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Introdução

Apresentaremos através deste breve relatório os dados levantados por meio da


quantificação e análise das respostas concedidas pelos alunos do 8°ano da Escola Estadual
Dom Gino Malvestio, localizada em Parintins, no estado do Amazonas, à seguinte questão:
Quando você tem dúvida na hora de escrever uma palavra, qual é a sua atitude? E também
pela comparação destas respostas com o desempenho de cada discente em atividade de ditado
aplicada pelos pesquisadores.

A questão acima aparece como a 8° (oitava) pergunta do questionário (de um total de


16, sendo quatorze objetivas e duas atividades de pontuação) apresentado aos alunos com o
objetivo de fazer-se conhecer a relação destes com a leitura e a escrita, o que compreende
fatores como: hábitos de leitura e escrita, atuação do professor, comprometimento dos alunos
quanto à utilização correta da língua (no contexto acadêmico) e suas estratégias de
aprendizado.

No ditado foram requisitadas 50 palavras, das quais os participantes deveriam, para


obter sucesso, demonstrar conhecimento da utilização de X ou S (quando possuem o mesmo
som); CH ou X; Z ou S; e da separação entre pronúncia e escrita, entre outros pontos.

Análise

A questão de número 8) Quando você tem dúvida na hora de escrever uma palavra,
qual é a sua atitude? trazia as seguintes opções de resposta:

( ) escreve, mas sem ter certeza do correto

( ) consulta as regras ortográficas

( ) consulta o dicionário

( ) pergunta para alguém. Para quem?

A maioria dos alunos assinalou a alternativa ‘‘pergunta para alguém’’ e apresentou


o(a) professor(a) como sua escolha de consulta. Esse fato pode indicar a mecanicidade da
relação professor/aluno nas escolas brasileiras. Na maioria delas o aluno não é o protagonista
do processo de aprendizagem, mas o professor é quem detém todo o conhecimento necessário.
Cabe aos aprendizes apenas a tarefa de decorar o saber transmitido pelo mestre, no que Paulo
Freire chamou de educação bancária. Ao recorrer prontamente ao professor para sanar a sua
dúvida o aluno perde todo o processo de busca pela informação, e assim o aprendizado não é
significativo.

Quanto à média de acertos dos alunos no ditado, aqueles que marcaram a opção
‘‘consulta o dicionário’’ construíram a melhor média de acertos entre todas as alternativas. É
sabido que a memória visual é mais poderosa do que a auditiva, como lembra o neurologista
do Instituto do Cérebro de Brasília (ICB), Dr. Ricardo Afonso Teixeira, ao citar uma pesquisa
realizada pela Universidade de Iowa, nos EUA. ‘‘Foram testados mais de mil estudantes
quanto à capacidade de recordar de estímulos sonoros, auditivos e táteis. Os estímulos
sonoros foram lembrados com menos facilidade. Os estímulos táteis e visuais foram
igualmente lembrados’’, informa o neurologista. Utilizar o dicionário para conhecer tanto a
semântica dos vocábulos quanto a sua ortografia, portanto, é estratégia de memorização mais
eficiente do que escutar as palavras sendo pronunciadas. ‘‘Ortografia se sabe mesmo é por
memória visual. Sabemos muito bem como se escreve aquela palavra que lemos e usamos
com muita frequência’’, diz o professor Sérgio Nogueira.

Além disso, a consulta do dicionário requer esforço do curioso. O manuseio do


material de pesquisa e a busca pela informação são feitos pelo próprio interessado e, dessa
forma, o conhecimento não é apenas passado pelo professor mas, ao contrário, construído
pelo aluno.

Para as referências:

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2014/03/04/interna_revista_
correio,414344/a-memoria-visual-e-mais-forte-do-que-a-auditiva.shtml

http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/memoria-visual-e-
fundamental-para-saber-ortografia.html

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