx ll A fungio potenctal & continua en todo 0 campo s © campo elétrico, ao contrario, sofre uma descontinuidade ao atravessar a superficie carregada. Os resultados acima podem ser utilizados para - tratar o problema do capacitor plano tomando 0 eixo dos x normal as placas, espagadas de d metros, a fungio poten- cial sera ainda dada por 1V.25. Suponhanos que se conhece agora a diferenga de potencial V entre as duas placas, as sim sendo, V= ¥(d) = ¥(0) © Kya .*. Kye w/e Adotando ainda Y= 0 sobre a placa situada en x= ¥(0) = Kp =0 Portanto, a fungio potenctal entre as places & (v.29) v(x) = Ex 4 14 0 campo elétrico & também uniforme: Ea grad ve - LT 4 A densidade de cargas sobre a placa situada em x00 sera ’ y= 0,(0) 2 - (0) = = SE pois 0 campo no interior da placa @ nulo. A capacitancia de um capacitor se define pela relagio entre o fluxo do vector deslocanento conum is dus armaduras e-a tensdo entre elas: Bx (farads) v (v.30) c. Sendo $ a area das placas e desprezando o efei- to de borda verifica-se facitmente que av.) cad 4 4) Campo cf1ndrico: Considerenos agora um campo eletrostitico tal - que, em coordenadas cilindricas, a fungdo potencial depen da apenas da distancia r a um eixo dado. A equacio de La- place reduz-se entio a (1v.32) (fazendo 3/ 2 = 3/22 = 0 em (1V.8)). A integragdo de (1.32) fornece imediatamente (v.33) Her) = my Th + Ky = 15 Apliquemos este resultado ao campo entre dots - condutores coaxtais indefinidos de ratos ry € rp (Fig.IV. 12), entre os quais hi uma diferenca de potencial: V = ¥(ry) = ¥0r9) FIG. 1.12 Tendo en conta (1V.33), Vek, Try = ty any ote win 2 x, Tomando ainda ky = 0, resulta (v.34) vor) = Line I ry/re 0 campo elétrico se obtém da expressio acina,to mando 0 gradiente com sinal trocado. Operando sempre en jenadas cilindricas, : Eqye- ble, (1v.35) (r) yr"? vy © fluxo do vector destocamento através de uma superficie cilinérica coaxial com os elétrodos, de comp! = 126 = Portanto, a capacitincta assoctada com 1 metros os condutores resulta (v.36) c= 2 (tapas) an Z " e) Campo esf@rico: Se a geonetria do campo for tal que o potencial 58 dependa do raio vector r, convém trabathar em coordena das esféricas; tendo em vista a expressio (1V.9), a equa do de Laplace reduz-se a v.37) La gt re! Intagrando esta equagio obtenos, snedtatanente v.38) were Meg A partir desta expressio, podenos determinar capacitancia de um capacitor esférico, de maneira andloga aos casos anteriores; sendo r, © ry os raios das esferas interna e externa, obtin-se faciImente, (v.38) C+ one 2 2 Nido examinaremos aqui processos gerais de reso lugio da equacio de Laplace, citeno-los apenas. Alguns - exenplos so dados no apéndice. - 17s a) Método de separago de variivets: em coordenadas retan guiares, cilindricas ou esféricas, @ possivel, auitas ve zes, determinar a fungio potencial como o produto de 3 fun Bes cada uma das quais depende apenas de uma das coorde- nadas cartestanas, Y= X(x). Y(y). Z(z)s a equagio de La place se decompde em 3 equagdes diferenciais ordinirtas que sio integradas pelos nétodos habituatss b) MEtodo das funcdes analfticas: estas fungies satisfazen, automaticamente, a uma equacio de Laplace bi-dimensional , sendo pois adequadas 3 resolugio de campos bi-dimensiomis. Associadas as trasformagdes conformes, as fungies analiti cas se podem adaptar a condicdes de contorno bastante va~ c) Mtodo das funcdes de Green: a utilizagio do teorena de Green da Andlise Vectorial, com funcdes adequadas, permi- te resolver problemas de contorno; 4) Solugdes por s@rie: em certas condigies de sinetria & possivel determinar a funcdo potencial por un desenvolvi- mento en série, Para que este tipo de solugio tenha inte- esse pritico, & preciso que a convergincia das sértes se 4a bastante riptd Estes aftodss, bem como outros ndo cttados act- mma, se encontram descritos na literatura (ver por ex.: Si mony! “Theoret. Elektr.", cap. 2; Neber, "Electromagnetic Fields"). AVEn dos métodos gerais, hé uma série de métodos particulares para a resolusio dos problemas de campo, al- guns dos quais recorren, total ou parctalnente, a proces 508 experinentats, (nétodos analégtcos). Examinarenos a seguir alguns destes métodos. EXERCICTOS 3) No capacttor de placas planas © paratelas da fig. 1V.13, = 128 - ricos ten condutividades finitas. A placas muito grande, de forma que o campo depénde - apenas de x, em cada meio. Un dielStrico perfeito (o-0), de espessura muito pequena, separa os metos o, © cp de 93. Determine: a) a fungle potencial nos 3 meios. 3) a de superficial de cargas reais na interface 01, densi ap. Resp: a) vy 900x5 ¥p=750(x-2.107%)+305; ¥y=1,5.10% b) y= 1.800 €, ~ 780 cp c/n. Fig. 1.13, ewe Erg x0 Fig. 1v.14 = 129+ 4) Determine a capacitancia de um capacitor de placas planas ¢ paralelas, de Grea S=36cn”, distanciadas de 2mm, contendo 2 dielétricos dec, = Sec, = 2, nos sequintes casos: , * a) a superficie de separacio dos dielatricos & parale Va Gs placas, € a d.d.p. no dielétrico (1) 1/6 - da tensio entre placas. b) a superficie de separagdo dos dielétricos @ tangen cial ao fluxo elétrico, e 40% de fluxo total entre as placas esté contido no dielatrico (2) (Fig. 1V.14) 1 0.5, Resp: a) cy = L kpr b) cy = 225 kor fespi a) Cy ae 2 oy San 5) Determine a capacitancia d a) um satélite artificial esférico (condutor) de rato 75 ca, no espaco livre (muito distante de qualquer outro astro). b) deste mesmo satélite, agora envolvido por uma cama da esfarica de dielétrico, de cte dielétrica rela tiva e,#3, e de espessura 25 em. (Fig. 1V-15), Resp: a) 83,5 pF) 100 pF Fig, 1.18 - =. 1.5 = Método das Imagens Frequentenente a solugio do problema eletrosti tico pode ser grandenente facilitada pelo enprego do cha mado "nétodo das imagens". Ele consiste na introdugio de imagens elétricas, sob a forma de cargas imagindrias,pun tiformes ou lineares. Estas cargas ficam situadas fora 4a regio onde se calcula o campo, mas de maneira tal que estas imagens, mais as cargas primitivas, originam una distribuigdo de campos que satisfaz as condigdes de con- tdrno da distribuigo original. Ex IV.3 - Carga puntiforme + q, colocada a uma distancia d de um plano condutor indefinido. (Fig.1V.16). FIG. 1V.16 Suponhamos 0 plano ligado & terra (¥=0). 0 cam po no semi-espaco x>0 coincide com o campo criado, no mes, mmo semi-espaco, pelas cargas qe sua imagen -q en rela do a0 plano. De fato, em ambos os casos, a equagdo de Lapla ce & satisfeita no semi-espago 10 € 0 plano x=0 & equi- potencial; tendo em vista a unicidade das solugdes da equa gio de Laplace, 0 campo criado por +q e-q & adequado pa Fa descrever, no seni-espago x>0, © campo resultante da carga +q e do plano condutor. 0 potencial em um ponto P san detse semi-espaco seri pots: (av. 40) retit- 4b ae FF pa rysTqe 150 (plano condutor) e, ry+= @ rye, ye0. E claro que no semi-espago que contém a carga imagen, ‘© campo nulo, devido @ agdo de blindagem do plano condu- tor. Se 0 plano condutor estiver a um potencial ¥;#0, 0 va lor deste potencial & somado a (1V.40), para o calevlo do potenctal nos pontos do seni espago x0. 0 campo elétrico se calcula tomando o gradiente de (1V.40). Em fungio de x,y ez, ten-set ye 1 - 1 tha aes Ew -grad ve 2 [2-4 _—_.__xea___] aaa (eieae [orang eel) yy a ora | J a 2 . 2); tne ((Graeayeat 7 ~ [onayeyeert) 7 No plano z = 0: z thee eel ane [Gece] ” Tone Bee ais pe} Y ane [Corayev ” [cay 7 ise - Para pontos fora desse plano, basta recorrermos B stmetrta axial da distribuigio. No plano x=0, a componente E,se anula (como 0 exige 2 ortogonatidade das Tinhas de fSrga ao plano equi- potencfal). tor seri: Ee 1V.6 Nesse plano: A densidade superficial de carga no plano confu voy s eb = aay mr A integral de y sobre o plano indefinido sera -9. Carga puntiforme e esfera condutora. Considerenos intefalmente o campo criado por una esfera condu tora Tigada @ terra (¥=0) © uma carga puntiforne 4q 3 distancia P, de seu centro. Por indugio ele trostitica, a esfera apresentard uma certa distri buigdo de cargas, que passarenos a determinar - aplicando 0 método das imagens. Tenos entdo que determinar 0 campo criado por duas cargas punti- Fig. 1.17 2.133 = formes, uma das quats serd a carga dada, e 2 outra a sua im gen em relacio 3 este: Suponhanos que a carga imagen -q", esteja Tocatt- zada no ponto $, indicado na Fig. IV.17, 5 distancia Py do centro da esfera. 0 campo criado por +4 € -q' deve adnitir a esfera dada como una equipotenctal, ¢ a0 potencial zero, isto &, em um ponto P qualquer da superficie esférica: ete. v(Pye Ld Ly 20, ore FF q Para que a relagdo rj/rp seJa constante, qualquer que seja o ponto P sdbre a esfera, os triangulos OSP @ OTP devem ser semelhantes. De fato, assim sendo, tereno: r avn) $2208.08 +, Pa os.or = Py 1" op” or no r awv.42) eet ate gts q Be Q/Fg/hy ex nbaito. 2° 1 Fortanto, a superftete equtpotanctal 120 corrasnn dent a om eutera uo centre fivtee entersomente Tisha = cue une deg carges uniforms mn relegte dos qundrae ein aa? 0 hate. dessa estera & tgunt Frat aundrada do produto das distincies do centro da entere He carga: Rady Em consequéncia, © campo ertado por una esfera de rato R ligada 5 terra e uma carga +q, situada 3 distinct, de centro da esfera, coincide com o campo criado pelas car- =e gas +q@ -a, Migadas pela relagic (v.43) a Falhy = a RIP. fe estando este carga situada 3 distancia: (ay.4s) do centro da esfera, desde que cons{deremos pontos cujos - raios vetores sejan matores ou iguais a R. A carga total induzida sobre a esfera seri igual T-a', 0 que se deduz faciImente, aplicando-se © teorena - de Gauss e consfderando que o fluxo que terminaria sobre carga imagem -q' & igual ao fluxo que incide sobre a esfe- ra, A carga elétrica q' & pois a tmagen elétrica de q en - Felagdo & esfera. 0s potenciats (dos pontos externos i es- fera) serio dados por: =a ft. oe) "ine &: 4 A densidade superficial de cargas na esfera pode ser calculada, uma vez conhecido 0 potencial. Coloca-se - (1V.45) em coordenadas polares, tendo cono origen o centro da esfera; sendo ro rato vetor, calcula-se, em sequida, a componente radial do campo (normal 3 superficie da esfera) fazendo a deriva: aed ar Nesta derivada, toma-se reR, multiplicase por c+ aplicando 2 condicgio de contorno para as componentes normais do vetor 0, resulta: isto &, a densidade superficial de cargas varia com o inver, = 135 - so da distancia do ponto da superficie esférica @ carga - puntiforne. Se a carga real estiver dentro da esfera, pro de-se inversamente, ¢ 0 par de cargas pode ser utilizado para se calcular o potenctal dos pontos internos 3 esfera. Ex IV.5 ~ Imagens multiplas. 0 método das imagens podeser aplicado a casos em que hase irios planos con dutores que se interceptam sobre uma mesma reta. Seja, por exemplo, a carga puntiforme +q situa da entre dois planos condutores, conforne tndi- ca a fig. IV.18 Neste caso, néo podenos utili- zar apenas as cargas 1 e 2, imagens de +q em relagio aos planos © e 8, respectivanente, Pos, to que o par #9, no ponto Qe -q no ponte 1, © par 49 (em Q) € -9 no (ponto 2) se existissen sozinhos, dariam respectivamente potencial cons, tante em een 8, as 3.cargas juntas, envetan to, no satisfazen a esta condigio. F necessi rio achar-se as imagens das inagens até que al gun par de imagens coincida (como no ponto 7 da Fig. 1V.19). Fig. 1.18 136 = Ua par de imagens ir4 coincidir somente quando © Angulo formado pelos 2 planos for um sub- maltiplo de 180° Também podem ser tratados pelos mftodos das ima gens problemas onde aparecen varias cargas puntifornes (Fi, gura IV.19) colocadas em face de planos condutores indeti- nidos (fios de. Minhas de transmissio sobre a terra, por e- xemplo). Fig. 1V.19 Ex IV.6 = Distribuigio linear de carga paralela ao eixo de um cilindro condutor’de seco circular, rato R. (Fig. 1Y.20) FIG. 1.20 A imagen da distribuigio Jinear de cargas x (c/m) werk. a ositundnF aistineta Py = $F do efne @o ettinaro y Ms =X (demonstre, como exercicio) Estas duas distribuigdes lineares de carga produ zem un potencial constante no cilindro de rato R. Portanto, 437 © potencial de um ponto P externo ao cilinéro pode ser cal culado através das distribuigdes lineares de carga xe sua imagem »*. Ex 1V.7 = Uma pequena esfera condutora suspensa por uma Solucio: mola isolada a uma distancia d actma de un plano horizontal condutor. Mostrar que se deve colocar sobre a esfera a carga q = 4(d-a)/aekay para abetxi-la de uma pequena distancia a, se a forsa de reagio da mola por deslocanento unitrio for k A forga de atracio entre a esfera e 0 plano supos, to ao potencial zero pode ser substituido pela acdo da esfere sobre sus imagem com relacio a es, te plano, Portanto, 2 2 oo ‘4ne]2(d-a)| Como por outro 1 Feka Pe ka. Von e (da)? sand (da) Sbeke = ae = fx IV.8 = Mostrar que a forga exercida por uma esfera condy Solusio: tora ndo carregada e isolada, de rai carga gi distancia d desse centro & a, sobre una 2,3 ree e n Snea? * (a?0?) Se imaginarmos a esfere cono una superficie equi- potencial no campo criado por duas,cargas qe (- 24g), esta Gitima & distancia 3° do centro da a r esfera e do lado da carga q, resultaria para a es fera o potencial zero, mas sua carga total seria exatanente Fig. 1.22 Isto ndo corresponde realidade, pois, na esfera real a soma algibrica das cargas deve continuar - nula. Para satisfazer a estas duas condigdes, is- to &, manter a esfera como equipotencial do siste mma equivalente de cargas e ao mesmo tenpo ter @ integral fvdS = 0 (soma algébrica das cargas na superficie igual a zero), basta colocaraos no ci tro da esfera una carga sta 4 139 - As forgas que atuan entio sobre q, serio: Deviaa Devide we Le at? 2 ie eae Portanto a forca total sera 2 1 reed - atte ane” (aRa?y aig? 202-2? and? (827) exerctero 6) Un Tongo condutor retilineo muito fino € paralelo a um plano condutor, e ests carregado com aC/a. Sendo h a distancie do fio co plano, deternine a densidade super Fetal de carga induzida no plano (fig. 1V-23) tess in wad i yo \ FIG, 1V-23 1.6 - Mtodos Analigicos 0 levantamento experinental dos campos eletrosti =n = ticos (por ex., 0 tracado das suas equipotenciais) nao pode ser realizado expertmentalmente, con facilidade. Da o inte resse de substituir 0 seu estudo pelo exame de campos de n tureza mais acessivel experimentalmente e obedecendo i leis andlogas. 0s campos de corrente satisfazen a esta condicio e faciImente Tevantados experimentainente nas cubas eletro- Viticas bi ou tridimensionais. Dat o interesse do emprego - de cubas eletroliticas no exame de problema eletrostaticos. A analogia entre os dois campos decorre da sene- Ihanga das respectivas equagdes bisicas, nos pontos regula: res do campo como indicado no quadro que se segu saat campos de corsntes Cangas stetrostivic Z i ptteo pet Eee 3 3 = peitetory y= 0 (p20) Bek Alen disso, en ambos os casos os vectores dos cam, pos so ortogonais & superficies dos eletrodos (supostos de condutividade elevadissina). Assin sendo, um campo de corren te © um campo eletrostitico, criados por configuragses de - eletrodas geometricamente idénticas ¢ suseitos aos mesnos - potenciats, serio descritos pela mesma funcio potencial. Se Tevantaraos 0 mapa de campo de correntes, da maneira Ja in- dicada, este mapa servird também para o campo eletrostatico. No caso do campo de correntes,aresisténcia entre dots eletrodos dada pela relacdo entre a diferenga de po- tenciais entre anbos e a corrente que passa de um a outro, =u 18, ¥ v v (av.a7, net a y 1 Tbx ds orgex & onde S @ una sec duz a corrente 1. transversal do tubo de forga que con- Por outro lado, no campo eletrostitico anslogo a capacitancia entre dois eletrodos dada pela relagio en- tre o fluxo do vector deslocamento conum aos dois ele trodos ea tensio entre eles: fbx er, (av. 4a) o-". v v Cone os dots campos sio a de integracio que 4 gue-si logos, assuperticies rece nas equacdes (1V.47) @ (1V.48) ‘tices bem como os vectores £. Destas equagdes se- por multiplicaga: (ay.as) Re = No campo de correntes R mede-se Tacilmente; a ca pacitincia, no campo eletrostatico correspondente se calcu Ja factTmente por (IV.49). Nua capacitor real coexistem um campo eletrosta- ‘ico © um campo de correntes, devido as correntes de fuga através do dielétrico. Portanto, de (IV.49), segue-se ime- diatamente que a resisténcia de teolagio de um capacitor @ Inversanente proporcional 3 sua capacitincta. A analogia acima indicads nos pernite transpor ~ imediatanente, para o caso eletrostitico, todos os tipos de campos estudados como cenpos de correntes. 0 método dos quadrados curvilineos, pela mesma analogia, também pode ser aplicado ao estudo dos campos eletrostaticos bi-dimen= sfonats. n= NE ainda, outros tipos de modelos uttlizados pa ra 0 estudo dos campos eletrostiticos, correspondendo sem pre a sistemas fisicos regidos por equacdes anilogas. Sio também empregados modelos hidrodinimicos e com 1aninas de borracha (ver Rogers, “Electric Fields", pgs. 545s. & pos. 92 s5.). Ex IV.9 = Caleular a capaciténcia por metro de um condu- tor coaxial, raio interno ry, externo r,, sendo € a constante dielétrica do material isolante. D5 calcutanos este capacitancia (FBraule 1¥.36) a0 estudarmos 0 campo cilindrico. Vamos calcul =la por outro caminho, enpregando 0 nBtodo ana Vegico. Vinos, no campo de corrente, que a re sisténcta de fuga por metro de comprinento, des se cabo coaxial suposto com dielétrico de condy tividade o, vale one eR einre/ry In role exenctcros 7) As placas de um capacitor (planas) formam entre st 0 Angulo de 309 © sio submetidas a uma d.d.p. de 100v. Entre elas existem dois dielétricos de permitivid: des cy= 20 eg © cyt 41 cg. AS dimensdes estdo dadas na Tig. 1V.24, Sendo que a Seccio transversal ests dese nhada em escala. Determini a) as distribuigdes superficiais de cargas reais y, © ‘yp @B pontos gendricos das places. b) a capacitancta, analiticamente. c) a capacitancia, por meio de quadrados curvilineos sa Resp: a) yj= 1200eg/r, ¥9= 2400e,/r C/a® b) © = 1,81 e4F. Fig. 1.24 8) Calcule a capacttineia por metro de uma Tinka de trans missio de fios paralelos (destas usadas em televisio), distanciadas lem centro 2 centro tendo os condutores - raio igual a 0,5 mm, imersos em polietileno (e,- Resp: 20,8 pF/a. = 48 - 1-7 = Capact Una configuragie de campos elétricos que aparece en varias aplicagées @ aquela produzida por um conjunto de cor- pos condutores carregados (ou, o que equivalente, um conjun intidos a diferentes potenciais) {- to de corpos condutores mersos en un meio isolante (dielétrico). Nessa configural de interesse a relagdo entre as cargas em cada um dos corpos © 0s respectivos potenciais. Essas relagies so expressas de maneira conveniente através das chamadas capacitincias parciais, que passaremos a descre- ver. Considerenos um conjunto den corpos condutores 1 mersos em um meio dielétrico com densidade volunétrica de car gas ‘hula e completamente envolvides por uaa superficie condu- tora cujo potencial seri adota¢o como referéncia (Figura lv26). Figura 1V.26 Admitamos que cada condutor { seja mantido 2 un po- tencial ¥, em relacio ao condutor de referéncia. Pelo teorens de untcidade sabenos que existe una Gnica funcio potenctal no meio dielétrico, B , que satisfaz as condigdes impostas, isto &, assume os valores dados nas superficies linftrofes desse = 145 - mefo (B(Sq) = 05 9(S}) = Yys s+ B(S) = Vy) € & compattved com densidade volunétrica de cargas mula no neio. Uma vez conhecida a fungio 9 pode-se determinar 0 campo elétrico em qualquer ponto do dielétrico, através de te - grad 9, @ também as cargas existentes em ca dutores: tum dos (nel) corpos con Oye fe grad Bx aSyR, Ke OFT oa me on us escalar (adastinos meio {sotrdpico) Independente da intenstdade do canpo elétrico (Isto €, 0 meto & linear)nas fen geral & funcio da posigio (isto &, 0 dielétetcs pode nio ser honogineo). Essa integral & sinplesmente 0 fluxo do ve~ tor 8 saindo da superficie condutora k, una vez que a normal BG senpre dirigtda da superficie para o dtelétrico (ver Figu ra 1V,26), Mostrarenos a seguir que a fungio potencial @ pode ser construfda pela combinagao linear de n fungdes elementa- res 44 (Hels 2 ee mde A fungio $4 & a fungdo potenctal no meio dielétrice ue satistaz 5 condigio de densidade de carga volunderica nu- Ta no mefo © assune o valor nulo en todas az -sipertTetes 11- aitrofes excepto na superficte do corpo 1, onde esse valor 1 volt.chamando @; 0 campo elétrico associado a 4, e a 0 v tor desTocanento Correspondente, tenos: (v.51) ye = grad oy (1V.52) ye by = -e grad oy A condigio de denstdade de carga volundtrica mula div Qe div (eared oy) = (1.52) grade x grad se div arad oy = 0, supondo melo no honogénes. (Seo meto for honogénes essa e- torna-seas; = 0). AS condigées de contorno para yy sio: 146 - O nas superfTetes Sp. k #4 (v.53) G 1 na superticte 5, [As equagdes (1V.52) e (1V.53) definen univocamente a fungio ¢,. Considerenos agora a combinagio linear Beye Wybot oe + Mat (v.88) pe ‘onde os ¥, so constantes; ¥; representa o valor nunérico de Fungo potencial 9 na superficie S;, como pode ser verificado através das equagdes (1V.53). Mostrenos que # densidade volu- mBtrica de cargas associada a9 mula, De fato: p= div B= div (-egrad 8) « Eo [arade x grad # edty orad 6] = [lorade x orad g vyty + atv orad g Wty | Pela linearidade dos operadores grad ¢ div grad re- sulta Au ‘ onde a Gltima igualdade decorre de (1V.52). Conclus ~se que B dado por 1V.54 @ a solugio procu: vada. Calculemos agora as cargas nos condutores correspon Gentes 5 fungi» potencial B. A carga no condutor k & dada pe To fluxo do vetor deslocamento sahdo de S,, Isto ae | Bx ash k=O Tee - ar Q, ++ fc grad gy x a5,h 5 Usando (1V.54) @ a Tinearidade do operacor grad: Oe = fe grad (W444) #5, ke (v.55) ye ke0,7 a1 vy [+ fe oree ox 5h 0 terao entre colchetes, claramente independente os valores atribuidos aos V,, representa a carga no condutor k associado & funcdo potencial *;. (Este fato @ constatado fa zendo na somatoria de IV.55 todos os V; nulos excepto un de- les). At® agora tomamos os V, adimensionats, eos #; com dimensio de volts. Cono sempre aparece o seu produto, podenos também considerar os V; com dimensio de volts e os.4, adinen- sionals. Neste caso, o termo entre colchetes em (1V.55) resul, ta con dimensio de capaci cia, representada por Cy; v.88) eye “fe armen ask : Em termos dessas capacitincias a carga en cada um dos n corpos. escreve-se: Oy Cy Vat CfaVatene + Chay (1.57) 4 9# C5) Vat ChaVateee + C5q¥y Oat Car¥y + Chala a+ + CaaVq V, representa o valor assuaido pelo potenctal no - condutor 4, tendo-se tonado como refergncia o valor nulo na superficie So. Claramente, cono tonanos 0 condutor de refer (Sp) totalmente envoWendo os outros, a carga na sua superficie 148 - (1V,58) Qg" = (0; Qgt «+ + Gq)e Como pode ser vertficado Plicado a Tet de Gauss a una superficie que envolva So, As equages (1¥.57) peraiten conventente interpret Gio aos coeficientes cj,. Atribuindo por exenplo potenctats mi Jos 2 todos os corpos excepto ac primeiro ten-se: Ot eT Sendo 0 meio linear e isotrépico (mas no necessara, mente homogéneo) como adnitimos, esses coeficientes exiben 4 importantes propriedades que perniten una representagio por capacitinctas, concentradas (isto &, modelo de cireuito) ,como a) hye bd chyso (v.53) Fine €) Cio 4) 1 C}y20 ry Sik A prineira pode eer di eegral de vol [te omnes ert anaes snes aue ease integrat & guar « cf a igual acy. © per De fato, 0 produto c grad ¢; G0 negative do vetor nto J, causada pelo potencial ¢ ath grad 65 = 9 - © integrando fica portanto: Ge grad dy x grad 4) + yx ered ay = a -atv Op +4, ated onde fol usada a identidade vetori 1 que di div ( F:), conad ie ite et derando que div af & ule em qualquer ponte do dielstrico pote a deneta: doo tap, je volunderica de cargas & aula, & . tens da diversineia: [te ered sy errata dees fate ay dp ar -- fre ix ash = fade ast onde 1S asuperticte que envolve o dleléerica, Late 3) #0 « Junto das superfictes Sy. Sy. Syreve Syy © a normal dG dict side para conforse mostra a Figura 1¥.26. Mas ¢, % nulo en todas as superticies, excepto na Sys onde assvse'o valor 1, A Gitina integral de supertfete re dane portanto ao fluxo de Ty saindo de 8, tate 8, @ 4 car~ 8, devida a0 potencial 4:5 J (e rad 4; x rad 4) dt = { Tye as, 3 Is sy que pelas equagdee 1.57 ou 56% a propria capaci Pele sinceria da Gieiea integral de voluze, poi aerado que ela Z igual a Cl. Portanto, Ciy= Ci € 8 matriz das equagdes 1V.57 sindtrica. Verifica-se que Ciy @ negative (1¥.59) consideran, do que, pelas equagdes IV.57, Ci, representa a carge no con- dutor 4 quando os potenctats en todos os corpos slo nulos.ex cepto 0 potenctal do corpo k. Ora, vimos que numa regizo sen cargis espactats (como @ 0 nosso dielétrico) a funcio poten- cial nio passa por extremantes. Portanto, ao se aproximar do condutor 4 (que esté a0 potencial zero) a funcio potencial 4, - 180 - © faz decrescendo, gerando um vetor destocamento apontado pa~ ra a superficie Sj, 0 que implica en densidade de carga super fetal negativa em cada ponto de $;, ¢ portanto en carga to- tal gj também negativa. Logo, cada Cj, @ negative ou milo(i#h) Analoganente, mostra-se que Cj, @ positive, pois 0 Yetor deslocamento relacionado com 4. aponta para fora de Sy implicando em densidade de carga e carga total Q, positivas. Observe que as propriedades (1V.59b, c) podem ser factTmente visualisadas, nos campos bidimensionais, através da analogia que existe entre o potencial 0 deslocanento de nen brana elistica, conforne citado no CapTtulo 11. ‘Kinda um raciocTnio anilogo demonstra 1V.59d. Faga~ 05, por gxenplo a sonatérta das capacitincias em uma Vinha de (1¥.57), 2, Cis que corresponde 3 carge Q, quando os 2 po- tenciais sio unitirfos: Vj= Vox... + ¥ye Ts Obviamente Q) & positivo, pois a fungdo potencial s& pode decrescer @ partir da superficie 5). As propriedades 1V.59 permiten representar.por meio je capacttanctas (concentradas), as relagdes entre cargas ar- mazenadas e tensdes nun sistema de n condutores envolvidos por un condutor de referncia, em regine estacionério e, como po- de ser denonstrado, tanhén no regine quase estacionirio que serd estudado no CapTtulo VI, @, obedecidas certas restrigi ‘mesmo no regime rapidanente variavel (ver, por exemplo,o Cap. IV, Marfotto, 1981, € Cap.VI de Fano, Chu ¢ Adler, 1960). Convén notar que 2 superficie Sq, tomada como refe- réneta para medida dos potenciais, pode ser dilatada até o in Finito, podendo ainda ser uma superficie aberta (um "plano de terra*, por exenplo). Neste GItimo caso uma superficie no in- finito completa Sy. Antes de apticarnos estes conceitos a un exenplo,e- xaminenos © problema andlogo nos campos de correntes estacio- nirtas. Considerenos o campo de correntes estactonirias cat sado por um conjunto den condutores imersos em um meio condy tor linear, isotrdpico (mas nio necessarianente homogineo),

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