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MEDIDAS DE VOLUMES APROXIMADAS E PRECISAS

JULIA XIMENES
SAMARA PIRES

MACAÉ-RJ
2018
1. RESUMO
O grupo realizou um experimento utilizando algumas vidrarias para verificar a sua
precisão para a medição de volumes. Verificou-se que ao transferir uma determinada
quantidade de líquido, por exemplo, da Proveta para o Béquer a medida sofreu uma
diferença, logo concluiu-se que as vidrarias possuem um grau de precisão diferente uma
das outras.

2. OBJETIVO
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório. Sendo
assim capaz, de selecionar a vidraria correta para a dada medição.

3. INTRODUÇÃO
Na realização de medidas em laboratório, é inerente a ocorrência de erros e
incertezas. Esses erros podem ser classificados de duas formas: aleatórios ou
sistemáticos (SKOOG ET AL., 1997). O primeiro, afeta a precisão – que está
relacionada com a proximidade das medidas entre si. Já o segundo, afeta a exatidão –
que é a proximidade do valor medido com o valor verdadeiro da grandeza. (BACCAN,
1979)

Os erros sistemáticos, ou determinados, podem ser classificados em: Erros


instrumentais – causados por conta de calibrações falhas ou pelo uso de condições
inadequadas (exemplo: quando uma vidraria graduada é exposta a uma temperatura
diferente da sua temperatura de calibração, o que faz a sua graduação dilatar ou contrair
mudando sua calibração e especificação); Erros de método – que surgem do
comportamento químico ou físico não ideal de sistemas analíticos (exemplo: dilatação
ou contração provocada por variações na temperatura); ou erros pessoais – que
resultam da falta de conhecimento ou atenção do analista (exemplo: erro de paralaxe,
que é no momento da leitura da medição, em que o analista não olha a marcação do
menisco na altura exata dos olhos) (SKOOG ET AL., 1997).

Erros aleatórios, ou indeterminados, existem em todas as medidas e não podem ser


localizados e nem corrigidos (BACCAN, 1979), pois são provocados por diversas
variáveis que não se pode controlar. (SKOOG ET AL., 1997).
O último aspecto que deve ser levado em conta uma análise adequada é a escolha de
vidrarias de acordo com o grau de precisão que se quer obter nos resultados e a
finalidade daquela análise. As vidrarias que possuem um maior grau de precisão, em
ordem crescente são buretas e pipetas (volumétricas e graduadas). Já proveta, béquer e
erlenmeyer, são vidrarias que possuem graduação de volume, mas com baixa precisão.
São utilizados para transferir, armazenar, misturar soluções ou medir volumes que não
necessitem de precisão. (SKOOG ET AL., 1997).
Dependendo do tipo de análise que se queira fazer, levam-se em conta todos os
aspectos abordados acima, tomando todos os cuidados possíveis -- como efetuar uma
lavagem química adequada, evitar a formação de bolhas no recipiente e realizar
medições de volume com líquidos o mais próximos da temperatura ambiente possível--
para diminuir ao máximo a ocorrência de erros sistemáticos e obter, desta forma, um
resultado satisfatório da análise. (BACCAN, 1979)
4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1. Materiais e Vidrarias:
• 1 Béquer;
• 1 Erlenmeyer.
• 1 Proveta;
• 1 Pipeta Volumétrica;
• 1 Pipeta Graduada;
• 1 Bureta;

5. PROCEDIMENTO:
1) Medir 50 mL de água em um béquer e transferir para o erlenmeyer. Verificar o erro
na escala. Transferir para a proveta graduada e fazer a leitura do volume. Verificar a
precisão.
2) Medir 50 mL de água na proveta graduada e transferir para o béquer. Verificar o erro
na escala. Transferir para o erlenmeyer. Verificar a precisão. Colocar estes três
aparelhos em ordem crescente de precisão.
5) Encher uma bureta de água (acertando o menisco verificando se não há ar em parte
alguma perto da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer e comparar a precisão
das escalas.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Através da passagem das medidas de volume de uma vidraria para outra notou-
se que os resultados sofreram oscilações. Portanto, constatou-se que certos instrumentos
são precisos e outros não, por isso, para se ter maior precisão nas medidas de volume é
necessário saber escolher a vidraria mais adequada para realizar a medição. Segue
abaixo a lista dos equipamentos que realizam a medição de forma precisa e não precisa:

Equipamento preciso Equipamento não preciso

1. Pipeta Volumétrica 1. Erlenmeyer

2. Bureta 2. Béquer

3. Pipeta Graduada

4. Proveta

7. CONCLUSÃO:
De maneira geral, a aula experimental proporcionou um aprendizado sobre as
vidrarias e práticas que irá se utilizar no decorrer do curso nas práticas laboratoriais.
Pôde-se observar que as vidrarias possuem variação de precisão e por isso deve-se
tomar cuidado com qual vidraria utilizar ao pretender um volume preciso no laboratório.
Além disso, houve o entendimento de que existem tipos de vidrarias adequadas para
diferentes demandas de análises químicas quantitativas, bem como existe grande
importância no manuseio das vidrarias e na leitura das medições de volume para que
erros sistemáticos sejam evitados ou minimizados.
A respeito da observação e limpeza das vidrarias, uma vez que a falta de cuidado
pode proporcionar uma medida equivocada. A leitura feita com a vidraria perpendicular
ao olho, evita o tão comum erro de paralaxe; e a limpeza e secagem correta podem
melhorar significativamente a qualidade da medida esperada.
8. REFERÊNCIAS:

BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica


quantitativa elementar. São Paulo: Edgard Blücher; Campinas: Universidade Estadual
de Campinas, 1979.

SKOOG, D. A. W.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, R. S. Fundamentos de química


analítica. São Paulo: Thomson, 2006. Tradução da 8ª ed. Norte Americana.

9. ANEXOS:

9.1. Classifique as vidrarias utilizadas para medição de volume de acorda com a


precisão.

R: O Béquer por não ter tantas graduações não é um instrumento de grande precisão,
assim como o Erlenmeyer. A proveta é mais graduada o que facilita a medição de
volumes, porém justamente por ser graduada e não ter um volume fixo, as variações
decorrentes não são precisas o suficiente para certas reações, assim como as pipetas
graduadas.A pipeta volumétrica, é mais precisa comparada à graduada pelo fato de ter
volume fixo sem graduações, deixando assim, a precisão aos olhos do manipulador da
reação desencadeada. Buretas, assim como as pipetas graduadas, são utilizadas para
transferir volumes variáveis de líquidos até sua capacidade máxima, no entanto, as
buretas permitem leituras de volumes com precisão substancialmente maior do que com
uma pipeta.

9.2. Discorra sobre o conceito de precisão e exatidão e sua relação com as práticas
de um analista no laboratório.

R: A exatidão mostra que o valor da medida está muito próximo do valor real, e a
precisão indica o quanto as medidas repetidas estão próximas umas das outras. Em
laboratórios as medições são importantes, um erro pode comprometer todo o resultado,
portanto é fundamental que as medidas reunidas e os equipamentos utilizados sejam
precisos e exatos.

9.3. Discuta quais foram as fontes de erro observadas na prática realizada.

● Leitura da graduação volumétrica obtida pela parte superior do menisco.


● Uso de instrumento molhado.
● Formação de bolhas nos recipientes.
● Controle indevido da velocidade de escoamento.
● Erro de paralaxe.

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