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Universidade federal do Pará

Campus universitário Tucuruı́


Faculdade de engenharia mecânica-FEM
Economia para engenheiro
Orientador: Michele Oliveira

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL;


O SISTEMA NORMATIVO;
O SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO;
O MERCADO DE CAPITAIS
E A BOLSA DE VALORES

Alessandra Lacerda Vieira


Arthur do Reis Lemos Fontana
Caroline Moura da Silva
Lana Ritiele
Roberto Thomé Rocha
Rodolfo Vitorino Correia Ramalho

Tucuruı́-PA
15 de dezembro de 2016
Resumo

Com o processo de globalização, que resultou em um intenso intercâmbio entre os


paı́ses, cada vez mais o mercado acionário vem adquirindo uma crescente importância
no cenário financeiro internacional. Seguindo essa tendência mundial, os paı́ses em de-
senvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos.
Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais.
Nesse trabalho foi desenvolvido um estudo relativo ao sistema financeiro nacional, o
sistema normativo, o subsistema de intermediação, o mercado de capitais e a bolsa de
valores. Suas referidas importâncias e caracterı́sticas.

Palavras-chave: sistema financeiro nacional; o sistema normativo; o subsistema de


intermediação; o mercado de capitais e a bolsa de valores.
Sumário

1 Introdução 2

2 Sistema financeiro nacional 4


2.1 Evolução histórica dos instrumentos normativos do SFN . . . . . . . . . . 4
2.2 Sistema financeiro nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional - SFN . . . . . . . . . . . . . . . 5

3 Subsistema normativo 6
3.1 Conselho monetário nacional - CMN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.1.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2 Banco central do Brasil - BACEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3 Comissão de Valores Mobiliários - CVM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.3.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.4 Conselho de Recursos do SFN-CRSFN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.5 Superintendência de Seguros Privados - SUSEP . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.5.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.6 Superintendência Nacional de Previdência Complementar - SPC . . . . . . 8
3.6.1 Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

4 Subsistema de intermediação 9
4.1 Agentes especiais ou autoridades de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.2 BB - Banco do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.3 BASA - Banco do Amazônia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.4 BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social . . . . . . 9
4.5 CEF - Caixa Econômica Federal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.6 BNB - Banco do Nordeste do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.7 CRSFN - Conselho de Recursos do SFN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

5 Mercado de ações e bolsa de Valores 11


5.1 Tipos de ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.1.1 Como investir em ações? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.2 Taxas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.2.1 Qual o valor mı́nimo para investir em ações? . . . . . . . . . . . . . 13
5.3 Riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

6 Conclusão 14

1
Capı́tulo 1

Introdução

Com o processo de globalização, que resultou em um intenso intercâmbio entre os


paı́ses, cada vez mais o mercado acionário vem adquirindo uma crescente importância
no cenário financeiro internacional. Seguindo essa tendência mundial, os paı́ses em de-
senvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos.
Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais.
Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvi-
mento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do Paı́s, o
mercado acionário também se constitui em uma importante opção de investimento para
pessoas e instituições.
As organizações do mercado econômico só existem pelo propósito de tornar possı́vel a
Intermediação financeira. Ao qual desempenha papel fundamental no cenário econômico
atual. Isso ocorre porque é por meio dela que se podem transferir recursos dos agentes
econômicos que possuem recursos em excesso (superavitários) para aqueles que não o
possuem (os deficitários). Estes assim chamados ”agentes econômicos”(famı́lias, empresas,
governo, setor eterno), que tem situações econômicas diferentes (escassez ou excesso),
também possuem objetivos diferentes em relação à destinação de seus recursos.
Os agentes superavitários (que dispõem de recursos em excesso) possuem o desejo de
poupar seus rendimentos a fim de consumir em data futura e/ou investir. Já os agentes
deficitários têm necessidades de recursos superiores á quantidade possuı́da no momento
(financiamento, consumo, ampliação de produtividade, etc).
A função do SFN(Sistema Financeiro Nacional), portanto, é reunir a poupança da
economia e alocá-la de forma eficiente, permitindo que os recursos fluam dos agentes
”superavitários”para os ”deficitários”e desta maneira todos tenham suas necessidades
satisfeitas. Como estas ”trocas”não são possı́veis de serem realizadas diretamente en-
tre os agentes, é necessária a participação de instituições especializadas para este fim.
Estas instituições captam poupanças diretamente do público e depois aplicam esses re-
cursos (financiamentos/empréstimos). Outro escopo dessa pesquisa é fazer a análise da
importância da aplicação de um sistema normativo composto de regras e princı́pios e,
de forma mais especı́fica, demonstrar o quão indispensável se faz o uso dos princı́pios
na ordem constitucional instituidora do Estado de Direito. A visão de determinado or-
denamento jurı́dico como um verdadeiro sistema só pode ser devidamente concebida se
todo o aparato desse conjunto de regras mantiver sua base apoiada nos princı́pios que os
originaram e organizam.
O ideal do Estado Democrático de Direito não se realiza em sua completude se os seus
pilares não estiverem baseados na aplicação do sistema de normas composto por regras e

2
princı́pios, com uma Constituição principiológica, permitindo que os anseios sociais sejam
efetivamente atendidos pelo Direito.
Na busca de se atingir este desiderato, serão comentadas obras que tratam do assunto,
expondo os pensamentos mais relevantes dos cientistas do direito que se interessaram pelo
objeto da presente pesquisa. A abordagem do tema foi feita através da pesquisa teórica
e documental, com a utilização do método dedutivo e procedimento técnico de análise
textual, temática e interpretativa, além da análise de conteúdo das leis existentes no
ordenamento jurı́dico brasileiro, mais especificadamente em nossa Constituição Federal.
Conforme o autor Oliveira e Pacheco (2011), para que a economia cresça e se desen-
volva, é preciso que haja investimento em produção, as empresas, de maneira geral, não
possuem recursos próprios Suficientes para financiar todo investimento necessário a sua
atividade produtiva, assim, faz-se necessário complementar os recursos próprios, que são
escassos, com recursos de terceiros.
A intermediação financeira (o termo mercado pode ser compreendido como o processo
pelo qual as pessoas interessadas em vender algum produto ou serviço), de um lado existe
os agentes superavitários ou poupadores ofertam recursos por uma remuneração que é
representada pela taxa de juros, que faz render o dinheiro não gasto no presente. Do
outro lado os agentes deficitários ou tomadores de recursos. Quando ocorre o encontro
dos agentes superavitário com os agentes deficitários, cada agente analisa suas alternativas
e fecha a transação a um determinado preço: a taxa de juros.
A fim de sanar as dificuldades desses agentes, é preciso criar um agente intermediário
que faça uma espécie de ponte entre os agentes, assim, o mercado financeiro exerce o
papel de intermediário nesse processo, sendo composto por instituições especializadas em
conciliar interesses de poupadores e tomadores de recursos (OLIVEIRA E PACHECO,
2011)

3
Capı́tulo 2

Sistema financeiro nacional

2.1 Evolução histórica dos instrumentos normativos


do SFN
Em 1964, com o advento da Lei 4.595, a qual dispõe sobre o Sistema Financeiro
Nacional - SFN, foi criado o Conselho Monetário Nacional - CMN e o Banco Central
do Brasil - BACEN. Esta mesma normativa prevê as normas operacionais e rotinas de
funcionamento das entidades que fazem parte desse sistema. Até então, os responsáveis
pela gestão da polı́tica monetária, de crédito e finanças públicas era o Ministério da
Fazenda, Banco do Brasil - BB e a Superintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC.
Em 1965, foi publicada a Lei 4.728, a qual disciplina sobre o Mercado de Capitais.
Segundo Assaf Neto (2001, p. 111). Em 1976, foi criada a Comissão de Valores
Mobiliários - CVM, por meio da Lei 6.385, com a finalidade de transferir do BACEN
a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar as atividades relacionadas ao mercado
de valores mobiliários (ações, debêntures, entre outros). Neste mesmo ano, foi editada
a Lei 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades Anônimas, com a finalidade de criar
procedimentos para constituição das mesmas, como também a composição acionária, de-
monstrações financeiras, obrigações societárias, direitos e obrigações acionárias, enfim,
melhorar, substancialmente, a legislação inerente às sociedades anônimas brasileiras, es-
pecialmente quanto à composição acionária. Em 2001, ocorreu alteração da Lei 6.404/76
por meio do instrumento legal denominado Lei 10.303. Aconteceu um melhoramento para
os acionistas minoritários, causando maior segurança para o mercado financeiro, uma vez
que os critérios, até então, não correspondiam aos padrões internacionais.
Em 2007, ocorreu alteração substancial, com a publicação da Lei 11.638/2007 que
teve por finalidade adequar aos padrões internacionais. E em seguida foi publicada a
Lei 11.941/2009, com o mesmo objetivo, ou seja, adequar aos padrões internacionais.
Para finalizar o histórico das principais leis que envolvem as instituições do SFN, foram
demonstrados apenas os principais instrumentos legais que servem de base elementar para
conhecimento do Sistema Financeiro Nacional.
A nossa pretensão não é esgotar o assunto e sim subsidiar o estudo, por meio dos
principais elementos normativos. Assim, não poderı́amos deixar de mencionar, resumi-
damente, a Resolução do CMN n. 3.040/02, que dispõe sobre requisitos e procedimentos
para constituição, autorização para funcionamento, transferência de controle societário
e reorganização societária. Vamos iniciar o estudo da estrutura do Sistema Financeiro
Nacional-SFN

4
2.2 Sistema financeiro nacional
O Sistema Financeiro Nacional é composto de Instituições responsáveis pela captação
de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste
processo. O Conselho Monetário Nacional - CMN, seu organismo maior, presidido pelo
ministro da fazenda, é quem define as diretrizes de atuação do sistema. Diretamente
ligados a ele estão o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo e a
Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que responde pela regulamentação e fomento do
mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão).

2.3 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional - SFN


O SFN é composto de dois subsistemas, quais sejam: subsistema normativo e de
intermediação.

Figura 2.1: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Fonte: baseado em Fortuna (2005).

5
Capı́tulo 3

Subsistema normativo

Composto pelo Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de


Valores Mobiliários, Conselho de Recursos do SFN, Superintendência de Seguros Privados
e Superintendência Nacional de Previdência Complementar. A seguir, descrevemos as
principais atribuições de cada órgão.

3.1 Conselho monetário nacional - CMN


O CMN é o órgão deliberativo do SFN. Processa todo o controle do sistema financeiro,
influenciando as ações de órgãos normativos como o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico Social -BNDES. É um órgão que possui amplas atribuições, que podem ser
identificadas na finalidade principal de sua criação, ou seja, formulação da polı́tica de
moeda e crédito.
É responsável pelas polı́ticas e diretrizes monetárias para a economia dopais, não de-
sempenhando funções executivas. O CMN, pelo seu papel no cenário econômico nacional,
assume o papel de Conselho de Polı́tica Econômica. O CMN é a entidade superior do
SFN.

3.1.1 Atribuições
• Autorizar as emissões de papel moeda;
• Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo BACEN;
• Fixar diretrizes e normas da polı́tica cambial;
• Determinar o recolhimento compulsório e encaixe obrigatório das instituições finan-
ceiras;
• Expedir normas gerais de contabilidade e estatı́stica a serem observadas pelas insti-
tuições financeiras;
• Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras po-
derão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
• Regulamentar as operações de redesconto e liquidez;
• Regular a constituição, o financiamento e a fiscalização de todas as instituições
financeiras que operam no paı́s;
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
• Disciplinar as atividades das bolsas de valores e dos corretores de fundos públicos.

6
3.2 Banco central do Brasil - BACEN
O Banco Central do Brasil, autarquia federal, ligada ao Ministério da Fazenda, in-
tegrante do SFN, foi criado em 31/12/64, com a promulgação da Lei 4.595. Antes da
criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Supe-
rintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC, pelo Banco do Brasil - BB e pelo Tesouro
Nacional. É o agente executivo das decisões do CMN.

3.2.1 Atribuições
• Emitir papel moeda e metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN;
• Exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário;
• Conceder autorização às instituições financeiras, para funcionar no paı́s, instalar suas
sedes ou dependências, inclusive no exterior, ser fundidas e incorporadas entre outras.

3.3 Comissão de Valores Mobiliários - CVM


A CVM é uma autarquia Federal ligada ao Ministério da Fazenda, criada em 1976, por
meio da Lei n. 6.385, com a missão de regular, fiscalizar e promover o desenvolvimento do
mercado de valores mobiliários, basicamente mercado de debêntures e ações, bem como
proteger os investidores.

3.3.1 Atribuições
• Fortalecer o mercado de ações (objetivo principal);
• Fiscalizar a emissão, registro, distribuição e a negociação de tı́tulos emitidos pelas
S/A de capital aberto;
• Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsas, protegendo
os investidores contra atos ilegais de administradores e acionistas;
• Estimular a formação de poupança e sua aplicação de valores mobiliários.

3.4 Conselho de Recursos do SFN-CRSFN


O CRSFN é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Mi-
nistério da Fazenda, com sede no edifı́cio do Banco Central do Brasil, em Brası́lia-DF.

3.5 Superintendência de Seguros Privados - SUSEP


A SUSEP é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Foi criada em 21 de
novembro de 1966, quando também foi instituı́do o Sistema Nacional de Seguros Privados,
do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil
Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados
e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados.

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3.5.1 Atribuições
• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades
seguradoras de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores,
na qualidade de executora da polı́tica traçada pelo CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua por
meio das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados entre
outras.

3.6 Superintendência Nacional de Previdência Com-


plementar - SPC
Criada em 2004, a SPC em substituição à Secretaria de Previdência Complementar
- SPC, autarquia de natureza especial, tem autonomia administrativa e financeira, pa-
trimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social. Órgão de 15 execução
das polı́ticas da previdência complementar, como também de fiscalização dos fundos de
pensão (entidades fechadas de previdência complementar). A SPC visa a aumentar a
estabilidade jurı́dica e a fortalecer o setor.

3.6.1 Atribuições
• Fiscalizar e supervisionar os fundos de pensão;
• Aprovar estatutos e convênios;
• Definir as polı́ticas e diretrizes;
• Normatizar sobre regime de previdência complementar.

Acabamos de conhecer os órgãos que fazem parte do subsistema normativo e as res-


pectivas atribuições. Iniciaremos o estudo do subsistema de intermediação.

8
Capı́tulo 4

Subsistema de intermediação

Composto pelos Agentes Especiais, pelas instituições Bancárias, não Bancárias e Au-
xiliares.

4.1 Agentes especiais ou autoridades de apoio


São considerados agentes especiais Banco do Brasil S/A, Banco do Amazônia, Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, Caixa Econômica Federal, Banco do
Nordeste do Brasil e Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

4.2 BB - Banco do Brasil


Trata-se de um Banco Múltiplo que opera em parceria com o Governo Federal na
execução dos serviços bancários.

4.3 BASA - Banco do Amazônia


O BASA é a principal instituição financeira federal de fomento com a missão de pro-
mover o desenvolvimento da região amazônica. Opera com exclusividade o Fundo Cons-
titucional de Financiamento do Norte - FNO, que tem como objetivo atender, necessa-
riamente, aos empreendimentos que se voltem para o desenvolvimento sustentado, que,
comprovadamente, harmonize-se com condições ambientais da região.

4.4 BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento


Econômico Social
O BNDES é responsável pela polı́tica de investimentos de Longo Prazo do Governo e,
a partir do Plano Collor, também pela gestão do processo de privatização. É a principal
instituição financeira de fomento do Brasil.

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4.5 CEF - Caixa Econômica Federal
É uma empresa pública federal, responsável pela polı́tica do Governo Federal para
habitação popular.

4.6 BNB - Banco do Nordeste do Brasil


Os financiamentos oficiais concedidos pelo BNB têm como funding o Fundo Consti-
tucional de Financiamento do Nordeste - FNE. Este fundo tem como objetivo financiar
os setores produtivos privados, promovendo o desenvolvimento, a geração de emprego e
renda e a modernização da área tecnológica do Nordeste.

4.7 CRSFN - Conselho de Recursos do SFN


Sua atribuição foi mencionada no item ”b”do subsistema normativo. No entanto para
aprofundar sobre os recursos que poderão se interpostos acesse o sı́tio.

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Capı́tulo 5

Mercado de ações e bolsa de Valores

O mercado de ações é um ambiente público e organizado para negociação de alguns


tı́tulos mobiliários (ações, opções de ações, fundos imobiliários, etc). As transações podem
ocorrer por intermédio das bolsas de valores ou nos chamados mercados de balcão (mer-
cados em que são comercializados tı́tulos não negociados em bolsas, dentro das normas
legais previstas em lei e regulamentos, sem coordenação de entidades privadas de autor-
regulação). O mercado de ações tem um grande fluxo de informações porque é dinâmico
e exige rapidez na tomada de decisão. Acompanhar esse fluxo acaba se tornando uma
barreira para quem deseja começar a investir nesse tipo de aplicação financeira.
Nas economias modernas, a grande maioria das operações no mercado acionário ocorre
por intermédio das bolsas de valores. A bolsa de valores é o mercado organizado onde
se negociam ações de sociedades de capital aberto (públicas ou privadas) e outros valores
mobiliários, tais como as opções. Pode ser organizada na forma de uma sociedade civil
sem fins lucrativos, que mantém o local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à
ação de transações de compra e venda de tı́tulos e valores mobiliários. Porém, o mais usual
hoje em dia é que as bolsas de valores atuem como sociedades anônimas, visando lucro
através de seus serviços. No caso de ser organizado como sociedade civil, seu patrimônio
é representado por tı́tulos pertencentes às sociedades corretoras que a compõem; se for
organizada como S.A., este patrimônio é composto por ações.
A bolsa também garante que suas ações sejam guardadas em um lugar 100% seguro, a
CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. Muitas pessoas acreditam que
as ações ficam em custódia das corretoras, porém é a CBLC (empresa do grupo BM &F
Bovespa) quem tem essa responsabilidade no Brasil.

5.1 Tipos de ação


Ordinária Nominativa (ON) - dá direito a voto em assembléia sobre definições da
empresa.
Preferencial Nominativa (PN) - não dá direito a voto, mas preferência no recebimento
de dividendos.
As empresas dividem seus lucros com os acionistas. Algumas fazem isso mensalmente,
outras trimestralmente.
Os dividendos dados a quem tem ONs nem sempre são iguais aos dados a quem tem
PNs.Nesses casos, as preferenciais nominativas recebem valores maiores. Além disso,
as PNs são vendidas e compradas com maior facilidade. Porém, algumas empresas só
disponibilizam ações ordinárias nominativas.

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5.1.1 Como investir em ações?
As ações são negociadas nas Bolsas de Valores. No Brasil, a compra e venda de ações
acontece na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Essas negociações são feitas por
meio das corretoras habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A lista das corretoras credenciadas pode ser encontrada nos sites da CVM e da Bolsa
de Valores de São Paulo (Bovespa), no item Corretoras. Para começar a comprar e vender
ações, é necessário fazer um cadastro na corretora (informando nome, profissão, endereço
e entregando cópias de RG, CPF e comprovante de residência).
Assim, a corretora abre uma conta desse investidor na Bovespa. Cada instituição de-
termina qual a quantia mı́nima para a abertura da conta. As ações podem ser compradas
de três maneiras:
1) Fundos de Investimento: um fundo funciona como um condomı́nio. Cada um dos
seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o
fundo tem.
Cada fundo tem seu próprio estatuto, que informa suas regras e o grau de risco de seus
investimentos. Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as
compras e vendas de ações. Assim, quando uma pessoa adere a um fundo, deve estar de
acordo com sua polı́tica de investimento, especificada em seu estatuto.
2) Clubes de Investimento: os clubes têm um caráter menos formal que um fundo.
Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com
no mı́nimo três pessoas e chegar até um limite de 150. Diferentemente dos fundos, não
precisam de um gestor certificado pela CVM, mas um representante que dê à corretora
a ordem de compra ou venda de ações. Nesse caso, há maior liberdade por parte das
pessoas que compõem o clube sobre quanto e onde será investido.
3) Individualmente: nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de
suas ações.
Para escolher quais ações comprar, pode contar com os consultores da corretora, que
irão tirar dúvidas e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele
momento.
O investidor pode acompanhar sua conta, ter acesso aos custos de operação e comprar
e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o
gestor).
O nome desse serviço é Home Broker e pode ser acessado pelo site de uma corretora
que oferece este sistema. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da Bovespa.
As ordens de compra e venda também podem ser dadas pelo investidor por telefone.
Ou seja, o investidor liga para sua corretora e informa o que deseja fazer.
Sempre que se compram ou vendem ações, há um perı́odo de três dias úteis para que
o dinheiro saia ou entre na conta que o investidor possui. No caso dos fundos ou clubes,
cada um tem um regulamento próprio que indica em quanto tempo o dinheiro poderá ser
retirado após uma ordem ser efetuada.

5.2 Taxas
• Taxa de operação - cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda
• Taxa de custódia - cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode
escolher não cobra-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)

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• Taxa de corretagem - paga quando a ordem de compra e venda é feita por telefone.
É calculada em relação ao valor da operação.
• Taxa de emolumentos - paga à Bovespa e calculada em relação ao valor que envolve
a compra ou venda de ações.
• Taxa de administração - cobrada nos fundos e clubes, é calculada anualmente em
relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao perı́odo em que o
investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará
uma taxa proporcional ao perı́odo.
• Taxa de performance - cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.
Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela Bovespa, o valor das outras taxas
varia de acordo com a corretora. Por isso, antes de escolher uma corretora, é importante
pesquisar.

5.2.1 Qual o valor mı́nimo para investir em ações?


Não há valores mı́nimos para se investir em ações, eles variam de acordo com a cor-
retora e o preço das ações que serão compradas. Para quem investe valores pequenos,
como R$ 1.000, optar por um fundo ou clube pode ser uma maneira de aumentar o total
investido. Porém, quando a quantidade de ações compradas por meio de um fundo for a
mesma que a pessoa pode comprar investindo sozinha, torna-se vantajoso comprar dire-
tamente. A vantagem de investir individualmente é que neste caso não se paga a taxa de
administração.

5.3 Riscos
A compra de ações é considerada um investimento de alto risco. Por causa das va-
riações nos preços das ações, não há garantia de retorno do que foi investido.
Essas altas e baixas podem acontecer, por exemplo, devido a alterações no setor de
atuação da empresa. Esse é o chamado risco de mercado. O que também pode acontecer
é o risco de liquidez. O problema aı́ é não conseguir vender uma ação que tenha sido
comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em
curto prazo.

13
Capı́tulo 6

Conclusão

Alguns pontos importantes puderam ser observados durante a produção deste trabalho,
referentes ao sistema financeiro nacional, as normas que são utilizadas pelo mesmo, as
formas de intermediação e a bolsa de valores. Foi observado que o Sistema Financeiro
Nacional em sua atual polı́tica de mercado difere do seu âmbito ideológico no que se refere
a distribuição de capital e que o governo tem um papel muito importante na economia do
paı́s, ou seja, ele interfere em quase todas as parcelas econômicas. Outro ponto importante
é que o Brasil tem um número alto de instituições normativas o que faz com que aja
muita burocracia, quando se quer fazer qualquer tipo de investimento ou movimentação
financeira. Porém o sistema de intermediação tenta reduzir isso para que o processo ocorra
com mais agilidade e rapidez. No que diz respeito a bolsa de valores pode-se perceber que
uma pessoa que deseja adentrar na mesma tem que ter uma boa noção de mercado para
que possa ter sucesso na sua empreitada.

14
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