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2x 6x 2 y dxdy
1 1 Calcule a integral
y 2 xdA , no retângulo
R
R x, y : 3 x 2,0 y 1.
O fato das integrais resolvidas nos exemplos 1 e
2 serem iguais Não é acidental. Se f é contínua, Obs: Freqüentemente o retângulo
então as duas integrais iteradas são sempre R x, y : a x b, c y d é expresso como
iguais. Dizemos que a ordem é irrelevante. a, bxc, d por simplificação.
Entretanto, uma boa escolha da ordem pode
simplificar os cálculos. Em alguns casos, pode
Exemplo 6
não ser possível calcular a integral dupla para
Determine o volume do sólido limitado acima
uma escolha e ser possível para outra. Veremos
pelo plano z 4 x y e abaixo pelo retângulo
isso mais tarde com exemplos.
R 0,2x0,2.
Exemplo 3 Calcule as integrais abaixo:
Exemplo 7
3 2
a)
0 1
x 2 ydydx Calcule
R
ysen( xy)dA , onde R 1,2x0,
2 2x
b)
1 0
xy 3dydx 4.2 Integrais
genéricas
duplas sobre regiões
3 y2
c)
1
6
2 y cos x dxdy
4.2.1 Definição 1
a) Uma região do tipo I é limitada à esquerda e à
direita por retas verticais x=a e x = b e é
limitada abaixo e acima por curvas contínuas
y=g1(x) e y = g2(x) , onde g1(x) g2(x) para
4.1 Teorema:
a x b .
Seja R o retângulo definido pelas desigualdades
a x b , c y d . Se f(x,y) for contínua b) Uma região do tipo II é limitada abaixo e
neste retângulo, então: acima por retas horizontais y =c e y = d e é
b d d b limitada à esquerda e à direita por curvas
contínuas x=h1(y) e x = h2(t) , onde
f ( x, y)dA f ( x, y)dydx f ( x, y)dxdy
h1(y) h2(x) para c x d
R a c c a
Veja Fig 1 e Fig. 2.
Resolução:
Representamos na Fig. 3 a região R (base deste
sólido):
Figura 1 Tipo I
Figura 3 Região R
1 1
Assim, 0 x 2 e 0 y
x , logo a
4 2
região é do Tipo I e podemos integrar deste
modo:
1 1
x
2 4 2
V
0 0 4 x ydydx
Figura 2 Tipo II
15
Resultado: V u.v
4
4.2.2 Teorema Exemplo 9
a) Se R é uma região do tipo I então:
b g 2 (x)
R f (x, y)dA a g 1 (x) f ( x, y)dydx Calcule a integral I
R
( x y)dA , onde R é a
Exemplo 8
Calcular o volume do sólido delimitado
superiormente pelo gráfico de z 4 x y ,
inferiormente pela região delimitada por x=0 ,
1 1
x= 2 , y =0 e y x e lateralmente pelo
4 2
cilindro vertical cuja base é o contorno de R.
Figura 4
0
( x y)dA
y
x y dxdy 2
0
R 2
1
I cos xy dy
52 0
Resposta: I
15 2
Exemplo 10 I
2 - cosy 1 dy
Calcular I
R
ysen( xy )dA onde R é o
Agora, integrando em relação à y, obtemos:
π π I seny y
retângulo de vértices 0, , 1, , 1, π ,
2 2 2
0, π .
I sen sen
2 2
I 1
2
I 1
2
Também poderíamos escolher a mesma região
Solução porém integrar de forma invertida:
Região R representada graficamente na Fig. 5 1
y
I
0 2 ysen( xy ) dy dx . Porém esta
2
I e 16 e 0
Exemplo 11 Calcular a Integral 1 1
1 4
2 8 8
I e y dy dx .
I 1 e 16
1
0 4x 8
Resolução:
Verificamos que não seria possível resolver a
4
2
primeira integral e y dy pois a
4x
2
função f ( y) e y não possui primitiva
elementar. Assim, é necessário mudar os limites
de integração.
Figura 6
A região está representada graficamente na Fig. Exemplo 12
6, onde vemos que a região R1 é dada por:
0 x 1
R1
4x y 4
Calcule
R
2x y 2 dA , na região triangular
3 y 1
R 2x y 2 dA
x 2 y 2 x
1
1 y
dy
3
1 - 2y 2y 2 y 3 1 2 y y 3 Figura 8
dy
1
O resultado desta integração é o mesmo
3
2 y 2 y dy
2 3 mostrado anteriormente.
1 Inversão da ordem de integração
3 Às vezes, o cálculo da integral iterada pode ser
2y3 y 4 68
simplificado invertendo-se a ordem de
3 2
1
3 integração. Este próximo exemplo ilustra esta
situação.
Exemplo 13
Neste exemplo poderíamos ter tratado R como Calcule
uma região do Tipo I, entretanto neste caso a
2 1
0 y2
fronteira superior R é a reta y = 3 ( Veja Fig 8) e 2
a fronteira inferior consiste em duas partes, a reta ex dx dy
y = -x + 1 à esquerda e a reta y = x +1 à direita
da origem. Para fazer esta integração devemos
separar a região R em duas partes conforme Como não existe antiderivada elementar de
mostra a Fig. 8. 2
e x , a integral não pode ser resolvida
integrando-se primeiro em relação a x. Para
solucionar este problema devemos calcular essa
integral expressando-a com a ordem inversa de
integração.
Assim, a solução da integral deveria ser: Na integração interna, x está variando entre as
retas y/2 e x = 1. Veja Fig 9.
Invertendo a ordem de integração devemos
2x y 2 dA
2x y 2 dA
2x ydefinir
2 dA
os limites.
R R1 R2
0 3 2 3 Observando a Fig. 9, podemos ver que fixando x
2x y 2 dy dx
2 x 1
2x y 2dedy
0 x 1
0 àdx
1, y irá variar de zero à 2x.
0 y 2
0 x 1
Ry ou R
x 1 0 y 2 x
2
Figura 10
Figura 9
Verificamos que a região R pode ser escrita das
duas formas, sendo:
Assim, essa integral deve ser escrita como se
0 y 4
segue: 0 x 2
R1 y ou R 2
2 1 x y 2
x y 2 x
0 y2
2
2
ex dx dy
Utilizando a região R1, temos:
R (x y)dA
1 2x
0 0
2
ex dy dx
1 2 2x 4 x
x
e y dx
0 0
0 2y x 3 4 y dxdy
1
2 e utilizando a região R2, temos:
2xe x dx
2 2x
R 0 x 2 x3 4y dydx
0
( x y)dA
x 2 1
e
0
e -1 Verificamos que ambas as integrais possuem o
32
mesmo resultado, isto é, I
3
Exemplo 14
Seja R a região do plano x-y delimitada pelos Exemplo 15
gráficos de y1 x 2 e y2 = 2x. Calcule 4 2
Dada I =
y cos x 5 dx dy ,
I
R
( x 3 4 y)dA . 0 y
inverta a ordem de integração e calcule a integral
resultante.
Solução:
Observamos que da maneira como está definida E.1 Calcule as integrais duplas abaixo:
esta integral, fica difícil a sua resolução. Assim,
uma mudança na ordem de integração poderá nos 3 5 3 2
facilitar o trabalho.
Observamos pela Fig.11 que a região R está
a)
1 2
xydydx
1 1
b)
(2 x 2 3y)dxdy
1 2 1 2y
e)
0 0
dydx f)
0 y
(1 2 x 2 2 y 2 )dxdy
x y 2 2y y 2 2 x
g)
0
3y 2 6 y
3ydxdy h)
0 0
dydx
2 1 1 3y
i)
0
x
2
dydx j)
0 y2
dxdy
Figura 11
Notamos que R também pode ser definida pelas
fronteiras inferior e superior dadas por
E.2 Calcule
R
f ( x , y)dxdy onde:
y 0 e y x2 respectivamente, com 1 x 3
a )f ( x, y) xe xy ,R é o retângulo
0 x 2 . Assim, a integral pode ser calculada 0 y 1
como sendo: 0 x 3
b)f (x, y) yexy , R é o retângulo
4 2 0 y 1
I=
0 y
y cos x 5dx dy 0 x 2
c)f (x, y) x cos(xy) , R é retângulo
0 y 2
2 x2
I=
0 0 y cos x 5dy dx d)f (x, y) y ln x , R é o retângulo
2 x 3
1 y 2
1 1 x 2
x2 e) f ( x , y ) , R é o retângulo
2 2 xy 1 y 2
y
cos x 5
I= dx
0 2 E.3 Calcule x 2 y dA , onde
0
2 D
x4
I=
0 2
cos x 5 dx
E.4
D : y 2x 2 e y 1 x2
Determine o volume do sólido que está
Esta integral pode ser resolvida com uma simples contido abaixo do parabolóide
substituição de variáveis. (u). z x 2 y 2 e acima da região D do
Assim, temos que: plano xy limitada pela reta y = 2x e pela
parábola y = x2.
I = 0.055
f)13/6 g) 16 h)2 i)1 j)5/12
E.6 Calcular x 4dx dy , onde R é o E2.
b) e 3 4 c)
1 4
a )e 3 e 2
R 3
retângulo 0 x 2 , 0 y 6 .
d) 3 ln 3 2 ln 2 1 e)10 ln 2 6 ln 3
3
2
E.7 Calcular 8 x y dx dy , onde R é
E5. 1 cos1
32 216 1
E3. E4.
15 35 2
R
a região delimitada por
896
y x2 e y 4. E6. 60 E7. E8. 1 E9. 1
15 2
1728 1533
E.8 Calcular x sen y x dx dy , onde E10. 0 E11. E12.
35 20
R 2) INTEGRAIS TRIPLAS
R é a região delimitada por
y0 , x e y x .
2 Teorema
Se f é contínua em uma caixa retangular
E.9 Calcular senx sen y dx dy , onde B a, bxc, dxr, s , então:
s d b
R
f ( x, y, z)dV f ( x, y, z)dxdydz
R é o retângulo 0 x , 0 y r c a
2 2 B
y ln x
E.10 Calcular dy dx , onde R é o
x
Exemplo 16 Calcule f ( x , y, z)dV ,
R
retângulo 1 x 2 , - 1 y 1 G
nos seguintes itens, sendo:
E.11 Calcular x 2 y 2 dx dy , onde R
a )f ( x, y, z) 12xy 2 z 3 , com - 1 x 2
R
0 y3 e 0z2
é a região delimitada por
Resp: 648
y0 , x4 e y x .
b)f ( x, y, z) xyz2 , com 0 x 1 ,
E.12 Calcular
R
2x y dx dy , onde R é
Resp:
27
-1 y 2 e 0 z 3
4
a regiãodelimitada por
2 c)f (x, y, z) xyz2 , com T : 0,1x0,2x1,3
x y -1 , x 5 , y -1 e y 2 .
26
Resp:
3
b)f ( x, y, z) ( y x 2 ) z , com 1 x 2 ,
0 y 1 e - 3 z 5
68
Resp:
3
EXERCÍCIOS
E.13 Calcule as seguintes integrais triplas:
1 1 y xy
a)
0 0 0
dzdxdy
1 x 2 x y
b)
0 x2 0
x. dzdydx
2 x2 y
c)
0 0 0 y dzdydx
4 2 y
d)
0 y 0
y dzdxdy
2 2x xy
e)
1 x 0
z dzdydx
1
2 x2
f)
1 0 0
x x 2 y 2 z dz dy dx
1
2 4 x 2 x 2 4y 2
g)
0 0
2
0
dz dy dx
3 9 y2 3x 2 3y 2
h ))
3 9 y2 4x 2 4y2 9 dz dx dy
Respostas:
1 31 128 128
a) b) c) d)
6 120 21 21
95 127 81
e) f) g) h)
8 42 2