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Tucuruı́-PA
15 de dezembro de 2016
Resumo
1 Introdução 2
3 Subsistema normativo 6
3.1 Conselho monetário nacional - CMN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.1.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2 Banco central do Brasil - BACEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3 Comissão de Valores Mobiliários - CVM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.4 Conselho de Recursos do SFN-CRSFN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.5 Superintendência de Seguros Privados - SUSEP . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.5.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.6 Superintendência Nacional de Previdência Complementar - SPC . . . . . . 8
3.6.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 Subsistema de intermediação 9
4.1 Agentes especiais ou autoridades de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.2 BB - Banco do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.3 BASA - Banco do Amazônia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.4 BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social . . . . . . 9
4.5 CEF - Caixa Econômica Federal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.6 BNB - Banco do Nordeste do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.7 CRSFN - Conselho de Recursos do SFN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
6 Conclusão 14
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Capı́tulo 1
Introdução
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princı́pios, com uma Constituição principiológica, permitindo que os anseios sociais sejam
efetivamente atendidos pelo Direito.
Na busca de se atingir este desiderato, serão comentadas obras que tratam do assunto,
expondo os pensamentos mais relevantes dos cientistas do direito que se interessaram pelo
objeto da presente pesquisa. A abordagem do tema foi feita através da pesquisa teórica
e documental, com a utilização do método dedutivo e procedimento técnico de análise
textual, temática e interpretativa, além da análise de conteúdo das leis existentes no
ordenamento jurı́dico brasileiro, mais especificadamente em nossa Constituição Federal.
Conforme o autor Oliveira e Pacheco (2011), para que a economia cresça e se desen-
volva, é preciso que haja investimento em produção, as empresas, de maneira geral, não
possuem recursos próprios Suficientes para financiar todo investimento necessário a sua
atividade produtiva, assim, faz-se necessário complementar os recursos próprios, que são
escassos, com recursos de terceiros.
A intermediação financeira (o termo mercado pode ser compreendido como o processo
pelo qual as pessoas interessadas em vender algum produto ou serviço), de um lado existe
os agentes superavitários ou poupadores ofertam recursos por uma remuneração que é
representada pela taxa de juros, que faz render o dinheiro não gasto no presente. Do
outro lado os agentes deficitários ou tomadores de recursos. Quando ocorre o encontro
dos agentes superavitário com os agentes deficitários, cada agente analisa suas alternativas
e fecha a transação a um determinado preço: a taxa de juros.
A fim de sanar as dificuldades desses agentes, é preciso criar um agente intermediário
que faça uma espécie de ponte entre os agentes, assim, o mercado financeiro exerce o
papel de intermediário nesse processo, sendo composto por instituições especializadas em
conciliar interesses de poupadores e tomadores de recursos (OLIVEIRA E PACHECO,
2011)
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Capı́tulo 2
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2.2 Sistema financeiro nacional
O Sistema Financeiro Nacional é composto de Instituições responsáveis pela captação
de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste
processo. O Conselho Monetário Nacional - CMN, seu organismo maior, presidido pelo
ministro da fazenda, é quem define as diretrizes de atuação do sistema. Diretamente
ligados a ele estão o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo e a
Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que responde pela regulamentação e fomento do
mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão).
Figura 2.1: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Fonte: baseado em Fortuna (2005).
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Capı́tulo 3
Subsistema normativo
3.1.1 Atribuições
• Autorizar as emissões de papel moeda;
• Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN;
• Fixar diretrizes e normas da polı́tica cambial;
• Determinar o recolhimento compulsório e encaixe obrigatório das instituições finan-
ceiras;
• Expedir normas gerais de contabilidade e estatı́stica a serem observadas pelas insti-
tuições financeiras;
• Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras po-
derão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
• Regulamentar as operações de redesconto e liquidez;
• Regular a constituição, o financiamento e a fiscalização de todas as instituições
financeiras que operam no paı́s;
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
• Disciplinar as atividades das bolsas de valores e dos corretores de fundos públicos.
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3.2 Banco central do Brasil - BACEN
O Banco Central do Brasil, autarquia federal, ligada ao Ministério da Fazenda, in-
tegrante do SFN, foi criado em 31/12/64, com a promulgação da Lei 4.595. Antes da
criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Supe-
rintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC, pelo Banco do Brasil - BB e pelo Tesouro
Nacional. É o agente executivo das decisões do CMN.
3.2.1 Atribuições
• Emitir papel moeda e metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN;
• Exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário;
• Conceder autorização às instituições financeiras, para funcionar no paı́s, instalar suas
sedes ou dependências, inclusive no exterior, ser fundidas e incorporadas entre outras.
3.3.1 Atribuições
• Fortalecer o mercado de ações (objetivo principal);
• Fiscalizar a emissão, registro, distribuição e a negociação de tı́tulos emitidos pelas
S/A de capital aberto;
• Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsas, protegendo
os investidores contra atos ilegais de administradores e acionistas;
• Estimular a formação de poupança e sua aplicação de valores mobiliários.
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3.5.1 Atribuições
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades
seguradoras de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores,
na qualidade de executora da polı́tica traçada pelo CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por
meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados entre
outras.
3.6.1 Atribuições
• Fiscalizar e supervisionar os fundos de pensão;
• Aprovar estatutos e convênios;
• Definir as polı́ticas e diretrizes;
• Normatizar sobre regime de previdência complementar.
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Capı́tulo 4
Subsistema de intermediação
Composto pelos Agentes Especiais, pelas instituições Bancárias, não Bancárias e Au-
xiliares.
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4.5 CEF - Caixa Econômica Federal
É uma empresa pública federal, responsável pela polı́tica do Governo Federal para
habitação popular.
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Capı́tulo 5
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5.1.1 Como investir em ações?
As ações são negociadas nas Bolsas de Valores. No Brasil, a compra e venda de ações
acontece na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Essas negociações são feitas por
meio das corretoras habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A lista das corretoras credenciadas pode ser encontrada nos sites da CVM e da Bolsa
de Valores de São Paulo (Bovespa), no item Corretoras. Para começar a comprar e vender
ações, é necessário fazer um cadastro na corretora (informando nome, profissão, endereço
e entregando cópias de RG, CPF e comprovante de residência).
Assim, a corretora abre uma conta desse investidor na Bovespa. Cada instituição de-
termina qual a quantia mı́nima para a abertura da conta. As ações podem ser compradas
de três maneiras:
1) Fundos de Investimento: um fundo funciona como um condomı́nio. Cada um dos
seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o
fundo tem.
Cada fundo tem seu próprio estatuto, que informa suas regras e o grau de risco de seus
investimentos. Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as
compras e vendas de ações. Assim, quando uma pessoa adere a um fundo, deve estar de
acordo com sua polı́tica de investimento, especificada em seu estatuto.
2) Clubes de Investimento: os clubes têm um caráter menos formal que um fundo.
Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com
no mı́nimo três pessoas e chegar até um limite de 150. Diferentemente dos fundos, não
precisam de um gestor certificado pela CVM, mas um representante que dê à corretora
a ordem de compra ou venda de ações. Nesse caso, há maior liberdade por parte das
pessoas que compõem o clube sobre quanto e onde será investido.
3) Individualmente: nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de
suas ações.
Para escolher quais ações comprar, pode contar com os consultores da corretora, que
irão tirar dúvidas e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele
momento.
O investidor pode acompanhar sua conta, ter acesso aos custos de operação e comprar
e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o
gestor).
O nome desse serviço é Home Broker e pode ser acessado pelo site de uma corretora
que oferece este sistema. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da Bovespa.
As ordens de compra e venda também podem ser dadas pelo investidor por telefone.
Ou seja, o investidor liga para sua corretora e informa o que deseja fazer.
Sempre que se compram ou vendem ações, há um perı́odo de três dias úteis para que
o dinheiro saia ou entre na conta que o investidor possui. No caso dos fundos ou clubes,
cada um tem um regulamento próprio que indica em quanto tempo o dinheiro poderá ser
retirado após uma ordem ser efetuada.
5.2 Taxas
• Taxa de operação - cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda
• Taxa de custódia - cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode
escolher não cobra-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)
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• Taxa de corretagem - paga quando a ordem de compra e venda é feita por telefone.
É calculada em relação ao valor da operação.
• Taxa de emolumentos - paga à Bovespa e calculada em relação ao valor que envolve
a compra ou venda de ações.
• Taxa de administração - cobrada nos fundos e clubes, é calculada anualmente em
relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao perı́odo em que o
investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará
uma taxa proporcional ao perı́odo.
• Taxa de performance - cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.
Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela Bovespa, o valor das outras taxas
varia de acordo com a corretora. Por isso, antes de escolher uma corretora, é importante
pesquisar.
5.3 Riscos
A compra de ações é considerada um investimento de alto risco. Por causa das va-
riações nos preços das ações, não há garantia de retorno do que foi investido.
Essas altas e baixas podem acontecer, por exemplo, devido a alterações no setor de
atuação da empresa. Esse é o chamado risco de mercado. O que também pode acontecer
é o risco de liquidez. O problema aı́ é não conseguir vender uma ação que tenha sido
comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em
curto prazo.
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Capı́tulo 6
Conclusão
Alguns pontos importantes puderam ser observados durante a produção deste trabalho,
referentes ao sistema financeiro nacional, as normas que são utilizadas pelo mesmo, as
formas de intermediação e a bolsa de valores. Foi observado que o Sistema Financeiro
Nacional em sua atual polı́tica de mercado difere do seu âmbito ideológico no que se refere
a distribuição de capital e que o governo tem um papel muito importante na economia do
paı́s, ou seja, ele interfere em quase todas as parcelas econômicas. Outro ponto importante
é que o Brasil tem um número alto de instituições normativas o que faz com que aja
muita burocracia, quando se quer fazer qualquer tipo de investimento ou movimentação
financeira. Porém o sistema de intermediação tenta reduzir isso para que o processo ocorra
com mais agilidade e rapidez. No que diz respeito a bolsa de valores pode-se perceber que
uma pessoa que deseja adentrar na mesma tem que ter uma boa noção de mercado para
que possa ter sucesso na sua empreitada.
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Referências Bibliográficas
Oda, André Luiz, et al. ”Análise da relação entre indicadores contábeis e betas
de mercado das empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo no
perı́odo 1995-2003.”ENCONTRO ANUAL DA ANPAD 29 (2005).
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