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CAVIDADE ORAL/BOCA
A cavidade oral é formada pela cavidade da boca, dentes, gengivas, língua, palato e
as tonsilas palatinas. O alimento é ingerido na cavidade da boca, é mastigado pelos
dentes e misturado com a saliva, produzida nas glândulas salivares, pela língua formando
o bolo alimentar. Na cavidade oral se inicia a fase voluntária da deglutição que empurra o
bolo alimentar da boca para a faringe.
Lábios e Bochechas - Os lábios são pregas musculares móveis que circundam a boca.
A face interna de cada lábio se conectada à gengiva pela prega, chamada frênulo do lábio.
Os lábios são usados para pegar alimentos, sugar líquidos, formar a fala e oscular (beijo).
As bochechas formam as paredes laterais móveis da cavidade da boca. As bochechas
possuem a mesma constituição dos lábios com os quais são contínuas, superficialmente a
porção muscular está o acúmulo encapsulado de gordura, chamado corpo adiposo da
bochecha, este é maior nos recém nascidos. Os lábios e as bochechas funcionam como o
esfíncter da boca, empurrando o alimento do vestíbulo para a cavidade própria da boca.
Dentes - Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e
maxila que são utilizados na mastigação e na assistência à fala. Os dentes decíduos
(dentes de leite) são 20 e nascem dos 10-24 meses e os dentes permanentes que são 32
irrompem dos 7 aos 20 anos.
FARINGE
A parte nasal da faringe tem função respiratória e conduz o ar para a laringe. A parte
oral da faringe tem função digestiva, participa da 2ª fase da deglutição e é limitada pelo
palato mole, superiormente, pela base da língua, inferiormente. A parte laríngea da faringe
se estende da margem superior da epiglote até a margem inferior da cartilagem cricóidea,
é responsável pela fase 3 da deglutição.
ESÔFAGO
Quando o esôfago está vazio possui um lume semelhante a uma fenda. Quando o
bolo alimentar desce nele o lume se expande produzindo peristaltismo reflexo
(involuntário), assim a deglutição é iniciada na cavidade oral sob controle voluntário, mas
continua pela faringe e esôfago por reflexo autônomo. O peristaltismo da camada muscular
é responsável pelo movimento do bolo alimentar para o estômago. A passagem do
alimento sólido pelo estômago leva de 4-8 segundos e líquidos em torno de 1 segundo.
CAVIDADE PERITONEAL
Mesentério é uma lâmina dupla de peritônio que ocorre como resultado de uma
invaginação de um órgão na cavidade peritoneal, isso permite uma comunicação entre o
órgão e a parede do corpo. O mesentério do intestino grosso se chama mesocólon.
Omento é uma prega do peritônio, o que liga a curvatura menor do estômago e a parte
proximal do duodeno ao fígado,se chama Omento menor, e omento maior é o que se
projeta para baixo como um avental a partir da curvatura maior do estômago e da parte
proximal do duodeno e dobra-se para trás e prende-se a face anterior do colo transverso e
seu mesentério. Um ligamento peritoneal consiste em uma lâmina dupla de peritônio que
liga um órgão a outro órgão ou a parede abdominal. O fígado se liga ao estômago por
meio do ligamento hepatogástrico, à parede abdominal pelo ligamento falciforme e ao
duodeno pelo ligamento hepatoduodenal. O estômago se liga ao diafragma pelo ligamento
gastrofrênico, ao baço pelo ligamento gastroesplênico e ao colo transverso pelo ligamento
gastrocólico.
ESTÔMAGO
INTESTINO DELGADO
É a primeira e menor parte do intestino delgado (25-30 cm), também é a mais larga e
fixa. O duodeno segue um trajeto em forma de C em torno da cabeça do pâncreas. O
duodeno começa no piloro, no lado direito, e termina na junção duodenojejunal,que tem a
forma de um ângulo agudo, no lado esquerdo. A maior parte do duodeno está presa pelo
peritônio a estruturas da parede abdominal posterior e é considerada retroperitoneal. O
duodeno é dividido em quatro partes: parte superior, parte descendente, parte horizontal e
parte ascendente.
Jejuno e íleo
Embora não haja uma clara demarcação entre jejuno e íleo, eles têm caracteristicas
distintas que são cirurgicamente importantes, como no seu interior, no mesentério e nos
vasos do mesentério.
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso consiste em ceco, apendice, colo ascendente, colo transverso, colo
descendente e colo sigmóide. O intestino grosso é distinto do intestino delgado nas
seguintes coisas:
tênias do colo (tênia mesocólica, tênia omental e tênia do colo)- músculoo longitudinal as
tênias são menores q o colon por isso formam esse abaulamento da parede, saculações,
apêndices omentais, calibre.
Céco e apêndice
O ceco é uma bolsa intestinal cega que mede aprox 7,5 cm de comp e largura, situada
no quadrante inferior direito. Se distendido com fezes ou gases o ceco pode ser apálpavel
através da parede abdominal antero-lateral. É coberto de peritônio, mas livre do
mesentério.
Colo
O colo ascendente, segunda parte do intestino grosso, sobe a partir do céco pelo lado
direito da cavidade abdominal até o lóbulo direito do fígado, onde se curva para a
esquerda. O colo ascendente é mais estreito que o céco e situa-se retroperitonealmente
no lado direito da parede abdominal posterior. É coberto lateralmente e face anterior por
peritônio.
O Colo transverso é a parte mais larga e móvel do intestino grosso, ele cruza o abdome
a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda, onde se curva para tornar-se colo
descendente. A flexura esquerda do colo situa-se anterior a parte inferior do rim esquerdo,
liga-se ao diafragma através do ligamento frenocólico, e é mais superior, aguda e menos
móvel que a direita.
RETO
O reto é a continuação do sigmóide, a junção dos dois situa-se anterior a vértebra S3,
possui 2 flexuras que dão a ele a forma de s se visto lateralmente. A flexura sacral do reto
se forma quando o reto segue a curvatura dos ossos sacro e cóccix e a flexura anorretal
que se forma antes do reto entrar no diafragma.
A flexura anorretal possui um ângulo de 80º e esse mecanismo é muito importante para
a continência fecal, que é mantida pelo tônus músculo puborretal e por sua contração ativa
durante as contrações peristálticas. A parte final do reto, que se situa acima do diafragma
da pelve é a ampola do reto, ela é suportada pelo diafragma e o corpo anococcígeno. A
ampola recebe e mantém a massa fecal acumulada até ela ser expelida pelo ânus.
CANAL ANAL E NUS
O canal anal começa após a ampola retal e termina no ânus, ele se mantém fechado
(colapsado) exceto no momento da passagem das fezes. O canal anal é envolvido por dois
esfíncteres, o esfíncter interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras
musculares lisas, sendo conseqüentemente involuntário e o esfíncter externo é constituído
por fibras musculares estriadas que, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem
relaxar antes que a defecação possa ocorrer.
GL NDULAS SALIVARES
As glândulas parótidas são as maiores das 3 duplas, possuem forma achatada e estão
situadas abaixo e na frente da orelha. Os ductos que secretam a saliva desembocam ao
lados dos segundos molares superiores, são responsáveis por 30% da produção saliva.
P NCREAS
A cabeça do pâncreas é a parte inicial e mais distendida, é envolvida por uma curvatura
do duodeno em forma de C e ali fixada. O ducto colédono situa-se na face póstero-
superior da cabeça e desemboca da parte descendente do duodeno. O colo do pâncreas é
curto e sua face anterior situa-se junto ao piloro. O corpo do pâncreas passa sobre a aorta,
sua face anterior fica no assoalho da Bolsa Omental e possui peritônio, já a face posterior
não tem peritônio e está próxima a aorta e ao rim esquerdo. A cauda é anterior ao rim
esquerdo e está relacionada ao hilo (fissura onde entram estruturas vasculares, nervosas,
linfáticas) do baço e à flexura esquerda do colo, é móvel. A ponta da cauda é arredondada
e voltada para cima.
FÍGADO
A bile parte do fígado transportada através dos ductos biliares direito e esquerdo que se
unem formado o ducto hepático comum, este se une ao ducto cístico para formar o
colédono. A vesícula biliar biliar além de armazenar a bile também a concentra absorvendo
água e sais. Quando o alimento chega ao duodeno a vesícula biliar libera uma bile
concentrada para o mesmo através do ducto colédono.
O fígado possui uma face diafragmática que é lisa e côncava, é a parte superior e
anterior do fígado, é coberta de peritônio com excesso da área nua (área que tem contato
com o diafragma) e uma face visceral, localizada na parte posterior, que está relacionada
com o estômago, duodeno, vesícula, colon, rim direito e glândula supra-renal direita, é
coberta com peritônio exceto na porta do fígado.
A porta hepática fica na face visceral entre o lobo caudado e o lobo quadrado, dá
passagem para veia porta, artéria hepática, plexo nervoso hepático, ducto hepático e
vasos linfáticos. O fígado é dividido também em parte direita e parte esquerda, ambas são
independentes possuem próprio suprimento sanguíneo e drenagem venosa e biliar. Na
face visceral são demarcados pela fossa vesicular e na face diafragmática são divididos
por um linha imaginária situada entre o fundo da vesícula biliar e a veia cava inferior. O
lado esquerdo possui um lobo caudado e um lobo quadrado.